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Tema: Crise do Sistema Carcerário

“O maior dos escândalos é que nos habituamos a eles”. Essa
afirmação simbólica da filósofa francesa Simone de Beauvoir pode
ilustrar a realidade nacional de crise no sistema carcerário, já que
mais escandaloso que a própria caoticidade prisional é a
conformidade social em relação a esse quadro. Dessa forma, pode-
se apontar como fatores contribuintes para manutenção dessa
conjuntura tanto o conservadorismo político, juntamente com o
preconceito existe no ambiente das empresas.
Em primeiro plano, é relevante debater de que maneira a má
atuação dos representantes políticos perpetua o conflito no sistema
prisional. Isso ocorre porque os representantes do povo pautam
suas políticas públicas de modo a atender o medo populacional
acerca da ausência de segurança no dia a dia, de forma que esses
negligenciam os setores de cumprimento penal, pois há uma
cobrança coletiva por mais endurecimento do castigo e não, de fato,
ressocialização. Essa conjuntura vai de encontro com os princípios
basilares da Lei de Execução Penal que, em tese, visa a reintegração
do sujeito delituoso a sociedade, mas sua aplicação tem encontrado
barreiras nos gestores públicos.
Além disso, é fundamental discutir de que maneira o rótulo do
delinquente arraigado no mercado de trabalho implica na
manutenção da crise carcerária. Esse quadro advém do estigma
perenizado no imaginário coletivo de que não há possibilidade de
reinserção do indivíduo que cometeu algum delito na sociedade, o
que implica nos obstáculos para um sujeito com ficha criminal
conseguir um emprego, já que existe uma sensação de desconfiança
na relação empregador versus empregado nesse contexto. Assim, o
ciclo de reincidência agrava-se cada vez mais e a crise prisional
avança demasiadamente.
Diante do exposto, percebe-se que a crise penitenciária no Brasil
avança cada vez mais. Outrossim, pode-se concluir que enquanto a
representação política for voltada para o status quo acerca do cenário
prisional e o ambiente mercadológico das empresas for
estigmatizante o ciclo de reincidência se agravará, tornando a crise
prisional mais latente. Desse modo, o quadro carcerário continuará
habitual.

Introdução:
[Repertório sociocultural genérico]
[Transição do repertório para o tema]
[Comentário de relação que deixa explícito a relação entre o
repertório e o tema]
[Apresentação de dois argumentos que se relacionam com o tema]
[ARG 1]
[ARG 2]
Desenvolvimento 2:
[Retomada do assunto 1 e do tema]
[Argumento que explica a conexão entre o assunto e o tema]
[Consequência do problema discutido no período de explicação ou
comparação com algum repertório/ ideia que tenha relação com a
ideia]
Desenvolvimento 2:
[Retomada do assunto 2 e do tema]
[Argumento que explica a conexão entre o assunto e o tema]
[Consequência do problema discutido no período de explicação ou
comparação com algum repertório/ ideia que tenha relação com a
ideia]
Conclusão:
[Retomada negativa do tema]
[Retomada sintetizada dos assuntos]
[Retorno cíclico ao repertório utilizado na introdução para dar ideia
de fechamento do texto]