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RESUMO
O estudo deste caso foi feito utilizando metodologia de análise biomecânica dos postos
de trabalho (check-outs), bem como estudo de fatores de organização do trabalho e
psicossociais, estas duas últimas categorias pesquisadas através de análise de dados
secundários e de entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e chefias.
Evidenciou-se que o pior check-out era aquele da loja com maior incidência de
queixas; demonstrou-se também terem sido os fatores de organização de trabalho (número
insuficiente de pessoas) e mudança traumática no horário e no efetivo dos trabalhadores
fatores diferenciais. No entanto, o fator mais importante foi a cobrança obsessiva de
produtividade (baseada no número de itens passados por minuto).
1. Introdução
2. O caso em estudo
Uma rede de supermercados no Brasil, com dezenas de lojas, vem apresentando desde meados
de 1996 um número crescente de queixas de dores nos membros superiores entre operadores
de caixas, em geral diagnosticadas como tendinites e tenossinovites (7 casos em 1996, 42
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casos em 1997 e 144 casos em 1998). Na ocasião desta pesquisa (dezembro de 98), a alta
incidência comprometia a saúde dos trabalhadores e até mesmo a própria administração das
lojas, uma vez que o trabalhador portador dessas queixas dificilmente tem condições de
permanecer na função. Os afastamentos eram cada vez mais freqüentes. Quando possível, a
área aproveitava os trabalhadores em funções de menor sobrecarga, mas este recurso chegou
ao seu limite, por não haver mais funções compatíveis para absorver as novas ocorrências.
3. Objetivos:
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5. A multiplicidade de funções e de exigências físicas – o trabalho do operador de caixa,
especialmente na Empresa A, foi transformado de forma significativa nos últimos anos.
Assim é que desde 1994 foi eliminada a função do embalador, e o caixa coloca, ele
mesmo, os produtos dentro das sacolas de plástico. Isso equivale a exigência ainda maior
do que aquelas de simplesmente passar o produto pelo scanner, pois as sacolas muitas
vezes encontram-se longe do corpo, em posição difícil, e os produtos a serem embalados
são pesados.Mais recentemente, introduziu-se a balança de pesagem de
hortifrutigranjeiros e de frios no próprio check-out, acrescentando-se outra exigência
biomecânica.
Às exigências físicas, superpõem-se muitas exigências psicológicas, próprias da
função:
1. Lidar com dinheiro e numerário – o operador é responsável pelo seu caixa, e pelas
eventuais diferenças que possam vir a ocorrer. Ao final do turno, ele se dirige com seu
malote ao caixa geral, onde é feita a conferência individual. Em caso de diferença, o
operador pode ser advertido ou mesmo demitido, além de ter que pagá-la;
2. Atenção no lidar com alimentos de pesagem no caixa – se anteriormente o caixa tinha que
ter enorme atenção ao olhar o preço de um produto e digitar corretamente o seu valor, os
sistemas automáticos atuais baseados em leitura por scanner reduziram esta necessidade.
Por sua vez, a recente introdução de balanças para pesagem de hortifrutigranjeiros e frios
nos caixas voltou a acentuar o aspecto da atenção visual, pois ele deve, olhando um
determinado produto, identificá-lo numa lista e digitar o código corretamente;
3. Lidar com pessoas –. Há várias situações em que o operador recebe uma orientação de
seus superiores ou da gerência, e o cliente tenta forçar para outra conduta, proibida pelas
regras. Nestas situações há tensão, maior ainda quando o encarregado chamado para
resolver a situação desautoriza o caixa junto ao cliente;
4. Problemas na passagem da compra – é bastante freqüente a ocorrência de algum
problema que atrasa a passagem da compra (sistema fora do ar, produto não precificado e
outros) e nestas situações ocorre todo um acúmulo, sendo o operador de caixa aquele a
quem algum algoz em potencial irá descarregar sua insatisfação.
5. Nível geral de ruído num supermercado, especialmente em hipermercados, com anúncios
de promoções, reverberação geral do ruído de equipamentos, de fala, etc...
