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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 15
2 OBJECTIVO............................................................................................................................................... 16
2.1 Objectivo Geral................................................................................................................................... 16
2.2 Objectivos específicos......................................................................................................................... 16
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.......................................................................................................... 17
3.1 Identificação....................................................................................................................................... 17
3.2 Participantes no capital........................................................................................................................ 17
3.3 InfraEstruturas.................................................................................................................................... 18
Edifício.......................................................................................................................................................... 18
4.Organigrama da MOJ Material de Escritório, Lda............................................................................................ 19
3.3.1 Direcção geral............................................................................................................................... 20
3.3.2 Direcção Financeira...................................................................................................................... 20
3.3.3 Direcção Comercial....................................................................................................................... 21
3.3.4 Recursos Humanos (RH).............................................................................................................. 21
4.4.5. Relatório do Departamento de Recursos Humanos..................................................................23
3.3.5 Administração e finanças.............................................................................................................. 24
3.3.6 Logística....................................................................................................................................... 25
3.4 Regime de Trabalho............................................................................................................................. 26
3.5 Caracterização das actividades desenvolvidas......................................................................................... 27
3.6 Lógica evolutiva da empresa................................................................................................................. 28
3.7 Referências externas............................................................................................................................ 28
4 DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO............................................................................................... 30
4.1 Análise da envolvente Macro económica (análise PESTEL).....................................................................30
4.1.1 Panorama Nacional...................................................................................................................... 30
4.1.2 Variáveis Político-Legais............................................................................................................... 30
4.1.3 Variáveis económicas................................................................................................................... 31
4.1.4 Variáveis sociais........................................................................................................................... 32
4.1.5 Variáveis tecnológicas.................................................................................................................. 32
4.1.6 Comunidade.................................................................................................................................. 33
4.1.7 Clientes......................................................................................................................................... 33
4.1.8 Fornecedores................................................................................................................................ 34
4.1.9 Concorrentes................................................................................................................................ 34
4.2 Analise SWOT/FOFA.......................................................................................................................... 34
4.2.1 Forças........................................................................................................................................... 35
4.2.2 Fraquezas..................................................................................................................................... 35
4.2.3 Oportunidades.............................................................................................................................. 35
4.2.4 Ameaças....................................................................................................................................... 35
5 FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA............................................................................................................. 37
5.1 Missão............................................................................................................................................... 37

1
5.2 Visão................................................................................................................................................. 37
5.3 Valores............................................................................................................................................... 38
5.4 Objectivos.......................................................................................................................................... 38
5.5 Posicionamento................................................................................................................................... 38
5.6 Factor crítico de Sucesso...................................................................................................................... 39
5.7 Estratégia Empresarial......................................................................................................................... 39
5.7.1 Estratégias Genéricas................................................................................................................... 40
6 ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO........................................................................................................... 42
6.1 Matriz Produto – Mercado.................................................................................................................... 42
6.1.1 Penetração de Mercado................................................................................................................ 42
6.1.2 Desenvolvimento de Mercado....................................................................................................... 42
6.1.3 Desenvolvimento de Produtos...................................................................................................... 42
6.1.4 Matriz Produto-Mercado............................................................................................................... 44
6.2 Integração Vertical.............................................................................................................................. 45
6.3 Integração Horizontal.......................................................................................................................... 45
6.4 Diversificação..................................................................................................................................... 46
6.5 Internacionalização.............................................................................................................................. 47
6.6 Expansão e desenvolvimento da empresa............................................................................................... 47
6.7 Estratégias de Marketing...................................................................................................................... 48
6.7.1 Marketing Mix................................................................................................................................ 48
7 ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS....................................51
7.1 Planeamento de Recursos Humanos...................................................................................................... 51
7.2 Recrutamento e Selecção...................................................................................................................... 51
7.3 Formação e Desenvolvimento............................................................................................................... 52
7.4 Sistemas de Recompensas.................................................................................................................... 52
7.5 Avaliação de Desempenho................................................................................................................... 53
7.6 Estratégia para Implementação do Programa da Gestão da Qualidade e Inovação.......................................54
8 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DO EXERCÍCIO.........................................................................55
8.1 Análise económica.............................................................................................................................. 55
8.1.1 Rendibilidade do capital próprio.................................................................................................... 55
8.1.2 Rendibilidade do A. Total.............................................................................................................. 55
8.1.3 Rendibilidade das vendas............................................................................................................. 56
8.1.4 Prazo médio de pagamento e de recebimento.............................................................................56
8.1.5 Rotação do activo total................................................................................................................. 57
8.2 Análise financeira................................................................................................................................ 57
8.2.1 Solvabilidade................................................................................................................................. 57
8.2.2 Autonomia financeira.................................................................................................................... 58
8.2.3 Liquidez geral/liquidez Imediata.................................................................................................... 59
9 RESPONSABILIDADE SOCIAL................................................................................................................. 60
10 DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS.....................................................................................61
10.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.................................................................................................. 64
11 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................................................. 65

2
11.1 Conclusões......................................................................................................................................... 65
11.2 Recomendações.................................................................................................................................. 66
12 CONSTRANGIMENTOS........................................................................................................................ 67
13 BILIOGRAFIA....................................................................................................................................... 68
18 Anexos.................................................................................................................................................. 69
18.1 Documentos de constituição............................................................................................................. 70
18.2 Convocatorias e actas da assembleia-geral.....................................................................................71
18.3 Diários................................................................................................................................................... 72
18.4 Balancetes........................................................................................................................................ 73
18.5 Modelos das finanças....................................................................................................................... 74

3
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Resumo do plano operacional inicial...........................................................................


Tabela 2: Resumo das actividades da direcção geral...............................................................22
Tabela 3: Resumo das actividades da direcção financeira.......................................................23
Tabela 4: Resumo das actividades do departamento de Marketing.........................................23
Tabela 5: Resumo das actividades do departamento de RH....................................................25
Tabela 6: Resumo das Actividades do departamento de administração e finanças.................27
Tabela 7: Resumo das Actividades do departamento de logística...........................................28
Tabela 8: Matriz da análise SWOOT.......................................................................................40
Tabela 9: Resumo do planeamento de RH...............................................................................54

4
ÍNDICE DE FIGURAS

Ilustração 1: Logotipo da MOJ Material de escritório


Ilustração 2: Repartição das quotas..........................................................................................20
Ilustração 3: Organigrama........................................................................................................22
Ilustração 4: Resumo do pessoal e suas funções..........................................................................
Ilustração 5: Repartição do mercado........................................................................................37
Ilustração 6: Representação dos valores da M.O.J...................................................................41

5
LISTA DAS ABREVIATURAS UTILIZADAS

SWOT (FOFA) Strengths (Força), Weaknesses (Fraqueza), Opportunities (Oportunidades), Threats


(Ameaças).

BI-Bilhete de Identificação

Lda- Limitada

MOJ- Momed Ordorico Joana

Av- Avenida

ONG-Organização Não-governamental

FDC-Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade

MT-Metical SE Simulação empresarial

PGC-Plano Geral de Contas

NIRF-Normas internacionais de relato financiero

NCRF-Normas de Contabilidade e Relato Financeiro SA Sociedade anónima

SARL -Sociedade anónima com responsabilidade limitada

HIV-Vírus de imuno deficiência humana

ISO-International Organization for Standardization (Organização Internacional de Padronização)

GQT-Gestão de Qualidade

IPC-Índice de Preços no Consumidor

OCAM-Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique

6
Folha de Aprovação

Este relatório foi aprovado aos_____________de____________________________de 2018 por nós


membros do júri examinador do Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique
(ISCIM).

____________________________________

(Presidente do Júri)

____________________________________

(Oponente)

____________________________________

(Supervisor)

7
TERMO DE COMPROMISSO

Abílio Simão Muchanga (supervisor), com competências científicas e acadêmicas para o debido fim,
assumiu o compromisso de exercer nos meses de Fevereiro e Março a orientação do Relatório de
Gestão e Contas da estudante Joana da Conceição Manjate, do curso de Gestão de Empresas,
responsabilizando-se:

a) Apresentar um relatório em relação a produção do orientado;


b) Cumprir as disposições norminativas inerentes ao regulamento de Monografias
correspondente a critérios de avaliação, frequência e procedimentos vigentes no Instituto
Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique;
c) Comunicar à coordenação do curso quaisquer problemas referentes ao desenvolvimento do
Relatório de Simulação.

Cientes dos termos acima expostos, assina o presente termo de compomisso.

Maputo, aos _________de ________________________de 2018.

____________________________________

Orientador

8
DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu, Joana da Conceição Manjate declaro por minha honra que o presente Projecto de Simulação
Empresarial (Relatório Final) é exclusivamente da minha autoria, não constituindo cópia de nenhum
trabalho realizado anteriormente e as fontes usadas para a realização do trabalho encontram-se
referidas na bibliografia.

Joana da Conceição Manjate

__________________________________

Data: _____/_____/__________

9
DEDICATÓRIA

Este trabalho dedicado aos meus país que tudo tem feito para que estude em condições favoráveis,
pela força e atenção que me tem dado aos estudos, dedico igualmente ao meu esposo, filho e família,
que me derão suporte nesta maratona, com muitos obstáculos. O meu muito Kanimambo!

Aos professores em geral, pela sabedoria, disposição e ao rigor que souberam sempre me instruir
para a conclusão deste projecto.

Por fim, aos colegas de curso que estiveram juntos nesta primeira de muitas batalhas que virão.

A todos, os meus e sinceros agradecimentos.

10
AGRADECIMENTOS

Este relatório só foi possível graças ao apoio e contribuições que tenho a ocasião de manifestar o
meu agradecimento especial.

Em primeiro lugar, a DEUS, por me proporcionar forças e motivação para dar continuidade ao
crescimento profissional, a família pelo apoio, e por disponibilizarem recursos para realização do
relatório.

Ao meu supervisor Dr Abílio Muchanga, pela disponibilidade, dedicação e paciência demonstrada


para a orientação deste trabalho e pelos sábios conhecimentos que me tem transmitido ao longo da
elaboração deste relatório.

Uma palavra de agradecimento a todos os meus amigos e colegas que apoiaram directa ou
indirectamente ao longo deste difícil percurso.

A todos, os meus sinceros agradecimentos

11
RESUMO

No decorrer da cadeira de simulação empresarial foi dada a oportunidade de se criar uma empresa
feticia de venda de material de escritório, com o objectivo de uma aproximação ao mais real possível
do meio empresarial, procedendo assim à aplicação de conhecimentos anteriormente adquiridos a
nível contabilístico, fiscal, de gestão, recursos humanos, marketing, e administrativo, Esta cadeira
curricular é leccionada para os cursos de Gestão de Empresas e Contabilidade e Auditoria, num
mundo virtual, com o objectivo de fornecer conhecimentos práticos sobre a criação, funcionamento e
a gestão de empresas no universo moçambicano. Nesta unidade curricular pode-se encontrar vários
tipos de empresas e sectores com os quais as empresas se relacionam na realidade. O presente
relatório de contas, è entregue no sentido de ilustrar resumidamente todos os processos realizados
durante a operacionalização da empresa, onde para além da caracterização da empresa, far-se-á
menção dos seus stakeholders, e principais factores estratégias envolvidas para o seu
desenvolvimento. A empresa criada, tem denominação social MOJ Material de Escritório, Lda, e
actua no ramo de venda de Material de Escritório. Amesma encontra-se sediada na cidade de
Maputo, Av. 24 de Julho n° 103.A MOJ Material de Escritório, Lda, é constituída à luz do direito
moçambicano, composta por 3 sócios, nomeadamente, Joana Manjate, Momed Abubacar e Ordorico
Cossa, com um capital de 1.000.000,00 Mts. Seus registos contabilísticos foram efectuados em
diários específicos a cada operação realizada, e com base em 2 meses (Maio e Junho), assumidos
como 2 exercícios económicos. O relatório contem ainda a Organização Contabilística da empresa e
seus respectivos anexos para melhor compreensão.

