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MECÂNICA DOS SOLOS

AULAS 8 e 9 – INVESTIGAÇÃO DE
SUBSOLO - TÓPICOS
• Métodos de Amostragem
• Principais Ensaios
• Exercícios de Aplicação

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO
GEOTÉCNICA

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO
GEOTÉCNICA
• Determinação da
profundidade, extensão e
tipo de solo que compõe
cada camada do subsolo.
• Determinação da
profundidade do topo
rochoso.
• Determinação da
profundidade do lençol
freático
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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO
GEOTÉCNICA
• Determinação de
propriedades dos solos e
rochas.

•Obtenção de amostras
deformadas e indeformadas
para realização de ensaios
em laboratório.

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO

• Métodos indiretos

• Métodos semidiretos

• Métodos diretos

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
MÉTODOS INDIRETOS
• As propriedades dos
solos são determinadas
sem intervenção no
perfil litológico.

• Exemplos:
• Sísmica de Reflexão
• Sísmica de Refração
• Resistividade
Elétrica

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MÉTODOS INDIRETOS
SÍSMICA DE REFLEXÃO

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MÉTODOS INDIRETOS
SÍSMICA DE REFRAÇÃO

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MÉTODOS INDIRETOS
MAPAS DE RESISTIVIDADE

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
• São processos ode existe alguma
intervenção no subsolo, sem contudo
possibilitarem a coleta de amostras ou
informações sobre a natureza do solo.
• Por estes métodos, o tipo de solo pode
ser estimado por correlações indiretas.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
PRINCIPAIS ENSAIOS DE CAMPO

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
PIEZOCONE
• Princípio de
ensaio - cravação
no terreno de uma
ponteira cônica
(60o de ápice e 10
cm2) a uma
velocidade
constante de 20
mm/s.
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MÉTODOS SEMIDIRETOS

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MÉTODOS SEMIDIRETOS

PIEZOCONE
• resistência
de ponta
• atrito lateral
• pressões
neutras

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
PIEZOCONE
• Normas

• ISSMFE (1977), ASTM (1979)


• ABNT MB 3406 (1991)

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INVESTIGAÇÕES DE
CAMPO

VÍDEO ENSAIO CONE

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE
MARCHETTI (DMT)
• Utilizado mundialmente
desde 1975, o ensaio DMT
(Dilatometric Marchetti
Test) é considerada uma
ferramenta precisas para
previsão de recalques e
estimativa do módulo de
elasticidade (E) das
camadas prospectadas.
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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE MARCHETTI (DMT)
• Foi desenvolvido na Itália por Silvano
Marchetti, professor da Universidade de
L'Áquila, em Roma, tendo sido
apresentado pela primeira vez em 1980.
• Com execução rápida e simples, pode ser
utilizado em praticamente todos os tipos
de solo.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE
MARCHETTI (DMT)
• O teste consiste na
cravação de ponteira
metálica, com
interrupções desta
cravação a cada 20 cm.
• Nestas interrupções, é
introduzido gás
nitrogênio que expande
a membrana metálica
da ponteira contra o
terreno.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE
MARCHETTI (DMT)
• Registram-se duas
leituras: a primeira
quando a dilatação
da membrana
“vence” o esforço de
compressão do
terreno, e a segunda
quando esta deforma
o solo 1,1mm.
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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE MARCHETTI
• Parâmetros obtidos no ensaio
• Coeficiente de empuxo em repouso (Ko)
• Módulo de elasticidade (E)
• Resistência ao cisalhamento não drenada em
argilas (Su)
• Ângulo de atrito interno em areias (F)
• Classificação granulométrica
• Razão de sobre adensamento (OCR)

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
DILATÔMETRO DE MARCHETTI (DMT)
• Normas:
• Estados Unidos: ASTM “Standard Test
Method for Performing the Flat
Plate Dilatometer Test” - D6635-01.
• Europa: Eurocode 7 -
Geotechinical Design - Part 3 -
“Design assisted by field testing” -
Section 9 - “Flat Dilatometer Test
(DMT)”.
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INVESTIGAÇÕES DE
CAMPO

VÍDEO ENSAIO
DILATÔMETRO

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
• O ensaio de Palheta (Vane Test) é
tradicionalmente empregado na
determinação da resistência ao
cisalhamento de argilas moles
saturadas, submetidas à condição de
carregamento não drenado (Su).

