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PARA APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS:
MONOGRAFIAS E DISSERTAÇÕES
ISBN: 978-85-89406-02-4
Prof. Raphael Rodrigues Vieira Filho
Doutor em História Social
Professor da Área de Produção Científica do
Departamento de Educação Campus I - Salvador
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Salvador – Jan./2016
© 2016 Cedido ao Departamento de Educação Campus I Salvador,
da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Para esta edição.
Proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de
impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada, em Língua
Portuguesa ou qualquer outro idioma.
Depósito Legal na Biblioteca Nacional.
Impresso no Brasil 2016
FICHA CATALOGRÁFICA
CDD: 001.42
Departamento de Educação Campus I Salvador UNEB
Salvador, BA Fone: (71) 3117-2333
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................
1 INTRODUÇÃO .............................................................
2 ESTRUTURA .................................................................
2.1 PARTE EXTERNA ..............................................................
2.1.1 Capa .....................................................................................
2.1.2 Lombada ..............................................................................
2.2 PARTE INTERNA ...............................................................
2.2.1 Elementos Pré-Textuais ........................................................
2.2.1.1 Folha de rosto ......................................................................
2.2.1.2 Errata ..................................................................................
2.2.1.3 Folha de aprovação ..............................................................
2.2.1.4 Dedicatória (s) .....................................................................
2.2.1.5 Agradecimento(s) .................................................................
2.2.1.6 Epígrafe ...............................................................................
2.2.1.7 Resumo na língua vernácula .................................................
2.2.1.8 Resumo em língua estrangeira ..............................................
2.2.1.9 Lista(s) .................................................................................
2.2.1.10 Sumário ................................................................................
2.2.2 Elementos textuais ................................................................
2.2.2.1 Introdução ............................................................................
2.2.2.2 Desenvolvimento ..................................................................
2.2.2.3 Conclusão/Considerações Finais ..........................................
2.2.3 Elementos pós-textuais .........................................................
2.2.3.1 Referências ...........................................................................
2.2.3.2 Glossário .............................................................................
2.2.3.3 Apêndice(s) ..........................................................................
2.2.3.4 Anexo(s) ................................................................................
3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ..........
3.1 FORMATO ..........................................................................
3.2 MARGEM ............................................................................
3.3 ESPACEJAMENTO .............................................................
3.3.1 Notas de rodapé ....................................................................
3.3.2 Indicativos de seção ..............................................................
3.3.3 Títulos sem indicativo numérico ...........................................
3.3.4 Elementos sem título e sem indicativo numérico ...................
3.4 PAGINAÇÃO ......................................................................
3.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .........................................
3.6 SIGLAS ...............................................................................
3.7 ILUSTRAÇÕES E TABELAS .............................................
4 CITAÇÕES .....................................................................
4.1 SISTEMA AUTOR-DATA ..................................................
4.2 SISTEMA NUMÉRICO .......................................................
4.3 CITAÇÕES DIRETAS .........................................................
4.4 CITAÇÕES INDIRETAS .....................................................
4.5 CITAÇÃO DE CITAÇÃO ....................................................
5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ...................
5.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS E COMPLEMENTARES ........
5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ..................................
5.2.1 Obra completa de autor único ou parte de obra ......................
5.2.1.1 Autor Entidade ......................................................................
5.2.2 Parte de obra completa ..........................................................
5.2.2.1 Do mesmo autor
....................................................................................... ........................
5.2.2.2 De autor presente em livro coletivo de
responsabilidade intelectual de organizador ........................
5.2.3 Dois ou três autores ..............................................................
5.2.4 Mais de três autores ..............................................................
5.2.5 Citação de Periódicos ............................................................
5.2.5.1 Periódico utilizado como um todo..........................................
5.2.5.2 Número específico de um periódico .......................................
5.2.5.3 Artigo em periódico impresso ................................................
5.2.5.4 Artigo em periódico eletrônico ..............................................
5.3 DOCUMENTOS DIVERSOS ...............................................
5.3.1 Trabalho apresentado em evento ............................................
5.3.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico .............
5.3.3 Legislação .............................................................................
5.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico ................................
5.3.5 Imagem em movimento .........................................................
5.3.6 Documento iconográfico .......................................................
5.3.7 Documento iconográfico em meio eletrônico .........................
5.3.8 Documento sonoro ................................................................
5.4 DOCUMENTOS MANUSCRITOS NÃO PUBLICADOS.....
5.4.1 Documento de autoria individual ..........................................
5.4.2 Documento autor entidade ....................................................
5.4.3 Livros e outros documentos encadernados na origem ............
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................
REFERÊNCIAS ............................................................
APÊNDICE A – MODELO DE CAPA ..............................
APÊNDICE B – MODELO DE LOMBADA .....................
APÊNDICE C – MODELO DE FOLHA DE ROSTO ......
APÊNDICE D – MODELO DE VERSO DE
FOLHA DE ROSTO ...............................
APÊNDICE E – MODELO DE ERRATA.........................
APÊNDICE F – FOLHA DE APROVAÇÃO ....................
APÊNDICE G – MODELO DE DEDICATÓRIA .............
APÊNDICE H – MODELO DE AGRADECIMENTOS ...
APÊNDICE I – MODELO DE EPÍGRAFE ......................
APÊNDICE J – MODELO DE RESUMO.........................
APÊNDICE K – RESUMO EM LÍNGUA
ESTRANGEIRA .....................................
APÊNDICE L – MODELO DE LISTA DE QUADROS ...
APÊNDICE M – LISTA DE ILUSTRAÇÕES E
TABELAS ..............................................
APÊNDICE N – MODELO DE SUMÁRIO ......................
APÊNDICE O – REGRAS DE APRESENTAÇÃO 1 .......
APÊNDICE P – REGRAS DE APRESENTAÇÃO 2 ........
APÊNDICE Q – REGRAS DE APRESENTAÇÃO 3 .......
APÊNDICE R – REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE
REFERÊNCIAS .....................................
APRESENTAÇÃO
Na exposição do produto final de uma pesquisa
(não importando a modalidade escolhida, um artigo, um
livro, uma dissertação ou uma tese) tão importante
quanto o seu conteúdo é a sua forma. Assim, não basta
que a substância da investigação expresse um tema
acadêmica e socialmente relevante.
Na era da internacionalização dos sistemas
universitários e da constante avaliação da produção
intelectual, a observância dos princípios formais que
conformam os trabalhos acadêmicos se tornou condição
sine qua non para o reconhecimento de uma
investigação científica. Ou, dito de forma semelhante, no
mundo acadêmico, que integra uma aldeia global
incessantemente conectada, padronizar as regras de
apresentação de um estudo centrado em um objeto
singular é pré-requisito indispensável para a validação do
seu mérito científico.
Contudo, a padronização das normas de um
trabalho acadêmico não constitui uma camisa de força ou
um leito de Procusto, como tão eloquentemente
demonstram as exceções às regras gerais, sempre
aludidas por docentes e discentes da Área de História –
o que comprovaria a inadequação dos códigos
draconianos elaborados pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) aos campos e canteiros da
musa Clio.
Por outro lado, professores e estudantes,
constantemente, esgrimem o argumento segundo o qual
é impossível observar, com a devida propriedade, as
normas da ABNT, posto que elas “mudam a todo
instante”. Frente aos estorvos, o melhor a fazer é deixar
a arte final do trabalho a cargo da bibliotecária da
unidade de ensino ou da revisora gramatical – elas, sim,
conseguem entender os caprichos e as excentricidades
dos sabichões reunidos sob o manto protetor da exótica
organização denominada ABNT.
Os problemas, os impasses e as dificuldades
atinentes aos princípios formais das produções
acadêmicas são enfrentados, resolutamente, pela
brochura intitulada Orientações para Apresentação de
Trabalhos Acadêmicos, organizada pelo Prof. Dr.
Rapahel Rodrigues Vieira Filho. Com propriedade, o
autor destaca que a normatização dos trabalhos
11
acadêmicos apresenta, pelo menos, três grandes
finalidades: 1) proporcionar meios eficientes de troca de
informações, estabelecendo princípios gerais seguidos
por uma comunidade; 2) proporcionar economia de
tempo, recursos e racionalização das comunicações,
oportunizando o estabelecimento de bases de dados e
informações mais confiáveis e acessíveis aos integrantes
da comunidade e aos que se situam fora dos limites
comunitários; e 3) auxiliar nas análises e no
gerenciamento do produto final, possibilitando a
constituição de instrumentos mais eficazes de avaliação,
tomando como referência padrões considerados
universais. Portanto, consta-se que a normatização é
vantajosa para facilitar a elaboração do trabalho
acadêmico, dentro dos padrões da comunicação
científica, promovendo uma rápida difusão do
conhecimento produzido.
Nós professores/orientadores temos diversas
razões para louvar e externar os agradecimentos ao
esforço intelectual envidado pelo professor Raphael
Rodrigues Vieira Filho. Em primeiro lugar, docentes,
discentes, o corpo técnico e administrativo da UNEB
12
encontrarão no Guia um denominador comum para a
institucionalização de determinadas práticas acadêmicas
que integram a cultura acadêmica da instituição – ainda
insuficientemente compartilhadas por nossa comunidade
intelectual.
Ademais, na perspectiva de responder às dúvidas
relacionadas às especificidades da História – a exemplo
das referências a documentos originais não publicados –
o autor se valeu das Normas elaboradas pelo Instituto
Português de Qualidade. Assim, decerto encontraremos
nestas Orientações estratégias para aclarar questões de
caráter normativo, o que não significa uma panacéia para
todas as dúvidas formais – o que seria absurdo, pois o
conhecimento tem a sua historicidade.
