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01-Melanoma
Definição:
Epidemiologia:
Etiopatogenia:
Sinais clínicos:
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-Aparece inicialmente como nódulo firme, único ou múltiplo e que com o tempo
poderá ulcerar e apresentar secreção purulenta;
-Tumores mais amplos podem causar obstrução física do esfíncter anal, pênis,
prepúcio ou comissura vulvar, resultando em disquesia, disúria e dificuldades no coito
-Classificação clínica:
01-Melanoma dérmico:
02-Melanomatose dérmica:
03-Nevo melanocítico:
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
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-Citologia aspirativa;
-Imuno-histoquímica;
Tratamento:
01-Cirúrgico:
02-Clínico:
Cisplatina: 1mg/ml
*Luz laser transmite mínimo calor (promove pouca necrose), levando a coagulação de
pequenos vasos sanguíneos e linfáticos e nervos.
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02-Flebite Jugular
Definição:
Etiologia:
01-Flebite asséptica:
02-Flebite séptica:
Sinais clínicos:
01-Flebite asséptica:
-Trombose bilateral:
-Sonolência;
02-Flebite séptica:
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-Fluxo sanguíneo torna-se mais difícil que no caso da asséptica;
-Em casos unilaterais pode haver compensação do fluxo pelos ramos profundos
e periféricos;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Ultrassonografia (confirmação);
Tratamento:
-Heparina:
Heparina: 40UI/kg SID/BID
-Flunixim-meglumine:
Flunixim-Meglumine: 1,1mg/kg IM ou VO
*Nos casos de flebites sépticas poderá ocorrer ruptura da jugular. Nesses casos deve-se
realiza a ligadura da jugular em seus ramos próximo ao ângulo da mandíbula, com sua
posterior ressecção;
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03-Habronemose Cutânea
Definição:
-Ferida de verão;
-Câncer do pântano;
-Bursatte;
-Feridas estivais;
-Esponja;
Etiologia:
02-Draschiamegastoma
Epidemiologia:
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Ciclo evolutivo:
-Indireto;
-HI:
-Estômago: fêmeas fazem postura de ovos larvados. Os ovos são eliminados nas
fezes e ocorre a eclosão (L1 liberada). L1 é ingerida por larvas das moscas e ocorre
evolução de L1 até L3 (infectante) simultâneo com desenvolvimento da mosca. Tem-se
mosca adulta e L3 após 2 semanas. A larva (L3) migra para probóscide e há a ingestão
de moscas pelos eqüídeos juntamente com água e alimentos, ou larvas depositadas sobre
os lábios. Larvas atingem maturidade no estômago levando a habronemose gástrica.
Patogenia:
Larvas são depositadas nas feridas em regiões onde o animal não consegue
espantar as moscas. Então ocorre uma reação inflamatória e alérgica local. E a migração
larval estimula formação de extenso tecido de granulação.
Sinais clínicos:
01-Habronemose cutânea:
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-Locais mais comumente afetados: canto medial do olho, porções ventrais do
abdome, regiões distais dos membros (abaixo do metacarpo e metatarso) e menos
comum: comissura labial, cernelha, orelhas, processo uretral, prepúcio, pênis e regiões
acima do carpo e tarso;
02-Habronemose conjuntival:
-Dor;
-Lacrimejamento;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames complementares:
Diagnóstico diferencial:
-Granulação exuberante;
-Granulomas bacterianos;
-Carcinoma epidermóide;
-Sarcóide eqüino;
Tratamento:
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-Tratamento sistêmico (organofosforado):
-Tratamento local:
Triclorfom: 9g;
-Tratamento cirúrgico:
-Infusão EV triclorfom;
-Outros tratamentos:
-Glicocorticóide:
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-Triancinolona intralesional:
Prevenção e Controle:
-Higiene e desinfecção dos pisos e paredes dos locais ocupados por animais
periodicamente;
04-Babesiose
Definição:
Sinônimos:
-Piroplasmose;
Etiologia:
Babesia caballi;
Vetores (carrapatos):
Amblyomma cajennense;
Rhipicephalus everstieversti;
Rhipicephalus turanicus;
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Hyalomma truncatum;
Epidemiologia:
Patogenia:
Sinais clínicos:
-PI: 8 a 10 dias;
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-Podem permanecer em decúbito esternal ou lateral (não respondendo quando
estimulados);
-Anorexia;
-Taquicardia e taquipnéia;
-Icterícia;
-Fraqueza;
-Casos crônicos:
-Perduram meses;
-Mucosas róseo-claros;
-Emagrecimento progressivo;
-Queda no rendimento;
Taquicardia leve;
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-Animais portadores:
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Somente 0,1% dos casos de infecção por Babesia caballi o parasito pode ser
identificado nos esfregaços sanguíneos;
Diagnóstico diferencial:
-Mioglobinúria paralítica;
-Isoeletrolise neonatal;
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Tratamento:
-Fluidoterapia;
-Controle de vetores:
Ivermectina: 2mg/kg;
05-Influenza Eqüina
Definição:
Sinônimo:
Gripe eqüina.
