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RESUMO
RESUMEN
Este artículo tiene por objeto reflexionar sobre algunos puntos relacionados con lo
endémico proceso por el cual una masa empobrecida, compuesta en su mayor parte por
los brasileños de África (negros) sin escolaridad, se ha tipificado como delito en Brasil.
Este es el fenómeno conocido como la criminalización de la pobreza, que se basa gran
parte de los análisis de las alarmantes tasas de encarcelamiento, como la verificación de
lo social-económico perfil del agente criminal. El resultado de la búsqueda apunta a una
posible correlación entre las prácticas que resulten en el empobrecimiento de las
relaciones y las condiciones de trabajo y la situación de un estado penal, para contener
Trabalho publicado nos Anais do XVII Congresso Nacional do CONPEDI, realizado em Brasília – DF
nos dias 20, 21 e 22 de novembro de 2008.
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un número creciente de desempleados, consecuencia de una política y proyecto
económico conocido como neoliberalismo. El nuevo escenario, la combinación de la
globalización, el neoliberalismo, el trabajo (cada vez más) la precariedad, el desempleo
estructural y el Estado Penal resultados en una realidad que impone nuevos desafíos a
los trabajadores, para el Estado y el Derecho, especialmente los ramos el Derecho del
Trabajo y el Derecho Penal.
1. INTRODUÇÃO
A idéia que motivou o presente artigo surgiu a partir de uma pergunta proposta
por Löic Wacquant, ao analisar os efeitos da globalização e do neoliberalismo nos
Estados Unidos, mas que tem total validade no atual contexto brasileiro, qual seja, o
seguinte paradoxo: “como a penalidade neoliberal pretende remediar com um ‘mais
Estado’ policial e penitenciário o ‘menos Estado’ econômico e social que é a própria
causa da escalada generalizada da insegurança objetiva e subjetiva em todos os
países?”[1]
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O que se extrai do pensamento de ambos os autores é a ênfase ao necessário
resgate do estudo da questão criminal vinculado à configuração da estrutura social,
política e econômica, tal como realizado, na segunda metade do século XX, por George
Rusche e Otto Kirchheimer, em “Punição e Estrutura Social” e Michel Foucault, em
“Vigiar e Punir” e, na atualidade, por Pierre Bourdieu, em “Contrafogos: táticas para
enfrentar a invasão neoliberal” e Löic Wacquant, em “Punir os pobres: a nova gestão da
miséria nos Estados Unidos” e em “As prisões da miséria”. Estes autores e suas obras
fornecem importantes aportes para a compreensão das mudanças sociais, políticas e
econômicas promovidas pelo programa neoliberal e suas novas formas de “gestão” da
conflitividade social.
No livro “Vigiar e Punir”, Michel Foucault parte dos escritos de Rusche, porém
se dedica mais à análise das funções jurídico-políticas da pena no absolutismo do que ao
processo de descrição das rotinas nos cárceres e das penas, como realizado,
anteriormente, por Rusche. Para Foucault, nesse momento, o interessante é mostrar
como as penas físicas (suplícios que causavam marcas de poder no corpo) e os rituais
organizados estavam, na realidade, representando mais do que relações de justiça, mas
sobretudo relações de força (entre o soberano e o povo)[6]. Com isso, ele analisa como,
a partir do século XVIII, essas cerimônias foram ganhando feição de verdadeiros
embates entre o povo (as classes empobrecidas) e o poder absolutista, na medida em que
a multidão começava a se identificar com o enforcado, culminando na nova forma de
estratégia política de controle social, que surge a partir do Iluminismo, qual seja: não só
vigiar, mas também, punir[7]. A partir dessas observações, é possível perceber, como
aponta Vera Malaguti Batista ao analisar a obra de Foucault, que “a punição e a
repressão passam a ter funções regulares através de uma nova tecnologia. Junto com as
demais “disciplinas”, essas fórmulas gerais de dominação irão produzir uma tecnologia
minuciosa e calculada de sujeição e controle dos corpos dóceis”[8] e úteis, cujo alvo é o
novo sujeito político do século XVIII, ou seja, a multidão formada pelas classes
empobrecidas.