Prof. Dr. Raimundo Nonato Pereira Moreira
Professor Dep. Educação Campus II - Alagoinhas
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1 INTRODUÇÃO
O objetivo destas orientações é fazer com que os
produtos textuais das pesquisas dos alunos do Programa de
Pós-Graduação em História Regional e Local, tanto no âmbito
do exame de qualificação quanto do texto final da dissertação,
sejam proficientes e fiquem adequados aos padrões
reconhecidos de trabalhos acadêmicos. Além disso, estas
orientações foram organizadas de forma a tornar o trabalho de
construção desses textos, elaboração das referências e sua
formatação final mais fáceis e, na medida do possível,
prazerosas.
Padronizações são importantes em vários campos e
segui-los é ainda mais importante. Todos conhecem o desastre
provocado nas máquinas nazistas na segunda grande guerra. Os
alemães produziam seguindo normas só deles, o que
prejudicava enormemente a reposição de peças
impossibilitando a utilização de peças das máquinas dos
diversos países ocupados, sendo atribuído a esse fator o
declínio e derrotas nos lugares mais distantes, África, Oriente
Médio e Leste Europeu. Fileiras de tanques inteiras ficavam
fora de combate pela falta de um simples parafuso, que deveria
vir da Alemanha o que demorava semanas, ou até meses.
A normalização dos trabalhos acadêmicos não tem
contornos tão dramáticos, mas também é muito importante.
Tem pelo menos três grandes objetivos: a) proporcionar meios
eficientes de troca de informações, estabelecendo linhas gerais
seguidas por uma comunidade; b) proporcionar economia de
tempo, recursos e racionalização das comunicações,
possibilitando a construção de bases de dados e informações
mais confiáveis e de fácil acesso à todos da comunidade e de
fora dela; c) ajudar nas análises e gerenciamento do produto
final, possibilitando a construção de instrumentos mais eficazes
de avaliação, considerando padrões universais. Portanto a
normalização é útil para facilitar a elaboração do trabalho
acadêmico, dentro dos padrões da comunicação científica,
promovendo uma rápida difusão do conhecimento produzido.
Como foi possível notar pelas informações acima, a
normalização segue uma lógica de racionalidade e busca de
eficiência, mas também passa pela busca de formas de
avaliação da qualidade dos trabalhos produzidos e pleiteia a
eficiência na troca de informações, pontos essenciais no mundo
acadêmico atual. Assim, neste momento em que o programa
passou por sua primeira avaliação trienal promovida pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
15
(CAPES) e recebeu elogios pela qualidade do conteúdo dos
trabalhos apresentados pelos discentes para sua titulação, cabe
também nos preocuparmos um pouco mais com a forma.
No âmbito de nossa instituição os programas de Pós-
Graduação são regulamentados pela resolução do Conselho
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) número
791/2007 e pela resolução 540/2008 do Conselho Universitário
CONSU. Nela foram reunidas as instruções e normativas
referentes à todas as modalidades de cursos de Pós-Graduação
oferecidos na Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Porém neste dispositivo legal não são oferecidas regras para
elaboração, formatação e normalização dos trabalhos finais,
resultado das pesquisas executadas nos cursos oferecidos pelos
programas de Pós-Graduação.
O presente texto é uma versão ampliada de um guia de
orientação, a princípio despretensioso, elaborado para ajudar na
normalização dos trabalhos de conclusão de curso (TCC) dos
diversos programas a cargo da Assessoria Técnica para
Programas Especiais da UNEB e depois ganhou uma versão um
pouco mais elaborada, publicada em CD-ROM pelo
Departamento de Educação Campus I em parceria com a
PORTFOLIUM, especialmente realizada para atender a Área
16
de Produção do Curso de Pedagogia do Departamento de
Educação Campus I Salvador, responsável pelas orientações
dos TCCs daquele departamento da UNEB (VIEIRA FILHO,
2008).
Entretanto o sucesso desde a primeira versão entre
amigos, colegas e alunos exigiu uma revisão para incorporar
contribuições e ampliação para atender as várias necessidades
de citação e construção de referências de documentos os mais
diversos possíveis utilizados nas monografias e dissertações.
Agora foram também incorporadas novas necessidade
específicas dos discentes e docentes do campo da História
identificadas ao longo de três anos de experiências orientações
e participação em bancas diversas. Apesar de tentar ser o mais
abrangente possível neste curto espaço, recomendo a consulta,
sempre que necessário, as várias normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) citadas nas referências,
além das Normas Portuguesas, elaboradas pelo Instituto
Português da Qualidade, utilizadas por mim para propor uma
forma de referenciar documentos originais não publicados, não
normalizados pela ABNT.
Existe um mito, talvez criado com motivos, de que as
normas mudam a todo instante, mas isso não é verdade. Todos
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os anos a ABNT publica novas normas e republica normas
antigas com instruções novas, isso faz parte de suas funções de
organização e padronização de processos e procedimentos em
todas as áreas de conhecimento, mas principalmente nas áreas
de produção industrial. Entretanto isso não quer dizer que as
normalizações para trabalhos científicos sejam alteradas a todo
momento.
Houve mudanças importantes entre 2002 e 2005, talvez
isso explique o estabelecimento do mito. Agora em 2011 estão
acontecendo diversas consultas públicas para mudanças na
normatização, algumas delas já foram aprovadas, como a NBR
14724 e a NBR 15287, já vigorando desde abril de 2011 e as
modificações foram incorporadas neste texto. Porém, existem
NBRs em vigor hoje que foram publicadas em 1989, portanto,
como em todos os temas e polêmicas, muitos ganham com os
boatos e muitos perdem também com eles, mas nós
pesquisadores não devemos nos contentar com as fofocas e
boatos, pois a nossa matéria prima são às varias respostas aos
problemas, e para os cientistas sociais o importante são as
várias versões desses mitos, como elas se formam e se
propagam e como chegam até nós.
Boa leitura e bom trabalho.
18
19
2 ESTRUTURA
21
2.1.1 Capa
É a proteção externa do trabalho e sobre a qual se
imprimem as informações indispensáveis à sua identificação,
seguindo também uma ordem determinada e normalizada:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título: deve ser claro e preciso,
identificando o seu conteúdo e
possibilitando a indexação e recuperação da
informação;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido
de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título;
e) número de volumes: se houver mais de
um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local (cidade) da instituição onde será
apresentado o trabalho;
NOTA No caso de cidades homônimas
recomenda-se o acréscimo da sigla da
unidade da federação.
g) ano de depósito (da entrega).
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 5-6).
2.1.2 Lombada
Elemento opcional e só utilizado em certos tipos de
encadernação. Deve ser elaborado conforme NBR 12225. Ver
exemplo com as regras da NBR no Apêndice B.
22
2.2 PARTE INTERNA
A NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011), como já foi escrito acima,
introduziu a divisão em partes destacando os elementos
constitutivos de cada uma delas, para apresentação dos
trabalhos acadêmicos. Além disso, ela continua elencando os
elementos obrigatórios e opcionais de cada parte, a
obrigatoriedade e ordem que devem ser obedecidas. A parte
interna é composta por: Elementos pré-textuais, elementos
textuais e elementos pós-textuais.
23
(opcional); Lista de abreviaturas e siglas (opcional); Lista de
símbolos (opcional); Sumário (obrigatório).
24
h) ano de depósito (entrega).
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 6).
2.2.1.2 Errata
A errata é o local onde são referenciados os pequenos
problemas de digitação ou erros gráficos percebidos após a
impressão do trabalho. É um elemento opcional, porém pela
nova redação da NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 7) devem constar as
informações de “[...] referência do trabalho e o texto da errata
[... e pode ser] apresentado em papel avulso ou encartado,
acrescida ao trabalho depois de impresso.” Ver exemplo nos
apêndices.
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2.2.1.3 Folha de aprovação
Elemento obrigatório. Colocada logo após a folha de
rosto, quando não existir errata. É constituída pelo nome do
autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo – se houver –,
natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área
de concentração, reservar espaço para data de aprovação, nome,
titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas
dos membros componentes da banca examinadora são
colocados após a aprovação do trabalho.
2.2.1.4 Dedicatória
Elemento opcional e deve ser colocado em folha própria
e logo após a folha de aprovação. Lembro que é um elemento
opcional, porém como é comum as(os) alunas(os) prestarem
homenagem ou dedicarem seu trabalho a alguém, é conveniente
destacar seu local preciso na apresentação da dissertação, pois
foram presenciados vários trabalhos com esse elementos
encartado nos mais diversos locais.
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2.2.1.5 Agradecimentos
É um elemento opcional e deve ser colocado em folha
própria e logo após a folha de dedicatória. Lembro que é um
elemento opcional, porém assim como a dedicatória, é comum
as(os) alunas(os) agradecerem as mais diversas
pessoas/instituições que recebeu apoio ou foram relevantes para
a concretização das etapas da pesquisa e/ou do trabalho final.
2.2.1.6 Epígrafe
Elemento opcional e deve ser colocado em folha própria
e logo após os agradecimentos. Lembro que é um elemento
opcional, porém assim como a dedicatória e agradecimentos é
comum os alunos apresentarem uma frase, poesia, pensamento,
ditado popular que gostem ou que fazem uma síntese do
trabalho proposto.
Não deve ser esquecida a referência de autoria da frase,
poesia, pensamento, letra da música, etc., citada nesta parte,
assim como deve ser respeitada a escolha pelo sistema de
notação de referência desde esse elemento, assim se no corpo
do trabalho for escolhido o sistema autor-data ou sistema
numérico, deve constar assim a referência aqui.
27
2.2.1.7 Resumo na língua vernácula
Elemento obrigatório, recomenda-se que seja escrito em
um parágrafo único, escrito na terceira pessoa do singular, com
verbo na voz ativa, sem enumeração de tópicos, espaçamento
simples, contendo entre 150 e 500 palavras. Conforme a NBR
6028 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003c, p.