Epidemiologia:
-Enfermidade cosmopolita;
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-O vírus pode ser introduzido por eqüinos clinicamente acometidos ou não
doentes;
-Morbidade 100%;
Etiologia:
-Influenza tipo A:
Patogenia:
Sinais clínicos:
-PI: 1 a 3 dias;
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-Tosse seca e contínua de 2 a 3 dias;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames complementares:
-PCR;
Diagnóstico Diferencial:
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Tratamento:
Sintomático:
Sulfa + Trimetoprim;
-Cefalosporina;
Prognóstico:
Favorável;
Prevenção e Controle:
-Potros : primeira dose com 4 a 6 meses de idade (antes não devido a proteção
das Ig colostrais);
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-Éguas prenhes: 30 dias antes do parto (desenvolvimento de imunidade para que
haja transferência de Ig para o neonato através do colostro);
Sinônimos:
-Isoeletrólise neonatal;
Etiologia:
-O feto deve possuir antígenos dos grupos sanguíneos (fatores) que a mãe não
possui, herdados do pai;
-A mãe deve ser exposta aos antígenos dos grupos sanguíneos estranhos que o
feto possui;
Epidemiologia:
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-Uma égua de risco é a que não possui os fatores de grupos sanguíneos Aa ou
Qa;
-17% das éguas das raças padronizadas deficientes dos antígenos Aa (10%
possuem AC anti-Aa). Todos os eqüinos das raças padronizadas são deficientes do fator
Qa, sendo a isoeletrolise nessas raças, devida aos AC contra o fator Aa.
-Muares:
-As éguas não possuem esse fator e toda gestação (asno x égua) é incompatível;
Patogenia:
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Sinais clínicos:
-Os sinais somente vão aparecer se o potro ingerir e absorver colostro contendo
anticorpos específicos;
-Casos hiperagudos:
-Casos agudos:
-Icterícia acentuada;
-Casos subagudos:
-Icterícia acentuada;
-Sinais gerais:
-Cansaço;
-Não há febre;
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-Freqüência cardíaca aumenta para 120 bpm;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
Confirmação do diagnóstico:
*Teste de aglutinação:
-Mistura-se partes iguais de sangue do potro com soro da mãe ou uma gota de
sangue do potro (com anticoagulante) com uma gota do colostro;
Diagnóstico Diferencial:
-Septicemia;
-Uroperitônio;
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-Prematuridade;
-Trauma ao nascimento;
-Hipoglicemia;
Tratamento:
Objetivos:
-Minimizar o estresse;
-No entanto devem ser acompanhados com cautela para que a situação não
piore;
-Oxigênioterapia;
Prometazina: 0,25mg/kg
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-Terapia com antibióticos de amplo espectro (devido aimuno-incompetência
passiva):
Amicacina: 3 a 10mg/kg IM ou EV - BID;
-Cuidados de enfermagem;
-Transfusão sanguínea:
**Doador deverá ser escolhido com base na prova de reação cruzada rotineira, na qual
avalia-se o soro do potro contra as hemácias do doador e o plasma do doador contra as
hemácias do potro.
