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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DICIONÁRIO ILUSTRADO DE TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

VINÍCIUS ALMEIDA MELO

SÃO CRISTÓVÃO (SE)

2016
I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DICIONÁRIO ILUSTRADO DE TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

VINÍCIUS ALMEIDA MELO

Trabalho de conclusão da graduação do


curso de Engenharia Civil período 2016/1 da
Universidade Federal de Sergipe, realizado
sob orientação do professor Emerson
Meireles de Carvalho.

SÃO CRISTÓVÃO (SE)

2016
II

É concedida à Universidade Federal de Sergipe permissão para reproduzir cópias desta


monografia e emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e
científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste trabalho
acadêmico pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor.

_________________________

Vinícius Almeida Melo

ALMEIDA MELO, Vinícius.

Dicionário Ilustrado de Termos da Construção Civil

São Cristóvão, 2016

85p. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso. Centro de Ciências Exatas e Tecnologia,

Universidade Federal de Sergipe, Sergipe.

1. Engenharia Civil. I. Universidade Federal de Sergipe/Sergipe. CCET

I. Título.
III

VINÍCIUS ALMEIDA MELO

DICIONÁRIO ILUSTRADO DE TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Aprovado em: _____de _______________de ________.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Federal de Sergipe – UFS, para
encerramento do componente curricular e
conclusão da graduação em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. MSc. Emerson Meireles de


Carvalho

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________ Nota________

Professor MSc. Emerson Meireles de Carvalho– DEC/UFS

(Orientador)

_________________________________________________ Nota________

Professora MSc. Patrícia Menezes Carvalho – Faculdade Pio Décimo

(1º Examinador)

_________________________________________________ Nota________

Professor MSc. Carlos Rezende Cardoso Júnior – DEC/UFS

(2º Examinador)
IV

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus e aos meus pais pela força e apoio à educação desde as
primeiras idades. Aos amigos e familiares que sempre estiveram presentes na minha vida em
qualquer situação. À Bruna Hollanda, que me apoiou desde o início deste trabalho, me
incentivando e ajudando na elaboração deste. Ao professor orientador Emerson pelo
acompanhamento e atenção dada neste trabalho.
V

RESUMO
Este trabalho evidencia a dificuldade dos alunos do curso de Engenharia Civil da
Universidade Federal de Sergipe de entender alguns termos ditos pelos professores em aulas
da graduação, pelo motivo de não conhecerem termos usados no campo de atuação ou que a
sua definição seja mais clara na prática, o que vem dificultando o rendimento de aprendizado.
Como solução desta dificuldade foi elaborado um dicionário ilustrado com termos coletados
em campo (obra), com alunos e na literatura existente para servir de ferramenta para consulta
e aprendizado dos alunos no momento de contato inicial com estes termos nas salas de aula.
VI

ABSTRACT

The present assignment puts into evidence the need of Civil Engineering students of the
Federal University of Sergipe to understand some terms spoken by professors in graduation
classes, by reason of not knowing terms used in field whether for its definition be clearer in
practice, which is bringing difficulties to the learning efficiency. As a solution of this problem
was elaborated a dictionary illustrated with terms collected at field (construction sites), with
students and in the existing literature to serve as a tool for consulting and the student learning
in its very first contact with these terms in the classroom.
VII

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Piso após ação abrasiva............................................................................................. 20


Figura 2- Pintura acetinada ....................................................................................................... 20
Figura 3- Fachada comercial em ACM .................................................................................... 20
Figura 4- Adesivo plástico para PVC em embalagens diferentes ............................................ 20
Figura 5- Aduelas antes do assentamento ................................................................................ 21
Figura 6 - Agalgando perfil de alumínio em relação a viga de madeira .................................. 21
Figura 7- Telhado em 2 águas .................................................................................................. 21
Figura 8- Aguarrás .................................................................................................................... 21
Figura 9- Alavanca ................................................................................................................... 22
Figura 10- Alisares a serem assentados e alisares já assentados na aduela .............................. 22
Figura 11- Almoxarife .............................................................................................................. 22
Figura 12- Alpendre de uma casa com largura de 3 metros ..................................................... 22
Figura 13- Extremidade de armação de viga com ancoragem.................................................. 23
Figura 14- Execução do aperto entre alvenaria e viga.............................................................. 23
Figura 15 - Alvenaria sendo aprumada..................................................................................... 23
Figura 16- Tipo de arandela mais comum, tipo tartaruga......................................................... 24
Figura 17- Argamassa colante em embalagem e preparada com adição de água ..................... 24
Figura 18- Pedras de argila expandida ..................................................................................... 24
Figura 19- Arranque de pilar armado em bloco de fundação. .................................................. 25
Figura 20- Cabeças de estacas arrasadas até a cota de arrasamento ......................................... 25
Figura 21 - Arremate de assentamento de blocos com encunhamento..................................... 25
Figura 22- Tijolo sendo assentado ............................................................................................ 26
Figura 23- Assoalho de madeira ............................................................................................... 26
Figura 24- Espalhamento de aterro ........................................................................................... 26
Figura 25- Imagem ilustrativa do bacalhau .............................................................................. 26
Figura 26- Baguete em alumínio .............................................................................................. 27
Figura 27- Balancim ................................................................................................................. 27
Figura 28- Laje em balanço ...................................................................................................... 27
Figura 29- Balaústres sustentando parapeito ............................................................................ 27
Figura 30- Vigas baldrames concretadas .................................................................................. 28
Figura 31- Porta com bandeira superior em vidro .................................................................... 28
Figura 32- Banzo de escada e de viga T ................................................................................... 28
Figura 33- Banzo superior e inferior de telhamento ................................................................. 28
Figura 34- Barracão de madeira ............................................................................................... 29
Figura 35- Barrilete de pequena extensão ................................................................................ 29
Figura 36- Barrotes de seção 7cm x 7cm ................................................................................. 29
Figura 37- Basculante em banheiro .......................................................................................... 29
Figura 38- Batente criado em peitoril para assentamento de esquadria de vidro de correr ...... 30
Figura 39- Beiral em telhado de residência .............................................................................. 30
Figura 40- Betão ....................................................................................................................... 30
VIII

Figura 41- Betoneira elétrica .................................................................................................... 30


Figura 42- Bolsa em tubo PVC ................................................................................................ 31
Figura 43- Bomba sapo ............................................................................................................ 31
Figura 44- Boneca .................................................................................................................... 31
Figura 45- Bota fora de obra .................................................................................................... 31
Figura 46 - Parede após caiação ............................................................................................... 32
Figura 47- Elementos de telhamento ........................................................................................ 32
Figura 48 Desenho de uma caixa de passagem de um sistema sanitário ou de drenagem ....... 32
Figura 49- Caixa sifonada......................................................................................................... 32
Figura 50- Corte demonstrativo de caixilho ............................................................................. 33
Figura 51- Caixinha 4x2 instalada em parede e antes de ser instalada..................................... 33
Figura 52- Alvenaria calafetada ............................................................................................... 33
Figura 53- Calha construída em alvenaria antes da colocação do telhamento ......................... 33
Figura 54- Cantoneira em alumínio branco .............................................................................. 34
Figura 55- Cap em PVC soldável ............................................................................................. 34
Figura 56- Capitel em pilar de canto ........................................................................................ 34
Figura 57- Caranguejos instalados na armação de pequena laje, separando a armação positiva
da negativa ................................................................................................................................ 34
Figura 58- Carrada de areia ...................................................................................................... 35
Figura 59- Carrinho de mão usado em obra ............................................................................. 35
Figura 60- Cascalho de obra ..................................................................................................... 35
Figura 61- Cavadeira articulada ............................................................................................... 35
Figura 62- Simulação de peça de madeira sendo chanfrada ..................................................... 36
Figura 63- Parede sendo chapiscada ......................................................................................... 36
Figura 64 - Chapuz de telhamento ............................................................................................ 36
Figura 65- Chave inglesa .......................................................................................................... 36
Figura 66- Peça de madeira chumbada com concreto e peça metálica .................................... 37
Figura 67- Cilindro de fechadura.............................................................................................. 37
Figura 68- Cintas ainda com formas ........................................................................................ 37
Figura 69- Clarabóia para sótão................................................................................................ 37
Figura 70- Cobogó tipo escama e cobogó de abertura quadrada, ambos de cimento............... 38
Figura 71- Cocada quadrada ..................................................................................................... 38
Figura 72- Concreto magro dado para a confecção de vigas baldrames. ................................. 38
Figura 73- Peça (50 metros) de conduíte ¾” ............................................................................ 38
Figura 74- Imagem demonstrativa do contramarco .................................................................. 39
Figura 75- Execução de contrapiso .......................................................................................... 39
Figura 76- Contraverga circulada em desenho de vão de janela .............................................. 39
Figura 77- Cordoalha ................................................................................................................ 40
Figura 78- Costela em forma de viga ....................................................................................... 40
Figura 79- Croqui de projeto residencial .................................................................................. 40
Figura 80- Componentes de uma cobertura .............................................................................. 41
Figura 81- Cuscuz ..................................................................................................................... 41
Figura 82- Demão de azul claro sendo aplicada a uma demão anterior de azul escuro ........... 41
IX

Figura 83- Desempenadeira ..................................................................................................... 42


Figura 84- Desempoladeira de madeira, ferramenta utilizada para desempolar superfícies ... 42
Figura 85- Parede desempolada ............................................................................................... 42
Figura 86- Desforma de viga .................................................................................................... 42
Figura 87- Desvão .................................................................................................................... 43
Figura 88- Interruptor Dimmer ................................................................................................ 43
Figura 89- Eletrocalha metálica fixada em laje maciça ........................................................... 43
Figura 90- Elevador de obra instalada na fachada da edificação ............................................. 44
Figura 91- Tipos de revestimento ............................................................................................. 44
Figura 92- Empena ................................................................................................................... 44
Figura 93 – Escada engastada ................................................................................................... 45
Figura 94- Escantilhão .............................................................................................................. 45
Figura 95- Escoras metálicas .................................................................................................... 45
Figura 96- Espaçador circular de plástico ................................................................................ 45
Figura 97- Assentamento com espuma expansiva .................................................................... 46
Figura 98- Ponte estaiada ......................................................................................................... 46
Figura 99- Estribo em armação de pilar ................................................................................... 46
Figura 100- Duas fiadas de blocos cerâmicos .......................................................................... 46
Figura 101- Fissura em parede ................................................................................................. 47
Figura 102- Fita vedarosca ....................................................................................................... 47
Figura 103- Foguetinho ............................................................................................................ 47
. Figura 104- Folhas de portas antes do seu assentamento ....................................................... 48
Figura 105- Forcado "U" .......................................................................................................... 48
Figura 106- Formas de vigas baldrames ................................................................................... 48
Figura 107- Forro em gesso acartonado ................................................................................... 48
Figura 108- Esquema de uma fossa séptica .............................................................................. 49
Figura 109- Frechal .................................................................................................................. 49
Figura 110- Gabarito implantado ............................................................................................. 49
Figura 111- Peças no processo de galvanização ....................................................................... 49
Figura 112- Gambiarra ............................................................................................................. 50
Figura 113- Gastalho ................................................................................................................ 50
Figura 114- Gerica .................................................................................................................... 50
Figura 115- Placas de gesso acartonado ................................................................................... 50
Figura 116- Grapa..................................................................................................................... 51
Figura 117- Graute ................................................................................................................... 51
Figura 118- Gravatas ................................................................................................................ 51
Figura 119- Grua ...................................................................................................................... 51
Figura 120- Válvula hidra......................................................................................................... 52
Figura 121- Jaús instalados nas fachadas da edificação ........................................................... 52
Figura 122- Junção em PVC 100mm ....................................................................................... 53
Figura 123- Junta de dilatação .................................................................................................. 53
Figura 124- Ladrão do reservatório .......................................................................................... 53
Figura 125- Lajota .................................................................................................................... 53
X

Figura 126- Escada em lance único .......................................................................................... 54


Figura 127 - Piso sendo assentado sobre lastro de brita ........................................................... 54
Figura 128- Limas .................................................................................................................... 54
Figura 129- Longarinas em escada ........................................................................................... 54
Figura 130- Luva ...................................................................................................................... 55
Figura 131- Mangote lançando concreto em laje ..................................................................... 55
Figura 132- Mangueira cristal de nível..................................................................................... 55
Figura 133- Manilha de concreto.............................................................................................. 55
Figura 134- Detalhe de mão francesa ....................................................................................... 56
Figura 135- Locação de alvenaria ............................................................................................ 56
Figura 136- Marco .................................................................................................................... 56
Figura 137- Marquise ............................................................................................................... 56
Figura 138- Martelete ............................................................................................................... 57
Figura 139- Martelo rompedor, muito chamado como martelete, tem a mesma função que o
martele, porém, este é para elementos mais robustos ............................................................... 57
Figura 140- Massa bêbada ........................................................................................................ 57
Figura 141- Massa corrida a ser aplicada em parede................................................................ 57
Figura 142 - Esquema demonstrativo de massa única em azul ................................................ 58
Figura 143- Esquadria maxim-air ............................................................................................. 58
Figura 144- Boletim de medição .............................................................................................. 58
Figura 145- Desenho de edificação com telhado em meia água .............................................. 59
Figura 146- Mestra feita para a execução de contrapiso .......................................................... 59
Figura 147 - Mestras para contrapiso ....................................................................................... 59
Figura 148- Mezanino .............................................................................................................. 59
Figura 149- Moscas fixadas no concreto já endurecido para a fixação da forma do pilar ....... 60
Figura 150- Muro de arrimo ..................................................................................................... 60
Figura 151- Muro de contenção................................................................................................ 60
Figura 152- Nembo entre dois vãos de janelas ......................................................................... 60
Figura 153- Nicho..................................................................................................................... 61
Figura 154- Oitão ..................................................................................................................... 61
Figura 155- Parabolt ................................................................................................................. 61
Figura 156- Parapeito em vão de janela ................................................................................... 61
Figura 157 - Parede solteira ...................................................................................................... 62
Figura 158- Pastilha .................................................................................................................. 62
Figura 159- Patamar ................................................................................................................. 62
Figura 160- Indicação do pé direito .......................................................................................... 62
Figura 161- Pé direito duplo ..................................................................................................... 63
Figura 162- Indicação do pé esquerdo ...................................................................................... 63
Figura 163- Peitoril em janela alta ........................................................................................... 63
Figura 164- Pergolado em área de ventilação .......................................................................... 63
Figura 165 - Pecoço de pilar com as esperas ............................................................................ 64
Figura 166- Picareta.................................................................................................................. 64
Figura 167- Pilastra .................................................................................................................. 64
XI