2) “[...] o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os
resultado e as conclusões [...] deve ser composto de uma
seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração
de tópicos.” [grafia do documento]
Após o parágrafo do resumo, e na mesma folha, devem
ser incluídas palavras-chave, separadas por ponto e finalizadas
por ponto. A normativa não se ateve à quantidade destes
descritores, mas recomendamos no mínimo de 3 (três) e no
máximo de 5 (cinco), para melhor servir ao propósito de
indexação proposto pela própria Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
28
chaves ou descritores, na língua escolhida, conforme orientação
anterior. Atentar para utilização da língua estrangeira para o
título, texto e palavras-chave.
2.2.1.9 Listas
São elementos opcionais, mas se o trabalho apresentar
muitas destas referências recomenda-se sua elaboração. Devem
vir antes do sumário e após os resumos. Quando for o caso
devem vir na seguinte ordem: Lista de Ilustrações, Lista de
Tabelas, Lista de Abreviaturas e Siglas e Lista de Símbolos.
Recomenda-se que sejam elaboradas listas para cada um dos
elementos separadamente principalmente para Lista de
Abreviaturas e Siglas e Lista de Símbolos. Quanto às
ilustrações e tabelas é possível a elaboração de uma única lista
se o número desses elementos for muito pequeno no corpo do
texto.
Recomendamos a leitura do item 3.7 para os
esclarecimentos sobre as diferenças entre esses elementos e a
para elaboração utilizar os exemplos contidos nos modelos
apresentados nos Apêndices e os dispostos na NRB 14724
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 8).
29
2.2.1.10 Sumário
Elemento obrigatório e deve ser elaborado levando-se
em conta NBR 6027 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003b). A principal recomendação é
que retrate fielmente a ordem de itens, secções, subsecções e
outras partes e divisões do texto inclusive a mesma grafia que
aparecem no trabalho e se possível a mesma formatação
utilizada no corpo do texto. É importante lembrar da ordem
sequencial e da hierarquização dos títulos e itens conforme
recomendações contidas no item 3.5 deste trabalho. Deve ser
sempre o último elemento pré-textual.
Recomendo que seja elaborado após a impressão final e
conferido antes da encadernação, tomar cuidado também com
sua disposição na hora da encadernação. Esses detalhes e
informações são importantes, pois o sumário é a parte mais
acessada de um trabalho, muitas vezes se constituindo o
primeiro contato, após o título, do leitor com o resultado da
pesquisa, portanto é o cartão de visitas do texto escrito, desta
forma deve ser bem elaborado e apresentado.
30
2.2.2 Elementos textuais
2.2.2.1 Introdução
É onde o autor desperta o interesse do leitor para seu
trabalho. Existem várias formas de fazer isso. Uma das mais
freqüentes nos trabalhos acadêmicos é fazer um texto
descrevendo o tema específico, o objeto de pesquisa, o
31
problema que gerou a pesquisa e será respondido, por que foi
feita a pesquisa, qual a finalidade e objetivos da pesquisa, quem
são os sujeitos da pesquisa, como foi feita a pesquisa e o local
de pesquisa. Recomenda-se também que o autor destaque a
importância do trabalho no cenário da historiografia e quais as
suas contribuições sociais e acadêmicas.
Normalmente é redigida depois que o trabalho está
pronto, pois muitas vezes nos projetos nos colocamos objetivos
muitos extensos ou a pesquisa enfrenta problemas que limitam
sua abrangência e isso também pode ser explicitado neste
momento da escrita, orientando o leitor para os cortes e
adaptações procedidas no projeto original evitando cobranças
indesejadas ou até mesmo incongruências entre os objetivos
propostos e os alcançados no trabalho final.Além disso, muitas
vezes também começamos a pesquisa com um desejo e os
documentos encontrados nos diversos acervos, nos
encaminham para outros questionamentos e temas secundários
se transformam no centro de nossas discussões.
2.2.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do texto. Constitui-se na exposição do
tema de forma ordenada e pormenorizada. Deve ser organizada
32
em: partes – seções, subseções e itens – de acordo com a
necessidade e abordagem de tema e método. É bom ressaltar
que a ABNT não adota a designação de capítulos para as partes
de uma monografia, restringindo-se essa titulação apenas para
divisões de livros que obedecem a uma outra normalização.
Cada uma das partes – seção, subseção e item – deve ter um
título próprio e deve expressar exatamente o conteúdo de seu
texto.
Deve-se evitar títulos confusos ou que não façam alusão
exata ao tema, objeto tratado no item, seção, subseção, item,
pois alguns títulos rebuscados podem ficar muito bonito e
poéticos, mas nada prático para explicitar aquilo que se está
tratando. É bom ter em mente que outros pesquisadores farão a
seleção daquilo que irá ler pelos títulos grafados no sumário,
então eles devem ser precisos e concisos.
Existem diversas formas de organização do texto,
alguns preferem fazer a organização em partes compostas por
itens e seções, porém na hora de titula-los não deve ser
utilizada a palavra capítulo, pois a atual normalização proposta
pela ABNT para apresentação de trabalhos científicos não é
adequada à organização como eram feitos anteriormente os
33
trabalhos com itens intitulados de capítulo I, capítulo II e assim
por diante.
A numeração progressiva do trabalho foi normalizada
para iniciar no primeiro item dos textuais, ou seja, a introdução
deve ser numerada com 1, assim os outros itens devem ser
grafados com números subseqüentes, 2, 3 e assim por diante até
as considerações finais que também deve ser numerada. Desta
forma, foi abolido o dístico „capítulo‟ antes do título do item
proposto pelo autor.
De acordo com minha experiência em orientação de
monografias de final de curso, dissertações e participação em
bancas, as melhores monografias são aquelas em que existe
uma articulação entre os conceitos apresentados pelos autores
já consagrados e os dados/informações obtidos nas pesquisas
das(os) alunas(os).
Uma forma bastante utilizada para isso é elaborar
primeiro um roteiro com duas ou três das principais questões da
pesquisa, cada uma pode ser um item, seção ou partes do
trabalho final, os conceitos apresentados pelos diversos autores
sobre o tema e os instrumentos utilizados para a coleta de
dados/informações que ajudam à responde-las. Após a
elaboração desse roteiro, tentar dissertar cada uma das partes
34
respondendo as questões começando com os autores que já
enfrentaram questões parecidas ou próximas, como eles as
responderam, quais dados/fontes utilizaram para isso, quais
conceitos utilizaram, quais dados/fontes foram colhidos na sua
pesquisa, quais são as diferenças dos autores, quais os motivos
dessas diferenças.
É importante fazer sempre um encadeamento entre os
itens e ou partes. Uma forma que pode ser utilizada é incluir
um parágrafo ao final de cada item, subitem, seção ou
subseção, resumindo o que foi tratado e anunciando o que será
tratado posteriormente, ou seja, criar uma unidade de sentido
no interior da dissertação e dos temas tratados nos diversos
itens.
É também recomendável que haja articulação entre os
itens, seções ou partes de todo o trabalho. Uma forma bastante
prática de se fazer isso é trabalhar na análise dos dados com os
conceitos/autores/métodos/teorias que foram descritos ou
apresentados nos itens anteriores. Relacionando os dados
obtidos com pesquisas, trabalhos e autores citados
anteriormente e que obtiveram resultados semelhantes ou não,
explicando essas diferenças, semelhanças e as causas dessas
semelhanças ou diferenças, principalmente com relação aos
35
dados/fontes colhidos por outros pesquisadores e os dados da
pesquisa executada pelo autor da dissertação. Esse
procedimento é importante para ampliar o conhecimento
científico na área/tema da pesquisa, mas também vai ser uma
forma bem prática de desenvolver o texto tornando-o mais
acessível e motivando os futuros leitores do trabalho para uma
interação com o discurso e as discussões realizadas, afinal um
dos pressupostos da produção científica é sua divulgação,
portanto se faz um trabalho acadêmico também para outras
pessoas lerem, analisarem, criticarem e sugerirem formas de
melhorá-lo.
36
explorados neste item os desdobramentos, repercussões e à
importância pessoal da pesquisa para o autor.
Normalmente é a parte onde é feita a síntese de toda a
pesquisa. Inicia-se com a enunciação do tema ou objeto de
pesquisa proposto, depois o(s) problema(s) de pesquisa, as
formas utilizadas para resolver o(s) problema(s) de pesquisa, ou
seja a metodologia da pesquisa, e finalmente apresentar os
resultados de forma sintética. Não se deve colocar novos dados
ou dados não discutidos nos itens anteriores do trabalho. Nesta
parte também não deve conter citações de outros autores.
Lembro novamente: esta é a parte onde o autor expõe os
resultados e seu ponto de vista sobre eles e sobre o trabalho de
pesquisa de forma mais geral.
Existe uma polêmica epistemológica muito grande e
ainda não resolvida, nas ciências humanas, sobre a
denominação desta parte da monografia. Existe um argumento
geral utilizado para explicar as duas denominações: a de que
nas pesquisas das ciências humanas o que se encerra, ou seja, o
que se conclui, é a pesquisa ou a fase da pesquisa e não os
processos ou ações que foram objeto do estudo, mas esse
argumento é utilizado tanto pelos que são a favor do termo
Considerações Finais como pelos que utilizam Conclusão,
37
portanto não existe ainda uma definição quanto ao uso do
termo.
Particularmente prefiro utilizar o termo Considerações
Finais, isso deixa o trabalho mais aberto e também é possível
utilizar essa parte do texto para fazer sugestões, apontar novas
questões e novos desdobramentos para pesquisas futuras, que o
termo Conclusões, exatamente pela sua definição de definitivo,
excluiria.
38
INTERNET que tem exemplos de todos os tipos de
documentos para compor as referências do trabalho. Ver
também as formas de exemplos de construção de referências de
diversos tipos de documentos incluídas ao final deste trabalho.
É uma prática bastante comum as(os) alunas(os)
incluírem textos da grande rede em suas monografias, porém
como os textos da internet são de domínio público nem sempre
são notados na lista de referências.
