Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Imagem No Cristianismo
A Imagem No Cristianismo
A Imagem no Cristianismo
Este artigo vai tratar mais especificamente da imagem do ícone; eikon, palavra
de origem grega que significa “imagem”, “retrato”. Desde cristianismo primitivo,
quando a imagem cristã estava em formação em Bizâncio, a palavra ícone já designava
toda representação que se fazia de Cristo, da Virgem Maria, de um santo, de um anjo ou
de algum evento da história sagrada.1
O fato de ter acontecido uma guerra civil por causa das imagens, justifica a sua
relevância. Reação face a face de um certo uso ou desuso dos primeiros ícones e o
conflito começou para que as imagens fossem retiradas das igrejas. Não era pelas
imagens, mas por sua veneração que as imagens deveriam ser destruídas. O ícone não
pode ser considerado como um simples gênero particular de pintura. Sua forma traduz
uma exigência que, não sendo imediatamente acessível ao espectador de hoje, deve ser
analisado.
Não foi sem dificuldades que isso aconteceu. O cristianismo primitivo rejeitava
pura e simplesmente a imagem religiosa. O culto não era centrado sobre uma imagem,
mas sobre a mensa, a mesa do sacrifício. O templo cristão não se limitava à mesa onde
seria encontrada uma estátua de um deus, mas reunia uma comunidade em torno da
cerimônia do banquete sagrado. Uma imagem era considerada pelos cristãos como
expressão do culto pagão aos ídolos, ao qual se opunham, por isso a imagem cultual era
reprovada, assim como a imagem imperial a qual se recusavam e que lhes foi causa de
1
Léonide OUSPENSKY. La théologie de l´icône. p. 11
2
Hans BELTING. Image et culte: une histoire de l´art avant l´époque de l´art. p. 193
2
4
A Igreja Ortodoxa conservou intacta uma riqueza imensa no domínio da
liturgia e do pensamento da patrística, mas também no que se refere à arte sacra. Um
ícone não é simplesmente uma imagem, nem uma decoração, nem mesmo uma
ilustração dos textos bíblicos. O ícone é algo maior para os ortodoxos: equivale à
mensagem evangélica, um objeto cultual que faz parte integrante da liturgia 5.
3
Hans BELTING. Image et culte; une histoire de l´art avant l´époque de lárt. p.193-194.
4
A Igreja oriental ficou conhecida como Ortodoxa (aquela que oferece ao Senhor o verdadeiro louvor)
depois do cisma com a Igreja do ocidente (a Católica Romana) no ano de 1054.
5
L. Ouspensky, Léonide. La théologie de l ;icône:dans l’Église Orthodoxe. p.9
3
Representando Cristo na glória, rodeado pela Igreja e pelo mundo, quer dizer a
presença de Deus no seio da realidade cósmica orientada para a sua realização, os
ícones que figuram sobre a iconostase — fundo que separa a mesa da comunhão da
nave — exprimem de forma visual a peregrinação vivida no decorrer da liturgia.
O Ícone é uma escola do olhar que por meio de cores, símbolos e de perspectiva
inversa 8, se abre à transcendência, introduz o fiel que o contempla ao invisível, ao
essencial denominado hipóstase, (o que está sob a substância), à Presença divina.
6
C. Pastro,. Arte Sacra : o espaço sagrado hoje. p 151
7
L.Ouspensky...Essai sur la Théologie de l’Icône dans l’Eglise orthodoxe. p. 164-165.
8
A perspectiva normal, tal qual como a conhecemos hoje, onde o ponto de fuga converge no horizonte,
foi descoberta pelo arquiteto fiorentino Brunelleschi na época do Renascimento. A perspectiva inversa,
modo particular de representação resulta de desenhar o objeto em um espaço fazendo convergir as linhas
de fuga na direção do observador. R. Leaustic. Écrire une ícone: initiation aux techniques.p .29-30.