Figura 168- Pingadeira ............................................................................................................. 65


Figura 169- Piquete de madeira ................................................................................................ 65
Figura 170- Piso vinílico em placas ......................................................................................... 65
Figura 171- Porta pivotante ...................................................................................................... 65
Figura 172- Plaina elétrica ........................................................................................................ 66
Figura 173- Platibanda ............................................................................................................. 66
Figura 174- Ponteiro ................................................................................................................. 66
Figura 175- Ponto em armação ................................................................................................. 66
Figura 176 - Porta corta fogo .................................................................................................... 67
Figura 177 - Ilustração de prumos de uma fachada .................................................................. 67
Figura 178- Radier .................................................................................................................... 67
Figura 179- Ralo abacaxi.......................................................................................................... 67
Figura 180 - Rebarba proveniente de assentamento de alvenaria ............................................ 68
Figura 181- Régua de alumínio ................................................................................................ 68
Figura 182 - Linha pontilhada superior indicando o respaldo do assentamento ...................... 68
Figura 183- Rodapé .................................................................................................................. 68
Figura 184- Rufo ...................................................................................................................... 69
Figura 185- Sanca ..................................................................................................................... 69
Figura 186- Sapinho sendo aplicado em compactação de aterro.............................................. 69
Figura 187- Sarrafo................................................................................................................... 69
Figura 188- Marreta segunda feira ........................................................................................... 70
Figura 189- Seixo rolado .......................................................................................................... 70
Figura 190- Serra diamantada .................................................................................................. 70
Figura 191- Sifão multiuso ....................................................................................................... 70
Figura 192- Soleira em nanoglass branco ................................................................................ 71
Figura 193 - Tabeiras em telhado ............................................................................................. 71
Figura 194- Assoalho de laje, "Taipá"...................................................................................... 71
Figura 195- Talhadeira ............................................................................................................. 71
Figura 196- Taliscas para contrapiso ........................................................................................ 72
Figura 197- Tapume isolando a obra da rua ............................................................................. 72
Figura 198- Tê em PVC soldável 25mm .................................................................................. 72
Figura 199- Tesouras de telhado .............................................................................................. 72
Figura 200- Tinas de madeira feitas em obra ........................................................................... 73
Figura 201- Torquês ................................................................................................................. 73
Figura 202- Treliça de aço ........................................................................................................ 73
Figura 203- Tremonha demonstrada na cor amarela ................................................................ 73
Figura 204- Trinchão ................................................................................................................ 74
Figura 205- Vergas em vão de porta e janela ........................................................................... 74
Figura 206- Viga invertida ....................................................................................................... 74
Figura 207- Vigotas para laje pré moldada .............................................................................. 74
XII

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Problemas que ocorrem com mais frequência na Gestão de Projetos ...................... 10
Tabela 2: Habilidades mais valorizadas pelas organizações no gerenciamento de projetos .... 10
Tabela 3: Habilidades que as organizações consideram deficientes nos profissionais de
gerenciamento de projetos ........................................................................................................ 11
Tabela 4: Estrutura Genérica do Curso de Engenharia Civil.................................................... 15
XIII

Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1

2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 2

3. OBJETIVO ....................................................................................................................... 3

3.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................................... 3

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................................... 3

 Verificar com os alunos se há prejuízo na aprendizagem por não conhecer termos explanados em
salas de aula ........................................................................................................................................................... 3

 Identificar que termos do linguajar de obra os alunos sentem mais dificuldade em compreender ...... 3

4. METODOLOGIA............................................................................................................. 4

5. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 6

5.1 DICIONÁRIO .................................................................................................................................................. 6


5.1.1 Introdução ................................................................................................................................................ 6
5.1.2 História dos dicionários ........................................................................................................................... 7
5.1.3 Leitura dos dicionários ............................................................................................................................ 8

5.2 COMUNICAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS ......................................................................................... 9


5.2.1 Importância da informação .................................................................................................................... 9
5.2.2 Comunicação no canteiro de obras ...................................................................................................... 11

5.3 O ENSINO UNIVERSITÁRIO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ............................................... 14


5.3.1 Ensino universitário e suas dificuldades .............................................................................................. 14
5.3.2 Análise dos cursos de Engenharia Civil ............................................................................................... 15

6. RESULTADOS OBTIDOS ............................................................................................ 17

6.1 PESQUISA COM ALUNOS ......................................................................................................................... 17

6.2 PESQUISA EM CAMPO E NA LITERATURA ........................................................................................ 19

6.3 DICIONÁRIO ILUSTRADO DE TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .............................................. 20

7. CONCLUSÃO................................................................................................................. 76

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 77

APÊNDICE I ........................................................................................................................... 85
1

1. INTRODUÇÃO

A dificuldade dos alunos do curso de engenharia civil da Universidade Federal de Sergipe


para associar e entender alguns dos termos utilizados nos diversos serviços da construção
civil, despertou a necessidade de um guia auto ajuda para contribuir para o aprendizado do
conteúdo ministrado em sala de aula. Como solução viável para esta dificuldade, a criação de
um dicionário foi visto como uma melhor opção.

Como produto final deste trabalho foi elaborado um dicionário ilustrado com diversos termos
da construção civil, para servir de ferramenta para o conhecimento, não só dos alunos da
Universidade Federal de Sergipe do curso de engenharia civil, mas como qualquer aluno de
outra instituição de ensino de qualquer curso que tenha a necessidade de lidar com a
construção civil ou com os termos da construção.

Neste trabalho foram feitas pesquisas para o conhecimento destes termos mais importantes e
de maior dificuldade de entendimento, através de questionário aplicado com alunos da
Universidade Federal de Sergipe do curso de engenharia civil, de pesquisas em campo e na
literatura, principalmente em dicionários já existentes. Todos os termos levantados foram
organizados e definidos com o auxílio de professores, profissionais da construção civil e de
outros dicionários. Para um melhor entendimento foram coletadas imagens referentes aos
termos, tanto em campo como em internet.
2

2. JUSTIFICATIVA

O dicionário como um guia auto ajuda dos alunos será uma boa opção de atendimento às
dúvidas que surgem durante o curso de graduação e trabalho no canteiro de obras. Com um
dicionário contendo os termos mais utilizados em obra e que os alunos sentem mais
dificuldade em entender, todo o aprendizado será proveitoso e compreendido da forma
correta.

O intuito é que este dicionário esteja disponível para qualquer pessoa que necessite de uma
ajuda no momento de identificar materiais, ferramentas e ações de um serviço de construção
civil.

Não apenas os alunos do curso de engenharia civil, mas todos os envolvidos no seguimento da
construção civil serão beneficiados com um dicionário voltado para o vocabulário utilizado
em obras.
3

3. OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL


Este trabalho tem como objetivo elaborar um dicionário ilustrado com os termos mais
relevantes da construção civil.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Verificar com os alunos se há prejuízo na aprendizagem por não conhecer termos
explanados em salas de aula
 Identificar que termos do linguajar de obra os alunos sentem mais dificuldade em
compreender
4

4. METODOLOGIA

Para início do trabalho foi feita uma pesquisa dos termos com os alunos através de
questionário elaborado para este trabalho (Apêndice I), nele há perguntas se o aluno já sentiu
alguma dificuldade em entender termos ditos em sala de aula e sugestões de termos que serão
relevantes na elaboração do dicionário. O questionário foi aplicado com diversos alunos do
curso de engenharia civil da Universidade Federal de Sergipe, distribuindo o mesmo entre
colegas e com auxílio de professores para aplicar em momento oportuno da aula. Os termos
sugeridos foram coletados e definidos para fazer parte do dicionário e foi explicitada a
dificuldade de aprendizado dos alunos por não conhecerem alguns termos.

Outra pesquisa importante foi a pesquisa em campo, ou seja, no canteiro de obras. Com o
aproveitamento do estágio curricular feito na mesma época na SAVA Construtora Ltda, na
construção de uma clínica em Aracaju, foram coletadas quantidades significativas de termos.
Através de entrevistas informais no acompanhamento dos diversos serviços executados os
termos relevantes foram anotados em bloco de notas juntamente com seu significado. Com o
auxílio de funcionários diretamente ligados com a execução do serviço, foram selecionados
nomes de ferramentas, materiais e ações necessárias para a execução das atividades e
pesquisados seus significados com todos os colaboradores da construção civil (mestre de
obra, pedreiros, serventes, encanadores, carpinteiros e etc.).

Após feitas estas pesquisas, foi iniciada a busca final de termos na literatura existente. A fim
de coletar o maior número possível de termos e conferir suas definições, foram feitas buscas
de dicionários elaborados para este ramo e os termos mais relevantes, e que não haviam sido
selecionados nas pesquisas com alunos e de campo, de cada dicionário foram incluídos no
banco de termos escolhidos.

Com todos termos já selecionados e organizados em ordem alfabética, foi iniciada a definição
de cada um destes. Com o auxílio de definições já realizadas nos trabalhos “Dicionário do
Engenheiro: termos técnicos e correlatos” de NETO (1999) e “Glossário de Termos da
Construção” de TAVARES (1998) e de explicações de professores e profissionais da área,
todas as definições foram conferidas e escritas pelo autor deste trabalho, agindo como sujeito
lexicógrafo.
5

Como um meio de auxiliar no entendimento e associar os termos selecionados, foram


coletadas imagens no campo referentes aos termos escolhidos. As imagens não encontradas
para captura no campo foram coletadas na internet.
6

5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 DICIONÁRIO

5.1.1 Introdução
O dicionário é usado como ferramenta importante para o aprendizado em qualquer lugar no
mundo, auxiliando no entendimento de definições de palavras diversas. Segundo a definição
de NUNES (2010), dicionário nada mais é que uma lista de palavras, com definições e
exemplos. Em um estudo mais minucioso sobre esta fundamental ferramenta, como faz o
autor NUNES (2010), o dicionário é considerado como um "objeto discursivo", ou seja, não é
algo que estaria na mente das pessoas desde que elas nascem, mas, sim, algo que é produzido
por práticas reais em determinadas conjunturas sociais, ou seja, o dicionário é produzido sob
certas "condições de produção dos discursos". Para NUNES (2010), dicionário é visto como
um discurso sobre a língua, mais especificamente sobre as palavras ou sobre um setor da
realidade, para um público leitor, em certas condições sociais e históricas.

Outro aspecto importante de se saber nos estudos dos dicionários é o sujeito responsável pela
elaboração de um dicionário. Segundo NUNES (2010), este sujeito é chamado de "sujeito
lexicógrafo", quem seleciona as palavras e produz um discurso sobre elas. Como exemplo
dado pelo próprio NUNES (2010), os missionários na colonização do Brasil, ao elaborar um
dicionário português-tupi, ocupa uma posição de sujeito religioso, o que determina os sentidos
e o direcionamento das palavras selecionadas e definidas, que foi voltada para a catequese dos
índios. Assim, os lexicógrafos desta época incluíam em seus dicionários palavras religiosas
que não existiam na língua indígena e atribuíam sentidos religiosos.

