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SÉRIE: 1ª ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROF.: HILTON FARIAS
AVALIAÇÃO SIMULADO – 2ª AVB

QUESTÕES

1. (UFTM) Observe a fotografia de 31 de outubro de 2010 que registrou peregrinos no círculo


da Caaba na Grande Mesquita, em Meca, Arábia Saudita.

No islamismo, que conta com milhões de adeptos no mundo contemporâneo, a peregrinação:

A) é sinônimo de guerra santa e deve ser realizada por convocação de um aiatolá.

B) foi instituída depois da morte de Maomé, para homenagear o fundador do Islã.

C) deve ser realizada pelo menos uma vez na vida, pelos fiéis com condições físicas e
financeiras.

D) exige grande sacrifício, pois o fiel deve conservar-se em jejum durante todo o período.

E) dificultou a expansão do Islã para além do Oriente Médio, pelas obrigações que impunha.

2. (Ufrgs) Assinale a alternativa que apresenta um dos resultados do entrecruzamento de


culturas no Império Bizantino. 

a) As artes visuais diversificaram-se a ponto de serem eliminadas as características estéticas de


inspiração greco-cristã. 
b) A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio. 

c) Elementos clássicos, como a retórica e a língua grega, foram superados em função da


interação cultural cosmopolita. 

d) A arquitetura passou a primar pela simplicidade, a fim de se adequar à doutrina religiosa


ortodoxa. 

e) A estrutura jurídica do Império Bizantino não sofreu a influência do direito romano. 

3. (UFPR 2011) A presença islâmica na Península Ibérica estende-se desde 711, data da Batalha
de Guadalete, quando os visigodos são vencidos pelos invasores árabes, até o século XV,
quando, em 1492, os reis católicos da Espanha conquistam o reino de Granada, último núcleo
muçulmano na Península. Tal convivência entre as culturas ocidental e árabe num mesmo
espaço geográfico, durante cerca de sete séculos, teve como consequência principal:

a) a realização de uma síntese cultural que gera, nos séculos medievais, uma cultura peninsular
mais pobre do que em qualquer outra parte da cristandade ocidental.

b) a interpretação e atualização da cultura clássica na cristandade ocidental através das


contribuições dos árabes.

c) uma simpatia permanente entre cristãos e árabes que limitou o movimento das Cruzadas na
Terra Santa.

d) o atraso da Península Ibérica nas ciências ditas experimentais – medicina, astronomia,


matemática, cartografia e geografia.

e) o desenvolvimento de um estilo artístico nas mesquitas que privilegia as representações de


figuras humanas.

4. (FUVEST) Entre os fatores citados abaixo, assinale aquele que não concorreu para a difusão
da civilização bizantina na Europa Ocidental:

a) Fuga dos sábios bizantinos para o Ocidente, após a queda de Constantinopla.

b) Expansão da Reforma Protestante, que marcou a quebra da unidade da Igreja Católica.

c) Divulgação e estudo da legislação de Justiniano, conhecida como Corpus Juris Civilis.

d) Intercâmbio cultural ligado ao movimento das Cruzadas.

e) Contatos comerciais das repúblicas marítimas italianas com os portos bizantinos nos mares
Egeu e Negro.

5. Justiniano (527 - 565), no Império Romano do Oriente, enfrentou diferentes dificuldades


internas, inclusive nas relações entre a Igreja e o Estado, devido a heresias como a dos
monofisistas. Estes, entre outros princípios:

a) pretendiam a destruição de todas as imagens;


b) negavam a natureza humana de Cristo;

c) defendiam o conhecimento de Deus inspirado no misticismo;

d) admitiam o dualismo de inspiração budista;

e) acreditavam na reencarnação das almas em corpos animais.

6. (UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas
de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a
comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e
por isso era possível representá-lo de forma visível."

(Franco Jr., H. e Andrade Filho, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p.
27).

Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III,
em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise
iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):

a) intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto
aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.

b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação


da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a
instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.

c) tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual se valendo do
prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a
sagrar-se imperatriz.

d) aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que,
recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a
materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.

e) descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais


possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovem,
impedindo-os, com isso de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros
e camponeses. 

7. (Faap) As cruzadas no Oriente Médio (séculos XI-XIII) tiveram profunda repercussão sobre o
feudalismo porque, entre outros motivos,

a) diminuíram o prestígio da Santa Sé, em virtude da separação das Igrejas cristãs de Roma e
de Bizâncio.

b) impediram os contatos culturais com civilizações refinadas como a bizantina e a árabe.

c) aceleraram o comércio e o desenvolvimento de manufaturas, promovendo o crescimento de


uma nova camada social.
d) desintegraram o sistema de comércio com o Oriente, gerando a decadência dos portos de
Veneza, Gênova e Marselha.

e) estimularam a expansão da economia agrária, que minou a economia monetária dos centros
urbanos.

8. (Fuvest) A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do


que se conhece como a crise do século XIV. Como consequência dessa crise, ocorrida na Baixa
Idade Média,

a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de


reaparecer com Lutero e iniciar a modernidade;

b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por
mais de um século, na servidão feudal;

c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar


absoluto, no início da modernidade;

d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia
urbana até o fim do Antigo Regime;

e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que
ocorreu com a burguesia.

9. (Mackenzie) "Chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou
profundamente toda a vida da Idade Média. O século XI viu o comércio andar a passos largos;
o século XIl viu a Europa ocidental transformar-se em consequência disso.''

                               Leo Huberman

Assinale a alternativa relacionada ao texto anterior.

a) Os efeitos do renascimento urbano e comercial foram sentidos simultaneamente em todo o


território europeu.

b) O modo de produção servil foi imediatamente substituído pelo desenvolvimento de centros


industriais e pelo trabalho assalariado.

c) A ampliação de novos mercados e centros urbanos contribuiu para a redução do


crescimento demográfico e da migração.

d) A expansão marítima comercial europeia, através da aliança dos reis com a burguesia,
consolidou as relações mercantis na Ásia, Europa e América.

e) O renascimento comercial trouxe o crescimento das cidades, a expansão do mercado e a


ascensão de um novo grupo social.

10. (Mackenzie) Em outubro de 1347, navios mercantes genoveses chegaram ao porto de


Messina. Os marinheiros doentes tinham estranhas inchações escuras, do tamanho de um ovo
ou uma maçã, nas axilas e virilhas, que purgavam pus e sangue e eram acompanhadas de
bolhas e manchas negras por todo o corpo. Sentiam muitas dores e morriam rapidamente
cinco dias depois dos primeiros sintomas.

TUCHMAN, Barbara W. Um Espelho Distante. O terrível século XIV. Rio de Janeiro: José
Olympio Editora, 1990.

Cerca de 25 milhões de pessoas morreram entre os anos de 1347 e 1350. Dentre os fatores
que contribuíram para esse acontecimento destacamos:

a) a formação do modo de Produção Feudal.

b) a decadência e posterior desaparecimento da dinastia Carolíngia na Europa medieval.

c) o aumento do intercâmbio comercial entre Europa e Oriente após as Cruzadas.

d) o fim da Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra devido à peste negra.

e) a expansão Marítima e Comercial Europeia e a descoberta do novo mundo.

GABARITO: 1.C 2.B 3.B 4.B 5.B 6.E 7.C 8.C 9.E 10.C

ROTEIRO: MÓD. 2 - H5 e H6

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