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Já no contexto contemporâneo, uma importante contribuição para a compreensão
do controle social comprometido com o processo de acumulação de capital vem de
Pierre Bourdieu, em seu livro “Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal”,
que mostra como foi sendo montado pelo programa neoliberal um novo
O autor chama a atenção para o necessário cômputo que deve ser realizado dos
custos sociais das decisões econômicas através da seguinte reflexão: “O que custarão, a
longo prazo, em demissões, sofrimentos, doenças, suicídios, alcoolismo, consumo de
drogas, violência familiar etc., coisas que custam muito caro em dinheiro, mas também
em sofrimento?”[10] E propõe que
a essa economia estreita e de visão curta, é preciso opor uma economia da felicidade,
que levaria em conta todos os lucros, individuais e coletivos, materiais e simbólicos,
associados à atividade (como a segurança), e também todos os custos materiais e
simbólicos associados à inatividade ou à precariedade (por exemplo, o consumo de
medicamentos: a França detém o recorde do consumo de tranqüilizantes). Não se pode
trapacear com a lei da conservação da violência: toda violência se paga; por exemplo, a
violência estrutural exercida pelos mercados financeiros, sob forma de desemprego, de
precarização etc., tem sua contrapartida em maior ou menor prazo, sob forma de
suicídios, de delinqüência, de crimes, de drogas, de alcoolismo, de pequenas ou grandes
violências cotidianas.[11]
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No primeiro livro, Wacquant parte do paradigma norte-americano de
implantação do Estado Penal em oposição ao Estado Previdenciário - desmantelado pela
ofensiva neoliberal - para mostrar como a prisão vem cumprindo as suas novas funções.
A partir da mudança de paradigma do Estado, ele demonstra como a nova gestão da
miséria estaria ocorrendo através da criminalização da miséria e salienta que, com essa
nova postura, o Estado no fim do século XX foi assumindo
(...) a figura de uma formação política de um tipo novo, espécie de “Estado centauro”,
cabeça liberal sobre corpo autoritário, que aplica a doutrina do “laissez faire, laissez
passer” ao tratar das causas das desigualdades sociais, mas que se revela brutalmente
paternalista e punitivo quando se trata de assumir as conseqüências.[12]
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Nesse cenário, marcado por profundas desigualdades sociais combinadas com
recuo das proteções coletivas, precarização do trabalho e Estado penal, se torna
necessário refletir sobre como vem se consolidando o sistema punitivo neoliberal que,
no caso específico do Brasil, por todas as razões já expostas, repercute de forma
bastante cruel sobre os mais pobres, seja pela violência direta (ações policiais) ou pela
violência indireta (exclusão do mercado de trabalho, do sistema de saúde, da educação,
da cultura e etc).
Será, portanto, a partir das idéias preconizadas por essas quatro referências
teóricas, que sinalizam para o necessário resgate do estudo da questão criminal
vinculado à configuração da estrutura social, política e econômica, que buscaremos os
elementos que apontam para as respostas aos dois questionamentos formulados
anteriormente. Para tanto, dividimos o presente artigo em três seções, sendo que a
primeira discorre sobre a sociedade do trabalho, com o fim de demonstrar como o
trabalho foi se tornando categoria central do mundo social; a segunda analisa a mudança
do paradigma da sociedade do trabalho para o paradigma da sociedade neoliberal e
globalizada, criticando, ainda, o processo de “naturalização” das idéias neoliberais e,
por fim, a terceira e última seção propõe uma necessária reflexão sobre a combinação
de desemprego, trabalho precarizado e Estado Penal, que culmina na criminalização da
pobreza, com ênfase no caso brasileiro.