-Suporte nutricional:
-Se o potro tiver mais de 36h, será pouco provável que o leite da égua
ainda contenha uma quantidade significativa de anticorpos ou o potro ainda seja
capaz de absorve-los, podendo-se permitir que o potro mame na égua;
-Para potros mais jovens, um alimento alternativo deve ser fornecido até
que o potro atinja 36h de vida. Durante este período a égua deve ser ordenhada a
cada 3 a 4 h para remover o colostro;
-Fluidoterapia:
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Líquidos poliônicos balanceados (assegurar fluxo sanguíneo adequado e
para evitar nefrose hemoglobinúrica);
Prevenção e controle:
07-Miopatia Ossificante
Definição:
Sinônimos:
Miopatia fibrótica;
Etiologia:
-Quarto de milha:
-Giros de pata;
Patogenia:
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Sinais Clínicos:
-Quando o grácil está afetado o movimento de bater com o casco no solo é mais
lateral;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
Diagnóstico Diferencial:
-Harpejamento;
Tratamento:
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-Fisioterapia (pós cirúrgica):
Prognóstico:
08-Osteodistrofia Fibrosa
Definição:
Sinônimos:
-Cara inchada;
-Moléstia do farelo;
-Cabeça grande;
Etiologia:
Epidemiologia:
-Idade: 1,5 a 7 anos (período de maior utilização do animal, sendo mais tratados
com grãos);
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-Manejo intensivo (estabulado com alto grão);
Patogenia:
Sinais clínicos:
-Pode haver assimetria dos músculos levando o animal a dar passos curtos e
apoiar sobre a pinça;
-Aumento bilateral dos ossos da face com redução da crista facial (deformidade
dos ossos da mandíbula, zigomático, lacrimal e palatino, caracterizada por tumefação e
amolecimento dos ossos, “cara inchada”);
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-Casos mais graves: aumento dos ossos frontal e nasal e outros ossos do
esqueleto podem ser afetados (Ex.: escápula e coluna vetebral):
Diagnóstico:
-Exame Físico;
Resultado
Até 0 – 5% = normal;
Diagnóstico Diferencial:
-Sinusite;
-Cistos maxilares;
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Tratamento:
-Pastagens ideais para eqüinos: alfafa, a qual tem relação Ca:P de 6:1;
Prevenção e Controle:
09-Pitiose
Definição:
Sinônimos:
-Ficomicose;
-Oomicose;
-Zigomicose;
Etiologia:
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Epidemiologia:
-Enfermidade cosmopolita;
Patogenia:
Sinais clínicos:
-Locais mais comuns: porção distal dos membros, abdome ventral e tórax
(devido ao contato prolongado com a água). Ocasionalmente afeta lábios, narinas,
genitália externa, face, pescoço, tronco e dorso;
-Lesões iniciais:
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*Kunkers: são massas necróticas branco-amareladas de forma irregular de 2 a 10mm e
encontram-se no interior do granuloma. Microscopicamente os "kunkers" apresentam-se
como coágulos eosinofílicos, compostos de hifas, colágeno, arteríolas e células
inflamatórias, especialmente eosinófilos.
Diagnóstico:
-Exames Complementares:
Diagnóstico Diferencial:
-Habronemose cutânea;
-Sarcóide fibroblastico;
-Basidiobolomicose;
Tratamento:
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-Associar a terapia com anfotericina B:
Anfotericina B: 0,3mg/kg* e aumentar dose até o máximo de 0,9mg/kg** - EV diluída em 1L de glicose 5% por 30 dias
***Anfotericina é nefrotóxica e pode causar tromboflebite. Indicada a monitoração dos rins a cada 72 h
(urinálise, uréia e creatinina);
-Anfotericina B 50mg e DMSO 20% em penso úmido que deve ser trocado
diariamente e auxílio de colágeno e pomadas cicatrizantes;
Prevenção:
10-Sarcóide Eqüino
Definição:
Etiologia:
Deve ser considerada uma neoplasia induzida por vírus, com uma variedade
ampla de manifestações resultantes de interações entre o agente etiológico, o ambiente e
o genoma do hospedeiro (multifatorial).
