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sentido, por conseqüên cias que têm a. ver com a sobrevivên- ner , .1068, p . 110!
cia. d o ind.ivfâuó e da espéde .
A educação, pols . deverá t ransmitir ~hecimtn:OS. a...;
t (,&, reper tório de um i nd !v-fduo 1 u espécie precisa existir, sim como comportamentos t1ttcos prátt ;as socfai~. ltlb:hda-
;;.1.~;4/4 Q:..i , , 1~m i ,,rn:l.;l ele unida des mínimas, antes que possa ocor- des conside radas b ásicas para a ;,,anipulnçào e co!'ltrole do
rer ;, SCJ('ÇÍl,:., onwgon<'tka ou fHogenética . (Skinner, 1980, p . 304 1 mundo/ ambiente (cultural, social etc.l .
017A::-r Qu~ 3. int,eljgéncia é he rda.d.a n ã.o é dizer que formas Ao se toma r consciência do poder contro!:idor que o
€:$pe<:l.1i ~ dt: -comp(Jr t.arnent,os sejam herdadas . Contingências educação assume, passa-se a se conceber o ensmo de ma,
!ilogenêW.Clil} oonct-bi velrnente responsá.veJs pe la "seleçã-0 da in· neira diferen te . Muitos se negam a. admlt.r tal pode r. Um
tR.lig.b1cta " ni,.o espéc:ú ica.m r-esposta.s . O que fo i selecionado pa- problema de natureza epistemológica, no entanto, persiste:
;C(',,e sH un u, s w.et:Ll.bilidade de con tingências ontogenéticas , le-
o de se sabe r, ex.a.tamen te, o que se quer ensiffi\r.
vando pa:rrtcularmente 2 uma maior rapidez de condicionamen- É n~essár io menciona r que, no f1....:nção de critérios d.e
to e d.si capac1ct.a.de d.e ,nam,ér um repenórlo mais amplo sem
oonfuno_ <8k1rmn, rnsu. p . 309 ,
des.empe nbo.s adequa.dos. são co nsideradns lgualmente: as
exigências da agência educacional; as eXJg-ênc.ins de outras
agências a ela ligadas, tais como tam.flJa, grupos etc .. as exi-
1: objeção que Skinner faz ao que denomina d 1 "esta- gências da própria socied.ade. Dessa torma. os cent~os ~e-
dos mternos J.J.Q,U~ e· propriamente
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. ·
'"""
de que não exi.sta.m mas
•
sim ao fato d - ' cis órios , em s ua maioria, enco:ntra.m-se .tora de cada s1tuaçao
_ . · e nao serem relevantes para· uma análise particula r de en.sino-aprendtzagem.
funcional.
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~
sição de novos comportamentos quanto a modificação dos cacional que deverá adotar forma peculia~ª ~gencia edu-
já existentes. acordo com os comportamentos que ret e co~trole, de
o objetivo último da educação é que os indivíduos se- manter. Cabe a ela, portanto, manter c;n ende instalar e
jam . os próprios dispensadores dos reforços que elicitam modificar os padrões de comportame~to ase1:7toar e em P_ar~e
. • . ce1 s como ute1s
seus comportamentos. O uso adequado das técnicas de mo- e deseJáve1s para uma sociedade considerand
' o-se um deter-
c:li.t'icação de comportamento é aquele em que se passa pro- minado contexto cu1tural. A escola atende t
· d ·t · 1 , , lYJr anta, aos
gressivamente o controle da estruturação do esquema de objetivos
. e cara er socia , a medida em que aten de aos
contingências para cada indivíduo. objetivos da~ueles que lhe conferem O poder.
Màdsen (1975, p _ 82) afirma ser esta "a maneira mais Para Skmner . 0980,dp. 383-4),
_ a tradição educat·1va oc1·_
eficiente e efetiva de educar para a liberdade". dental d et ermma uma e ucaçao voltada para O "saber"
o indivíduo, dessa forma, será capaz de estruturar as ra o " conh ec1me
· nto" , t ermos d"f' · de se definir operacio-
1 1ce1s ' pa-
contingências de seu próprio ambiente de modo que seu nalmente. Estes "constructos" estão intimamente ligados
comportamento leve às conseqüências que deseja. Quanto com o comportamento verbal, enfatizado nas escolas, onde
maior o controle, maior a responsabilidade. se nota preocupação com a aquisição do comportamento em
O comportamento é moldado a partir da estimulação lugar da manutenção do mesmo.
