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NESTOR VICTOR
A HORA
Os Desplantados
O Cyrano de Bergerac
MOND
H. Ibsen
Pode sobre
Mas é um
II. IBSI
H. GARNIER, LIVRE1RO-ED1TOR
| B U A DO OUVIDO I EDESSA.NTS-.
O
Ie ne fay rien
sans
Gayeté
{Montaigne, Des livres)
Ex Libris
José Mindlin
A HORA
OBRAS DO MESMO AUTOR
A HORA
Os Desplantados
DE MAURICE BARRES
O Cyrano de Bergerac
DE EDM0ND R0STAND
H. Ibsen
Póde-sc dar que o navio sossobre,
Mas é um prazer o. navegar-se assim.
H. IBSEN.
H. GARNIER, LIVREIRO-EDITOR
7 1 - 7 3 , RUA DO OUVIDOR, "Jt-fi 6, RUE DES SAINTS-PÊRES, 6
IV
VII
VIII
IX
DE EDMOND ROSTAND
II
III
IV
VI
VII
VIII
E Gassé responde:
« Point—Corneille toujours met en l'air les cervelles.
Guiche a 1'ordre. Ast est duc. Puis des riens à foison.
De trente huguenots on a fait pendaison.
Toujours nombre de duels. Le trois, c'était d'Angennes.
Contre Arquien, pour avoir porte du point de Genes;
Lavardie avec Pons est rencontré le dix,
Pour avoir pris à Pons Ia femme de Sourdis ;
Sourdis avec d'Ailly, pour une du théatre
De Mondori. Le neuf, Nogent avec Lachàtre,
Pour avoir mal écrit trois vcrs de Colletet;
Gorde avec Magaillant pour 1'heure qu'il était;
etc.
IX
1899.
H. IBSEN
H. IBSEjq
II
III
IV
VI
VII
E o aldeão :
« Mesmo que essa torrente se perca pelas charnecas,
far-se-ha nevoeiro e chuva e acabará por cahir no mar.
Ignezlhe responde:
« Eu não tenho mais medo das trevas. Através das
nuvens, vejo uma estrella brilhar. »
E elle ainda :
« Minhas exigências são fortes, eu peço tudo ou nada.
Uma debilidade que seja, e terás lançado tua vida ao mar.
Nenhuma concessão a esperar nos momentos difficeis,
nenhuma indulgência para o mal! E si a vida não bastasse,
seria forçoso livremente aceitar a morte. »
Mas finalmente ella:
« Para além da noite, para além da morte, para além, eu
vejo que desponta uma aurora. »
174 A HORA
E um outro conclue:
— Eu creio, na verdade, que o que nós estamos é come-
çando a saber o que é sentir.
VIII
204 A HORA
v »•-
• A5
H. IBSEN 205
o vidente de Galiléa tomou a si o governo do mundo. Viver,
para elle é, d'ahi por diante, morrer. O amor e o ódio são
peccados. Então elle mudou a carne eo sangue do homem?
Ou dar-se-ha que o homem, preso á terra, tenha deixado de
ser o que era ? O que ha de são no fundo de nossa alma
protesta contra isso.... e entretanto é preciso querer, preci-
samente contra nosse própria vontade! E' preciso! é pre-
ciso ! é preciso ! »
Como vemos, é uma molle immensa de homens
e de factos a que se faz necessário abranger, vivi-
ficar e pôr em movimento, organisando um enorme
e harmonioso tumulto, a quem quer que pretenda
pôr de pé, diante do mundo hodierno, e tornal-o
interessante, emocional, o vulto legendário d'este
estranho Apóstata. Sem esta atmosphera, e sem
o conhecimento de todos os factos essenciaes an-
teriores á sua apostasia, o quadro não offerece
perspectiva, e a figura central fica n'uma attitude
inexplicável, que gera frieza, quando não seja
repugnância, aversão.
Mas ainda não basta. Quem quer que acompanhe
Juliano até a sua apostasia, tem de lhe seguir os
passos depois até a morte. Sua vida vae subindo de
interesse desde então, até chegar a provocar ver-
tigem, como quando estamos ou vemos alguém
attingindo,decada vez mais,oapicede uma escarpa
que olha para terrível abysmo. E para isso é neces-
sário jogar com outra molle gigantesca de factos e
de homens.
Tranquillise-se o leitor : nós outros não precisa-
mos djspender tanto esforço. Não é o continuar
206 A HORA
Finalmente, porém :
« O terceiro reino ha de vir ! O espirito do homem ha
de rehaver a herança que lhe coube, — e então far-se-hão
sacrifícios expiatórios por ti, por Judas, por Caim! i>
IX
XI
XII
E ainda ha mais.
Depois d'Os Espectros, já se devem, pelo menos
que eu conheça, sete novos outros dramas a Ibsen:
Um Inimigo do Povo, O Pato Bravo, Rosmersholm,
A Mulher do mar, Solness, Hedda Gabler, O Pe-
queno Eyolf, finalmente João Gabriel Borkman, do
qual no principio summariamente falei.
Pois bem: em nenhum d'esses dramas a não ser
o sympathico e intemerate vulto de Petra, a filha
248 A HORA
XIII
XIV
FIM.
ÍNDICE
A l v a r e n g a Pei
Casimiro de Abreu
C a s t r o Alve^
Francisco de S C
G o n ç a l v e s Dia<
ene br. . .
G o n z a g a . Poema. 1 v
G o n z a g a Th. Ant.). Marilia d<
Guimarães
. . . .
Guimarães Júnior
br. ,
— I1 <
J u n q u e i r a Freire.
Laurindo Rab
: de As
Macedo
Magalhães de A
Mello Morai
Santa B
a Al vai
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