Você está na página 1de 13

A produção do conhecimento na construção

do saber sociocultural e científico


Eduardo Beltrão de Lucena Córdula
Doutorando e mestre (Prodema/UFPB), professor e biólogo

Glória Cristina Cornélio do Nascimento


Doutora e mestre (Prodema/UFPB), professora e bióloga

Há séculos a academia se estabeleceu como centro da produção do saber, do


conhecimento humano, das novas tecnologias, da gênese do novo e do
repensar e mudar os antigos conceitos (Souza, 2013).

Como o conhecimento humano produzido era transmitido pela oralidade, parte


podia se perder ao longo do tempo, em virtude de uma série de fatores
inerentes à condição humana: emigração/exílio do detentor do saber,
mortalidade, problemas neurológicos que levassem ao esquecimento,
desinteresse do grupo na aquisição do saber, extinção de grupos sociais etc.
(Pollak, 1989, 1992; Schimidt; Mahfoud, 1993; Von Simson, 2006; Córdula;
Nascimento, 2014a; Nascimento; Nascimento; Córdula, 2014).

Figura 1: Transmissão/perda do conhecimento ao longo do tempo


Fonte: Os autores (2017).
Ao longo da história da humanidade, vários eventos de estruturação cultural
evoluíram; dois notáveis foram a escrita e o papel, que promoveram o registro e
o acúmulo dos acontecimentos cotidianos, da história, dos costumes, da própria
cultura, dos saberes e práticas sobre os fenômenos naturais e sociais (Córdula,
2011a) em acervos. Assim, todo o conhecimento da humanidade passou a ser
perpetuado, redigido, arquivado e acessível aos leitores (Córdula, 2011a).
A ciência avança cotidianamente em todas as áreas. Em 1698 foi inventada a
primeira máquina a vapor (UFRGS, 2017); em 1943, o primeiro computador
(Moreno, 2011); em 1973, o primeiro celular para telefonia móvel (Sanches,
2011). Em 2017 o primeiro rim artificial foi produzido pela medicina (Portal,
2017). São marcos dentre tantos outros, que colocaram a sociedade humana em
níveis mais elevados de saberes. As tecnologias surgem pela necessidade de
avançar da sociedade e/ou de enfrentamento a problemas/desafios que
precisam ser superados (Figura 2).

Figura 2: Gênese das tecnologias


Fonte: Os autores (2017).
O primeiro grande conhecimento tecnológico, que permitiu os demais, foi a
dominação do fogo na Pré-História (Musitano, 2017), no alvorecer da
humanidade; a ciência só viria a existir milhares de anos depois. Ou seja, o
domínio se deu pela observação, tentativas, erros e ocorrências do cotidiano
que levaram à produção desse elemento natural mudando a condição humana
(Musitano, 2017).

A evolução da espécie humana só tem sido possível devido, inicialmente, ao


acúmulo de saberes intuitivos ou conhecimentos práticos, desenvolvidos pelos
próprios humanos, que tornam possível sua existência até os dias de hoje.
Nessa caminhada da humanidade, foi ocorrendo um processo seletivo de
saberes, desde o começo da relação entre o homem e a natureza, que se
reproduziram e vêm sendo repassados para as novas gerações (Silva; Melo
Neto, 2015, p. 139).

Portanto, produz-se conhecimento desde os primórdios da história da


humanidade, pois a evolução humana permitiu organizar e agrupar o saber,
estruturar o processo de perpetuação ao longo das gerações, organizando,
criando métodos, modelos, regras, normas e sistematizando-o. E a academia,
pelas faculdades, universidades e instituições de ensino superior (IES), elaborou
todo o sistema científico conhecido na atualidade (Theóphilo, 1998; Silva; Melo
Neto, 2015).

Ciência e conhecimento científico


O saber científico surgiu pela necessidade de sistematizar e registrar o
conhecimento existente e pela produção de novos saberes através de meios
que garantiam rigor para sua exatidão. Nesse processo, inúmeras perguntas
motivadoras movimentam-se pela busca do saber e para obter respostas, de
forma universal no planeta, criou-se um sistema, que é universalmente aceito
pelos centros de saber: os colégios de educação superior e as academias
científicas (Córdula, 2012a).