Assim, além de visar ao conhecimento específico de uma ou mais


línguas, fazer dicionário serve para entrar em contato com uma
sociedade ou uma cultura desconhecida, produzir uma identidade
nacional, regional ou de grupo social, conhecer os conceitos utilizados
em certas áreas das ciências, dentre muitas outras coisas. (NUNES,
2010, p. 7).
Para NUNES (2010), no meio universitário, um sujeito lexicógrafo está ligado à disciplinas
essenciais para a elaboração de um dicionário, como lexicologia, lexicografia, terminologia,
morfologia, sintaxe, linguística textual, neurolinguística, sociolinguística, análise de discurso,
fonética e fonologia, dentre outras.
7

5.1.2 História dos dicionários


Como a lista de palavras é tão importante para um dicionário, sendo a base de todo dicionário,
é imprescindível dizer que a listagem de palavras ocorreu juntamente com o aparecimento da
escrita, cerca de três mil anos A.C.. A lista de palavras se torna um dicionário em si a partir do
momento que a listagem tem uma função específica, e esta foi ocorrendo na época medieval
na medida em que o latim foi deixando de ser falado como língua materna e foram acrescidas
de palavras das línguas vernáculas, ou seja, língua nativa de uma região, com observações
sobre a língua deixada de ser falada, o latim. (NUNES, 2010)

Na Época do Renascimento, ocorreu o que Auroux (1992) chama de


gramatização massiva das línguas: a partir de uma só tradição
linguística inicial (a tradição greco-latina), são elaborados dicionários
e gramáticas de centenas de línguas do mundo, formando uma rede
homogênea de comunicação centrada inicialmente na Europa. Assim,
apareceram entre o século XVI e o XVIII vários dicionários das
línguas vernáculas, como os do italiano, do francês, do espanhol, do
português e de várias outras línguas européias; além de uma grande
quantidade de dicionários de línguas indígenas da América, e de
línguas da África e do Oriente. (AUROX, 1992 apud NUNES, 2010)
O Brasil é um país de colonização e assim a história das línguas e dos
instrumentos linguísticos está diretamente relacionada a esse fato. Os
primeiros saberes lexicográficos produzidos no Brasil foram
comentários sobre as significações de palavras indígenas e listas de
palavras português-Tupi e Tupi-português, como listas de nomes de
plantas e animais, de partes do corpo humano, de objetos da cultura
indígena, dentre outras. Essas listas de palavras deram origem aos
primeiros dicionários brasileiros, que foram dicionários bilíngues
português-Tupi elaborados pelos missionários jesuítas dos séculos
XVI ao XVIII. Além do interesse em conhecer a língua indígena, ou
juntamente com ele, estava presente, como dissemos anteriormente, o
interesse na catequese dos índios. Daí o discurso religioso desses
primeiros instrumentos linguísticos brasileiros, que eram também
instrumentos da colonização. (NUNES, 2010, p. 9)
De acordo com NUNES (2010), com a expulsão dos missionários jesuítas do Brasil, em 1759,
vieram as Reformas Pombalinas, que introduziram as ideias iluministas em Portugal e no
Brasil. O discurso religioso é substituído pelo discurso das ciências, das leis e do Estado.

O primeiro dicionário monolíngue da língua portuguesa é elaborado pelo brasileiro Antonio


de Morais Silva, quando vai estudar direito em Portugal, o Dicionário da Língua Portuguesa
(1789), que apesar de contemplar palavras brasileiras, era muito distante da realidade
8

brasileira. Este dicionário se tornou uma referência no século XIX e XX, consolidando a
lexicografia de língua portuguesa. (NUNES 2010)

Então, se tem a origem dos primeiros dicionários monolíngues brasileiros de língua


portuguesa, surgem como complementação dos dicionários portugueses e dicionários parciais.
Somente no século XX surgem os primeiros grandes dicionários brasileiros, que já não são
parciais e nem complementares da língua portuguesa, mas expõe uma imagem ampla da
língua falada no Brasil. Dois dicionários são citados neste início, o Pequeno Dicionário
Brasileiro da Língua Portuguesa, de Gustavo Barroso e Hildebrando Lima (1938), e o
Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa, de Laudelino Freire (1939-44). É
importante ressaltar que nessa mesma época houve a fundação da Academia Brasileira de
Letras, final do século XIX, e a multiplicação doas editoras que fomentam a edição de textos
de caráter nacional, no início do século XX. (NUNES, 2010)

5.1.3 Leitura dos dicionários


Os sentidos que os dicionários produzem dependem muito da posição e definição do
lexicógrafo, como também “dependem da história do leitor na sua relação com o texto e com
a história dos sentidos das palavras”. (NUNES, 2010, p. 12)

Da leitura crítica das palavras dos dicionários, é relevante comentar a identificação de


lacunas, onde o leitor identifica a falta de palavras relevantes ao dicionário. Com estas lacunas
identificadas , os dicionários elaborados posteriormente surgem mais completos, abrangendo
estas palavras identificadas como lacunas no dicionário analisado. As lacunas ocorrem
também de acordo com a contemporaneidade em que é feito o dicionário e a análise do texto,
novas palavras e sentidos podem surgir ao passar do tempo. (NUNES, 2010)

“Os dicionários são considerados bons ou ruins de acordo com as necessidades imediatas de
consulta, e conforme se encontrem ou não as palavras buscadas, mas poucas vezes suas
definições são questionadas.”. (NUNES, 2010, p. 7)
9

5.2 COMUNICAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS

5.2.1 Importância da informação


A informação representa para uma empresa a agregação de valor, por isso, sua presença e
importância é indispensável para o sucesso de seus processos e produtos. No atual cenário
empresarial, que se torna cada vez mais exigente, é de suma importância a gestão dos diversos
tipos de transmissão de informações no processo. (NASCIMENTO, 2000)

Segundo LESCA (1994), dentre os diversos tipos de fluxos de informações gerados no


desenvolvimento das atividades das organizações, são trabalhados dois tipos de informações:
a informação de atividade e informação de convívio.

A informação de atividade é aquela que permite à empresa garantir


seu funcionamento, como pedido emitido por um cliente, nota de saída
de material, custo de produção. Como algumas dessas informações
são mecanicamente indispensáveis ao funcionamento da empresa, as
unidades que as detém consideram-se suas proprietárias. No entanto, a
coerência dessas informações é raramente assegurada entre duas
unidades distintas de uma empresa. São encontrados proprietários
ciumentos de sua informação, mas quase nunca responsáveis pelo
fluxo de informação. (LESCA, 1994, p. 70)
A informação de convívio é aquela que possibilita aos indivíduos
conviverem, permitindo também influenciar seus comportamentos.
Tem como característica o relacionamento e é o cimento da
organização. A informação de convívio é vital para a empresa. São
exemplos deste tipo de informação: jornal interno, reunião de serviço,
relatório comercial contendo impressões sobre um cliente, ação
publicitária. A proporção de informação informal é maior no caso da
de convívio do que no da de atividade. (LESCA, 1994, p. 71)
Em uma empresa de construção civil, por exemplo, as informações de atividades mais comuns
“representam índices de produtividade, de consumo de materiais, quantitativos de materiais
utilizados em um dado projeto, quantidades de materiais necessárias para consumo em um
determinado período, etc.” (NASCIMENTO, 2000, p. 6)

A comunicação não é somente como é dada a transmissão destas informações, mas também (e
mais importante) é o entendimento destas informações. Nada vale transmitir a informação, se
a mesma não for entendida pelo usuário receptor. Na construção civil existe uma grande
dificuldade com a transmissão destas informações, pois ela percorre diferentes níveis e é
manuseada por muitos usuários. Dentro do canteiro de obras, há vários funcionários com
10

diferentes graus de instrução, do analfabeto ao nível técnico, e por isso devemos nos
preocupar em saber como se comunicar de uma maneira eficiente. (GRECCO, 2013)

Para enfatizar a importância da comunicação na gestão de processos das empresas, são


apresentados os resultados dos Estudos de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos, que
avaliam a empresa em relação à concorrência incorporando os melhores desempenhos de
outras buscando o aperfeiçoamento, sobre a Gestão de Projetos:

Tabela 1: Problemas que ocorrem com mais frequência na Gestão de Projetos

Ano de estudo
Problema 2008 (posição) 2007 (posição)
Não cumprimento de prazos 62% (1°) 66% (1°)
Mudanças constantes de escopo 59% (2°) 62% (3°)
Comunicação 58% (3°) 64% (2°)
Escopo não definido adequadamente 53% (4°) 60% (4°)
(BENCHMARKING, 2008 e 2007 apud GRECCO, 2013)

A comunicação ocupa o 3° lugar no estudo de 2008 e 2° lugar no estudo de 2007 com pouca
diferença entre as outras a frente, sendo confirmada como um dos principais problemas em
projetos. É importante lembrar que os outros principais problemas, não cumprimento de
prazos e mudanças constantes de escopo, são influenciados ao ocorrer uma má comunicação.
(GRECCO, 2013)

A comunicação também está presente no estudo como uma habilidade valorizada pelas
organizações, onde o gestor de projetos deve aperfeiçoar suas habilidades de comunicação,
objetivando um melhor trabalho e produtividade com o auxílio e facilitação da circulação da
informação entre os colaboradores. (GRECCO, 2013)

Tabela 2: Habilidades mais valorizadas pelas organizações no gerenciamento de projetos

Ano de estudo
Habilidades valorizadas 2008 (posição) 2007 (posição)
Liderança 72% (1°) 89% (1°)
Comunicação 71% (2°) 78% (2°)
Trabalho em equipe 67% (3°) 69% (5°)
Negociação 66% (4°) 67% (7°)
Iniciativa 65% (5°) 73% (4°)
11

Atitude 61% (6°) 69% (6°)


59% (7°) 75% (3°)
Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de conflitos 59% (8°) 54% (10°)
Capacidade de integrar as partes 54% (9°) 56% (9°)
Conhecimento Técnico 49% (10°) 57% (8°)
(BENCHMARKING, 2008 e 2007 apud GRECCO, 2013).

A comunicação no 2° lugar nos estudos, prova que as organizações estão mais preocupadas
em manter um gestor que saiba manter uma boa comunicação nos processos da empresa,
contribuindo para um ambiente produtivo e harmonioso. (GRECCO, 2013)

Confirmando esta preocupação das organizações neste quesito, segue o estudo de habilidades
deficientes em profissionais gerenciadores de projetos:

Tabela 3: Habilidades que as organizações consideram deficientes nos profissionais de gerenciamento


de projetos

Ano de estudo
Habilidades deficientes 2008 (posição) 2007 (posição)
Comunicação 47% (1°) 53% (1°)
Gerenciamento de conflitos 41% (2°) 42% (2°)
38% (3°) 34% (4°)
Conhecimentos em gerenciamento de Projetos
Capacidade de integrar as partes 36% (4°) 35% (3°)
Negociação 29% (5°) 32% (5°)
(BENCHMARKING, 2008 e 2007 apud GRECCO, 2013).

“Em 1° lugar a comunicação está como uma habilidade deficiente, o que torna evidente a
necessidade de aperfeiçoamento dos profissionais, que lidam com pessoas diariamente e que
necessitam de informações constantemente, tanto para receber, quanto para fornecer.”
(GRECCO, 2013, p. 15)

5.2.2 Comunicação no canteiro de obras


Sabendo de todas estas dificuldades e importância da comunicação na empresa, nota-se que
em um canteiro de obras a situação é mais preocupante. Com uma maioria de funcionários
com baixo grau de instrução, prevalecendo a linguagem informal, existe uma comunicação
falha que pode prejudicar todo um processo. Cabe ao profissional gestor do canteiro de obras,
12

o engenheiro, saber lidar e entender como ocorre a comunicação entre estes funcionários.
Assim, o engenheiro saberá, não só entender, mas transmitir informações sobre tarefas,
prazos, ferramentas, cuidados e entre outros aspectos relevantes para um melhor resultado.
Pode-se dizer que o engenheiro transmitirá as informações necessárias na "linguagem" dos
operários para um melhor entendimento das mesmas. (GRECCO, 2013)

Por esta necessidade, se torna importante uma ferramenta que englobe todos os termos usados
no canteiro com seus significados, o dicionário. O dicionário auxiliará no conhecimento do
gestor da linguagem informal e nomes diversos dados a ferramentas, ações e materiais dados
pelos operários, ajudando na identificação e comunicação com os mesmos. Quanto mais
informação neste dicionário melhor será seu entendimento, como por exemplo: imagens,
curiosidades, gírias, nomes técnicos e informais e etc.

Na maioria das obras, ainda existe o mestre de obra, que está


subordinado ao engenheiro e que tem uma grande facilidade em
conversar com o pessoal da obra e de ser ouvido pelos mesmos. Pela
grande experiência que estas pessoas possuem e pela sua simplicidade,
o pessoal da obra se identifica com ele e se sentem à vontade.
(GRECCO, 2013, p. 29)
Para a melhoria da comunicação no canteiro de obras, é necessário que seja criado um
ambiente propício para isso, o gestor deve facilitar e criar espaços para a conversação. O
diálogo constante no canteiro de obras tem como resultado um ambiente de trabalho mais
harmonioso, unido e entrosado, sempre discutindo questões e esclarecendo dúvidas.
(GRECCO, 2013)

- Criar murais pelo canteiro com informações colocadas de maneira


simples e objetiva, com que todos entendam a informação.
- Facilitar a comunicação entre os níveis hierárquicos, ex.: o ajudante
geral pode conversar com o engenheiro sobre um assunto da obra que
para ele é relevante. (GRECCO, 2013, p. 11 e p. 12)
O grande problema que existe é que, por parte do engenheiro, não
existe esta percepção e nem paciência de facilitar este diálogo, alguns
são práticos, outros já são mais metódicos e gostam de falar de uma
maneira mais difícil (técnica), não se preocupando com o
entendimento do trabalhador. (GRECCO, 2013, p. 37 e p. 38)

Portanto, o gestor do canteiro de obras, deve estimular a comunicação entre os funcionários,


mesmo que em diferentes níveis hierárquicos, mostrando que todos ali são iguais com um
mesmo objetivo. Ganhando a confiança dos funcionários, estes se sentem mais livres para se
13

expressar, opinar e perguntar, gerando um interessante feedback para conferir o método de


comunicação. O feedback é importante neste estudo porque avalia o método de comunicação
utilizado naquele momento, verificando se o funcionário entendeu ou não a informação
passada sobre um serviço ou tarefa. (GRECCO, 2013)
14

