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agronomia
Olá, prezado estudante,
É com alegria que lhe damos as boas-vindas à trilha da
carreira de Agronomia. Aqui, você terá a oportunidade de
se envolver em uma situação de extrema relevância na vida
prática do agrônomo: a identificação e o controle de doenças
em plantas.
Você está animado para começar esta jornada?
Nessa etapa, você conhecerá a Fitopatologia, uma das áreas
fundamentais da atuação do agrônomo.
Pronto para mergulhar de cabeça nessa fascinante jornada?
Estamos entusiasmados para compartilhar conhecimento
e caminhar ao seu lado nesta emocionante aventura pela
Agronomia! Vamos embarcar juntos nesta emocionante
aventura em busca de conhecimento na Agronomia!
PASSO 1
INICIALIZAÇÃO
Você está no oitavo período do curso de Agronomia. O seu pai, extremamente orgulho-
so, mencionou entusiasmadamente em um grupo de amigos de longa data que, embora
falte um tempinho ainda, ele está ansioso pela sua colação de grau e pelo momento de
te ver recebendo seu diploma.
Nesse mesmo grupo, encontra-se também o sr. Cristiano Hayata, proprietário de uma
fazenda com 50 hectares cultivados com batatas em São Gotardo (MG). O sr. Hayata,
carinhosamente conhecido como “Japa” pelos amigos, enviou uma mensagem para o
seu pai informando que uma doença está afetando suas plantas e pede o seu contato.
Ele te informa que, inicialmente, as folhas mais próximas ao solo ficaram enroladas e as
folhas superiores ficaram amareladas. Com o tempo, toda a planta apresentou en-
rolamento das folhas e redução do crescimento. Para ajudar na identificação, ele
te enviou uma foto (Figura 1). O sr. Hayata suspeita que essa doença esteja relacionada
à estiagem que assola a região, como ele mencionou: “aqui na região, parou de chover”.
Além da escassez de água, outras possíveis causas para os mesmos sintomas incluem
um fungo conhecido como Rhizoctonia solani e um vírus denominado Potato leafrool vi-
rus (PLRV). Esse vírus é transmitido por pulgões. O tempo para esses insetos adquirirem
o vírus varia de 10 minutos a várias horas. Após adquirirem o vírus, os pulgões necessi-
tam de um intervalo antes de serem capazes de transmiti-lo por meio das picadas de
alimentação.
Apesar de você ainda não ter se formado, você já fez as disciplinas de Solos, Microbiolo-
gia, Fitopatologia e Entomologia.
Figura 1: Planta de batata apresentando enrolamento das folhas próxima a uma planta assintomática
(“normal”). Fonte: Eugene E. Nelson, Bugwood.org
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Você começa a conversa com o sr. Hayata realizando uma minuciosa anamnese,
querendo saber diversas informações que serão importantes, tais como: o histó-
rico da propriedade (quais culturas foram plantadas naquele local e por quanto
tempo? Houve problemas com doenças? Quais? Que tipo de controle foi emprega-
do?), as variedades de batatas cultivadas, a qualidade das batatas-semen-
tes (se elas são provenientes de fontes confiáveis através do cultivo de meriste-
mas e obtidas de fornecedores honestos), o tipo de solo, os procedimentos de
preparo do solo (por exemplo, se foi realizado correção de pH), espaçamento e
densidade populacional das plantas, quais foram as condições de ambien-
te (temperatura, umidade relativa, precipitação) durante o período que precedeu o
aparecimento da doença e durante o desenvolvimento dela, o sistema de irriga-
ção adotado, o intervalo entre as regas, os tratos culturais (como adubação
e capina), além das estratégias de controle fitossanitário e métodos de colhei-
ta empregados.
Após essa conversa inicial, você formulou três potenciais hipóteses que possam
estar causando o problema. A fim de investigar a primeira hipótese, você instruiu o
sr. Hayata a avaliar, minuciosamente, o seu sistema de irrigação, que é o pivô cen-
tral. Pediu para ele se certificar se o sistema está devidamente calibrado e livre de
entupimentos nos bicos de irrigação. Sugeriu também a alteração no intervalo de
rega, passando de 3-4 dias para um período de 2 dias.