Figura 3: Motivadores da produção do saber científico


Fonte: Os autores (2017).
A ciência surgiu como processo de investigação dos fenômenos naturais e
humanos, na busca de respostas e na resolução de problemas enfrentados pela
humanidade (Córdula, 2012b). Ainda nesse processo, desenvolveu o
conhecimento que se perpetua ao longo do tempo e é em parte repassado
diretamente à população pelo sistema de ensino; atualmente também são
disponibilizados pelos veículos de comunicação de massa (TV, rádio, revistas,
jornais, internet etc.) (Córdula, 2012a, 2012c).

O conhecimento se expressa de várias formas e evolui ao longo do tempo; é


categorizado como “conhecimento popular, filosófico, religioso (teológico) e
cientifico. O conhecimento científico diferencia-se dos demais não pelo seu
objeto ao estudo, mas pela forma como é obtido” (Theóphilo, 1998, p. 9).
Atualmente, ele é concebido como positivista e cartesiano.

O Positivismo – criado por Augusto Comte – impregna a academia e a


sociedade, considerando os cientistas como únicos detentores do saber,
produtores do conhecimento, numa forma de autoempoderamento e, ao
mesmo tempo, desacreditando os saberes populares, os quais os próprios
cientistas acabam buscando como objeto de estudo nas comunidades para
“produzir” o saber científico (Lacerda, 2009; Córdula, 2015). Seu discurso é
alimentado pela “supremacia” do método científico como modelo infalível de
produção do saber, o que para Lacerda (2009) é um modelo negativo perante
principalmente as ciências sociais, apesar da palavra escolhida.

Chega-se ao conhecimento científico pelo método científico, criado por René


Descartes pelo reducionismo nos estudos das partes, gerando o modelo
mecanicista ou cartesiano (Battisti, 2010; Córdula, 2012c). Depois dele, outros
ampliaram as concepções em virtude da necessidade da ciência, mas esse
alicerce permanece até hoje. “Para muitos, a metodologia é apenas um conjunto
de procedimentos técnicos que visa prescritivamente a uniformização de
padrões na execução e apresentação de produtos acadêmicos” (Siqueira et al.,
2008, p. 8).

Várias vertentes de pensamento e análise surgem posteriormente, ao longo das


décadas, influenciando a comunidade científica, flexibilizando alguns grupos e
engessando outros. Porém um em particular traz a educação e a ciência em um
modelo baseado na análise das formas, que foi a Gestalt (Engelmann, 2002).

O que se entende pela palavra “Gestalt?” O substantivo alemão “Gestalt”, desde


a época de Goethe, apresenta dois significados algo diferentes: (1) a forma; (2)
uma entidade concreta que possui entre seus vários atributos a forma. É o
segundo significado que [interessa aos] gestaltistas do grupo, que
posteriormente vai se chamar de Berlim (Engelmann, 2002, p. 2).

A teoria da Gestalt acabou por influenciar diretamente inúmeros modelos de


pensamento e de metodologias utilizados pela ciência, como o holismo, as
análises simbólicas e fenomenológicas, além da teoria de sistemas (Engelmann,
2002; Córdula, 2011b). Portanto, é importante ressaltar sua contribuição como
modelo e a influência que exerceu na ciência e nos conhecimentos existentes.

Os primeiros e os atuais saberes


Voltamos a tratar do conhecimento desde os primórdios da existência da
espécie humana; a observação é a base da construção do conhecimento e,
como tal, é a primeira forma de análise que o ser humano primitivo adotou para
entender os fenômenos da natureza (Córdula; Nascimento, 2013). Assim passou
desvelar seus segredos e perpetuar ao longo das gerações pela demonstração,
até que surgisse a linguagem, depois as línguas e, por fim, a escrita (Córdula,
2011a).
A partir da observação, somam-se a criação inventiva e a percepção do sujeito
que irá analisar, interpretar e extrapolar o que observa, gerando mais perguntas
e, consequentemente, respostas de forma intuitiva, que serão incitadoras e
motivadoras para continuar até obter respostas concretas para o que o motivou
a buscar o entendimento (Córdula, 2011c; 2014a).

Alguns sujeitos possuem maior ou menor grau desses elementos, o que os faz
se destacar perante os grupos, tornando-se especialistas e detentores do saber,
comumente e popularmente chamados de sábios, mais velhos, anciãos etc.
(Medeiros; Albuquerque, 2012; Córdula, 2013).