4
olhar, ela encanta a alma, emocionante e admirável ao máximo, ela não tem função
litúrgica. Ora, a arte sacra do ícone transcende o plano emotivo que é agitado pela
sensibilidade. Uma certa aridez hierática desejada e o despojamento ascético da alma
da obra se opõem a tudo isso que é suave e envolvente, a todo enfeite e gozo
propriamente artísticos. Pode-se concluir que o ícone não é uma arte decorativa, sua
finalidade não é decorar a sala de uma casa, nem simplesmente embelezar um templo. É
para o fiel ortodoxo, a revelação e a proclamação da Palavra de Deus, sua verdade
divina: ser meio de comunicação entre o crente e Deus.
Sob esse aspecto, o interdito não se reporta às imagens, mas sobre o ídolo e, se a
proibição das imagens visava proteger o povo de Israel da idolatria, essa interdição
guarda em si um sentido teológico.
Com efeito, pelo pecado a imagem de Deus foi mutilada no homem que por não
ter mais uma relação direta com o Criador, uma imagem de Deus só poderia ser falsa.
9
Referencias bíblicas: A Bíblia de Jerusalém, 9º ed. São Paulo, Paulus, 1993.
5
Os querubins não foram tocados por essa separação advinda do pecado, assim puderam
figurar como protetores da Arca da Aliança. Embora no tempo dos Macabeus o
judaísmo tenha rejeitado todo o tipo de imagens por sentir-se ameaçado pela influência
helenística.
Estátuas como as de Átena e de Artêmis de Éfesos eram ditas não feitas por
mãos humanas, eram veneradas com todos os tipos de ritos: abluções, unções, oferendas
de flores e de alimentos. Filósofos como Heráclito, Xenofonte, Empédocles foram
contrários aos excessos desses ritos, pelo caráter espiritual do divino. Platão, entretanto,
estimava que os homens cultos devessem participar dos rituais a fim de obter favores
dos deuses e também para agradar ao povo que tinha necessidade de representações
sensíveis do divino.
10
Disponível em :http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/iconografia/a_iconoclastia.html ZILLES,
Urbano. A iconoclastia. Revista Telecomunicações. Vol. 27 Dez/1997. Porto Alegre, Brasil. Acessado em
26 de outubro de 2009..
6
conheceu, tiveram influência na elaboração da arte cristã, cada retorno à arte antiga
marcou uma civilização transportando sobre o registro cristão as inspirações artísticas
pagãs.
Mais do que uma função religiosa, a imagem podia preencher uma função
jurídica, em algumas circunstâncias, a imagem do imperador tomava o lugar da própria
pessoa do imperador, segundo as regras do direito romano.
Também vale considerar que essa primeira fase da história dos ícones está ligada
a um antigo costume praticado pelos egípcios que preparavam retratos dos mortos, os
quais eram colocados sobre a face do defunto que sustentavam o tecido que era usado
para embalsamar o rosto da múmia. Nos primeiros séculos, a escola de Alexandria já
havia atingido um nível de perfeição suficiente para permitir a existência de vários
ateliês de artistas a produzir rapidamente e a baixo custo, retratos de realismo
impressionante. No período anterior ao cristianismo, havia o hábito de colocar na tumba
um retrato exato, idêntico ao defunto, uma imagem mística por possuir poderes
vivificantes, à qual era atribuída o poder de manter a ligação entre a alma desaparecida e
7
o corpo abandonado para preservar sob a forma de múmia11. Cemitérios que atestam
esse gênero de conservação de corpos foram descobertos em Fayoum12. É inegável que
a iconografia herdou traços da arte funerária de Fayoum, as primeiras representações de
Cristo Pantocrator foram feitas em encáustica (pintura com cera de abelha) sobre
madeira, da mesma forma que os retratos funerários egípcios.
11
N.P. Kondakov. Ícones. p 17.
12
Região a 137 km do Cairo à margem esquerda do rio Nilo.
