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MINAS GERAIS
2022
LL
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE E INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE
DEFESA SOCIALESCOLA DE FORMAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA
SOCIAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03
CAPÍTULO I - HISTÓRIA DAS PENAS E AS INFLUÊNCIAS NO CONTEXTO
DO ATENDIMENTO EM MINAS GERAIS.......................................................
a) Antes do Direito .......................................................................................... 1
b) A relação entre as penas aplicadas e o Direito ........................................ 2
c) Da exaltação pública da punição ............................................................... 3
d) Do sagrado dever de preservar a ordem pública ..................................... 3
e) A inovação começa na Grécia – a individuação da pena ........................ 4
f) Roma, a exceção e o evolução da pena ..................................................... 7
g) Da Idade Média ao Renascimento ............................................................. 8
h) da transição entre os sistemas de aplicação de pena ............................. 8
i) Da concepção de um sistema humanitário de cumprimento da pena .... 8
j) Um sistema que possui recaídas...................................................
CAPÍTULO II - CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS
PRISÕES NO CONTEXTO DE MINAS GERAIS .............................................9
a) Evolução histórica das prisões ................................................................. 9
b) As prisões no Brasil e em Minas Gerais, no Brasil-Colônia ................. 10
c) As prisões e as penas no Brasil-Império ................................................ 11
d) As prisões e as penas no Brasil-República ............................................ 11
CAPÍTULO III - POLÍTICA CRIMINAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS.....12
a) Introdução .................................................................................................. 12
b) Uma Lei de Execução Penal Própria ....................................................... 13
c) Um conjunto de Políticas Públicas .......................................................... 14
d) Conselho de Criminologia e Política Criminal – CCPC ............................15
CAPÍTULO IV - QUESTÕES DE FIXAÇÃO......................................................16
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INTRODUÇÃO
A história possibilita a compreensão do que caminho percorrido desde
o que foi até o presente, e mais, o que se precisa fazer, para mudar para o ponto
a que se pretende. Num curso de formação de policiais penais de um estado
como Minas Gerais, é essencial que descortinem o passado acerca do sistema
prisional do Estado, compreendam os erros e acertos do processo histórico, e
que reconheçam as oportunidades para a constituição de um sistema melhor e
melhor, ou seja, que assumam o papel de melhoria contínua que se coaduna
com uma sociedade que se propõe a busca de uma vida melhor!
Assim, o livro-texto em questão tem foco em analisar o sistema
prisional do estado de Minas Gerais, desde quando era reconhecido como a
“Província de Minas Gerais”, nos idos do Brasil-Império (pós-1822), até a
presente realidade, em que o Brasil se constitui em um Estado Democrático de
Direito, e Minas Gerais é uma parte fundamental de nossa Federação.
Assim, o recorte histórico nos permitirá reconhecer as nuanças do
cumprimento de pena em Minas Gerais, de acordo com o sistema punitivo e sua
relação com a ordem jurídica vigente a cada tempo, do superado Código Criminal
à concepção de uma política criminal e prisional vigente e instaurada no Estado,
alinhadas ao Código Penal atual e à Constituição Cidadã de 1988, regida por
uma Lei de Execuções Penais (Lei Federal n° 7.210/1984), que norteia (ou
deveria nortear) a estruturação prisões e da aplicação das reprimendas penais.
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DAS PENAS E AS INFLUÊNCIAS NO CONTEXTO DO
ATENDIMENTO EM MINAS GERAIS
a) Antes do Direito
Compreende-se a História do Direito a partir da História da própria
escrita, ou seja, não
concebemos a existência de um Direito, como conhecemos, antes de
documentada a História. Uma coisa é fato, sempre houve uma relação entre a
situação de transgressão (numa relação como o que conhecemos por crime) e
uma punição.
Na vivência dos povos antigos, o homem empregava essa relação
entre transgressão e punição numa escala de PODER, em que o Líder escolhia
a punição, diante de uma transgressão. Surge, então, a concepção de que a
punição era uma VINGANÇA em relação a quem praticou a transgressão.
Nesse sentido, para alguns grupos sociais, a VINGANÇA era DIVINA,
pois a transgressão infringia a relação com os deuses, como se eles fossem as
vítimas das transgressões. Em outros, contudo, surgiu a visão de que o
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CAPÍTULO II
CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS PRISÕES NO
CONTEXTO DE MINAS GERAIS
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CAPÍTULO III
POLÍTICA CRIMINAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
a) Introdução
Poucos estados do Brasil possuem uma preocupação com pessoa
humana como Minas Gerais. Há uma conjunção de esforços realmente notável
no que condiz à concepção de uma Política Criminal do Estado de Minas Gerais,
capaz de superar as expectativas impressas a partir da Política Criminal do
Brasil.
