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FINANÇAS EMPRESARIAIS
ORIENTAÇÃO:
Prof. Dr. Eduardo Couto
Setembro 2012
Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
II
Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Resumo
Neste relatório pretende-se sintetizar o estágio curricular que ocorreu entre Janeiro e
Março de 2012 numa empresa do sector automóvel, a Mercedes-Benz. Este relatório
compreende três partes fundamentais: a descrição da organização e da sua envolvente; a
descrição das actividades desenvolvidas; e, por fim, o balanço crítico dessas mesmas
actividades.
A Mercedes-Benz é uma empresa do Grupo Daimler, fundada em Abril de 2004, que
conta actualmente com 296 colaboradores. As actividades desenvolvidas durante este estágio
podem ser agrupadas em duas grandes áreas: Clientes - Controlo de Cobranças; e Fornecedores
- Gestão de contas a pagar. Na universidade aprende-se, essencialmente, aspectos teóricos
fundamentais às exigências de um profissional. Contudo pelo que se tornou necessário
complementar esse conhecimento com uma componente prática, que poderá ser materializada
através do estágio. Obtém-se contacto com a vida real, ou seja, com o que realmente acontece
no dia-a-dia de uma organização.
Chegado ao final do estágio, e feita a avaliação do mesmo, conclui-se que este
contribuiu de forma bastante significativa para o desenvolvimento pessoal e profissional,
permitindo adquirir competências que são transversais a esta área e que serão úteis, sobretudo
no início da vida profissional.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Abstract
In this report I intend to summarize traineeship that occurred between January and
March 2012 in an automotive company, Mercedes-Benz. This report comprises three main
parts: a description of the organization and its environment, the description of the activities, and,
finally, the critical assessment of those activities.
The Mercedes-Benz is a Daimler Group company, founded in April 2004, which
currently has 296 employees. The activities during stage can be grouped into two broad areas:
Customers – Control Collection, analysis; and Suplliers – Management of accounts payable. At
the university learns essentially theoretical aspects essential to the demands of a professional.
However, for what became necessary to complement this knowledge with a practical
component, which can be materialized through the stage. Get up contact with real life, i.e. with
what actually happens in day-to-day organization.
Fond of the end of the period of training, and made the evaluation of the same, it is
concluded that this contributed of sufficiently significant form for personal and professional the
development, allowing to over all at the beginning acquire abilities that are transversal to this
area and that they will be useful, of the professional life.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 1
Capítulo I ....................................................................................................................................... 2
1.1 Enquadramento teórico .......................................................................................................... 2
1.2 Apresentação da Empresa....................................................................................................... 8
1.2.1 Descrição da História e Actividade da Mercedes Benz .................................................... 8
1.2.2 Descrição do Contexto e Estrutura da Mercedes Benz .................................................. 11
Capítulo II .................................................................................................................................... 22
2.1 Descrição das Actividades Desenvolvidas ............................................................................. 22
2.1.1 Clientes ........................................................................................................................... 23
2.1.2 Fornecedores .................................................................................................................. 25
Capítulo III ................................................................................................................................... 26
3.1 Conclusão .............................................................................................................................. 26
3.1.1 Reflexão sobre as Competências adquiridas.................................................................. 27
Referências/Bibliografia .............................................................................................................. 30
Anexos ......................................................................................................................................... 33
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Relatório de Estágio
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Relatório de Estágio
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Introdução
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Capítulo I
1.1 Enquadramento teórico
A noção de gestão foi evoluindo ao longo dos alguns anos. Segundo Baranger, (1993),
até ao final dos anos 50, a gestão, num sentido restrito, era considerada como a simples
execução das tarefas quotidianas nas empresas privadas. Gerir implica a capacidade de ajuizar o
fundamento correcto das decisões que convém tomar, graças a uma recolha de informações tão
rápidas, completas, claras e abundantes quanto possível.
Existe um conjunto muito diversificado de ferramentas para se avaliar o desempenho de
uma empresa. No entanto, é preciso não esquecer que certas técnicas fazem a avaliação de uma
forma muito específica. Por definição, um rácio pode relacionar qualquer tipo de informação,
mas para um melhor aproveitamento da análise ambas as informações contidas nos rácios terão
de ser bem compreendidas por parte do analista (Helfert, 2001).
A análise dos rácios económicos e financeiros tem sido utilizada para fins preditivos,
como a previsão do fracasso, ou não, das empresas, como a avaliação do crédito, como a
avaliação do risco, etc. (Ponikvar et al, 2009). Este tipo de análise permite uma avaliação das
rúbricas do balanço em conjunto com outro tipo de informação financeira, com o intuito de
determinar várias relações pertinentes de várias áreas da empresa (Jagels et al, 2004).