Como a principal característica da INTERNET é o livre
acesso e o compromisso assumido, pelos autores que
disponibilizam seus textos na rede, de torná-los de domínio
público, isso não quer dizer que eles perdem a autoria e
responsabilidade acadêmica, ou seja, eles continuam de
propriedade intelectual dos autores originais e não podem
ser utilizados sem a devida referência de autoria, título, editor,
ano de publicação e para os documentos, obras, textos e outros
disponíveis somente na INTERNET é elemento obrigatório
para composição das referências o site e a data de acesso. E não
esquecer o Disponível em: <endereço completo do sítio>.
Acesso em: dia mês abreviado e ano. Para uma melhor
visualização, ver os exemplos no item 5 ELABORAÇÃO DE
REFERÊNCIAS, deste guia.
39
Na atual normalização realizada pela ABNT de
apresentações de trabalhos acadêmicos é utilizado somente esse
item para catalogar todas as bases de informações/dados que
serviram de fonte para o trabalho, desta forma mesmo obras
que apenas inspiraram sem ter contribuído com citações diretas
ou indiretas, mas que serviram para pensar o tema ou o objeto,
elucidar ou analisar dados, informações ou conceito, indicar
fontes ou métodos, devem constar neste item.
Também devem constar documentos produzidos para a
pesquisa em forma de depoimentos ou entrevistas, gravadas
e/ou transcritas e que foram utilizadas para fornecer
informações e dados para a pesquisa.
A lista pode ser subdividida em partes separadas pelas
principais características ou utilização. Por exemplo: Pode-se
elaborar uma lista de livros, uma de artigos, uma de entrevistas,
e assim por diante. Porém isso pode ocasionar uma dispersão
quando se lê o trabalho, o leitor deve procurar em todas as
listas a referência citada no texto, perdendo tempo e
dispersando a leitura. Também pode levar a confusões na
compreensão geral do texto em confronto com citações.
Portanto levando-se em conta esses pontos negativos sugerimos
a elaboração de listagem única composta por todos os
40
documentos, livros, artigos, ensaios, obras de referências, base
de dados etc., utilizadas para composição do texto e utilizados
na pesquisa.
Para os trabalhos que manusearam um volume muito
intenso de documentos recomendo a elaboração de uma lista
separada contendo todos os documentos em ordem alfabéticas
obedecendo a mesma padronização utilizada no corpo do texto,
observar as orientações e exemplos do item 5 deste guia.
2.2.3.2 Glossário
Elemento opcional. Deve ser elaborado em ordem
alfabética conforme a NBR 6022.
2.2.3.3 Apêndice(s)
Elemento opcional. São documentos elaborados pelo
autor da monografia e servem para complementar sua
argumentação, porém que não foram incluídos no corpo do
trabalho para não ser quebrada a unidade do texto. Devem ser
identificados por letras maiúsculas progressivas e consecutivas,
travessão e apresentar título centralizado. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
41
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS.....
OBS.: Não é obrigatório, mas facilita muito a compreensão se
forem acrescentas informações básicas sobre como foi aplicado
o instrumento e universo de abrangência pretendido.
2.2.3.4 Anexo(s)
Elemento opcional. São documentos não elaborados
pelo autor da monografia e servem para comprovar,
fundamentar ou ilustrar argumentação do autor, porém que não
foram incluídos no corpo do trabalho para não ser quebrada a
unidade do texto. Devem ser identificados por letras maiúsculas
progressivas e consecutivas, travessão, título centralizado.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002).
Exemplo:
ANEXO A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO
ESQUEMA.....
OBS.: Não esquecer de citar fonte ou autoria do documento
utilizado ou que serviu de base para elaboração do anexo.
42
3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
A NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011) normaliza as regras gerais para
apresentação de trabalhos acadêmicos, portanto não são
sugestões e sim regras que devem ser obedecidas. Para melhor
visualização da representação gráfica proposta, remetemos o
leitor aos apêndices.
Conforme a norma citada, NBR 14724, os trabalhos
acadêmicos devem seguir a seguinte formatação:
3.1 FORMATO
Existe uma discussão permanente no Comitê CB 14 –
Informação Documentação da ABNT sobre incentivo às formas
de preservação do meio ambiente desde 2005. Essa
preocupação foi contemplada com a edição da nova redação da
NBR 14724, ficando da seguinte forma:
“Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor
preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações
[...] utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm ×
29,7 cm)” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
44
TÉCNICAS, 2011, p. 9). Portanto a utilização de papel
reciclado é plenamente possível.
Outras medidas foram incorporadas, na nova redação da
NBR 14724, com o mesmo objetivo de preservação ambiental,
como por exemplo a recomendação de impressão dos dois
lados da folha em partes do trabalho. Assim ficou a nova
redação:
45
tamanho menor e uniforme.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 10).
46
citações diretas de 4 cm., além disso, não se deve esquecer
nunca de notar a referência utilizada na citação. Portanto agora
é possível utilizar papel reciclável e imprimir a parte textual e
pós-textual utilizando os dois lados da folha.
3.2 MARGEM
“As margens devem ser: para o anverso, esquerda e
superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso,
direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. o
verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 10)
A normalização de margens diferentes verso e anverso
da folha é para preservar a mancha gráfica impressa na hora da
encadernação, assim não se corre o risco de perder partes do
texto nesta etapa da preparação final do trabalho. Observem a
frente no texto, que também a posição da numeração da página
é diferente no verso e anverso da folha.
3.3 ESPACEJAMENTO
Para digitar ou datilografar o texto, deve ser obedecido
o espacejamento de 1,5 linhas. Com exceção das “[...] citações
47
de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas
das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho,
objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de
concentração) [...]” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 10), que devem ser digitados
ou datilografados em espaço simples.
Também foram impostas regras de cuidados com a
economia de papel na apresentação da lista de referências: “As
referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si
por um espaço simples em branco.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 10)
Nos elementos pré-textuais “[...] folha de rosto e na
folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição e a área de concentração devem ser alinhados do
meio da mancha gráfica para a margem direita. [...]”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 10).
48
muitas interrupções, podem desviar a atenção do leitor; b)
incluir traduções ou partes importantes, mas que podem
sobrecarregar o texto; c) referenciar a fonte de consulta para de
idéias, conceitos, definições, pensamentos, opiniões, juízos,
descrições, exposição, relação de responsabilidade intelectual
de terceiros que não o próprio autor do texto, portanto
constituindo-se em qualquer tipo de referência ou citação direta
ou indireta.
O mais comum nas produções da área de História é a
utilização das notas de rodapé para inscrição de referências,
documentos e fontes. Existe uma normalização própria para a
construção de referências que estabelece regras bastante rígidas
para utilização de referências em notas de rodapé, mas alerto
como regra geral que nunca devem ser misturados dois
sistemas, ou seja, se a escolha é para utilização de referência no
próprio texto, no chamado sistema americano ou autor-data
(AUTOR, ANO, p.__), não se deve utilizar as notas de rodapé
como notas de referência.
Tratarei mais sobre essas regras no item 4.1, quando
falarei mais especificamente dos sistemas de notação de
referências e no item 5 quando falarei da construção de
referências, onde mostrarei exemplos e sua utilização.
49
Como já foi dito as notas de rodapé também podem ser
utilizadas como notas explicativas ou de esclarecimento, desta
forma elas devem ser utilizadas para detalhamentos não
inclusos no corpo do texto e, como todos os tipos de notas de
rodapé, devem ser:
[...] digitadas ou datilografadas dentro das
margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entre as linhas e por
filete de 5 cm, a partir da margem esquerda.
Devem ser alinhadas, a partir da segunda
linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra da primeira palavra, de forma a
destacar o expoente, sem espaço entre elas
e com fonte menor. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 10).
1
Neste caso Exemplo se refere a modelo a ser seguido, porém os diversos
dicionários consultados atribuem outros significados para a mesma
palavra.
2
Notem que a informação da nota 1 é uma explicação e pode ser retirada
sem prejuízo na compreensão do texto. Observem também que a segunda
50
Deve, também, ser observada a numeração em
algarismo arábico, sequencial e aposto em sobrescrito no corpo
do texto logo após o termo, a frase, ou o conceito a ser
explicado nas notas de rodapé. Na utilização de programas de
edição de texto isso já é feito automaticamente, clicando na aba
referências e escolher Inserir Nota de Rodapé, ou ainda nos
editores em versões mais antigas com o recurso Inserir,
Referência, Notas, Notas de rodapé – escolha Notas de fim da
página –, ou outro recurso semelhante. Porém a maioria dos
editores de texto não faz o alinhamento automático a partir da
segunda linha, então isso deve ser feito manualmente. Estando
nas notas de rodapé é só ir na aba Início, Parágrafo, Recuo,
Especial, escolher Deslocamento, inserir 0,2 ou 0,3 cm.; ou nos
programas mais antigos, estando nas Notas de Rodapé, ir em
Formatar, Parágrafo, escolher Deslocamento e inserir 0,2 ou 0,3
cm..
Observar a formatação do espaçamento que deve ser
simples no parágrafo e a fonte deve ser menor que a utilizada
no corpo do texto, recomenda-se utilizar a mesma fonte do
51
corpo do texto em tamanho 11 ou 10, pois alguns editores de
texto solicitam a formatação à ser utilizada pelo próprio
usuário.
52
pelo autor, além disso, se recomendava não numerar a
introdução e as conclusões/considerações finais, pois elas não
eram consideradas como verdadeiramente corpo do texto.
Entretanto foi normalizado, após longas discussões, que as
seções principais não seriam mais denominadas de capítulo –
ficando essa denominação apenas para seções principais de
livros –, e introdução e conclusões/considerações finais, são
tratadas como seções principais dos elementos textuais,
portanto devem ser adequado graficamente da mesma forma,
ou seja, numerados e iniciados conforme a NBR 14724, já
citada.
