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02 Emprego Das Classes de Palavras PDF
02 Emprego Das Classes de Palavras PDF
Aula 02
Formação, estrutura e emprego das classes de palavras.
SUMÁRIO
1. CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS...............................02
2. ESTRUTURA DOS VOCÁBULOS.............................................................04
3. DERIVAÇÃO......................................................................................16
4. COMPOSIÇÃO...................................................................................20
5. ESTUDO DAS CLASSES GRAMATICAIS..................................................22
6. COLOCAÇÃO PRONOMINAL.................................................................59
7. VERBO.............................................................................................64
QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................70
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA......................................91
GABARITO..........................................................................................103
Venham comigo!
MORFOLOGIA
INVARIÁVEIS:
Principais tipos: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre,
para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Raiz
Observe o exemplo:
Radical
livr- o
livr- inho
livr- eiro
livr- eco
Por Exemplo:
cert-o
cert-eza
in-cert-eza
Radicais Gregos
Aéros- ar Aeronave
Mónos- um só Monocultura
Radicais Latinos
Pedi- pé Pedilúvio
Arborícola, vinícola,
-cola Que cultiva, ou habita
silvícola
Afixos
in at ivo
em pobr ecer
inter nacion al
Desinências
Exemplos:
alun-o aluno-s
alun-a aluna-s
Exemplos:
compr-o
compra-s
compra-mos
compra-is
compra-m
compra-va
compra-va-s
Vogal Temática
Tema
Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Nos verbos
citados acima, os temas são: busca-, rompe-, proibi-
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Derivação
Primitiva Derivada
Tipos de Derivação
Risonho
Papelaria
Alfabetização
Exemplos:
provém de desvalorizar, que provém de valorizar, que por sua vez provém
de valor (derivação prefixal e sufixal).
É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não
se pode dizer que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois
tais palavras não existem. Logo, expropriar provém diretamente de próprio,
pelo acréscimo concomitante de prefixo e sufixo.
Derivação Regressiva
Exemplos:
Ou ainda:
agito (de agitar)
amasso (de amassar)
chego (de chegar)
Derivação Imprópria
COMPOSIÇÃO
Redução
Hibridismo
Onomatopeia
É a tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos
da natureza.
Exemplos: miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
SUBSTANTIVO
I – CLASSIFICAÇÃO
ADJETIVO
I – CLASSIFICAÇÃO SEMÂNTICA:
a) RESTRITIVO:
II – CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL:
a) SIMPLES: um só radical
c) PRIMITIVO: original
Acre – Acreano
Moscou – Moscovita
Barbacena – barbacenense
Belo Horizonte – belorizontino
Etiópia – etíope
Guatemala – guatemalteco
IV – LOCUÇÃO ADJETIVA
FLEXÃO DE GÊNERO:
O cometa A libido
O champanha A alface
O clã A apendicite
O dó A cal
O herpes A comichão
O cavaleiro - A amazona
O zangão - A abelha
O pai - A mãe
O boi – A vaca
c) Uniformes
O Jacaré
A cobra MACHO
O peixe ou
A mosca FÊMEA
O / A estudante
Bom / Boa ciclista
Meu / Minha colega
O / A rival
FLEXÃO DE NÚMERO:
xeques – mate
GRAU:
A) Aumentativo: Analítico: Casa grande
Boca enorme
Sintético: Casarão / Bocarra
Regra geral:
I . COMPARATIVO:
II. SUPERLATIVO:
Amargo – amaríssimo
Áspero – aspérrimo
Célebre – celebérrimo
Cristão – cristianíssimo
Cruel – crudelíssimo
Doce – dulcíssimo
Fiel – fidelíssimo
Frio – frigidíssimo
Humilde – humílimo
Íntegro – integérrimo
Magro – macérrimo
Negro – nigérrimo
Pobre – paupérrimo
Sagrado – sacratíssimo
ARTIGO
O, A, OS, AS
I – ARTIGO DEFINIDO:
II – ARTIGO INDEFINIDO:
INTERJEIÇÃO
EXPRIMEM:
Advertência: Alerta! Cuidado! Calma! Atenção! Olha!
Afugentamento: Fora! Rua! Saia!
Alegria: Ah! Oh! Eta!
Alívio: Ufa! Arre! Também!
Animação: Coragem! Avante! Força!
Chamamento: Alô! Olá! Psiu! Hei! Ô!
Aplauso: Bravo! Viva! Bis!
Aversão: Xi! Ih! Credo!
Cessação: Alto! Basta! Chega!
Desejo: Oxalá! Tomara! Viva!
Dor: Ai! Ui!