Palavras-Chave: Simulação empresarial,Gestão, Relatório de contas.

12
ABSTRACT

In the course of the business simulation chair was given the opportunity to create a fair company
selling office supplies, with the aim of getting as close as possible to the business environment, thus
applying previously acquired knowledge at the accounting level, fiscal, management, human
resources, marketing and administrative. This curricular course is taught for the Business
Management and Accounting and Auditing courses in a virtual world, with the objective of
providing practical knowledge on the creation, operation and management of companies in the
Mozambican universe. In this curricular unit you can find several types of companies and sectors
with which the companies relate in reality. This report of accounts is given to briefly illustrate all the
processes carried out during the operation of the company, where in addition to the characterization
of the company, its stakeholders will be mentioned and the main strategic factors involved in its
̔̋
development. The company created, has a company name ̔MOJ Material of Office, Lda ", and acts in
the branch of sale of Office Supplies. It is located in the city of Maputo, Av. 24 de Julho n ° 103.
MOJ Materiales de Oficina, Lda, is constituted in the light of Mozambican law, composed of 3
partners, namely, Joana Manjate, Momed Abubacar and Ordorico Cossa, with a capital of
1,000,000.00 Mts. Its accounting records were made in specific journals for each operation carried
out, and based on 2 months (May and June), assumed for 2 financial years. The report also contains
the Company's Accounting Organization and its respective annexes for a better understanding.

Keywords: Business simulation, Mangement, financial report.

13
18

14
1 INTRODUÇÃO

O projecto de Simulação Empresarial tem como foco a criação de empresas virtuais (fictícias) com
duração de dois (2) meses Maio e Junho, o que corresponde a dois exercícios económicos, sendo
Maio considerado o ano N-1 e Junho o ano N para elucidar ao estudante como é a realidade do
mercado de negócios no seu dia-a-dia nas suas transacções comerciais. A empresa MOJ Material de
Escritório, Lda., pretende fornecer no relatório final elementos fundamentais relativos a sua
actividade desenvolvidas, constituição, organização e principalmente acerca da sua situação
financeira e económica relativamente aos períodos N-1 e N. O presente relatório, é constituído por
uma parte teórica composta por aspectos relevantes acerca da sua constituição, organização e
funcionamento. Por outro lado, apresenta uma análise a determinados rácios, analise SWOT,
estratégia de marketing, estratégia de gestão e desenvolvimento de recursos humanos, e também uma
análise económica e financeira com base nas demonstrações financeiras, modelos fiscais referentes
ao fim do período e outros documentos relevantes.

Na metodologia de elaboração, o relatório contou com a pesquisa de relatórios de empresas, revisão


bibliográfica, e de informação disponibilizada pelos docentes. As informações dispostas no presente
relatório estão em conformidade com os princípios contabilísticos e com a legislação em vigor na
República de Moçambique. Por fim, as informações apresentadas foram elaboradas de acordo com as
normas vigentes para o sector e respectiva actividade.

15
19 OBJECTIVO

19.1 Objectivo Geral

 Relatar o desempenho da MOJ Material de Escritório Lda, a nível financeiro, económico


e estratégico nos períodos de Maio e Junho.

19.2 Objectivos específicos

 Descrever o processo de funcionamento e as actividades desenvolvidas na empresa MOJ


Material de Escritório, Lda;
 Verificar a viabilidade económico-financeira do projecto avaliando os indicadores em
diversos cenários.

16
20 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

20.1 Identificação

Ilustração 1: Logotipo da MOJ Material de escritório

Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

A tabela a seguir mostra o resumo das características da empresa:

Designação Social MOJ Material de Escritório, Lda


Endereço Av. 24 de Julho nº103
Telefone/Fax 21 310199
NIB 0008000010000199
Email mojmatescritorio@tdm.co.mz
Nuit 032700199
Caracterização Jurídica Sociedade por quotas
Localização Baixa da cidade de Maputo, distrito municipal Khamphumo
Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

20.2 Participantes no capital

O capital social está dividido em três quotas e os sócios são solidariamente responsáveis pela
realização do capital social nos termos do artigo 283º do Código Comercial. Foi estabelecido por
pacto social, um capital de 1.000.000,00 MT (um Milhão de Meticais) que encontra-se dividido em
três (3) partes ou (quotas) correspondentes a 30%, 30%, e 40% do capital social cada uma. A
sociedade é constituída por três (3) sócios, como sintetiza a figura abaixo:

17
Ilustração 2: Repartição das quotas

Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

Momed Amim Abubacar(Director Geral) de 40 anos de idade, casado, natural da Cidade de


Maputo e residente na Província de Maputo, Av. Agostinho Neto, portadora do BI nº
110100069936P, emitido em 3/09/2015 no Arquivo de Identificação de Maputo.Formado em
Marketing, e actualmente frequenta o 4º ano do Curso de Gestão de Empresas, no ISCIM. Contacto:
843997560.

Joana da Conceição Manjate (Directora Financeira) de 26 anos de idade, natural da Cidade de


Maputo e residente na Província de Maputo, residente no Bairro Ferroviario Q. 67 casa 97, portadora
do bilhete de identidade número: 110100640851B, emitido em Maputo. Concluiu o ensino técnico
Profissional em Contabilidade e estão no IEG em 2012, e actualmente frequenta o 4º ano do Curso
de Gestão de Empresas, no ISCIM. Contacto: 846210649.

Ordorico António Cossa (Director Comercial) de 29 anos de idade, solteiro, natural da Cidade de
Maputo e residente na Província de Maputo, no Bairro de Hulene B, portador do bilhete de
identidade número: 110101593366F, emitido em Maputo. E actualmente frequenta o 4º ano do
Curso de Gestão de Empresas, no ISCIM. Contaacto: 840384561.

20.3 InfraEstruturas

Edifício

A empresa não possui instalações próprias para exercer as suas actividades, tendo para o seu
funcionamento recorrido ao arrendamento de um imóvel sediado na Av. 24 de Julho número 103,
Cidade da Maputo, com a Empresa Imobiliária Moçambique SARL, que se dedica a prestação de
serviços de arrendamento de imobiliário. A empresa encontra-se ainda situada em um local

18
estratégico, pois possui boas vias de comunicação e transporte, permitindo fácil acesso aos
colaboradores da empresa e aos clientes.

Imobilizado

A empresa adquiriu no âmbito da sua actividade bens imobilizados para o seu funcionamento, tais
como:

Equipamento de Transporte: Toyota RAV 4 2.2 D-4D;

Mobiliário e Equipamento Administrativo: estante de arrumação, cadeiras e mesas de secretária,


equipamento informático, telemóveis, utensílios e mala de ferramentas.

4.Organigrama da MOJ Material de Escritório, Lda

Director Geral
Director Geral
(Momed
(Momed Abubacar)
Abubacar)

Directora
Directora Director Comercial
Director Comercial
Financeira (Joana
Financeira (Joana (Ordorico
(Ordorico Cossa)
Cossa)
Manjate)
Manjate)

Recursos
Recursos Humano
Humano Gerente de Vendas
Gerente de Vendas Auxiliar
Auxiliar Comercial
Comercial
Contabilidade (2X)
Contabilidade (2X) Concursos
Concursos (4x)
(4x)
ss (Pedro Cumbe)
(Pedro Cumbe) (( Mario
Mario Jorge)
Jorge) (Carla
(Carla Fernandes)
Fernandes)

Cobradores
Cobradores Assistente
Assistente de
de
Orcamentos
Orcamentos (4x)
(4x) Logistica (2X)
Logistica (2X) Vendedor (8)
Vendedor (8) Caixa
Caixa (4 x)
(4 x)
(2
(2 x)
x) Recursos Humanos
Recursos Humanos

Estafeta (3x)
Estafeta (3x)

Ilustração 3: Organigrama da MOJ

Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

19
20.3.1 Direcção geral
Tabela 1: Resumo das actividades da direcção geral

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral


do departamento

Planeamento, organização e controlo das Assegurar a


actividades de diversas áreas da empresa obtenção dos
resultados
Fixação de políticas de gestão de recursos Momed Abubacar
definidos nos
financeiros, administrativos, estruturação,
planos
racionalização, e adequação dos serviços diversos
operacionais e
Identificação de oportunidades, avalia a administrativos
viabilidade e faz recomendações sobre novos em conformidade
investimentos ou desenvolvimentos de novos com a missa da
negócios. empresa.

20.3.2 Direcção Financeira


Tabela 2: Resumo das actividades da Direcção Financeira

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral


do departamento

Garantir o controle das contas a pagar e a receber, Garantir recursos


a contabilidade, o planejamento, a gestão dos para que a
impostos, o controle de riscos e a divulgação de empresa possa
informações para os investidores Joana Manjate cumprir seus
objetivos,
Estabelecer o elo de ligação entre a gestão
maximizando
estratégica e a gestão operacional, ativando a
lucros, e
competitividade e garantindo não apenas lucros
minimizando
imediatos, mas também a longo prazo
custos

20.3.3 Direcção Comercial


Tabela 3: Resumo das actividades da Direcção Comercial

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral do


departamento

20
Planeamento e desenvolvimento dos produtos
Campanhas Publicitarias:Televisão, Rádio e
Distribuição de panfletos Ordorico Cossa Garantir que as vendas
anuais previstas sejam
Contratos com clientes e fornecedores alcançadas
Criação da Demanda
Vendas

Neste sentido, o trabalha será realizado no intuito de fortalecer a imagem da empresa junto aos seus
potenciais consumidores, ao mercado, à mídia e à própria sociedade. Oobjectivo é divulgar a
organização promovendo eventos que reforcem sua credibilidade e sua marca, causando uma
impressão positiva.

Procura definir os objectivos e as metas da organização e a melhor maneira de alcançá-los.


Determina que produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia
que irá ser utilizada nas vendas, nas comunicações e no desenvolvimento do negócio; desde o estudo
de mercado, à definição de uma estratégia. Para isso estabelece acções de curto, médio e longos
prazos tais como:

 Publicidade a serem realizadas;


 Tipos e formas de divulgação da empresa;
 Vendas e à assistência pós-venda;
 Determina quantos funcionários são precisos para as campanhas e os respectivos orçamentos.

20.3.4 Recursos Humanos (RH)

O conceito de boa gestão de recursos humanos é entendido como sendo um instrumento de grande
importância, vistos os desafios colocados pelas rápidas mudanças do mundo actual. Para fazer face a
tais desafios, a sociedade tem investido na formação e qualificação dos colaboradores de modo a
servir cada vez melhor os seus clientes.