5.3 O ENSINO UNIVERSITÁRIO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

5.3.1 Ensino universitário e suas dificuldades


Com a crise econômica atualmente no mundo, ocorrem as buscas por ferramentas que
auxiliem na recuperação econômica do país. Dentre as tais ferramentas existem os incentivos
sociais voltados a educação, que por muitas vezes não é dada a devida importância. “Como se
sabe a pesquisa fornece subsídios à tecnologia que alimenta a indústria e a agricultura, que
geram empregos e aquecem a economia.” (LIBRELOTTO, 2000, p. 3)
Segundo LIBRELOTTO (2000), antes de reportar a uma realidade específica é interessante
conhecer as funções do ensino universitário relacionados por Nérici (1995):
a) Função profissional, que visa à formação profissional de nível
superior, a que se sabe, cientificamente, o como e o porquê da atuação
profissional.
b) Função criadora, que visa estimular a imaginação e engenhosidade
no campo das letras, artes e ciências, tendo em vista novas formas de
expressão, de comunicação e de produção.
c) Função de investigação, que tem por fim estimular “atitude
amigável com as mudanças”, tendo em vista tornar mais conhecida a
realidade humana e a realidade que a envolve, para ser providenciado
o atendimento de novas necessidades a vida social.
d) Função cultural, incentivando a pesquisa, visando ao levantamento
e cotejo da produção humana em todos os setores e em toda a parte,
para reflexão sobre a mesma.
e) Função social, buscando atender às necessidades sociais da
comunidade e do país.
f) Função consultiva, reforçando a função social, de maneira que as
autoridades legislativas e executivas se dirigissem à universidade,
consultando-a quando problemas de importância afligissem a
comunidade.
g) Função internacional, visando a estudar, de maneira objetiva e
científica, por isso mesmo desapaixonada, pontos de conflito entre
nações... (NÉRICI, 1995 apud LIBRELOTTO, 2000, p. 3)

Como já citado anteriormente, a falta de incentivo educacional por parte do governo acaba por
prejudicar algumas destas funções do ensino universitário. É comum no nosso país ouvir
queixas do ensino, seja escolar ou universitário, neste trabalho damos enfoque ao ensino
universitário. Entre as queixas percebe-se alguns problemas fáceis de se resolver, como por
exemplo a mudança na estrutura curricular das matérias das universidades como também
mudança nos métodos e ferramentas para o desenvolvimento das aulas. (LIBRELOTTO,
2000)
15

5.3.2 Análise dos cursos de Engenharia Civil


Entrando para a análise dos cursos de Engenharia Civil, que é o maior enfoque deste trabalho,
encontram-se as mesmas queixas como mencionadas anteriormente, mas, o que é importante
citar aqui é a queixa referente a falta de aulas práticas. Alunos chegam à formação sem ao
menos ter a vivência da construção, o contato com a parte mais importante deste curso que é a
prática. (LIBRELOTTO, 2000)

Analisando a fundo a questão, algumas queixas procedem se


verificarmos a cada vez menor carga horária mínima dos cursos de
engenharia civil, a proliferação de instituições de ensino não
qualificadas e a segmentação cada vez maior das atividades do ramo
da engenharia civil. Hoje, um engenheiro civil divide suas
responsabilidades com arquitetos, engenheiros de produção civil,
engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas, engenheiros
sanitaristas, engenheiros ambientais, engenheiros químicos, etc. sem
delimitação clara de responsabilidades e ausência de fiscalização
sobre atribuições. Todos esses fatos somados a ausência de ofertas de
empregos, geram insegurança ao profissional formado.
(LIBRELOTTO, 2000, p. 4)
Não adianta um professor empregar uma técnica construtivista sem
que o todo esteja preparado para tal. De nada serve um professor
estabelecer um método diferenciado de avaliação, quando os alunos e
o próprio sistema não estão preparados para recebê-la. Quando isso é
feito, origina-se uma ação pontual, que não modifica o
comportamento do todo e em alguns casos pode gerar
descontentamento. (LIBRELOTTO, 2000, p. 4)

Abaixo temos uma tabela citada por Librelotto como uma estrutura genérica do curso de
engenharia civil:

Tabela 4: Estrutura Genérica do Curso de Engenharia Civil

1º semestre São oferecidas disciplinas básicas como: cálculo, física, geometria descritiva e
métodos computacionais
2º semestre Cálculo, física, álgebra, desenho técnico, geologia, topologia e química geral
3º semestre Cálculo, física, geometria analítica, estatística, mecânica, transportes e
materiais de construção
4º semestre Cálculo, física, resistência dos materiais, mecânica, transportes e materiais de
construção
5º semestre Fenômenos de transporte, resistência dos materiais, teoria das estruturas,
construção civil
6º semestre Hidráulica, hidrologia, mecânica dos solos, teoria das estruturas, arquitetura,
construção civil
7º semestre Saneamento, instalações hidro-sanitárias, obras de terra, estruturas de concreto,
urbanismo, construção civil
8º semestre Economia, instalações contra incêndio, instalações elétricas, fundações,
16

estruturas de concreto, estruturas de aço e madeira, projetos


9º semestre Engenharia econômica, legislação, administração, estruturas de concreto,
planejamento e controle das construções, projetos.
10º semestre Estágio supervisionado
Fonte: (LIBRELOTTO, 2000, p. 4)

Como a mesma autora Librelotto (2000) fala, ao observar esta tabela percebe-se o contato
tardio com as matérias de construção civil. “Além disso, em geral, o enfoque é dado para a
construção de edificações em concreto armado, sendo que no mercado atualmente existem
muitas tecnologias a serem empregadas em diferentes tipos de obras.” (LIBRELOTTO, 2000,
p. 5)

Fica clara a necessidade de trazer para a sala de aula a vivência prática da construção civil.
Como ferramentas para isso pode-se citar algumas: vídeos, aula em campo definindo
estratégias e acompanhamento de produção X tempo, visitas técnicas, palestras com
profissionais do campo ou até mesmo um dicionário com os termos que são utilizados no
campo para uma melhor assimilação das atividades e do processo, que é o objetivo deste
trabalho. Com o dicionário como ferramenta, o aluno terá mais contato com os termos usados
no canteiro de obras, seja de nomes de materiais, ferramentas ou ações, já que na sala de aula
são usados mais termos técnicos que não são tão usuais em campo.

Concluindo, percebe-se a necessidade cada vez mais de mudanças e incentivos para o ensino
universitário do curso de Engenharia Civil, trazendo para as salas de aulas exemplos práticos
que ensinem aos alunos como todo o processo construtivo é feito e como serão as dificuldades
enfrentadas no campo da construção civil.
17

6. RESULTADOS OBTIDOS

6.1 PESQUISA COM ALUNOS


Para realização da pesquisa com os alunos da Universidade Federal de Sergipe foi elaborado
um questionário para distribuição (Apêndice I). Neste questionário são feitas perguntas
referentes à dificuldade encontrada na sala de aula para assimilar os termos ditos pelos
professores, se o aluno tem convívio com o campo e se já foi prejudicado na aprendizagem
por conta de algum termo não reconhecido.

Após repassar o questionário entre colegas e por professores durante a aula, o resultado obtido
foi: 31 alunos cursando entre o 5° e o 10° período foram entrevistados, 19 (61,29%) já
tiveram algum convívio com obras, 23 (83,87%) já sentiram dificuldade em assimilar termos
ditos nas salas de aulas e 16 (41,93%) acham que foram prejudicados na aprendizagem.
Apesar da maioria já ter algum convívio com obra, quase 84% dos alunos já sentiram
dificuldade em assimilar termos em salas de aulas, necessidade evidenciada de um dicionário
que abranja os diversos termos da construção civil. De um modo geral os alunos reafirmam a
importância da disponibilidade de um dicionário com os termos mais frequentes na
construção civil como um auxílio na aprendizagem e no trabalho.
18

A matéria mais citada em que os alunos sentiram dificuldade em assimilar termos explanados
foi Tecnologia das Construções, pois é nesta em que os alunos aprendem e se envolvem mais
com todos os processos e atividades da construção civil.

Foram sugeridos no questionário um total de 16 termos (7,44% do total), entre os mais


sugeridos estão os termos “bacalhau” e “caranguejo” com 9 indagações e em segundo lugar
está o termo “contramarco” com 5. Qualitativamente esta pesquisa foi interessante por
mostrar a dificuldade pelos alunos de identificarem termos trabalhados em salas de aula.
19

6.2 PESQUISA EM CAMPO E NA LITERATURA


Na pesquisa realizada no campo foram coletados 115 termos, do total de 215. Esta pesquisa
foi a mais relevante em relação ao maior número de termos coletados, 53,49% do total
coletado, e o mais importante, são os termos mais utilizados no dia a dia de obra que o aluno
terá mais contato na realidade do campo.

Do total de 207 imagens contidas no dicionário, 78 imagens foram capturadas no campo e as


outras 129 foram coletadas na internet.

Em sequência de relevância de termos coletados segue a pesquisa realizada na literatura


existente, onde os termos coletados são mais técnicos e não são usados com frequência no
campo (ou não foram identificados no ato da pesquisa em campo). Nos dicionários já
existentes da construção civil (foram encontrados 2 exemplares), foram coletados 84 termos
(39,07% do total).
20

6.3 DICIONÁRIO ILUSTRADO DE TERMOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL


Abrasão

Desgaste nas superfícies originado pelo


movimento de pessoas ou objetos.

Figura 1- Piso após ação abrasiva

Fonte: http://elmundodelconcreto.com/tag-
portfolio/delipollo
Acetinado

Material trabalhado para ter a aparência e o


brilho do cetim.

Figura 2- Pintura acetinada

Fonte: http://www.aecweb.com.br/prod/e/decora-
acabamento-acetinado_8521_22435
ACM
Traduzindo para o português: material de
composto de alumínio. Muito utilizado em
fachadas de prédios comerciais em formas de
placas. Também são chamados pelos nomes de
algumas marcas que fabricam este material:
Alubond, Alucobond, J-bond, Alumibond, entre Figura 3- Fachada comercial em ACM

outros. Fonte: http://alutecfachadas.com.br/fachadas

Adesivo plástico

Cola utilizada em conexões hidro sanitárias para


melhor vedação e união das peças com a
tubulação principal.

Figura 4- Adesivo plástico para PVC em embalagens


diferentes

Fonte:http://amanco.com.br/produtos/predial/agua-
fria/adesivos/adesivo-plastico
21

Aduela (Caixão)
Elemento para fixação de portas ou janelas, onde
são instaladas as dobradiças e a folha de porta ou
janela. Comumente chamado de “caixão”.

Figura 5- Aduelas antes do assentamento

Agalgar
Deixar elementos com o mesmo alinhamento.

Figura 6 - Agalgando perfil de alumínio em relação a viga


de madeira
Fonte:
http://builddailys.com/pt/pages/1636271
Água do telhado
Cada superfície inclinada da cobertura, que
inicia na cumeeira e segue até à beirada.

Figura 7- Telhado em 2 águas

Fonte:http://pedreirao.blogspot.com.br/2012/03/o-
que-sao-aguas-do-telhado-passo-passo.html

Aguarrás
Componente volátil utilizado como solvente no
preparo de tintas.

Figura 8- Aguarrás

Fonte: https://www.coral.com.br/pt/produtos/aguarras
22

Alavanca
Barra de aço maciça com bitola próxima a 1”
com uma extremidade cônica, com a função de
ponteiro, e outra extremidade prismática, com a
função de talhadeira. Muito usada em
escavações, desforma e auxílio em diversos
Figura 9- Alavanca
serviços.
Fonte: http://www.epi-
tuiuti.com.br/sistemaepi/index.php/online-store/air-
compressors/alavanca/alavanca-detail

Alisar
Réguas de madeira fixadas nos contornos de
portas e janelas para proporcionar acabamento
ao conjunto.

Figura 10- Alisares a serem assentados e alisares já


assentados na aduela

Almoxarife
Funcionário responsável pelo controle e
organização do almoxarifado.

Figura 11- Almoxarife

Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/53/artigo272021-1.aspx
Alpendre
Cobertura apoiada por um lado em colunas e em
outro na própria parede do edifício, geralmente
sobre vãos e portas de entrada. Com o objetivo
de proteger a edificação de irradiação direta do
sol e de chuvas. Alpendres maiores são
chamados de varandas. Figura 12- Alpendre de uma casa com largura de 3
metros
23

Ancoragem
Dobra nas extremidades de armações de
elementos estruturais que garante a fixação das
barras de aço no concreto.

Figura 13- Extremidade de armação de viga com


ancoragem

Aperto (Encunhamento)
Complemento dado para fechamento entre a
alvenaria e a viga. Deve ser preenchido com
material flexível, para a estrutura poder trabalhar
deslocamentos sem danificar a alvenaria.

Figura 14- Execução do aperto entre alvenaria e viga

Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/210/artigo326946-2.aspx
Apontador
Funcionário responsável pelo apontamento de
frequência dos demais colaboradores da obra.

Aprumar
Ato de conferir a verticalidade de pilares,
esquadrias e paredes com o auxílio do fio de
prumo.

Figura 15 - Alvenaria sendo aprumada

Fonte:
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/20
09/02/o-que-e-aprumar
24

Arandela
Luminária de parede, pode ser interna ou
externa, mas mais utilizada em áreas externas.

Figura 16- Tipo de arandela mais comum, tipo tartaruga

Fonte:http://www.pepa.com.br/produto/arandela-
tartaruga-pvc-bco-olivo-11151

Área útil
Segundo a NBR 14653-2, é a área real privativa,
definida na ABNT NBR 12721, subtraída a área
ocupada pelas paredes e outros elementos
construtivos que impeçam ou dificultem sua
utilização.

Argamassa Colante
Argamassa utilizada para assentamento de pisos
e revestimentos. Geralmente é comercializada
sua mistura pronta em sacos, faltando somente a
adição de água para sua utilização.