externa, portanto o indivíduo não participa das decisões Skinner critica a escola existente, pelo uso que esta co-
curriculares que são tomadas por uni grupo do qual ele não mumente faz do controle aversivo. Este tipo de controle é
mais fácil de ser obtido, mas não leva à aprendizagem efe-
faz parte.
tiva. Suas funções e conseqüências são incompatíveis com
Referindo-se aos reforços naturais ou primários, Skin- ideais habitualmente divulgados: democracia, direitos huma-
ner (1973, 1980) argumenta que a idéia do homem natural, nos, etc., além dos ideais divulgados por diversas religiões.
bom, corrompido pela sociedade, não é o suficiente para os A escola está ligada a outras agências controladoras da
indivíduos se comportarem de certas maneiras desejáveis. sociedade, do sistema social (governo, política, economia
Além disso, muitos reforços naturais, se controladores do etc.) e depende igualmente · delas para sobreviver. Essas
comportamento do indivíduo, são muito mais prováveis de agências, por sua vez, necessitam da escola, porque é a ins-
levar o indivíduo à preguiça e ao lazer do que a um estado tituição onde as novas gerações são formadas . A escola é
de trabalho e produtividade. Muitas vezes esses reforços a agência que educa formalmente. Não é necessário a ela
levam o indivíduo a demonstrar uma série de comportamen- oferecer condições ao sujeito para que ele explore o conhe-
tos triviais, exaustivos e sem uso para si ou para a socie- cimento, explore O ambiente, invente e des_cub~a .. Ela pro-
dade. cura direcionar o comportamento humano as fm~ll~ad_es de
O organismo humano pagaria muito caro, diz o Autor, caráter social, o que é condição para sua sobrev1venc1a co-
se ele fosse regulado simplesmente por acidentes e contin- mo agência.
. d
gências naturais. É importante - e nisso consiste o proces- A escola portanto, assumm o-se co mo agência
. . _
de controle
• - · de hmitaçao do desen-
so da educação ou treinamento social - aumentar as con- social pode ser vista como uma agencia t d modo
tingências de reforço e sua freqüência, utilizando-se de sis- volvi~ento ~a individualidade da pe:~: p:~q~:l:r~: s~ciais e
temas organizados, pragmáticos, que lançam mão de refor- que esta seJa mascarada ou preenc . ·t P s opções permitidas
ços secundários associados aos naturais, a fim de se obter não pessoais, quando oferec: ao suJel ou: ele desenvolva suas
pelo caráter social, como caminhos para q
certos· produtos preestabelecidos com maior ou menor ri-
gor. ' características. (Costa, p. 113)
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do pessoal passa a ser, porta nto, o conte údo so.
0 conteú ·t jeito igualmente a múltiplas causa -
cialmente ace1 o. das que podem , como decorrência :es, presentes e passa-
fat~res que afetam o comportame~to ~~ara r os v~rdadeirm)
menta. Isso pode trazer inúmeras e enm deter~1~ado mo-
2 . 8. Ensino-aprendizagem aos analis tas de comportamento no pianeJam ~rmes d1f1culdades
~ ·as ento de contin-
genc1 .
Encontram-se aqui grand e parte das consi deraç ões, refe. .
dentro- de tal processo , sena .
rências e aplicações da abord agem skinn eriana .
o importante,
• que o ensino
oraçao, pelo aluno ' do co t d
Para 'os behavioristas, a apren dizag em pode ser defini- Promov·essed a mcorp
f n ro1e as con-
tingências e re orço, dando lugar a comportamentos auto-
da como gerados.
uma mudança relativamente perma nente em uma tendên cia com- d agem, consid
erando-se a pr a' t·1ca edu-
,t segun do h , abord
_ essa
portamental e/ ou na vida menta l do indivíduo, resulta ntes de cacion!:l, ~ao ª mo el~s ou s~~temas ideais de instrução.
uma prática reforçada. (Rocha, 1980, p. 28) ,:i A efic1enc1a na elaboraçao e ut11Ização dos sistemas mode-
~
los de ensino, depende, igualmente, de habilidades 'ao pla-
Ensin ar consiste, assim , num arran jo e plane jamen to ~
nejad or e do profes sor. Os elementos mínimos a serem con-
de contingência de reforç o sob as quais os estud antes
apren-
siderados para a consecução de um sistema instrucional são:
dem e é de respo nsabil idade do profe ssor asseg urar a aqui- 0 aluno, um objeti vo de
aprendizagem e um plano para al-
sição do comp ortam ento. Por outro lado, consi ste na apli- cançar o objetivo proposto.