Em seguida serão analisados os rácios que são utilizados neste estudo, em termos de
conteúdo e da sua leitura e compreensão. A análise comparativa da Mercedes Benz com o sector
automóvel, engloba o comércio de veículos automóvel por grosso e a retalho.
Rácios de Rendibilidade
O principal objectivo de qualquer empresa na indústria automóvel é o de gerar lucro. Os
rácios de rendibilidade são frequentemente utilizados para medir a eficácia da administração em
alcançar lucro (Jagels et al., 2004). A rendibilidade de uma empresa é o resultado de uma série
de políticas e decisões. Os rácios de rendibilidade mostram os efeitos combinados da liquidez,
da gestão de activos e da dívida sobre os resultados operacionais (Brigham et al, 2003).
Fonte Dados
Sector: Banco
Portugal
2010 2,78 0,02
2009 2,88 -0,05
Ano
Tabela 2. Rendibilidade Líquida das Vendas do sector e da empresa Fonte: Elaboração Própria
Este rácio dá-nos o lucro (prejuízo) obtido por cada unidade vendida, revelando assim a
eficiência do negócio.
Entre 2008 e 2009 houve um decréscimo, subindo ligeiramente em 2010, estando muito
abaixo da média do sector, o que nos leva a concluir que o sector esta a perder poder financeiro.
• Autonomia Financeira
Para Farinha (1994), a autonomia financeira permite apreciar em que percentagem é que
o activo da sociedade se encontra a ser financiado por capitais próprios.
Para Moreira (2001), a autonomia financeira traduz a capacidade da entidade financiar o
activo, única e exclusivamente, através dos capitais próprios, ou seja, sem ter de recorrer a
empréstimos.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Portugal
2010 26,94 16,96
2009 26,65 21,92
Ano
Quando este rácio é baixo indica uma grande dependência da empresa de capitais
alheios, representando uma situação vulnerável para a negociação de novos financiamentos,
pois o risco é bastante elevado.
Facto que não se verifica na Mercedes-Benz no ano de 2010, apresentando um valor de
16,96%. Em 2008 a empresa apresenta uma maior autonomia financeira, com um valor de
29,94%, sendo superior à média do sector. Contudo, a Mercedes-Benz está mais dependente de
capitais alheios que o sector (Tabela3).
Uma das formas de melhorar a Autonomia Financeira passa por aumentar o nível de
fundos dos accionistas/sócios, ou pela redução do Capital Investido.
• Rácio de Solvabilidade
Segundo Nabais e Nabais (2004), a solvabilidade traduz a posição de independência da
empresa face aos credores, uma vez que permite avaliar a capacidade da empresa fazer face às
responsabilidades assumidas.
2008 59 43
2007 56 -
2006 57 -
Tabela 4. Solvabilidade do sector e da empresa Fonte: Elaboração Própria
Quanto mais elevado for o valor do indicador, maior é a independência da empresa face
aos credores e, por isso, maior a sua estabilidade financeira. Por outro lado, quanto mais baixo
este valor, menor a possibilidade de a empresa satisfazer todos os seus compromissos com
meios próprios, apresentando uma fragilidade económico-financeira e um risco elevado para os
seus credores.
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• Liquidez Geral
Índices de liquidez são indicadores financeiros utilizados para formular uma opinião
sobre a capacidade da empresa para satisfazer os seus compromissos de curto prazo (Al-Ajmi,
2008).
Para as empresas que necessitam de Fundo de Maneio positivo, este rácio deverá que
ser superior a 1, situação que ocorreu, no sector, nos quatro anos estudados, tendo o seu valor
vindo a aumentar desde 2008. A empresa, apresenta uma liquidez geral perto de 1, revelando
uma capacidade não muito distante do razoável, para solver os compromissos de curto-prazo
com o seu activo corrente, com excepção para o ano de 2008, que apresenta um valor de 1,21.
De salientar ainda que nos dois últimos anos a empresa esteve abaixo da média do sector.
Rácios de Funcionamento
De acordo com Neves (2006) os rácios de funcionamento servem para analisar a
eficiência das decisões na gestão dos recursos aplicados, explicitando a forma como a empresa
está a utilizar os recursos de que dispõe.
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Os analistas financeiros utilizam este tipo de rácios para avaliarem a eficiência da utilização dos
seus activos (Brealy et al., 2001). Estes rácios foram concebidos para responder à seguinte
questão: “ O valor total dos activos expresso no balanço, parece razoável, muito alto ou muito
baixo, tendo em conta os níveis actuais e futuros das vendas?” (Brighman et al., 2003).
