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COMPONENTES SANGUÍNEOS
▪ (DESENHO DO ALEXANDRE)
CASCATA DE COAGULAÇÃO
▪ A ativação plaquetária é por mudança de carga, sendo que
o primeiro coágulo é INSTÁVEL e o segundo é ESTÁVEL
▪ Lembrar dos fatores dependentes de VITAMINA K: II, VII, IX,
X(que estão nas 3 vias de coagulação)
EXAMES
➔ Inibidores de fatores de coagulação: antitrombina, TFPI
▪ Provas laboratoriais da hemostasia: + importante é TAP,
(inibidor do fator tecidual), proteína C ativada, proteína S (tem
KTTP, plaquetometria e TS
como resultado final a inibição do fator X – na via intrínseca)
▪ Tempo de tromboplastina ativada –KPTT/TTP/ – AVALIA A
HEPARINA (principalmente a não fracionada) e para
▪ Hemostasia ocorre em 3 etapas:
screnning de ANTICOAGULANTE LÚPICO – AVALIA A VIA
o Hemostasia primária: vasos fazem vasoconstrição +
INTRINSECA E COMUM
formação do tampão por plaquetas
▪ Tempo de Protrombina – TP ou TAP – AVALIA USO DE
• Adesão plaquetária: fator de Von Willebrand –
CUMARÍNICOS (VARFARINA) – VIA EXTRINSECA E COMUM
também transporta o fator VIII.
o Varfarina pede RNI
• Agregação plaquetária: fibrinogênio
o RNI COAGULA POUCO
o Hemostasia secundária: fatores de coagulação e
o RNI COAGULA MUITO
formação do trombo
▪ Tempo de sangramento (TS) - avalia HEMOSTASIA
PRIMÁRIA – alterado na doença de VWF
o Avalia a qualidade e função das plaquetas maioria, ligam-se a trombina e aumentam a inativação do fator
▪ No hemograma completo: contagem de plaquetas – pode vir Xa.
errado por causa do transporte ▪ Diabetes: não se dá heparina, pois pode dar reação
▪ Resistência capilar ou prova do laço – insufla o manguito na anafilática
PAM e avalia o quadrado – INDICA POSSIBILIDADE DE ▪ ANTÍTODO: SULFATO DE PROTAMINA (em casos de longo
SANGRAMENTO sangramento): é antídoto das três HNF, HBPM e
▪ Para avaliar a FUNÇÃO HEPÁTICA também pede TP, INR, FONDAPARINUX funciona melhor para a HNF do que
TTP e TT avaliam os fatores de coagulação produzidos para a HBPM
no fígado ▪ Reação adversa: TROMBOCITOPENIA induzida por
heparina
AAS
▪ MECANIMOS DE AÇÃO: bloqueia TxA2 por acetilação próximo ➔ PERGUNTAS E ANOTAÇÕES DA PROF ANDRESSA:
ao local ativo da COX-1 o Para que se usa mais o TAP? Anticoagulação
▪ USO: tratamento profilático da isquemia cerebral transitória, o ÚNICO fator que não é produzido no fígado? Fator VIII (vem
redução de incidência de IAM recorrente e diminuição de do endotélio)
mortalidade em prevenção de IAM primário e secundário. o Qual exame para controlar a coagulação em paciente com uso
▪ CONTRAINDICAÇÃO: não usar no ultimo trimestre da gravidez de trombolítico? Dosagem de fibrinogênio e dímero D
▪ SUPERDOSAGEM: carvão ativados e compostos alcalinos o Faz leucocitose – bactéria GRAM negativa
▪ EXAMES QUE MONITORIZAM: contagem plaquetária e o Hipoparatireoidismo: faz deficiência de Ca2+ descompensa
tempo de sangramento hemodinamicamente
o Lembrar da vitamina K em recém-nascidos: caso não tenha
HEPARINA tomado pode fazer hemorragia se der vitamina K
▪ Derivados: importante saber os fatores alvos de cada tipo de consegue compensar
heparina: o Lembrar que vitamina K é pro-coagulante – tem que cuidar
o Baixo peso molecular com alimentos com folhas escuras
• Menor risco de trombocitopenia induzida por heparina o Cuidar com antifúngicos, anti-inflamatórios, Ginko-Biloba,
o Heparina não fracionada Ômega 3 e anticoncepcional
o Alto peso molecular o Não dar anticoagulante: em gestante, hemofílico, dengue e
o Fondaparinux pacientes com risco de sangramento, úlceras, pólipos,
▪ MECANISMO DE AÇÃO: ligam-se a antitrombina IIa e aceleram diverticulite, AVC hemorrágico.
a taxa com a qual ela inibe várias proteases da coagulação. Na o Os AINE também inibem a COX, por isso tem que suspender
antes de cirurgia
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
▪ Toda e qualquer intercorrência que ocorra como consequência
da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração.
