Slides Introdução - Curso de Liderança EAD - EscolaGov - 01 PDF

LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
Módulo 1
- Liderança para alcance dos resultados institucionais;
1
Módulo 1 - Liderança para alcance dos resultados institucionais;
Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral
2

O mundo tem mudado muito rapidamente.
As tendências têm avançado de forma significativa.
Os profissionais se veem obrigados a lidar com situações adversas, tendo
que se utilizar de habilidades antes não requeridas.
A gestão de pessoas possui um grande papel, pois as pessoas são os
maiores recursos dentro das organizações, devem ser consideradas hoje
como talentos humanos, são ainda também, responsáveis por conseguir
com que os processos sejam feitos de forma a coordenar, planejar,
desenvolver e criar técnicas para serem realizados com excelência.
É dentro deste contexto, que as instituições públicas modernas e com
foco em proporcionar efetividade administrativa, buscam líderes 3
diferenciados.

Algumas características como lidar com desafios, manter o foco, estar
ligado com os objetivos dos órgãos públicos, e outras qualidades são
imprescindíveis.
As instituições precisam de profissionais que tenham como principais

atributos a capacidade de desenvolver pessoas, conquistar confiança e
saber ajudar com os problemas de cada liderado.
A gestão de pessoas, cada vez mais, tem aumentado sua parcela de

contribuição para que os objetivos institucionais sejam atingidos.
4

Desta forma, os líderes possuem um grande papel dentro das instituições
públicas, pois são eles os responsáveis por gerir os principais recursos,
que são os servidores.
Este curso de aperfeiçoamento visa demonstrar a importância da gestão

de pessoas e seu papel, assim como desenvolver atributos fundamentais
para a liderança de alto desempenho. Visa também mostrar como deve
ser papel do líder dentro das instituições públicas e quais são algumas
das principais características que o líder deve desenvolver para obter
êxito ao longo da sua carreira nesse novo cenário institucional.
5
- Definições e Conceituações diversas sobre Líder e Liderança
6

Atualmente o papel do líder tem sido de fundamental importância
em qualquer tipo de ambiente, especialmente quando se trata de
ambientes institucionais, organizacionais e coorporativos.
Segundo Oliveira (1997), liderar é exercer alguma forma de poder.

O poder é a capacidade de influenciar alguém. A liderança é o estilo
de se exercitar esse poder. Uma pessoa “exerce liderança” quando
influencia o comportamento de outras.
7

Por favor!
Assista ao Vídeo a seguir...
O Vídeo é um rápido trecho do filme “Desafiando Gigantes”, no

momento o treinador ”líder” realiza uma dinâmica que muda a
atitude derrotista do atleta e começa a inspirar o restante da equipe.
8

Vamos fazer algumas reflexões sobre o vídeo assistido...
- Você conhece sua equipe?
- Você consegue perceber os líderes informais?
- Você tem integrantes derrotistas na sua equipe?
- Como você lida com os derrotistas e ou negativistas?
9

- Você está inspirando os integrantes de sua equipe a fazer
individualmente o melhor possível?
- Como você lida com situações complexas da equipe (insegurança,

indecisão, dúvida, falta de iniciativa, comodismo, conformismo,
resistência ao novo, falta de busca da excelência, etc.)?
10

Chiavenato (2001) complementa o conceito de liderança
enfatizando a necessidade das organizações em tê-la em
cada um de seus departamentos. O administrador precisa
conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas
para que seja um líder bem sucedido.
11

Hunter (2004, p. 25) define a liderança como “a habilidade
de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente
visando atingir aos objetivos identificados como sendo
para o bem comum”. Para o autor, a liderança deve estar a
serviço, ou seja, o líder deve ser empático com os seus
liderados, para que obtenha o empenho máximo de todos.
12

- Fazer com que as pessoas comuns façam
coisas incomuns. Peter F. Drucker
- É a capacidade de criar uma visão apaixonante,

transformá-la em realidade e mantê-la por um
longo período de tempo. Warrem G. Bennis
13

- É a arte de fazer com que os outros queiram fazer
alguma coisa que você está convencido que deveria
ser feito. Vance Packard
- É a capacidade de determinar uma direção para a sua

equipe, alinhar seus componentes e finalmente, motivá-
los e inspirá-los. Harward Business School 14

- Liderança é uma interação entre pessoas na qual uma
apresenta informação de um tipo e de tal maneira que
os outros se tornem convencidos de que seus
resultados serão melhorados caso se comportem da
maneira sugerida ou desejada. Jacobs
15

De acordo com Neto e Calvosa (2006, p. 1), a

liderança é uma das principais buscas da sociedade.
16

Em todos os processos, até nas mais antigas civilizações como os
homens da pré-história, já era verificada a existência de um líder, de
alguém que tentava controlar, dividir as tarefas, como, por exemplo,
quem iria cuidar das crianças ou quando deveriam se mudar por
causa do frio para sobreviverem.
17