8
ensinamento das verdades da fé. Por eles, os fiéis são conduzidos para um
conhecimento mais profundo do cristianismo. 13
13
A. Besançon. L’image interdite : une histoire intellectuelle de l’iconoclasme. p. 206-207.
14
A. Trevisan. O rosto de Cristo: a formação do imaginário e da arte cristã. p. .30-31
15
A.Besançon. L’image interdite : une histoire intellectuelle de l’iconoclasme. p. 206-207.
9
Adotando as formas da arte imperial do início do século IV, a arte cristã inverte
o movimento ao fim desse século. Constantinopla, favorecida por sua posição entre o
Ocidente e o Oriente, se tornou o lugar de uma nova arte, a arte bizantina: cristã por
essência, helenística em suas raízes. Ao final de um processo que durará cerca de dois
séculos, até Justiniano, a imagem sacra vai encontrar sua forma definitiva: do mundo
helenístico ela traz a harmonia, a medida, o ritmo e a graça; do mundo oriental, a vista
frontal, os traços realistas, porém sem naturalismo.
16
Data acrescentada pela autora.
10
No ano 313, com o edito de Milão, publicado pelo imperador Constantino e pelo
qual os cristãos do Império tiveram em igualdade os seus direitos com os representantes
de outras religiões, uma nova fase teve início na Igreja. Para Constantino, foi antes de
tudo uma escolha política: parece que ele discerniu e entendeu a força moral e espiritual
capaz de reunir as diversas populações do Império Romano. Graças a Constantino, o
cristianismo se tornou, nos dois decênios que seguiram o edito de Milão, uma religião
privilegiada. Constantino só recebeu o batismo em 337 no leito de morte. Até o final de
seus dias Constantino conservou o título tradicional em um império pagão, de grande
pontífice, pontifex maximus. Os cristãos se encarregaram de dar a esse título um novo
sentido, que faz referência à eleição divina do imperador e a seu papel de defensor e
protetor da Igreja cristã. 18
Uma antiga tradição atribui os primeiros ícones ao Evangelista São Lucas, que
sendo muito amigo da Virgem Maria, teria pintado vários ícones da Virgem, que gostou
muito, abençoou e agradeceu.
Outra tradição diz que irei Abgar da cidade de Edessa, estava doente de lepra,
teve um sonho no qual ele via Jesus sendo perseguido, aprisionado e martirizado. Então
ele envia um emissário em busca deste que ele considerava um grande profeta visto em
seu sonho. Quando o emissário do rei, depois de muito procurar, afinal encontra-se com
Jesus, lhe diz: “o meu rei pede que o Senhor venha comigo em nosso país, lá o Senhor
estará protegido, o meu rei não deixará que nada de mal lhe aconteça” Jesus responde
que agradecia, porém não poderia aceitar afinal Ele veio para os seus e, além disso, era
preciso que Ele cumprisse a Vontade do Pai. O emissário replica que o seu rei era muito
rigoroso e, portanto não poderia voltar de mãos vazias. Então Jesus lhe pede um lenço
que o emissário trazia e com esse lenço enxuga o rosto, dobra-o e devolve-lhe pedindo
que entregasse ao rei, o emissário assim o fez. Quando o rei recebeu o lenço desdobrou-
17
D. Rops, Daniel. A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires. p. 478-488. In: TREVISAN, Armindo. O rosto
de Cristo: a formação do imaginário e da arte cristã. Porto Alegre: Editora AGE, 2003, p. 36-37.
18
H.alfeyev. L’Ortodoxie: histoire et structures canoniques de l’Église ortodoxe. p.40
11
o e viu que a face de Jesus, a Santa Face, estava impressa no Mandilion (lenço em
grego), e ao ver a imagem, o rei ficou curado de sua doença.