A empresa é constituída por uma equipa de trabalho de trinta e cinco (35) colaboradores, sendo 17 do
sexo masculino e 18 do sexo feminino, destacando os trés (3) sócios e restantes enquadrados nas
diversas áreas da empresa.

21
A MOJ Material de Escritório Lda, possui um quadro pessoal qualificado que é crucial para que a
organização atinja os seus objectivos. Para o desenvolvimento das suas actividades, a empresa conta
com trinta (30) colaboradores distribuídos em diferentes áreas de trabalho, dos quais três (3) são
sócios fundadores. A política de recrutamento do pessoal é baseada em critérios de selecção
profissionais, de forma justa.Os trabalhadores estão escritos no Instituto de Segurança Social e todos
direitos reservados pela Lei do Trabalho (Lei n° 23/2007, de 01 de Agosto), actualmente em vigor.

A política de selecção e recrutamento de pessoal, baseia-se nas seguintes condições exigidas pela
empresa:

 Nível académico aceite de acordo com o lugar a ocupar na empresa (grau de licenciatura, ensino
médio e técnico),

 Experiência;

 Capacidade de organização;

 Capacidade de trabalhar em equipa,

 Capacidade de fácil aprendizado,

 Capacidade de trabalhar sobre pressão;

 Boa comunicação;

Tabela 4: Resumo das actividades do departamento de RH

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral do


departamento

Recrutamento e selecção Pedro Cumbe Garantir a gestão eficaz dos


recursos humanos e a
Treinamento e formação
comunicação interna
Política de remuneração
Processamento e pagamento de Salários
Desenho de cargos e alocação de funções

O departamento de Recursos Humanos exerce de forma sumaria as seguintes funções:

22
 Organizar e  sistematizar os processos individuais e outros dados relativos aos quadros e
demais pessoal, de modo a assegurar o seu racional e correcto aproveitamento e
distribuição;
 Orientar e coordenar programas de formação técnico profissionais dos funcionários da
empresa e garantir o seu acompanhamento; e
 Assegurar a tramitação dos processos relacionados com ocorrência disciplinares.

4.4.5. Relatório do Departamento de Recursos Humanos

Pedro Cumbe, gestor dos RH da MOJ Material de Escritório, afirma que num dado momento da
relação contratual, 2 empregados deixaram de observar certas normas que determinam o correcto
cumprimento dos deveres do contrato de emprego, o que culminou com o afastamento dos mesmos
ou demissão destes, a empresa recebeu ainda uma carta de rescisão do contrato por parte de um dos
trabalhadores, tendo perdido neste período um total de 3 trabalhadores.

Os motivos e os nomes dos trabalhadores seguem se abaixo:

David Saldanha Mabota que exercia o cargo agente de limpeza na empresa, foi demitido por justa
causa, por ter apresentado um comportamento culposo tendo violado os seus deveres profissionais
contastes na alínea j) e m) do nº 1 do artigo 66 da Lei do Trabalho, desvio para fins pessoais ou
alheios ao serviço, equipamentos, bens de trabalho para uma utilização indevida. O responsável dos
RH ressalta que a demissão por justa causa é uma situação constrangedora e desagradável para todos
os envolvidos pelo facto de envolver colegas de trabalho e por ser necessário o cumprimento de
todas as exigências legais. A M.O.J, optou pela demissão do seu trabalhador (David Saldanha
Mabota), tendo cumprido com todas as exigências legais. Tendo sido a demissão por justa causa, o
empregado perde o direito de receber o aviso prévio, saques dos depósitos relativos ao fundo de
garantia por tempo de serviço e da multa rescisória.

Maria Isilda Mungoi que exercia o cargo de vendedora na empresa, demitiu-se alegando motivos
estritamente pessoais. Solicitando ainda a dispensa do cumprimento do aviso prévio previsto por lei.
Por ter dispensado o cumprimento do aviso prévio, a lei determina segundo a alínea a) do nº 3
conjugado com o nº 5 do artigo 129º o trabalhador que infringir o disposto no nº 3 que evidencia o
cumprimento do aviso prévio, deve indemnizar o empregador no valor correspondente a
remuneração que auferia no período de aviso prévio, com base nessas bases legais, a Sra. Maria que
recebia a quantia mensal de 6.000,00Mt irá indemnizar empresa MOJ Material de Escritório Lda,

23
com o valor de 3.000,00 Mt, calculados com base na alínea a) do nº 1 do artigo 129º
(6.000x15/30=3.000,00).

Cristiano Chiango que exercia o cargo de vendedor na empresa, foi demitido sem justa tendo sido
obrigado a encerrar suas actividades de forma imediata. Tendo comunicado por escrito de modo a
abranger ao órgão sindical e ao ministério que tutela a área do trabalho. Conforme o nº 3 do artigo
130º da Lei do Trabalho, o Aviso Prévio será devidamente indemnizado pela empresa. O valor da
indemnização será calculado com base na alínea a) do nº 3 do artigo 130º que soma um total de
8.400,00Mt. Neste sentido, com a saída dos 3 trabalhadores, a empresa passa a contar com um total
de 27 trabalhadores.

20.3.5 Administração e finanças

Este departamento è responsável por orientar e coordenar a elaboração do orçamento de


funcionamento e de investimento da empresa, bem como garantir a sua execução.

Tabela 5: Resumo das Actividades do departamento de administração e finanças

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral do


departamento

Compras Elta langa Garantir o uso


racional dos recursos
Tesouraria
disponíveis
Elaboração de orçamentos
Cobranças
Logística
Fiscalidade
Limpezas, Vigilância e Seguros

È ainda responsável por:

 Formular e propor estratégias e expedir normas sobre procedimentos financeiros,


contabilísticas, fiscais e tributários, contratos de empréstimos e financiamentos, e de controlo
de custos da empresa;

24
 Orientar as unidades da MOJ Material de Escritório, quanto aos procedimentos de
programação e execução dos respectivos orçamentos;
 Controlar e avaliar a execução do orçamento e sugerir os ajustes necessários;
 Orientar e coordenar a elaboração de balancetes das diversas unidades da MOJ Material de
Escritório, e os da Empresa como um todo;  
 Elaborar o Balanço Geral da MOJ Material de Escritório Lda, e preparar as respectivas peças
e notas explicativas;
 Orientar, coordenar, acompanhar e controlar o atendimento, por parte das unidades da MOJ
Material de Escritório, de obrigações fiscais previstas pela legislação tributária.

20.3.6 Logística
Tabela 6: Resumo das Actividades do departamento de logística

Descrição das actividades Responsável Objectivo geral do


departamento

Compras, aquisição e suprimentos; Flavio Zita Criar mecanismos para entregar


os produtos ao destino final num
Administração de materiais, gestão de
tempo mais curto possível,
estoques e armazenagem;
reduzindo os custos. Estudando
Programação, planeamento e controle da rotas de circulação, meios de
produção; transportes, locais de
armazenagem (depósitos) entre
Distribuição, transportes e administração de outros factores que influenciam
tráfego; na área.
Gestão das informações

O departamento de logística é responsável pelo processo físico integral do produto, desde a obtenção
de insumos até o planeamento para o descarte do mesmo, passando pelas fases de produção,
armazenagem e distribuição dos produtos finais, influenciando também nos sectores de vendas e
marketing ao prover as soluções necessárias para garantir a disponibilidade do produto no momento
exacto do requisitado pelo cliente. Trata ainda, de todas as actividades de movimentação, que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo
final assim como dos fluxos de informação, que locam os produtos e, movimento com o propósito de
providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. Ela tem a finalidade de

25
assegurar a disponibilidade do produto correcto, na quantidade correcta, na hora, lugar e consumidor
certo.

20.4 Regime de Trabalho

De acordo com a Lei de trabalho o período normal de trabalho não pode exceder oito horas por dia e
quarenta horas por semana. É neste sentido que a MOJ Material de Escritório Lda, vai operar oito
horas por dia, com excepção aossábados.

Assim a empresa pratica o seguinte horário:

De Segunda à Sexta-Feira: 08h-18h: Período de funcionamento: 12h-14h: Intervalo para o almoço.

Sábado 08h-14h: Período de funcionamento.

Domingo e Feriados Descanso Semanal

O plano de férias dos colaboradores é analisado e aprovado pelo Departamento de Recursos


Humanos, de acordo com o estabelecido pela Lei do Trabalho, e aprovado no ministério de
Trabalho.

20.5 Caracterização das actividades desenvolvidas

A MOJ Material de Escritório, é uma empresa gerada por jovens empreendedores moçambicanos
com o intuito de dinamizar o mercado de venda de material de escritório em Moçambique. A MOJ
de Material de Escritório, encontra-se inserida num mercado, no ramo de material de escritório,
sendo assim, dedica-se, numa primeira fase, na comercialização essencialmente de 10 produtos como
ilustra a tabela abaixo:

Número Descrição
1 Desagrafador

2 Agrafador
3 Carimbo de madeira
4 Esferografica azul (caixa)
5 Tonner fotocopiador

26
6 Papel A4 (caixa de resma)
7 Pasta públicitaria com logótipo
8 Furador Grande
9 Calculadora Grafica
10 Envelope p/abertura facil

20.6 Lógica evolutiva da empresa

A empresa MOJ Material de Escritório Lda, iniciou as suas actividades no ano de 2017, actuando no
ramo de venda de material de escritório sempre contou com experiência no ramo por parte dos
investidores.

O factor decisivo para a comercialização de material de escritório baseia-se na procurano mercado


produtos de qualidade sendo que o preço também irá de acordo com as especificações da qualidade
dos próprios produtos. Sendo uma empresa jovem e com muita vontade de crescer, esta pretende a
curto prazo, expandir os seus pontos de venda pelo país, o que se traduzirá num aumento
significativo das vendas, e garantir que o produto seja distribuído com rapidez para que nunca falte
aos clientes.

A médio e longo prazo pretende-se expandir por todo país, de forma a atingir as metas estabelecidas
e com isso estreitar parcerias com outras empresas. Todos os investimentos e estratégias de gestão
serão realizados no sentido da melhoria constante da qualidade de serviço e dos produtos,
estabelecendo-se como objectivos o crescimento sustentável da empresa.

A lógica evolutiva da empresa, alicerçada no rápido crescimento verificado, assenta em dois


princípios fundamentais: diversificar clientes e diversificar mercados.

É neste sentido que a MOJ Material de Escritório Lda, foi criada. Como empresa moderna e
competitiva, procura a busca contínua da melhoria utilizando o maior potencial que tem os seus
colaboradores.Hoje a MOJ Material de Escritório Lda já conta com 6 clientes no mercado interno,
sem contar com as ONG’s e o Estado.

20.7 Referências externas


As empresas encontram-se inseridas num ambiente cada vez mais globalizado, isto é, mais complexo
e de grandes avanços tecnológicos, o que oferece cada vez mais desafios e influências. O sucesso de
cada organização deriva dos métodos que esta irá utilizar para poder se adaptar às constantes
mudanças no ambiente e da capacidade de se adaptar a estas mudanças que o ambiente proporciona:

27
aspectos políticos, legais, socioculturais, tecnológicos, o relacionamento que a organização
desenvolve com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras, seguradoras e agentes
reguladores.