Enfim, o destino de uma família, de uma organização, de um país,
tudo está ligado e associado à capacidade de liderança. Ainda que
nessa nova Era a liderança busque por novas atuações, e por quebra
de novos paradigmas, ela também busca que as pessoas sejam
lideradas por quem consiga extrair o melhor de cada uma delas, e
que as mobilize a fim de que se comprometam com alguma causa
ou objetivo.
18

Preste atenção na parábola que
lhe contarei agora...
A Formiga e o
Líder Marimbondo
19

Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório de uma
repartição pública e dava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.
Seu líder, o gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem

supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se
fosse supervisionada.
20

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha
muita experiência, como sua supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de

entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária
para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha
para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
21

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu
também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram
mostrados nas reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador

com impressora colorida.
22

Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a ficar perdida no meio de
toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu então que era o momento de criar a função

de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
23

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar

carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
24

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma
assistente (sua assistente na repartição anterior) para ajudá-la a
preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do
orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não
cantarolava mais e cada dia se tornava mais triste.
25

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso
fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se
deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não
rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora,
muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
26

A coruja permaneceu três meses nos escritórios da referida repartição
e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía:
“há muita gente no escritório desta repartição pública”.
Foi então que o Líder marimbondo decidiu exonerar a formiga, claro,
porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
Fim!
27

Vamos fazer algumas reflexões sobre a parábola da formiga...
- Você concorda que o sucesso e o êxito de um departamento ou setor
depende também das boas decisões, ações e posturas do líder?
- Como você lida com a falta e ou excesso de iniciativa dos seus

subordinados?
28

Vamos fazer algumas reflexões sobre a parábola da formiga...
- Tudo que é demais é prejudicial. Até mesmo controle e supervisão?
- Você concorda que uma equipe motivada tem mais chances de se

tornar uma equipe de sucesso?
- Você concorda que um setor ou departamento não pode ser acéfalo?
29

Existem informações estatísticas que afirmam que instituições
públicas e empresa perdem milhares de reais por ano em reuniões
ineficazes ou improdutivas.
Imagine então se extrapolarmos esta ineficiência para além das

paredes das salas de reuniões.
30

É por isso que o Líder precisa estar mais perto de seus
liderados, conversar com eles, entendê-los, orientá-los,
ouvi-los e inspirá-los para que se sintam motivados a
participarem da equipe e buscarem o melhor para a
organização.
31

Só assim será possível construir um ambiente onde

alto desempenho e resultados são valorizados, e
onde o ser humano é prioridade.
32

Segundo Neto e Calvosa (2006), liderar, então, é uma arte de
capacidade de conseguir com que pessoas façam algo, ou busquem
resultados por meio de confiança, admiração e vontade própria,
motivados por um ideal ou por um objetivo que as organizações
tentam alcançar.
33

Finalizando o conceito de liderança, Ervilha (2008, p. 29) afirma que
“liderar é influenciar e conduzir pessoas nas situações em que é
identificado um objetivo claro e definido, que busca os resultados
desejados”. Assim, a liderança para que seja aplicada de forma a
acontecer com perfeição deve mostrar o que se espera e quais
objetivos se quer alcançar.
34
- Administração x Liderança
35

Os estudiosos afirmam que atualmente a liderança
pode ser exercida por qualquer pessoa. Desde que
ela tenha determinadas características naturais que
se alinhem ao esperado pelo grupo, e que também
possam aprender.
36

Portanto, ninguém nasce um líder, a

liderança é uma construção da própria
pessoa, cuja responsabilidade é dela mesma.
37

Na década de 1980 John Kotter, professor da Harvard
Bussiness School, estabeleceu uma dicotomia, uma
divisão entre o Administrador e Líder, (Leadership
and management), uma discussão ainda anterior já
ocorria entre a administração e liderança,
administrador ou líder, visão ou processos.
38

Líderes seriam as pessoas dotadas de
personalidades excepcionais “ultrapassada
Teoria dos Traços” e o administrador seria
apenas o profissional, o que utiliza a ciência da
administração para gerir recursos através do
planejamento, organização, direção e controle.
39

Ou seja, o administrador é o ser racional,
aquele que ascende, que cresce a posições
administrativas a partir de competência técnica,
dentro de um jogo meritocrático e lógico
desenvolve a atividade baseado em informações
e estatísticas e técnicas precisas e frias.
40

Já o líder é aquele que tem o carisma

emocional capaz de criar um universo de
possibilidades e de perspectivas, de instituir
uma visão apaixonante da realidade.
41

No entanto, atualmente as organizações e

instituições visam a excelência e desta forma,
não irão alcançar seus objetivos apenas com um
administrador se este também não for um líder.
42

Instituições não alcançarão suas metas de

forma efetiva apenas com administradores,
serão necessários também líderes que possuam
outro conjunto de atributos.
43

Os atributos da liderança são então

apresentados como ferramenta indispensável
que supri as lacunas do administrar.
44