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recebimento, onde tem que ter uma alta capacidade de discernimento das situações que lhe
são apresentadas no cotidiano do trabalho;
• Não é possível exercer criatividade, uma vez que o sistema informatizado delimita sua
atuação.
• Recebe feedback de seu trabalho, tanto relativo ao número de clientes e de compras,
quanto ao fato de estar trabalhando corretamente ou não, expresso no acerto de caixa;
nesses casos, não costuma haver um feedback proativo, mas apenas reativo (somente fica
sabendo quando há problema);
• O salário é baixo.
Assim sendo, ser operador de caixa de supermercado costuma ser uma alternativa na vida
de pessoas jovens (entre 18 e 25 anos), e de mulheres, como alternativa de primeiro emprego.
Ao entrarem para o trabalho, geralmente as pessoas gostam do que fazem, mas com o tempo e
com as situações de tensão e sobrecarga (quando existem), costumam perceber sua falta de
alternativa profissional. Efetivamente, as chances de evolução dentro da organização
“supermercado” para os profissionais de caixa são bastante reduzidas. Assim, não é de se
estranhar que, em épocas de demissão voluntária, muitas delas se apresentem.
5.Metodologia
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Ergonomia e o gerente de Benefícios, que tomou a iniciativa da pesquisa por estar lidando
com o número cada vez maior de casos de queixas.
Com base nos resultados desses 6 instrumentos, foi formulada uma conclusão para
explicar os motivos da alta incidência de lesões nos hipermercados, e também para concluir
os motivos da diferença de ocorrência entre as diversas unidades.
6- Resultados encontrados
Há nada mais que 10 anos, no Brasil, o trabalho era feito, basicamente, através da
leitura da etiqueta de preço, e a digitação do respectivo valor no caixa. Nesse tipo de
atividade, o trabalhador tinha quatro exigências ergonômicas: (i) a alta repetitividade com
que digitava os valores constantes da etiqueta (com sobrecarga para o membro superior
direito), (ii) a acuidade visual para perto exercida de forma constante (ao ter que ler etiquetas
de preços, muitas vezes mal colocadas ou sem nitidez; (iii) o grau de atenção para não
cometer erros e (iv) os esforços com os membros superiores para passar as mercadorias. Não
é sem razão que desde esta época já se relata a existência de queixas de dores nos membros
superiores de operadores de caixa (COUTO, 1991, NUSAT,1992,1993,1994,1995,
OLIVEIRA,1990,1997).
A introdução do código de barras parecia ter acenado como o final dos problemas
biomecânicos relacionados ao trabalho da operadora de vendas em check-out de
supermercados, pois eliminaria um dos grandes fatores relacionados à repetitividade, a
digitação do preço das mercadorias. Mas isso não aconteceu, pois nos primeiros check-outs a
trabalhadora tinha que ficar na perpendicular em relação ao scanner, ocasionando um esforço
enorme do tronco ao ter que passar o código de barras do produto o mais próximo possível do
mesmo.
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Esta evolução, no entanto, não durou muito por quatro motivos: (i) a introdução da
embalagem dos produtos pelo operador, o que passou a exigir grande esforço ao movimentar
pacotes pesados; (ii) a introdução, no posto de trabalho, da balança para pesar
hortifrutigranjeiros e frios, geralmente mal posicionada, e exigindo grande esforço ao deslocar
da esteira para a balança e vice-versa, produtos tão pesados quanto sacas de batata e chester;
(iii) a freqüência de falhas do scanner, que obriga o operador a movimentar o produto com
freqüência, e não obtendo resposta, a digitar seu código de barras; (iv) a falta de definição da
posição de trabalho do operador, muitas vezes induzindo-o a trabalhar sentado, o que é crítico
para os membros superiores e coluna ao ter que manusear cargas pesadas.