Etnoconhecimento é o conjunto de saberes e práticas das comunidades,


repassados entre as gerações de forma direta ou indireta, pela oralidade, nos
contos e cânticos, pelo ensino e pelo exemplo, em que os mais jovens ouvem,
assimilam, replicam e aprendem (Córdula, 2013; Córdula; Nascimento, 2014a). 
Essa gama de conhecimentos possui as estruturas sociais e familiares, culturais e
folclóricas, espirituais e místicas e as práticas de sobrevivência da comunidade
na exploração dos recursos naturais – animais e vegetais, silvestres ou
domésticos (Nascimento et al., 2016).

Figura 4: Registro do conhecimento popular pela Ciência, sem apropriação


Fonte: Os autores (2017).
Por essa razão, todo conhecimento necessita ser registrado para não correr o
risco de se perder ao longo do tempo. Esse registro por sua vez, se dá em
acervos privados e públicos, em diversos formatos: áudio, textual, pictórico,
vídeo, fotográfico etc. O registro textual pode ocorrer de formas diversas, como:
artigos, livros, cartas, diários, trabalhos acadêmicos etc.

Afinal: quem produz conhecimento?


Primeiramente, definiremos o que é conhecimento, pois aqui estamos tratando
basicamente de dois tipos: o popular e o científico.

Conhecimento, de forma ampla, é toda percepção, ação, reflexão e


interpretação proveniente do intelecto humano, gerados e produzidos pela
interação social, com as situações que surgem e com o ambiente, captados pelo
sistema sensório-motor e produzindo a assimilação de informação e o
aprendizado, que evolui ao longo do tempo, tornando-se cada vez mais
complexos (Jhonson, 1997; Morin; Le Moigne, 2000; Sá Chaves, 2007; Lima;
Mioto, 2007). Assim, todo conhecimento produzido é armazenado pelos
processos cognitivos e mnemônicos, repassados pelo exemplo, pela oralidade e
pelos suportes físicos e tecnológicos da humanidade (vídeos, áudios, livros,
pinturas etc.) (Córdula, 2011d).

O conhecimento popular é todo saber produzido por um povo ou comunidade


a partir de suas experiências sociais, culturais e ambientais (Jhonson, 1997;
Córdula; Nascimento, 2014a), o que é enriquecido quando se trata de cultura
popular, que é toda expressão artística, folclórica de saberes e práticas que se
manifestam de forma simbólica, autônoma e não erudita (Chartier, 1995).

Para Jhonson (1997, p. 60), cultura popular é o

repertório acumulado de produtos culturais como música, literatura, arte, moda,


dança, cinema, televisão e rádio que são consumidos principalmente por grupos
não elite, tais como as classes operárias e baixas (bem como segmentos
substanciais da classe média).

Portanto, em alguns aspectos as definições de conhecimento popular diferem


do que já tratamos na seção anterior, como etnoconhecimento, pois este último
conjuga fatores como o meio ambiente.

O conhecimento científico, retomando-o novamente, é produzido/construído a


partir de pressupostos estabelecidos historicamente pela comunidade científica,
tomando como base a análise dos fenômenos de forma sistemática, imparcial e
seguindo a metodologia estabelecida (Córdula, 2015).

Voltando ao enunciado desta seção e respondendo de forma simplificada à


questão levantada: todo ser humano produz conhecimento!

Conforme a Lei n. 5.250/67, que “regula a liberdade de manifestação do


pensamento e de informação” (Brasil, 1967, p. 1), em seu Art. 1º, afirma que “é
livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de
informações ou ideias por qualquer meio e sem dependência de censura,
respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer” (Brasil,
1967, p. 1). Assim, todo brasileiro tem o direito de produzir conhecimento e
propagá-lo. Nesse sentido, o ser humano é um ser aprendente e investigador
por natureza, buscando respostas para suas indagações e inquietações, pois
quanto mais se aprende mais se quer conhecer (Yamamoto, 2008).

Escola, conhecimento e divulgação


Os que buscam o saber, que questionam, utilizam a problematização, a
criticidade e a autonomia no processo de aprendizado, de ensino e de forma
geral para entender os fenômenos e problemas que os cercam, tentam alcançar
o esclarecimento das suas questões para encontrar uma resposta às suas
inquietações (Pozo, 1998; Freire, 1996). Essa busca é que move a humanidade e
que a transforma ao longo do tempo.

As comunidades, os grupos sociais, as organizações não governamentais e os


sujeitos que precisam de solução para suas dificuldades são movidos por
processos de investigação, de busca pelo saber pelo entendimento dessas
questões, para propor soluções e, muitas vezes, produzir respostas que se
tornam teorias e tecnologias (Córdula, 2015), como a escrita, que possibilitou o
registro físico do conhecimento humano; em seguida o papel que, como
tecnologia, permitiu o acumulo desses registros pela sua leveza e praticidade de
uso; e, por fim e não menos importante, o lápis, que substitui o bastão de
desenho, o carvão e a pena, conferindo maior habilidade para ter maior
definição e suavidade na sua execução (Córdula, 2011d).