Figura 17- Argamassa colante em embalagem e preparada


com adição de água

Argila expandida
Agregado mineral com peso específico menor
que o da água. Muito utilizado para enfeites em
jardins e plantas.

Figura 18- Pedras de argila expandida

Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/argila-
expandida--2kg_86165646
25

Arranque ( Espera )
Trecho de armação de pilar preso em outras
estruturas antes da concretagem com o intuito de
servir de espera para a posterior armação
completa do pilar.

Figura 19- Arranque de pilar armado em bloco de


fundação.

Arrasamento
Corte feito em cabeça de estacas para o nível
adotado no projeto. Esta cota é chamada de cota
de arrasamento.

.
Figura 20- Cabeças de estacas arrasadas até a cota de
arrasamento

Arremate
Finalização de um serviço na fase de
acabamento da obra.

Figura 21 - Arremate de assentamento de blocos com


encunhamento

Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/59/artigo284515-1.aspx
As-Built = Como construído
Projeto modificado do original de como foram
executadas as modificações adotadas na obra.
26

Assentar
Colocar e ajustar blocos, esquadrias, tijolos,
pisos, revestimentos e etc com o uso de
argamassa.

Figura 22- Tijolo sendo assentado

Fonte:https://suaobra.com.br/dicas/levantamento-
obra/confira-qual-traco-usar-na-argamassa-para-
assentamento-de-blocos
Assoalho
Piso em tacos de madeira ou outro material.

Figura 23- Assoalho de madeira

Fonte:http://www.raspagemtacos.com.br/raspagem/ra
spagem-de-assoalhos

Aterro
Adição de areia ou entulho para preencher o
local até o nível desejado.

Figura 24- Espalhamento de aterro

Bacalhau
Filete de madeira que serve de complemento da
aduela (caixão), caso esta tenha espessura menor
que a parede.

Figura 25- Imagem ilustrativa do bacalhau


27

Baguete
Elemento utilizado para a fixação de vidros em
esquadrias, permitindo a remoção do vidro para
manutenção ou troca.

Figura 26- Baguete em alumínio

Fonte:
http://www.rbaluminio.com.br/produtos/info/baguete
devidro
Balancim
Estrutura móvel do andaime suspenso, onde os
operários se apoiam.

Figura 27- Balancim

Fonte: http://www.tamborville.com.br/balancim-
andaime-suspenso-manual
Balanço
Ressalto ou parte da construção que se projeta
além da sua prumada original sem estrutura de
sustentação como pilares e colunas.

Figura 28- Laje em balanço

Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/59/conceitos-estruturais-conheca-e-entenda-
como-funcionam-alguns-dos-284523-1.aspx
Balaústre
Pequenas colunas que, alinhadas lado a lado,
sustentam parapeitos, corrimões ou guarda
corpos.

Figura 29- Balaústres sustentando parapeito

Fonte: http://www.vtn.com.br/artefatos-de-
concreto/balaustres
28

Baldrame
Vigamento abaixo da cota da construção que faz
parte da fundação.

Figura 30- Vigas baldrames concretadas

Bandeira
Peça situada em cima de portas e janelas. Pode
ser fixa ou móvel, para ajudar na ventilação e
iluminação do ambiente.

Figura 31- Porta com bandeira superior em vidro

Fonte: http://www.portasegura7.com/Portas-com-
Bandeiras
Banzo
Viga lateral de escadas onde os degraus são
engastados. Conhecido também como as vigas
em madeira limitantes do telhamento para o
apoio das terças e tirantes ou montantes, ou até
chamam de banzo as abas normais a alma de
uma viga T. Figura 32- Banzo de escada e de viga T

Fonte:
http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-
e-banzo.html

Figura 33- Banzo superior e inferior de telhamento

Fonte: (DE ALBUQUERQUE CAMPOS, 2012)


29

Barracão
Abrigo provisório que compõem o canteiro para
a administração da obra, seja escritório,
almoxarifado ou banheiros. Normalmente
construído de madeira.

Figura 34- Barracão de madeira

Fonte:http://www.souzanetto.com.br/boletin
s/jun11/index.htm
Barrilete
Parte horizontal da rede hidráulica, localizada
entre o reservatório e as colunas de distribuição.

Figura 35- Barrilete de pequena extensão

Barrote
Peça de madeira com seção transversal
quadrada. 5x5cm e 7x7cm são tamanhos mais
comuns de seção. Muito utilizado em
construções do canteiro de obras, escoramentos
e etc.
Figura 36- Barrotes de seção 7cm x 7cm

Basculante
Tipo de esquadria onde as abas de abertura
giram em torno do seu eixo horizontal,
permitindo vãos para ventilação. Muito utilizado
em janelas de banheiros.

Figura 37- Basculante em banheiro


30

Batente
Pequeno ressalto onde a porta ou janela se
encaixam ao se fechar. Muito encontrado em
soleiras e peitoris.

Figura 38- Batente criado em peitoril para assentamento


de esquadria de vidro de correr

Beiral
Extensão do telhado além da parede externa da
edificação com a função de protegê-la da ação
das chuvas.

Figura 39- Beiral em telhado de residência

Fonte:
http://www.studioretrofit.com.br/detalhe_po
rtfolio.php?id=38
Betão
O mesmo que concreto.

Figura 40- Betão

Fonte:http://www.neomixconcreto.com.br/pr
oduto.php
Betoneira
Máquina que mistura todos os agregados do
concreto ou argamassa. O nome vem de "Betão"
nome de origem portuguesa dado ao concreto.
Pode ser elétrica ou a combustão.

Figura 41- Betoneira elétrica


31

Bolsa
Extremidade de tubos com diâmetro maior para
encaixe com outro tubo.

Figura 42- Bolsa em tubo PVC

Fonte:http://www.corrplastik.com.br/produtos/pred_s
r_tubo_esgoto_pbv_serie_reforcada.html

Bomba Sapo
Bomba d'água de pequeno porte, para retirada de
água em lugares de difícil acesso através de uma
mangueira conectada à mesma.

Figura 43- Bomba sapo

Fonte:http://www.corrplastik.com.br/produtos/pred_s
r_tubo_esgoto_pbv_serie_reforcada.html
Boneca (Ombreira)
Saliência da alvenaria (geralmente 10 cm) para
afastar uma porta ou janela de um canto ou da
parede.

Figura 44- Boneca

Bota Fora
Material proveniente de demolições e
escavações que deve ser destinado em locais
apropriados e registrados para sua deposição.

Figura 45- Bota fora de obra


32

Caiar
Ato de pintar com cal diluída em água.

Figura 46 - Parede após caiação


Fonte:
http://www.hotfrog.pt/empresa/faro/tavira/caiar-te
Caibro
Elemento de madeira onde são fixadas as ripas
do telhado. Geralmente com seção quadrática,
este é iniciado na cumeeira e finalizado na
última terça.

Figura 47- Elementos de telhamento

Fonte: Notas de aula do professor Emerson Meireles


de Carvalho
Caixa de passagem
Caixas instaladas ou construídas que
unem tubulações, sejam elas elétricas ou
hidro sanitárias.

Figura 48 Desenho de uma caixa de passagem de um


sistema sanitário ou de drenagem

Fonte:http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_n
ova/calculaprecio.asp?Valor=1|0_0_0|1|ASA010|asa_
010:_0_0_0_0_0_0_0_0_0
Caixa sifonada
Caixa que detém uma parte da água, evitando o
retorno de mal cheiro. Muito usada em
banheiros para interligação das águas servidas
do lavatório à tubulação sanitária do vaso
sanitário, servindo também como ralo para Figura 49- Caixa sifonada
lavagem do banheiro. Fonte: http://www.madeben.com.br/ralo-sifonado-
quadrado-100mm-x-50mm-x-40mm-amanco-prod-
6019.html#.V5bNxrgrLIU
33

Caixilho
Parte da esquadria onde se encaixam os vidros
de janelas e portas. Também chamado de
moldura da esquadria.

Figura 50- Corte demonstrativo de caixilho

Fonte:http://www.caixigomes.com/index.php?id=98
Caixinha 4x2
Caixa de passagem elétrica de plástico embutida
na alvenaria onde serão instalados pontos
elétricos como interruptores e tomadas e demais
pontos. É onde os eletrodutos flexíveis se
encerram ou se encontram. Tem dimensões em Figura 51- Caixinha 4x2 instalada em parede e antes
de ser instalada
polegadas, pode ser 4x4 ou 4x2.
Calafetar
Fechamento de pequenas aberturas, geralmente
provenientes do assentamento da alvenaria, com
a utilização de argamassa.

Figura 52- Alvenaria calafetada

Calha ( Bica )
Canal que recebe as águas da chuva e as
conduzem para as tubulações verticais. Pode ser
de alumínio, cobre, latão, PVC, ferro
galvanizado fibrocimento ou concreto.

Figura 53- Calha construída em alvenaria antes da


colocação do telhamento
34

Cantoneira
Detalhe em formato de L para acabamentos em
quinas. Pode ser também um apoio para
prateleiras, elemento estrutural do sistema
drywall, forro e etc.

Figura 54- Cantoneira em alumínio branco

Cap
Tampão de tubulações, usado para isolamento de
rede.

Figura 55- Cap em PVC soldável

Fonte: http://www.irmaosabage.com.br/produto/Cap-
Soldavel-110mm-PVC-Tigre/8424

Capitel
Elemento localizado na parte superior de pilares,
cuja a função é transmitir os esforços,
usualmente de lajes para pilares.

Figura 56- Capitel em pilar de canto

Caranguejo ou Aranha
Cavalete de barra de aço criado para posicionar
as armaduras negativas na parte superior da laje
(geralmente laje maciça), servindo de apoio para
a sua instalação.

Figura 57- Caranguejos instalados na armação de


pequena laje, separando a armação positiva da
negativa
35

Carrada
Medida relacionada à uma caçamba cheia.
Aproximadamente 13m³.

Figura 58- Carrada de areia

Fonte: http://www.clasf.com.br/q/carrada

Carro de mão
Bacia sustentada por 2 braços e um pneu ligado
a estes na dianteira. Ferramenta muito utilizada
em obras para o transporte de materiais.

Figura 59- Carrinho de mão usado em obra

Cascalho
Resíduos provenientes da obra, de demolições,
essencialmente compostos por pedaços de bloco,
argamassa e pedra.

Figura 60- Cascalho de obra


Cavadeira
Ferramenta articulada com 2 cabos e 2 pás para
a escavação de buracos.

Figura 61- Cavadeira articulada

Fonte:
http://www.metisa.com.br/index.php?idioma=1&linh
a=24&field=2
36

Chanfrar
Cortar em diagonal um canto de uma peça ou
objeto.

Figura 62- Simulação de peça de madeira sendo


chanfrada

Fonte:
https://www.palaciodasferramentas.com.br/produto/4
314/ferramentas-para-madeira/fresas-para-
tupia/fresa-tupia-p-escarearchanfrar-haste-10mm-
vonder
Chapisco
Método aplicado em paredes e elementos
estruturais para melhorar a sua aderência para as
demais camadas do revestimento, deixando-os
mais ásperos. Argamassa composta por cimento
e areia grossa (traço usual 1:3) lançada contra a
Figura 63- Parede sendo chapiscada
superfície. Fonte:
http://www.maqblocos.com.br/detalhes-
produto/193/ag.fix-adesivo-p--chapisco-e-
argamassa
Chapuz
 Peça de madeira chumbada a parede ou a
outro elemento construtivo.
 Conhecida também como peça de madeira
feita no telhado para fixação das terças, neste
caso também chamada de “calço”. Figura 64 - Chapuz de telhamento

Fonte: http://www.cec.com.br/dicas-
construcao-glossario-da-cobertura-
parte02?id=215
Chave inglesa ( Praio )
Ferramenta com abertura (boca) regulável de
acordo com a necessidade.

Figura 65- Chave inglesa

Fonte: http://www.5ask.cn/tao/201406138272.html
37

Chumbar
Ato de engastar um elemento ou peça em uma
abertura, preenchendo-se com argamassa,
concreto ou outras peças de fixação.

Figura 66- Peça de madeira chumbada com concreto e


peça metálica

Fonte:
http://www.garraconectores.com.br/cnc37.html
Cilindro
Miolo da fechadura onde se encaixa a chave.

Figura 67- Cilindro de fechadura

Fonte:http://ogambiarreiro.blogspot.com.br/2013/12/
destravando-um-tambor-de-fechadura.html

Cinta ou Cintamento
Pequenas vigas que são construídas para uma
melhor sustentação e fixação de paredes,
podendo ser construídas em bases, no limite
superior e em linhas intermediárias, caso o pano
de alvenaria seja muito alto.
Figura 68- Cintas ainda com formas

Fonte: http://ezalconstrucao.zip.net/arch2010-08-
22_2010-08-28.html
Clarabóia
Aberturas de teto que auxiliam a entrada de
vento e iluminação nos ambientes construídos.

Figura 69- Clarabóia para sótão

Fonte:http://escadadesotao.com.br/produtos/claraboia
s-para-alcapao
38

Cobogó
Blocos, cerâmicos, de cimento ou de vidro,
vazados com função de permitir a entrada de ar
na edificação.

Figura 70- Cobogó tipo escama e cobogó de abertura


quadrada, ambos de cimento

Cocada
Tipo de espaçador feito em obra com argamassa
e pedaço de arame para se amarrar na armadura.
Chamado assim pelo seu formato em
paralelepípedo. Não é muito recomendado a Figura 71- Cocada quadrada

utilização deste tipo de espaçador. Fonte:


http://www.pacofix.com.br/prod_espacadores019.ht
m

Concreto magro
Concreto fabricado em obra com baixo teor de
cimento, para aplicação em regularização de
bases para diversos elementos, entre eles: vigas,
lajes de fundo, pilares e etc.