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Na Loja T (baixa incidência de queixas)
Até o ponto em que dispomos de informação, verificamos que em maio e junho havia
uma carga maior de trabalho para os operadores, e que a partir de julho, com o aumento do
quadro de operadores, houve uma redução do número médio de registros. Embora não
tenhamos os números de dezembro a abril, pode-se suspeitar que durante esses meses o
efetivo tenha sido insuficiente, o que pode explicar a ocorrência de 4 casos nesse período.
- Embora seja a loja de menor número de registros/dia (em média 1121), deve ser
considerado que ela possui o pior check-out, sob o ponto de vista biomecânico; isso torna
o esforço nesta loja pior do que em outras.
- A loja tinha um efetivo de operadores de caixa maior ao longo do ano de 97. Em
janeiro/fevereiro de 98 houve uma grande redução, atribuída à diminuição de demanda
esperada com a abertura da loja B, relativamente próxima à Loja G;
- No entanto, esta redução não aconteceu, conforme pode ser visto pelos números do
movimento financeiro (era em média de R$ 9,285 milhões por mês em 97 e passou para
R$ 8,510 milhões em 98) – ou seja, uma redução de apenas 8,4% , contra uma redução de
efetivo de 171 operadores em 97 para 146 em 98, ou seja, de 14,4%. (sabemos que o ideal
para este tipo de comparação é a verificação do número de registros, mas tal dado não
esteve disponível).
- A partir de janeiro de 98, aconteceu uma correlação linear entre o número médio de
registros por dia e o número de queixas, conforme tabela abaixo:
Tabela 2– Número médio de registros por dia e número de queixas no período de janeiro a
dezembro de 98- Loja G
Mês Número médio de Número de queixas
registros/dia
Janeiro 1008 3
Fevereiro 1136 2
Março 1080 5
Abril 1216 8
Maio 1296 9
Junho 1184 7
Julho 1024 4
Agosto 952 -
Setembro 1136 1
Outubro 1136 4
Novembro 1192 3
Dezembro 1096 3
O coeficiente de correlação de Pearson (r de Pearson) foi de 0,72. O grau de certeza de
afirmação desta correlação é de 99%. (p<0,01) .
Na Loja CF
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No primeiro semestre de 98 houve um aumento expressivo do número médio de
registros por operador por mês, que culminou no maior valor em junho. A partir de julho de
98 houve contratação de pessoal e o número de registros por trabalhador caiu. Não foi
demonstrada correlação entre o número médio de registros e o número de queixas, sugerindo
outros fatores para explicar a alta incidência.
Na Loja CX
Embora os dados sejam poucos, pode-se suspeitar que o comportamento tenha sido
semelhante ao de CF, com número restrito de pessoal no primeiro semestre e contratação no
segundo semestre de 1998.
Na Loja B
Os dados ilustram ter havido um alto contingente de pessoal de frente de loja quando a
mesma foi inaugurada, em dezembro de 97; a partir de março de 98 houve cortes
significativos no efetivo, o que aumentou muito o número médio de registros/dia. Como a loja
foi aumentando gradativamente seu movimento, sem aumento do efetivo, a carga de trabalho
também foi aumentando. Esta situação chegou ao seu nível mais crítico em novembro de 98,
quando se atingiu o número de 1528 registros por operador de caixa por mês. Em dezembro
houve contratação de pessoal.
Como o número de queixas é baixo, não foi possível fazer uma correlação com o número
de registros/dia, embora possa tal fator ter contribuído para as queixas ocorridas no período.
É bem conhecido que as horas extras são consideradas fatores críticos na origem e na
perpetuação de lesões por sobrecarga funcional nos membros superiores. As horas extras do
ano de 1998 foram levantadas e os resultados não evidenciam este fator como um
determinante crítico de sobrecarga para os operadores de caixa do Empresa A..
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nos pudessem suportar essa afirmação, uma vez que os mesmos não mais existem na empresa
(sem um grande esforço para levantá-los). Mas há um consenso dos entrevistados em relação
a isso.
Com base nesse instrumento, foi assim feita a esquedulagem atual, que já atingiu todos
os hipermercados e a grande maioria dos supermercados da rede Empresa A. Como toda
análise racional do trabalho (intitulada antigamente como análise científica do trabalho), a
esquedulagem atual apresenta uma série de pontos positivos em relação ao processo anterior.
