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Teste6 PDF
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MAR
Mar!
Tinhas um nome que ninguém temia;
Era um campo macio de lavrar
Ou qualquer sugestão que apetecia…
Mar!
Tinhas um choro de quem sofre tanto
Que não pode calar-se, nem gritar,
Nem aumentar nem sufocar o pranto…
Mar!
Fomos então a ti cheios de amor!
E o fingido lameiro1 a soluçar,
Afogava o arado e o lavrador!
Mar!
Enganosa sereia rouca e triste!
Foste tu quem nos veio namorar,
E foste tu depois que nos traíste!
Mar!
E quando terá fim o sofrimento!
E quando deixará de nos tentar
O teu encantamento!
Miguel Torga, Poemas Ibéricos, Coimbra
AECT7DP_AVA-02
CONTO CONTIGO 7
2.2. Transcreve o verso que faz a articulação entre estes dois momentos. (2 pontos)
4. O primeiro verso de cada estrofe repete-se. Explica a intenção dessa repetição. (4 pontos)
6. Por que motivo pensa o poeta que, apesar do sofrimento, somos tentados pelo encantamento
do mar? (última estrofe) (4 pontos)
13.
Grupo III (20 pontos)
1. Preenche o quadro com palavras derivadas, de acordo com as respetivas classes. (5 pontos)
sufocar
engano
amor
rouca
2. Indica um antónimo de
2.1. ninguém (1.ª estrofe) (2,5 pontos)
3. Atenta na frase.
4. Completa cada uma das frases, usando a forma correta do verbo entre parêntesis. (6 pontos)
a) Pretérito perfeito do indicativo
A professora perguntou aos alunos:
– do poema de Miguel Torga? (gostar)
b) Pretérito imperfeito do indicativo
O mar um encantamento especial no
sujeito poético. (exercer)
c) Pretérito imperfeito do conjuntivo
Se os portugueses o mar, não teriam
descoberto tantas terras desconhecidas. (temer)
Teste 6
Grupo I
2.1. O apelo irresistível do Mar está presente nas duas primeiras estrofes; as suas
consequências, nas 3.ª, 4.ª e 5.ª estrofes.
3. Na segunda estrofe, o mar chora, sofre e não consegue “sufocar o seu pranto”, como se se
tratasse de uma pessoa.
4. A repetição imprime ao texto uma energia e uma sonoridade especiais, traduzindo a atitude
de deslumbramento do sujeito poético pelo mar.
5. A sereia tem uma voz “rouca”, é “triste” e, ao mesmo tempo, seduz e trai os marinheiros.
6. Apesar do sofrimento que o pode causar, a sua beleza não deixa de encantar os
portugueses.
Grupo II
1.
GRUPO III
1.
2.1. ninguém ( 1ª estrofe) - alguém; 2.2. amor ( 3ª estrofe) – ódio 3.1. Ele afagava-os. 4. a)
gostaram; b) exerciam; c) temessem.
Grupo IV
Resposta aberta.