Você está na página 1de 19

1

FACULDADE MARTHA FALCÃO / WYDEN


CURSO DE PSICOLOGIA

JESSICA ALMEIDA DE SOUZA

ADOLES “SER” NA ATUALIDADE: O ADOLESCENTE E O PROCESSO


DEPRESSIVO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de


Psicologia da Faculdade Martha Falcão como requisito
obrigatório para conclusão do curso.
Orientador: Gutemberg Jailson Rocha de Carvalho.

MANAUS/AM
2019
2
3

ADOLES “SER” NA ATUALIDADE: O ADOLESCENTE E O


PROCESSO DEPRESSIVO

Jéssica Almeida de Souza1


Gutemberg Jailson Rocha de Carvalho2

Faculdade Martha Falcão

Grupo Wyden Educacional

RESUMO

A adolescência representa um período de contínuas e profundas transformações, tanto no nível psíquico


quanto no físico e social. O sujeito, ao entrar na adolescência, passa a residir em um novo corpo, que clama
por uma nova identidade e que marca a sua passagem da esfera familiar à esfera social. Essas mudanças
geram um intenso sofrimento, pois acarretam perdas referentes à imagem infantil, aos pais idealizados da
infância e à identidade infantil. A depressão é o transtorno mental relacionado ao humor e ao afeto. A
depressão tem sido caracterizada como um episódio patológico no qual existe a perda de interesse, de
prazer, de apetite, de sentimento de culpa, de inutilidade, de falta de energia e de pensamento de morte.
Para o desenvolvimento deste estudo, foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Pepsic, Scielo
e Lilacs. A depressão na adolescência é um problema a ser considerado por diversos saberes como a
Psicologia, a Psiquiatria, a Psicopatologia e a Saúde Mental, dentre outros, e entendemos que há a
necessidade de uma postura reflexiva crítica, na qual o profissional pode analisar criticamente os múltiplos
contornos que constituem a experiência vivida da depressão. Pesquisas fenomenológicas, ainda muito
escassas, contribuiriam para a compreensão da depressão e do sujeito adolescente no seu mundo vivido,
com implicações para a prática de cuidado com esse público.

Palavras-chave: Depressão, adolescência, processo depressivo.

1
Graduanda em Psicologia do Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Contato: (92) 99120-1420.
E- mail: jessicaalmeida3@hotmail.com.
2
Professor Orientador Msc. Gutemberg Jailson Rocha de Carvalho, Psicólogo CRP 20/1134. E-mail:
gutemberg.carvalho@fmf.edu.br.
4

ABSTRACT

Adolescence represents a period of continuous and profound transformations, at the psychic,


physical and social levels. The subject, when entering adolescence, starts to reside in a new body,
which calls for a new identity and that marks its passage from the familiar sphere to the social
sphere. These changes generate intense suffering because they lead to losses related to the child
image, the idealized parents of childhood and the child identity. Depression is a mental disorder
related to mood and affect. Depression has been characterized as a pathological episode in which
there is loss of interest, pleasure, appetite, feelings of guilt, worthlessness, lack of energy and
thought of death. For the development of this study, an electronic search was performed in the
Pepsic, Scielo and Lilacs databases. Depression in adolescence is a problem to be considered by
several knowledge such as Psychology, Psychiatry, Psychopathology and Mental Health, among
others, and we understand that there is a need for a critical reflective posture, in which
professionals can critically analyze the multiple contours that constitute the lived experience of
depression. Phenomenological research, still very scarce, would contribute to the understanding
of depression and the adolescent subject in their lived world, with implications for the care practice
with this public.

Keywords: Depression, adolescence, depressive process.

1. INTRODUÇÃO

A adolescência representa um período de contínuas e profundas transformações, tanto no nível


psíquico quanto no físico e social. O sujeito, ao entrar na adolescência, passa a residir em um novo
corpo, que clama por uma nova identidade e que marca a sua passagem da esfera familiar à esfera
social. Essas mudanças geram um intenso sofrimento, pois acarretam perdas referentes à imagem
infantil, aos pais idealizados da infância e à identidade infantil. Essas perdas, por sua vez,
representam um rompimento com o passado a fim de que seja possível ao adolescente investir no
futuro, desligando-se dos pais e tornando-se apto a realizar suas escolhas (BIAZUS e RAMIRES,
2012).

A depressão é o transtorno mental relacionado ao humor e ao afeto. A depressão tem sido


5

caracterizada como um episódio patológico no qual existe a perda de interesse, de prazer, de apetite,
de sentimento de culpa, de inutilidade, de falta de energia e de pensamento de morte (FUREGATO,
2008).

A importância do problema da depressão na adolescência vem sendo reconhecida devido ao


aumento constante de casos clínicos nesta faixa etária, frequentemente identificados pelos
profissionais da saúde mental (Levisky, 2002 apud Biazus e Ramires, 2012). Segundo Schneider e
Ramires (2007), a partir da adolescência, a sintomatologia depressiva passa a ser responsável por
cerca de 75% das internações psiquiátricas. Adolescentes com depressão apresentam mais sintomas
irritáveis e instáveis, ao invés de demonstrarem ou queixarem-se de tristeza, podendo ocorrer crises
frequentes de raiva. Acredita-se que mais de 80% dos jovens deprimidos apresentam humor
irritado. Diante desta realidade, torna-se urgente a necessidade de estudos com foco nesta situação
clínica e em métodos de intervenção apropriados.

