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FEP111 (4300111)
2º Semestre de 2011
E-mail: valdir.guimaraes@usp.br
Fone: 3091.7104
Rolamento e momento angular
Rolamento descreve o movimento de carros, bicicletas e outros ...
Momento angular é um conceito útil para se entender a física das rotações.
Rolamento sem deslizamento
Rolamento é a mistura do movimento de translação do
centro de massa mais o movimento de rotação.
dS d r S 2 r
Condição para que não
haja deslizamento
vCM r
Velocidade
Velocidade de rotação
de translação
Velocidades no movimento de rolamento
Atrito estático
Não há perda de energia
Sistema conservativo.
Não existem forças externas e nem forças internas dissipativas.
esfera esfera I cm 52 MR 2
cilindro cilindro I cm 12 MR 2
anel
anel I cm MR 2
g sin g sin
genericamente I cm Mk 2 acm 2
I cm k
1 2 1 2
mR R
1 0.5 para anel
2
k 0.66 para cilindro
1 2 0.71 para esfera
R
I cm Mk 2 gsen k2
Fat 2 acm 2 Mgsen 2
R R k 2
(R k 2 )
(1 2 )
R
Por outro lado: Fat e N e Mg cos
k2 (R2 k 2 )
Mgsen 2 e Mg cos tg e
(R k )
2
k 2
Vi 0
Qual a velocidade e energia cinética
no final da rampa ?
h Ssen
V f Vi 2aS
2 2
Vf ?
gsen h 2 gh
Vf 2
2
(1 R 2 ) sen (1 R 2 )
k2 k2
P
F Impulso inicial do taco: I inicial Ft P MV f MVi
t
Ft MVcm Taco dá uma velocidade inicial
de translação e rotação.
t I cm
Para rolamento sem deslizamento
r Fsen
Momento Angular
Por analogia à quantidade
dp d (r p)
de movimento linear
podemos também escrever
r F r
dt dt
Definimos a Quantidade de Movimento Angular (ou
Momento Angular) em relação à origem, como sendo
Lrp
dL
segunda lei de Newton na rotação. I
dt
Momento Angular
Lrp
Momento Angular
Lrp
Por analogia à quantidade de movimento linear
p mv
podemos também escrever L I
Porém, se mudarmos a origem do sistema de
coordenadas, em relação ao plano da órbita,
obtemos um novo valor de L que não é paralelo a
ω.
Isto indica que a última definição não é universal.
Lrp
Momento Angular
Lrp
No entanto, se tivéssemos duas massas simétricas em relação ao
eixo z, L seria paralelo a ω.
Isto mostra que a última definição é válida apenas quando temos
simetria em relação ao eixo de rotação.
L I
Mais analogias
1 2
Energia Cinética Rotacional K I
2
Um corpo consiste de 4 partículas pontuais, com massas m, ligadas por
hastes sem massa, como na figura ao lado. O sistema gira com velocidade
angular ω em torno do centro do corpo. (a) Determine o momento de
inércia do corpo. (b) Determine a energia cinética do corpo.
I mi ri 2 I 4ma 2
i
Energia Cinética Rotacional
1 2
K I K 2ma2 2
2
Uma polia sem atrito nos mancais, tem dois
blocos, de massas m1 > m2, ligadas por um
fio de massa desprezível. A polia é disco de
massa M e raio R. Determine a aceleração dos P2
blocos.
P1
Vamos fixar o sistema de coordenadas no
eixo da polia, com o eixo z paralelo ao eixo
da polia.
L total L p L1 L2
Como os vetores torque, velocidade
angular e momento angular são paralelos
ao eixo z, podemos tratar este
problema, como unidimensional e
trabalhar escalarmente.