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Transmissão:
Epidemiologia:
-Árabes, Quarto de milha e Appaloosa são mais predispostos bem como as raças
padronizadas;
Apresentação Clínica:
-Pode surgir de forma múltipla em várias partes do corpo, como uma lesão
inicial que lembra a papilomatose devido ao espessamento da pele e seu aspecto
verrucoso. Ocorre rápido desenvolvimento de fibrose, tornando-o de consistência firme
para depois ulcerar (de acordo com o tipo);
02-Tipo verrucoso:
03-Tipo nodular:
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03.2-Subtipo B: nódulos múltiplos com envolvimento cutâneo e não aderidos ao
tecido subjacente. Mais comum nas regiões palpebral, prepucial ou mesmo na região da
virilha.
04-Tipo fibroblástico:
04.1-Subtipo 1: Pedunculado;
05-Tipo maligno:
06-Tipo misto:
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
Diagnóstico Diferencial:
-Habronemose cutânea;
-Ficomicose;
-Papilomatose
-Fibroma;
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Tratamento:
-Hipertermia intratumoral;
-Terapia a laser;
11-Adenite Equina
Definição:
Etiologia:
-β-hemolítica;
-Fatores de virulência:
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-Hialuronidase, (penetração na mucosa e difusão tecidual e
inibem a resposta inflamatória)
Epidemiologia:
Transmissão:
Fontes de infecção:
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*O S. equis obrevive no meio ambiente por até 2 meses.
-Apesar de forte imunidade logo após a doença, essa imunidade cai com o
tempo, e o animal poderá ser novamente acometido;
-Em torno de 25% dos animais que se recuperaram da doença não desenvolvem
resposta imune protetora e são suscetíveis a reinfecção;
Patogenia:
Complicações:
-Garrotilho bastardo:
-Purpura hemorrágica:
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Ocorre devido a extensão da infecção para as bolsas guturais, geralmente como
resultado da ruptura dos linfonodos retrofaríngeos para o compartimento medial,
podendo levar a formação de concreções de pus espesso (condróides). É caracterizado
pelo aumento de volume das bolsas guturais e corrimento nasal uni ou bilateral. Pode
ocorrer no curso do garrotilho ou como complicação;
-Broncopneumonia aspirativa:
Ocorre devido a aspiração de pus dos abscessos das vias aéreas superiores
rompidos, ou pela infecção metastática dos pulmões;
Sinais clínicos:
-PI: 3 a 14 dias;
-Anorexia;
-Depressão;
-Tosse produtiva;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
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-PCR;
-ELISA;
Tratamento:
-Em eqüinos que não apresentam abscessos nos linfonodos, fazer terapia com
antibióticos:
Penicilina: 20.000 a 40.000 UI/kg - IM por 5 a 10 dias (usar 40.000 a 80.000 nos 3 primeiros dias);
-Mucolíticos;
Esquema de Vacinação:
Bolsas guturais:
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Cada bolsa de um eqüino adulto possui um volume aproximadamente de 300 ml,
sendo dividida pelo osso estiloióideo nos compartimentos lateral e medial;
-Compartimento medial:
-Compartimento lateral:
-Funções:
-Aquecimento do ar inspirado;
Etiologia:
Epidemiologia:
Patogenia:
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Garrotilho e posterior ruptura dos linfonodos retrofaríngeos abscedados dentro
do compartimento medial. Tem-se drenagem contínua do abscesso. Sobreposição a
drenagem normal e aos mecanismos protetores da bolsa gutural e colonização
bacteriana. Ocorre então um influxo de neutrófilos e emaciação da mucosa em torno da
abertura da faringe a qual leva ao comprometimento da drenagem, acúmulo de material
purulento e distensão da bolsa levando a uma disfagia e dispnéia.