Figura 72- Concreto magro dado para a confecção de


vigas baldrames.

Conduíte
O mesmo que eletroduto flexível, eletroduto
corrugado para a passagem de cabos.

Figura 73- Peça (50 metros) de conduíte ¾”


39

Contramarco
Moldura de alumínio, madeira ou concreto que
serve de gabarito para a instalação da esquadria,
ela delimita o vão da esquadria e fixa a
esquadria na parede. Utilizado quando não é
fixado o marco diretamente na alvenaria.
Figura 74- Imagem demonstrativa do contramarco

Fonte: Notas de aula do professor Emerson Meireles


de Carvalho
Contrapiso
Camada de argamassa niveladora do piso antes
do assentamento do revestimento. De 3 a 5
centímetros.

Figura 75- Execução de contrapiso

Contraventamento
Elementos da estrutura e esforços da construção
contrários a ação do vento, conferindo à
construção uma maior rigidez.

Contraverga
Pequena viga de concreto aplicada na parte
inferior de janelas com a função de evitar
fissuras na parede. Reforçando um ponto frágil
que são as quinas. Pode ser uma viga única ou
em duas partes, uma em cada quina da janela.
Figura 76- Contraverga circulada em desenho de vão
de janela

Fonte:
http://mellinaveronesi.com.br/category/construcao
40

Cordoalha
Cabo com diversos fios de aço unidos e
entrelaçados entre si.

Figura 77- Cordoalha

Costela
Pedaços de sarrafos colocados transversalmente
abraçados em formas de vigas e pilares para
fazer o seu travamento.

Figura 78- Costela em forma de viga

Croqui
Esboço de um projeto.

Figura 79- Croqui de projeto residencial

Fonte:
https://deccoreinteriores.wordpress.com/2013/03/27/
o-projeto
41

Cumeeira
A linha mais alta de um telhado, onde as águas do telhado se encontram.

Figura 80- Componentes de uma cobertura

Fonte: ORSE
Cuscuz
Parte da sapata localizada entre o pilar e o bloco
cúbico.

Figura 81- Cuscuz

Fonte: (FERREIRA, 2013)


Demão
Camada de aplicação de tinta ou outro produto
aplicado sobre uma superfície.

Figura 82- Demão de azul claro sendo aplicada a uma


demão anterior de azul escuro

Fonte:
http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/
2013/10/23/efeito-degrade-na-parede-modifica-a-
decoracao-e-e-facil-de-fazer.htm
42

Desempenadeira
Ferramenta usada para aplicação e espalhamento da
argamassa sobre as paredes e pisos para o
assentamento de revestimentos.

Figura 83- Desempenadeira

Desempolar
Acabamento superficial do reboco. Se alisa a
superfície com o uso de uma desempoladeira com o
objetivo de deixar a superfície mais lisa e acabada,
geralmente se desempola paredes que serão
pintadas
Figura 84- Desempoladeira de madeira, ferramenta
utilizada para desempolar superfícies

Figura 85- Parede desempolada

Desforma
Ato de retirada de formas.

Figura 86- Desforma de viga

Fonte: http://marcospiffer.com.br/?p=5738
43

Destorcer
Deixar um canto ou lado na mesma direção
horizontal que um referencial.

Desvão
Espaço entre o forro e o telhamento da edificação.

Figura 87- Desvão

Fonte: http://www.ct.ceci-br.org/ceci/noticias/693-
casa-de-chico-mendes-xapuriac.html
Dimmer
Sistema de lâmpada em que a intensidade da luz é
regulável.

Figura 88- Interruptor Dimmer

Fonte: http://www.rxf.com.br/detalhes-
produto/26/Modulo-Dimmer-para-diversas-
aplicacoes/categoria
Eletrocalha
Peça metálica perfurada que conduz cabeamento da
edificação.

Figura 89- Eletrocalha metálica fixada em laje


maciça
44

Elevador de obra
Elevador provisório instalado na edificação que
permite o transporte vertical, seja de pessoas ou
materiais. Pode ser instalado no meio da edificação
ou em algum lado da fachada. Sua torre de
montagem pode acompanhar a construção vertical
da obra. Figura 90- Elevador de obra instalada na fachada
da edificação

Fonte: http://www.metax.com.br/obras
Emboço
Camada primária de argamassa em paredes, a
camada sem o acabamento do reboco.

Figura 91- Tipos de revestimento

Fonte:
http://conexaoengenharia.blogspot.com/2016/04/em
boco-e-reboco-qual-diferenca.html
Empena
Cada parede onde a cumeeira do telhado se apóia,
em posição perpendicular à cumeeira. A forma
superior da empena coincide com a inclinação das
águas do telhado (geralmente um triângulo).

Figura 92- Empena


Fonte:
http://construindomeussonhos.blogspot.com.br/201
2/01/comprei-mais-tijolos-para-torre-da.html
Empreitada
Acerto de obra ou serviço com um ou mais
profissionais em que o valor e o pagamento é
acordado pelo serviço terminado, não havendo o
pagamento por diária de serviço.
45

Engastado
Peça ou elemento que esteja encaixado, embutido.

Figura 93 – Escada engastada

Fonte: http://negociol.com/p112809-escada-
engastada-direto.html
Escantilhão
Peça metálica usada para auxiliar no prumo e nível
dos blocos no assentamento da alvenaria. É como
um gabarito para a alvenaria.

Figura 94- Escantilhão

Fonte: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-
e-escantilhao.html
Escora
Peça metálica ou de madeira que sustenta a forma
de um elemento estrutural até que o mesmo
obtenha sua resistência de sustentação própria.

Figura 95- Escoras metálicas

Espaçador
Peça de plástico utilizada para conferir a cobertura
requerida da armadura. Na maioria das vezes
colocada entre a armadura e a forma.

Figura 96- Espaçador circular de plástico


46

Espuma expansiva
Espuma de poliuretano utilizada para
preenchimentos e apertos, geralmente em alvenaria
e aduelas.

Figura 97- Assentamento com espuma expansiva

Estaiar
Tipo de amarração com cabos, hastes ou estais de
um elemento vertical ou torre com o intuito de dar
estabilidade.
Termo muito usado na construção para fixação de
andaimes na edificação.
Figura 98- Ponte estaiada

Fonte: http://mapio.net/s/30438299
Estribo
Elemento da armação que é colocado
transversalmente a armadura principal, com a
função de estabilizar o posicionamento das barras e
resistir os esforços cortantes.

Figura 99- Estribo em armação de pilar

Fiada
Fileira horizontal de blocos, tijolos ou pedras
assentadas com argamassa na mesma altura.

Figura 100- Duas fiadas de blocos cerâmicos


47

Fissura
Pequena abertura superficial no concreto ou
alvenaria.

Figura 101- Fissura em parede

Fita vedarosca
Fita branca utilizada nas roscas das conexões em
pvc soldável com a função de vedar todos os vazios
que possam ficar do enroscamento.

Figura 102- Fita vedarosca

Fonte:
http://www.leroymerlin.com.br/regions/create
Foguetinho
Equipamento mecânico usado no transporte vertical
de materiais, através da rotação de um motor que
recolhe ou libera um cabo de aço, onde na sua
extremidade existe um gancho para a sustentação
dos materiais.

Figura 103- Foguetinho


48

Folha (Porta)
Parte móvel da esquadria responsável pela abertura
e fechamento do vão.

. Figura 104- Folhas de portas antes do seu


assentamento

Forcado "U"
Elemento em formato de “U” usado na extremidade
superior de escoras para a fixação de vigas.

Figura 105- Forcado "U"

Fonte: http://vasu.com.br/produto/forcado
Forma
Peça utilizada para dar forma e delimitar o concreto
de elementos estruturais. Pode ser de madeira ou
metálica.

Figura 106- Formas de vigas baldrames

Forro
Isolamento dos ambientes com o telhado ou laje,
revestindo todo o teto e conferindo isolamento
térmico e acústico. Pode ser de gesso, pvc, madeira,
tecidos e etc.

Figura 107- Forro em gesso acartonado


49

Fossa séptica
Estrutura subterrânea feita de concreto ou
alvenaria, onde os esgotos são acumulados e
decantados. A parte decantada é decomposta por
reações anaeróbicas.
Figura 108- Esquema de uma fossa séptica

Fonte:
http://www.fkcomercio.com.br/dicas_de_fossa_sept
ica.html

Frechal
Vigamento de madeira que distribui as cargas do
telhamento nas paredes. É a terça inferior.

Figura 109- Frechal

Fonte: http://www.cec.com.br/dicas-construcao-
glossario-da-cobertura-parte02?id=215
Gabarito
Traves de madeira implantadas ao redor da obra
nas suas limitações, para auxílio da marcação e
locação de elementos da construção.

Figura 110- Gabarito implantado

Galvanizar
Revestir uma superfície com material metálico para
auxiliar na proteção contra a corrosão.

Figura 111- Peças no processo de galvanização

Fonte: http://www.eletropoll.com.br/pt/unidades-
de-negocios-bandejamento/galvanizacao-a-fogo
50

Gambiarras
Instalações provisórias para auxílio na execução de
serviços.

Figura 112- Gambiarra


Fonte:
https://blogpaedia.blogspot.com.br/2011/07/gambia
rra-de-luminaria-multifuncional.html
Gastalho
Pedaços de sarrafo de madeira colocados e
pregados nas formas para locação de arranques de
pilares antes da concretagem, para evitar o
deslocamento no ato da concretagem.

Figura 113- Gastalho

Fonte:
http://www.estrutechengenharia.com.br/servicos/pil
ares/
Gerica
Tipo de carrinho de mão que sua bacia de
transporte é mais funda, a mais conhecida contém 2
pneus ligados à bacia.

Figura 114- Gerica


Fonte:
http://www.guse.com.br/index.php?acao=produtos
&p=2

Gesso Acartonado
Placas de gesso revestidas com papel cartão. Pode
ser aplicado em paredes e forros.

Figura 115- Placas de gesso acartonado


51

Grapa
Elemento de fixação de esquadrias ou elementos na
parede.

Figura 116- Grapa

Fonte: http://www.alsev.com.br/grapa-p-contra-
marco
Graute
Concreto feito com alto teor de cimento e boa
fluidez. Pode ser fabricado em obra ou pode ser
adquirido pré fabricado, faltando somente a adição
de água na obra (como a argamassa colante).

Figura 117- Graute

Fonte: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-
e-graute.html
Gravata
 Peça da armação de pilares e vigas responsável
pela sustentação e fixação das barras
localizadas no meio do elemento.
 Pode ser entendido também como “Costela” da
forma. (Ver definição neste dicionário)
Figura 118- Gravatas
Fonte:
http://fatoseetapasnaconstrucao.blogspot.com.br/20
13/05/montagem-da-armadura-de-um-pilar.html
Grua
Torre mecanizada que contém um braço na sua
extremidade superior que transporta cargas
verticalmente, podendo girar sobre o seu eixo.
Usado para vencer grandes alturas e transportar
cargas pesadas.
Figura 119- Grua

Fonte:
http://gigantesdomundo.blogspot.com.br/2013/10/a-
maior-grua-torre-do-mundo.html
52

Habite-se
Documento de aprovação final da prefeitura para
que a obra concluída possa ser habitada.

Hidra
Tipo de válvula muito utilizada antigamente para a
descarga de vasos sanitários, onde a tubulação é
ligada diretamente no vaso dispensando o uso de
uma caixa acoplada. Este sistema não é muito
utilizado mais pela sua complexa instalação e alto
desperdício de água. Figura 120- Válvula hidra

Fonte: http://detecleak.com.br/flog/album/conseto-
de-valvula-de-descarga-conserto-de-valvula-hydra-
e-caca-vazamento-de-agua-na-zona-leste
"In loco"
Referência a algo para ser executado no local.

Jaú (andaime suspenso)


Tipo de patamar sustentado por cabos de aço que
são fixados na cobertura da edificação, com o
auxílio de uma catraca ligada aos cabos de aço o
jaú é levantado ou abaixado. Muito utilizado em
serviços em fachadas de edificações. É obrigatório
Figura 121- Jaús instalados nas fachadas da edificação
para os usuários o uso de cinto para quedas.
Fonte:
http://www.ambaandaimes.com.br/?page_id=470
53

Junção
Conexão tubular com derivação lateral formando
um ângulo de 45°. Esta derivação também pode ser
de redução a uma bitola menor. Muito usada na
rede sanitária e de drenagem.

Figura 122- Junção em PVC 100mm

Junta de dilatação
Componente que tem a função de se evitar
rachaduras, fissuras ou fendas. Podem ser réguas
finas de madeira, plástico, metal ou outro material
flexível que permitem a dilatação de materiais sem
danificar a superfície. Em fachadas de prédios é Figura 123- Junta de dilatação
comum observar as juntas de dilatação em panos
Fonte:
com formato quadrático. http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/con
strucao/power-
pisos/produtos/construcao/tratamento-de-juntas-de-
dilatacao
Ladrão
Tubulação localizada na parte superior do
reservatório que serve como “fuga” da água em
excesso, evitando o transbordamento.

Figura 124- Ladrão do reservatório


Lajota
Blocos que são utilizados em lajes pré moldadas.