No que tange à etiologia da depressão na adolescência, sabe-se que ela é influenciada por múltiplos
fatores biológico-genéticos, psicológicos e sociais. De acordo com Bahls e Bahls (2002), grande
parte dos estudos sugerem componentes genéticos e salientam que a presença de depressão familiar
aumenta o risco de depressão na infância ou adolescência em pelo menos três vezes.

O objetivo deste artigo é discutir a problemática da depressão na adolescência, com ênfase nas
características e transformações do processo de adolescer.

2. O PROCESSO DEPRESSIVO

A palavra depressão origina-se do latim e é composta de duas outras palavras: baixar (premère) e
pressionar, isto é, “deprimère” que, literalmente, significa “pressionar para baixo”. O termo
depressão foi, inicialmente, usado em inglês para descrever o desânimo, em 1660, e entrou para o
uso comum em meados do século XIX (SANTOS, 2009).

As descrições de depressão e de transtornos mentais associados remontam à antiguidade (egípcios


e sumérios – 2.600 a.C.). No entanto foram Hipócrates e discípulos que iniciaram o estudo
sistemático dessas condições e introduziram o termo “melancolia” para descrever os sintomas e
6

descrever fisiologicamente a sua origem. A essência da visão tradicional da melancolia foi mantida
durante a idade média e por muito tempo depois. Areteus, Galeno e outros se aprofundaram no
estudo de sintomatologia, causas e na definição de transtornos relacionados (DOMINGUES, 2011).

O termo depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais,
sem ser exclusivo de nenhum deles; como também uma síndrome traduzida por muitos e variáveis
sintomas somáticos; ou ainda, uma doença caracterizada por marcantes alterações afetivas
(BALLONE, 2005). No que diz respeito à psicopatologia, os quadros depressivos têm a tristeza
como elemento central. Entretanto, eles caracterizam-se por uma diversidade de sintomas afetivos,
instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, relacionados à autovaloração, à volição e à
psicomotricidade. Além destes, podem estar presentes sintomas psicóticos e fenômenos biológicos
associados (DALGALARRONDO, 2000 apud SANTOS, 2009).

De acordo com Avanci, Assis e Oliveira (2008), etiologicamente a depressão é fruto de fatores
genéticos, bioquímicos, psicológicos e sócio-familiares, sendo, então, estudada sob diferentes
abordagens. Ao sofrer de depressão o indivíduo depara-se com sentimentos e pensamentos de
pessimismo, desamparo, tristeza profunda, apatia, falta de iniciativa, descontentamento físico,
dificuldade na organização e fluidez das ideias, comprometimento do julgamento cognitivo, dentre
outros sintomas.

A depressão, antes considerada como um efeito secundário de outras enfermidades, atualmente,


postula uma autonomia diante delas, demonstrando que, por si só, acarreta danos graves à vida do
adolescente e que não necessariamente teria que estar atrelada a alguma comorbidade para ser
considerada nociva ou prejudicial ao sujeito (MELO et al., 2017).

Uma das áreas que tem contribuído para a compreensão desse tema é a neuropsicologia, por meio
dos modelos neurocognitivos básicos e clínicos, com base nesse ponto de vista associado ao estudo
neurobiológico pacientes deprimidos apresentam uma diminuição na atividade da área região
subgenual pré-frontal cortical. Nesses pacientes, essa área tem seu volume anatômico reduzido,
tornando-se hiperfuncionante nas fases maníacas ou depressivas e retornando a um funcionamento
básico quando o humor volta ao normal. Essa região é normalmente relacionada com a geração de
7

palavras por associação e é ativada em indivíduos normais quando solicitados a gerar pensamentos
tristes. O que pode ocorrer em pacientes deprimidos é uma hiperatividade associativa quando
experimentam pensamentos negativos incessantes (FELICIANO e MORETTI, 2015).

Várias são as queixas neurocognitivas presentes durante o estado depressivo, incluindo redução
das habilidades atentiva e mnêmica e lentidão do pensamento, tanto na fase clínica como no período
assintomático. Tais dificuldades interferem nas habilidades e, consequentemente, resultam em
limitação significativa em todos os aspectos da vida dessas pessoas: autocuidado, trabalho, lazer,
relações sociais. Entretanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes deprimidos
apresentam estes déficits, pois a disfunção neuropsicológica associada ao Transtorno Depressivo
Maior parece depender de diferenças individuais (FELICIANO e MORETTI, 2015).

Segundo Murphy et al (2001 apud Feliciano e Moretti, 2015) pacientes deprimidos são mais lentos
no processo de deliberação e, quando solicitados a "confiar" em suas decisões (para avaliar o
quanto estão seguros das mesmas), usam estratégias alteradas (mais conservadoras), com menos
confiança. Os pacientes também apresentaram percepção distorcida do feedback ambiental,
respondendo anormalmente quando este é negativo e sugerindo uma desregulação dos sistemas de
reforço. Em deprimidos, essa resposta comportamental anormal ao feedback de desempenho está
associada a uma resposta neural anormal na região implicada com mecanismos de recompensa o
caudado medial e o córtex órbito-frontal ventro-medial.