Este rácio interpreta-se como o nº de dias que a empresa leva a cobrar as vendas a
crédito (Barros, 1997).
2008 46 34
2007 42 -
2006 38 -
Tabela 6. Prazo médio de recebimentos do sector e da empresa Fonte: Elaboração Própria
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
2008 69 42
2007 70 -
2006 71 -
Tabela 7. Prazo médio de pagamentos do sector e da empresa Fonte: Elaboração Própria
O prazo médio de pagamentos da empresa diminuiu ao longo dos anos, sendo superior
ao prazo médio de recebimentos. (Tabela 7).
Embora seja louvável que o empreendedor consiga uma gestão de tesouraria em que
mantenha o dinheiro do seu lado o mais tempo possível, a extensão exagerada destes prazos
pode conduzir a uma imagem desfavorável. O que é de facto ideal nestas situações, é que o
prazo médio de pagamento coincida (ou exceda um pouco) o tempo necessário à transformação
das existências em vendas, e na melhor das hipóteses, em dinheiro. Nestes casos os
fornecedores financiam as suas existências e as suas vendas a crédito.
Uma das comparações mais significativas para este rácio é a do prazo médio de
pagamentos do sector. Se esse prazo de pagamento da empresa exceder essa referência sectorial,
isso pode indicar estrangulamento de tesouraria ou uma má política de créditos concedida a
clientes, ou pelo contrário, um bom poder negocial junto dos fornecedores.
Em síntese, a posição competitiva de uma empresa depende da relação entre clientes e
fornecedores. Conclui-se que a empresa está a receber cada vez mais cedo e a pagar mais tarde.
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agravamento da crise das dívidas soberanas iniciada em 2010, com especial incidência nos
países periféricos da zona Euro.
Os indicadores económicos e financeiros da empresa em 2010 mostram-se claramente
ineficientes, alguns um pouco distantes da média sectorial, excepto os indicadores de
funcionamento relacionadas com as necessidades cíclicas e com recursos cíclicos.
Devido à crescente procura neste mercado foram estabelecendo, pouco a pouco, uma
rede de vendas no seu próprio país, que estenderam também no estrangeiro.
Caracterização do grupo
Com um historial de fabricação de carros que começou há 125 anos com o primeiro
automóvel do mundo e com uma história combinada de mais de 200 anos, a Daimler posiciona-se
desde o início como uma companhia líder nas áreas de veículos automóveis ligeiros de
passageiros, veículos comerciais ligeiros e pesados, comboios, aviões e serviços financeiros.
A Daimler é detida por investidores Europeus, dos E.U.A e outros de diversas
nacionalidades; aproximadamente um bilião de acções estão colocadas no mercado. As acções
da Daimler (DAI) são negociadas nas bolsas de Nova Iorque e Frankfurt e também em outras 15
grandes bolsas mundiais, sendo umas das empresas líder na Alemanha (Figura 1).
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O sucesso do Grupo Daimler como uma empresa global é o resultado dos esforços de
mais de 360.000 indivíduos que usam os seus conhecimentos, capacidades, criatividade e talento
para o benefício da empresa e da sociedade. A responsabilidade do Grupo Daimler começa com os
seus colaboradores. O Grupo Daimler (figura 2.) investe fortemente na formação e num bom
ambiente de funcionamento como forma de recompensar, de incentivar e de sustentar a motivação
e o compromisso dos seus colaboradores. A saúde e segurança, igualdade de oportunidades e a
formação para as tarefas são as prioridades da empresa.
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Relatório de Estágio
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Tendo inaugurado as suas instalações em Sintra em Janeiro 2006, que conta com uma
área de construção superior a 10.000m2, este espaço da Mercedes-Benz Comercial contempla
um salão de exposição com 2.000m2, oficina para automóveis e comerciais ligeiros com cerca
de 4.450m2 e uma oficina para veículos pesados com mais de 2.000m2.
Por seu lado, as instalações de Alverca, com uma área de 24.000 m2, a Mercedes-Benz
Comercial vende e assiste Veículos Comerciais Ligeiros, Pesados e Autocarros Mercedes-Benz,
integrando salão de exposição e oficina com grande capacidade, bem como loja vocacionada
para a venda de peças ao público.
Enquadramento Estratégico
i) Missão
ii) Objectivos/Visão
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Relatório de Estágio
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
Michael Porter defende que uma empresa, para melhor competir num determinado
segmento estratégico, ou indústria (terminologia adoptada por Porter), deve decidir a sua
estratégia, com base no conhecimento da estrutura do sector de actividade em que compete e na
perfeita identificação dos clientes alvo (Teixeira, 2005).