Para testar a segunda e terceira hipóteses, você recomendou ao sr. Hayata a co-
leta de amostras de plantas doentes e de solo, a serem enviadas a um laboratório
especializado em diagnóstico fitossanitário, também chamado de “Clínica de diag-
nose de doenças de plantas”. Na Clínica, foram requisitados três testes: isolamen-
to indireto, o teste ELISA indireto (teste sorológico para identificação de vírus)
e sequenciamento do material genético do patógeno (teste molecular). Essas
análises têm como objetivo identificar e caracterizar os possíveis patógenos as-
sociados às amostras, fornecendo informações cruciais para a determinação da
causa do problema.
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O isolamento indireto envolve a transferência de pedaços da planta para um
meio de cultura. Essa técnica é usada quando o fungo presente nos tecidos
do hospedeiro não produz nenhuma estrutura na superfície do órgão afetado.
Para evitar o desenvolvimento de organismos decompositores que possam
estar presentes na superfície da planta, é necessário realizar a desinfesta-
ção superficial dos tecidos por meio de uma solução desinfetante, como, por
exemplo, a água sanitária. Caso ocorra algum crescimento fúngico, procede-
-se então à obtenção de uma cultura pura desse fungo.
Pergunta norteadora:
?
Quais seriam as possíveis causas do problema apresentado pelo sr. Hayata e
quais soluções você poderia apresentar a ele para ajudar a salvar o cultivo de
batatas?
3 - Além disso, indique quatro medidas de manejo essenciais que o sr. Haya-
ta deve adotar para o controle eficaz da enfermidade em sua plantação.
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Pílulas de Conhecimento
PÍLULA 1
Apresentação do case
Clique aqui
PÍLULA 2
Clique aqui
PÍLULA 3
Amplificando o conhecimento:
compreendendo a Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR)
Clique aqui
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
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PASSO 2
APROFUNDAMENTO
Para essa etapa, é crucial que você investigue, minuciosamente, o problema, reali-
zando uma análise detalhada dele. Este passo é de extrema importância para apro-
fundarmos na compreensão do problema.
O desafio enfrentado pelo sr. Hayata é fascinante. Agora é a oportunidade para for-
mar grupos com seus colegas, e juntos, explorar e discutir as possíveis causas das
batatas enfermas. Nesse sentido, é fundamental que todos os membros do grupo
participem ativamente da discussão, compartilhando as suas ideias e ouvindo aten-
tamente as perspectivas dos outros integrantes.
Através desse diálogo colaborativo, o objetivo dessa etapa é: elaborar três hipóte-
ses sobre a causa da doença nas plantações de batata. Nesta fase, vocês não irão
chegar à conclusão, fiquem tranquilos, pois o objetivo é pensar nas possibilidades
que levaram as batatas ficarem doentes.
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INSTRUÇÕES PARA A EXECUÇÃO DA DINÂMICA:
3 - Escreva os nomes dos testes realizados em uma nota adesiva e cole-os nos cam-
pos correspondentes do diagrama ilustrativo;
5 - Escreva cada hipótese levantada em uma nota adesiva de cor diferente daquela
usada para os testes. Em seguida, cole essas hipóteses nos campos apropriados do
diagrama ilustrativo. A utilização das notas adesivas facilitará a reorganização, se
necessário.
6 - Para cada hipótese, tente desvendar quais dos testes seriam os mais adequados.
Problemas de irrigação?
Não Sim
Teste A Hipótese 1
Sim Não
Figura 2: Diagrama ilustrativo dos testes realizados para identificar o agente causal e as hipóteses
das possíveis causas da doença das batata.
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Por meio dessa dinâmica, você terá a oportunidade de desenvolver competências
fundamentais exigidas na atuação profissional do Engenheiro Agrônomo, tais como
comunicação eficaz, criatividade, desenvolvimento de ideias, escuta ativa, foco, or-
ganização, pensamento crítico, planejamento, reflexão, resolução de problemas e
trabalho em equipe.