Estudos dirigidos sobre a temática do suicídio referem que uma das razões para uma pessoa
desenvolver ideação suicida e tentativas de suicídio, diz respeito à inflexibilidade cognitiva e à
dificuldade na resolução de problemas que apelem ao funcionamento adaptado dos lobos frontais
(FELICIANO e MORETTI, 2015).

2.1 ADOLESCÊNCIA E DEPRESSÃO

A adolescência é caracterizada por modificações hormonais e físicas por meio das quais as crianças
se tornam sexualmente maduras. Nessa fase, chamada puberdade, os adolescentes enfrentam
desafios adaptativos como o novo corpo em formação. Consequentemente, a partir dessa mudança,
questões como imagem corporal, autoestima, sexualidade e identidade são colocadas em evidência
8

(ASSUMPÇÃO et al., 2017).

Na adolescência, ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o


aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando diretamente no comportamento dos
adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor
e comportamento (MARQUES, 2014).

Os adolescentes se deparam com várias situações novas e pressões sociais, favorecendo condições
próprias para que apresentem flutuações do humor e mudanças expressivas no comportamento.
Alguns mais sensíveis, e sentimentos podem desenvolver quadros depressivos (BALLONE, 2008).

Segundo Matos (2001), a depressão na adolescência começa a instalar-se a meio ou no fim da


mesma, e depois de um período de separação-autonomia e individualização, mas que estão
insuficientemente assumidas, pois parece que o adolescente se autonomizou, mas
inconscientemente ainda está ligado aos objetos de infância.

Compreendemos que durante a adolescência, período marcado por sucessivas perdas que implicam
um processo de luto normativo, desenvolve-se simultaneamente uma reativação da posição
depressiva. A evolução do luto no sentido normal ou no sentido patológico, depende da capacidade
de reparação que o Eu do adolescente é capaz de experimentar (SANTOS, 2009).

Os sintomas depressivos de crianças e adolescentes podem não ser percebidos nos ambientes que
frequentam, em casa ou escola. Portanto, é desejável que familiares e educadores estejam atentos
para identificar os sintomas, a fim de encaminhar os suspeitos para avaliação. O diagnóstico
precoce é essencial para que se possa realizar um tratamento efetivo, pois há risco evolutivo de se
agravarem os transtornos depressivos (MARQUES, 2014).

Segundo Neinstein & Lawrence (1991 apud Santos, 2009) os fatores envolvidos na depressão do
adolescente são os seguintes:
• Baixa auto-estima;
• As conquistas reais feitas pelo adolescente estão abaixo das suas aspirações;
9

• Perda significativa;
• Morte ou rejeição;
• Separação ou divórcio dos pais;
• Perda de objetivos (definições dentro da família);
• Perda da normalidade (p.e doença física);
• Inaptidão para realizar as tarefas normais comuns ao desenvolvimento do adolescente;
• Depressão dos pais ou abuso de substâncias;
• Conflitos familiares ou comunicação pobre;
• Incapacidade de aprendizagem;
• Elevadas expectativas por parte dos pais;
• Problemas nas relações com os pares.

As transformações vividas pelo adolescente provocam nele uma sensação de desconforto e


inquietação em relação a si próprio. Sentindo-se desajeitado, sem controle sobre o seu corpo e a
sua sexualidade. Torna-se crítico, com dificuldade de aceitar a si mesmo, rebela-se à mínima
contrariedade e afasta-se com facilidade. Nesta fase o adolescente sente a necessidade de
descarregar sua energia, as pressões, cobranças e as expectativas nele depositadas. Esse extravasar
de emoções pode vir em forma de discussão, maus resultados escolares, rebeldia e fuga de situações
conflituosas (BARBOSA et al., 2018).

Estudos afirmam que fatos traumáticos ocorridos na infância, como perda de vínculos afetivos
devido a morte, separação dos pais, abandono são fatores pré disponentes a depressão. Os fatores
de risco para depressão em crianças e adolescentes, no qual, podem ser levados em consideração
como mais importante é a presença de depressão em um dos pais, sendo que a existência de
histórico familiar para depressão aumenta o risco em pelo menos três vezes, seguido por estressores
ambientais, como abuso físico e sexual e perda de um dos pais, irmão ou amigo íntimo
(MARQUES, 2014).

Se os conflitos próprios dessa fase da adolescência forem malconduzidos, podem contribuir para o
surgimento de transtornos do humor e, em particular, da depressão. A depressão nessa fase é difícil
de ser diagnosticada, porém, quando se torna prolongada e incapacitante, a intervenção e o
10

tratamento tornam-se necessários (SILVA, 2010).

No adolescente as manifestações da depressão costumam ser semelhantes ao de um adulto. Mas


adolescentes não estão sempre tristes, ficam muita das vezes bem irritadas. Sintomas: perda de
energia, apatia, desinteresse, sentimento de culpa e alterações no sono. Além disso, há diferença
nas manifestações clínicas entre meninos e meninas. As meninas sentem tristeza, vazio, raiva,
ansiedade, preocupação com aparência. Os meninos demonstram sentimento de desprezo, desafio
e problemas de conduta (violência, falta nas aulas, fugas de casa) (MARQUES, 2014).