Lz Lp L1 L2
L1 r1 p1
Lz I Rm1v Rm2v
L1 r1 p1sen Rm1v
ext n g P1 P 2
ext m1 gR m2 gR P2
dL P1
ext Lz I Rm1v Rm2v
dt
dL
ext I (m1 m2 )aR
dt
Usando que: a R I 1 MR 2
2
2 a
m1 gR m2 gR 2 MR
1 (m1 m2 )aR
R
m1 m2
a g
m1 m2 M / 2
Conservação do Momento Angular
Li L f
I ii I f f
Ki I1i
1 2
2
I1
K f 12 ( I1 I 2 ) 2 se f i
f
I1 I 2
2
I1 I1
K f 2 ( I1 I 2 )(
1
)2 2i 1
( ) 2
i
I1 I 2 2
I1 I 2
Kf I1 Portanto, a Energia
Cinética não se conservou
Ki I1 I 2 e nem a energia mecânica.
Um parque possui um pequeno carrossel de 3,0 m
de diâmetro e 130 kg.m2 de momento de inércia.
Cinco colegas se colocam próximo à borda, com o
carrossel girando a 20 rpm. Quatro dos colegas
se movam rapidamente para o centro do
carrossel (r= 30 cm). Se a aceleração centrípeta
necessária para atirar o quinto colega para fora
do carrossel é de 4g, determine se este foi
arremessado. (a massa de cada colega é 60 kg)
I f 287kg.m 2 v2
ac 2 R 51,9m / s 2 5 g
R Arremessado !
Uma criança de 25 kg, corre a 2,5 m/s,
tangente à borda de um carrossel de raio 2,0
m. O carrossel inicialmente em repouso, tem
momento de inércia de 500 kg.m2. A criança
pula sobre o carrossel. Determine a velocidade
angular final do conjunto.
I f f Rmvi Lf I f f
Rmvi
I f mR I carr
2 f 0,21rad / s
mR I carr
2
Uma partícula de massa m se move sem atrito
com velocidade v0 em um círculo de raio r0. A
partícula está presa a um fio que passa por um
furo na mesa. O fio é puxado até que o raio do
movimento passe a ser rf.
(a) Determine a velocidade final.
(b) Determine a tensão no fio.
(c) Determine o trabalho realizado pela tensão
sobre a partícula.
Como a tensão é radial, não realiza torque sobre a partícula, então há
conservação da quantidade de movimento angular da partícula.
a) L f Li rf mv f r0 mv0
r0 v0
rf mv f r0 mv0 vf
rf
b)
v2 L2
T m L mrv T
r mr 3
L2
c) T
mr 3
W F dl Tdr
rf rf
L2
W Tdr 3
dr
r0 r0
mr
L2 1 1
W 2
2m rf
2
r0
Para pensar !
Uma pessoa está sobre uma cadeira giratória, com a roda de bicicleta com
seu eixo na vertical. Se ela gira a roda, o que acontece com a cadeira?
dL
Mas também res rcm Mg
dt
módulo
DMg
O torque pode mudar tanto a velocidade
de rotação, aumentando a intensidade de
L, como também pode mudar apenas a
direção do vetor momento angular L.
Da mesma forma que a força centrípeda
altera apenas a direção do vetor
velocidade.
1 1 L2f
K i mv 2 Kf I f 2f
2 2 2I f
1
I f mx Md 2
2
3
L f r mv mvx
Durante a colisão há uma grande força no pivô, portanto não há
conservação da quantidade de movimento linear.
A força no pivô é radial, não existe torque e temos conservação
da quantidade de movimento angular.
L f Li L f Li r mv mvx
1 (mvx) 2
K i mv 2 3
2 Kf 2 (3mx 2 Md 2 )
L2f
1 1
K f I f 2f Ki mv 2
2 2I f 2
3 (mvx) 2 Kf 1
Kf
2 (3mx2 Md 2 ) Ki Md 2
1
3mx 2
Considere a situação ao lado. Ela é
semelhante à do problema anterior?
A quantidade de movimento se
conserva? Como varia ω em função
do raio?