Assim, cabe ressaltar que quando Porter (1980) se refere às indústrias, ele utiliza este
termo de forma genérica, pois tanto se refere às indústrias de bens (automobilística, química.
metalúrgica, entre outras) como as indústrias de serviço (hotelaria, entretenimento, turismo,
entre outras). O conjunto destas 5 forças determina o potencial de lucro final numa determinada
indústria, que é medido em termos de retorno de longo prazo sobre o capital investido, pois nem
todas as indústrias têm o mesmo potencial. Elas diferem, fundamentalmente, no potencial de
lucro final, à medida que o conjunto das forças difere no sentido de diminuir a taxa de retorno
sobre o capital investido em relação à taxa competitiva básica de retorno, que é
aproximadamente igual ao rendimento sobre títulos do governo a longo prazo, ajustados para
mais pelo risco do negócio (Porter, 1980). Em qualquer indústria, seja ela doméstica ou
internacional, que produza um produto ou um serviço, as regras da concorrência estão
englobadas nestas cinco forças competitivas. O seu vigor colectivo provém das habilidades das
empresas numa indústria (Porter, 1980).
Ameaça de novos
concorrentes
Rivalidade interna
Poder negocial dos Poder negocial dos
fornecedores clientes
Produtos
substitutos
O modelo das 5 forças competitivas de Porter (Figura 4) tem como objectivo estabelecer
uma relação entre a empresa e o seu meio envolvente, na medida em que nos ajudará a avaliar a
atractividade do sector. Segundo este modelo, a atractividade do sector é medida pela ameaça de
novos concorrentes, pelo poder negocial dos fornecedores, pelo poder negocial de novos
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
concorrentes, pela pressão dos produtos substitutos e pela rivalidade existente no sector. A
análise do conjunto destas forças competitivas permite perceber a atractividade do nosso sector
e a definição da posição que a empresa pretende atingir.
Assim, na realização da análise das diferentes forças foi atribuído um peso que varia
consoante a competitividade de cada uma delas, variando entre uma escala de 1 a 5, sendo elas
de competitividade baixo ou alta, respectivamente. Porém, algumas destas forças podem ser
consideradas de mediana (Peso 3).
Peso
Concorrentes 5
Crescimento lento do sector 4
Ausência de diferenciação 3
Nível de publicidade 4
Tabela 8. Peso da rivalidade na indústria
Escala: 1- Força Reduzida; 3- Força Mediana; 5-Força Elevada
Fonte: Elaboração Própria
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Anexo: Figura 5. Análise comparativa de vendas de veículos ligeiros de passageiros
2
Anexo: Figura 6. Análise comparativa de Venda de veículos, por marca
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viatura quando o mesmo for vendido». No caso da BMW, a marca «tem beneficiado de um ciclo
de produto muito forte e muito jovem», segundo João Trincheiras, porta-voz da BMW, até
porque lançou recentemente o novo Serie 3, Serie 1 e Serie 5. Tanto os responsáveis da BMW
como da Audi consideram que as marcas «premium» resistem «melhor à crise», mas também
quando o mercado cresce brutalmente, as suas vendas «não sobem tanto», sendo «menos
afectadas pelas flutuações de mercado», registando uma «elasticidade diferente das marcas
generalistas». Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, refere que, actualmente, as marcas
«premium» têm «uma oferta muito diversificada, concorrendo não só entre elas como com as
marcas generalistas nos segmentos A e B [os automóveis mais pequenos e mais baratos],
permitindo que os mais jovens escolham automóveis de marca «premium» que não estavam
antes disponíveis.
Fonte: Revista Sol, Edição de 24 de Maio, 2012
Face ao exposto, podemos considerar que o sector em termos de rivalidade interna é pouco
atractivo, uma vez que o seu índice é relativamente elevado.
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Relatório de Estágio
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Após a análise da tabela 6, verifica-se que o poder negocial dos fornecedores varia. No
caso dos veículos e peças, este será nulo uma vez que é a empresa-mãe, Daimler AG, o único
fornecedor. Este fornecedor de veículos e peças é o fornecedor de maior importância para a
Mercedes-Benz, uma vez que este é o instrumento principal da actividade da empresa. Em
relação aos restantes, publicidade e transportadora, o poder negocial dos fornecedores é médio,
uma vez que este sector depende bastante dos equipamentos fornecidos para a prestação do
serviço.
Em contrapartida, estes fornecedores acabam por perder um pouco o seu poder negocial
visto existirem bastantes concorrentes. Por outro lado, um dos motivos relevantes para o
aumento do poder negocial dos fornecedores deve-se ao facto de estes não dependerem
essencialmente da Mercedes-Benz.