A MOJ de Material de Escritório, preza o seu relacionamento com diferentes stakeholders, baseando
esta relação ao respeito e cumprimento de todos os prazos estabelecidos nos respectivos contratos e
fidelização de escolha.

Fornecedores
 Moçambique Comércio Internacional;
Clientes
 ACN Combustíveis Lda;
 MOZ Creative Minds, Lda;
 CAC Equipamento Informática, Lda;
 JAZ Credito, Lda;
 EMM Material de Escritório, Lda;
 LRL Car, Lda;
 MKPN, Lda;
 JAZ Crédito, Lda;
Credores
 ACN Combustíveis Lda;
 MOZ Creative Minds, Lda;
 CAC Equipamento Informática, Lda;
 JAZ Credito, Lda;
 CAC Equipamento Informática, Lda;
 EMM Material de Escritório, Lda;

Fornecedores e Prestadores de Serviços


 Águas de Moçambique;
 Electricidade de Moçambique;
 Telecomunicações de Moçambique;
 Companhia de Seguros;
 SPEE Agência de Viagens;
 Jornal de Moçambique;
 SPEE Restaurantes

28
 Imobiliária Moçambique;
 Indico Seguros;
Consultores e Auditores
 Abílio Muchanga;
 Belmiro Semende;
 Mario Macucule;

Banco
 Banco Ideal;

21 DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO

Examinar o ambiente externo é muito importante, pois determinará os caminhos a seguir e as


decisões a tomar para o sucesso do nosso negócio. Nesta análise, deve-se considerar o macro
ambiente, ou seja, os aspectos políticos, económicos, tecnológicos, socioculturais e legais do
ambiente geral.

21.1 Análise da envolvente Macro económica (análise PESTEL)

21.1.1 Panorama Nacional

Moçambique faz fronteira com a Tanzânia, o Malawi, a Zâmbia, o Zimbabwe, a África do Sul e a
Suazilândia. A sua linha costeira ao longo do Oceano Índico (de 2500 quilómetros) confronta a este
com Madagáscar. Cerca de 70% da sua população de 28 milhões (2016) vive e trabalha em áreas
rurais. Possui muita terra arável, água, energia, bem como recursos recém-descobertos de gás natural
e minério, três portos de água funda e um potencial conjunto relativamente amplo de mão-de-obra.
Encontra-se também estrategicamente posicionado, sendo quatro dos seis países com quem confina
interiores e, por esse motivo, dependentes dele como canal para os mercados globais.

Os fortes laços de Moçambique com o motor económico da região, a África do Sul, sublinham a
importância do seu desenvolvimento económico, político e social para a estabilidade e crescimento
da África austral, como um todo.

29
21.1.2 Variáveis Político-Legais

O cenário político de Moçambique apresenta as cicatrizes da guerra civil de 15 anos, que se seguiu à
independência de Portugal nos anos 70, deixando o país e a sua economia em ruínas. Os antigos
movimentos rebeldes, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Resistência Nacional
Moçambicana (Renamo), continuam a ser hoje as principais forças políticas do país, seguidas pelo
Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Enquanto a Frelimo venceu as mais recentes
eleições presidenciais em 2014 e mantém uma confortável maioria no parlamento, os dois principais
partidos da oposição, a Renamo e o MDM, têm ganho terreno.

A Renamo tem mantido milícias armadas e pontualmente partes do centro do país têm testemunhado
conflitos ativos entre as suas milícias residuais e as forças armadas moçambicanas. As conversações
de paz entre ambas as partes ganharam, no entanto, ímpeto em 2017. O Presidente Filipe Nyusi
encontrou-se com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em agosto. Os grupos de trabalho estão a
desenvolver recomendações sobre questões da descentralização e militares, para aprovação pelo
parlamento, definida para fevereiro de 2018. Entretanto, o congresso do partido no poder em
setembro de 2017 marcou um importante marco político na corrida para as eleições municipais
(2018), presidenciais, legislativas e provinciais (2019)

21.1.3 Variáveis económicas

A economia moçambicana apresenta alguns sinais de recuperação, após um difícil ano de 2016, com
um abrandamento acentuado do crescimento e impactos na moeda e inflação do país. O crescimento
do PIB no primeiro trimestre em 2017 aumentou 2,9%, mais do que o dobro da taxa de crescimento
do trimestre anterior. O metical, que teve uma contínua desvalorização nos primeiros dez meses de
2016, está agora mais estável, tendo fortalecido cerca de 28% face ao USD nos últimos 9 meses.
Uma forte política monetária foi a chave desta mudança e também contribuiu para o lento alívio da
inflação em meados 2017. A consolidação dos preços do carvão, alumínio e gás, a recuperação após
o el Niño na agricultura e o progresso das conversações de paz, poderão encaminhar o crescimento
para 4,6% em 2017, em direção aos 7%, até ao final da década.

A inflação mantém-se muito elevada, a 18%, com implicações diretas para as famílias
moçambicanas e para a política monetária, que procura assegurar um ambiente de preços estáveis. A
política monetária manteve-se restrita e apoiou um ajuste significativo no setor externo. No entanto,

30
a taxa de empréstimo de referência de Moçambique encontra-se agora entre as mais elevadas na
África subsaariana e as taxas médias de empréstimo bancárias comercias na região de 30% são
proibitivamente elevadas para grande parte do setor privado. Uma taxa de câmbio mais forte, o alívio
da inflação e os níveis de crédito mais baixos sugerem que o ciclo da política monetária poderá
começar a afrouxar, à medida que a economia continua a justar-se. No entanto, esta transição irá
necessitar de uma resposta da política fiscal coordenada e robusta.

Sem o progresso no processo de reestruturação da dívida até à data, a posição da dívida do país
mantém-se insustentável. A massa salarial continua a ser uma fonte significativa de pressão, dados os
recentes cortes ao orçamento do investimento terem afetado os setores económico e social,
prejudicando potencialmente a composição do orçamento. Os riscos fiscais, particularmente para
algumas das grandes empresas públicas de Moçambique, estão a materializar-se e podem
comprometer os esforços de recuperação, se não forem geridos de forma proativa.

21.1.4 Variáveis sociais

O desafio do desenvolvimento abrangente de Moçambique é traduzir o seu impressionante


desempenho, em termos de crescimento económico, para redução da pobreza e resultados de
desenvolvimento melhorados. Se o rápido crescimento e redução da pobreza foram paralelos
imediatamente após a guerra civil, o ritmo da redução da pobreza abrandou significativamente após
2003. A explicação assenta no padrão de crescimento, que foi crescentemente impulsionado por
grandes projetos de investimento público e privado de capital intensivo com ligações limitadas à
restante economia. Isso beneficiou relativamente poucas pessoas que vivem nas áreas urbanas,
acompanhado por um baixo índice de emprego formal sustentado.

A venda de material de escritário em Moçambique cresceu mais de 23,2% entre os anos de 2000 e
2014, estando actualmente registados perto de 23 em Maputo, 1 Nampula, 3 Sofala, 2 Niassa, 2
Manica, 2 Zambézia, estabelecimentos, segundos dados, sem contar com o mercado informal que
tende cada vez mais se espalhar, sobre tudo nas cidades capitais. As estatísticas divulgadas mostram
que, ate2017, foram feitos pelo menos 30 novos registos de estabelecimento de Material de escritório
em todo o país, contabilizando-se, um universo de mais de 100 estabelecimentos de vendas de
matérias de escritórios existentes e registados, onde as suas sedes encontraam-se na maioria sediadas
em Maputo e Beira.

O público-alvo destes produtos é o Governo (maior cliente), em seguida Organizações não-


governamentais e a restante percentagem o mercado interna.

31
21.1.5 Variáveis tecnológicas

Todas as empresas estão diante de mudanças significativas e muitos conceitos que foram
estabelecidos durante muitos anos estão em cheque nesse momento, fazendo com que os executivos
vejam as revoluções tecnológicas como algo fundamental para a competitividade de mercado. A
MOJ passa por um grande desafio para atender às necessidades a ela impostas diante desse cenário,
sendo essencial adaptar-se tendo em vista que os ambientes tecnológicos estão em constante
mudança. Um dos grandes desafíos nos días de hoje, é a aceitação da mudanca, uma vez que a
sociedade está cada vez mais informatiza, dai a necessidade de obter mais-valia no uso adequado das
tecnologías de informação de modo a deixar os clientes mais próximos, sem precisar se deslocar, a
um “click” do forncedor.

21.1.6 Comunidade

Moçambique é um país da costa oriental da África Austral que tem como limites: a norte, a
Tanzânia; a noroeste, o Malawi e a Zâmbia; a oeste, o Zimbabwe, a África do Sul e a Suazilândia; a
sul, a África do Sul; a leste, a secção do Oceano Índico designada por Canal de Moçambique.

Por estar localizado numa posição estratégica e ponto nodal da Costa Sul da África, o país, ao longo
do tempo, foi ocupado por povos diversos formando um grande mosaico étnico. É um país multi-
racial maioria negra, mas as tensões sociais não se verificam entre os diferentes grupos étnicos, mas
entre o norte (pobre) e o sul (mais desenvolvido). Quanto à composição étnica 46,1% são macuas,
53% tsongos, malavis e chonas, e 0,9% outros (dados de 1996). Cerca de 30% da população
concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. As principais cidades são Maputo (931 600
habitantes), que è a capital do país, Beira (298 800) e Nampula (250 500) (dados de 1991). È um pais
com alto índice de crescimento populacional, estima-se em 27 915 735 Milhões de habitantes, dos
quais 13 598 214 corresponde a população masculina (48,7%) e 14 317 528 corresponde a população
feminina (53,1%); composto na sua maioria por jovens sendo estes os maiores consumidores de
automóveis.

Com o ultimo senso da Populacao realizado em 2017, estima se que o numero cresceu para 27
milhões de habitantes em todo o territorio nacional.

21.1.7 Clientes

Pelo facto de os produto da MOJ Material de Escritório serem de boa qualidade e com maior
tecnologia agregada que a maioria do mercado, os clientes da MOJ serão compostas por pessoas

32
exigentes, pertencentes a todas classes socias, residentes na cidade de Maputo, Matola, podendo
abranger residentes de outras províncias.

Interessante também é saber com que frequência os potencias clientes, costumam a trocar seus
productos.

Em suma, os principais clientes da empresa são:

Mercado interno
30%

Estado
50% Ilustração 2: Repartição do mercado

Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

Ong
20%
21.1.8 Fornecedores

Os fornecedores da MOJ Material de Escritório, serão as concessionárias das próprias marcas a


operarem tanto aqui como na vizinha África do Sul, conhecidos por possuírem uma oferta grandiosa
de materiais de escritório dos mais diferentes modelos e preços baixos. O que possibilita que os
materiais de escritório comercializados pela MOJ tenham alta qualidade e preços competitivos,
mesmo que para isso tenha-se custos de transporte, não sendo este muito alto.