Uma das maiores verificações favoráveis é o efetivo aumento de pessoal de frente de caixa
após a instituição da mesma, nas diversas unidades, exceto G, ao longo do ano de 98.
No entanto, a mesma ainda não contemplou a necessidade real de trabalho, pois deixa
de considerar: (i) o tempo de pausa entre uma compra e outra; ou uma pausa de 10 minutos a
cada duas horas trabalhadas; (ii) tempo para reuniões; (iii) tempo para treinamento; (iv) tempo
para fazer balanço; há um balanço que era trimestral e que agora é mensal, geralmente feito
aos domingos, e para o qual o pessoal de frente de loja é escalado; (v) não considera dias
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atípicos; (vi) também não considera a data do vencimento do cartão Empresa A, no qual há
um acúmulo de clientes nos caixas.
Deve-se fazer uma ressalva que alguns desses aspectos são resultados da aplicação
inadequada do método, que previa esse excedente, mas que não encontra repercussão positiva
quando o gerente solicita aquele excedente de 10% de que fala o manual. Soa melhor falar
que esse excedente não é necessário, que não contratará. No caso específico de falta de tempo
para treinamento, cria-se uma situação de constrangimento qualquer que seja a atitude
administrativa da chefia: caso opte pelo excedente de 10% permitido pelo Manual, correrá o
risco de ser chamado de perdulário com os recursos da empresa; caso solicite horas extras,
mesmo que para treinamento, será constrangido por estar requisitando e pagando horas extras.
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Tensão criada pelo controle individual da produtividade
Atualmente, e desde algum tempo para cá, atingir 12 toques por minuto passou a ser
item de classificação. Durante o contrato de experiência, esse pré-requisito é colocado para o
operador, fazendo com que o mesmo se esforce bastante para atingir esta meta. Ele sabe que,
se não conseguir, será demitido. O mecanismo de controle pelo computador fornece uma lista
diária de produtividade individual, com os resultados do dia anterior, colocada
publicamente no local onde eles se reportam para o controle de seu trabalho.
Sobre os operadores que não atingiam a meta, existiam medidas diversas: (i) chamava-
se a atenção; (ii) perguntava-se por quê não atingiram e se necessitavam de alguma ajuda; (iii)
colocava-se operadores de melhores resultados para auxiliar os operadores de baixo resultado;
(iv) demitia-se. Embora diversos outros fatores devessem estar envolvidos no turnover,
provavelmente este o que mais contribuía para a rotatividade de mão-de-obra entre os
operadores de caixa na Empresa A .
A visão de que era necessário apertar para obter a produtividade era compartilhada
pela maioria dos gerentes e chefias entrevistados.
Assim, o operador de caixa passa a ficar no meio de um fogo cruzado: caso não consiga a
produtividade, pode estar com seu emprego em risco; e ao mesmo tempo, existem fatores que
comprometem este desempenho e que não estão sob seu controle. Quando acontece algum
desses problemas, o operador fica muito tenso.
Tentamos verificar com as mais diferentes pessoas, alguém que pudesse nos dar
informações a respeito da lógica envolvida na determinação deste critério de produtividade, e
não o conseguimos. Ao que parece, foi instituído como uma norma de cima, inquestionável,
por alguém, em determinada época.
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Um dos aspectos mais importantes que demonstram a pouca importância que se deu às
limitações físicas do ser humano, ao se instituir o controle individual de produtividade: não
foram consideradas as diferenças em check-outs e na operação. Assim, por exemplo, o check-
out da loja G é muito inferior ao da loja T, conforme já descrito anteriormente; e qual é o
impacto sobre a produtividade da pesagem de hortifrutigranjeiros junto ao caixa, conforme
recentemente instituído?
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casos, tem que haver algum tempo na frente de loja, para sair algum resultado de
produtividade no mapa.