53
3.3.4 Elementos sem título e sem indicativo numérico
Não devem constar nem título e nem numeração nos
seguintes elementos pré-textuais: folha de aprovação,
dedicatória e epígrafe (s) (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 10).
Alerto que no caso de utilização de epígrafe(s) não
esquecer de creditar autor e obra na folha de epígrafe conforme
a padronização de notação de referências utilizada no trabalho
como um todo e também acrescentar na lista de referências o
autor(es) e obra(s) utilizado(s).
3.4 PAGINAÇÃO
Conforme normalização da ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2011, p. 10) “As
folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não
numeradas”. Alerto para a mudança no conceito de pré-
textuais, que agora não mais abrange a capa, ou seja, a
contagem começa na folha de rosto.
Com a permissão para impressão nos dois lados da folha
também foram introduzidas regras diferentes de acordo com a
escolha feita pelo autor. Assim, conforme a NBR 14724:
54
Para trabalhos digitados ou datilografados
somente no anverso, todas as folhas, a
partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, considerando somente o
anverso. A numeração deve figurar, a partir
da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior
direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha. Quando o trabalho for
digitado ou datilografado em anverso e
verso, a numeração das páginas deve ser
colocada no anverso da folha, no canto
superior direito; e no verso, no canto
superior esquerdo. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 10-11)
55
sistematização de todo o corpo do trabalho. Devem ser
empregados sempre algarismos arábicos, a numeração deve vir
sempre alinhada a esquerda precedendo o título e separado
apenas por um espaço, nunca utilizar traço, travessão, hífen,
ponto ou qualquer outro sinal gráfico entre os números e os
títulos. As seções primárias devem iniciar por números inteiros
a partir de 1 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2003a) e devem ser respeitadas hierarquizações na
construção e formatação dos itens e subitens conforme sugestão
abaixo.
Exemplo:
Quadro 1 – Apresentação das Seções
INDICATIVO
SEÇÃO NUMÉRICO
APRESENTAÇÃO
Quaternária 1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, itálico, sem negrito, fonte 12)
56
3.6 SIGLAS
Na utilização de siglas a recomendação da ABNT: “[...]
quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser
indicada entre parênteses, precedida do nome completo.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2011, p. 11)
Exemplos: Associação Nacional de História (ANPUH)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação (ANPEd)
Associação Nacional de História – Seção Bahia
(ANPUH-BA)
57
mesmo que seja produção do próprio
autor), legenda, notas e outras informações
necessárias à sua compreensão (se houver).
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 11)
58
As tabelas são elementos demonstrativos que tratam
informações estatisticamente, conforme definição nas
normalizações. A identificação das tabelas, assim como dos
outros elementos gráficos demonstrativos, deve aparecer na
parte superior precedida da palavra TABELA, seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, do respectivo título explicativo de forma prevê e
clara, sugiro a consulta a normatização específica sobre esse
item para os trabalhos que necessitem utilização deste elemento
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA, 1993).
Não confundir com quadro que é um elemento gráfico
de apresentação de informações/dados textuais disposto em
colunas e linhas, e deve ser tratado como os outros elementos
explicativos gráficos.
59
Tabela 1 – Exemplo de tratamento estatístico
Cores de coelhos no experimento Número de indivíduos Porcentagem
Brancos 20 20 %
Cinzas 30 30 %
Malhados 50 50 %
Total 100 100 %
Fonte: Elaborado pelo autor com dados tratados
estatisticamente, apenas para ilustração.
OBS: São admitidas linhas separando categorias, dados e
porcentagens, mas neste elemento não existem bordas laterais
à direita e esquerda. Observe que existe uma linha após o título
separando categorias e uma linha indicando o final da tabela.
Também existe uma linha separando dados encontrados e
porcentagens.
60
Quadro 2 – Exemplo de elemento gráfico com dados explicativos
dispostos em colunas e linhas
Coelhos encontrados Elementos de Diferenciação
Branco Mais claro e de uma única cor
Cinza Mais escuros e de uma única cor
Malhados De duas ou mais cores
Fonte: Elaborado pelo autor.
OBS: Este quadro é apenas ilustrativo não contendo nenhuma
informação de pesquisa. Neste elemento gráfico são
obrigatórias linhas e bordas.
61
4 CITAÇÕES
63
referência da obra, pensamento, conceito ou transcrição deve
ficar assim: (AUTOR, ano, p. __).
Chamo atenção para uma regra bastante simples, mas
quase sempre ignorada: quando o autor for referido no corpo do
texto o último sobrenome deve aparecer com a primeira letra
em maiúscula e as outras em minúscula e quando o sistema é
utilizado para anotar a responsabilidade autoral de uma idéia,
conceito, ou citação direta ou indireta, mas esse responsável
não foi referido anteriormente, ele deve ser citado entre
parênteses pelo último sobrenome em maiúsculas,
acompanhado do ano da publicação e da página de onde o texto
foi retirado.
Alguns cuidados extras devem ser tomados na utilização
deste sistema, como quando é citado um mesmo autor com
duas ou mais obras publicadas em um mesmo ano elas devem
ser diferenciadas por letras em minúsculas após o referido ano.
Por exemplo:
Vieira Filho (2009a) fala sobre os diversos documentos
utilizados na elaboração de um projeto de pesquisa sobre o
interior da Bahia, além disso, também toca nas várias
possibilidades de utilização dos relatos contidos em
documentos da administração municipal e da justiça –
64
Correspondências entre Câmaras municipais e Presidentes da
Província e Juízes Municipais e Presidente da Província –
(VIEIRA FILHO, 2009b) como fonte documental importante
para a história do sertão baiano.
Observem que todas as vezes que o último sobrenome
de um autor for um dístico familiar, como Filho, Neto,
Sobrinha, Junior, e outros do mesmo tipo, ele deve sempre ser
acompanhado do penúltimo sobrenome.
Na lista de referências devem aparecer as duas obras do
mesmo autor com as respectivas letras indicativas após o ano
de publicação de cada uma das obras. Veja na lista de
referências deste guia como foram grafadas as várias NBRs da
ABNT publicadas no mesmo ano. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 4-5).
Na lista de referências a obra deve aparecer assim:
VIEIRA FILHO, Raphael Rodrigues. Populações negras e
indígenas no sertão das Jacobinas séculos XVIII e XIX: é
possível encontra-las em documentos oficiais? In: Simpósio
Nacional de História: História e Ética, 25., 2009, Fortaleza,
Ceará. Anais do XXV Simpósio Nacional de História.
Fortaleza: ANPUH, 2009a
65
Um erro comum cometido pelos usuários deste sistema
é quando são citadas várias obras de um mesmo autor
publicadas em anos diferentes. Neste caso os anos de
publicação devem ser separados por vírgulas.
Exemplo:
O professor Gilmário M. Brito (1999, 2009) trabalha a
temática da religiosidade popular, a memória e os folhetos de
cordel veiculados no sertão baiano.
66
ser utilizado nas citações de citações tomando os devidos
cuidados para sua utilização, pois em um trabalho de mestrado
o pesquisador deve demonstrar o amplo domínio do tema e
bibliografia sobre ele, e esse tipo de citação denuncia para os
leitores a não exploração de todas as obras sobre o assunto.
Sobre citação de citação ver o item 4.3.
A economia de caracteres, de espaço das edições,
proporcionando um maior número de artigos ou capítulos por
volume, portanto uma eficiência maior na publicização de
idéias, proposições, teses, enfim, do saber acadêmico, também
é propalado como uma das grandes vantagens deste sistema de
notação.
A principal desvantagem deste sistema de citação é que
em alguns casos a notação ao invés de proporcionar economia
de caracteres força a utilização de muitos deles, como no caso
de utilização de obra cuja responsabilidade acadêmica é de uma
instituição, pois no sistema autor data o nome da instituição
deve ser citada de forma integral e não só a sigla conforme as
NBRs da ABNT, quando a obra é de responsabilidade coletiva,
onde devem aparecer todos os últimos sobrenomes dos autores,
e quando são utilizados documentos não publicados que
67
também devem ser referenciados por seu título de forma
integral, entre outros casos ocupando muito caracteres.
68
Conforme as normalizações da ABNT, a numeração
deve ser em “[...] algarismos arábicos, devendo ter numeração
única e consecutiva para cada capítulo ou parte [...] A primeira
citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002a, p. 6)
Exemplo:
_______________________
1
ESTRELA. Ely de Souza. Um caso de deslocamento compulsório: o
projeto especial de colonização Serra do Ramalho – Bahia. In: LEAL,
Maria das Graças de Andrade; MOREIRA, Raimundo Nonato Pereira;
CASTELLUCCI JUNIOR, Wellington (Org.). Capítulos de História da
Bahia: Novos enfoques, novas abordagens. São Paulo: Annablume, 2009.
p. 233-249.
69
As próximas citações da mesma obra podem ser
abreviadas utilizando-se as expressões abaixo, que serão
destacadas em itálico somente para melhor visualização, ou
seja na utilização nas notas elas devem vir grafadas sem
nenhum destaque, conforme exemplos a seguir:
_______________________
8
SANTANA, Charles D'Almeida. Fartura e ventura camponesas:
trabalho, cotidiano e migrações - Bahia (1950-1980). 1. ed. São Paulo:
Annablume/UEFS, 1998.
9
Idem, 2009.
70
Devo esclarecer que os dois últimos exemplos
pressupõem que a obra Fartura e Ventura Camponesas está
sendo citado pela primeira vez e a segunda obra Linguagens
Urbanas, Memórias da Cidade já foi referenciada de forma
completa anteriormente no texto. Observem que no exemplo de
nota de rodapé a expressão latina não está em itálico, conforme
as normas vigentes, porém no texto todas as palavras em
línguas estrangeiras devem vir em itálico ou outra forma de .
Exemplo:
71
_______________________
4
MATTOS, Wilson Roberto de. Ação afirmativa na Universidade do
Estado da Bahia:razões e desafios de uma experiência pioneira. In:
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e; SILVÈRIO, Valter Roberto
(org.). Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a
injustiça econômica. Brasília: INEP, 2003.