cação do método científico tanto à inves tigaçã o quant o à Para Skinn er, de acordo com os princípios da teoria
elaboração de técnicas e interv ençõe s, as quais , por sua vez, do reforço, é possível programar o ensino de qualquer dis-
objetivam mudanças comp ortam entais úteis e adequ adas, de ciplina, tanto quant o o de qualquer comportamento, como
acordo com algum centro decisó rio. O grand e probl ema da o pensa mento crítico e criatividade, desde que se possa de-
pesquisa aplicada consi ste no contr ole de variáv eis do, am- finir previa mente o repertório final desejado.
biente social. A ênfase da propo sta de aprendizagem dessa aborda-
Os comp ortam entos desej ados dos aluno s serão insta- gem se encon tra na organização (estruturação) dos elemen-
lados e manti dos por condi ciona ntes e reforç adore s arbitr á- tos para as experiências curriculares. Será essa estrutura-
rios, tais como: elogios, graus , notas , prêm ios, reconheci- ção que irá dirigi r os alunos pelos caminhos adequados que
mentos do mestr e e dos colegas, prestí gio etc., os quais , por deverão ser perco rridos para que eles cheguem ao compor-
sua vez, estão associados com uma outra classe de reforça- tamen to final desejado, ou seja, atinjam o objetivo final.
dores ma.is remot os e gener alizad os, tais como : o diplom a, A apren dizag em será garantida pela sua programação.
as vantagens da futura profis são, a aprov ação final no curso ,
possibilidade de ascensão social, mone tária, status, prestí -
gio da profis são etc. 2 ·9· Professor-aluno
O ensino, para Skinn er, corre spond e ao arran jo ou à . Aos educa ndos caber ia O controle do processo de apren-
disposição de contingências para uma apren dizag em eficaz. dizagem, um contro le científico da educação.
Ess~ arran jo, por sua vez, depen de de eleme ntos observá- . Segun do tal abord agem , o professor teria a responsabi-
veis na prese nça dos quais o comp ortam ento ocorr e: um h~ade de plane jar e desenvolver o sistema de ensino-apren-
evento antecedente, uma respo sta, um event o conse qüent e d~za_gem, de forma tal que o desempenho do aluno seja ma-
(refor ço) e fatore s contextuais. ximizado, consi deran do-se igualmente fatores tai: como eco-
If: necessário, no entan to, que se consi dere que o com- nomia de tempo , esforços e custos.
portam ento huma no é complexo e fluido, muita s vezes su- 31
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1:- ·os pass os de ensino, assim como DS objetivos
intEJrme-
àiários e finais, serão decididos com base em crité A instr ução individualizada co • t
fixam ·,,os , comJ)Ortamentos de entr ada e aqueles os rios que .
qtiai s 0 tégia de ensm o, na qual se objetivansis e' pois: numa estra-
aluno qe_yerá exibir ao longo do processo de ensino. mentos instrucionais para que os ª adap
fessor, neste processo, é considerado com o um o pro- taçao d~ procedi-
plan eja.d or necessidades individuais de cada a:~~mos s~ ~Just
e um analista de contingências ou mesmo, com o se
deno mi- aprendizagem, desempenho, desenvolv ' ' maximiza em às
1\QU .mais recentemente, um enge nhei ucar tanto instr ução em grupo co~mento. I~so pode ndo sua
ro com port ame ntal . im-
.,. A função básica do prof esso r cons istir ~letamente individualizada. Pode per~itffren~iz~gem
ia em arra njar as co~-
contin·gênclas de reforço de mod o a poss ibili tar mo de aprendizagem, objetivos a serem varia çoes
ou aumen- e mate riais de estu do, nível exigido de rª1cda~ç
e~ rit-
tar a probabilidade de ocor rênc ia de uma resp ados, metodos
osta a ser
aprendida. .· Deverá, port anto , disp or e plan ejar
melh or as penho. Igualmente, pode ser utilizada ementodas imento e dese
contingências desses reforços em relaç ão às resp em algumas maté rias, com todos ou alguns 1 as , _m-
osta s de- a unas.
mate nas,
sejadas. Essa abor dage m enfa tiza, o uso de estraté .
• • as quais .
perm item que um ma10 r numero possível de gias aluno
altos níveis de desempenho. s t· .
2 .10. . Metodologia ª mJa
uma dess as estra tégia s é o ensino para a com tA
·1· , pe enc1a .