Assim conclui-se que a Mercedes-Benz apresenta um mediano poder de negociação em
relação aos seus fornecedores.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
A empresa pretende, assim, que os seus produtos e serviços sejam percepcionados como
produtos/serviços de qualidade, inovadores, com alta tecnologia, conforto, atraentes e atingíveis
para todas as classes sociais existentes no mercado.
Peso
Os clientes estão concentrados 1
Clientes enfrentam poucos custos de mudança 5
Clientes com total informação 3
Opção de escolha da empresa 5
Tabela 10. Análise do poder negocial dos clientes
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Relatório de Estágio
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Analisando a tabela 7, no que diz respeito à concentração dos clientes, verifica-se que
estes se encontram dispersos, não possuindo desta forma um poder negocial significativo.
Dado que um dos serviços é a venda de automóveis, os custos inerentes são bastante
significativos, uma vez que ao adquirir uma viatura o cliente acarreta despesas, tais como,
seguro automóvel, manutenção, impostos (Imposto Único de Circulação/Imposto Sobre
Veículos).
Em contraste, no que respeita à escolha da empresa por parte do cliente, este assume um
poder negocial bastante elevado, uma vez que o mercado se encontra saturado e os concorrentes
praticam preços competitivos e medidas agressivas (campanhas promocionais). O cliente
apresenta elevados custos de mudança, pois para trocar de viatura terá de ter em conta a
desvalorização do bem, assim como o investimento adicional.
Em conclusão os clientes são a base essencial para o desenvolvimento e expansão da
empresa, apresentando um médio poder negocial.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
3
Em anexo, tabela com características e preços do smart e seus concorrentes.
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Relatório de Estágio
Mercedes-Benz
- Na gama fortwo: Daewoo Matiz, Citroen C1, Fiat Cinquecento/ Seiscento, Fiat Panda.
Concorrentes pelo tamanho e pelo preço e todos eles, tal como o smart, incluem-se no
designado segmento A de mercado.
- Na gama roadster: os automóveis MX5 e MG no segmento dos desportivos.
De acordo com o mencionado anteriormente, conclui-se que as competências distintivas
resumem-se aos pontos fortes em que uma empresa se destaca dos seus competidores na
satisfação das necessidades dos clientes. Estas competências deverão preencher três requisitos:
1. Criação de um valor significativo para os clientes;
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Capítulo II
2.1 Descrição das Actividades Desenvolvidas
Nesta secção do relatório serão descritas as actividades realizadas, no departamento de
Finanças e Contabilidade4, ao longo do Estágio Curricular.
O estágio ocorreu na DFG/FC (Direcção-Geral de Finanças/Finanças e Contabilidade),
tendo sido desempenhadas funções de auxílio ao Controlo de cobranças, na área de clientes, e
Gestão de contas a pagar, na área de fornecedores.
Todas as actividades foram efectuadas através de um sistema informático,
nomeadamente SAP (Cofico), Autoline, e SSC Management System (Tickets). Os dois
primeiros são programas fundamentais para a boa gestão de conta de clientes/fornecedores.
O Cofico é uma versão adaptada para a Mercedes-Benz do SAP (Sistemas, Aplicativos
e Produtos para Processamento de Dados), é um programa bastante complexo, possui vários
módulos, incluindo o financeiro.
O Autoline, que serve como o CRM (Costumer Relationship Management) da empresa,
é sustentado pela tecnologia da informação e tem como propósito básico o relacionamento com
os clientes, de tal forma que a empresa consiga não só atraí-los, mas principalmente mantê-los
fiéis.
Este programa permite assim armazenar todas as informações sobre os clientes, o seu
histórico com a organização, os produtos e serviços comprados, os pedidos feitos e até mesmo a
satisfação obtida com a relação a certo produto ou serviço vendido. Através do CRM, a empresa
avalia o envolvimento do cliente com a organização e, a partir daí, podem-se definir acções
estratégicas de relacionamento. O objectivo do CRM é permitir que a empresa tenha
ferramentas eficazes e integradas para atender o cliente, reconhecê-lo, cuidar dele, em tempo
4
Em anexo, encontra-se o organograma da Direcção-Geral de Finanças e Controlling.
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real e transformar esses dados em informações que, divulgadas na organização, permitam que o
cliente se torne mais próximo e conhecido por todos.