5
Ibid, p. 139.
Exemplo:
_______________________
11
CASTELLUCCI JUNIOR, Wellington. Pescadores e Roceiros: escravos
e forros em Itaparica na segunda metade do século XIX. São Paulo:
Annablume/FAPESB, 2008.
12
FRAGA FILHO, Walter da Silva. Encruzilhadas da Liberdade:
histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910). 1. ed. São Paulo:
Editora da UNICAMP, 2006. p. 54.
13
PIRES, Maria de Fátima Novaes. Fios da vida: Tráfico Interprovincial e
Alforrias nos Sertoins de Sima, 1860-1920. São Paulo: Annablume
Editora, 2009. p. 32.
14
CASTELLUCCI JUNIOR, Wellington. Op. Cit., p. 86.
72
d) Confira, confronte, abreviando Cf..
Esta não é uma expressão latina, mas também pode ser
utilizada nas notas de referências.
Exemplo:
_______________________
6
Cf. CASTELLUCCI JUNIOR, 2008, principalmente p. 23.
73
Exemplo:
_______________________
22
MIRANDA, Carmélia Aparacida da Silva. Vestígios recuperados:
Experiências da comunidade negra rural de Tijuaçu – BA. São Paulo:
Annablume, 2009, passim.
Exemplo:
_______________________
22
LEAL, Maria das Graças de Andrade. Manuel Querino entre letras e
lutas - Bahia: 1851-1923. São Paulo: Annablume, 2009. p. 45 et seq.
74
Lembro novamente que essas expressões devem ser
grafadas sem nenhum destaque, ou seja, nos editores de texto se
utilizam caracteres normais, no mesmo tamanho e mesma fonte
padronizados para o texto onde está inserida, nota de rodapé ou
corpo do texto. Mesmo as expressões latinas já foram
incorporadas à língua portuguesas, portanto dispensando a
regra de utilização de destaque para palavras em língua
estrangeira.
75
maiúsculas e o restante em minúsculas e deve ser grafado fora
dos parênteses.
Na lista de referências a obra deve aparecer assim:
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. 3. ed., São Paulo:
Ática, 1980.
Caso fosse escolhido o sistema numérico, a chamada de
nota poderia ser tanto após o nome do autor como no final da
citação. Observar o exemplo a seguir como fica no sistema de
notação numérico.
Exemplo1a:
_______________________
63
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. 3. ed., São Paulo: Ática,
1980. p. 426.
76
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. 3. ed., São Paulo:
Ática, 1980.
Exemplo2:
Exemplo2a:
77
Os pesquisadores que abraçam as correntes que utilizam
como base a pesquisa qualitativa “[...] adotam métodos e
técnicas de pesquisa diferentes dos estudos experimentais.”
No rodapé pressupondo que esse autor e obra ainda não
apareceram anteriormente no trabalho:
_______________________
63
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 7. ed.
São Paulo: Ed. Cortez, 2005, p. 78.
78
parte integrante do processo de
conhecimento e interpreta os fenômenos
[...] (CHIZZOTTI, 2005, p. 79)
79
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e
Sociais. 7. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2005.
Exemplo:
Outro ponto marcante que diverge a pesquisa qualitativa
da pesquisa experimental encontra-se na maneira de
legitimação e apreensão dos dados e informações.
(CHIZZOTTI, 2005, p. 79)
Mesmo Exemplo sistema numérico:
80
Outro ponto marcante que diverge a pesquisa qualitativa
da pesquisa experimental encontra-se na maneira de
legitimação e apreensão dos dados e informações. 70
No rodapé pressupondo que esse autor e obra já
apareceram anteriormente no trabalho:
_______________________
70
CHIZZOTTI, 2005, p. 79.
81
para obter os documentos e obras originais sobre o
tema/assunto estudado.
Quando não houver maneiras de escapar desse tipo de
citação, deixar claro quem é o autor consultado e o citado.
Utiliza-se, também em alguns casos, a autoria original seguida
da expressão latina “apud” – citado por, conforme, segundo –
seguida da autoria efetivamente consultada.
Exemplo1:
82
No rodapé pressupondo que autor e obra efetivamente
consultada ou o citado ainda não apareceram anteriormente no
trabalho:
_______________________
71
NAGEL, E. The Structure of Science. London: Routledge and Kegan
Paul, 1961, p. 492-5 apud MAY, Tim. Pesquisa social. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004, p.70.
Exemplo2:
Em seu trabalho sobre valores na pesquisa, Nagel (1961,
p. 492-5 apud MAY, 2004, p.70) estabelece uma diferença
entre valores avaliativos e os caracterizantes.
Exemplo2a:
83
Exemplo3:
84
comentários, acréscimos e interpolações. Os destaques e
ênfases podem vir em negrito, itálico, ou grifado, porém isso
deve ser padronizado em todo o trabalho e sinalizado logo após
o final do parágrafo entre parênteses. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 2-3)
Exemplo:
85
Vários de nossos trabalhos utilizam informações
verbais, citações e construção de referência baseada em
depoimentos e entrevistas, este tipo de fonte também é
normalizada. “Quando se tratar de dados obtidos por
informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc...),
indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002a, p. 3). Portanto, mesmo que o sistema escolhido para
notação de citações e referências for autor-data, no caso das
verbais os dados sobre essas informações devem vir em nota de
rodapé.
Exemplo:
86
mecanismo ou forma de verificação sobre a aplicação da lei
10.639/2003 nas escolas municipais. (informação verbal)22
No rodapé:
_______________________
22
Relato verbal sobre aplicação da lei 10639/2003 feito por Pessoa de Tal,
técnica da Secretaria Municipal do Município Algum Lugar, atualmente
assessora especial da secretária municipal, em Reunião de trabalho do
Fórum Estadual de Diversidade na Educação, na cidade de Perto Daqui,
auditório da escola Funalo de Sobrenome Famoso, dia de mês de ano.
87
5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
89
5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS
90
padrão os seguintes elementos: último sobrenome do
autor/responsável acadêmico, grafado com todas as letras em
maiúsculas; seguindo do prenome completo iniciado por
maiúscula, e demais sobrenome(s) iniciados por maiúscula(s).
É permitida a abreviação do prenome e sobrenomes que não
forem os últimos, sempre seguidos de ponto. Observar últimos
sobrenomes como FILHO, NETO, JÚNIOR e outros, que
devem vir após o último sobrenome de família, ver exemplo.
Exemplos:
FAZENDA, Ivani C. A. (Org.). Metodologia da pesquisa
educacional. 9. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2004.
91
Exemplo utilizando também elementos complementares:
MAY, Tim. Pesquisa social: questões, métodos e processos.
Tradução: Carlos Alberto Silveira Netto Soares. Consultoria,
supervisão e revisão técnica: Soraya Maria Vargas Cortes. 3.
ed. Porto Alegre: Artmed. 2004. 288 p., 23 cm. ISBN 85-363-
0199-6.
Observe que o parágrafo está alinhado somente à
esquerda, com parágrafo simples e nos exemplos anteriores,
foram inseridos entre as referências dois espaços simples.
92
Exemplo utilizando parte de obra retirada da
INTERNET:
FREYRE, Gilberto. Prefácio. In: ________. Casa grande &
senzala: formação da família brasileira sob o regime de
economia patriarcal. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt, 1933.
Disponível em:
<http://bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/livros/pref_brasil/casa
grande.htm>. Acesso em: 15 mar. 2000.
93
5.2.3 Dois ou três autores
As normas atuais mandam que nestes casos se grafem
todos os autores nas referências. Devem ser utilizados como
padrão os seguintes elementos para cada autor/responsável:
último sobrenome do autor, grafado com todas as letras em
maiúsculas; seguindo do prenome completo iniciado por
maiúscula, e outro(s) sobrenome(s) iniciado(s) por maiúscula.
Cada autor deve ser separado dos demais por ponto e vírgula.
Exemplo:
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em
educação. São Paulo: EPU, 1986.
94
Como os periódicos – revistas, jornais, cadernos, gibis,
enfim todas as publicações editadas em unidades sucessivas –
são muito utilizados para suporte dos textos monográficos, foi
incluída a sua forma de citação neste guia de orientações. Os
elementos são basicamente os mesmo, porém como destacado
na NBR 6023, são acrescidos elementos complementares não
presentes nos livros. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2002)
95
REVISTA DA FAEEBA. Salvador: UNEB, v. 12, n. 19,
jan./jun. 2003.
96
de alguma forma são utilizados para coleta de
dados/informações ou referências utilizados por nossos alunos.
Nos exemplos deste item não foram detalhadas as formas com
elementos complementares, que podem ser obtidos diretamente
na NBR 6023.
Exemplo:
QUEIROZ, Delcele M. A Pesquisa sobre negro no ensino
superior no Norte-Nordeste do Brasil. In: Encontro de Pesquisa
Educacional do Norte e Nordeste, 18., 2007, Maceió. Caderno
de Textos... Maceió: EDUFAL, 2007. p. 135-153.
97
5.3.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
No caso da utilização de trabalhos apresentado em
evento, mas cujo suporte é eletrônico, o meio passa a ser
elemento obrigatório, portanto deve-se incluir o site e/ou o
meio eletrônico conforme os exemplos abaixo. Lembro que
meio eletrônico é todo documento armazenado em suporte
magnético – disquete, CD-ROM, DVD-ROM, on line, etc.. Em
caso de texto obtido de sítios da INTERNET não esquecer o
Disponível em: <endereço completo do sítio>. Acesso em: dia
mês abreviado e ano.
Exemplos:
SANTOS, D. S.; BENEVIDES, D. F.; VIEIRA FILHO, R. R.
