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Tema: Os efeitos da crise do sistema carcerário brasileiro

Aluno: William Roberto Pereira Barbosa

O ordenamento jurídico brasileiro, em uma de suas normas, estabelece a ressocialização


como uma das finalidades da pena carcerária. Contudo, no hodierno contexto nacional, tal
preceito se apresenta deturpado, haja vista a crise estrutural e humanizadora vigente no
sistema penitenciário brasileiro, o que o impede de retificar, eficientemente, comportamentos
criminosos de uma parcela social e reinseri-la no meio. Tal (repetição- C4x) fato anômico
acarreta na contribuição para a efetivação da malha prisional como uma “graduação” no
crime, somada à descrença da sociedade para com o Estado.

ÓTIMA CONTEXTUALIZAÇÃO- C2ok

ÓTIMA PROBLEMATIZAÇÃO- C2/C3ok

ÓTIMO DIRECIONAMENTO DAS TESES- C3ok

Em primeiro plano, é relevante mencionar o aperfeiçoamento de saberes flagiciosos no


convívio carcerário, devido à mistura de crimes de diferentes potenciais ofensivos em um
mesmo espaço. Diante disso, o autor Augusto dos Anjos, em “Versos Íntimos”, aborda a
necessidade inevitável de um sujeito de “ser fera” com o intuito de se assemelhar às “feras”
presentes nos arredores. Nesse sentido, com uma estrutura penitenciária desorganizada, tem-
se celas superlotadas – por conta da morosidade judicial nos julgamentos - e mal estruturadas,
misturando criminosos de diferentes níveis e somente aperfeiçoando a “ferocidade” deles.
Portanto, em vez de tornar o meio social mais harmônico, a crise nesse sistema aperfeiçoa os
conhecimentos criminosos de detentos “menos experientes” e potencializa patologias sociais,
como a violência urbana e o não cumprimento do ordenamento jurídico brasileiro.

INCRÍVEL CONTEXTUALIZAÇÃO- C2ok

PERFEITA DISCUSSÃO- C3ok

Outrossim, tem-se o fato de que a ineficácia do Poder Público na gestão penitenciária


resulta na incredulidade social diante de ações estatais. Sob a perspectiva do economista
argentino Bernardo Kliksberg, a desconfiança da sociedade no Estado provoca o aumento e a
intensificação de impasses no meio social. De forma análoga, a quase obsolescência do sistema
prisional na mitigação da violência urbana acarreta no surgimento do sentimento de descrença
e insatisfação entre os civis, o que, assim como destacado pelo economista supracitado, torna
o cenário brasileiro ainda mais desarmônico. Logo, com a tomada de medidas insuficientes do
Governo, potencializa-se os efeitos da crise humanizadora do sistema prisional e a
desorganização deste. (arrasou na referenciação- C1ok)

ÓTIMA CONTEXTUALIZAÇÃO- C2ok

ÓTIMA DISCUSSÃO- C3ok


Destarte, é evidente a ineficiência da estrutura da malha penitenciária na separação de
diferentes criminosos, além do reflexo desse imbróglio no meio social. Logo, o Congresso
Nacional (1) deve criar um órgão específico de administração do sistema carcerário, com a
exclusiva tarefa de fiscalizar e assegurar a não superlotação e a divisão de crimes de potenciais
ofensivos divergentes (2. Tal ação deve ocorrer mediante uma votação, em sessão plenária(3),
e a equipe desse órgão deve ser composta somente por profissionais especializados em direito
(+). Sendo assim, gradativamente, os impasses advindos da crise prisional poderão ser
mitigados(4), o que erradicará a violência urbana (+), como também o ordenamento jurídico
poderá ser cumprido e aplicado. (retomada- C3ok)

C1- 200

C2- 200

C3- 200

C4- 200

C5- 200

TOTAL- 1000

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