Com o passar dos séculos a imagem de Cristo, que ocupará lugares bem precisos
nas diversas partes do templo, será refletida em três principais tipos iconográficos: o
primeiro é o Cristo Menino, ou Emanuel, o Cristo imberbe; o segundo é o da “Sagrada
Face” ou do Mandilion de Edessa; o terceiro tipo é o Cristo adulto ou barbado, ao qual
se dará o nome genérico de Pantocrator, (Onipotente ou Aquele que tudo rege) tipo mais
significativo da iconografia oriental e também o mais difundido, a ponto de se tornar
quase o único tipo de Cristo que se encontra não só nas cúpulas e nas absides das
19
A. Trevisan. O rosto de Cristo: a formação do imaginário e da arte cristã. p.55.
20
G. Gharib. Os icones de Cristo: história e culto. p. 12
12
igrejas, mas também sobre selos, moedas e outros objetos litúrgicos. Quer esteja
presente em mosaico, em afresco ou em ícones grandes ou pequenos, o Pantocrator
transmite, ao menos do século VI em diante, a mesma e idêntica figura de Cristo 21.
Uma outra Tradição diz que o Evangelista São Lucas teve uma visão na qual a
Santíssima Virgem Maria lhe aparece pedindo que ele pintasse uma imagem em sua
memória. Nesta visão ela mostra a ele, claramente, como realizar todas as etapas do
trabalho, ele então seguindo as instruções, pinta o Ícone que mais tarde recebeu o nome
de Odighítria (aquela que indica o caminho), também pintou um segundo que será
chamado de Eleosa (ternura) e ainda um terceiro ícone, onde a Virgem apresenta-se sem
o menino Jesus22. A Santíssima Virgem os viu, aprovou-os e abençoou-os, conferindo a
tais pinturas sua graça e poder espiritual. Os ortodoxos acreditam que ao se escrever um
ícone, se todas as regras forem obedecidas, este poder espiritual derramado pela Mãe de
Deus será retransmitido para o novo trabalho.
21
Ibid. p. 25-26 e 91.
22
L. Ouspensky. La Théologie de l’icône: dans l’Église ortodoxe. p 36
23
L. Ouspensky. La Théologie de l’icône: dans l’Église ortodoxe. p35.
13
3. As crises iconoclastas
Entretanto, a vitória dos iconódulos não durou muito, com a ascensão ao trono
de Leão V, o Armeno (813-820) as proibições e restrições continuaram com implacável
dureza até chegar o tempo de Teófilo (829-842), imperador apaixonado pela teologia.
Após sua morte, ocorrida no ano de 842, a imperatriz Teodora, feita regente do filho
Miguel III — muito jovem para governar, — reuniu um sínodo em 843 e com um
decreto restabeleceu definitivamente o culto dos ícones. O acontecimento é ainda
celebrado na Igreja Bizantina nos nossos dias, no primeiro domingo da Quaresma,
chamado “Domingo da Ortodoxia”. 25
24
G. Gharib. Os ícones de Cristo: história e culto. p. 21
25
G. Gharib. Os ícones de Cristo: história e culto. p. 22.
26
Disponível em:
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/iconografia/arte_sacra_bizantina_significado_e_poder.html
acessado em 26 de agosto de 2009.
14
Ficou conhecida como “escolha a fé” a história que conta como a Rússia se
tornou católica Ortodoxa. O príncipe Vladimir I de Kiev, em 986 d.C. enviou alguns
emissários para terem contato com muçulmanos, cristãos, judeus e gregos para verem de
perto o que na verdade era a realidade sensível de cada religião. Segundo o relatório dos
emissários, a decisão foi pela religião professada em Constantinopla: o cristianismo sob
a forma bizantina27. Eles disseram ao soberano, após terem visto uma celebração
litúrgica na Santa Sophia: Nós não sabíamos se estávamos no céu ou na terra, pois não
há sobre a terra nada com tal majestade e beleza, e nem saberíamos como descrevê-la :
só sabemos que ali Deus está presente entre os homens, e que suas cerimônias são
melhores do que as de qualquer outro país. Não esqueceremos de tal beleza 28.