Conforme Bahls (2003), em jovens depressivos o índice de suicídio é maior do que em adultos.
Esses dados confirmam que a adolescência é considerada um fator de risco, principalmente se o
jovem estiver em um quadro depressivo.

3. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo, foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Pepsic,
Scielo e Lilacs. Foram utilizados os seguintes descritores em inglês: “adolescence” (adolescência)
e “depression” (depressão), com o termo booleano “AND” e o campo de busca “abstract”,
incluindo todos os artigos que contivessem as palavras no resumo. Foram consideradas para efeito
deste estudo, as publicações produzidas em artigos e periódicos publicados nos últimos 15 anos.

As publicações selecionadas apresentaram no “abstract” os descritores definidos, totalizando 37


estudos. A partir desta seleção, foram adotados os seguintes critérios de exclusão para eleger os
artigos que serão analisados: (1) artigos científicos que abordam a depressão em um período fora
da adolescência, (2) artigos científicos publicados em inglês ou espanhol, (3) artigos que não
assumem a depressão como foco principal da pesquisa e (4) artigos duplicados em bases de busca
distintas. Dessa forma, foram contemplados os principais resultados apontados por 25 estudos que
atenderam os requisitos pré-definidos no presente artigo

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS


11

Título Autor Ano Nº Part. Perspectiva Teórica Resultados

A ideação suicida associada à depressão em


adolescentes é prevenível desde que o
Prevalência e fatores
adolescente seja devidamente tratado. Há
associados à ideação suicida na Moreira L. C. Ideação suicida na
2015 - necessidade de investimentos em pesquisas no
adolescência: revisão de Bastos P. R. adolescência
Brasil, dado o crescimento das taxas de suicídio
literatura
entre adolescentes, sobretudo do sexo
masculino.

Os resultados finais apontaram para uma maior


taxa de sintomas mínimos de depressão e
ansiedade em comparação com sintomas leves,
Sintomas Depressivos e de Grolli V. Sintomas em moderados e graves, em relação ao gênero dos
Ansiedade em Adolescentes do Wagner M.F. 2017 70 adolescentes em participantes. Destaca-se, a partir dos resultados
Ensino Médio Portela S. N. escola obtidos, que é fundamental a promoção da
saúde mental dos adolescentes, sendo a escola
um ambiente bastante propício para essa
função.

Participaram da pesquisa adolescentes, com


faixa etária de 15 a 19 anos, sendo 52% destas
entre 16 e 17 anos. De toda a amostra, 55% são
casadas ou estão em união consensual e 56%
Guedes P. C.
Representação social, Depressão em concluiu apenas o ensino fundamental. Em
Marques T.B.
ansiedade e depressão em 2012 96 adolescentes relação à renda familiar, 34% ganham menos de
Assunção C.
adolescentes puérperas puérperas 1 salário mínimo e 48% de 1 a 2 salários
Silva M.A.
mínimos. Em relação às reações de ansiedade e
depressão, 11% apresentaram ansiedade e 9%
depressão, apenas 8% das participantes
preencheram os critérios para ambas.

A análise de conteúdo do material empírico


evidenciou que as três dimensões –as forças
dramáticas dos conflitos, o desfecho conferido
aos conflitos experimentados pelo protagonista
O uso do teste de apercepção e a relação entre o tema proposto pelos
Teste de apercepção
temática na análise da Monteiro K.C. adolescentes e os temas predominantes de cada
2004 4 temática em
depressão no contexto da Lage A.M. lâmina- extraídas do relato das histórias
adolescentes
adolescência contadas pelos adolescentes a partir da
apresentação das lâminas, puderam ser
correlacionadas com as vivências do triplo
processo de luto característico da passagem pela
adolescência.

Dados sugerem que perda da mãe, mudança de


rotina e práticas parentais inadequadas foram
Fernandes L.
significativas para desenvolvimento de estresse
Silveira L.R.
e depressão na adolescente, além de favorecer
Eventos aversivos e depressão Myasaki M.C. Depressão na
2008 1 manutenção de comportamentos
na adolescência: relato de caso Domingos N. adolescência
externalizantes. Considera-se que eventos
Luiz A.M.
traumáticos e práticas parentais ineficazes são
Michelleto M.
fatores de risco que favorecem transtornos
psiquiátricos na adolescência.
12

28% dos participantes da pesquisa apresentaram


sintomas depressivos. OS adolescentes que
Depressão e uso de fizeram uso de álcool, tabaco, cocaína ou outras
Sintomas depressivos e o uso
Andrade T.M. substâncias substâncias apresentaram mais sintomas
de substâncias psicoativas 2006 706
Argimon I.I.L. psicoativas em depressivos do que os que não as utilizaram (t =
durante a vida em adolescentes
adolescentes 2,248, p = 0,025). Observa-se que a prevalência
de sintomas depressivos nesta amostra é alta e
similar a outros estudos com adolescentes

Utilizando a análise de regressão logística


múltipla, verificaram-se como fatores de
proteção a frequência de habilidades de empatia
e autocontrole e uma idade mais nova (12 anos
Depressão na adolescência:
Campos J.R. em relação a 13 ou 14) e, como fatores de risco,
habilidades sociais e variáveis Depressão na
Prette A.D. 2014 642 a dificuldade relatada em relação a habilidades
sociodemográficas como adolescência
Prette Z.A. de civilidade e ser do sexo feminino. Constatou-
fatores de risco/proteção
se que o poder preditivo do modelo (curva
ROC) foi aceitável, embora com alta
especificidade e baixa sensibilidade (Marôco,
2011).