2. DESENVOLVIMENTO
Há uma interessante relação entre trabalho [work] e LABOUR. Este último tinha forte
sentido medieval de dor e faina [toil]; anteriormente, trabalho [work] também fazia
referência, entre alguns de seus sentidos, ao de faina. O próprio termo toil derivou de
uma p.r. latina que significa mexer e esmagar, e surgiu primeiramente como sinônimo
de transtorno e tumulto antes de adquirir o sentido de trabalho árduo, no S14. Labour e
toil são palavras ainda mais duras que work, mas no S13 os trabalhadores manuais
receberam a designação de labourers [trabalhadores, operários], e a oferta desse tipo de
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trabalho generalizou-se como mão-de-obra [labour] desde o S17. Trabalho adquiriu
então um sentido mais geral de atividade. (...)
O desenvolvimento de emprego [job] talvez seja ainda mais significativo. Suas origens
são obscuras, mas sempre foi uma palavra predominantemente coloquial. Há usos como
lump [massa uniforme, monte, grande quantidade] ou piece [pedaço, parte, bocado]
desde o S14 e como cartload [carroçada] desde o S16. Em 1557, temos “certas
quantidades de trabalho” [certen jobbes of woorke].
O sentido de uma quantidade de trabalho surgiu com vigor no S17 e jobbing [trabalho
de empreitada] e jobber [trabalhador de empreitada], em sentidos ainda vigentes,
passaram a significar a execução de pequenos trabalhos ocasionais. (...) Contudo, apesar
de todos esses sentidos, job também surgiu como o termo hoje primeiro e praticamente
universal para referir-se ao emprego normal.[16]
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Com relação ao aspecto negativo, também, intrínseco ao trabalho, cabe
mencionar a descrição realizada por Osvaldo Coggiola, ao analisar a categoria do
trabalho durante o surgimento do sistema capitalista:
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A “fábrica fordista” foi o modelo mais almejado e adotado na “modernidade
pesada e sólida” ou “era do hardware”, segundo denominação atribuída por Bauman[23]
para a modernidade marcada notadamente pelo volume e que representava o casamento
perfeito (“até que a morte os separasse”) entre capital e trabalho, numa relação de
conveniência e necessidade, sendo eventualmente de amor, feita para “durar para
sempre” (o quanto durasse a vida do indivíduo-trabalhador) e que com freqüência
durava. O divórcio estava fora de questão. Nesse contexto, a rotina cumpria o
importante papel de agente imobilizador dos atores envolvidos em uma relação em que
uma parte não poderia sobreviver sem a outra. Conforme salienta Harvey,[24] a rigidez
era a marca registrada do fordismo. No entanto, tal rigidez causava problemas nos
mercados, na alocação e nos contratos de trabalho, já que a classe trabalhadora, por seu
turno, resistia a toda tentativa de superar os problemas de rigidez. Tal fato, por exemplo,
explica as greves e os conflitos trabalhistas do período compreendido entre 1968 e
1972. Por tudo isso, a modernidade pesada representou uma época caracterizada pela
rotina, marcada notadamente pela tensão inerente à relação capital e trabalho, que
perdurou por dois séculos (XIX e XX).
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2.2 DO PARADIGMA DA SOCIEDADE DO TRABALHO AO PARADIGMA DA
SOCIEDADE NEOLIBERAL e GLOBALIZADA
O processo de implantação das idéias neoliberais durou décadas até que foi,
finalmente, instituído: i) nos anos 70, no Chile (sob a ditadura de Pinochet[31]), ii) em
1979, na Inglaterra (durante o governo de Thatcher), iii) em 1980, nos EUA (pelo
Presidente Reagan), iv) em 1982, na Alemanha (com Khol) e v) em 1983, na Dinamarca
(através de Schluter), sendo poucos[32] os países de capitalismo avançado que não
tinham assistido o triunfo da ideologia neoliberal até o final dos anos 80.
