Você está na página 1de 3

Aventura 22 – De Hershey a Tapista

Ao chegarem em Arvhoy os PJ’s passaram alguns dias perdidos. A cada hora


terão a chance de serem abordados por um contingente minotauro, que fiscalizarão seus
papeis. Resultado 1 em 1d8. Os testes terão penalidades contra os PJ’s de -2 a cada
encontro desse.

Testes de Enganação +14 (pelos documentos forjados) contra Percepção +5


dos minotauro. Podem ser feitos outros testes de periciais para imitar mercadores ou
convencer alguém.

Caminhando pela capital eles são abordados por Nêmor, um menino que os
reconhece espantado e fica parado à frente deles antes de começar a falar:

“Um anjo me visitou e mostrou vocês! Meu irmão disse que era tudo mentira e
que eu estava doido! Venham comigo, tenho que ajudar vocês!”

Se os PJ’s forem eles serão levados até Muuvia, uma estalagem famosa de
Hershey. O estalajadeiro Boris recebe Nêmor com todo carinho e o menino começa:

“Viu seu Boris eu disse que eles eram reais! O anjo me disse! Posso mostrar a
eles o quarto? Por favor, diz que sim! O senhor me prometeu se eu os encontrasse!”

Boris meio desconfiado entrega a chave do quarto para o menino, mas diz que
não vai acompanhar e pede que ele seja breve. Na verdade todos tem medo do quarto
por acharem que o quarto é mal assombrado.

Num festival há poucos anos a elfa Niele se hospedou nesse quarto, e utilizou
todo tipo de feitiço possível para “embelezar” o quarto. Um teste de Conhecimento de
bardo (ou história) pode revelar esse fato. Desde então os funcionários tem medo de
entrar lá dizendo ser assombrado.

Ao entrarem os PJ’s percebem do que eles falam. O quarto é todo decorado com
tapeçarias que se mexem sozinho, xícaras e bules que dançam em cima das mesas
marcadas por marcas de garras, canetas de tinta escrevem sem parar em papeis já
rabiscados, pergaminhos se enrolam e desenrolam sozinhos e se lançam ao ar
esporadicamente, uma loucura.

Assim que o menino entra parece que já esteve ali e se sente maravilhado.
Quando um brilho de uma mistura de cores aparece no meio do quarto e numa explosão
de cores revela o “anjo” que o Nêmor falou. Euron surge translúcido à frente dos PJ’s.

“Não tenho muito tempo, porque demoraram tanto?


O que eu tô fazendo aqui? Bom, eu acho que morri...
Ainda falta tanto pelo caminho.
Vocês serão divididos. Para depois serem juntados.
Alguns irão até o fim juntos. Para outros o fim será o começo.
As raças se unirão... os deuses se dividirão.
Ainda há muito nos planos de Arton...
Mas apenas todos juntos salvarão o que estão destruindo sem saber.
Agora vão... vocês serão caçados.
Um novo elfo surgirá depressa e os deixará do mesmo jeito.
Corram para Swonn!
Protejam a criança...”.

Então o paladino some com um sorriso tímido no rosto e um olhar de esperança


para o grupo. Uma luz brilha forte no centro do quarto e explode novamente. Tudo que
estava se mexendo para e o quarto perde todo o encanto que já existiu.

Nêmor olha pela janela e vê uma comitiva grande de legionários se


aproximando. Ele explica que seu irmão deve ter avisa a milícia e que eles têm que sair
logo dali.

Saindo da estalagem e se mantendo seguros, os PJ’s terão eu se manter a salvo


até serem encontrados pelo PJ do Valim, que jogará apenas esse jogo. Ele se identificará
como aliado da resistência e os ajudará a chegar até Swonn. Onde tentarão conseguir
passagens até Foz uma cidade sem lei portuária em Tapista.

 Chegando em Tapista

Os Pj’s não terão problemas em sair de Foz até a capital Tiberus. No caminho
poderão encontrar alguns problemas, mas nada que os impeça verdadeiramente.

Ao chegar em Tiberus tentarão encontrar Syndallar, o elfo requisitado por Morion.


Mas terão bastante dificuldades. As ruas labirínticas e a falta de conhecimento exigirão
testes de pericias Obter informação, Enganação, Furtividade, Percepção, Diplomacia
etc. Ate o próprio elfo verem que estão procurando muito por ele e os encontrar.

Ao encontrar serão levados a taverna Canto da Bigorna (Só Aventuras 2, pág 16).

Syndallar contará o nome que precisam saber mas os PJ’s terão que fazer um favor
para ele primeiro.

 O favor de Syndallar

O elfo relata que ao norte de Tapista nas margens da Floresta de Naria existe uma
vila onde escravos elfos são levados e nunca mais são vistos, pessoas desaparecem e
animais são mortos de causas desconhecidas. Tudo isso sob o domínio de um cruel
oficial minotauro: Urulatho. Syndallar pede aos aventureiros que investiguem a vila de
Nordra e o que está realmente acontecendo.

A verdade é que o centurião responsável pela aldeia é um vampiro que se alimenta


de todos e cabe aos PJ’s desmascará-lo e matá-lo sem alertar a fúria das legiões
vizinhas.
Syndallar também diz que a vila é descrente a qualquel religião, e que guardas não
aceitam qualquer tipo de devoção nem mesmo a Tauron.

Urulatho é um devoto de Tenebra e mantém a cidade sob domínio e um pacto com


os Garras de Tenebra, que o mantém protegido das demais legiões em troca de serviços
de informações sobre as forças táuricas. Nem seus próprios guardas sabem dos seus
segredos e se for desmascarado as legiões não atacarão os PJ’s, caso contrário todo o
contingente de Nordra estará atrás dos PJ’s.

Nem os guardas tem acesso à sua casa. Há uma passagem secreta que leva há um
altar de Tenebra na parede oposta à entrada da sala (que está fortemente trancada). Uma
passagem secreta que leva há um porão onde ele guarda os corpos dos aldeões e
escravos. E no porão há outra passagem secreta para a floresta nos fundos da casa,
usada para arrastar as vítimas sem ser visto.

Após terminado o favor, Syndallar dirá tudo que precisam saber.

Porão: 2 Golens de Carne

Sala principal: Garras de Tenebra

Templo de Tenebra: Urulatho + Lobo das cavernas

Você também pode gostar