É uma categoria bast ante amp la ness a abor dage m, que, gera lment e, u t 11za o modulo instrucional como
pois mate-
aqui se incluem tant o a aplicação da tecn olog rial de ensino. Hou ston e Howsam (1972, p. 4-6)
ia educ acio nal
e estratégias de ensino, quan to form as de refo rço que tal estra tégi a se fundamenta no fato de que a colocam
no rela- aprendi-
cionamento professor-aluno. Não se pret ende zagem é um fenô men o individual e é favorecida pelo
exau rir as conhe-
aplicações, mas apenas situ ar as prin cipa is deco cimento prec iso, por part e do aluno, do que dele
rrên cias de se espera,
tal ·_tipo de abordagem para cons ider ação de situa ções de
assim com o dos resu ltado s por ele atingidos.
ensino concretas, ou seja, as aula s. O ensi no base ado na competência é caracteriza
do por:
Decorrente da prop osta skin neri ana está a elab especificação dos obje tivo s em termos comportam
oraç ão entais; es-
de uma tecnologia de ensino, que pode ser cons pecificação dos meio s para se determinar se o desem
ider ada, de penho
acordo com a Comission on Inst ruct iona l Tech nolo está de acor do com os níveis indicados de critérios;
gy (197 0) forne-
como cimento de uma ou mais formas . de ensino perti
nentes aos
uma maneira sistemática de plane jar, conduzir e objetivos; conh ecim ento público dos objetivos, crité
avali ar o pro- rios, for-
cesso total de ensino e aprendizagem, em term os mas de atingi-los e ativi dade s alternativas. A expe
de objetivos riência de
especüicos, à base de pesquisas em aprendizagem ª?re ndiz agem , pois , é considerada em termos de
e comunica-
cia.
competên-
ção, empregando uma combinação de meios hum
anos e não-hu-
manos, para produzir uma instrução mais eficiente. O mód ulo de ensi no freqüentemente usado
neste tipo
de ensi no pod e ser cons ider ado como um conju
Aindividualização do ensino surge, na abor dage m nto de ati-
com- vid~des que faci litam a aquisição de um ou vário
port ame ntali sta, como deco rren te de uma coer ênci s objetivos
a teórico- de ensi no.
-metodológica. Tal individualização implica: espe
cific ação Skin ner não se preo cupa em justificar por que O
d~ objetivos; envolvimento do aluno; cont role de ~luno
cont ingê n- apre nde mas sim em forn ecer uma tecnologia que
cias; feedback cons tante que forn eça elem ento s seJa c~-
que especi- paz de ~xpl icar com o fazer o estudante estudar
tiqt:em o -domí~io de uma dete rmin ada habi lidad e q~e seJa
e; apre sen- eficiente na prod ução de mudanças comportamen
~aç~o; do mate rial em pequ enos pass os e resp eito tais.
ao ritm o
individual de cada aluno. Em term os metodolo,g1co
. d
s, gran e eAnfase é dada à pro-
gram ação .
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b 33
. A rnstru~ão Programada, decorr~nte da pr?pos~a skin.
.......----
A avaliação_é igua_In:iente re~li~ada no decorrer do pro-
. · _---., si·ste num corpo de conceitos que sintetizam as
ner1ana,
• -,. bas' con
·cas -sobre a apresentaçao
- d-e es t'1mu1os para cesso, J.á que sao defm1dos
t 1. -
obJetivos finais (terminais) e
a diários.
1de1as 1
. .,,.>, -·.J: ...agem condensando o p1aneJame· n t o, 1mp
· 1ementação interIlle . Es a ava iaçao é elemento constituinte da
ap~en= , . rópria aprend~za~em_, uma vez que fornece dados para o
e avaliação ·do ensmo. É P J'0 de contmgencias de reforços para os próximos com-
arran
rt rnentos a serem mo de1ados. Nesse caso, a avaliação
um .esquem~ para ~azer efetivo uso de . reforços,. ~odelagem e
manutenção ·de comportamento, de maneira a max1m1zar os efei. po ª como parte integrante das próprias condições para a
surge Ancia
todos de reforço. (Oliveira, 1973, p. 54) da apren d"izagem, pms
. os
comportamentos dos
ocorrose são d , d"d
modela os a me 1 a em que estes têm conheci-
como princípio tem-se que a matéria a ser aprendida aiunto dos resultad os de seu comportamento.
sejà dividida em pequenos passos a fim de ser possível re. rnenA avaliação também ocorre no final do processo, com
for,çar todas as respostas e _todos os comport amentos ope. f'1nalidade de se conhecer se os comportamentos finais
rantes -emitidos pelo aprendiz. ªdeseJ ·ados foram adquirid os pelos alunos.