Atitude dos professores quanto às ações dos sistemas de ensino
para implementação da lei 10639/2003. In: Congresso Baiano
de Pesquisadores Negros, 1., 2007, Salvador. Caderno de
Resumo... Salvador: Associação de Pesquisadores Negros da
Bahia, 2007. p. 206. CD-ROM.
98
5.3.3 Legislação
Segundo a NBR 6023 são: “[...] a Constituição, as
emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais
e normas emanadas das entidades públicas e privadas [...]”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002, p. 8).
Exemplo:
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de
9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia,
São Paulo, v. 59, p. 1966, out./nov. 1995.
99
Presidência da República, Brasília, DF, Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>
. Acesso em: 22 jan. 2008.
100
5.3.6 Documento iconográfico
Conforme a NBR 6023 são inclusos aqui “[...] pintura,
gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo,
diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre
outros” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002, p. 10).
“Os elementos essenciais são: autor, título (quando não
existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem
título, entre colchetes), data e especificação do suporte”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002, p. 10).
Exemplo:
VIEIRA FILHO. R. R. Por do sol em Salvador visto do
Largo dos Aflitos, 2004. 1 fotografia impressa 9 x10cm.
101
5.3.8 Documento sonoro
Os documentos sonoros podem ser referenciados no
conjunto total ou em partes. Para construção das referências das
partes são “[...] elementos essenciais: compositor(es),
intérprete(s) da parte (ou faixa de gravação), título, seguidos da
expressão In:, e da referência do documento sonoro no todo. No
final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de
individualizar a parte referenciada” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 12).
Exemplo:
SARRUMOR, Laert. Burrice Precoce. Intérprete: Língua de
Trapo. In: LÍNGUA DE TRAPO. Língua de Trapo. São
Paulo: Independente, p1982. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1.
102
diversas compostas por: cartas, ofícios, memorandos, etc.;
processos diversos; livros de notas em geral; documentos
eclesiais; entre outros, guardados em arquivos públicos ou
particulares e que são utilizados para coleta de
dados/informações ou referências utilizados por nossos alunos.
Até o momento não existe uma normatização, feita pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para esse
tipo de documento, portanto, estou utilizando a normalização
de Portugal expressa pelas Normas Portuguesas, principalmente
à 405-3 Documentos não publicados. Segundo essa
normalização deve-se referenciar como elementos obrigatórios:
autor, designação do documento, ano, páginas, notas, acesso,
local, país, identificador do documento.
Como as normas brasileiras padronizam a seqüência que
devem ser expressos os elementos obrigatórios, sugere-se a
seguinte ordem: autor, tipo de documento e título, nota
explicativa – se necessário –, instituição de guarda ou acesso do
documento, local, data e identificador do documento.
103
responsabilidade de uma única pessoa, que exerce cargo
pessoal como juízes, párocos, bispos, governadores, presidentes
de província, ou quando exercem cargos de mandado coletivo,
mas que se manifestam como indivíduo. Por exemplo, um
vereador que manda uma carta ao presidente do partido e o
presidente do partido responde, são documentos que podemos
chamar de autoria pessoal, apesar de em muitos casos discutir
assuntos coletivos.
Exemplo de documento de autoria individual guardado
em arquivo institucional:
MONIZ, Angelo. OFÍCIO referente ao fabriqueiro [sic] da
matriz velha de Santo Antônio de Jacobina. Ofício do Juiz
de Jacobina ao presidente de província. Arquivo Público do
Estado da Bahia (APEBa), Salvador, Bahia, Brasil. 20 mai.
1840. Maço: 2431, Série: Judiciário, Seção: Arquivo colonial e
provincial.
104
5.4.2 Documento autor entidade
Para esse item estão sendo considerados os documentos
de instituições de representação coletivas, mesmo os assinados
por uma única pessoa, mas que são representativos de uma
coletividade, como as câmaras municipais, conselhos,
comissões, associações, sindicatos, entre outras.
Exemplos:
JACOBINA, Câmara Municipal. OFÍCIO da Câmara
Municipal de Jacobina para o presidente da província
denunciando moedas falsas. Arquivo Público do Estado da
Bahia (APEBA), Salvador, Bahia, Brasil. 28 out. 1826. Maço:
1327, Série: Governo, Seção: Arquivo colonial e provincial.
105
espiral, grampeamento, etc., já encadernados antes do uso de:
transcrições, declarações, listagens, ou outros, tais como: livros
de notas diversos, livros de registros de batismos, livros de
registros de casamentos, livros de registro de óbitos, livros
caixa, livros de tombo, livros de registro de movimentos em
geral, entre outros. Sua principal característica é o meio físico
disposto em folhas agrupadas das mais diversas formas,
constituindo um único exemplar não divisível, mas que muitas
vezes pessoas diferentes podem ter registrado documentos
neles, sendo possível ou não a identificação da autoria dos
registros individuais.
Exemplos de Livro como um todo:
LIVRO de Notas 14 do Tabelião Sinfronio Olimpio
Cambuí. Arquivo Público do Estado da Bahia (APEBa),
Salvador, Bahia, Brasil. 06 jul. 1841 a 12 set. 1842. Livros de
Notas de Jacobina, Série: Judiciário.
106
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As normalizações propostas pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas, assim como outras informações
pertinentes, foram aqui organizadas para atender as demandas
de padronização dos trabalhos finais elaborados no Programa
de Mestrado em História Regional e Local da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB).
Nenhuma das resoluções internas específicas da UNEB
tratando da pós-graduação, a resolução do Conselho Superior
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) número 791/2007
e a resolução 540/2008 do Conselho Universitário CONSU,
determinam normas para apresentação do resultado dos
projetos de mestrado e doutorado e nem quem as deve
estabelecer, fica implícito esse necessidade uma vez que essa
padronização é um dos itens avaliado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento do Pessoal de Pessoal de Nível Superior
(CAPES).
Neste pequeno guia, sugeri formas de tornar o trabalho
de redação final mais compreensível e prazeroso, tanto para
quem escreve como para o leitor. Espero que essas orientações
facilitem o trabalho de elaboração e organização dos trabalhos
das(os) nossas(os) alunas(os).
108
Procurei oferecer minha contribuição para uma melhor
qualificação das dissertações, tornando-as padronizadas e de
fácil manuseio, passando de uma simples tarefa para um texto
acadêmico com validade e reconhecimento.
É lógico que para seguir as orientações contidas neste
pequeno texto é necessário que o estudante já tenha percorrido
um árduo e, muitas vezes, penoso caminho, que conte com a
supervisão e orientação de um professor experiente que o
encaminhe para a melhor solução dos problemas enfrentados na
elaboração do projeto, nas nuances de todas as fases da
pesquisa e também da elaboração final da redação.
Lembro que a leitura dessas orientações não dispensa a
consulta às normas da ABNT que devem ser lidas e consultadas
em sua totalidade, sempre existem cópias para consulta nas
bibliotecas da nossa instituição. Uma última sugestão é que à
medida que apareçam as dúvidas, sobre as diversas formas de
organização dos trabalhos, de redação e elaboração das diversas
partes que compõe as dissertações, sejam consultadas as
normas aqui referenciadas, isso vai possibilitar um melhor
conhecimento sobre a normalização, evitando os pequenos
deslizes finais, pois o que se deixa para depois nem sempre é
lembrado.
109
Desejo um bom trabalho a todas(os) e coloco-me a disposição
para qualquer dúvida, contato ou sugestão.
110
111
REFERÊNCIAS
112
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
113
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio
de Janeiro: IBGE, 1993.
114
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ.
In: IX Encontro de Usuários da Rede Pergamum, Curitiba,
2007. Disponível em: <http://cdij.pgr. mpf.gov.br/sistema-
pergamum/ix-encontro-nacional/20_04_2007/Curso%20
Normalizacao.pdf>. Acesso em 20 ago. 2007.
115
UOL – MICHAELIS. Moderno dicionário da língua
portuguesa. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1998 – 2007.
Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/
portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=monografia>. Acesso em: 20 ago. 2007.
116
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V
Todo texto em tamanho 12,
PROGRAMA DE MESTRADO EM HISTÓRIA maiúsculo, negrito, um
REGIONAL E LOCAL
espaço após a margem
superior e centralizado
Tamanho 12, maiúsculo e
Autor
minúsculo negrito, digitado
APÊNDICE A
Centralizado
117
LOMBADA
NOME DO AUTOR, deve vir
em tamanho 12, todas
maiúsculas, espaçamento
APÊNDICE B
simples.
TITULO DO TRABALHO,
deve vir em tamanho 12, todos
em maiúsculas, espaçamento
simples.
ANO
118
Tamanho 12, maiúsculo,
NOME DO AUTOR
negrito, após a margem
superior e centralizado
APÊNDICE C
TÍTULO DO TRABALHO centralizado. Com subtítulo (se
Monografia apresentada como houver).
requisito parcial para obtenção do
grau de Mestre em História no
Programa de Mestrado em História Tamanho 12, maiúsculo e
Regional e Local do Departamento
de Ciências Humanas – Campus V minúsculo, alinhado a 2 cm da
Santo Antônio de Jesus, da
margem direita, justificado,
Universidade do Estado da Bahia,
sob orientação do Prof. Dr. iniciando no centro da folha,
_____________________
alinhado e em espaçamento
simples.
SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BA
Tamanho 12, maiúsculo,
ANO
negrito, centralizado nas duas
ELEMENTO OBRIGATÓRIO últimas linhas
119
Tamanho 12, maiúsculo,
Autorização de publicação
negrito, após a margem
superior e centralizado
APÊNDICE D
ELABORADO POR
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaboração: Biblioteca ___________ BIBLIOTECÁRIA (O)
Bibliotecária: __________________ – CRB: _/__
HABILITADA (O) PARA
Ultimo Sobrenome, Nome e outros sobrenomes (sem abreviatura)
Título: Subtítulo / autor . - Cidade: Editora, ano. ISSO.
número folhas
OBS: Não interferir nem
Inclusões
reescrever, sob nenhuma
1. Chamada principal. 2. Chamada Secundária. 3. Outras chamadas. 4.
Outras Chamadas. I. Titulo. hipótese, na ficha após
entregue pela (o)
CDD: ______
profissional.