O SSC, é um programa utilizado para toda a comunicação empresarial e autorização de
transacções. Assim, todos os esclarecimentos e as chamadas de fornecedores e clientes são
atendidos pelo Front Office SSC e são registados num bilhete de inquérito especial. Esta
ferramenta permite a construção de um conceito global de auditoria. Todas as informações
registradas, por cada bilhete (ticket) criado, recebem um código específico único. As principais
categorias dos tickets são, os dados mestre, autorizações, pagamentos (aprovações).
2.1.1 Clientes
A função de controlo de crédito ocupa um lugar delicado tanto relativamente à função
comercial, como no seio da função administrativa (Conso, 1975).
As principais tarefas, na área de clientes recaíram sobre a gestão de contas a receber,
abertura de contas de cliente, e o controlo de cobranças.
Para Assef (1999), as contas a receber são representadas pelos direitos que a empresa
possui, correspondentes à venda de mercadorias, prestação de serviços ou vendas de bens do
Activo Permanente.
Segundo Hoji (2003), as vendas a prazo geram riscos de não cumprimento e despesas
com análise de crédito, cobranças e recebimento, mas alavancam as vendas, isto é aumentam o
volume de vendas, e consequentemente, o lucro.
Controlo de cobranças
O controlo interno compreende o plano da organização e o conjunto coordenado dos
métodos e medidas, adoptados pela empresa, para proteger o seu património, verificar a
exactidão e fidedignidade dos seus dados contabilísticos, promover a eficiência operacional e
encorajar a adesão à política traçada pela administração (Attie, 1998).
A Mercedes-Benz Comercial realiza cobranças a clientes, uma vez que se trata de uma
empresa centrada na comercialização, serviços de venda e pós venda de viaturas.
Segundo Gitman (2001), a política de cobranças da empresa é os seus procedimentos
para cobrar facturas a receber quando elas vencem.
Desta forma, o processo de cobranças iniciava-se, na maioria dos casos, com um
contacto telefónico para com o cliente, a solicitar previsão de pagamento do valor vencido. Essa
mesma informação deveria ser registada nas notas da sua conta corrente, facilitando o processo
de facturação.
Posteriormente, e consoante resposta do cliente, deveria ser agendado novo contacto, de
forma a manter a carteira de clientes actualizada.
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Relatório de Estágio
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O cliente deveria ser informado do estado da sua conta, pois no caso de ter facturas
vencidas à mais de 30 dias, aquela era automaticamente bloqueada e só poderia ser autorizada a
facturação no caso de efectuar o pagamento no acto da compra, ou caso liquidasse
imediatamente as facturas vencidas. Se o valor em dívida ultrapassasse os 120 dias do acordo de
pagamento, a Mercedes reencaminhava o caso para o departamento jurídico, dando abertura ao
processo de Contencioso.
O processo de contencioso apresentava três fases. Numa 1ª fase seria recolhida toda a
informação necessária para se iniciar o processo, devendo o mesmo conter as respectivas
facturas vencidas, as últimas duas cartas de aviso de pagamento, a carta para a advogada5, e o
extracto de conta corrente. A segunda fase correspondia ao envio dos documentos para o nosso
departamento jurídico, onde, numa terceira fase, seria posta uma acção judicial contra a empresa
em causa.
5
Em anexo, carta destinada aos advogados.
6
Em anexo, documento referente ao pagamento extraordinário.
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Relatório de Estágio
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e era enviado via ticket7, para que se fizesse o “clear”. O mesmo acontecia no caso de termos
uma factura do mesmo valor de uma nota de crédito, sendo que ambas se anulavam.
2.1.2 Fornecedores
A conta de fornecedores representa as compras a prazo efectuadas pela empresa. Tais
compras compreendem as mercadorias, as matérias-primas, os componentes utilizados na
produção e outros materiais de consumo. Os fornecedores podem ser nacionais ou estrangeiros.
(...) Pode ainda ocorrer de empresas coligadas ou controladas que aparecerem como
fornecedoras (Silva, 2006).
Na área de fornecedores tive como principais tarefas a gestão de contas a pagar, abertura de
conta de fornecedor,e o envio de avisos de pagamento.
Gestão de contas a pagar:
- Pedido de 2ª via: Por vezes o fornecedor contactava-nos a solicitar informação de
pagamento, verificava-se a sua conta corrente e no caso de não possuir o documento em causa,
solicitava-se o envio de uma 2ª via a fim de poder-se liquidar a mesma e consequentemente
regularizar a conta.
- Envio de facturas para entrar em workflow: Recepção de e-mail a solicitar urgência no
envio de facturas para contabilizar e posteriormente liquidar. Confirmava-se se o fornecedor
estava criado, digitalizava-se as facturas e enviava-se, via ticket. Posteriormente, recebia-se o
ticket a informar que as facturas já estariam em sistema e confirmava se estava tudo correcto.