O liderar implica inspirar, motivar, criar uma
visão positiva e possível daquilo que é
necessário ser realizado. Liderar deve conduzir
à criação de climas organizacionais adequados
ao desenvolvimento de pessoas, equipes e à
criatividade e realização pessoal.
45

Por favor!
O Vídeo é um rápido esquete do Youtube “Menino Líder Indiano”,

no momento caótico de trânsito parado. Perceba a atitude, o
exemplo dado pelo menino e como ele mobiliza e inspira todos a
resolver o problema.
46

Vamos fazer algumas reflexões sobre o Vídeo do menino indiano...
- Os guardas de trânsito enquanto administradores da situação o que
fizeram para resolver o problema?
- O que resolveu o problema? Uma atitude técnica administrativa ou uma
atitude de carisma, exemplo e liderança?
47

Vamos fazer algumas reflexões sobre o Vídeo do menino indiano...
- Você acredita que em geral o que mais colabora para o alcance da
excelência é ter a capacidade administrativa e também liderança?
48

Entendemos que em sintonia com os novos
tempos e deixando de lado a ultrapassada
teoria dos traços, se reconhece que o líder não
existe sem os liderados. Ele não está
necessariamente acima e fora do mundo dos
liderados, formando com eles uma equipe.
49

Portanto, não acreditamos que a liderança seja
dispensável. Ela é necessária, mas tem que ser
na dose certa, sem exageros de salvadores da
pátria ou termos do tipo: “Só ele é capaz...”.
50

Não podemos deixar de reconhecer que em
quanto seres humanos com habilidades diversas
e que nossa própria individualidade assegura
que sejamos, por natureza mais bem dotados
nalgumas coisas e menos noutras.
51

Não se nasce pianista, cirurgião ou matemático.
Mas num grupo de pessoas que resolvem
apreender qualquer uma destas coisas haverá
sempre os que se tornem exímios e fascinantes
concertistas, habilíssimos cirurgiões e
destacados matemáticos.
52

O mesmo talvez se possa afirmar da liderança.
Todos podem liderar, mas há aqueles que o
fazem com mais sucesso do que outros, por
motivos diversos.
53

Concluímos por fim que liderar e
administrar podem ser separáveis
conceitualmente, mas não devem ser
separados na prática e na realidade.
54

O administrador deve liderar e o líder deve
administrar. É problemático termos numa
instituição o liderar e o administrar
colocados em pessoas separadas.
55

Entendemos que os administradores
devem ser encorajados a entender e a
praticar a liderança.
56

O reconhecimento de que há indivíduos
mais propensos e mais aptos a liderar não
implica que a liderança não possa ser
desenvolvida.
57

Administradores e líderes são ambos
igualmente necessários e imprescindíveis
para que se atinja a excelência. De
preferência que estejam unificados nas
mesmas pessoas.
58
- Gerência x Liderança
59

Por favor!
O Vídeo da Parábola do Carpinteiro.
60

Vamos fazer algumas reflexões sobre a parábola do carpinteiro...
- Você se considera um líder, mesmo se não tiver exercendo um cargo de chefia?
- Você está fazendo o seu melhor enquanto líder e/ou servidor público?
- Você está conseguindo fazer com que seus subordinados entendam a
importância de ele fazer sempre o melhor possível “dar o melhor dele”?
61

Muitos ainda confundem “liderança” com
“gerência”. Entretanto, esses termos têm
significados distintos. O líder, para o pai da
administração moderna Peter Drucker, é
alguém que possui seguidores, pois sem
seguidores não há líderes.
62

Os líderes estão preparados para a mudança, os
gerentes preocupados com a estabilidade. Os líderes
olham para o futuro enquanto os gerentes se
preocupam com o presente. Resumidamente, os líderes
pensam à longo prazo e os gerentes a curto prazo.
63

Em certa oportunidade li um artigo da Revista Fortune
que tinha a seguinte análise:
- O Gerente administra - O Líder inova.
- O Gerente conserva - O Líder desenvolve.
- O Gerente se apoia em sistemas - O Líder em pessoas.
- O Gerente conta com controles - O Líder em confiança.
- O Gerente faz certo as coisas - O Líder faz a coisa certa.
64

É preciso entender que Gerenciar não é Liderar, como
também, ter cuidado quando se fala em liderança, pois
muita gente confunde essa característica com o simples
ato de delegar tarefas, que está mais associado ao
cargo de gerente.
65

Mas todo gerente é líder?

