Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAJAZEIRAS-PB
2022
2
Resumo
Abstract:
This article aims to rescue the ludicity in the experience of our children today, as well
as to rescue the memories of more experienced people with more advanced ages, to
portray the games that were most played exceptionally in the 60s and 70s. We
elaborated a qualitative research, of a bibliographical nature, emphasizing the
speeches of authors about games, toys and games in child development and in their
learning. This study also shows some important concepts about ludicity as an
important tool for building children's knowledge. As a result, some authors were
important to our studies, such as Freire, Aríes, Vygotsk, Maluf, among other essential
contributors to our research.
1. INTRODUÇÃO
Presente a sociedade em que vivemos, a tecnologia tem forte influência nos
meios comunicativos, e sem dúvidas tornou-se o centro das atenções de crianças,
jovens e adultos. As brincadeiras tradicionais são muito importantes, porém
desconhecidas por grande parte das crianças da atualidade. Com isso torna-nos a
necessidade de resgatar as brincadeiras para apresentar a esse público novo, e
engajado nas telas tecnológicas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
No nosso país, encontra-se uma grande mistura de raças, com isso torna-se
dificultoso saber a origem de algumas brincadeiras. O indicio das brincadeiras,
vieram com os primeiros colonizadores, que traziam consigo o folclore lusitano, onde
incluíam jogos, lendas, superstições, contos e valores. Os jogos e brincadeiras são
oriundos dos tempos passados, que são fundamentais para a educação, e
desenvolvimento infantil.
Com isso, podemos definir esses termos: Brincadeira como ação de brincar, ao
estimulo espontâneo, como a criança se comporta em determinadas atividades;
Jogo pode ser compreendido como o conceito de regras a serem seguidas, e
Brinquedo como o objeto que criança utiliza para brincar. Quanto a atividade Lúdica,
podemos conceitua-la de forma mais abrangente, se retratando dos conceitos antes
mencionados.
Brancher (2007) entende o lúdico como atividade essencial ao ser humano. Para
nós educadores, não podemos ver o lúdico apenas como uma prática útil para ser
trabalhada com os alunos, mas sim, percebendo a grande importância que a
ludicidade pode promover nas produções de conhecimentos. As atividades lúdicas,
nos oferece um mundo de situações a serem experimentadas, recriadas, sentidas
através de nossa imaginação. Ela nos proporciona também, viver um mundo
imaginário, despertando em nós momentos de prazer e alegria.
Não existe uma única forma de aprender, e nem existe um tempo determinado
para isso. A aprendizagem é concebida como uma mudança ocorrida das
experiencias vividas. Sendo possível ocorrer em qualquer momento de nossas
vidas. Para Vygotsky :
A criança está a todo momento aprendendo, com o seu meio, e percebe que
existe prazer no que faz, o ato de brincar proporciona novos desafios, conquistas e
aprendizagens. Através das brincadeiras a criança vai construindo ideias,
construindo conhecimentos, assim como resolvendo problemas e desafios que lhe
são propostos. A criança encontra maneiras para resolver “aquela brincadeira”, do
seu modo.
3. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Para elaboração do presente artigo, foi realizada uma pesquisa tendo como
referências autores como Aríes, Vigotsky, Maluf, entre outros. Acercar-se como
abordagem qualitativa, onde foram aplicados questionários de pesquisa com uma
pessoa mais vivida, retratando as brincadeiras dos anos 60/70, e uma criança acima
de 05 anos, retratando as brincadeiras atuais, com isso foi possível, fazer uma
abordagem relacionando quais brincadeiras ainda estão presentes, e quais podem
ser resgatadass e inseridas no cotidiano de nossas crianças.
Este trabalho tem por objetivo ser aplicado na disciplina Fundamentos teórico-
metodológicos em Educação Infantil-30 horas, do curso de Pós-Graduação Lato-
Sensu em Formação Docente para Educação Básica, do campus UFCG.
Dentre diversas técnicas de coleta de dados, foi feito o uso do questionário, onde
se evidencia a coleta de forma mais detalhada. Segundo Gil (1999, p.128), o
questionário pode ser deliberado “como a técnica de investigação composta por um
número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas,
tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses,
expectativas, situações vivenciadas etc.”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Trabalhar o lúdico em salas de Educação Infantil, é de uma importância
imensurável, pois desperta na criança o poder de desenvolvimento e transformação,
por mais que atualmente o uso das tecnologias tenha tirado a concentração das
crianças para as brincadeiras tradicionais, o resgate pelas brincadeiras culturais é
prazeroso, e promove a construção de conhecimentos e promove riquezas em sua
evolução, e o contato com o outro.
onde são fatores essenciais que fazem com que a criança reverencie, e reconheça a
cultura, e realidade de diferentes povos.
Referências
MALUF, Ângela Cristina M. Brincar, prazer e aprendizagem. São Paulo: Vozes,
2003.
CASCUDO, Câmera. Dicionário do folclore brasileiro. 11ª ed. São Paulo: Global,
2001.___. Superstição no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Global, 2001._____. Literatura
oral no Brasil. 3ª ed. São Paulo: Itatiaia, 1984.
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 6 a ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 1998.______. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2006
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e Prática da Educação
Física. Campinas, Scipione ,2003.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar, o Despertar Psicomotor. Editora Sprint,
Rio de Janeiro, 1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.
3d. São Paulo: Cortez, 2000.
DINELLO, R. Os jogos e as ludotecas. Santa Maria: Pallotti, 2004
Neto, P. Brincando com as Frações: Sistema de Jogos Educativos. Canoas:
ULBRA, 2001.Trabalho de Conclusão de Curso
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago,1975.
VYGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
GARCIA, R. L. (org). Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002
BRANCHER, V. R. Cultura Infantil: problematizando a ludicidade e o ser criança
hoje. 2007. p. 12. (Digitado).
ANTUNES, C. Educação Infantil prioridade imprescindível. Petrópolis, RJ: Vozes,
2004.
AMADO, João. O universo dos brinquedos populares. Coimbra: Quarteto, 2002.
13