Essa lenda indica bem a natureza das missões bizantinas: o cristianismo não era
só transmitido por preocupações de “evangelização” no sentido contemporâneo do
termo, mas também por razões políticas e estéticas. A influência política de Bizâncio,
aliada ao caráter místico, muito cativante de seus cultos: eis a causa humana da
expansão missionária desta época. O verdadeiro milagre será o enraizamento durável,
na alma eslava, do Evangelho e assim aceito.
Um local sem ícone para o ortodoxo é um lugar vazio. Em viagens para lugares
desconhecidos um ortodoxo leva um ícone diante do qual ele faz suas orações e muitas
vezes traz uma cruz no pescoço a qual ele recebeu no batismo.
27
P. Evdokimov. L’art de l’icône: théologie de la beauté. Paris. p. 17.
28
Disponível em:
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/iconografia/arte_sacra_bizantina_significado_e_poder.html
Acessado em 26 de outubro de 2009.
29
S. Boulgakoff. L’Ortodoxie. p.194-202.
15
homem é imagem de Deus (Gn.1-26) obscurecida pelo pecado original. Deus não pode
ser representado como Ser eterno, mas ao se revelar ao homem, há uma figura que pode
ser descrita caso contrário, a revelação divina não poderia existir.
O ortodoxo ora diante do ícone de Cristo como se estivesse diante d’Ele mesmo,
mas o ícone, lugar dessa presença, não se torna um ídolo ou um fetiche. A necessidade
de se ter diante de si um ícone decorre do caráter concreto do sentimento religioso que
muitas vezes não se satisfaz apenas da contemplação espiritual e que busca se
aproximar do Divino imediatamente. Isso se explica pelo homem ter um corpo e uma
alma. A veneração dos santos ícones se baseia não apenas na natureza dos sujeitos
representados, mas também sobre a fé nessa Presença plenificada pela Graça, que a
Igreja chama para a força da santificação do ícone.
A pintura de ícones não admite sensualidade nas imagens que são formais,
abstratas, esquemáticas, não são mais que cores e formas. Um ícone não conhece as três
dimensões, ele não tem profundidade, mas se contenta como a pintura egípcia, com uma
representação plana e de uma perspectiva inversa, o que exclui a sensualidade e leva à
predominância das formas e das cores e de seu simbolismo. Eis a razão porque os meios
artísticos da pintura dos ícones têm um caráter ascético, pois não pode conter
sensualidade nem deleite carnal, é uma pintura severa e séria.
16
Mais recente, no ano de 2007, Bento XVI ao fazer sua exegese sobre o Batismo
em seu livro Jesus de Nazaré escreve:
Referências
32
JOÃO PAULO II, item 11 da Carta Apostólica DUODECIMUM SAECULUM 1987 www.vatican.it .
Acessado em 25 de maio de 2007.
33
BENTO XVI. Jesus de Nazaré. p.34.
34
Do grego mystagogêin , significa orientar nos mistérios, gênero literário comum no cristianismo
primitivo. Atualmente a expressão pode significar catequese.
18
GHARIB, Georges. Os ícones de Cristo: História e culto. São Paulo: Paulus, 1997.
KONDAKOV, Nikodim Pavlovich. Icônes. Traduction Karin Py. New York: Parkstone
Press International, 2008.
LÉAUSTIC,René. Écrire une ícone: initiation aux techniques. Paris : Médiaspaul, 2005.
PASTRO, Cláudio. . Arte Sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Edições Loyola,
1993.
QUENOT, Michel. L’Icône: Fenêtre sur le Royaume. Paris : Éditions du Cerf, 2001
RATZINGER, Joseph, Bento XVI. Jesus de Nazaré. São Paulo: Editora Planeta, 2007.
TREVISAN, Armindo. O rosto de Cristo: a formação do imaginário e da arte cristã.
Porto Alegre: Editora AGE, 2003.
19