- Nem sempre.
E nem todo líder é um gerente.
66

Um gerente, quando não tem o perfil de líder,
preocupa-se apenas em delegar tarefas, de olho nos
resultados, deixando o fator humano em segundo
plano. O líder, por sua vez, tem comprometimento não
só com o trabalho, mas também com sua equipe,
dando motivação e incentivo para que o projeto
caminhe.
67

– O líder pressupõe algumas características pessoais
que vão além de um título ou cargo. Normalmente,
quando o líder está comprometido com um projeto, ele
pensa no objetivo da instituição como um todo, através
de uma visão sistêmica da realidade, e contribui para
que isso se espalhe entre as outras.
68

– É muito cômodo chefiar e muito difícil liderar. Ter o
poder é inebriante. Alguns ficam fascinados com isso e
depois descobrem que, à medida em que dão as
ordens, vão erroneamente se beneficiando de alguma
forma.
69

Liderar é uma grande dificuldade para muitos
profissionais; mandar é sempre mais fácil. Só que a
liderança é algo que pode ser exercido sem que se
tenha subordinados.
70

Acredite, existem líderes e líderes. Um dos aspectos
que determinam se um profissional é ou não um bom
líder é a forma como ele lida com esse “poder”.
71

Há também outros fatores que podem influenciar no
perfil de um líder, como a forma com a qual ele se
relaciona com as pessoas de sua equipe. Se ele não
estiver preparado para lidar com suas emoções e com
as dos outros, pode ser obrigado a enfrentar sérios
problemas.
72

Por favor!
Assista aos Vídeos a seguir...
Os Vídeos são pequenos esquetes humorísticos famosos no Youtube.

Mas lhes peço para ter um olhar sobre os aspectos ligados a
liderança. Vamos aos vídeos...
73

Vamos fazer algumas reflexões sobre os vídeos assistidos...
- Você acredita que a utilização do poder e do medo gera uma liderança positiva?
- Quais características de liderança você conseguiu perceber no vídeo do

pai que brinca de maquiagem com a filha?
- No vídeo do “Terry Tate” sua percepção é:
- O Terry Tate é além de supervisor-gerente, um líder ?
- O Terry Tate é apenas um supervisor-gerente, não um líder ? 74
- A Importância da Motivação
75

Liderança e motivação de equipes são aspectos que
dependem de fatores subjetivos e da presença de
pessoas que exerçam influência.
76

O autor Idalberto Chiavenato define essa influência
como a capacidade de mobilizar as características de
seus funcionários de forma a alcançar determinados
objetivos.
77

Há diversas maneiras de se manifestar liderança. No
entanto, o que nem sempre é corretamente exposto ou
identificado é o conjunto de fatores que agem sobre a
produtividade.
78

Isso significa que, além da presença de um líder, é
necessário que um profissional em posição de comando
saiba lidar com diversos fatores internos e externos.
79

Liderar é interpretado no contexto institucional como a
capacidade de um servidor tirar das pessoas o melhor
rendimento que elas podem apresentar. Essa
performance considerada ideal só poderia ser
alcançada pela motivação que um líder é capaz de
injetar nas pessoas sob seu comando.
80

No entanto, a experiência mostra que liderar é muito
mais do que ser um motivador. Por exemplo, o
pesquisador Paul Hersey concluiu em seus estudos que
ambientes de trabalho produtivos apresentam três
elementos em harmonia: as atividades, interações e os
sentimentos.
81

Três elementos devem estar em harmonia:
■ As Atividades;
Pesquisador Paul Hersey ■ As Interações;
■ Os Sentimentos;
82

Quando um desses elementos vai mal, cria-se um
efeito cascata que repercute diretamente nos outros
dois. Se alguma atividade é mal executada, as
interações se tornam mais tensas e os sentimentos
negativos afloram.
83

Por outro lado, interações desastrosas entre as pessoas
podem impactar negativamente a execução das
tarefas, gerando sentimentos como frustração e
sensação de impotência.
84

Quando um colaborador está se sentindo deprimido,
triste ou com raiva, as consequências desses
sentimentos nas interações podem ser muito nocivas, o
que também afeta o seu desempenho profissional.
85

No entanto, não é apenas essa tríade de elementos
que faz com que uma liderança seja mais ou menos
eficaz. Na verdade, um líder de sucesso é aquele capaz
não apenas de motivar, mas também de fazer as
pessoas melhorarem seus desempenhos.
86

Essa melhora acontece quando elas passam a ver
claramente o que antes poderia ser mascarado por
problemas do ambiente de trabalho ou pessoais.
87

Reflexão:
Você enquanto líder pode fazer o quê
para ajudar sua equipe a acreditar?
88

Exemplo:
Um estudo conduzido pelo professor Adam Grant com
funcionários de um call center na Universidade de
Michigan mostra o quanto fatores externos podem
influenciar o rendimento.
89

Exemplo:
Os funcionários participantes do estudo eram
responsáveis por fazer ligações pedindo doações para
financiar bolsas de estudos. Depois de algum tempo,
eles puderam ter contato com um dos destinatários das
bolsas.
90

Exemplo:
Nessa ocasião, em que os funcionários envolvidos na
experiência puderam ouvir do próprio beneficiário que
a bolsa de estudos mudou sua vida e todos as
benesses que ela possibilitou, uma mudança
aconteceu.
91

Exemplo:
Os funcionários perceberam o quanto seu trabalho era
importante, e isso os motivou para continuar a
trabalhar com mais aplicação. O resultado foi um
incremento semanal da ordem de 400% nas receitas
geradas por esse grupo em atividades com fins
lucrativos.
92