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PASSO 3
ESTUDO DIRIGIDO
Para ampliar seu conhecimento e embasar suas ações, você deve dedicar-se ao estudo
de diversos materiais indicados no texto a seguir. Essa leitura permitirá que você com-
preenda os fatores que afetam a sanidade das culturas e, consequentemente, auxiliará
na busca por soluções adequadas para o problema enfrentado pelo sr. Hayata.
Se reúna mais uma vez ao seu grupo, caso seu grupo seja um pouco grande, podem se
dividir em subgrupos, de forma a garantir a participação ativa de todos nas tarefas. Por
exemplo, se o grupo for composto por oito pessoas, quatro delas podem se dedicar ao
estudo das doenças que afetam a batateira, bem como nas estratégias de controle as-
sociadas a essas enfermidades, e as outras quatro podem buscar informações sobre
o processamento de amostras vegetais e métodos de diagnóstico: Isolamento, testes
sorológicos e moleculares. Na internet, vocês encontrarão um vasto conteúdo sobre os
temas. Se considerarem necessário, vocês podem realizar pesquisas adicionais para
enriquecer a discussão.
Boa leitura!
Uma doença de planta é uma alteração no funcionamento normal das células e tecidos
do hospedeiro, causada pela irritação contínua de agentes patogênicos ou fatores
ambientais. Para que uma doença ocorra é necessário o encontro de três elementos:
uma planta suscetível, um agente causador e condições climáticas favoráveis
para o seu desenvolvimento. A consequência dessa perturbação é o surgimento de sin-
tomas visíveis, que podem variar desde danos parciais até a morte de partes específi-
cas da planta ou até mesmo de toda a planta. Dessa forma, as doenças impactam tanto
a produtividade das plantas quanto a qualidade dos produtos a serem colhidos.
As doenças podem ser divididas em dois grupos: doenças bióticas (também conhe-
cidas como infecciosas e transmissíveis) e doenças abióticas (não infecciosas e não
transmissíveis). As doenças bióticas surgem de infecções causadas por organismos,
como fungos, bactérias, vírus e nematóides, os quais são chamados de agentes bióti-
cos ou infecciosos. Por outro lado, as doenças abióticas, geralmente, têm origem em
condições ambientais adversas, como temperaturas muito altas ou baixas, carência ou
excesso de umidade, insuficiência ou excesso de luz, bem como deficiências e/ou dese-
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quilíbrios nutricionais. Além disso, fatores químicos, como poluição do ar e toxidez pro-
vocada por herbicidas, também podem desencadear tais doenças. É importante ressal-
tar que, ao contrário das doenças bióticas, as doenças abióticas não são transmitidas
de uma planta doente para outra sadia.
De modo geral, conseguimos diferenciar entre esses fatores, com base nos sintomas
apresentados. No caso dos fatores bióticos, os sintomas nas plantas e as estruturas
dos agentes patogênicos costumam se distribuir de maneira aleatória na planta, a me-
nos que haja uma infestação severa. Por exemplo, podemos notar manchas em algu-
mas folhas da planta doente. Por outro lado, nos casos de fatores abióticos, nos quais o
problema surge de limitações no ambiente em que a planta cresce, como a falta de nu-
trientes, os sintomas costumam se distribuir de forma uniforme ou simétrica. Isso pode
afetar todas as folhas mais antigas ou as pontas de todas as folhas, infectando a planta
como um todo, por exemplo.
Para conhecer mais sobre as principais pragas e doenças que podem impactar a cultu-
ra, o livro “Cultura da Batata – Pragas e Doenças” é uma excelente fonte. Elaborado
por pesquisadores do Instituto Biológico (IB-APTA), o livro está disponibilizado de forma
gratuita pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo por
meio deste link. Nesse material, você também terá acesso a orientações sobre os pro-
cedimentos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial. Você pode utilizar
o livro procurando por termos-chave, tais como Rhizoctonia solani.
A recomendação para que você e seu grupo aproveitem ao máximo essa etapa do estu-
do dirigido é que: duas pessoas foquem no material produzido pela Embrapa Hortaliças
e outras duas podem se concentrar no material do Instituto Biológico.