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE
PALHETA)
• O ensaio consiste na
cravação estática de palheta
de aço, com secção
transversal em formato de
cruz, de dimensões
padronizadas, inserida até a
posição desejada para a
execução do teste.
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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
• Uma vez posicionada, aplica torque à
ponteira por meio de unidade de medição,
com velocidade de 6 graus / minuto.
• O torque máximo permite a obtenção do
valor de resistência não drenada do terreno
através de correlações matemáticas.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
• Posteriormente, para obtenção da
resistência não-drenada, representativa de
uma condição pós-amolgamento da argila,
gira-se a palheta rapidamente por 10
voltas consecutivas, obtendo-se a
resistência não drenada do terreno nas
condições de solo “amolgado”.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
• Parâmetros obtidos no ensaio
• Gráfico de torque em função da rotação;
• Resistência não drenada nas condições
naturais (Su);
• Resistência não drenada nas condições
amolgadas;
• Sensibilidade da estrutura da argila.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
TORQUE (N*m)

ÂNGULO (º)

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MÉTODOS SEMIDIRETOS
VANE TEST (ENSAIO DE PALHETA)
• Normas:
• ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios
de palheta in situ.
• ASTM D2573-08 Standard test
method for field vane sher test in
cohesive soil.

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MÉTODOS SEMIDIRETOS

VÍDEO ENSAIO
PALHETA

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
TIPOS DE AMOSTRAS

• As amostras coletadas em campanhas de


investigação geotécnicas são classificadas
em:
• Amostras deformadas
• Amostras indeformadas

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MÉTODOS DIRETOS
POÇOS OU TRINCHEIRAS DE INSPEÇÃO
•Trata-se de uma
escavação vertical de
seção circular ou
quadrada, com dimensões
mínimas para permitir
acesso ao observador.
•É realizada uma descrição
das camadas de solos e
rochas, e também a coleta
de amostras (deformadas
ou indeformadas).
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MÉTODOS DIRETOS
POÇOS OU TRINCHEIRAS DE INSPEÇÃO

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS
DEFORMADAS
• São amostras que, quando
retiradas, perdem a
estruturação natural do
solo (FABRIC).
• São retiradas com o uso
de pás e picaretas, e
acomodadas em sacos
para o transporte até o
laboratório.

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS DEFORMADAS

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS INDEFORMADAS
•Já nas coletas das
amostras indeformadas,
todos os esforços são
voltada no sentido de
manter ao máximo
integridade da amostra.
•São retiradas com o uso
de pás e picaretas,
deixando-se um bloco
intacto de solo no meio da
escavação.
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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS INDEFORMADAS

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS INDEFORMADAS

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS INDEFORMADAS

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
AMOSTRAS INDEFORMADAS

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO TRIAXIAL

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO TRIAXIAL

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO TRIAXIAL

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
ENSAIO TRIAXIAL

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INVESTIGAÇÃO DE SOLOS
MÉTODOS DIRETOS

• São prospecções manuais ou


mecanizadas, que têm por objetivo
permitir a direta observação visual do
subsolo.
• Permitem a coleta de amostras
deformadas e/ou indeformadas.

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SONDAGEM TIPO SPT
ENSAIOS DE CAMPO
• Na medida em que o solo é um meio que
vai suportar as cargas transmitidas pelas
fundações, sua identificação e
caracterização de comportamento são
essenciais à solução de qualquer
problema.
• Incertezas quanto às condições do
subsolo são as causas mais frequentes
de problemas de fundações.

Noções sobre projeto e


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execução de fundações
SONDAGEM TIPO SPT

Noções sobre projeto e


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execução de fundações
SPT – STANDARD PENETRATION TEST

• O ensaio consiste na medida de resistência


dinâmica conjugada a uma sondagem de simples
reconhecimento.
• A resistência dinâmica é obtida pelo número de
golpes necessários para cravar um amostrador
padrão.
• A sondagem de simples reconhecimento é obtida
através da amostra coletada pelo amostrador.
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SPT – STANDARD PENETRATION TEST

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST

• Consiste em contar o número de golpes necessários


para cravar 30 cm finais do amostrador.
• Para tanto são registrados os números de golpes
necessários para cravar 3 segmentos de 15 cm,
sendo o NSPT o soma dos últimos dois segmentos de
15cm.
• O ensaio dinâmico efetuado pela cravação do
amostrador no solo é realizado a cada metro.
Portanto, tem-se um índice de resistência do solo a
cada metro de sondagem.
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SPT – STANDARD PENETRATION TEST

• Devido a cravação do amostrador tem-se a cada


metro uma amostra de solo permitindo a
obtenção das distintas camadas do subsolo.