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
120
Tamanho 14, maiúsculo,
ERRATA
negrito, após a margem
superior e centralizado
APÊNDICE E
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
Tamanho 12, maiúsculo e
Folha Linha Onde se lê Leia-se minúsculo, espaçamento
32 3 edicão edição um e meio (1,5 linha no
45 19 pode pôde
102 28 parauma para uma Word),
OBS: Sugeri-se a
elaboração de relação em
forma de quadro aberto
com os dados relacionados
conforme o exemplo.
121
Mesma formatação da
NOME DO AUTOR folha de rosto, somente
deve ser considerada a
diagramação
TÍTULO DO TRABALHO diferenciada na parte da
Dissertação apresentada como página onde serão
requisito parcial para obtenção do grau
APÊNDICE F
de Mestre em História ao Programa de apostos a data e
Mestrado em História Regional e Local
do Departamento de Ciências Humanas assinaturas da banca.
Campus V Santo Antônio de Jesus da
Universidade do Estado da Bahia, sob A data deve ser colocada
orientação do Prof. Dr. __________.
após a aprovação.
SantoAntônio de Jesus _____________.
Devem ser deixadas linhas em
_______________________________ branco de acordo com o
_______________________________ número de membros da banca.
Os nomes e assinaturas devem
_______________________________
ser colocado somente após a
aprovação do trabalho, na
versão definitiva para depósito.
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
122
OBS:Não colocar
título nesta página
A diagramação é livre,
APÊNDICE G
portanto fica a critério do
autor onde começar, mas
deve ser observada a
harmonia do trabalho
utilizando-se a mesma
Dedico esse trabalho ____________ fonte ou tipo de letra do
_____________________________ texto.
_____________________________ OBS: A sugestão ao lado
é a forma mais usual para
monografias e
dissertações.
123
Tamanho 14, maiúsculo,
AGRADECIMENTOS negrito, após a margem
superior e centralizado
APÊNDICE H
A diagramação é
Agradeço a ................................................ livre, portanto fica a
...................................................................
................................................................... critério do autor onde
................................................................... começar, mas deve ser
observada a harmonia
do trabalho
utilizando-se a mesma
fonte ou tipo de letra.
124
OBS: Não colocar
título nesta página
A diagramação é livre,
APÊNDICE I
portanto fica a critério
do autor onde começar,
mas deve ser observada
a harmonia do trabalho
A vida é bela .................................... utilizando-se a mesma
........................................................... fonte ou tipo de letra.
........................................................... OBS: É obrigatória
........................................................... a referência à
....................(AUTOR, ANO, p.__)
autoria.
125
Tamanho 14, maiúsculo,
negrito, após a margem
RESUMO superior e centralizado
APÊNDICE J
minúsculo, espaçamento
Este trabalho analisa os modos de vida e
simples, “[...] apresentação
experiências dos ...........................................
concisa dos pontos relevantes
.......................................................................
....................................................................... de um texto, fornecendo uma
....................................................................... visão rápida e clara do
....................................................................... conteúdo e das conclusões do
....................................................................... trabalho ” (ABNT 14724,
....................................................................... 2011, p. 4). Deve conter entre
....................................................................... 150 e 500 palavras.
126
ABSTRACT (em inglês) Tamanho 14, maiúsculo,
RESUMEN (em espanhol) negrito, após a margem
RÈSUMÉ (em francês) superior e centralizado
APÊNDICE K
This study ................................................... Tamanho 12, maiúsculo e
...................................................................... minúsculo, espaçamento
......................................................................
simples. Observar o
......................................................................
...................................................................... mesmo padrão e mesmo
...................................................................... conteúdo do resumo em
......................................................................
língua vernácula.
......................................................................
...................................................................... Após o texto um parágrafo
Keywords: ______. ______. ______. abaixo incluir palavras
chaves (3 no mínimo) na
ELEMENTO OBRIGATÓRIO mesma língua do resumo.
127
LISTA DE QUADROS Título em tamanho 14,
maiúsculo, negrito,
após a margem
Quadro 1 Apresentação das Seções ..................13 superior e centralizado
APÊNDICE L
Quadro 3 Apresentação dos Itens .....................18 títulos exatamente
Quadro 4 Apresentação dos Capítulos .............21 como aparecem no
corpo do trabalho.
OBS: Quando
possível respeitar a
mesma formatação.
128
LISTA DE ILUSTRAÇÕES E Título em tamanho 14,
TABELAS maiúsculo, negrito, após
a margem superior e
Figura 1 Vista do Comércio da Janela do Plano centralizado
Inclinado Gonçalves ............................................... 25
APÊNDICE M
dispostos em colunas e linhas ................................ 26
os títulos
Tabela 1 – Exemplo de tratamento estatístico ..... 26 exatamente como
aparecem no
corpo do trabalho.
OBS: Quando
possível respeitar
a mesma
formatação.
129
Tamanho 14, maiúsculo,
SUMÁRIO negrito, após a margem
1 INTRODUÇÃO............................04
2 TÍTULO ........................................05 superior e centralizado
2.1 TÍTULO ..........................................08 Deve-se escrever os títulos
2.1.1 Título .............................................12 de itens e subitens
2.1.1.1 Título...............................................16 exatamente como
2.1.1.1.1 Título .............................................. 20
aparecem no corpo do
3 TÍTULO......................................... 24
APÊNDICE N
trabalho, quando possível,
3.1 TÍTULO ..........................................28
respeitando a mesma
3.1.1 Título ............................................. 32
3.1.1.1 Título .............................................. 36 formatação dos capítulos e
3.1.1.1.1 Título .............................................. 40 itens.
4 TÍTULO ....................................... 42 Os títulos devem ser
4.1 TÍTULO ......................................... 46 alinhados após último
4.1.1 Título ............................................ 47 nível de
4.1.2 Título .............................................49 hierarquização.
5 TÍTULO ........................................52
5.1 TÍTULO .........................................52
Os números de
5.1.1 Título.............................................55
páginas devem ser
5.1.2 Título ............................................ 59
alinhados à direita.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 68 OBS: Não devem constar do
REFERÊNCIAS .........................76 sumário os elementos pré-
ELEMENTO OBRIGATÓRIO textuais.
130
MARGEM A numeração é colocada no canto superior
ESQUERDA E 8 direito da folha a 2 cm da borda.
SUPERIOR 3 cm 1 INTRODUÇÃO Título em
tamanho 14,
Antes do texto 2
espaços de 1,5 linhas Este trabalho tem como principal ......... maiúsculo,
.................................................... negrito, após
Texto digitado em
.................................................... a margem
tamanho 12, maiúsculo e
.................................................... superior
APÊNDICE O
minúsculo,
.................................................... numerada e
espaçamento um e meio
.................................................... alinhado a
(1,5 linha no Word),
.................................................... esquerda.
“[...] Os textos devem
....................................................
ser digitados ou OBS: Note
....................................................
datilografados em cor que está
....................................................
preta [...] Recomenda- .................................................... numerado
se a utilização de fonte com 1, pois é
....................................................
tamanho 12 para todo o o PRIMEIRO
....................................................
trabalho [...]
.................................................... elemento
excetuando-se as
.................................................... textual
citações de mais de três
....................................................
linhas[...]”(NBR 14724
ABNT, 2011) MARGEM DIREITA E
INFERIOR DE 2 cm
131
A numeração écolocadano MARGEM DIREITA
canto superior esquerdo da 9 E SUPERIOR 3 cm
folha a 2 cm da borda. ......................................................... .
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A PÊN D IC E P
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . numeração
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de páginas
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . estão
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . formatadas
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de forma
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . diferente da
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . formatação
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . do anverso.
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MARGEM ESQUERDA ........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
E INFERIOR DE 2 cm
132
MARGEM A numeração é colocada no canto superior
ESQUERDAE 14 direito da folha a 2 cm da borda.
SUPERIOR 3 cm 2 TÍTULO Título em
APÊN D I C E Q
minúsculo,
.................................................... numerada e
espaçamento um e meio
.................................................... alinhado a
(1,5 linha no Word),
D E N OVA SEÇÃO
.................................................... esquerda.
“[...] Os textos devem
.................................................... OBS: Note que
ser digitados ou
.................................................... está numerado
datilografados em cor
.................................................... com 2, pois é a
preta [...] Recomenda-
.................................................... SEGUNDA
se a utilização de fonte
.................................................... seção. Ela
tamanho 12 para todo o
.................................................... também deve
trabalho [...] começar no
....................................................
excetuando-se as anverso de uma
....................................................
citações de mais de três nova folha.
....................................................
linhas[...]”(NBR 14724
.................................................... MARGEM DIREITA E
ABNT, 2011)
INFERIOR DE 2 cm
133
MARGEM Título em
ESQUERDA E
tamanho 14,
SUPERIOR 3 cm REFERÊNCIAS
maiúsculo,
Antes das referências 2 negrito, sem
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
espaços de 1,5 linhas NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos espaço após a
acadêmicos – Apresentação. 2ª ed. (válida a partir de
30.01.2006). Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
margem
Texto das referências
CURTY, M. G.; CRUZ, A. da C.; MENDES, M. T.
superior e
deve ser digitado em Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e
centralizado
APÊNDICE R
Teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.
tamanho 12, último
FAZENDA, Ivani C. A. (Org). Metodologia da pesquisa
separadas
sobrenome todas educacional. 9. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2004. por UM
em maiúsculo, outros espaço
MAY, Tim. Pesquisa social. Porto Alegre: Artmed, 2004. simples
nomes Maiúsculo e (NBR 14724).
RICHART, Nadia F.; LOPES, Adriano (Instrutores).
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MARGEM DIREITA E
INFERIOR DE 2 cm
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