Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
......................... 3
.............................................................................................. 5
................................................................... 7
................................................................................................. 8
A ideia de criar arquétipos dentro da religião passa a ser entendida como forma de
prestar homenagem a determinada figura religiosa, através da sua materialização,
elevando, assim, a sua importância, ao revés do pensamento anterior que ditava que
não se deveria prestar veneração a um objecto, como seja a imagem de uma
personagem religiosa.
Nas igrejas do Ocidente, todavia, estas normas foram seguidas até sensivelmente ao
século XIII, data a partir da qual se começa a assistir a uma diferenciação de estilos
entre o Oriente e o Ocidente cristãos. A Igreja Cristã do Oriente continuará com o uso
de ícones (retratos planos ou em baixo-relevo, com representações estilizadas de
figuras religiosas), enquanto que no Ocidente se vai atribuindo um pouco mais de
liberdade de expressão ao artista, na feitura das imagens sagradas, surgindo estas
assim com feições mais realistas e humanizadas.
De certa maneira, acreditavam que a imagem era uma forma de transpor o mundo
material e corpóreo, chegando ao imaterial e transcendente.
Por outro lado, personalidades como Gregório Magno e Tomás de Aquino defenderam
que as imagens eram uma forma excelente de ensinar aos pobres e analfabetos os
preceitos da doutrina Cristã, de forma simples e eficaz. Esta postura manteve-se até
ao final da época medieval e deu origem a vários tratados e textos afins (por exemplo:
Speculum Maius, de Vincent de Beauvais) sobre os programas iconográficos a utilizar
nos diferentes espaços do templo.
Pelo final da época medieval, a par com a nova mentalidade gótica, as representações
preferidas tornaram-se aquelas da infância e relações pessoais de Cristo (com a sua
Mãe e João Baptista, por exemplo), visões estas mais «humanas» de Cristo e que nos
mostram como Ele se aproximou a nós, fomentando o exemplo.
Como Nicolas Poussin viria a dizer mais tarde: «Leia a história e a imagem ao
mesmo tempo.» Era este o objetivo último das representações religiosas.
Neste ponto, serão brevemente enumeradas as principais fontes escritas para a Arte
Ocidental, sobre as quais nos podemos sustentar no estudo da Iconografia, desde a
Antiguidade à época Barroca.
Com base nos relevos nelas encontrados, podemos observar que, durante bastante
tempo, os símbolos mais habituais são a âncora, o tridente ou navio, na medida em
que são formas disfarçadas de fazer representar a cruz.
- o Ichthus ou Ichthys,
- o Pavão e a Pomba,
http://www.limc-france.fr/presentation
http://warburg.sas.ac.uk/vpc/VPC_search/main_page.php
http://www.jesuswalk.com/christian-symbols/