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Isolamento Indireto do patógeno: O isolamento indireto baseia-se na técnica
de transferência para um meio de cultura de porções infectadas de tecido hospe-
deiro ou amostras de solo e sementes infestadas em que não exista a evidência de
estruturas do micro-organismo. O isolamento de fungos é obtido em cultura pura a
partir de tecidos doentes do hospedeiro, quando obtido um organismo em cultura
pura não significa que ele seja o agente causal da doença. Vários meios são utiliza-
dos, porém o mais usado é o Batata-Dextrose-Ágar (BDA) e Extrato de Malte-Ágar
(EMA). O organismo é cultivado em placas de Petri, repicado em tubos com meio
BDA inclinado, para ser armazenado.
Para obter uma visão geral sobre o processamento das amostras e os métodos
empregados em clínicas de diagnóstico de doenças de plantas, recomenda-se a lei-
tura do informativo técnico elaborado por pesquisadores da Empresa de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Esse material oferece in-
sights valiosos sobre as abordagens utilizadas nesse contexto.
ELISA: Um teste amplamente empregado na detecção e identificação de pató-
genos é o Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay, ou simplesmente ELISA. Inicial-
mente desenvolvido para análises clínicas, o ELISA foi adaptado para análises de
amostras vegetais e rapidamente tornou-se o ensaio sorológico mais comum em
todo o mundo. Sua popularidade decorre da sua rapidez, simplicidade, precisão
e sensibilidade, além de ser barato. Dentro das diferentes variantes de ELISA, o
ELISA indireto destaca-se como o mais utilizado para identificar fitopatógenos.
Apesar de existirem algumas diferenças entre os testes empregados em análi-
ses clínicas e os aplicados em amostras vegetais, é possível conferir como são
conduzidos esses testes no vídeo desenvolvido por estudantes de graduação do
curso de Farmácia da Universidade Federal do Paraná.
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Recomenda-se que duas pessoas estejam direcionadas aos testes sorológicos e as
outras duas aos testes moleculares.
Após a conclusão desses estudos, você estará preparado para compreender e ana-
lisar as causas de uma doença de planta, identificar o agente causal e elaborar es-
tratégias de controle.
Como encerramento desta aula, é fundamental que vocês reúnam suas anotações,
compartilhem ideias e organizem todo o conhecimento adquirido para aplicá-lo
na resolução do caso apresentado e trazer suas contribuições para a próxima aula.
Lembre-se de realizar sua tarefa com atenção aos detalhes, pois isso facilitará signi-
ficativamente a obtenção da solução para o caso!
Agora que seus estudos foram concluídos, com dedicação, é hora de compartilhar o
conhecimento entre todos os membros do grupo.
Ao iniciar o estudo dirigido, foi sugerida uma distribuição equilibrada de tarefas. Por
exemplo, se o seu grupo foi composto por oito alunos, quatro deles se dedicaram ao
estudo das doenças de plantas e seu controle, dois focaram no material produzido
pela Embrapa Hortaliças, enquanto os outros dois concentraram-se no material do
Instituto Biológico. Simultaneamente, outros quatro alunos estudaram o processa-
mento de amostras vegetais e métodos de diagnóstico, com dois deles focados nos
testes sorológicos e os outros dois nos testes moleculares.
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Antes de compartilhar seus aprendizados do tópico pelo qual ficou responsável,
anote no espaço abaixo as ideias centrais do conteúdo estudado.
Vocês têm total liberdade para escolher como desejam organizar as informações.
Como sugestão, vocês podem optar por criar mapas mentais ou diagramas con-
ceituais. Esses permitem a visualização e a estruturação das informações essen-
ciais. Cores, ícones e conexões podem ser usados para representar as relações en-
tre os conceitos. Outra alternativa é utilizar cartolinas, colocando as informações
mais relevantes por meio de notas adesivas ou escritos. Pensem em destacar os
pontos-chave, escrever resumos concisos de cada tópico e, em seguida, agrupar
esses resumos a fim de obter uma visão abrangente do caso.