21.1.9 Concorrentes

A MOJ Material de Escritório, tem como principais concorrentes na cidade de Maputo, as seguintes
concessionárias:

 Academica;
 Minerva;
 Entreposto;
 EMM Material de escritório;
 Papelaria e Livraria Belita;

33
21.2 Analise SWOT/FOFA

Para a realização do planeamento estratégico a MOJ precisa ter muita atenção para o ambiente onde
a mesma está inserida, analisando quais são suas oportunidades e ameaças, forças, fraquezas, e desta
forma auxiliar os sócios para que a empresa seja gerida com melhor desempenho e competitividade.

A análise fofa é uma ferramenta que permite aos administradores analisar seus pontos fortes e fracos
com relação aos seus concorrentes e também acompanhar e avaliar as oportunidades e ameaças que o
ambiente externo e interno apresenta.

21.2.1 Forças
 Equipa versátil e jovem;
 Facilidade de aquisição dos produtos;
 Bom relacionamento com o fornecedor, o que garante condições de abastecimento nas
quantidades e no tempo exigido, com melhores prazos de pagamento;
 Capacidade de negociar grandes quantidades com potenciais clientes;

21.2.2 Fraquezas
 Falta de experiência no ramo de actividade;
 Distribuição limitada, apenas a nível da província de Maputo;
 Existência de apenas um fornecedor;
 Linha dos produtos muito reduzida;

21.2.3 Oportunidades
 Surgimento e crescimento operacional dos megaprojectos;
 Surgimento de mais escolas, empresas e moradores no bairro e arredores;
 Novos métodos de distribuição dos nossos produtos;
 Novos mercados emergentes da região;

21.2.4 Ameaças
 Mudanças nas necessidades e gostos dos consumidores, aliado a existência de produtos do
género no mercado;
 Pirataria dos produtos; e
 Surgimento de produtos substitutos no mercado informal ou de produtos de baixa qualidade
(chineses e nigerianos).

34
Abaixo será exibida a matriz fofa da empresa MOJ Material de Escritório, mostrando as
oportunidades e ameaças que o ambiente externo a oferece e também as forças e fraquezas do
ambiente interno que podem auxiliar nas decisões da empresa e medidas que serão tomadas a
respeito das mesmas a curto, médio e longo prazo.

35
Tabela 7: Matriz da análise SWOT

Análise externa
(oportunidade e tempo)
Curto prazo Médio e longo prazo
 Novas instalações  Alargamento da rede de
 Formação de parcerias distribuição
 Formação de novas
Parcerias

Orientações
 Localização  Manter o grau  Acordos de parceria com o
Capacitação dos
estratégica estado e grandes empresas.
colaboradores através de
 Mão-de-obra programas de formação
continua.
qualificada  Exploração de novos
 Venda de seguimentos de mercados.
 Estabelecer fortes
Pontos fortes

material de relações de Parcerias ou


alianças com clientes e
escritório de
Analise Interna

fornecedores.
Orientações

qualidade
 Serviços pós
venda

 Não abrange  Diversificação de serviços


Pontos fracos

todo país;
 Investimento em providos
 Falta de
marketing on-line
experiência
 Abertura de novas instalações.

36
22 FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIA

22.1 Missão

A visão de uma empresa reflecte a proposta do que a empresa deseja ser a médio e longo prazo, e
ainda de como ela deseja ser vista pelos stakeholdersda mesma, onde deve conter tanto a inspiração e
aspiração para todos colaboradores. Pode ser vista também como uma imagem viva de um futuro
ambicioso e desejável, relacionado com o cliente, e superior em algum aspecto importante ao estado
actual (Whiteley)

A MOJ Material de Escritório, Lda., tem como visão:

“Fornecer materiais para escritório com qualidade e excelência, em um ambiente agradável,


proporcionando aos clientes satisfação, bem-estar e garantia de resultado positivo.’’

22.2 Visão

A missão consiste na razão de ser da empresa. Conceituação do horizonte, dentro do qual a empresa
actua ou poderá actuar no futuro. (Oliveira).

A MOJ Material de Escritório, Lda., tem como missão:

“Ser reconhecida no mercado como a empresa que oferece a melhor solução em materiais de
escritório.’’

37
22.3 Valores

As acções da empresa são movidas pelos seguintes valores:

Simplicidade

Ética Cliente Respeito

Fidelidade

Il Fonte: MOJ Material de Escritório, Lda

Ilustração 5: Representação dos valores da MOJ

22.4 Objectivos da empresa

A MOJ Material de Escritório Lda, tem como objectivos a serem alcançados:

 Obter uma parcela no mercado em 40% capaz de garantir a sobrevivência do


empreendimento ate 2020;
 Gerar lucro crescente a seus accionistas possibilitando uma rápida recuperação do capital
investido a curto prazo;
 Aumentar a oferta de material de escritório de qualidade na cidade de Maputo a médio e
longo prazo;
 Adquirir instalações próprias até 2018

38
22.5 Posicionamento

A MOJ posiciona-se no mercado não só pela venda exclusiva de material de escritório mas também
pela oferta de serviços adicionais, contudo a empresa pretende ser vista no mercado como uma
empresa que aposta continuamente na qualidade dos produtos comercializados, bem como uma
empresa com forte relacionamento com seus clientes, de modo a fideliza-los cada vez mais.

22.6 Factor crítico de Sucesso


De modo a garantir o bom desempenho do nosso negócio, a MOJ de Material de Escritório, Lda.,
tem noção das variáveis de gestão que devem ser muito bem executadas.

Neste sentido, a empresa identificou os factores críticos de sucesso que são as variáveis que mais
valor proporciona aos clientes e que melhor se diferenciam dos concorrentes, na criação desse valor a
saber:

 Preço  Gestão e  Custo das


logística mercadorias
 Facilidade de  Fidelização  Cedência de
pagamento de clientes Crédito
 Variedade  Actividades  Qualidade
dos productos promocionais dos produtos
 Atendimento  Prazo de
personalizado entrega

22.7 Estratégia Empresarial

A MOJ de Material de Escritório, vai obter estratégias de modo a obter vantagem competitiva, ora
vejamos, a empresa para reduzir a ameaça de novos concorrentes pode apostar numa criação de uma
imagem de marca, criar alianças com produtos e serviços, criar estratégias amarradas com
fornecedores e tácticas de retaliação, pode reduzir a ameaça de produtos substitutos através de
pesquisas com consumidores para aprender mais sobre suas preferências, para reduzir a rivalidade
entre os concorrentes, a MOJ deverá evitar a concorrência de preços, diferenciar mais o seu produto,
e se possível focar em segmentos diferentes, pode reduzir o poder dos compradores através de
aumento da lealdade, aumento de incentivos e do valor agregado, mudança de foco no preço nas
decisões de compra, para reduzir o poder dos fornecedores deve apostar em parcerias, gerenciamento
da cadeia de suprimento. Como se pode observar através da análise das cinco forças competitivas de
Porter (1991) a MOJ, para conseguir alcançar um posicionamento privilegiado é necessário que a

39
empresa possua competências para tirar o melhor proveito do ambiente descrito e conseguir
influenciar as forças ao seu favor. E isso depende da estratégia competitiva adoptada.

22.7.1 Estratégias Genéricas

22.7.1.1 Liderança pelos Custos

A estratégia da Liderança pelos custos preocupa-se na centralização dos seus esforços na busca de
eficiência produtiva, na ampliação do volume de produção e na minimização de gastos com
propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, e tem no preço um dos
principais atractivos para o consumidor.

Esta estratégia tem sido o domínio das grandes empresas. As pequenas empresas não têm em geral
recursos para atingir a liderança de custos (que exige economias de escala). Esta estratégia genérica
enfatiza a eficiência uma vez que a empresa é considerada como o melhor produtor de baixos custos
num sector para um determinado nível de qualidade.

Os baixos custos permitem que as empresas vendam produtos relativamente padronizados que
oferecem características aceitáveis para muitos clientes ao menor preço competitivo, e tais preços
baixos ganharão vantagem competitiva, aumentando assim a quota de mercado.

A sustentabilidade de uma estratégia de liderança pelos custos depende da capacidade de outros


concorrentes para igualar ou desenvolver uma base de custo menor do que a do líder. A base de custo
mais baixa deve ser sustentada, para que a liderança permaneça.

22.7.1.2 Diferenciação

A Estratégia da Diferenciação relaciona-se com o desenvolvimento de um produto ou serviço que


oferece atributos únicos que são valorizados pelos clientes e que estes percebem como sendo
melhores ou diferentes do que os produtos da concorrência. O valor acrescentado pela singularidade
do produto poderá permitir à empresa cobrar um preço especial (Premium) por isso.

Segundo Porter (1986) esta estratégia genérica consiste em “diferenciar o produto ou o serviço
oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado único, no âmbito de toda a indústria”.

A empresa espera que o preço mais elevado cubra os custos adicionais incorridos na oferta do
produto original faz com que a empresa invista mais pesado em imagem, tecnologia, assistência

40
técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de mercado e
qualidade, com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor. Esta estratégia, faz com que a
empresa tenha obrigação de investir na imagem e marca a fim de realizar uma grande diferenciação
do seu produto ou serviço diante dos concorrentes. Para tal, é necessário que se faça uma pesquisa de
mercado, bem como uma distribuição diferenciada dos produtos oferecidos. O objectivo principal
desta estratégia é oferecer produtos diferenciados.

22.7.1.3 Foco

Esta estratégia empresarial conforme assinala Porter (1989), é baseada na escolha do ambiente
competitivo mais estreito dentro de um determinado sector. Sendo assim selecciona-se um segmento
ou grupo de segmentos da indústria que será atendido pela empresa, sendo os outros excluídos.
Assim a empresa procura obter uma vantagem competitiva nos segmentos escolhidos. Esta estratégia
pode ter duas variantes: foco no custo ou foco na diferenciação.

Com esta estratégia, concentrando os esforços de marketing em um ou dois segmentos de mercado


mais restritos e adaptando o marketing mix a esses mercados especializados, é possível responder
melhor às necessidades desse mercado-alvo. Ao mesmo tempo que tenta alcançar uma vantagem
pelos custos ou uma diferenciação.

MOJ Material de Escritório, numa fase inicial, enfocará a qualidade no atendimento, clientes da
classe média/alta e a confiança na qualidade de seus produtos, tendo em vista o profundo
conhecimento de seus vendedores em relação a automóveis, assim como a qualidade do atendimento,
já que buscará acatar da melhor maneira as necessidades dos clientes.

41
23 ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO

23.1 Matriz Produto – Mercado

Para retratar estratégias de crescimento alternativas, Igor Ansoff criou uma matriz que se foca nos
produtos e mercados (clientes) actuais e potenciais de uma empresa. A Matriz de Ansoff é também
conhecida como Matriz Produto/Mercado e constitui um modelo útil na determinação de
oportunidades de crescimento para uma empresa. Esta matriz de produtos e mercados de Ansoff tem
como foco principal mostrar a expansão de produtos e mercados visando criar oportunidades de
crescimento para as empresas. Portanto, ao considerar formas de crescimento através de produtos
existentes ou novos e em mercados existentes ou novos, há quatro combinações produto-mercado
possíveis.

23.1.1 Penetração de Mercado

A empresa tenta crescer actuando nos mesmos segmentos de mercado e com os mesmos
produtos/serviços, tentando contudo aumentar a sua quota de mercado.