Basicamente, o instrutor dispõe de três f armas para
arranjar ou combinar reforços e contingências: encadeamen-
to, modelagem, fading ou enfraquecimento do estímulo ou 2 . 12 . considerações finais
ainda mudança graduada do estímulo. Dessa forma será A 3 categorias apresent adas colocam em evidência a con-
possível gerar wn alto nível de aprendizagem por parte do idernção do homem como produto do meio e reativo a ele.
aluno sem se recorrer a contingências aversivas no processo ~ meio pode ser controla do e manipulado e, conseqüente-
de instrução. mente, também o homem pode ser controlado e manipula-
Os objetivos de ensino têm importan te papel em todo do. somente dessa forma, compreendendo cada vez mais
pl!3.nejamento do processo instrucional. Mager (1971) pro- e de forma sistemát ica esse controle e essa manipulação,
põe sejam considerados três elementos quando do estabele- Skinner pensa que o homem será livre. Subjacente a isso
cimento de objeti_vos: o que se quer ensinar, em que nível está todo um planejam ento sócio-cu ltural para o qual se de-
se quer que o aluno aprenda, e quais as condições (mate- senvolve uma engenha ria comport amental e social sofistica-
riais, procedimentos e estímulos) às quais o aluno deve res- da, já que atualme nte dispõe-se de técnicas refinadas de con-
ponder. trole, assim como de instrume ntal que possibilita tal desen-
volvimento.
2 . 11. Avaliação Educação, ensino-aprendizagem, instrução, passam, por-
tanto, a significar arranjo de contingências para que a trans-
Decorrente do pressuposto de que o aluno progride em missão cultural seja possível, assim como as modificações
seu ritmo próprio, em pequenos passos, sem cometer erros, que forem julgadas necessár ias pela cúpula decisória .
a avaliação consiste, nesta abordagem, em se constata r se O ensino é tratado em função de uma tecnologia que,
o aluno aprendeu e atingiu os objetivos proposto s quando ~lém da aplicaçã o de conhecim entos científicos à prática pe-
o programa foi conduzido até o final de farma adequada. aagógica, envolve um conjunto de técnicas diretamente apli-
A avaliação está diretamente ligada aos objetivos esta- cáveis em situaçõe s concreta s de sala de aula.
belecidos. Na· maioria das vezes, inicia o próprio processo
de aprendizagem, uma vez que se procura, através de uma ~a concepção skinneri ana, pedagogia, educação e ensi-
pré.testagem, conhecer os comportamentos prévios, a parti}" no sao identific ados com métodos e tecnologia.
dos ·quais serão planejadas e executadas as etapas seguintes A metodol ogia e os princípio s utilizados nessa aborda-
do processo de ensino-aprendizagem. gem derivam da análise experimental do comport amento.
A aplicação deste tipo de análise ao ensino produziu , até
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r ande quant idade de pesqu isa básic a e aplica.
O- momento g · ·· ent a aprox ima
· d amen te
__ _ ' p· artir dos anos c1nqu
da ' o. que,
. .alabora 1og1a
· d e ensin
· o, que, '
permitiu a e ção de uma tecno Por
- _. tem fornecido dados para a propr , • , .
sua vez, 1a anahs e com.
portamental. .. ,. . .
como consequenc1a dessa abord agem , fie.a claro que 0
que não é progr amad o não é desej~~el.
Tal como na abord agem tradic ional , encon tra-se aqui
Anfase no produ to obtido , na trans missã o cultu ral, na in-
~uência do meio, no direti vismo , por parte do centr o deci-
sório, sobre o que será apren dido e o que dever á ser trans-
mitido às novas gerações. Esta abord agem se basei a, no
entanto, não em uma prátic a crista lizada atrav és dos tem-
pos, mas em result ados exper iment ais do plane jamen to de
contingências de reforç o.
A ênfase dada à trans missã o de inform ações , à a.presen-
tação de demo nstraç ões do profe ssor ao ver e escut ar do
aluno na abord agem tradic ional, é subst ituída pela direçã o
mais eficiente do ensin o forne cida pela progr amaç ão. Em
ambas as formas, no entan to, nota- se direti vismo e decisõ es
tomadas para o aluno.
As relações duais simul tânea s temp oralm ente e justa-
postas espacialmente da abord agem tradic ional conti nuam
1e~ta abordagem duais , onde a coope ração entre os aluno s
:1ão é enfatizada. Essas relaçõ es duais são medi adas pela
~rogramação do ensino, e esta media ção perm ite, porém , a
!onsideração de cada aluno em partic ular, da individualiza-
;ão do ensino, o que não era possí vel na abord agem ante-
·ior.