• Adicionalmente pelo processo executivo da


perfuração (trado ou lavagem) pode-se
determinar a passagem de uma camada para
outra.

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Locação do furo (por topografia ou com trena de mão)

• Montagem do tripé

• Escavação de 1 m com trado* (cota 0,00 m a -1,00 m)

• Realização do 1º ensaio (cota de -1,00 m a –1,45 m)


*Exceto em furos onde o cliente solicitar o Nspt da superfície. Nestes casos, a
escavação com trado é feita com profundidade de 10 a 30 cm, e em seguida é
ensaiado um trecho de 45 cm. Utiliza-se a mesma metodologia neste ensaio. Por
fim, faz-se o avanço com trado até a cota de -1,00 m para seguir a rotina do ensaio.
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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Realização do 1º ensaio (cota de -1,00 m a –1,45 m)

• Posicionamento do conjunto haste/amostrador/cabeça de bater

• Marcação de 3 trechos de 15 cm na haste

• Cravação do amostrador com contagem do nº de golpes


necessários para cravar cada trecho de 15 cm (peso do
martelo=65 kg / altura de queda=75 cm)

• Somatório do número golpes necessários para cravar os dois


últimos trechos para obtenção do Nspt (1º trecho é descartado).
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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Realização do 1º ensaio (cota de -1,00 m a –1,45 m)

• Retirada do amostrador para coleta de amostra. Nesta amostra é


realizada somente uma identificação visual tátil em campo (não é
levada para laboratório para realização de ensaios).

• Separação e identificação de parte da amostra para testemunho


(fica no arquivo morto da empresa para uma eventual
necessidade de posterior checagem).

• Avanço de 55 cm com trado (cota de -1,45 m a -2,00 m).

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Realização do 2º ensaio (cota de -2,00 m a –2,45 m)

• Repete-se todo o procedimento executivo adotado no primeiro


ensaio, obtendo-se assim, um segundo valor de Nspt e uma
segunda amostra c/ respectiva descrição e testemunho.

• A partir daí, continua-se nesta rotina utilizando procedimento


idêntico a cada metro, com exceção do método utilizado nos
avanços de 55 cm. Nesta etapa, o avanço pode se dar também por
lavagem com trépano.

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Condições para utilização da lavagem com trépano:

• Quando o furo atingir o lençol freático (N.A.)

• Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal


for inferior a 50 mm após 10 min de operação

• No caso de atingir camada de solo não aderente ao trado

• O ensaio é continuado até que obtenha uma condição que atenda


aos Critérios de Parada.

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Critérios de Parada – condições que permitem a paralisação do
ensaio qualquer antes dos 45 cm:
• A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45
cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes
situações:
a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes
ultrapassar 30;
b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação; e
c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante a aplicação de
cinco golpes sucessivos do martelo.
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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Resumo das etapas do ensaio:
• Critérios de Parada – condições que permitem a finalização do
furo:
• O processo de perfuração por circulação de água, associado aos
ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver,
nesses ensaios, uma das seguintes condições:
a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos
15 cm iniciais do amostrador-padrão;
b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos
30 cm iniciais do amostrador-padrão; e
c) quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração
dos 45 cm do amostrador-padrão

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST

• Críticas ao ensaio
• Diferenças de equipamentos

• Variações no procedimento do ensaio

• Dependência do operador

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Normas
• NBR 6484/2001 - Solo – Sondagem de Simples
reconhecimento com SPT.

• NBR 8036/83 -Programação de sondagens de simples


reconhecimento dos solos para fundações de edifícios.

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Peculiaridades:
• Por padrão, o primeiro ensaio realizado em um furo de SPT é
realizado na cota -1,00 m.

• Porém existem exceções onde tem-se a necessidade de


caracterização da superfície, realizando-se assim um ensaio que
inicia na cota de -0,10 m a -0,30 m (aproximadamente).

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Peculiaridades:
• A anotação do ensaio penetrométrico no Boletim de Sondagem se
dá na forma de fração, sendo o numerador o nº de golpes e o
denominador o avanço do amostrador.

significa que com 1 golpe o amostrador desceu 19 cm

significa que com 5 golpes o amostrador desceu 15 cm

significa que com 32 golpes o amostrador desceu somente 9 cm

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Interpretação:

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SPT – STANDARD PENETRATION TEST
• Interpretação:

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INVESTIGAÇÕES DE
CAMPOVÍDEO ENSAIO SPT -
TEORIA
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 1
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 2
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 3
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 4
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 5
VÍDEO ENSAIO SPT –
CAMPO 6

Noções sobre projeto e


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execução de fundações

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