Exemplo:
Outra experiência similar foi levada a campo com um
grupo de enfermeiros responsáveis por montar kits
cirúrgicos para profissionais de saúde.
93

Exemplo:
No estudo, conduzido por Nicola Bellé, os profissionais
que puderam conhecer as pessoas que utilizaram os
kits passaram a trabalhar 64% mais minutos, com
15% menos erros do que os que não conheceram.
94

Reflexão:
Qual foi o papel do líder nesses casos?
- Mostrar aos seus subordinados, por meio de
exemplos vivos, a real importância e o sentido das
tarefas que eles executam.
95

A motivação, no caso, surge a partir da identificação de
pessoas reais sendo beneficiadas e não de reuniões
corporativas intermináveis, exibição de apresentações
do PowerPoint ou discursos acalorados.
96

Essa clareza em expor ao empregado como o trabalho
dele é importante é fundamental não apenas no
decorrer do processo, mas desde a contratação dos
funcionários.
97

Problemas pessoais também devem receber de um
líder a atenção devida. Não são poucos os casos em
que problemas financeiros, conjugais ou de saúde
exercem influência avassaladora na piora do
rendimento.
98

A postura da instituição e, principalmente, de suas
lideranças, deve ser de ajudar no aspecto material,
mas, acima de tudo, procurar amparar os profissionais
da forma mais humana possível.
99

A partir do momento em que um líder reconhece que a
motivação é algo que não depende só de suas ações,
fica mais fácil ajudar as pessoas a verem mais
claramente o seu papel dentro de uma repartição.
100

Existem diversas teorias que fornecem subsídios úteis
para que a liderança seja positiva. Muitas vezes,
funcionários que apresentam rendimento abaixo do que
se espera só precisam de alguém que remova um
obstáculo às suas atividades.
101

Na forma de recomendações aos líderes, as principais
teorias gerenciais relacionadas a motivação são:
Teoria do Condicionamento Operante de Skinner
Teoria da Fixação de Metas de Locke
Teoria da Expectativa de Vroom
102

De acordo com essa teoria, todo comportamento
desejável em um funcionário pode ser condicionado por
meio de estímulos positivos.
103

A punição deve ser evitada a todo custo, uma vez que
é possível utilizar mecanismos que previnem o
aparecimento de atitudes equivocadas ou
comportamentos destrutivos.
104

Cabe a um líder considerar o que pode desencadear o
comportamento desejado pelo exercício da empatia. Ou
seja, não importa o que o líder pensa, mas o que
servirá como estímulo para que erros cometidos não
venham a se repetir ou sejam ao menos neutralizados.
105

Por exemplo, uma forma de corrigir maus
comportamentos é verificar se desempenhos ruins
estão sendo recompensados e eliminar essas
recompensas. Da mesma forma, suprimir punições a
bons desempenhos pode ser igualmente eficaz.
106

Existe ainda a possibilidade de um líder ignorar uma
boa performance sem perceber. Se esse for o caso, a
medida corretiva é reconhecer e recompensar na
medida adequada.
107

Por fim, avaliar se o exercício das funções traz
consequências negativas para um empregado é um
problema que também deve ser corrigido.
108

Um exemplo comum nesse sentido é a disposição
incorreta de móveis, ergonomia ruim e outros que
possam gerar dores articulares ou desvios posturais.
109

Essa é uma teoria que já é bastante aplicada no
universo corporativo, mas nunca é demais revisitar as
práticas que dão certo. De acordo com seus preceitos,
todo funcionário precisa trabalhar de acordo com
metas preestabelecidas.
110

Essas metas, invariavelmente, devem ser
perfeitamente traduzíveis e quantificadas em números.
111

Elas devem ter um grau de dificuldade que represente
para o funcionário um desafio que possa ser alcançado.
O ideal é que ele participe do processo de criação de
metas, em que o líder poderá mesclar suas propostas
com as dele.
112

Uma vez estipulados os objetivos, cabe à liderança
prover o treinamento adequado para que o servodor se
sinta confiante durante o exercício de sua função.
Mostrar confiança em suas capacidades é igualmente
importante.
113

O processo não pode ser abandonado. Fornecer
feedback constante faz parte de um plano de metas
bem-sucedido. Assim, corrigem-se a tempo possíveis
erros, evitando problemas maiores e a consequente
desmotivação do funcionário envolvido.
114

Nessa teoria, as ações giram em torno da tríade
metas-objetivos-resultados. A função das lideranças é
deixar o mais claro possível a relação direta do esforço
do empregado com o atingimento dos objetivos.
115

Da mesma forma, uma vez que estejam asseguradas
as metas, é papel do líder informar o servidor sobre as
recompensas geradas e que o alcance dos objetivos
leva à conquista de elogios e reconhecimento.
116

Nesse contexto, é de grande importância atentar para
a equidade na distribuição das recompensas. Ou seja,
um servidor não deverá ser mais recompensado pela
realização das mesmas tarefas que outro do mesmo
nível hierárquico.
117