Os resultados revelaram pouca ênfase nas


propriedades psicométricas dos instrumentos; o
sexo feminino, a adolescência e a escolaridade
do ensino fundamental são os grupos de risco
mais estudados, representando mais da metade
dos estudos realizados no Brasil; os construtos
Revisão integrativa da
associados à ansiedade mais citados foram a
ansiedade em adolescentes e
Baptista M.N. Ansiedade em depressão e as variáveis psicológicas, como
instrumentos para avaliação na 2017 -
Soares T.F. adolescentes preocupação e autoestima. Dos cinco principais
base Scientific Electronic
instrumentos mais citados, todos foram
Library Online
desenvolvidos fora do país, e seus dados
psicométricos são relatados. Estudos das
propriedades psicométricas dos instrumentos
mais utilizados ainda são necessários, bem
como a possibilidade da criação de novos
instrumentos.

Psicoterapias com suporte empírico em


depressão, ansiedade, transtornos do
comportamento disruptivo e transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade. Houve um
Psicoterapia baseada em progresso importante na pesquisa em
Pheula G.F. Psicoterapia em
evidências em crianças e 2007 - psicoterapia na infância e adolescência, que se
Isolan L.R. adolescentes
adolescentes reflete na quantidade de estudos e na
identificação de tratamentos baseados em
evidências. O desafio atual engloba a
generalização de tais achados para a prática
clínica.

Os estudos evidenciaram cinco categorias


temáticas: sintomas depressivos; fatores
associados à variabilidade sintomatológica;
eventos estressores e fatores de risco;
Depressão em Adolescentes: Melo A.K.
Depressão na comorbidades associadas à depressão em
Revisão da Literatura e o Lugar Siebra A.J. 2017 -
adolescência adolescentes e depressão e suicídio em
da Pesquisa Fenomenológica Moreira V.
adolescentes. Os eixos abordados demonstram
que ainda existe muito a discorrer sobre essa
forma de adoecimento, em virtude dos
múltiplos contornos que a constituem.
13

Conclui-se que há uma associação importante


entre o estabelecimento de um padrão de apego
inseguro na infância e o desenvolvimento da
depressão na adolescência. A utilização dos
Depressão na
Depressão na adolescência: Biazus C.B. conceitos de função reflexiva e capacidade de
2012 - adolescência e os
uma problemática dos vínculos Ramires V.R. mentalização permite reconhecer a importância
vínculos
da dimensão representacional para essa
problemática, proporcionando uma nova
perspectiva para a compreensão e abordagem
terapêutica da depressão na adolescência.

Foram encontradas médias mais altas


no Children's Depression Inventory e no
Inventário de Eventos Estressores na Infância e
Adolescência no grupo institucionalizado, com
diferença significativa. Os eventos mais
freqüentes foram "ter que obedecer às ordens de
seus pais" para o grupo da família e "ser levado
Sintomas depressivos e eventos para um abrigo" no outro grupo. Os eventos que
Sintomas
estressores em crianças e Whatier J.L. apresentaram maior impacto foram "morte de
2007 257 depressivos em
adolescentes no contexto de Dell’Aglio D. um dos pais", "ser estuprado", "ser rejeitado
adolescentes
institucionalização pelos familiares" e "ser tocado sexualmente
contra a vontade". Foram encontradas
diferenças entre os sexos e entre os contextos no
impacto atribuído aos eventos. Os adolescentes,
independentemente dos contextos,
apresentaram freqüência de eventos
significativamente maior do que as crianças, o
que não ocorreu quanto ao impacto.

Em síntese, a depressão ou depressões, como


uma resposta aos desafios da adolescência, pode
Monteiro K.C. Depressão na ocorrer em função de mecanismos múltiplos,
A depressão na adolescência 2007 -
Lage A.M. adolescência tanto como um luto necessário e que deve ser
superado, como uma perda irreparável que recai
sobre o próprio ego, o ego melancólico.