23.1.2 Desenvolvimento de Mercado

A empresa tenta crescer direccionando produtos existentes para novos segmentos de mercado (que
podem ser definidos através da idade, interesses, geografia, entre outros).

23.1.3 Desenvolvimento de Produtos

A empresa tenta crescer desenvolvendo novos produtos e dirigindo-os aos mercados usuais
existentes.

42
A MOJ Material de Escritório Lda, está ainda na fase inicial do seu negócio, pelo que o cenário de
incerteza traz consigo um conjunto de questões e duvidas que pairam sobre o futuro da mesma.
Porem, tendo esse conhecimento a empresa optou por tomar uma estratégia ousada de modo a
conquistar todos os moradores que possam ser seus possíveis clientes, na cidade de Maputo. Apesar
da sua actual baixa participação de mercado, a empresa encontra-se optimista pois, o sector de venda
de material de escritório se encontra em crescimento em Moçambique, e o consumo da mesma tende
a crescer principalmente sobre os cenários actuais de demanda e necessidade de transporte.

As chances de ganho de market share da MOJ, são boas, já que o mercado ainda não está
completamente estabelecido. Os produtos da empresa estão posicionadas na empresa de modo
equilibrado, nota-se uma preferência pelo consumo de artigos com qualidade é maior, pelo que a
empresa esta fazendo bom proveito desta mesma. Apesar do bom desempenho actual da empresa, é
preciso realizar-se bastantes investimentos para ganhar participação de mercado.

Nestes termos, a estratégia que a empresa ira seguir será a de efectuar investimentos significativos
tendentes ao rápido aumento da posição competitiva da empresa que assegure a sua transformação
em “estrelas”, ou ainda, proceder à resegmentação do mercado.

23.2 Integração Vertical

A integração vertical é o acto de se expandir para novas operações com o objectivo de diminuir a
confiabilidade de uma empresa em outras empresas no processo de produção e distribuição, ou seja,
refere-se ao grau de controlo que uma determinada empresa tem sobre os seus factores de produção
ou sobre a distribuição ou utilização dos produtos e serviços por si produzidos. A integração vertical
diz-se plena quando a empresa tem o controlo total sobre os seus factores de produção ou sobre a
distribuição ou utilização dos produtos e serviços por si produzidos.

23.3 Integração Horizontal

A Integração Horizontal consiste numa estratégia de crescimento baseada na aquisição de sociedades


do mesmo nível da cadeia produtiva, ou seja, concorrentes directos. Refere-se expansão de negócios
no mesmo patamar da cadeia de suprimentos. Esta estratégia se dá com a aquisição de todo o

43
estabelecimento comercial, inclusive a marca original de um determinado produto e com isso, muitas
vezes o gestor se beneficia da aceitação desta marca original.

A meta da Integração Horizontal é consolidar o mercado e essa integração inviabiliza a


competitividade de outras marcas, eliminando a concorrência, explorando o comércio e
monopolizando a indústria.

23.4 Diversificação

A diversificação é uma estratégia que tem como objetivo criar produtos, para atuar em novos
mercados. A diversificaçao acontecequandoaempresaactuaem maisdoqueummercado. Essa estratégia
busca a inovação que inevitavelmente proporciona riscos, pois a empresa está entrando em um
campo desconhecido. Logo, não tem muito como fugir desse fator. Criar uma estratégia para crescer
e desenvolver nesse mercado é inerente a uma empresa que está a começar na maioria das vezes.

É uma estratégia de desenvolvimento empresarial usada pela empresa através da venda de diferentes
produtos, com vista a expandir os mercados, aumentar as vendas e consequentemente a lucratividade
da empresa e o seu valor. Tendo sempre cuidado para não reduzir a qualidade nos serviços prestados.

A diversificação de produtos permite que haja uma redução dos riscos, e maior possibilidade de
retorno de lucro.

O objectivo central é aproximar cada vez mais os seus clientes no sentido de faze-los perceber a
importância relevante que os mesmos tem para a empresa, ganhar sua confiança e preferência e por
fim alcançar aquilo que e o objectivo principal a nível organizacional que são:

 Aumento da carteira de clientes


 Reduzir as incertezas associadas à demanda
 Aumento da receita em si em termos de volume de vendas
 Busca de poder de mercado.

44
23.5 Internacionalização

A internacionalização é um tipo de estratégia que consiste na transposição das estratégias de


produtos e mercados e de integração vertical para outros países, o que poderá resultar numa
replicação total ou parcial da sua cadeia operacional. Consiste ainda na expansão da empresa através
do contacto com o exterior. Essa expansão se dá por duas formas principais que são: atender a
mercados externos através de exportações e investir directamente no exterior, por meio de instalação
de representações comerciais ou unidades produtivas. Além disso, há também a possibilidade de
internacionalizar através da busca de parceiros em outros países, que possam gerar projectos de
cooperação e transferência de capital.

23.6 Expansão e desenvolvimento da empresa

O Actual ambiente económico do pais não è das mais animadoras. O país se encontra até então em
situações de choques naturais, pressão cambial e pressão sobre as reservas externas, causadas pela
fortificação do dólar norte-americano, sem contar com o volume de divida pública que o país
apresenta. Este conjunto de factores constitui condições que não favorecem o crescimento desejado
da empresa, muito menos o desenvolvimento do seu negócio. A circulação condicionada de pessoas
e bens, resultado da tensão político militar não permite até então que a empresa explore do ponto
onde se encontra outras regiões do país.

Neste sentido, a MOJ Material de Escritório, adoptou como estratégia de crescimento a


diversificação, e disponibilizara, para cada tipo de cliente, serviços direccionados e personalizados.

Para os exercícios subsequentes, o foco da MOJ será a exploração da zona sul do país, concentrando-
se em garantir a plena satisfação dos seus bens e serviços com os clientes que já possui em carteira.

O plano inicial, para além de diversificar os produtos providos, centra-se na abertura de mais uma
loja na cidade da Matola, bem como de uma outra na cidade de Xai-Xai. Estes dois objectivos estão
aliados a estratégia global da empresa de manter-se próximo de seus clientes e garantir a sua
Fidelização.

45
23.7 Estratégias de Marketing

Os 4 elementos básicos que compõem qualquer estratégia de marketing são: Preço, Praça, Produto,
Promoção, os 4Ps são elementos fundamentais que uma empresa deve implementar para atingir um
determinado público-alvo.

23.7.1 Marketing Mix

O marketing mix é um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a forma como os


consumidores respondem ao mercado e consiste naquilo que a empresa pode fazer no sentido de
influenciar a procura pelo seu produto e serviços, visando alcançar o nível desejado de vendas junto
do seu mercado-alvo. É ainda o processo de interligação entre o produto, o preço, a praça, a
promoção, as pessoas, os processos e a evidência física pois eles actuam numa relação de
interdependência.

Os 7Ps do Marketing Mix, guiarão todo o programa de marketing da MOJ Material de Escritório e
constitui a forma de influênciar sobre os canais de comercialização dos consumidores finais.

Permitem ainda, uma divisão das áreas para as quais as estratégias devem ser formuladas e as acções
de marketing executadas, ainda que todas estejam interligadas.

 Produto

Um produto é caro quando o consumidor não dá valor aos benefícios oferecidos por esse produto,
pelo contrário, dizemos que um produto é barato quando o consumidor valoriza mais determinado
produto ao preço que se encontra.

A empresa fornece produtos a um preço que está de acordo com a qualidade agregada aos produtos.

A empresa, por se encontrar no início das suas actividades no mercado, ainda não concede descontos
dos seus produtos, mas, de forma a atrair clientes garantindo maior número de vendas, oferece um
prazo de pagamentos de 30 dias.

 Preço

É o valor monetário aplicado ao produto, conforme a percepção de valor que o consumidor atribui a
ele. Quanto maior o benefício percebido do produto para a satisfação de sua necessidade, maior o
preço que o consumidor estará disposto a pagar para ter acesso a ele. De acordo com Serrentino

46
(2009), o valor que o consumidor atribui ao produto é a relação entre seu benefício percebido e o seu
custo.

A MOJ Material de Escritório Lda, olha para o preço como sendo um factor fundamental para a
compra de um produto, dai que a sua fixação, foi orientada a realidade económica do país, bem como
a cada um dos seus público-alvos.

 Praça

A praça diz respeito à forma como o produto será colocado à disposição do cliente. A localização e
estrutura adequadas, canais de distribuição do produto, bem como a boa relação com fornecedores
serão determinantes para levar ao cliente o que ele necessita.

Para além da venda física do produto, ou seja, a venda no estabelecimento a empresa fará o
investimento em promoção e comunicação eficaz que deve ser efectivo tendo em vista a posição
física da nossa empresa que pode estar distante de outras pessoas ou empresas que queiram adquirir
os nossos produtos.

 Promoção

A MOJ Material de Escritório olha para a promoção como forma de comunicação entre a empresa e
os clientes. A MOJ investiunuma comunicação mais ampla e integrada, envolvendo relacionamentos
longos com todos os stakeholders. A promoção é fundamental para o negócio da MOJ pois para
além de estabelecer uma comunicação entre a empresa e o cliente estimula a demanda, relacionando
serviços as necessidades e desejos dos clientes e será feita com base em propagandas, publicidades,
relações públicas, promoção de vendas entre outros.

 Pessoas

São os funcionários que interagem com o cliente. Estes podem ser denominados como pessoal de
contacto ou provedores de serviços. O pessoal de contacto são pessoas com quem o cliente tem
aproximação breve, como recepcionistas do estacionamento.

É importante detalhar nesta parte, as características das pessoas que, principalmente, entram em
contacto com os clientes, pois estas também são responsáveis por transmitir a imagem da empresa.

47
A MOJ Material de Escritório conta com um quadro de pessoal brilhante e altamente motivado para
poder criar uma experiência de serviço mais agradável para todos que entram em contacto com eles.
A MOJ conta com um pessoal que olha para o nível de desenvolvimento das pessoas como sendo um
factor fundamental de diferenciação a ser alcançado por meio de Treinamento e motivação.

 Processos

Os mecanismos de interacção com o cliente no momento do consumo distinguem a percepção da


qualidade do produto e a empresa da concorrência.

É importante que o cliente sinta-se próximo da empresa. Para isso, deve-se descrever todo o fluxo de
actividades que produzem o serviço: o acompanhamento do cliente em seus primeiros contactos com
a empresa – detalhando todos os procedimentos necessários para a negociação – o envolvimento do
mesmo durante todo o processo de elaboração do serviço, e finalizar relatando como é feito o
relacionamento de pós-venda e/ou execução do serviço. Quanto aos seus processos a MOJ procura
estar relacionada ao método utilizado para a prestação do serviço, padronizado ou customizado,
através de atendimento directo ou tipo self-service, linhas de conhecimento aplicadas. A MOJ
procura ainda, envolver os seus clientes nos seus processos, procurando fazer um acompanhamento
directo aos seus clientes nos seus primeiros contactos com a empresa, detalhando todos os
procedimentos necessários para a negociação, envolvimento do mesmo durante todo o processo de
elaboração do serviço e fazer um acompanhamento sobre como é feito o relacionamento pós-venda.