Portanto, as tecnologias podem ser das coisas mais simples que utilizamos às
mais complexas, como os eletrônicos. Nas escolas, as gerações jovens
aprendem, preparam-se e são movidas pelas inquietações de sua geração, ou
seja, as escolas tornam-se centro geradores do saber, na medida em que cada
nova geração se diferencia da anterior e, ao mesmo tempo, refletem em seu
interior todos os problemas e virtudes da sociedade (Córdula, 2010).

Nesse sentido, os professores da Educação Básica são pesquisadores de sua


própria prática, observando na vivência diária os fenômenos sociais,
comportamentais, psicocognitivos e pedagógicos que ocorrem cotidianamente
na comunidade escolar (Córdula, 2010) e das dificuldades, adversidades e
problemas que surgem no exercício da atividade pedagógica; por fim, quando o
educador vai além de suas atribuições profissionais no magistério, quando se
permite ser um facilitador da busca pelo saber, construindo projetos
pedagógicos e pesquisa junto com seu educando e extrapolando a sala de aula
e os muros da escola (Córdula, 2014b; Baffi, 2002; Monfredini, 2002).

Essas experiências, esses relatos e toda essa vivência no dia a dia devem ser
sistematizados, estruturados, ordenados, agrupados e redigidos para
perpetuação e divulgação do fazer pedagógico na educação, principalmente na
básica, para que a comunidade, não só científica, mas também, a sociedade,
saibam como é a realidade dos fatos, para que entendam a necessidade das
suas presenças na Educação e na escola e compreendam toda a complexidade
da atuação do profissional do magistério (Moreira, 1988; Zeichner, 1998; Borba,
2001; Nunes, 2008).

Professor, professora: protagonista do saber científico


Especificamente, quanto às questões educacionais, o professor tem a
autonomia e as competências para ser pesquisador de suas próprias práticas,
para produzir respostas concretas às questões que se refletem por seu alunado
(Córdula; Nascimento; Abílio, 2016).

A sala de aula torna-se um momento ímpar não só para a formação intelectual


do futuro cidadão proativo, crítico e transformador da sociedade; é também, um
microambiente que reflete todas as dificuldades, os desafios e necessidades que
se apresentam no próprio ato de ensinar (Córdula; Nascimento; Abílio, 2016).
Esse fato amplia o entendimento de como as famílias estão se estruturando e o
seu papel na formação das novas gerações e, além disso, do nível de
capacidade de percepção do ser humano sobre si mesmo, sobre a sociedade e
o planeta (Córdula; Nascimento, 2014b).

Essas pesquisas participantes e protagonistas de suas práticas escolares


conseguem trazer à tona uma realidade que outros estudos, realizados por
pesquisadores não pertencentes à realidade do estudante, geralmente não
conseguem captar e coletar dados em toda sua magnitude, apenas facetas ou
fragmentos do universo que compõe a comunidade escolar (Córdula, 2010). E o
professor passa a ser pesquisador, trazendo à tona todo o universo real e
concreto de sua atuação, com contribuições valorosas para a Pedagogia e
outras áreas da ciência (Borba, 2001).

Considerações finais
Todo cidadão produz conhecimento, que é repassado através das gerações pela
oralidade, na escrita e em forma de publicações. Parte desse conhecimento
pode ser registrado pela ciência, para entendimento das variáveis sociais,
culturais, ambientais e outras.

Todo saber, popular ou científico, tem por finalidade a formação dos sujeitos
que constituem os grupos sociais nas comunidades e na própria sociedade
humana. É na ciência que a propagação ocorre não apenas nas IES, mas
também nas escolas e pelos professores, em que temas atuais e que permeiam
toda a sociedade, estão tendo algumas respostas através das pesquisas que eles
realizam em seu fazer pedagógico diário.

Portanto, a partir da realidade vivenciada nas escolas, os conceitos, as técnicas e


as metodologias podem ter sua releitura para entendimento da realidade que
estes professores vivenciam, e que podem trazer mudanças na vida dos
estudantes, tornando-os autônomos e protagonistas para atuar nas
transformações necessárias do paradigma atual.

