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As Universidades serão Território Popular

Rotativo
Interdisciplinar

Revolução Industrial e
Máquinas Térmicas F
H

2018/2
H

Revolução
Industrial

História e Física - Rotativo interdisciplinar - 2018/2


Máquina térmica é um
dispositivo capaz de realizar Máquina de Heron

trabalho convertendo energia


térmica em energia mecânica.

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Primeira lei da
Termodinâmica Um sistema ao receber energia na
forma de calor, pode utilizar essa
energia para aumentar a energia
"A energia não pode ser interna e/ou para realizar trabalho
criada nem destruída
apenas transformada
de uma forma em outra,
ou seja, a quantidade de
energia total permanece Variação da Calor Um trabalho
constante". energia fornecido sendo
interna ao realizado
sistema pelo o
sistema

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Entropia
É a medida gradual da degradação
de energia até a condição de inútil
(para o sistema em análise).

Os sistemas ordenados possuem baixa entropia, Gases, Líquidos e Sólidos


enquanto os sistemas desordenados possuem
alta entropia.

A entropia se conserva?

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Entropia (S)
Variação da entropia
É a medida gradual da degradação
de energia até a condição de inútil
(para o sistema em análise).

A entropia não se conserva e, em um processo natural, a


entropia do universo sempre aumenta e é dessa forma que
sabemos se o processo é espontâneo.

Refrigerador e
Ar condicionado

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Segunda lei da
Termodinâmica

Rata da degradação da “É impossível transformar


energia
todo calor em trabalho".

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Rendimento de Máquinas Térmicas
de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica nenhuma Nas máquinas uma parte
máquina térmica converte todo calor em trabalho. da energia é degradada
a cada ciclo

Lembre-se: se o sistema recebe calor, a quantidade de calor é positiva (Q>0) e se o sistema


cede calor, a quantidade de calor é negativa (Q<0);

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Aumentando o rendimento
Por volta de 1760, James Watt,
estudando uma máquina de vapor
já existente na época (de
Newcomen), procurava uma
maneira de aumentar sua
eficiência e minimizar os custos
com o carvão utilizado como
combustível.

Lembrando que podemos entender o


rendimento em termos da potência
envolvida em seu funcionamento O watt (símbolo: W) é a
unidade de potência do
Sistema Internacional de
Unidades (SI).
É equivalente a um joule
por segundo.
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Aumentando o rendimento
e
Elaborando uma máquina com um
q u i na d
condensador que minimizava as
n s , a má papel
perdas de calor, consumiam três r a algu e grande ão
a v ç
vezes menos carvão que as de de
P
a tt te R e volu
W a l.
Newcomen e o movimento de para dustria
In
rotação substituiu o de sobe e desce.

Elas possuíam finalidades


como propulsão de
moinhos, à fundição, minas
de carvão, e tornos.

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Ciência gera tecnologia?

A história da ciência mostra que


nem sempre é nesse sentido.
A engenharia utilizava muito bem a
Mecânica para fazer sua maquinaria
na época, mas os conceitos
científicos relacionados com a
Termodinâmica estavam sendo da
c i o
debatidos pela comunidade
e iní os os
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O vapor que entra por uma
válvula expande e realiza
Entendendo o processo
trabalho empurrando o
êmbolo móvel (pistão)
Próximo a extremidade o
mecanismo muda a válvula que
fica aberta, liberando para o
condensador o vapor. A queda
da pressão permite o retorno
do êmbolo. Na outra região do
ciclindo a nova admissão vapor
com maior temperatura.

Nova mudança de
válvula aberta então o
ciclo se repete...

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Máquina

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Crítica ao modelo linear de CTS
O modelo determina que o Desenvolvimento Científico gera Desenvolvimento
Tecnológico, que, por sua vez, gera Desenvolvimento Econômico, que gera
Desenvolvimento Social.

As relações entre Ciência, Tecnologia, Economia e Sociedade


estão de fato relacionadas, mas elas são mais complexas do
que o Modelo Linear apresenta.