Figura 125- Lajota


54

Lance (Escada)
Trechos de escadas compreendidas entre patamares
e lajes.

Figura 126- Escada em lance único

Fonte:
http://www.escadasjoinville.com.br/escadas/reta
Lastro
Camada de agregado em uma área. Pode ser de
brita ou areia.

Figura 127 - Piso sendo assentado sobre lastro de brita


Fonte:
http://tedescoecardoso.blogspot.com.br/2012/07/ass
entamento-sem-contrapiso-pronto.html
Lima
Ferramenta utilizada para amolar serrotes e
desbastar peças.

Figura 128- Limas

Longarina
Viga lateral da escada onde se apoiam os degraus.
Ou viga onde se apoiam uma série de estacas.

Figura 129- Longarinas em escada

Fonte: http://www.madetalescadas.com.br/fotos-
madetal-escadas-de-madeira-e-metalicas-escada-de-
madeira-escada-de-metal-guarda-corpo-porto-
alegre-rs.html
55

Luva
Conexão usada em emendas retas de tubos hidro
sanitários. Pode ou não ter redução de bitola.

Figura 130- Luva

Fonte: http://www.cec.com.br/material-
hidraulico/tubos-e-conexoes/luva

Mangote
Mangueira emborrachada de grande bitola utilizada
para lançamento de concreto.

Figura 131- Mangote lançando concreto em laje

Fonte: http://www.soromix.com/concreto.html
Mangueira de Nível
Mangueira transparente de pequeno diâmetro que
completada com água é possível tomar o mesmo
nível em diferentes pontos da obra.

Figura 132- Mangueira cristal de nível

Manilha
Grandes tubos feito em concreto ou barro.
Usualmente usado em galerias de drenagem ou rede
de esgotos.

Figura 133- Manilha de concreto

Fonte: http://www.previcon.pt/saneamento.html
56

Mão francesa
Peça de madeira do telhamento dispostas
diagonalmente para o apoio de outras peças do
telhamento em balanço na parede.

Figura 134- Detalhe de mão francesa

Fonte:
http://www.morumbitelhados.com.br/index.php?pr
=Servi%E7os
Marcação ( Locação de alvenaria )
Blocos assentados, geralmente em interseções de
paredes, para demarcação e alinhamento das
paredes. Pode ser assentado também a primeira
fiada inteira.
Figura 135- Locação de alvenaria
Fonte:
http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_estrutur
al_detalhes_construtivos_22.html
Marco
Parte fixa da esquadria de janelas, a qual recebe as
dobradiças.

Figura 136- Marco

Fonte: Notas de aula do professor Emerson


Meireles de Carvalho
Marquise
Cobertura que se projeta além da edificação,
geralmente para proteger portas de entradas.

Figura 137- Marquise

Fonte: http://www.leonardi.com.br/marquise
57

Martelete
Ferramenta elétrica parecida com uma furadeira,
porém também tem a função de martelar, o que
auxilia na quebra de concreto e outros elementos.

Figura 138- Martelete

Figura 139- Martelo rompedor, muito chamado como


martelete, tem a mesma função que o martele, porém,
este é para elementos mais robustos
Massa bêbada
Argamassa com alta relação água/cimento.

Figura 140- Massa bêbada

Massa Corrida
Massa com base acrílica ou PVA aplicada à
superfície a ser pintada, para corrigir a superfície de
imperfeições e dar um acabamento liso.

Figura 141- Massa corrida a ser aplicada em parede


58

Massa podre
Argamassa com baixo teor de cimento.

Massa Única
Quando se dispensa o uso de 2 camadas no
revestimento (emboço e reboco) e é aplicada
somente 1 camada com o acabamento final de um
reboco.

Figura 142 - Esquema demonstrativo de massa única em


azul

Fonte: http://trabalhocc2-grupo7.blogspot.com.br/
Maxim-air
Tipo de esquadria em que sua abertura em sentido
circular, para dentro ou para fora da construção,
ficando o seu eixo na parte superior. Muito usada
em janelas de banheiros.

Figura 143- Esquadria maxim-air

Fonte:
http://venezianascolumbus.com.br/esquadrias.php

Medição
Mensuração da quantidade de serviço executado
em determinado tempo. Geralmente no final do
mês ou ao final do serviço.

Figura 144- Boletim de medição


59

Meia-água
Telhado com uma só inclinação, ou seja, apenas
uma água.

Figura 145- Desenho de edificação com telhado em meia


água
Fonte:
https://infoarquitetura.wordpress.com/2013/02/25/
meia-agua
Mestra (Lagartixa)
Muito confundido com a talisca (que são os pontos
de referência de espessura ou nível desejado), a
mestra nada mais é que a ligação entre taliscas feita
com argamassa seguindo a mesma altura ou
espessura que estas, para que o enchimento final
dado à superfície tenha o nível desejado após o
Figura 146- Mestra feita para a execução de contrapiso
sarrafeamento.

Mestrar
Ato de se fazer as mestras. Colocando argamassa
entre as taliscas, formando um cordão, e sarrafeado
para a altura das taliscas.

Figura 147 - Mestras para contrapiso


Fonte:
http://blogdaconstrucaocivil.com.br/tag/mestras/
Mezanino
Andar intermediário entre dois pavimentos com pé
direito alto ou com pé direito duplo, geralmente
feito em estrutura metálica ou em madeira.

Figura 148- Mezanino

Fonte: http://www.tuacasa.com.br/mezanino
60

Mosca
Pedaço de sarrafo ou barrote de madeira que é
colocado durante a concretagem de lajes para, após
sua cura, pregar os elementos das formas dos
pilares.

Figura 149- Moscas fixadas no concreto já endurecido


para a fixação da forma do pilar

Muro de arrimo (peso)


Muro feito para conter terras e pedras de encostas,
usualmente construído com grandes pedras.

Figura 150- Muro de arrimo


Fonte: http://www.tudoconstrucao.com/muro-de-
arrimo-o-que-e-para-que-serve
Muro de contenção
Muro construído para contenção ou confinamento
de terras. Normalmente feito também em encostas.

Figura 151- Muro de contenção

Fonte: http://geofoco.com.br/conheca-os-diferentes-
tipos-de-muro-de-contencao
Nembo
Parte de parede localizada entre 2 vãos, sejam
janelas, portas ou aberturas.

Figura 152- Nembo entre dois vãos de janelas


61

Nicho
Cavidade em paredes em formato cúbico para
abrigar prateleiras ou armários. Pode ser feito em
projeção além da parede também, geralmente feito
em madeira para receber objetos, como item de
decoração.
Figura 153- Nicho

Fonte: http://samartinsmarmoraria.com.br/nichos
Oitão
Chamadas assim as empenas das extremidades da
edificação.

Figura 154- Oitão


Fonte:
http://construcaociviltips.blogspot.com.br/2013_08
_01_archive.html
Parabolt
Tipo de parafuso que, com o auxílio de uma camisa
que se abre localizada na extremidade superior,
fixa-se em concreto ou outros elementos ao ser
apertado.
Figura 155- Parabolt

Fonte: http://aventurabrasilrs.com.br/esportes-
radicais/parabolt.html
Parapeito
Proteção de queda, geralmente à altura do peito,
encontrado em varandas, janelas, terraços e etc.
Diferentemente do guarda corpo, o parapeito é um
elemento inteiro, sem balaústres ou grades.

Figura 156- Parapeito em vão de janela


62

Parede Solteira
Parede com altura inferior ao forro ou pé direito.
Não chega ao teto.

Figura 157 - Parede solteira


Fonte:
http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2
009/02/o-que-e-parede-solteira/
Pastilha
Tipo de revestimento com pequenas dimensões,
quadrada ou hexagonal. Muito utilizada em
fechadas de prédios.
Figura 158- Pastilha

Fonte: http://www.ceusa.com.br/produto/bege-
pastilhas-de-p-orcellanato-956
Patamar
Piso intermediário localizado entre os lances de
escadas, rampas e diferenças de níveis.

Figura 159- Patamar


Pé direito
Distância entre o piso e o teto do ambiente.

Figura 160- Indicação do pé direito


Fonte:
https://arquiteturaempauta.wordpress.com/2013/08/
21/glossario-pe-direito-x-pe-esquerdo
63

Pé direito duplo
Pé direito com altura próxima ou igual a 2x a altura
do pé direito adotado como padrão da edificação.

Figura 161- Pé direito duplo

Fonte: http://casaeconstrucao.org/projetos/pe-
direito-duplo
Pé esquerdo
Altura entre o piso e o piso do próximo pavimento.
Mais usado em projetos de escadas.

Figura 162- Indicação do pé esquerdo


Fonte:
https://arquiteturaempauta.wordpress.com/2013/08/
21/glossario-pe-direito-x-pe-esquerdo
Peitoril
Base inferior de abertura de janelas, usualmente em
mármores ou granitos, geralmente são assentados
com a função de acabamento e impermeabilização.

Figura 163- Peitoril em janela alta

Pérgola
Viga de madeira ou concreto aplicada em áreas
abertas para apoio de vasos de plantas ou outros
objetos. Uma série destas pérgolas é chamado de
pergolado, muito usado para segurança de áreas
abertas de residências.

Figura 164- Pergolado em área de ventilação


64

Pescoço de pilar
Base de pilar concretada para a espera do
complemento do pilar.

Figura 165 - Pecoço de pilar com as esperas


Fonte:
http://obraescolajoomagalhes.blogspot.com.br/2010
/02/pilares-ja-concretados-e-ferragem-de.html
Picareta
Ferramenta de escavação com um lado pontiagudo
e outro em forma achatada.

Figura 166- Picareta

Fonte:
http://www.tramontina.com.br/produtos/categoria/1
297-picaretas

Pilarete
Pilar de pequena esbeltez. Pilares pequenos.

Pilastra
Pilar que uma de suas faces está contida na
edificação, ou seja, pilar fundido numa parede.

Figura 167- Pilastra


65

Pingadeira
Corte dado em peitoris e beiras de elementos para
evitar o escorrimento da água pela parede.

Figura 168- Pingadeira


Fonte:
https://tijolosetecidos.wordpress.com/tag/pingadeira
Piquete
Pequenos pedaços de madeiras usados para marcar
pontos da locação de elementos da construção.

Figura 169- Piquete de madeira

Fonte: http://engenhariafsp.com.br/o-que-significa-
a-locacao-da-obra
Piso vinílico
Tipo de piso muito utilizado em edifícios
comerciais, clínicas e hospitais, com pequena
espessura (2 a 3mm). É assentado com material
colante, pode ser em placas ou em rolos. Chamado
também pelo nome de um fabricante, “Paviflex”.

Figura 170- Piso vinílico em placas

Pivotante
Tipo de esquadria em que o seu eixo é localizado
no meio em forma de pivô vertical, permitindo um
movimento giratório horizontal.

Figura 171- Porta pivotante

Fonte: http://www.zeloart.com.br/produtos/porta-
pivotante
66

Plaina
Ferramenta usada para tirar irregularidades da
madeira, desbastando sua superfície. Pode ser
manual ou elétrica.

Figura 172- Plaina elétrica

Platibanda
Parte de paredes das extremidades da edificação
que têm altura maior que o telhado, escondendo-o.
Muito utilizado para detalhes arquitetônicos de
fachadas.
Figura 173- Platibanda

Fonte: http://100pepinos.com.br/beiral-e-platibanda

Ponteiro
Ferramenta usada para furar elementos como lajes,
vigas, blocos, massas e etc.

Figura 174- Ponteiro

Fonte:
http://www.dscind.com/produtos/detalhes/ponteiro-
nervurado

Ponto (pontear)
 Fixação feita com arame em armaduras. Muito
utilizado na junção barra x estribo.
 Existe também o ponto referente à presença do
funcionário no ambiente de trabalho.

Figura 175- Ponto em armação


67

Porta corta fogo (PCF)


Porta resistente ao fogo que evita a propagação de
fogo e fumaça para outro ambiente, protegendo e
facilitando a fuga de pessoas na ocorrência de
incêndio.

Figura 176 - Porta corta fogo

Fonte: http://www.aecweb.com.br/guia/p/portas-
corta-fogo_14_115_702_1_0
Prumada
Linha vertical esticada com um prumo nos limites
da construção para verificação da verticalidade dos
elementos da mesma.

Figura 177 - Ilustração de prumos de uma fachada


Fonte:
http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/arqtema/gui
aceramica-
completo/02/content/02050305_marcacao_mapeam
ento_fachada.html
Radier
A laje inferior da fundação em placa, onde os
pilares se apoiam.

Figura 178- Radier

Fonte:
http://nossaengenharia.com.br/2016/01/26/fundacao
-radier
Ralo abacaxi
Ralo usado em áreas abertas e coberturas que
contém um coroamento gradeado para a proteção
de entrada de objetos e entupimento da rede.

Figura 179- Ralo abacaxi

Fonte:
http://www.fundicaoampla.com.br/detalheproduto.p
hp?produtocod=338
68

Rebarba
Excesso de argamassa proveniente do assentamento
de blocos ou irregularidades ressaltantes de uma
superfície.

Figura 180 - Rebarba proveniente de assentamento de


alvenaria
Fonte: https://www.ufrgs.br/eso/content/?cat=5
Régua (Sarrafo)
Perfil retangular de alumínio ou madeira usado para
nivelar pisos e paredes com a argamassa ou
concreto ainda mole. Muito chamado em obras
como “sarrafo” por ter sido muito utilizado o
sarrafo de madeira com medidas retangulares para a
mesma função da régua.
Figura 181- Régua de alumínio

Respaldo
Última fiada de tijolos da alvenaria no encontro
com o forro.