7.Conclusões
Fatores biomecânicos
Fatores psicossociais
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opressão e tensionamento, tanto para operadores como para o pessoal de chefia de frente de
loja. Posturas diferentes desempenhadas pelas chefias de frente de loja foram diferenciais na
existência de maior ou menor incidência de lesões. Nas unidades em que as chefias aliviaram
a cobrança da produtividade, a ocorrência de lesões foi menor. Este amortecimento teve uma
contrapartida: a tensão e o stress sofrido pelas chefias que assim procediam, pois também
elas eram pressionadas para demitir aqueles que não atingiam os índices.
Além disso, o prêmio de produtividade, instituído em 3 unidades, pode ter tido um papel
bastante importante no desenvolvimento de tendinites, principalmente no momento de sua
instituição. Hoje ele representa um fator pouco importante na origem das queixas, pois
caducou por si mesmo (quem trabalha eficazmente raramente o percebe como prêmio, pois
não está relacionado a uma maior produtividade das pessoas para a organização).
Sobre a Loja G:
Essa loja (i) tem mobiliário inadequado, sendo este um fator de alto peso na origem
das lesões. (ii) sobre esta base biomecanicamente inadequada, vieram todos os instrumentos
de natureza psicossocial aplicados na Empresa A nos últimos 2,5 anos: controle individual de
produtividade com a alta pressão que isso ocasionou; acentuação da pressão ao se acrescentar
o cômputo do tempo de cobrança e instituição do prêmio de produtividade. (iii) no final de 97
a loja passou por uma redução do efetivo (por conta da redução esperada de demanda com a
inauguração da loja B), que resultou em sobrecarga dos operadores de caixa pois a esperada
redução de venda não foi da mesma ordem que a redução do quadro. O resultado é que, ao
longo do ano de 1998, houve uma correlação linear direta entre o número de registros do
trabalhador por dia e a incidência de queixas, ou seja, nos meses de maior número de registros
ocorreu um aumento do número de casos. Pode-se afirmar esta relação com uma segurança
estatística de 99%. (iv) Somaram-se a essas tensões outras de natureza organizacional, sendo
uma loja muito pressionada para vendas, qualidade, faturamento e outros indicadores.
Há ainda na Loja G um alto número de afastados pelo INSS, o que complica ainda
mais a situação, pois a carga de trabalho é distribuída para um número menor de operadores.
Além disso, existem os que têm queixas, e que são colocados em serviços mais fáceis,
ocasionando uma sobrecarga ainda maior para os que têm que passar compras de grandes
volumes. Além do mais, queixar-se de dor no braço passou a ser interessante nesta unidade,
pois o queixoso é colocado em postos de trabalho mais fáceis (pequenas compras, CDs,
eletrodomésticos), onde é fácil atingir altos índices de produtividade (número de toques por
minuto) e até mesmo ganhar o prêmio de produtividade.
Há também situações em que a pessoa é afastada pelo médico, porém não se afasta,
por interesse dela própria (para ganhar prêmio de produtividade) ou da gerência.
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É uma loja que iniciou suas atividades há apenas 1 ano e 9 meses, mas já veio
relativamente imunizada, pois não teve que passar pela fase da reesquedulagem traumática
(orientada para a redução de quadro) e também não há pagamento do prêmio por
produtividade. Tem as exigências biomecânicas normais de todas as lojas de hipermercados, e
seus postos de trabalho não são tão bons quanto os das lojas B e CX e nem tão ruins quanto os
das lojas G e CF.
COUTO, H.A. Guia prático: tenossinovites e outras lesões por traumas cumulativos nos
membros superiores de origem ocupacional. Belo Horizonte: Ergo ed. B&C, 1991.
COUTO, H.A. Como gerenciar a questão das L.E.R./D.O.R.T.Belo Horizonte: Ergo Editora,
1998. 438 p.
HACKMAN, J.R., OLDHAM, C.R. Development of the job diagnostic survey, Journal of
Applied Psychology, v.60(02), p.159-170, 1975.
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NUSAT - Núcleo de Referência em Doenças Ocupacionais da Previdência Social. Relatório
anual. Belo Horizonte, 1995.
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