Os eixos abordados demonstram que ainda


existe muito a discorrer sobre essa forma de
adoecimento, em virtude dos múltiplos
contornos que a constituem. Destacamos a
Depressão em Adolescentes: Melo A.K. escassez de trabalhos pautados em uma
Depressão em
Revisão da Literatura e o Lugar Siebra A.J. 2017 - perspectiva fenomenológica, apesar do
adolescentes
da Pesquisa Fenomenológica Moreira V. gradativo crescimento nos últimos anos.
Sugere-se a fomentação, bem como a
construção de novos espaços de discussão, no
intuito de auxiliar os profissionais que estão
envolvidos com essa temática em sua praxis

Conclui-se que há uma associação importante


entre o estabelecimento de um padrão de apego
inseguro na infância e o desenvolvimento da
depressão na adolescência. A utilização dos
Depressão na adolescência: Biazus C.B. Depressão na conceitos de função reflexiva e capacidade de
2012 -
uma problemática dos vínculos Ramires V.R. adolescência mentalização permite reconhecer a importância
da dimensão representacional para essa
problemática, proporcionando uma nova
perspectiva para a compreensão e abordagem
terapêutica da depressão na adolescência.
14

Os resultados finais apontaram para uma maior


taxa de sintomas mínimos de depressão e
ansiedade em comparação com sintomas leves,
moderados e graves, em relação ao gênero dos
participantes. No que se refere ao turno de
Sintomas Depressivos e de Grolli V. Inventário de
estudo, os resultados mostraram que há
Ansiedade em Adolescentes do Wagner M.F. 2017 70 Depressão de Beck
significância estatística, tanto para os escores do
Ensino Médio Dalbosco S.N. em adolescentes
BDI (p = 0,002), quanto para o BAI (p = 0,008),
demonstrando que os alunos que estudam no
turno da noite, apresentam mais sintomas
depressivos e de ansiedade do que os que
estudam no turno diurno.

O diagnóstico de distúrbio depressivo foi feito a


91 adolescentes (N=91). Verificou-se um
predomínio do sexo feminino. A idade média do
diagnóstico foi de 14,8 anos. Os adolescentes
foram referenciados principalmente dos
Cuidados de Saúde Primários e da Urgência
Pediátrica (26,4 e 22%, respetivamente). Os
principais sintomas à apresentação foram a
Resende C. tristeza/labilidade emocional/choro fácil
Diagnóstico de
Depressão nos adolescentes – Santos E. (61,5%). Os sintomas psicossomáticos
2013 91 distúrbio depressivo
mito ou realidade? Santos P. estiveram presentes em 30,4% dos
em adolescentes
Ferrão A. adolescentes. Em 64,8% dos casos foi
identificado um contexto desfavorável, sendo os
problemas/conflitos familiares o mais frequente
(38,5%). Verificou-se ideação suicida em
28,6% dos casos, com para-suicídio em 21%.
Em 60,4% foi pedida colaboração de outras
consultas (71% pedopsiquiatria). Iniciaram
medicação 76,9% dos adolescentes, sendo a
fluvoxamina o fármaco mais usado.

Observa-se que este aumento de casos


depressivos tem sido expressivo na fase da
Barbosa A.S.
Depressão na adolescência com adolescência. A TCC impulsionada através do
Costa A. G. Terapia Cognitivo-
intervenção da terapia cognivo 2018 - psicanalista e psiquiatra Aaron T. Beck oferece
Silva G.C. Comportamental
comportamental de maneira estruturada o tratamento à pessoas
Tonini L. M.
deprimidas, sendo esta a que tem apresentado
melhor eficácia para a patologia.

O interesse científico pela depressão em


crianças e adolescentes é bastante recente, pois
até a década de 70 acreditava-se que fosse rara
ou inexistente. Os sistemas diagnósticos atuais
definem que os sintomas básicos de um
Aspectos clínicos da depressão Aspectos da episódio depressivo maior são os mesmos em
Bahls S. C. 2002 -
em crianças e adolescentes depressão crianças, adolescentes e adultos; entretanto, os
pesquisadores destacam a importância do
processo de maturação na apresentação
sintomatológica da depressão, com
características predominantes em cada fase do
desenvolvimento.

Habilidades mais frequentes de empatia e


Depressão na adolescência: autocontrole bem como idade de 12 anos
habilidades sociais e variáveis Campos J.R. Inventário de revelaram-se fatores de proteção; dificuldade
sociodemográficas como Prette A.D. 2014 642 Habilidades Sociais nas habilidades de civilidade e sexo feminino
fatores de risco/proteção Prette Z.A. para Adolescentes mostraram-se fatores de risco. O modelo
avaliado apresentou baixo poder preditivo. As
implicações dos resultados são discutidas.
15

Os resultados demonstraram que 8,3% dos


adolescentes tinham indicativos de
sintomatologia depressiva. As pontuações do
CDI foram negativas e significativamente
correlacionadas com todos os domínios de QV,
sendo que as correlações mais fortes foram com
Coutinho M.P.
Relação entre depressão e os fatores: estado emocional (r=-
Pinto A.V. Inventário de
qualidade de vida de 0,54), sentimentos (r=-0,65) e família e
Cavalcanti J. 2016 204 depressão em
adolescentes no contexto ambiente familiar (r=-0,54). Quanto a
Araújo L.S. adolescentes
escolar comparação dos grupos com ausência e
presença de sintomatologia, houve diferenças
estatisticamente significativas nos
domínios, família e ambiente familiar e,
provocações/bullying. O que confirma que a
depressão influencia negativamente a QV dos
adolescentes.