Espanto: Ué! Uai! Puxa! Caramba! Oba!
Impaciência: Hum! Puxa! Raios!
Incredulidade: Qual! Ora!
Reprovação: Francamente!
Satisfação: Oba! Boa! Opa!
Saudação: Salve! Adeus! Viva!
Silêncio: Psiu! Silêncio! Caluda!
Terror – medo: Uh! Ui! Cruzes! Barbaridade!
NUMERAL
EMPREGO:
De 1 a 10 > os ordinais:
PREPOSIÇÕES
III – Locução Prepositiva: ao lado de, abaixo de, a despeito de, apesar
de, de acordo com, por causa de etc.
CONJUNÇÃO
Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como
Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto,
não obstante
Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja
Conclusivas: logo, portanto, senão, por isso, por conseguinte, pois
(após o verbo)
Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)
Integrantes: que, se
Causais: porque, visto que, pois que, como, já que
Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto –
tão) quanto
Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que
Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que
Conformativas: conforme, segundo, consoante, como
Consecutivas: (tão)...que, (tal)...que, de modo que
Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que
Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos
Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que
DICA:
Preposição x Conjunção
ADVÉRBIO
ATENÇÃO:
Flexão do Advérbio
Grau Comparativo
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o
comparativo do adjetivo:
De igualdade: tão + advérbio + quanto (como)
Exemplo:
De superioridade:
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Exemplo
Renato fala mais alto do que João.
Exemplo:
Renato fala melhor que João.
Grau Superlativo
O superlativo pode ser analítico ou sintético:
PRONOME
1ª pessoa – eu / nós
2ª pessoa – tu / vós
3ª pessoa – ele (a) / eles (as)
Singular
1ª pessoa - Me mim comigo
2ª pessoa - Te ti contigo
3ª pessoa - Se si consigo o, a, lhe
Plural
Exemplos:
1ª pessoa - Nos conosco
2ª pessoa - Vos convosco
Beijou–me com amor.
3ª pessoa - Se si consigo os, as, lhes
O.D.
Entregou–me o livro.
O.I.
Tenha–me respeito.
C. Nominal
Tapou–me a boca.
Adjunto Adnominal
Emprego de o, a, os, as
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-
lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise.
Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)
O, A, OS, AS
Uso de EU – TU / MIM – TI
Existe grande confusão na língua falada sobre isso! Mas vejam:
Emprego
a) Em relação às pessoas
Ex.: Diálogo entre pais e filhos é difícil: ESTES não querem ouvir nada, e
AQUELES querem falar muito.
Estes: filhos
Aqueles: pais
Os Dêiticos
Pode ser que a banca use a denominação dêiticos para se referir aos
elementos linguísticos que fazem referência ao falante, à situação de
produção de um dado enunciado ou mesmo ao momento em que o
enunciado é produzido. Nós acabamos de estudar os pronomes
demonstrativos, não só eles, mas os pessoais e os advérbios de lugar e de
tempo, em geral, funcionam como dêiticos, elementos que evidentemente se
encarregam de "embrear" o enunciado, situando-o no contexto espaço-
temporal em que se realiza.
Trata-se, pois, da utilização de palavras apontando para a situação em
que o discurso é materializado. Por isso, é indispensável que haja o
conhecimento partilhado dessa situação de produção para que os elementos
dêiticos façam sentido na interação comunicativa.
Principais indefinidos:
Algo, algum, bastante, cada, certo, mais, menos, muito, nada, qualquer,
ninguém, alguém, vários
LOCUÇÕES PRONOMINAIS: cada um, cada qual, seja quem for, todo
aquele que, qualquer um, quem quer que
Muito importante!!!
Emprego:
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Próclise
b) Advérbios
Ex.: Agora se negam a depor.
c) Conjunções subordinativas
Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos
Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos
Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos.
Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
Mesóclise
Exemplos:
Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no
mundo. (Verbo no futuro do presente)
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.
(Verbo no futuro do pretérito)
Ênclise
Exemplos:
Devo esclarecer-lhe o ocorrido.
Devo-lhe esclarecer o ocorrido.
Estavam chamando-me pelo alto-falante.
Estavam-me chamando pelo alto-falante.
Exemplos:
Não posso esclarecer-lhe o ocorrido.
Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Não estavam chamando-me.
Não me estavam chamando.