- Alerta aprovadores: Por vezes as facturas ficavam pendentes de aprovação, e de modo
a alertar os aprovadores das mesmas, imprimia uma listagem de tudo o que estava pendente até
à data, fazia uma análise e enviava um e-mail para cada aprovador a solicitar a aprovação das
facturas, uma vez que o fornecedor nos solicitava a sua liquidação.
7
Em anexo, exemplo de ticket com listagem de valores.
8
Em anexo, ticket.
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Relatório de Estágio
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Capítulo III
3.1 Conclusão
A oportunidade de ter desenvolvido o estágio curricular na Mercedes-Benz foi uma mais-
valia para o desenvolvimento profissional, mas igualmente para o desenvolvimento a nível
pessoal, na medida em que possibilitou a introdução num contexto empresarial e laboral, na área
de formação, no que toca à aprendizagem e adaptação profissional. Este estágio permitiu tomar
um primeiro contacto com o mundo do trabalho, na área financeira, contribuindo de forma
bastante positiva para o futuro, face a um conjunto de competências e conhecimentos que foram
proporcionados.
Hoji (2003), diz que a política de cobrança deve ser implementada em conjunto com a
política de crédito. Não deve ser facilitada demasiadamente a concessão de crédito para,
posteriormente, ter de aplicar rigidez na cobrança, ou vice-versa. Se já for esperada a
dificuldade de cobrança no acto da concessão do crédito, a determinados clientes, a avaliação do
crédito deverá ser mais rigorosa.
A Mercedes-Benz tem um sistema de controlo de crédito bastante eficaz, na medida em
que efectua um “bloqueio” de crédito, sempre que existam facturas vencidas há mais de 30 dias.
Assim, proporciona à empresa uma excelente gestão de conta.
Gitman (1997) mostra cinco procedimentos básicos de cobranças que costumam ser
empregues a contas que não foram liquidadas na data de vencimento. Os procedimentos básicos
de cobranças são: cartas, telefonemas e protesto judicial. A empresa possui todos os
procedimentos necessários a um bom controlo de cobranças, pois como já foi referido é enviado
um extracto de conta mensalmente, que ajuda a reforçar os telefonemas diários.
Nesta perspectiva, é de ressaltar a eficaz gestão de contas a receber e controlo de crédito da
Mercedes Benz.
Para Hoji (2003) a função de contas a pagar é estabelecer políticas de pagamentos,
controlar adiantamentos a fornecedores, controlar abatimentos e devolução de mercadorias,
controlar cobranças bancárias e cobranças em carteira e liberalizar facturas para pagamento.
Em relação à área de fornecedores, podemos apontar como ponto fraco o facto de grande
parte da área da contabilidade ser efectuada em Espanha, o que dificulta o atraso da
contabilização e lançamento de documentos. Porém, a área de fornecedores não é independente,
o que por sua vez dificultará algumas possíveis melhorias a serem implementadas.
Em suma, esta realidade permitiu a aplicação de alguns dos conhecimentos adquiridos ao
longo da Licenciatura e do Mestrado. O facto de já ter vivido uma experiência profissional
empresarial, ajudou no relacionamento com os colegas, e integração na empresa.
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feedback, procurando escutar e interpretar de forma construtiva, já que iria contribuir para uma
melhoria do comportamento. Assim, seria importante, criar momentos específicos de feedback
ao longo dos estágios.
A questão do feedback é importante, está relacionada com a melhoria em estágios
posteriores, e com a criação de objectivos de estágio. Seria importante criar um plano de
estágio, que incluísse, as competências a ser desenvolvidas ao longo do estágio. Deveriam ser
fixados objectivos e comunicados aos estagiários. Esta prática iria ter uma dupla função. Por um
lado, o estagiário teria conhecimento sobre o que deveria alcançar no final do seu estágio, por
outro, iria possibilitar a existência de sessões de feedback. Os objectivos deveriam ser SMART,
isto é, específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e enquadrados no tempo (Neves et al.,
2006). Devem, igualmente, centrar-se em competências transversais, que possam ser úteis no
desempenho da actividade profissional.
Relativamente às competências interpessoais, é de referir a adaptação a uma realidade
diferente, passando do ambiente académico para o ambiente profissional. Durante o estágio
surgiu a oportunidade de desenvolver competências como comunicação eficaz e escuta activa. A
comunicação só é eficaz quando o receptor compreende exactamente aquilo que o emissor
procurou veicular (Neves et al., 2006). Estas competências foram desenvolvidas, por exemplo,
através do atendimento telefónico a fornecedores. Desta forma, foi necessário, em primeiro
lugar, adequar o discurso ao interlocutor, em segundo praticar escuta activa, ouvindo
activamente o que era dito, em terceiro lugar, reformular as questões que eram colocadas para
garantir de que estaria a perceber correctamente e, por fim, responder à questão colocada de
forma mais completa possível.