Referências
BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto pedagógico: um estudo
introdutório. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002.

BATTISTI, César Augusto. A natureza do mecanismo cartesiano. Peri, v. 2, n. 2, p.


28-46, 2010.

BORBA, Sérgio da Costa. Multirreferencialidade na formação do professor-


pesquisador: da conformidade à complexidade. Maceió: EdUFAL, 2001.

BRASIL. Lei n. 5.250, de 9 de fevereiro de 1967. Regula a liberdade de


manifestação do pensamento e de informação. Brasília: Casa Civil, 1967.

CHARTIER, Roger. “Cultura Popular”: revisando um conceito


historiográfico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 179-192, 1995.

CÓRDULA, Eduardo Beltrão de Lucena. Mudanças de paradigmas na


metodologia de ensino de Ciências em turmas do Ensino Fundamental de uma
escola pública. Cabedelo/PB. In: Congresso Brasileiro de Biólogos, 2010,
Campina Grande-PB. Anais... Campina Grande: Instituto Bio Educação, Rebibio,
Congrebio, 2010.

______. Educação socioambiental em textos: da sensibilização, à reflexão, à ação.


Cabedelo: EBLC, 2011a.

______. O ser humano: da concepção criacionista à holostêmica. Revista


Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 1-3, 2011b.

______. O ser humano holostêmico. In: CÓRDULA, Eduardo B. de L.


(Org.). Especialistas e suas especialidades: um novo olhar sobre a educação.
Cabedelo: EBLC, 2011c. p. 74-93.

______. Leitura e identidade: um processo de construção do ser humano. Revista


Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 11, n. 29, p. 1-7, 2011d.
______. Homo sapiens affectus: em busca do futuro da humanidade. Cabedelo:
EBLC, 2012a.

______. Cidadania ativa: bases para a formação do cidadão. Cabedelo: EBLC,


2012b.

______. Ser humano holostêmico. Cabedelo: EBLC, 2012c.

______. Saberes tradicionais e a escola: o futuro da sociedade sustentável. Faema,


Ariquemes, v. 4, n. 1, p. 106-110, 2013.

______. Percepção e formação do sujeito ambiental: mudanças no paradigma


atual. Gaia Scientia, João Pessoa, v. 8, n. 1, p. 150-157, 2014a.

______. O planejamento e a escola. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v.


14, n. 13, p. 01-02, 2014b.

______. Fenomenologia versus Positivismo Científico: metodologias aplicadas às


pesquisas em comunidades humanas. Intersaberes, Curitiba, v. 10, n. 21, p. 660-
675, 2015.

______; NASCIMENTO, Glória Cristina Cornélio. Educação socioambiental: um


caminho para uma sociedade sustentável. Faema, Ariquemes, v. 4, n. 1, p. 18-26,
2013.

______; ______. Etnoconhecimento e a escola para um futuro sustentável. Revista


Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 14, n. 7, p. 1-3, 2014a.

______; ______. A hermenêutica do meio ambiente: concepções, percepções e


problemas. Educação Ambiental em Ação, Novo Hamburgo, v. XIII, n. 49, p. 1-4,
2014b.

______; ______; ABÍLIO, Francisco José Pegado. Metodologias aplicadas no


processo de ensino-aprendizagem na disciplina de ciências em uma escola
pública. In: ABÍLIO, F. J. P.; NOVAES, J.; GOMES, P.; RÊGO, R. (Orgs.). Ensino de
Ciências Naturais, Exatas e da Saúde: dialogicidade e perspectivas
transdisciplinares. João Pessoa: Ed. Universitária da UFPB, 2016, p. 14-40.

ENGELMANN, Arno. A psicologia da Gestalt e a ciência empírica


contemporânea. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 18, n. 1, p. 1-16, jan./abr. 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

JOHNSON, A. G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores,


1997.
LACERDA, Gustavo Biscaia. Augusto Comte e o “positivismo”
redescobertos. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 17, n. 34, p. 319-343, out. 2009.

LIMA, Telma Cristiane Sasso; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos


metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa
bibliográfica. Revista Katál, Florianópolis, v. 10, n. Especial, p. 37-45, 2007.

MEDEIROS, M. F. T.; ALBUQUERQUE, U. P. Dicionário Brasileiro de Etnobiologia e


Etnoecologia. Recife: NUPPEA, 2012.

MONFREDINI, Ivanise. O projeto pedagógico em escolas municipais: análise da


relação entre a autonomia e manutenção e/ou modificação de práticas
escolares. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 41-56, jul./dez. 2002.