Paralelamente, essas recompensas, elogios e ou
reconhecimentos devem ser atrativos para os
servidores, caso contrário, perderão seu efeito
estimulante.
118

A satisfação com a carreira também é um fator de
ordem subjetiva, que muitas das vezes escapa de
avaliações baseadas estritamente em estatísticas.
119

Conversar abertamente com os empregados sobre suas
próprias expectativas pode ajudar a esclarecer as
coisas.
120

Há casos, inclusive, em que nem mesmo o

servidor sabe expressar o que quer para si.
121

Portanto, liderança e motivação de equipes são
constituídas de competências multidisciplinares que
envolvem gestão, estratégia, dados e conhecimento da
psicologia humana.
122

Por favor!
O Vídeo é um pequeno esquete humorístico famoso no Youtube. Mas

lhes peço para ter um olhar sobre os aspectos ligados a importância
da motivação na liderança. Vamos aos vídeos...
123

- Você acredita que é possível exercer a liderança sem a menor habilidade
de motivar e sem os conhecimentos básicos sobre motivação?
124

- Princípios e Teorias sobre Liderança
125

Quais são os seus princípios de liderança?
Quais são os fundamentos, os pilares de seu modelo de gestão?
Podemos entender que todo líder tem um forma
diferente de pensar e agir, pois sua origem e suas
influências também são distintas.
126

Entretanto, existem aspectos que são universais e que
devem ser considerados, respeitados e seguidos por
todos os profissionais que são ou desejam ser líderes.
127

Não podemos negar isso e deixar que cada gestor siga
princípios conforme sua visão, pois muitas vezes, esta
pode ser nada ortodoxa e não gerar os resultados
desejados.
128

Pensando nisso, vamos conhecer os princípios
universais que devem reger a liderança de todo
comandante.
129

Princípios Fundamentais
- Honestidade; - Justiça; - Respeito;
- Bons Exemplos; - Reconhecimento;
- Humanidade; - Evolução Contínua;
130

Honestidade – O líder deve ser um profissional
íntegro, digno, honrado e acima de tudo,
honesto. Precisa ser alguém confiável, com quem os
liderados se identifiquem, possam se relacionar
positivamente e sentir-se seguros para exercer suas
funções sem ser enganados ou “passados para trás”.
131

Justiça – Uma liderança justa é aquela onde o líder
não faz diferenciações negativas entre seus liderados,
tratando todos de modo igual e justo.
132

Na prática, representa dar aos liderados as mesmas
oportunidades de crescimento, reconhecer seu
trabalho e não deixar que ninguém se sinta diminuído
em seu ambiente de trabalho.
133

Respeito – Este princípio reforça ainda mais os
conceitos anteriores, pois além de honestidade e
justiça é fundamental que o líder tenha como base de
seu trabalho respeito aos seus colaboradores.
134

Isto inclui o respeito às diferenças: religiosas,
educacionais, sexuais e raciais, por exemplo, e
construir um espaço de integração onde todos sejam
respeitados como merecem.
135

Bons Exemplos – A melhor forma de desenvolver os
liderados é exercendo a Liderança pelo exemplo, com
postura profissional ética. É ter a calma, paciência e
generosidade ao transmitir conhecimento e
experiência, ensinando-os a melhor forma de fazer o
seu trabalho.
136

O líder é a referência maior de uma equipe, se ele traz
exemplos positivos, logo seu grupo se sente inspirado
a fazer o mesmo e segui-lo espontaneamente.
137

Do contrário, a discrepância entre sua fala e atitudes
causa sérios problemas em sua gestão.
Acredite nisso, dê bons exemplos!
138

Reconhecimento – Todo profissional precisa ser
reconhecido, amado e ter o direito de errar. Estes são
seus direitos básicos e, no ambiente de trabalho, não
é diferente.
139

Por isso, um bom líder sabe reconhecer o empenho de
seus profissionais, dar feedbacks e recompensá-los
por isso de forma justa e adequada.
140

Humanidade – Não grite, seja grosseiro ou trate seus
funcionários como robôs ou meras peças em sua
estratégia por resultados. Lembre-se que empresas
são resultados de pessoas.
141

Por isso leve este princípio para a sua liderança e
aprenda a reconhecer e entender as dificuldades
individuais dos seus profissionais e auxiliá-los a
resolvê-las.
142

Este cuidado faz toda diferença, cria empatia entre
líder e liderados; como também aumenta a motivação,
o engajamento e a produtividade dos profissionais,
que assim, se sentem mais valorizados.
143

Evolução contínua – O líder que se guia por este
princípio, se dedica com afinco ao seu
autodesenvolvimento, bem como as metas e objetivos
da instituição e em fazer sua equipe crescer, prosperar
e sair do ponto A para o ponto B, com muito mais
estratégia, organização, planejamento e assertividade.
144

Isso traz, a cada demanda nova, novo
projeto, maior motivação, chances reais de
crescimento e evolução contínua a todos.
145

Estes são alguns dos princípios de liderança que
todo líder deve ter. Inspire-se neles e faça destas
condutas guias para sua vida como gestor.
146