Com relação às diferenças de gênero, observou-


se que as tentativas de suicídio são mais
frequentes em meninas, porém, o suicídio
consumado é maior em meninos, pois eles
utilizam-se de meios mais agressivos em suas
tentativas. Dentre os principais fatores de risco,
Suicídio na adolescência:
Braga L.L. Suicidio na destaca-se a depressão como tendo um papel
fatores de risco, depressão e 2013 -
Dell’Aglio D.D. adolescência fundamental no desenvolvimento de
gênero
pensamentos e comportamentos de morte.
Conhecer os principais fatores de risco
associados ao suicídio e as diferentes formas de
manifestação dos sinais a ele associados pode
ser um passo importante para o planejamento de
programas de prevenção.

O suicídio é um ato drástico e que tira do


adolescente tudo o que ele poderia ser. É
importante considerar que o suicídio ou ideação
suicida pode possuir várias motivações
diferentes, e que tanto a ciência, sociedade e os
profissionais que lidam com estes pacientes
precisam considerar essas motivações, e
também indícios para tentar prevenir novos
casos. O luto dos pais que perderam seus filhos
Adolescência, suicídio e o luto Oliveira A.A. Adolescência e por suicídio é, além de muito doloroso, um
2018 -
dos pais Machado F.C. suicídio assunto que dificilmente é discutido na
sociedade, embora o processo de luto do pais
não pode ser generalizado a todos, sentimentos
negativos como depressão, culpa, dor,
sofrimento, discussões, conflitos entre os pais
do podem surgir, assim como as variadas
formas de auxílio que passam por família,
amigos, suporte emocional, religiosidade,
relacionamento entre os pais com o filho
anteriormente ao suicídio.
16

Ao final do levantamento bibliográfico, foram


efetivamente utilizados 21 artigos, selecionados
conforme a qualidade e relevância com o tema
proposto. De modo geral, ressaltamos a
importância de estudos que tenham como tema
Depressão na adolescência e o
Depressão em os assuntos discutidos neste artigo,
ambiente escolar: sinais de Silva C.D. 2018 -
ambiente escolar proporcionando conhecimentos e orientações
alerta aos educadores
para os professores acerca diversos sintomas da
depressão na adolescência, contribuindo para a
identificação adequada, viabilizado
consequentemente, uma assistência específica e
diferenciada no ambiente escolar

Por meio da técnica de Análise de Conteúdo,


foram identificadas três categorias finais,
ilustradas com vinhetas das falas dos
participantes: a respeito da família e da escola
como campos fundamentais da experiência
intersubjetiva do adolescente; a necessidade de
O olhar de psicanalistas que
Psicanálise em recursos psíquicos frente às exigências para o
escutam a adolescência: Ayub R.C. 2009 -
adolescentes enfrentamento do processo de ressignificação
singularidades da clínica atual
do si mesmo; e, por último, os desafios e
inquietações no campo analítico no que diz
respeito às especificidades teóricas e técnicas a
partir da escuta de adolescentes. Para a
discussão dos achados, lançou-se mão do
referencial psicanalítico.

A seguir faz-se uma análise dos estudos selecionados para a pesquisa. Com relação ao material
científico vale ressaltar a importância de estudos que tenham como tema os assuntos discutidos
neste artigo, pois só dessa forma, conhecendo e debatendo as implicações advindas da depressão,
é que se viabiliza uma assistência específica e diferenciada.

A pesquisa também identificou que para estes autores a depressão, apesar de ser um adoecimento
bastante discutido e estudado, é um fenômeno ascendente da sociedade contemporânea,
principalmente entre os adolescentes, sendo ainda objeto de grandes pesquisas em vários níveis. A
depressão na adolescência é um problema a ser considerado por diversos saberes como a Psicologia,
a Psiquiatria, a Psicopatologia e a Saúde Mental, dentre outros, e entendemos que há a necessidade
de uma postura reflexiva crítica, na qual o profissional pode analisar criticamente os múltiplos
contornos que constituem a experiência vivida da depressão. Pesquisas fenomenológicas, ainda
muito escassas, contribuiriam para a compreensão da depressão e do sujeito adolescente no seu
mundo vivido, com implicações para a prática de cuidado com esse público.
17

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os adolescentes procuram se firmar através de comportamentos que chamam a atenção das pessoas,
com as quais convivem, tais como: preocupação com o físico, roupas chamativas, internet e na
prática de esportes. A participação da família no tratamento dos distúrbios afetivos, e muito
significativa no envolvimento do adolescente na vida da família para ele sentir-se amado e
valorizado. À medida que se trabalha a autoestima do adolescente, melhores condições ele tem de
ser ajustado.

Falar sobre a depressão no adolescente é falar sobre uma depressão diferenciada, com causas e
efeitos específicos, que requerem uma compreensão e um modelo de intervenção também
específicos. A causa disto é que a adolescência representa um período de construção de uma nova
identidade, em que é exigido que o sujeito abandone as referências que antes sustentavam a sua
imagem infantil, submetendo-as a um processo de reconstrução que dê conta dessa nova
subjetividade. Diante disto, será necessário que esse jovem vivencie uma nova separação dos pais,
a fim de que consiga reordenar o seu sistema representacional, reconstruir sua identidade e
conquistar sua autonomia. Eis aqui uma das tarefas mais complexas da adolescência: buscar um
afastamento dos pais para se diferenciar deles e ao mesmo tempo manter certa proximidade que
lhe permita encontrar as semelhanças que sustentem suas identificações.