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Além disso, as diversas interpretações conferidas à globalização permitem concluir que
o processo se caracterizou por maior flexibilidade de gerenciamento, descentralização
das empresas e sua organização em redes tanto internamente quanto em suas relações
com outras empresas; considerável fortalecimento do papel do capital frente ao trabalho,
com o declínio concomitante da influência dos movimentos dos trabalhadores;
individualização e diversificação cada vez maior das relações de trabalho; intervenção
estatal para desregular os mercados de forma seletiva e desmontar o Estado de Bem-
Estar Social.[36]
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apenas esporadicamente, conforme a conveniência do primeiro, que evidentemente se
beneficia da sua leveza e mobilidade, inaugurando, dessa forma, a denominada
“modernidade líquida”.[45]
Dentre as medidas mais importantes adotadas pelo seu plano econômico, merece
destaque o estímulo à privatização e o início da remoção da regulamentação da
economia.
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Na realidade, chegava ao Brasil a onda globalizante e neoliberal e isso fez com
que o governo de Fernando Collor de Mello ficasse marcado na história recente do
Brasil muito mais por ter introduzido no país uma agenda neoliberal comprometida com
a globalização, do que por ter sido o primeiro presidente eleito democraticamente após
os “anos de chumbo”.
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imersas no imenso oceano neoliberal, única opção que “parece” ser possível, no
contexto de transformações impostas por ele mesmo. Nesse momento em que a
aparência se converte em única realidade possível, ela passa a ser a própria essência, o
que faz com que os indivíduos pensem somente existir essa via (neoliberal) possível.
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propriamente dito, mas, sim, “uma recente e restrita experiência de proteção ao
desemprego, (...) que se constitui no curso da redemocratização do fim dos anos 1980, e
que se erigiu sobre a base de um mercado onde predominavam intensas transições entre
ocupações e, nessas, uma situação de assalariamento restrito.”[57] O mais grave,
atualmente, é que mesmo esse tímido Estado de bem-estar social vem sendo
desmantelado pelas medidas impostas pelo neoliberalismo e pela globalização, ao
mesmo tempo em que o trabalho é precarizado e as desigualdades, produzidas pelo novo
“modelo”, são agravadas.
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o encarceramento cresce alarmantemente, de forma drástica nas áreas nas quais a
destruição do parque industrial foi mais intensa, sugerindo a realização da metáfora de
Löic Wacquant[61]; é como se se tratasse de um sinistro programa habitacional para os
novos pobres. O sistema penal do empreendimento neoliberal é o cenário sombrio no
qual o estado, pateticamente despossuído dos generosos instrumentos assistenciais que
outrora teve em mãos, impõe às magras silhuetas dos desajustados e inúteis da nova
economia a única intervenção na qual repousa agora sua autoridade: a pena.[62]
aumentou de 95,5 pessoas presas por 100 mil habitantes em 1995 para 141 presas por
100 mil habitantes em 2002. Alguns estados são muito mais encarceradores do que
outros. São Paulo ocupa o primeiro lugar, com 276,3 pessoas presas por 100 mil
habitantes, seguido do Distrito Federal (269,2), do Rio de Janeiro(147,2) e do Rio
Grande do Sul (146,6)[63]
No mesmo sentido, Vera Malaguti Batista apontou que em 1994, o Brasil tinha
cerca de 110.000 presos.[64] Porém, de lá até os dias atuais (2008), o contingente de
encarcerados só foi sendo aumentado cada vez mais, conforme se verifica na tabela
abaixo:
TABELA I
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2006 401.236
2007 422.590
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Tudo isso inevitavelmente conduz à discussão de um outro fator interno à
questão criminal, qual seja o propósito de ressocialização com a prisão, que durante
muitos anos serviu como pretexto ao sistema penal que pretendia readaptar, reeducar os
indivíduos e não, puni-los.
