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1. Deus é Criativo
A criatividade do nosso Deus é maravilhosa! Ao olharmos as diferentes formas e cores das
flores, os diferentes tipos de animais, os diferentes tons que “pintam” cada alvorecer e entardecer,
percebemos este fato. Como o Senhor é criativo ao valorizar as diferenças, conseguindo com elas a
graça, a beleza, mas mantendo algo importantíssimo: a harmonia.
Mantendo esta mesma atitude, Ele criou os seres humanos à Sua imagem e semelhança.
Os homens são limitados e falhos, mas têm algumas características que o Senhor não quis dar a
nenhum dos outros animais. Ele agiu assim, porque os homens seriam os responsáveis em cuidar
de toda a Sua Criação, conforme Gênesis descreve. Os seres humanos têm esta capacidade de
serem criativos e imaginativos, com gostos, maneiras de agir e de pensar diferentes uns dos outros.
As manifestações de arte são uma prova disto: seja através da pintura, da música, do teatro, temos
variadas “obras” e também variados “estilos”.
A forma ou o estilo do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a um
encontro real com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna do coração, procurando
ter o máximo de coerência com a verdade revelada na Bíblia, sobre a pessoa e a vontade de Deus.
Neste ponto é que podem surgir diferenças na forma de adorar, até mesmo entre pessoas de uma
mesma etnia, raça ou nação.
Alguns sentem que o estilo mais adequado para expressar o seu louvor, é através de uma
determinada forma, sendo que outros preferem algo diferente. Todos buscam uma forma de culto
adequada ao seu desejo de adoração, mas através de estilos diferentes. O Senhor recebe a ambas
de maneira harmônica, como “cheiro suave”. É simplesmente maravilhoso saber que o nosso
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Princípios de Louvor e Adoração
Soberano Deus, que sonda todos os corações, receberá aquele culto que for praticado realmente
em “espírito e em verdade”.
Dr. Russel Shedd, em seu livro “Adoração Bíblica” (Ed. Vida Nova, p. 9), apresenta
algumas formas de culto utilizadas por cristãos de várias denominações, em diversas partes do
mundo. O interessante é que cada forma, tem sua ênfase em alguma área. Uma mesma Igreja,
pode apresentar em momentos diferentes, várias destas formas:
Algumas bases bíblicas utilizadas por praticantes deste estilo: Sl 46:10; 29:2; 95:6; I Co
14:33,39.
b) O Culto Tradicional
Apesar de ser menos formal que o estilo litúrgico, o culto tradicional também segue uma
ordem planejada e estruturada. Músicas eruditas são utilizadas, mas são mescladas com
cânticos congregacionais menos formais, que são selecionados por ritmo e letra.
c) Culto Avivado
Caracterizado pela informalidade, entusiasmo, pregação empolgada, buscando levar o
pecador ao Deus de misericórdia. A adoração leva o ouvinte a perceber que Deus está entre os
adoradores, disponível (Emanuel é Deus conosco Mt 1:23). Geralmente a ordem do culto é
planejada e estruturada com antecedência, mas aberta a improvisações.
“O estilo avivado, destaca a oferta de salvação que Deus faz em Jesus Cristo, a todo
aquele que crer. O ponto crucial é como casar o apelo evangelístico com o louvor a Deus; como unir
o convite do Evangelho e a adoração centralizada em Deus (...). O culto avivado mostra que esse
casamento pode existir” (Op. Cit., p. 79).
O encontro íntimo é o segundo dos três pilares deste estilo. Os adoradores têm uma
profunda consciência da presença divina, pelo impacto espiritual e emocional da música,
das orações, do testemunho e do sermão.
Por último, vemos que esse estilo concede bastante liberdade aos adoradores, para
reagirem ao mover do Espírito de Deus. (...) Essas manifestações da congregação, fazem
com que ela creia que está participando no diálogo e nos eventos do culto e
verdadeiramente adorando a Deus em espírito e em verdade” (Op. Cit., p. 90).
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e) O Culto Facilitador
O Culto facilitador é um culto evangelístico, breve e alegre, criado especialmente para os
interessados no Evangelho. Não é um culto feito para cristãos. Seu propósito é apresentar
o Evangelho numa linguagem não-religiosa e não tradicional.
Algumas vezes é feita uma “ponte de interesse” que pode ser uma palestra sobre temas
da atualidade, uma peça de teatro com princípios cristãos, uma noite cultural com
orquestra ou coral, um jantar comemorativo etc. Este encontro torna-se um ponto de
contato, uma aproximação da pessoa que se pretende evangelizar. A abordagem desta
pessoa, dependendo do amadurecimento do seu interesse em Jesus, poderá ser feita
neste culto ou em um futuro encontro.
Algumas bases bíblicas, utilizadas por praticantes deste estilo: a adaptação feita por Paulo
em Atenas, onde ele prega sobre o “Deus desconhecido” At 17:16-34. Aos Coríntios, Paulo
diz “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” I Co 9:
19-23.
Conclusão
Pudemos perceber a variedade de estilos, na atitude de cultuar a Deus. Cada um tem sua
base bíblica e através dos tempos, aqueles que os praticam têm utilizado estas formas, com alegria
em seus corações e com consciência de estarem apresentando o melhor que possuem ao Criador.
Certamente o nosso Deus, que é Senhor de cada pessoa que O cultua (mesmo que com
diferentes estilos), quer nos ensinar uma lição: Ele aceita as diferenças, encarando-as como
parte da criatividade e do temperamento, próprios a cada ser que criou com tanto amor.
Vamos imitar a Deus, entendendo e respeitando os diferentes estilos de culto.