Figura 182 - Linha pontilhada superior indicando o


respaldo do assentamento

Fonte:
http://www.fkcomercio.com.br/alvenaria_convenci
onal.html
Rodapé , Rodameio e Rodateto
Faixa de proteção fixada nas paredes. Pode ser de
madeira, pvc, mámores, piso e etc. A depender da
sua localização pode ser chamado de rodapé,
quando se encontra junto ao piso, rodameio quando
é localizado próximo a 1 metro do piso e rodateto
quando é colocado junto ao teto. Figura 183- Rodapé

Fonte: http://www.kzablog.com.br/rodape-de-
poliestireno-para-porcelanato-ou-qualquer-outro-
piso
69

Rufo (Algeroz)
Elemento de proteção dos pontos de encontro entre
telhados e paredes, para evitar o escoamento de
água pelas paredes. Podem ser em placas de
concreto ou em chapas de alumínio.

Figura 184- Rufo


Fonte: Notas de aula do professor Emerson
Carvalho Meireles
Sanca
Moldura ou moldura feita em forros de gesso nos
encontros com as paredes.

Figura 185- Sanca


Fonte: http://www.decorfacil.com.br/fotos-de-salas-
com-sanca
Sapinho
Máquina vibratória compactadora, utilizada na
compactação de solos.

Figura 186- Sapinho sendo aplicado em compactação de


aterro

Sarrafo
Ripa de madeira com largura variável entre 5 a 10
centímetros e espessura máxima de 2,5 centímetros.
(Ler definição do termo “Régua”)

Figura 187- Sarrafo

Fonte:
http://www.amatabrasil.com.br/madeira/sarrafo
70

Segunda-feira
Marreta grande de 5kg. Muito utilizada para
demolições pesadas.

Figura 188- Marreta segunda feira

Fonte:
http://www.materialdeconstrucaobusko.com.br/350
-marreta-5-kg-rioforte-com-cabo-de-1-mt.html

Seixo rolado
Pedra com formato arredondado e superfície lisa,
dado pela corrente de águas dos rios de onde são
tiradas. Pode ser obtida artificialmente, com o uso
de máquinas rolantes.
Figura 189- Seixo rolado
Fonte: http://grupohidrica.com.br/produto/seixo-
rolado
Serra diamantada (Makita)
Conhecida pela sua marca mais tradicional
(Makita), este equipamento elétrico faz cortes em
pisos, alvenarias, aço e entre outros materiais com a
rotação de um disco diamantado que é trocado ao
ser desgastado.

Figura 190- Serra diamantada

Sifão
Conexão localizada na saída de bacias que tem a
função de deter água para não haver o retorno do
mal cheiro proveniente de águas servidas. Podem
ser compartimentos com o mesmo princípio mas
construídos de maneiras diferentes em ralos
Figura 191- Sifão multiuso
sifonados, caixas de inspeção e redes de esgotos. Se
atende a este princípio, normalmente se diz que o Fonte:
http://www.grupoengeluz.com.br/produtos/sifao-
compartimento está “Sifonado”. universal-tigre
71

Soleira
Base inferior do vão de portas. Arremates na
mudança de acabamentos de pisos. Geralmente
feitas em mármore.

Figura 192- Soleira em nanoglass branco


Tabeira
Faixa em madeira de contorno do perímetro do
telhamento, localizada no arremate dos caibros.

Figura 193 - Tabeiras em telhado


Fonte:
https://fotos.habitissimo.com.br/foto/produtos-
tabeira_42838
Taipá
Placas de Madeirit utilizadas para pisos ou fundo
de forma para lajes, chamado nesse caso também
de “assoalho”.

Figura 194- Assoalho de laje, "Taipá"

Fonte:
http://bombeamentodecomcreto.blogspot.com.br/20
13/01/tipos-de-laje.html
Talhadeira
Muito parecida com o ponteiro, mas esta é utilizada
para raspagem ou quebras com o formato diferente
que o ponteiro causa. A diferença das duas
ferramentas está na sua ponta, a talhadeira tem uma
ponta em formato de lâmina e o ponteiro com
formato de um cone.
Figura 195- Talhadeira
72

Talisca
Ponto referencial de espessura ou nível desejado a
encher de argamassa ou concreto. Geralmente se
faz com argamassa e pedaço de piso, bloco ou
outro objeto com superfície reta na sua
extremidade. Com o uso de uma linha ligando duas
taliscas é possível verificar o nível ou espessura Figura 196- Taliscas para contrapiso

que a superfície terá ao final do serviço.


Tapume
Isolamento da obra feita com tábuas e Madeirit ou
placas metálicas.

Figura 197- Tapume isolando a obra da rua


Conexão hidro sanitária com derivação lateral, em
forma de um “T”. Esta derivação pode ser de
redução a uma bitola menor.

Figura 198- Tê em PVC soldável 25mm

Tesoura
Treliças de madeira que apoiam outros elementos
do telhamento, principalmente as terças.

Figura 199- Tesouras de telhado

Fonte: http://www.telhados.srv.br/tercas
73

Tina
Recipiente para ser colocada a argamassa a ser
utilizada pelo pedreiro (ou outro profissional). A
depender da altura do serviço pode-se ter o auxílio
de um apoio. Pode ser feita em obra com madeira
ou em plástico.
Figura 200- Tinas de madeira feitas em obra

Torquês ( Torquesa )
Torquês é o correto nome para esta ferramenta,
porém, é comumente chamada de "torquesa" em
obras. Ferramenta muito utilizada pelos armadores
para serviços com arame, como pontear, apertar e
cortar.
Figura 201- Torquês

Fonte: http://www.fachi.com.br/produto-5706-
torques-carpinteiro-10-tramontina
Treliça
Cruzamento de ripas de madeiras. Para função
estrutural, são elementos de sustentação
constituídos por cruzamentos de barras, de madeira,
metal ou alumínio.

Figura 202- Treliça de aço

Fonte:
http://www.irmaossoares.com.br/produtos/trelica-
8cm-6.0x4.2x4.2mm-6mts-be8cm-6mts/2883
Tremonha
Tubo para auxílio em concretagens com altura
superior à 2 metros de altura para evitar a
segregação do concreto. Com um formato cônico
na sua parte superior para o despejo do concreto
seguido de um tubo com altura desejada para
lançamento do concreto. Figura 203- Tremonha demonstrada na cor amarela

Fonte:
http://www.brasil.geradordeprecos.info/ob
ra_nova/Fundacoes/Profundas/Tubuloes/T
ubulao_a_ceu_aberto_de_concreto_armad
o.html
74

Trinchão
Mais parecido com um pincel gigante, é uma
ferramenta muito utilizada em obra em limpeza,
pinturas grosseiras, aplicação de produtos e
molhagem de argamassa para desempolamento.

Figura 204- Trinchão

Verga
Pequena viga criada ou colocada sobre vãos de
portas e janelas, para sustentação de alvenaria
superior e melhor distribuição de esforços. É
necessário deixar um transpasse de cada lado.
Figura 205- Vergas em vão de porta e janela

Fonte:
http://mellinaveronesi.com.br/category/construcao

Viga invertida
Viga em que a laje é apoiada/engastada na sua parte
inferior.

Figura 206- Viga invertida

Fonte:
http://www.premoltec.com.br/2012/premoltec.php

Vigota
Viga de pequeno tamanho, pode-se ser chamada de
verga. Em obra muito se denomina às vigas que
compõem a laje pré-moldada.

Figura 207- Vigotas para laje pré moldada


75

Zarcão
Produto de proteção contra oxidação ou ferrugem.
É aplicado na primeira demão na pintura de peças
metálicas.
76

7. CONCLUSÃO

Após professores sentirem a dificuldade de alunos assimilarem termos da construção civil em


salas de aulas, foi notada a necessidade de um auxílio, principalmente para alunos que não
tiveram convívio em obra. Esta necessidade despertou ideias para resolvê-la ou amenizá-la, e
entre estas ideias, encontrou-se o dicionário como um auxílio.

O dicionário foi concluído com êxito com o total de 215 termos definidos, a maioria destes
com suas respectivas imagens para auxílio no entendimento, coletados por meio de pesquisa
com os alunos da Universidade Federal de Sergipe, pesquisa em campo e pesquisa em
literatura existente. Foram encontrados diversos termos que não era de conhecimento de todos
que foram envolvidos neste trabalho (aluno, professor, funcionários, etc.). Como melhoria
fica a sugestão de encontrar mais termos para enriquecer mais a fonte de termos do dicionário,
uma pesquisa mais ampla com mais alunos entrevistados para evidenciar mais ainda a
necessidade deste dicionário. Para a continuidade deste será interessante expor a diferença de
termos e definições entre regiões, visto que de região para região há uma vasta diferença de
termos usados e suas definições diferentes, ou até mesmo entre cidades e entre estados.

Para alcançar finalmente o objetivo deste trabalho, este dicionário ficará disponível para os
alunos na secretaria do departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Sergipe
e disponível para download no sistema desta mesma universidade. Também será publicado na
internet para pesquisa online de quaisquer alunos de qualquer região.
77

REFERÊNCIAS

- ABNT NBR 14653-2

- AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Campinas, Editora da Unicamp,


1992.

- BENCHMARKING 2007. Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos


2007 – Relatório principal versão final. Project Management Institute –Chapters
Brasileiros. 2007.

- BENCHMARKING 2008. Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos


2008 v. preliminar. Project Management Institute – Chapters Brasileiros.

- DE ALBUQUERQUE CAMPOS, Renata Braga; PEREIRA, Sebastião Salvador Real;


CHAHUD, Eduardo. SAMBLADURAS EM TELHADOS COM ESTRUTURA DE
MADEIRA TIPO HOWE EM BELO HORIZONTE. Madeira: arquitetura e engenharia, v.
8, n. 21, 2012.

- FERREIRA, Tobias Ribeiro. Cálculo da capacidade de carga e o dimensionamento de


sapatas isoladas utilizando planilhas eletrônicas. 2013.

- http://alutecfachadas.com.br/fachadas acesso em 04/06/16

- http://amanco.com.br/produtos/predial/agua-fria/adesivos/adesivo-plastico acesso em
04/06/16

- https://arquiteturaempauta.wordpress.com/2013/08/21/glossario-pe-direito-x-pe-esquerdo
acesso em 12/11/16

- http://aventurabrasilrs.com.br/esportes-radicais/parabolt.html acesso em 22/08/16

- http://blogdaconstrucaocivil.com.br/tag/mestras/ acesso em 16/12/2016

- https://blogpaedia.blogspot.com.br/2011/07/gambiarra-de-luminaria-multifuncional.html
acesso em 22/08/16

- http://bombeamentodecomcreto.blogspot.com.br/2013/01/tipos-de-laje.html acesso em
21/08/16

- http://builddailys.com/pt/pages/1636271 acesso em 20/12/16

- http://casaeconstrucao.org/projetos/pe-direito-duplo acesso em 12/11/16


78

- http://conexaoengenharia.blogspot.com/2016/04/emboco-e-reboco-qual-diferenca.html
acesso em 12/11/16

- http://construcaociviltips.blogspot.com.br/2013_08_01_archive.html acesso em 12/11/16

-http://construindomeussonhos.blogspot.com.br/2012/01/comprei-mais-tijolos-para-torre-
da.html acesso em 12/11/16

- https://deccoreinteriores.wordpress.com/2013/03/27/o-projeto acesso em 12/11/16

- http://detecleak.com.br/flog/album/conseto-de-valvula-de-descarga-conserto-de-valvula-
hydra-e-caca-vazamento-de-agua-na-zona-leste acesso em 12/11/16

- http://elmundodelconcreto.com/tag-portfolio/delipollo acesso em 12/11/16

- http://engenhariafsp.com.br/o-que-significa-a-locacao-da-obra acesso em 12/11/16

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12/11/16

- http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/59/artigo284515-1.aspx acesso em
16/12/2016

- http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/59/conceitos-estruturais-conheca-e-
entenda-como-funcionam-alguns-dos-284523-1.aspx acesso em 21/08/16

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- http://ezalconstrucao.zip.net/arch2010-08-22_2010-08-28.html acesso em 21/08/16

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- NUNES, José Horta. Dicionários: história, leitura e produção. 2010.

- TAVARES, Filipe Miguel. Glossário de Termos da Construção. 1998.


85

APÊNDICE I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Pesquisa com Alunos


Este questionário tem como objetivo conhecer termos que os alunos de Engenharia Civil
sentem dificuldade em entender. Muitas vezes nas aulas de construção civil, os professores
citam alguns termos mais utilizados no campo da construção e alguns alunos, por não terem
algum tipo de vivência em obra, não conhecem seus significados. Como produto final deste
trabalho teremos um dicionário para ficar à disposição dos alunos.

Nome: ______________________________________ (opcional) Data: ____/____/______

Período:____ Teve ou tem algum convívio com obras (exemplo: estágio)?____________

Já sentiu dificuldade em assimilar termos ditos nas salas de aulas? Sim Não

Se sim, em quais matérias?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Acha que foi prejudicado na aprendizagem? Sim Não

Se em algum momento não soube ou não sabe o significado de algum termo utilizado pelo
professor nas aulas de construção civil ou porventura gostaria de saber o significado de algum
termo (ou mesmo sugerir), cite-os abaixo:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Na sua opinião, a disponibilidade de um dicionário com os termos frequentes na construção


civil seria uma boa ferramenta para o auxílio na aprendizagem e no trabalho? Porque?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

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