Sinais clínicos:
-Linfadenopatia;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
-Endoscopia;
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-Punção com agulha;
Diagnóstico Diferencial:
Tratamento:
*Processo de lavagem por endoscopia é o ideal. Pode ser realizado pela sondagem da
bolsa gutural pela via nasofaríngea com auxilio de pipeta plástica flexível;
-Antibióticos:
Penicilina G benzatina: 40.000 a 50.000 UI /kg, IM a cada 72h;
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-Tratamento cirúrgico:
-Deve ser precedido por terapia com antibióticos (fármaco e dose citados acima);
Prevenção e Controle:
13-Hemiplegia Laríngea
Definição:
Sinônimos:
-Cavalo roncador;
-Paralisia de laringe;
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Etiopatogenia:
-Neoplasias do pescoço;
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-Deficiência de tiamina;
Epidemiologia:
-Distribuição mundial;
Patogenia:
Formas de Aapresentação:
Sinais Clínicos:
-Queda na performance;
-Intolerância ao exercício;
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-Sinais de hipóxia, hipercapnia e acidose podem ser observados;
Diagnóstico:
-Exames Complementares:
**Realizar o “Slaptest”;
Animal em exercício: deve ser realizado com precaução (animal pode apresentar
hipoventilação, cianose, acidose e colapso cardiorrespiratódio, dependendo da
gravidade do processo). Em exercício o ruído inspiratório poderá ser audível mesmo a
distância;
Endoscospia:
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Grau III: movimento assimétrico da cartilagem aritenóide comprometida durante todas
as fases da respiração, não se obtendo abdução completa mesmo ao se estimular à
deglutição ou se realizar a oclusão nasal;
Diagnóstico Diferencial:
-Cisto subepiglóticos;
-Condritearitenóide;
Tratamento:
-Conservador:
-Cirúrgico:
Prognóstico:
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Sempre considerado reservado: quanto a performance atlética, uma vez que o
cavalo tem o comprometimento da capacidade atlética, mesmo após ser submetido a
qualquer das técnicas de tratamento.
14-Rodococose
Definição:
Etiologia:
Fatores de virulência:
Epidemiologia:
Transmissão:
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-Via aerógena (aerossóis ou poeira contaminada), devido a inalação (infecção
pulmonar);
Patogenia:
Sinais Clínicos:
-Infecção pulmonar pode ser superaguda: potro pode morrer sem apresentar
sinais precoces de doença pulmonar (morte súbita em 24 a 48h);
-Febre leve;
-Inapetência;
-Letargia;
Diagnóstico:
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-Anamnese e História Clínica;
-Exame Físico;
-Exames complementares:
-Radiografia;
-Ultrassonografia do tórax;
Diagnóstico Diferencial:
Tratamento:
-Antibióticos:
-Broncodilatadores;
-Mucolíticos;
-AINES;
Prevenção e Controle:
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-Diminuir a contaminação ambiental (remoção de fezes; instalações limpas,
desinfetadas e arejadas).
15-Septicemia em Potros
Definição:
Etiologia:
Epidemiologia:
-Incidência maior: potros prematuros, que nascem fracos e FTIP total ou parcial;
Patogenia:
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Sinais Clínicos:
-Mucosas congestas;
-Taquicardia e taquipnéia;
-Diarréia;
-Osteomielites;
-Artrite séptica;
-Onfaloflebite e uveíte;
Diagnóstico:
-Exame Físico;
Tratamento:
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-Bicarbonato de sódio: acidose metabólica (quando da infusão de
bicarbonato, suspende-se o ringuer lactato, utilizando-se Ringuer simples, para
evitar a indução de alcalose);
-Antibióticos:
-Alimentação deve ser mantida com leite e soluções nutrientes por via sonda (10
a 20% do PV), dividido em volumes iguais a cada 2 a 4 horas;
Enfermagem constante;
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Referências Bibliográficas
THOMASSIAN,A. Enfermidades dos Cavalos. 4ed. São Paulo: Editora Varela, 2005.
STASHAK, T.S. Claudicação em eqüinos. (5ed.). São Paulo: Editora Roca, 2006.
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OLIVEIRA, M.S. et al. Flebite Eqüina no Estado do Piauí: Relato de caso. Rev. Bras.
Med. Vet. Eqüina.v.6, n.32, p.36-38, 2010.
PRESTES, N.C. Habronemose em Cavalo: Revisão. Rev. Bras. Med. Vet. Eqüina.v.4,
n.20, p.22-28, 2008.
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