O documento discute a relação entre arte e cristianismo. Inicialmente, destaca que embora a Bíblia mencione pouco arte, a criação mostra a beleza que deve ser apreciada. No entanto, com o tempo, a arte cristã passou a imitar símbolos e formas pagãs, como é evidenciado por imagens mitológicas em catedrais famosas.
Descrição original:
A arte, conforme relacionada à pintura, à escultura e ao design, recebe relativamente pouca atenção na Bíblia. Todavia, a vida do homem começou, não num campo árido, mas num jardim, um paraíso arborizado, não só com árvores ‘boas para alimento’, mas também “de aspecto desejável”.
O documento discute a relação entre arte e cristianismo. Inicialmente, destaca que embora a Bíblia mencione pouco arte, a criação mostra a beleza que deve ser apreciada. No entanto, com o tempo, a arte cristã passou a imitar símbolos e formas pagãs, como é evidenciado por imagens mitológicas em catedrais famosas.
O documento discute a relação entre arte e cristianismo. Inicialmente, destaca que embora a Bíblia mencione pouco arte, a criação mostra a beleza que deve ser apreciada. No entanto, com o tempo, a arte cristã passou a imitar símbolos e formas pagãs, como é evidenciado por imagens mitológicas em catedrais famosas.
A arte, conforme relacionada pintura, escultura e ao design, recebe
relativamente pouca ateno na Bblia. Todavia, a vida do homem comeou, no num campo rido, mas num jardim, um paraso arborizado, no s com rvores boas para alimento, mas tambm de aspecto desejvel. (Gnesis 2:9) O homem foi feito para apreciar a beleza, e a inigualvel beleza, arte e design manifestos na criao as flores, rvores, montanhas, vales, lagos, quedas dgua, aves, animais, bem como a prpria forma humana evocam louvor ao seu divino Criador. (Salmo 139:14; Eclesiastes 3:11; O Cntico de Salomo 2:13, 9, 13, 14; 4:1-5, 12-15; 5:11-15; Romanos 1:20) A arte, conforme aqui considerada, subentende basicamente a representao de tais coisas pelo uso de diversos materiais e a utilizao de diferentes formas e expresses. Relao com o Cristianismo O apstolo Paulo foi testemunha do esplendor artstico de Atenas, desenvolvido em torno da adorao de deuses e deusas gregos, e mostrou a uma platia ali quo ilgico era que os humanos, que deviam sua vida e existncia ao Deus verdadeiro e Criador, imaginassem que o Ser Divino seja semelhante a ouro, ou prata, ou pedra, semelhante a algo esculpido pela arte e inventividade do homem. (Atos 17:29) Demonstrou assim, novamente, que a beleza artstica, no importava quo impressiva ou atraente fosse, no recomendava, em si, qualquer religio como verdadeira adorao. Compare com Joo 4:23, 24. No h registro nem evidncia de obras de arte entre os cristos do primeiro sculo EC. somente nos sculos II e III EC que surgem algumas pinturas e esculturas nas catacumbas atribudas aos cristos nominais. Aps a unio de igreja e Estado, no sculo IV, contudo, a arte comeou a obter um destaque que, com o tempo, igualou-se ao das religies pags, e no raro se relacionava com tais religies, ou era uma imitao direta delas, tanto em seus simbolismos como em suas formas. Louis Rau, catedrtico de Histria da Arte da Idade Mdia da Univ. de Sorbonne, Frana, demonstra, em sua obra Iconographie de lArt Chrtien (Iconografia da Arte Crist; Vol. I, p. 10) que tal paganismo h muito reconhecido pelos historiadores da arte e que tal responsabilidade pode ser lanada, no simplesmente sobre os artistas, mas sobre as diretrizes seguidas pela prpria Igreja. Indica (p. 50) que, em vez de realmente converter os pagos de suas velhas prticas e formas de adorao, a Igreja preferiu respeitar os costumes ancestrais e perpetu-los, sob outro nome. Assim, no surpresa encontrar sinais do zodaco, to destacado na antiga Babilnia, evidentes em catedrais como Notre Dame de Paris onde aparecem sobre o umbral da porta esquerda, e cercam Maria na enorme roscea central. (Coteje com Isaas 47:12-15.) Similarmente, um guia turstico para a catedral de Auxerre, Frana, declara que, na nave central da catedral, o escultor misturou ali certos heris pagos: um Eros [deus grego do amor] nu e dormindo . . . um Hrcules e um Stiro [um dos semideuses gregos, semi-humanos]! O registro na parte inferior direita representa a parbola do Filho Prdigo.
Similarmente, na entrada da Baslica de So Pedro, em Roma, aparece no
s a figura de Cristo e da Virgem, mas tambm de Ganimedes, levado pela guia a fim de se tornar o copeiro de Zeus, Rei dos deuses, e de Leda [que dera luz Castor e Plux], fecundada pelo cisne Zeus. Comentando mais tal influncia pag, pergunta Rau: Mas o que se deve dizer ento do Juzo Final, da Capela Sistina, a principal capela do Vaticano, onde se v um Cristo nu, de Miguel ngelo, emitir um relmpago como trovejante Jpiter [pai romano dos deuses] e os Malditos cruzarem o Estige [rio em que os gregos criam os mortos eram transportados] na barca de Caronte? Como ele declara: Um exemplo provindo de to alto [i.e., aprovado pelo papado] no poderia deixar de ser seguido. Fonte: Estudo Perspicaz das Escrituras, 1990, p. 46.