Os relatos feitos pelas vítimas desse sistema penal neoliberal contribuem para o
argumento acima descrito, na medida em que denunciam a precariedade das condições
de cumprimento da pena, sendo as principais reclamações referentes a: i) superlotação;
ii) “revista íntima” (desnudamento) sobre os familiares; iii) violação do sigilo de
correspondência; iv) precário trabalho prisional; v) falta de atendimento médico,
odontológico e psicológico; vi) precária assistência jurídica; vii) limitação de visitas de
familiares, sobretudo dificuldade para a visita conjugal íntima; viii) péssima qualidade
da alimentação, inclusive com estruturas duplas de cozinha com diferenciação entre a
alimentação oferecida pelo estado a presos e funcionários; ix) precárias condições de
higiene; x) submissão como “castigo disciplinar” às celas de isolamento (“solitárias”)
por serem escuras e sem ventilação; xi) pouco acesso aos meios de comunicação; xii)
denúncias de espancamento, tortura e corrupção e xiii) raro acesso ao pátio externo para
exercício e banho de sol.
Diante desse quadro, é possível concluir que a idéia principal, embora o discurso
oficial seja outro, é apenas punir e, não mais, vigiar e punir, sendo as precárias
condições de cumprimento da pena a própria pena.
Por fim, é também importante destacar o fato de que essa massa empobrecida
encarcerada é, na sua maioria, formada por jovens afro-brasileiros com baixo índice de
escolaridade, o que nos permite concluir que o “excedente” de mão-de-obra produzido
pelas transformações introduzidas pelo neoliberalismo vem sendo absorvido pelo
sistema penal neoliberal.
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Por tudo que foi dito até aqui, só podemos concluir que a compreensão da
questão criminal no Brasil contemporâneo somente pode ser realizada em conjunto com
a análise das mudanças estruturais, econômicas, políticas e sociais impostas pela
globalização e pelo neoliberalismo, a fim de que, assim, elementos seguros e coerentes
possam ser elaborados e utilizados na crítica ao atual contexto de verdadeira
criminalização da miséria.
REFERÊNCIAS
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
8128
______________. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
8129
Nadya Araújo. Desemprego: trajetórias, transições e percepções. Comparando
mercados de trabalho sob distintos regimes de welfare (São Paulo, Paris, Tóquio).
Centre for Brazilian Studies Working Papers Series, n.59, Oxford University (Oxford :
Inglaterra, 2005). Disponível em:
http://www.brazil.ox.ac.uk/N%20Araujo%20Guimaraes%20#59.pdf. Acesso em:
17/12/2005. Ou, versão resumida disponível em:
http://www.cebrap.org.br/imagens/Arquivos/trabalho_em_transicao.pdf. Acesso em:
25/05/2008.
LÖWY, Michael. In: ARANTES, Paulo. Extinção. São Paulo: Boitempo, 2007.
8130
OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista/ O ornitorrinco. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2003.
WACQUANT, Löic. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
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[6] FOUCAULT, 1987, p. 30-32.
[22] Data inicial simbólica do fordismo, em que H. Ford instituiu em sua fábrica o dia
de oito horas e cinco dólares para os operários da linha de montagem de carros.
[29] Ibidem, p. 9.
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[31] No caso específico do Chile, houve a supressão da democracia e uma combinação
de neoliberalismo com uma das mais cruéis ditaduras militares existentes no pós-guerra.
[47] Ibidem, p. 9.
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sistema financeiro, mas com pernas esquálidas e anêmicas, que são a desigualdade
social e a pobreza extrema”. Para maiores detalhes, ver: OLIVEIRA, Francisco de.
Crítica à razão dualista/ O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003, p.121-
150.
[61] In: WACQUANT. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos.
Rio de Janeiro: Revan, 2003.
[69] O conceito de População Economicamente Ativa (PEA) foi extraído das notas
metodológicas referentes à Pesquisa Mensal de EmpregoPesquisa Mensal de Emprego
realizada pelo IBGE. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme/pmemet
2.shtm. Acesso em: 25/05/2008.
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