Os estudos confirmam uma elevada prevalência no quadro depressivo vivenciados por essa
população, onde se manifestam com maior frequência no sexo feminino. Nesse sentido, tristeza,
humor deprimido, solidão, desânimo e sentimento de culpa, falta de apoio e desarranjos familiares
possuem forte ligação com o comportamento suicida e podem levar ao suicídio.

A partir desse cenário, o método psicanalítico nos mostra que a saída para a depressão na
adolescência está no desejo. Nessa perspectiva, a quantidade de diagnósticos de depressão na
adolescência que caracteriza os dias de hoje não podem ser considerados apenas como um erro
diagnóstico, mas sim como uma resposta do sujeito que só pode ser pensada a partir da dinâmica
libidinal instaurada pela irrupção do desejo.
18

REFERÊNCIAS

AVANCI, R.; PEDRÃO, L.J.; COSTA JÚNIOR, M.L. Perfil do adolescente que tenta suicídio em uma
unidade de emergência. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília. 2008. v.58, n.5, p. 535-539, set./out.

BAHLS, S. C.; BAHLS, F. R. C. Psicoterapias da Depressão na Infância e na Adolescência. Rev.


Estudos de Psicologia, PUC-Campinas, v. 20, n. 2, p. 25-34, maio/agosto 2002.

BALLONE, Geraldo. J. Depressão. PsiqWeb, 2005. Disponível em http://www.psiqweb.med.br Acesso em


05 Abr. 2009.

BARBOSA, Alice de Souza; COSTA, Aline Gomes da; SILVA, Graciele Cristina da; ALVES, Lorraine
Micaele; SILVA, Mirian Gabriella Gomes da. Depressão na adolescência com intervenção da terapia
cognitivo comportamental. Rev. Saberes UNIJIPA, Ji-Paraná, Vol 8 nº 1 Janl/Jun 2018 ISSN 2359-3938.
Disponível em: https://unijipa.edu.br/wp-content/uploads/Revista%20Saberes/ed8/4.pdf. Acesso em: 19 de
setembro de 2019.

BIAZUS, Camilla Baldicera; RAMIRES, Vera Regina Röhnelt. Depressão na adolescência: uma
problemática dos vínculos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, p. 83-91, jan./mar. 2012.

CAMPOS, Josiane Rosa; DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda Aparecida Pereira. Depressão na
adolescência: habilidades sociais e variáveis sociodemográficas como fatores de risco/proteção. Estud.
pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 408-428, ago. 2014 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812014000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 de novembro de 2019.

COUTINHO, Maria da Penha de Lima et al . Relação entre depressão e qualidade de vida de


adolescentes no contexto escolar. Psic., Saúde & Doenças, Lisboa , v. 17, n. 3, p. 338-351, dez. 2016
. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
00862016000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 de novembro de 2019.

DOMINGUES, Mara Regina. Depressão em jovens. 2011. Disponível em:


http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_mara_regina_domingues.pdf
. Acesso em: 19 de setembro de 2019.

FELICIANO, Marinalva Fernandes; MORETTI, Lucia Helena. Depressão, suicídio e neuropsicologia:


psicoterapia cognitivo comportamental como modalidade de reabilitação. Psicologia.Pt: O portal dos
psicólogos. ISSN 1646-6977, 2015.

FUREGATO, A. R. F.; et. al.. Depressão entre estudantes de enfermagem relacionada à auto-estima, à
percepção da sua saúde e interesse por saúde mental. Revista Latino-americana de Enfermagem,
Ribeirão Preto, v. 16, n.2, p. 1-3, mar./abr. 2008.

GROLLI, Verônica; WAGNER, Marcia Fortes; DALBOSCO, Simone Nenê Portela. Sintomas
Depressivos e de Ansiedade em Adolescentes do Ensino Médio. Rev. Psicol. IMED, Passo Fundo , v.
9, n. 1, p. 87-103, jun. 2017 . Disponível em:
19

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-
50272017000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 de novembro de 2019.

MARQUES, Natielly Nattach Colombo. Depressão em adolescentes e suas consequências. Centro


Universitário de Brasília - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, 2014.

MELO, A. K. ; SIEBRA, A. J. ; MOREIRA, V. Depressão em Adolescentes: Revisão da Literatura e o


Lugar da Pesquisa Fenomenológica.Psicol. cienc. prof. vol.37 no.1 Brasília jan./mar. 2017 Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-37030001712014. Acesso em: 19 de setembro de 2019.

RESENDE, Catarina et al . Depressão nos adolescentes: mito ou realidade?. Nascer e Crescer, Porto , v.
22, n. 3, p. 145-150, set. 2013 . Disponível em
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-
07542013000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 de novembro de 2019.

SANTOS, Edileuza Ferreira dos. Prevalência de indicadores de depressão entre adolescentes e sua
relação com o nível de apoio e suporte familiar. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 2009. Disponível em: http://newpsi.bvs-psi.org.br/tcc/EdileuzaFerreiradosSantos.pdf. Acesso
em: 19 de setembro de 2019.

SILVA, A.B.B. Bullying: mentes perigosas na escola. Revista Nova Escola, n. 233, p. 67-73, jun./jul.
2010.

Você também pode gostar