Primeiramente, o que é uma Política Criminal? Numa visão
simplificada, para entendimento momentâneo, é o conjunto de princípios e
normas pelas quais o Estado promove a prevenção e a repressão das infrações
penais, envolvendo diversos níveis de atuação. Para Claus Roxin 19, “é o como
devemos proceder quando há infringência das regras básicas de convivência
social.”
Contudo, o futuro policial penal deve compreender que a Política
Criminal de um Estado não é exercida meramente pelo aparato policial, nem
mesmo pelo sistema sancionatório. Enquanto aparato policial, podemos
distinguir um conjunto de órgãos de Estado que opera na proteção dos direitos
dos cidadãos e na preservação da ordem pública, bem como, na aplicação das
normas.
Enquanto sistema sancionatório, enquadramos, além dos órgãos
policiais (que fazem parte dele), o Ministério Público, o Poder Judiciário, e porque
não, estruturas administrativas de Justiça e Segurança Pública, como o
Ministério da Justiça e Segurança Pública (e seus órgãos), e seus similares nos
estados e municípios, o Poder Legislativo que conceber as normais penais e
processuais penais e, mais, entidades do terceiro setor, que possuem missões
de reeducação e reinserção do detento, para que ele não volte a delinquir e
possa encontrar um fluxo de vida saudável e socialmente adequada.
No sistema sancionador, temos então, processos de prevenção da
violência e da quebra da ordem pública, como um todo, mas também, processos
de aplicação da lei e, finalmente, de execução das normais penais, em diversos
níveis. A Polícia Penal, em todo o território nacional, e como não poderia ser
diferente, em Minas Gerais, faz parte desses dois sistemas, porquanto é uma
estrutura policial, inserida no bojo do artigo 144, inciso VI, §5°- A da Constituição
Federal, alterado nos termos da Emenda Constitucional n° 104, de 2.019, sendo
órgão responsável pela segurança dos estabelecimentos prisionais, na esfera
federal, estadual ou distrital.
Pensa-se, muitas vezes, que o sistema policial e sancionatório do
Estado depende exclusivamente do Direito, pois é alicerçado por leis, mas essa
é uma visão míope do sistema, já que é a Criminologia a ciência que deveria
permitir a concepção da Política Criminal, cabendo ao Direito o firmamento das
opções científicas por essa delineada, posto que a Criminologia coordena um
conjunto amplo de ciências (como a Antropologia, a Sociologia, a Psicologia, a
Assistência Social, a Medicina, a Biologia e, ainda, o próprio Direito).
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CAPÍTULO IV
QUESTÕES DE FIXAÇÃO
1) Sobre os processos de execução da pena antes da existência do Direito, podemos
afirmar que:
( ) Na fase da vingança privada, antes de existir o Direito, o Estado aplicava a pena
diretamente.
( ) Numa existência social em que vigia a vingança divina, as transgressões infringiam
diretamente a relação do homem com os deuses
( ) Antes de existir um Direito, a punição em relação a qualquer crime seguia apenas
os mandamentos legais, mas era aplicada pelo soberano.
( ) O líder ou soberano decidia a punição acerca da prática do crime a partir de
processos racionais
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8) Sobre a transição entre os sistemas de aplicação das penas, podemos afirmar que:
( ) Não houve relação entre o desenvolvimento do Direito e o emprego da prisão como
meio de punição pela prática de crimes
( ) A constituição de um novo sistema de penas decorreu do desenvolvimento das
ciências, que mudaram o curso da História
( ) Por ter se laicizado, o Estado começou a punir sem aplicar torturas ou mortes.
( ) O Iluminismo constituiu uma série de leis, obrigando ao Estado banir a pena de
morte.
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Gabarito
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 11. 12.
B C C D B B C B D D C A
1 FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Editora
Vozes, 1987.
2 DWORKIN, Ronald. O Império do Direito, 1ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 1999
nas-sociedades-primitivas/
2004.
8 CALDEIRA, Felipe Machado. A evolução histórica, filosófica e teórica da pena. Revista da
11 AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo,
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
12 BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal. 13ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2008
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