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PASSO 4
EXECUÇÃO
Nesta quarta etapa, com base nos conhecimentos adquiridos durante o estudo diri-
gido, seu grupo tem a missão de interpretar os resultados dos testes realizados,
identificar a causa da doença que afeta as batatas e sugerir quatro medidas
de manejo para combater essa enfermidade. Assim, vocês irão aplicar os conhe-
cimentos adquiridos ao longo deste percurso e desvendar o mistério das batatas
enfermas.
Considere a entrega da etapa 4 como uma simulação da sua conversa com o sr.
Hayata, de modo que você o oriente por e-mail.
Para garantir que nenhum detalhe seja perdido, é fundamental ler atentamente as
informações a seguir. Caso algum conteúdo não esteja completamente claro, reco-
mendamos acessar novamente os materiais fornecidos durante o estudo dirigido.
Quais seriam as possíveis causas do problema apresentado pelo sr. Hayata e quais
soluções você poderia apresentar a ele para ajudar a salvar o cultivo de batatas?
Após alguns dias desde a primeira conversa com o sr. Hayata, vocês receberam no-
tícias dele sobre o sistema de irrigação. Além disso, o seu grupo recebeu os resulta-
dos dos testes solicitados. Os resultados desses testes fornecerão pistas valiosas
para compreender a causa da doença nas batatas e, por fim, ajudarão a resolver
esse intrigante caso. Vamos agora analisar esses resultados de forma minuciosa e
colaborativa para desvendar o enigma que nos desafia.
Cinco dias após o contato com o sr. Hayata, ele envia um e-mail informando sobre o
sistema de irrigação:
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Olá, meu caro amigo.
Conforme orientado por você, chequei o meu sistema de irrigação e ele está
calibrado. A pressão está boa e estável. Passa água por todo o trajeto. Nenhum
dos bicos de irrigação apresentou obstrução. Não há entupimentos.
Atenciosamente, Hayata
Passados sete dias, o seu grupo recebeu os resultados das análises do laboratório.
Sr. Cliente,
Representação do resultado
do isolamento indireto a partir
das amostras de tecido vegetal.
Fonte: André Rosado
Além disso, o seu grupo também recebeu o resultado do teste ELISA indireto (Figura
4), realizado para a detecção do Potato leafrool virus (PLRV), o qual tem o potencial
de revelar a causa da doença nas batatas.
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Prezado cliente,
Este foi composto por três tratamentos: o controle negativo (A), que representa
uma referência de base sem a presença do vírus; o controle positivo (B), que é
um padrão conhecido que atesta a eficácia do teste; e as amostras coletadas
na propriedade do sr. Cristiano Hayata (C). Vale ressaltar que cada tratamento
foi replicado quatro vezes na placa.
Figura 4: Representação
A do resultado do teste ELI-
B SA indireto para detecção
C de Potato leafrool virus
(PLRV). A) Controle nega-
tivo; B) Controle positivo;
C) Amostras coletadas na
propriedade do sr. Cristia-
no Hayata. Fonte: André
Rosado
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Prezado Cliente,
ATGAGTACGGTCGTGGTTAAAGGAAATGTCAATGGTGGTGTACAACAACCAAGAA-
GGCGAAGAAGGCAATCCCTTCGCAGGCGCGCTAACAGAGTTCAGCCAGTGGTTA-
TGGTCACGGCCCCTGGGCAACCCAGGCGCCGAAGACGCAGAAGAGGAGGCAA-
TCGCCGCTCAAGAAGAACTGGAGTTCCCCGAGGACGAGGCTCAAGCGAGACAT-
TCGTGTTTACAAAGGACAACCTCATGGGCAACTCCCAAGGAAGTTTCACCTTCG-
GGCCGAGTCTATCAGACTGTCCGGCATTCAAGGATGGAATACTCAAGGCCTACCA-
TGAGTATAAGATCACAAGCATCTTACTTCAGTTCGTCAGCGAGGCCTCTTCAACC-
TCCTCCGGTTCCATCGCTTATGAGTTGGACCCCCATTGCAAAGTATCATCCCTC-
CAGTCCTACGTCAACAAGTTCCAAATTACGAAGGGCGGCGCCAAAACTTATCA-
AGCGCGGATGATAAACGGGGTGGAATGGCACGATTCTTCTGAGGATCAGTGCCG-
GATACTGTGGAAGGGAAACGGAAAATCTTCAGATACCGCAGGATCCTTCAGAGT-
CACCATCAGGGTGGCTTTGCAAAACCCCAAATAG
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Aula 2 - Escolha das medidas de manejo
Agora que vocês identificaram o agente causal da doença, é hora de elaborar uma
lista de medidas de manejo que o sr. Hayata pode adotar para o controle eficaz da
enfermidade em sua plantação.