 Evidencia Física (Physical Evidence)

Por causa da intangibilidade dos serviços, é difícil para os clientes avaliarem objetivamente a sua
qualidade, principalmente durante o período de negociação, quando os clientes, muitas vezes, ainda
estão formando a sua opinião sobre a empresa. Por isso, muitas vezes eles dependem da evidência
tangível que cerca o serviço para ajudá-los a fazer avaliações.

A evidência física de uma empresa inclui – mas não está limitada a – elementos que compõe o
exterior do estabelecimento: design exterior, sinalização, paisagismo e ambiente circundante; interior
do estabelecimento: design de interior, equipamentos usados para servir o cliente diretamente ou para
gerenciar a empresa, layout, qualidade e temperatura do ar; outros elementos tangíveis que fazem
parte das evidências físicas da empresa: cartões de visita, itens de papelaria, aparência dos
funcionários, uniformes e folhetos.

48
A MOJ com a sua pouca experiência no mercado, procura relacionar o modo de tratamento dos
clientes ao tipo de viatura que cada um deles compra, preocupando-se ainda com a aparência do local
e das pessoas, à velocidade do atendimento ou da prestação dos seus serviços bem como com a
limpeza das instalações.

24 ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

24.1 Planeamento de Recursos Humanos


Tabela 8: Resumo do planeamento de RH

Processo Objectivo Actividades Envolvidas


Provisão Quem irá trabalhar na empresa? Recrutamento e Selecção
Aplicação O que as pessoas farão na empresa? Desempenho de cargos e
descrição e análise de cargos
e avaliação de desempenho
Manutenção Como manter as pessoas a Remuneração, benefícios e
trabalhar? higiene
Desenvolvimento Como preparar e desenvolver as Treinamento, mudanças e
pessoas? comunicação
Monitoração Como saber o que são e o que Banco de dados/ sistemas de
fazem as pessoas? informação de gestão.

O quadro mostra basicamente como funciona a gestão de recursos humanos, ou seja, todo o
planeamento e controle que esta área necessita para que empresa possa executar o processo de
recrutamento e selecção das pessoas na organização de forma a propiciar a satisfação entre as partes.

24.2 Recrutamento e Selecção

A gestão de pessoas insere-se numa política que privilegia a competência, Responsabilização, o


Mérito, o Reconhecimento e Valorização. Portanto, segundo CHIAVENATO (2009), o recrutamento
pode ser definido como a escolha do homem certo para o cargo certo, ou mais amplamente, entre os
candidatos recrutados, aqueles que são mais adequados aos cargos existentes na empresa, visando
manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal.

O mesmo autor, define a selecção como sendo a busca entre os candidatos recrutados aqueles mais
adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência e o

49
desempenho do pessoal bem como a eficiência da organização. Este processo consiste no conjunto
de procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos
dentro da organização.

1. O recrutamento do pessoal efectivo da MOJ Material de Escritório feito mediante divulgação


em veículos que permitiram atingir o público-alvo de forma efectiva.
2. O recrutamento foi feito com recurso a serviços externos da empresa, de modo que os seus
responsáveis pudessem se focar apenas no core business da empresa;
3. Para cada cargo ou função a ser preenchida, foram observados os pré-requisitos estabelecidos
no Plano de Cargos e Salários.

24.3 Formação e Desenvolvimento

Olhando para as constantes mudanças tecnológicas tanto na parte electrónica das viaturas como
mecânica, a empresa prevê dar formação aos seus colaboradores pelo menos uma vez/duas vezes por
ano, de modo a que os colaboradores possam perceber sobre o desenvolvimento tanto das viaturas,
para que possam transmitir as inovações aos clientes de modo à que este mesmo fique sem dúvidas, e
também para operacionalizar com os sistemas de vendas que a empresa utilizará.

24.4 Sistemas de Recompensas

O negócio de venda de material de escritório tem algumas particularidades, caracterizado pela


comercialização de inúmeras artigos, varias marcas, e com mesma utilidade, registando-se ainda um
aumento da venda e compra de criação de vários sítios gratuitos para esse efeito e neste cenário os
comerciais têm cada vez mais um peso fundamental da concretização dos negócios.

Deste modo, é necessário construir um sistema de compensações que permita a empresa motivar os
seus vendedores, para mantê-los afastados da concorrência e ao mesmo tempo maximizar as vendas.
Sendo o sistema de recompensa uma ferramenta importante que permite atrair e fidelizar os melhores
colaboradores, a MOJ Material de Escritório Lda não irá fugir a regra. Terá um sistema comporto por
uma componente fixa e variável em função do desempenho obtido.

Os benefícios fixos serão compostos pelo ordenado base, pelo subsídio de refeição (valor pago por
cada dia efectivamente trabalhado), subsídio de férias/natal e pelos equipamentos colocados à
disposição para uso pessoal (dentro de determinados limites), nomeadamente viatura de serviço,
telemóvel e computador.

50
Contudo, estas metas são sempre secundarizadas, porque a finalidade primeira será sempre a venda
de mais artigos e estes prémios podem ser vistos como um extra, principalmente quando se analisa o
peso das comissões de venda de viaturas no geral.

24.5 Avaliação de Desempenho

A avaliação de desempenho é uma ferramenta da gestão de pessoas que visa analisar o desempenho
individual ou de um grupo de funcionários em uma determinada empresa. É um processo de
identificação, diagnóstico e análise do comportamento de um colaborador durante um certo intervalo
de tempo, analisando sua postura profissional, seu conhecimento técnico, sua relação com os
parceiros de trabalho etc. Os sistemas de avaliação de desempenho que a MOJ Material de Escritório
irá implementar serão os seguintes:

 Meta que é o resultado almejado pelos sócios. Esta meta será distribuída por trimestre ou por
mês pelos profissionais de venda e cada um deles será responsável por uma quota deste
resultado. Cada um deles deve procurar gerar receita e cumprir com a quota de modo a se
avaliar o seu desempenho usando esta base pois, um vendedor que cumpre suas metas
contribui eficazmente para a composição do resultado total da organização;
 Os outros dois aspectos interessantes a ser medidos serão a assertividade da proposta, que irá
indicar o quanto o profissional vendeu após a apresentação da proposta e a qualidade da
apresentação, que aponta o quanto efectivo ele foi ao demonstrar o seu produto ou a sua
oferta.
 O último importante indicador que será usado é a taxa de conversão, que indica o quanto o
vendedor fechou dos negócios em andamento previstos de serem concluídos em determinado
período. Este indicador denota a eficácia do profissional. Contudo, mais importante que o
próprio indicador é o instrumento que deve ser usado para ajudar o vendedor a melhorar a
conversão. Que será a previsão de vendas. Quanto melhor a qualidade desta previsão, melhor
será a taxa de conversão. Quando mais assertiva for a previsão, mais cedo se detectará a
necessidade de mais prospecção.

51
24.6 Estratégia para Implementação do Programa da Gestão da Qualidade e
Inovação

A MOJ Material de Escritório Lda adoptou estratégias para a implementação da gestão da qualidade
e inovação, na expectativa de melhoria dos seus níveis de qualidade gerais, visa implementar um
sistema de qualidade baseado nas normas internacionais da ISO 9001 E 9004. No que tange a gestão
da qualidade a MOJ Material de Escritório, reuniu esforços para:

 Oferecer bens e serviços que respondam concretamente às necessidades dos clientes;


 Garantir a sobrevivência da empresa por meio de um lucro contínuo obtido com o
domínio da qualidade;
 Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais elevada prioridade;

A inovação é considerada, na literatura organizacional, como factor fundamental para a qualidade


dos processos de produção e de gestão das organizações. Conforme Tidd et al. (1999) o conceito de
inovação está associado ao de mudança e refere-se ao processo de transformar ideias novas em
oportunidades e em práticas de uso difundido.

As inovações gerências iniciam-se com a formulação da estratégia organizacional, oportunidade em


que são definidas ou revistas a missão, os objectivos e os processos de gestão da organização. Visam
o acompanhamento e o controle de processos de trabalho, possuem como eixo comum a gestão por
resultados.

52
25 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DO EXERCÍCIO

A análise económica e financeira da empresa foi feita com base nas análises dos rácios económicos e
financeiros da mesma. Os mesmos são ilustrados através de gráficos que transmitem de forma
sintética e clara a situação global em termos de desempenho da empresa no presente exercício.

25.1 Análise económica

A análise económica serve para analisar a capacidade de uma empresa obter lucros necessários a
remuneração dos capitais postos a sua disposição. Sob o ponto de vista meramente económico, o
objectivo principal da empresa é conseguir a máxima rentabilidade de dos capitais nela investidos de
forma a assegurar seu crescimento e permanência no mercado. Neste âmbito, os rácios a serem
analisados são os rácios económicos e os rácios de actividade.

25.1.1 Rendibilidade do capital próprio

A rendibilidade dos capitais próprios determina a sobrevivência financeira da empresa a longo prazo
e a atracão dos capitais, quer próprios quer alheios. Este rácio sofreu um acréscimo significativo na
ordem dos 35.37% devido ao capital investido pelos sócios no mês de Maio não gerar um retorno
satisfatório em comparação com o mês de Junho.

Rendibilidade do Capital
próprio N N-1
Rendibilidade do Capital
próprio 35.37% 87.53%
2,195,140. 3,510,638.
Resultado Liquido 33 92
6,205,779. 4,010,638.
Capital proprio 25 92

25.1.2 Rendibilidade do A. Total

Este rácio da informação sobre a capacidade dos activos gerarem resultados, até porque, essa è a
razão pela qual eles existem. O activo total contribuiu em 1.92% na formação dos resultados da MOJ
no mês de Junho e 3.70% no mês de Maio.

53
Rácios de Rendibilidade N N-1
Rendibilidade do Activo 1.92% 3.70%
2,195,14 3,510,6
Resultado Liquido 0.33 38.92
114,044,34 94,986,50
Activo Total 7.29 3.93

25.1.3 Rendibilidade das vendas

Este rácio permite a empresa saber o lucro gerado pela empresa em termos de venda. Neste sentido
as vendas contribuíram em 9.89% para a formação do lucro da empresa em Maio, no entanto, este
rácio sofreu uma redução para4.96%no mês de Junho.

Rácios de Rendibilidade N N-1


Rendibilidade das vendas 4.96% 9.89%
2,195,140.3
Resultado Liquido 3 3,510,638.92
44,273,643.9
Vendas 3 35,512,303.51

25.1.4 Prazo médio de pagamento e de recebimento

O rácio de Prazo médio de recebimento tem como objectivo de analisar o tempo em média que a
empresa demora para receber o valor das vendas. O Prazo médio de pagamento tem a finalidade de
analisar o tempo em média que a empresa demora para pagar aos seus fornecedores de inventários e
serviços.

Pode observar-se que o prazo médio de pagamento è ligeiramente superior ao prazo médio de
recebimentos, apesar de aparentemente ser uma diferença reduzida, a empresa encontra-se com
capacidade de gerir os créditos recebidos e cedidos sem grandes problemas.

54
25.1.5 Rotação do activo total

Este rácio define a eficiência da gestão no uso dos seus activos. Diz quanto vende a empresa por
cada metical investido em activos. Mesmo desse jeito o investimento em activos revelou-se bastante
eficaz para a organização.

25.2 Análise financeira

A análise financeira refere-se à avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e capacidade de


lucro de um negócio.