E se você desejar aprimorar suas habilidades
como líder, de forma objetiva, planejada e
acelerada; eu tenho a solução. Estou falando do
curso presencial completo da Fundação Escola
de Governo de Mato Grosso do Sul.
147

Teorias sobre Liderança
Existem várias teorias que influenciam
bastante o exercício da liderança.
148

A influência a um indivíduo está alinhada ao
conceito de poder e de autoridade.
- Segundo Hunter (2006, p. 32) o Poder é a
capacidade de obrigar, por causa de sua posição
ou força, os outros a obedecerem a sua vontade,
mesmo que eles preferissem não os fazer.
149

- Segundo Hunter (2006, p. 32) Autoridade é
muito diferente de poder, já que ela envolve a
habilidade de levar outros a fazerem – de bom
grado – sua vontade.
150

- Entendemos que o poder, às vezes, é necessário
para atender as necessidades de um indivíduo ou
da instituição a que servimos, mas muito cuidado
com o uso indiscriminado do poder.
151

152

153

- Segundo Montana e Charnov (1998) dentro de
uma organização existem seis tipos de poder:
- Poder legítimo; - Poder de recompensa;
- Poder coercivo; - Poder de especialização;
- Poder de referência; - Poder de informação;
154

- Poder legítimo: é o poder que é atribuído à um
líder que ocupa uma posição específica dentro da
organização;
155

- Poder de recompensa: surge pelo fato dos
colaboradores assim, são influenciados pela
possibilidade de recebe-los;
156

- Poder coercivo: o líder deve ter habilidade de
punir seus colaboradores quando necessário, sendo
manifestados através de uma advertência, suspensão
ou até mesmo o desligamento efetivo;
157

- Poder de especialização: é relacionado com a
experiência interior do líder, conhecimento,
habilidades e talentos especiais;
158

- Poder de referência: é o poder que o líder tem de
influenciar os colaboradores por seu caráter;
159

- Poder de informação: quando mais informação o
líder tem, mais poder ele delega;
160

Entendemos que cada tipo de liderança pode
influenciar diferentemente o clima organizacional
e o comportamento dos servidores;
161

A liderança organizacional é realizada por meio de
um processo de comunicação humana capaz de
induzir as pessoas a cumprir as obrigações
estipuladas, conduzindo-as em direção a suas
metas.
162

A seguir serão analisadas as principias teorias que
explicam a origem da liderança e a liderança
organizacional.
163

- Teoria dos Traços:
Orienta que a liderança é dada por características
inatas do indivíduo. A teoria dos traços cita três
grandes tipos de traços que influenciam a
liderança:
164

- Características Físicas;
- Habilidades;
- Personalidade;
165

Características Físicas: força, altura, tom de voz, etc.
166

Habilidades: inteligência, nível de escolaridade, etc.
167

Personalidades: auto confiança, controle
emocional, extroversão, timidez, etc.
168

Algumas características inatas do indivíduo de
fato, podem influenciar na liderança.
No entanto, isso não é uma regra.
169

Não podemos esquecer que Mahatma Gandhi,
grande líder pacifista da Índia, é citado como
exemplo de que a teoria dos traços está
ultrapassada no atual contexto contemporâneo.
170

- Teoria dos Estilos:
Essa teoria também está ultrapassada. Mas foi
muito difundida e trouxe muitos benefícios, pois
colocou juntos líder e equipe, numa troca
produtiva.
171

Liderança autocrática é aquela em que as
decisões são tomadas apenas pelo líder, sem a
participação da equipe. O líder decide sozinho
quais são as metas e objetivos e quais as
maneiras de alcançá-los.
172

Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer
participação do grupo.
173

O líder autocrático determina as providências e as
técnicas para a execução das tarefas, cada uma
por sua vez, na medida em que se tornam
necessárias e de modo imprevisível para a equipe.
174

Liderança autocrática determina qual a tarefa
que cada um deve executar e qual o seu
companheiro de trabalho.
175

O líder autocrático é dominador e é “pessoal” nos
elogios e nas críticas ao trabalho de cada
membro.
176

Liderança democrática ou participativa:
é aquela em que o líder estimula na equipe
os comportamentos desejados.
177

A equipe possui certa autonomia e participa da
tomada de decisão, se sentindo mais motivada para
alcançar as metas e objetivos institucionais.
178

Na liderança democrática as diretrizes são debatidas
pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
179

O próprio grupo esboça as providências e as técnicas
para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico
ao líder quando necessário, passando este a sugerir
duas ou mais alternativas para o grupo escolher.
180

Desta forma, as tarefas ganham
nova perspectivas com os debates.
181

A divisão das tarefas fica a critério
do próprio grupo e cada membro
tem liberdade de escolher seus
companheiros de trabalho.
182

O líder de estilo democrático procura ser um
membro normal do grupo, em espírito de
equipe, sem ficar muito encarregado de tarefas.
183

O líder de estilo democrático é “objetivo” e
limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios.
184