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PASSO 5
AVALIAÇÃO EM PARES
Prezado aluno,
Nesta última etapa, realizaremos a avaliação em pares, que é uma metodologia ativa
na qual os alunos avaliam o trabalho de seus colegas de classe. Essa abordagem
visa envolvê-los ativamente no processo de aprendizagem, fomentando debates, a
troca de ideias, a busca por soluções inovadoras e incentivando a defesa das pró-
prias perspectivas em relação ao conteúdo trabalhado em sala de aula. Agora, che-
gou o momento de avaliar a trajetória de seus colegas, mas desta vez, será feita por
você! E eles avaliarão a sua.
O grupo avaliador deverá fazer uma leitura minuciosa da resolução do caso apre-
sentada pelo grupo avaliado. Avaliem as hipóteses levantadas por esse grupo, anali-
sem se a interpretação dos resultados dos testes está correta, verifiquem se o gru-
po chegou à conclusão correta sobre o agente causal da doença e se as medidas de
manejo propostas são adequadas. Em seguida, o grupo avaliador deverá comparar
a resolução do grupo avaliado com os critérios apresentados no quadro a seguir:
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Item / Muito bom Bom Satisfatório Insatisfatório
Critérios 100% 75% 50% 25%
Elencaram Elencaram
Hipóteses Elencaram as Elencaram as
pelo menos pelo menos
para a origem três hipóteses três hipóteses
duas hipóteses uma hipótese
do problema corretamente. corretamente.
corretamente. corretamente.
Elencaram
pelo menos
Interpretaram
Interpretaram com uma hipótese
Interpretação Interpretaram com com precisão
precisão todos corretamente.
dos precisão todos quase todos
os resultados Interpretaram
resultados os resultados os resultados
e identificaram incorretamente
e conclusão e identificaram e identificaram
corretamente todos os resultados
sobre a causa corretamente a corretamente
a causa do e não conseguiram
do problema causa do problema. a causa do
problema. identificar
problema.
adequadamente a
causa do problema.
Indicaram
Indicaram somente Indicaram somente
Indicaram quatro somente
três medidas uma ou nenhuma
Medidas de medidas de manejo duas medidas
eficientes para medida eficiente
manejo para o controle eficientes para
o controle da para o controle da
eficaz da doença o controle da
doença. doença.
doença.
Elaboraram Elaboraram
Elaboraram um um e-mail com um e-mail com
e-mail minucioso informações informações Elaboraram um
e-mail de
e forneceram incorretas, mas incorretas e-mail com muitas
resposta ao
orientações claras apresentaram-no e de difícil informações
sr. Hayata
e acessíveis ao sr. de forma clara compreensão incorretas.
Hayata. e acessível ao para o público
público leigo. leigo.
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Aula 2: feedback
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que esta experiência tenha enriquecido seu entendimento sobre a carreira
de Engenheiro Agrônomo e sua importância na agricultura, especialmente na iden-
tificação e controle de doenças que afetam as plantas. Percorrer esta jornada com
vocês foi uma verdadeira satisfação!
Lembrem-se sempre de que a Agronomia não é apenas uma carreira; é uma missão
que envolve cuidar da terra, das plantas, dos alimentos que chegam à mesa das pes-
soas. Nós contribuímos para a segurança alimentar, a conservação do meio ambien-
te e o desenvolvimento sustentável.
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