VERBO
I – CLASSIFICAÇÃO:
III – CONJUGAÇÕES
IV – FORMAS NOMINAIS
Infinitivo = amar
Gerúndio = amando
Particípio = amado
Exemplos:
Espero por você. (momento da fala)
Caminho sempre. (ação corriqueira)
Deus é pai. (fato constante)
Amanhã viajo. (futuro próximo)
Em 1500, Cabral descobre o país. (presente histórico)
b) Pretérito:
c) Futuro:
VI – FORMAÇÃO DO IMPERATIVO
O verbo SER foge, na segunda pessoa (tu e vós), a essa regra. Seu
Imperativo Afirmativo é:
SÊ (tu)
SEJA (você)
SEJAMOS (nós)
SEDE (vós)
SEJAM (vocês)
O primeiro desses “erros” era “usar água da chuva para beber, tomar
banho e cozinhar”. Segundo o aviso, “A água da chuva armazenada em casa
não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém
uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à
saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito
somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor
usá-la apenas na limpeza da casa”.
(A) Guio bem, ............... o motor do meu carro sempre foi pra mim um
mistério insondável.
(B) Condenam-se muito os excessos, ............... também há um limite
para o mínimo.
(C) Eu sofro de mimfobia, tenho medo de mim mesmo, ............... me
enfrento todo dia.
(D) A pobreza não é necessariamente vergonhosa, ............... há muito
pobre sem vergonha.
(E) Pobreza extrema é quando uma pessoa não entra na favela,
............... acha aquele ambiente grã-fino demais para ela.
Nasci e vivi minha infância numa família constituída por três gerações,
vivendo sob o mesmo teto, harmoniosa e amorosamente: meus avós, meus
pais, meus tios casados, minhas tias solteiras e nós, os oito netos. Éramos 20
pessoas. Os homens trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da
casa e à educação das crianças. Na minha família só havia, inicialmente, uma
mulher que trabalhava fora, minha mãe, que era professora. Muitos anos
depois, três de minhas tias solteiras foram trabalhar fora.
Texto I
A maçã não tem culpa
tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com
isso.
Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo
próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A
responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria
igual à de seu Criador.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)
Nosso jeitinho
TEXTO
não nos basta possuir, não somos seres passivos. Nossos projetos buscam
conectar-se à realidade e ampliá-la. Por exemplo, milhares de pessoas leem
livros de autoajuda, pois desejam mudar sua própria realidade, ainda que os
resultados sejam pequenos. Então, por que continuam lendo? Porque a simples
ideia de que “se pode” mudar enche o coração de esperança.
Em muitas ocasiões, nos sentimos presos à realidade, sem poder agir,
limitados pelas contingências da vida. Felizmente, a inteligência nos diz que,
dentro de certos limites - a morte é um deles -, a realidade não está
totalmente decidida; está esperando que acabemos de defini-la. A realidade
não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente,
não há maniqueísmo. A vida é um conjunto de possibilidades que devem ser
construídas. Por isso, nada é definitivo, tudo está por vir. As coisas adquirem
propriedades novas quando vamos em direção a elas com novos projetos.
Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades. Cada coisa
é uma fonte de ocorrências, cada ponto se converte na intersecção de infinitas
retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se desfazem os limites entre o
natural e o artificial.
O primeiro desses “erros” era “usar água da chuva para beber, tomar
banho e cozinhar”. Segundo o aviso, “A água da chuva armazenada em casa
não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém
uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à
saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito
somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor
usá-la apenas na limpeza da casa”.
(Políbio, Histórias)
Nasci e vivi minha infância numa família constituída por três gerações,
vivendo sob o mesmo teto, harmoniosa e amorosamente: meus avós, meus
pais, meus tios casados, minhas tias solteiras e nós, os oito netos. Éramos 20
pessoas. Os homens trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da
casa e à educação das crianças. Na minha família só havia, inicialmente, uma
mulher que trabalhava fora, minha mãe, que era professora. Muitos anos
depois, três de minhas tias solteiras foram trabalhar fora.
Lembro-me até hoje, embora muitas décadas tenham se passado, da
enorme sala de jantar, com uma grande mesa retangular onde se sentavam 12
Texto I
A maçã não tem culpa
d) “caso se considere”.
e) “à medida que se considera”.
Nosso jeitinho
a) O efeito da fé é duradouro
b) Homens solidários sentem prazer em cooperar.
c) Os fiéis realizaram belíssima procissão.
d) Grandes catástrofes unem as comunidades.
TEXTO
1) E 3) A
2) A 4) B
5) E 12) C
6) D 13) A
7) A 14) A
8) C 15) E
9) C 16) A
10) B 17) C
11) E 18) B
Caros alunos, foi um prazer estar com vocês em mais uma aula!
Espero que não deixem passar nenhuma dúvida! Vocês podem e devem
entrar em contato comigo para resolvermos juntos qualquer problema!
Abraço,
Rafaela Freitas