A análise financeira é, assim, a capacidade de avaliar a rentabilidade das empresas, tendo em vista,
em função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e
reembolsados de modo a que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.
Esta avaliação tem como objectivo garantir o:

 Equilíbrio financeiro da MOJ


 Rentabilidade dos capitais;
 Crescimento do negócio;
 Gestão eficiente do Risco;
 Enfatizar valor criado pela gestão.

25.2.1 Solvabilidade

A Solvabilidade é a capacidade da empresa para honrar os seus compromissos financeiros a médio e


a longo prazo nas respectivas datas.

A empresa encontra se numa boa situação financeira em termos de solvabilidade, a mesma tem
capacidade de fazer face aos seus compromissos a médio longo prazo, reflectindo o risco que os seus
credores correm, através da comparação dos níveis de Capitais Próprios investidos pelos sócios ou
accionistas, com os níveis de Capitais Alheios aplicados pelos credores. A situação em que a
empresa se encontra, reflecte baixo risco para os credores da empresa, dado que os Capitais Próprios
são suficientes para fazer face às Dívidas a Terceiros e a empresa ainda detém alguma margem de
segurança.

55
Solvabilidade Financeira N N-1
6.2
Solvabilidade Financeira 1 -
6,205,779.2 4,010,638.9
Capital proprio 5 2
Passivo de M/L prazo 1,000,000.00 -

25.2.2 Autonomia financeira

Este rácio indica a percentagem do Capital Próprio que contribui para obtenção do Activo da
empresa.

O rácio de autonomia financeira sofreu uma ligeira subida do período Maio para Junho
demonstrando que na situação de liquidação da empresa a capacidade de recorrer ao capital próprio
da empresa fazer face ao passivo é 1.22. A autonomia financeira da empresa encontra-se apenas em
4.22% dos activos totais, no período de Maio para dizer que a empresa tinha um índice de
endividamento de 34.82%, tendoacrescido esta percentagem para 5.44% no período Maio, sendo esta
uma situação natural para um negócio ainda na fase inicial, no entanto releva uma grande
dependência da empresa em capitais alheios.

Rácios de Alavanca
financeira N N-1
Endividamento 34.85% 34.82%
39,749,42 33,078,30
Passivo Total 1.43 7.26
114,044,34 94,986,50
Activo Total 7.29 3.93
Autonomia Financeira 5.44% 4.22%
6,205,77 4,010,63
Capital Proprio 9 9
114,044,34 94,986,50
Activo Total 7 4

56
25.2.3 Liquidez geral/liquidez Imediata

Os rácios de liquidez indicam uma situação bastante preocupante, mas não alarmante, levando em
conta o facto de estes serem os primeiros anos de actividade da MOJ Apesar da situação bastante
deficitária, a gestão se encontra optimista e pretende desenvolver políticas de modo a inverter esta
situação. Comparando o rácio de liquidez geral 2.78 com o de liquidez imediata 0.00 do período
Junho, contacta-se que a empresa teve uma pequena redução da capacidade em pagar as suas
obrigações de curto prazo, com disponibilidades de caixa, bancos, resultado da transferência de
fundos para a aplicação financeira.[ CITATION CHI09 \l 1033 ]

26 Bibliography
CHIAVENATO, I. (2009). Recuros Humanos. Maputo: 2 edicao.

57
27 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A estando ciente das suas obrigações sociais a empresa no exercício findo pretende envolver-se em
acções de Responsabilidade Social, abraçando causas e iniciativas de carácter social. Neste sentido, a
MOJ Material de Escritório, comprometeu-se em apoiar o Ministério de Educação e
Desenvolvimento Humano, em palestras de sensibilização para o apoio à melhoria continua na
qualidade de educação na sociedade em geral sobre a importância da formação. No sentido de
valorizar ainda mais o seu capital humano, a empresa pretende ainda, investir em acções de
responsabilidade social interna viradas, principalmente, ao desenvolvimento humano, saúde, cultural
e recreação. A empresa ira ainda, neste âmbito inserir campanhas internas de divulgação e prevenção
da pandemia do HIV-Sida, promover e apoiar iniciativas desportivas envolvendo trabalhadores.
Sempre que possível e no intuito de proporcionar momentos de lazer e reflexão, a empresa
disponibilizara viagens para que os seus colaboradores desfrutem de algumas das belas praias do
nosso belo Moçambique.

58
28 DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Aprovação das demonstrações financeiras pela Administração.

O conselho de administração da empresa é responsável pela preparação adequada das demonstrações


financeiras que comportam o balanço á data e 31 de Junho de 2017, a demonstração de resultados, a
demonstração de alterações no capital próprio demonstrações e fluxos de caixa do período findo
nessa ata e as notas ás demonstrações financeiras que incluem um resumo das políticas
contabilísticas significativas e outras notas explicativas de acordo com o Plano Geral de
Contabilidade - Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF).

O concelho e administração é igualmente responsável por: conceber, implementar e manter controlos


internos importantes para a preparação e apresentação adequada das demonstrações financeiras livres
de distorções materiais quer devias a fraude ou a erro; seleccionar e aplicar políticas contabilísticas
adequadas e fazer estimativa contabilística que seja, nas circunstâncias, razoáveis. Este órgão é ainda
responsável pelo cumprimento das leis e regulamentos vigentes no país.

Aprovação das demonstrações financeiras

As presentes Demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em reunião ocorrida


em 28 de Maio de 2017e s sujeitas à aprovação da Assembleia Geral, agendada para 8 de Junho de
2017.

----------------------------------------- --------------------------------------

O presidente do Conselho de O técnico de contas

Administração

59
OCAM - Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique

 Email: ocam@ocam.org.mz

Tel: 21417673/21417638

NUIT:700 128 636

RELATÓRIO DO AUDITOR INDPENDENTE

Aos sócios da

MOJ Material de Escritório Lda

Relatório sobre as demonstrações financeiras

Auditámos as demonstrações financeiras anexas da MOJ Material de Escritório Lda que


compreendem o Balanço relativo a 30 de Junho de 2017 (que evidência um activo total de
114.044.347,29 Meticais e capitais próprios no montante de 6,205,779.25.94 Meticais, incluindo um
resultado líquido de 2,195,140.33 Meticais), a Demonstração de Resultados, a demonstração de
variações no capital próprio, o Fluxo de Caixa referentes ao ano então findo, e um resumo das
políticas contabilísticas significativas e notas explicativas.

Responsabilidades da Administração pelas Demonstrações Financeiras

A Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações


financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique. Esta
responsabilidade inclui: concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para
a apresentação apropriada de demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções materiais,
quer devido a fraude, ou a erro; selecção e aplicação de políticas contabilísticas apropriadas; e de
fazer estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidades do auditor

A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras


baseada na nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais
de Auditoria. Estas normas exigem que cumpramos os requisitos éticos e planeemos e executemos a

60
auditoria a fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de
distorção material.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as quantias
e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem do juízo do
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações financeiras, quer
devido a fraude, quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor considera o controlo
interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras pela
entidade a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias,
mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da entidade.
Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas usadas e da razoabilidade das
estimativas contabilísticas feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação global
das demonstrações financeiras.

Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma
base para a nossa opinião de auditoria.

Opinião

Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e


apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira MOJ Material de
Escritório Lda, em 30 de Junho de 2017, do seu fluxo de caixa e do seu desempenho financeiro do
ano então findo, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Moçambique.

Maputo, 5 de Agosto de 2017

61
28.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

62
29 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

29.1 Conclusões

Com a elaboração do presente relatório, chegou-se a conclusão de mais uma caminhada rumo ao
mercado de trabalho. Observou-se durante o percurso da sua elaboração que os procedimentos de
abertura de uma empresa requerem uma serie de exigências por parte das autoridades competentes,
não só por questões de colecta de imposto por exemplo, mas principalmente para a protecção do
próprio empreendedor. È importante a realização do devido registo da empresa para garantir a
legalidade das actividades desenvolvidas. È ainda extremamente importante lembrar sobre a suma
importância da realização de estudo exaustivo e detalhado do tipo de negócio a desenvolver, a área
geográfica que será inserido, bem como sobre os principais factores que poderão influenciar directa
ou indirectamente no mesmo.

O trabalho trouxe consigo desafios encontrados na realidade que despertou o estudante sobre o que o
espera no mercado de trabalho. O mais importante de tudo è que, com a elaboração deste relatório,
espera-se que o estudante esteja em condições de criar a sua própria empresa, gerando novos postos
de trabalho ou que no mínimo execute os trabalhos que lhe serão atribuídos em seu posto de
trabalhos com o mínimo de dificuldades possível.

63
29.2 Recomendações

Durante o ano foi possível notar que a cadeira de simulação empresarial contribui para o interesse e
participação dos estudantes, permite ao docente conhecer individualmente o aluno, observando o
desempenho, propiciando a tomada de decisões mediante dados contabilísticos e mercadológicos,
pois é uma cadeira que capacita os estudantes a competirem entre si através de empresas simuladas,
tomando decisões que, processadas por um simulador, geram relatórios gerências para que um novo
ciclo de análises e tomada de decisões seja realizado.

Olhando para a cadeira em si, e reconhecendo a sua importância sugiro que os docentes tenham em
atenção os erros que o sistema apresentau este ano, desde a facturação até aos balancetes, pois o
grupo foi muito prejudicado por esses erros, o que comprometeu o desempenho no primeiro
relatório. E tratando-se de uma cadeira imprescindível para os cursos de gestão empresarial e
contabilidade e auditoria, os seus conteúdos são de grande importância para essas áreas.

64
30 CONSTRANGIMENTOS

A apresentação deste relatório encerra um trabalho árduo de um ano de formação. Este trabalho,
realizado em sensivelmente 7 meses, enfrentou algumas adversidades desde, a troca de docentes
devido a falta de disponibilidade dos primeiros, o início tardio da cadeira devido a problemas do
próprio sistema, a falta de experiência no uso do sistema, a carga da própria cadeira em termos das
várias tarefas que tínhamos por fazer e em pouco tempo, ficávamos muito apertados com as outras
cadeiras curriculares, a percepção quanto a algumas tarefas,

65
31 BILIOGRAFIA

Apresentacao%20Banco%20de%20Moçambique.pdf

CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos - 9ª Edição, 2009.

CARNEIRO, J. et. al. Formação e administração de preços.FGV, 2004.

Porter, Michael E. (1989) "A Vantagem Competitiva das nações", Campus, Rio de Janeiro, Campus,
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Decreto nº 72/2013, de 23 de Dezembro (Regime de Amortizações)

Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezzembro (PGC-NIRF)

KOTLER, P., ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing.Prentice Hall, 2003.

Leopoulos, V. (ed.) (2006) Editorial Production Planning & Control: The Management of
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Lei nº 34/2007,de 31 de Dezembro (código do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas).

Lei nº 32/2007, de 31 de Dezembro (código do imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)).

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http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Documents/Perfil/29.pdf
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http://pt.tradingeconomics.com/mozambique/indicators.

66
18 Anexos

67
18.1 Documentos de constituição

68
18.2 Convocatorias e actas da assembleia-
geral
18.3

69
70
18.3
18.4
Diários
Balancetes

71
18.5 Modelos das finanças

72

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