Na Liderança Liberal o líder permite total
liberdade para a tomada de decisões
individuais ou em grupo, participando
delas apenas quando solicitado.
185

A liderança liberal enfatiza somente o grupo. Dessa
forma, as pessoas tendem a exercer atividades mais
intensas pela liberdade observada.
186

Nesse tipo de liderança, o líder só ajuda quando
solicitado, confiando plenamente no trabalho do
liderado.
187

Ele parte do pressuposto de que os
colaboradores são maduros o suficiente e estão
aptos a desempenhar as suas tarefas, sem a
necessidade de um acompanhamento constante.
188

Por isso, com o passar do tempo, e sem a
necessidade de prestar contas, o grupo tende
a oferecer baixa produtividade e um certo
individualismo no seu desempenho.
189

O comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
190

Os grupos submetidos à liderança liberal não se
saíram bem quanto à quantidade nem quanto à
qualidade do trabalho. E ainda apresentaram:
191

Fortes sinais de individualismo.
Desagregação.
Insatisfação.
Agressividade.
Pouco respeito ao líder, que é ignorado pelo grupo.
192

Vimos o Estilo Autocrático, Democrático ou
Participativo e o Liberal. Qual desses é o
melhor estilo? – Resposta: Depende!!!
- Depende da Situação!
193

Vimos até agora
194

Vamos para a...
- Teoria Contingencial ou Situacional
195

O aspecto mais revolucionário da Teoria da
Liderança Situacional é a crença de que não há
um estilo de liderança que seja melhor do que os
restantes, tudo depende da situação.
196

Este estilo de comando gira em torno das pessoas
e do ambiente de trabalho, valorizando os
indivíduos e as suas emoções mais do que as suas
tarefas ou objetivos.
197

O papel do líder formal nas instituições é definir
metas, bem como, planejar, administrar o tempo,
treinar e desenvolver a equipe, potencializando as
habilidades e delegando atividades.
198

Assim como, mantendo um clima de alta
produtividade, em que as pessoas tenham sua
motivação incrementada para a busca e a
superação de metas.
199

Desenvolvendo assim lideranças informais ou
situacionais dentro de grupos de trabalho, o que
colabora para a administração pública.
200

O líder contingencial permite que os próprios
servidores falem sobre as decisões que afetam os seus
objetivos e a forma como realizam os seus trabalhos,
estimulando a flexibilidade e a responsabilidade.
201

Ele ouve as preocupações dos servidores,
aprendendo ou entendendo melhor o que deve
fazer para manter o moral em alta.
202

Por outro lado, como os servidores podem
expressar opinião na fixação de suas metas e nas
avaliações de processos, tendem a ser realistas
sobre o que pode ou não ser atingido.
203

Neste ambiente, os papéis das lideranças mudam,
passando de uma performance estilo Linha de Frente –
em que a liderança define os objetivos e as atividades
– para uma atuação chamada de Facilitador –
204

em que o gestor coordena um processo que faça
as adaptações necessárias para o atendimento
dos objetivos, em conjunto com a sua equipe.
205

Neste formato, uma das principais características
necessárias ao líder é a sua capacidade de
trabalhar em grupo.
206

Resumindo, a Teoria Contingencial, também
chamada de Situacional, vem obtendo melhor
êxito por considerar três dimensões relevantes
que interferem na relação de liderança:
207

O Líder (quem influencia);
O Liderado (sobre quem a influência é exercida);
E a Situação (o contexto);
208

- Teoria Transacional
Na liderança transacional, existe uma troca
(seja política, econômica, psicológica) entre o
líder e o seguidor, enquanto ambos
acreditarem que isso irá beneficiá-los.
É uma transação, pura e simples.
209

- Teoria Transformacional
A liderança transformacional, uma ou mais
pessoas engajam-se com outras a fim de que
tanto líderes ou seguidores elevem um ao outro
a níveis mais altos de motivação e moral.
210

Vimos a - Teoria dos Traços,
- Teoria dos Estilos, - Teoria Situacional,
- Teoria Transacional e a
Teoria Transformacional;
211

Existem outras Teorias que por questões de
tempo, definimos que serão abordadas no curso
presencial da Fundação Escola de Governo de
Mato Grosso do Sul. Aguardamos Você lá.
212

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LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS

Módulo 1 - Liderança para alcance dos resultados institucionais;

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

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Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

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- É a capacidade de determinar uma direção para a sua

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

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De acordo com Neto e Calvosa (2006, p. 1), a

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Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Seu líder, o gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem

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A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

O marimbondo concluiu então que era o momento de criar a função

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

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Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

- Como você lida com a falta e ou excesso de iniciativa dos seus

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

- Você concorda que uma equipe motivada tem mais chances de se

- Você concorda que um setor ou departamento não pode ser acéfalo?

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Imagine então se extrapolarmos esta ineficiência para além das

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Só assim será possível construir um ambiente onde

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Capítulo 1.1 – Introdução e Conceituação Geral

Módulo 1 - Liderança para alcance dos resultados institucionais;

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