Tecnologia e Ciência são áreas distintas do conhecimento,


sendo que é fato que ambas se afetam, mas essa relação é
bidirecional

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ô n us Combustão Interna - Motor de 4 tempos" ou
B Motor Otto (Gasolina)

3º tempo: explosão e expansão Para motores


Otto, o
rendimento real
situa-se entre 22
a 30%, enquanto
para os motores
Diesel situa-se
na faixa dos 30 a
38%.

1º tempo:
Admissão 4º tempo:
2º tempo: Exaustão
Compressão

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Combustão Interna - Motor de 4 tempos" ou
B ônus Motor Otto (Gasolina)
1o tempo: admissão
O pistão desce enquanto aspira uma mistura gasosa de ar e combustível que pode ser gasolina, gás ou álcool, que entra no
cilindro através da válvula de admissão (os motores a diesel admitem apenas ar). Durante esse tempo a válvula de escape
permanece fechada para que a mistura não saia. A pressão máxima atingida é menor que 1 atmosfera, mantendo-se constante
(processo isobárico) e a temperatura fica entre 340 e 400K.
2o tempo: compressão
A válvula de admissão se fecha enquanto o pistão se move para cima, devido a inércia do virabrequim, comprimindo a mistura
gasosa. Nesse tempo, além do aumento de pressão que fica entre 8 e 15 atm, há um aumento de temperatura que fica entre 600
e 750K, porém é um processo adiabático, pois não há transferência de calor nem para fora nem para dentro da mistura.
3o tempo: explosão e expansão
Quando ocorre a máxima compressão uma centelha elétrica na vela de ignição provoca uma explosão que causa um aumento de
temperatura, de 2300 a 2700K, nos gases resultantes e um aumento de pressão que fica entre 30 e 50 atm, no interior do
cilindro, resultando na expansão da mistura gasosa. Também é um processo adiabático.
4o tempo: exaustão
No final da expansão a temperatura fica na faixa de 900 a 1100 K e a pressão fica na faixa de 4 a 6 atm. Abre-se então a válvula
de escape e praticamente sem variar o volume, o gás que se encontra no interior do cilindro escapa para a atmosfera,
reduzindo-se a pressão a 1 atm. A seguir, ainda com a válvula aberta, o pistão sobe, retomando o volume mínimo, expulsando
quase todo o gás restante para a atmosfera.
Assim se completou o ciclo, pois o volume e a pressão no interior do cilindro voltaram aos seus valores no início do 1º tempo.
Então, a válvula de admissão novamente se abre, reiniciando-se um novo ciclo.

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ônus
Combustão Interna - Motor de 4 tempos" ou
B Motor Otto (Gasolina)

● AB - Processo de Compressão
Adiabática;
● BC - Processo de Aquecimento
Isométrico de Calor;
● CD - Processo de Expansão Adiabática;
● DA - Processo de Rejeição Isométrica
de Calor;

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ô n us
B
Podemos ter uma máquina que funcione
continuamente sem consumir energia?
"A energia não pode ser criada nem destruída
apenas transformada de uma forma em outra".

Nas máquinas reais, uma parte da energia é


degradada a cada ciclo e, então, um moto-perpétuo,
para funcionar teria que criar energia, o que viola o
Princípio da Conservação de Energia.

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Referências:
Uma Abordagem CTS das Máquinas Térmicas na Revolução Industrial Utilizando o RPG como Recurso
Didático. Disponível em:<http://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/rd/n02_Sabka/index2.htm>. Acessado em 29 de
agosto de 2018.

Máquinas térmicas e revolução industrial. Disponível


em:<https://www.youtube.com/watch?v=EcVZucXPWBg>. Acessado em 29 de agosto de 2018.

Máquinas Térmicas. Disponível em:<https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/maquinas_termicas.htm>.


Acessado em 29 de agosto de 2018.

Máquinas térmicas à combustão interna de Otto e de Diesel. Disponível


em:<https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/arquivos/maqterm.pdf>. Acessado em 29 de agosto de 2018.

Motor de combustão interna. Disponível em:<http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/>. Acessado em 29 de


agosto de 2018.

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