O facto de nunca ter tido uma experiência profissional na área financeira dificultou a
apreensão de muitos dos conhecimentos durante o curso, por não conseguir imaginar os
conceitos fora do plano teórico. Uma das grandes limitações dos estágios, num contexto global,
será o facto de aprendermos bastante teoria e pouca prática. Assim, poderia ser uma mais-valia a
realização de pequenos estágios ao longo do curso, para evitar o distanciamento da vertente
prática.
A nível da construção do trabalho de final de Mestrado, será pertinente referir a dificuldade
ao nível da estrutura, nomeadamente ao nível do enquadramento cientifico onde surgiram
dificuldades tendo em conta as bases concebidas à priori durante a licenciatura.
Como já referido anteriormente, o feedback será fundamental em futuros estágios, bem
como uma aposta na formação, ao nível do sistema informático. Seria uma mais-valia, na
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medida em que muitos dos estagiários se deparam pela primeira vez com programas específicos
adequadas a cada empresa, não tendo por bases a logística dos mesmos.
A motivação é fundamental em qualquer empresa, assim considero oportuno referir o facto
de não existir um prémio associado às cobranças. Uma medida, que iria motivar muito mais o
colaborador, exigindo mais de si próprio, uma vez que posteriormente seria recompensado
através de incentivos remunerados, conseguindo um maior dinamismo e oferecendo uma maior
responsabilidade com o intuito de atingir os seus próprios objectivos.
Uma das principais “dificuldades” encontradas foi a comunicação entre os vários países,
nomeadamente com a implementação da área de fornecedores, de uma das empresas do Grupo,
num país asiático. No início existiram grandes dificuldades de comunicação e execução das
tarefas, uma vez que a formação não foi bem-sucedida, pois existiram bastantes erros e
problemas, por exemplo, na abertura de contas de fornecedor. Processo esse que foi melhorado
com a utilização do chat da Mercedes-Benz.
Estas sugestões de melhoria serão importantes no desenvolvimento de ambas as áreas,
clientes e fornecedores, tanto para os colaboradores, como na realização do trabalho.
Concluí-se que estagiar na Mercedes-Benz foi fundamental para o meu percurso
profissional e pessoal.
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Referências/Bibliografia
Ratios to Credit and Financial Analysts: Evidence from Bahrain. European Journal of
Brealey, R.A., Myers, S.C. e Marcus, A.J. (2001). Fundamentals of Corporate Finance-
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Bookman
Managers. McGraw-Hill
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competitors
Sites:
http://www.autocar.co.uk/
http://www.acap.pt
http://www.forexpros.com.pt/markets/alemanha
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Anexos
Anexo I
30000
VENDAS DE VEÍCULOS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
28118
26029
23836
25000
20299
19250
18606
16219
20000
15341
15358
18930
14558
13918
11932
17150
15000 2010
14714
14418
14269
2011
13426
11248
13221
10803
9205 2012
9643 9137 9555
10000 10668 8131
6959 8400
9256
6931
5443
5000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
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Unidades % % no Mercado
2012 2011 Var. 2012 2011
Renault 8.052 13.282 -39 11 11
Volkswagen 7.578 12.129 -38 10 10
Peugeot 6.533 10.512 -38 9 9
BMW 4.863 5.797 -16 7 5
Audi 4.638 4.995 -7 6 4
Opel 4.486 9.432 -52 6 8
Mercedes 4.103 5.414 -24 6 4
Ford 3.900 8.583 -55 5 7
Citroën 3.886 7.389 -47 5 6
Fiat 3.884 5.879 -34 5 5
Toyota 3.168 4.100 -23 4 3
Nissan 3.056 5.309 -42 4 4
Seat 2.051 7.224 -72 3 6
Chevrolet 1.884 2.422 -22 3 2
Kia 1.536 1.981 -22 2 2
Skoda 1.468 2.221 -34 2 2
Volvo 1.454 2.250 -35 2 2
Smart 1.336 1.758 -24 2 1
Honda 1.169 1.397 -16 2 1
Hyundai 992 2.359 -58 1 2
MINI 787 1.302 -40 1 1
Dacia 781 1.728 -55 1 1
Alfa Romeo 741 1.493 -50 1 1
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Anexo II
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Anexo III
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Anexo IV
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Anexo V
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Anexo VI
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Anexo VII
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Anexo VIII
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