MOREIRA. Marco Antônio. O professor-pesquisador como instrumento de


melhoria do ensino de ciências. Em Aberto, Brasília, ano 7, n. 40. out./dez. 1988.

MORENO, J. B. ENIAC, primeiro computador do mundo, completa 65 anos.


Tecnoblog, 2011. Disponível em: https://tecnoblog.net/56910/eniac-primeiro-
computador-do-mundo-completa-65-anos/. Acesso em: 10 mai. 2017.

MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A inteligência da complexidade. São


Paulo: Peiropólis, 2000.

MUSITANO, M. O homem e o fogo. Disponível em:


http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1014&sid=9.
Acesso em: 10 maio 2017.

NASCIMENTO, Maria Ernestina Cornélio; NASCIMENTO, Glória Cristina Cornélio;


CÓRDULA, Eduardo Beltrão de Lucena. Cultura e oralidade nos contos
tradicionais. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 14, n. 20, p. 1-3, 2014.

NASCIMENTO, Glória Cristina Cornélio et al. Pescadores e “currais”: um


enfoque etnoecológico. Gaia  Scientia, João Pessoa, UFPB, v. 10, n. 4, p. 117-137,
2016.

NUNES, Débora R. P. Teoria, pesquisa e prática em Educação: a formação do


professor-pesquisador. Educação e Pesquisa, v. 34, n. 1, p. 97-107, jan.-abr. 2008.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de


Janeiro, v. 2, n. 3, p. 200-212, 1989.

______. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10,


p. 200-212, 1992.
PORTAL da diálise. Transplante do primeiro rim artificial poderá ser em 2017.
Portal da Diálise, 2017. Disponível em:
https://www.portaldadialise.com/articles/transplante-do-primeiro-rim-artificial-
sera-em-2017. Acesso em: 10 maio 2017.

POZZO, Juan Ignácio (Org.). A solução de problemas: aprender a resolver,


resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SÁ CHAVES, Idália. Informação, formação e globalização: novos ou velhos


paradigmas? In: ALARCÃO, Isabel (Org.). Escola reflexiva e nova racionalidade.
Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 83-96.

SANCHES, D. O primeiro celular da história. Techtudo, 2011. Disponível em:


http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/07/o-primeiro-celular-da-
historia.html. Acesso em: 10 maio 2017.

SCHMIDT, Maria Luisa Sandoval; MAHFOUD, Miguel. Halbwachs: memória


coletiva e experiência. Psicologia USP, São Paulo, v. 4, n 1-2, p. 285-298, 1993.

SILVA, Severino Felipe; MELO NETO, José Francisco. Saber popular e saber
científico. Revista Temas em Educação, João Pessoa, v. 24, n. 2, p. 137-154,
jul./dez. 2015.

SIQUEIRA, Fabio; KARLMEYER-MERTENS, Roberto; FUMANGA, Mario; MERTENS,


Claudia; BENEVENTO, Claudia. Como elaborar projeto de pesquisa: linguagem e
método. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2008.

SOUZA, Luis Eugenio Portela Fernandes. O desafio da avaliação da produção


acadêmica. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 9, p. 1.707-1.730, set.
2013.

THEÓPHILO, Carlos Renato. Algumas reflexões sobre pesquisas empíricas em


Contabilidade. Caderno de Estudos, São Paulo, v. 10, n. 19, p. 9-15, set./dez.
1998.

UFRGS. Primeira máquina a vapor. Disponível em:


http://www.if.ufrgs.br/~leila/vapor.htm. Acesso em: 10 maio 2017.

VON SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes. Memória, cultura e poder na


sociedade do esquecimento: o exemplo do Centro de Memória da Unicamp.
Campinas: Unicamp, 2006. Disponível em:
http://www.lite.fae.unicamp.br/revista/vonsimson.html. Acesso em: 24 abr. 2018.

YAMAMOTO, Maria Emília. Por que somos como somos? A Psicologia


evolucionista e a natureza humana. Ciência Sempre, v. 4, p. 12-17, 2008.
ZEICHNER, Kenneth M. Para além da divisão entre professor-pesquisador e
pesquisador acadêmico. In: GERALDI, Corinta M.; FIORENTINI, Dario; PEREIRA,
Elisabete M. (Orgs.). Cartografia do trabalho docente: professor(a)-
pesquisador(a). Campinas: Mercado de Letras/ABL, 1998. p. 207-236.

Você também pode gostar