Podem ser:
o Imediatas: até 24 horas da transfusão
o Tardias: após 24 horas da transfusão
o ABO – INTRAVASCULARMENTE – IgM – RÁPIDA
o RH+ - EXTRAVASCULARMENTE – IgG - TARDIA
(IMAGEM CLAUDIA)
REAÇÕES IMEDIATAS
▪ Reação febril não hemolítica:
o Anticorpos contra antígenos leucocitários humanos
o Sintomas minimizados: administração de concentrados
de hemácias depletados de leucócitos (filtrados)
▪ Reação transfusional hemolítica aloimune
o Incompatibilidade do sistema ABO
▪ Sepse bacteriana
▪ Hemotransfusão maciça (sobrecarga circulatória)
sintomas melhoras com suspensão da transfusão e paciente Gravidade
deitado AA moderada – terapia Celularidade da MO < 30%.
o Edema pulmonar ausculta tem ESTERTORES de suporte + Níveis de pelo menos 2 de 3 elementos
BULHOSOS monitorização celulares (hemácias, leucócitos,
▪ Injuria pulmonar aguda relacionada á transfusão (TRALI) plaquetas) abaixo do normal.
o Qualquer insuficiência respiratória aguda relacionada à Ausência de pancitopenia grave.
transfusão (até 6h) anticorpos leucocitários do doador AA grave – transplante Celularidade da MO < 25%.
interagem com antígenos leucocitários do receptor ou imunossupresores Celularidade da MO < 50%, com menos
microtrombos de 30% das células correspondendo à
▪ Reação alérgica ou anafilática ao plasma linhagem hematopoiética + pelo menos
o Hipersensibilidade a proteínas do plasma do doador 2 critérios a seguir: (1) reticulócitos <
o TTO: anti-histamínicos, hidrocortisona e adrenalina 40.000/mm3; (2) neutrófilos < 500/mm3;
o Podem ser necessárias hemácias lavadas ou congeladas (3) plaquetas < 20.000/mm3.
AA muito grave Critérios para AA grave com neutrófilos
REAÇÕES TARDIAS < 200/mm3.
▪ Aloimunização eritrocitária ▪ Prognóstico: ruim – MUITO GRAVE – apenas 10% tem
▪ Aloimunização plaquetária evolução favorável
▪ Doença do enxerto contra o hospedeiro: reação grave ▪ DIAGNÓSTICO: hemograma, plaquetas.
o Como evitar? Irradiação prévia do produto sanguíneo a ser o Anemia normocítica normocrômica (pode ser
transfundido em receptor suscetível – 2500 cGy OU preparos macrocítica). Sempre testar junto B12 e folato
específicos leucoreduzidos. o Hb < 10
o Leucócitos diminuídos
ANEMIA APLÁSICA o Reticulócitos diminuídos RETICULOCITOPENIA
**DOENÇAS DE MUCOSA E PELE → APLÁSICA E VON o Trombocitopenia
WILLEBRAND → doenças de hemostasia primária o Pancitopenia é comum, mas pode haver só bicitopenia
▪ Substituição do tecido hematopoiético por tecido de o BIÓPSIA DE MEDULA – hipoplasia (substituição por
gordura, então tem uma medula hipofuncionante, mas não gordura). Não pode ter fibrose, nem blasto – não pode ter
ligada a malignidade, não a tumor, sem nenhuma células com anomalias.
deformidade • Mieloblastos – NÃO estão aumentados na anemia
▪ Dano intrínseco da célula progenitora aplásica
▪ Danos causados pelo sistema imune destruição do CD34
(principal causa) por ação do linfócito T
o Células CD34 são células presentes na medula óssea, na
célula tronco hematopoiética
▪ ↓ de 2 ou + linhagens → PANCITOPENIA
▪ Pode ser primária (congênitas ou adquiridas) ou secundárias
(radiação, agentes químicos- BENZENO e CLORANFENICOL,
fármacos- dipirona, vírus)
o Fatores de risco: doença autoimune, gestantes, hepatites,
história familiar e HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA
NOTURNA
▪ Substituição por tecido gorduroso
▪ + Típico é na primeira infância
▪ Formas Congênitas:
o ANEMIA DE FANCONI: Doença autossômica recessiva o Sorologia para outros vírus – também pode fazer pancitopenia
ligada ao X, que quase sempre se associa a retardo de
crescimento e defeitos congênitos do esqueleto
(microcefalia, ausência do rádio ou de polegares), do trato
renal (rim pélvico ou em ferradura), e da pele (hiper e
hipopigmentação).
• Forte “instabilidade genômica”, ou seja, o DNA das células
é suscetível a quebras e translocações.
• Inicia com trombocitopenia apenas no QC
• 20% não tem manifestação clínica
o Disceratose congênita: ligada ao X, unha pequena
o Scwhachman-Diamond: erupção cutânea, lesão pancreática
e neutropenia bem evidente
▪ QUADRO CLÍNICO: palidez, dispneia, fraqueza, astenia,
Síndrome febril, propensão a infecções.
o Pancitopenia sintomas restritos ao sistema
hematopoiético
o NEUTROPENIA FEBRIL (IMAGEM DO RESUMO DA CLAUDIA)
o ASTENIA (anemia) + HEMORRAGIA (plaquetas) + FEBRE ▪ TRATAMENTO: Transplante de MO ou imunossupressor,
(leucócitos) Prevenção com ATB, eliminar as causas, suporte, corticóide
o Exame físico: leucoplasia (disceratose), NÃO TEM o Suspender exposição
ESPLENOMEGALIA, HEPATOMEGALIA E o Orientar para prevenção de infecções → febre
LINFADENOPATIA (se tiver, pensar em Leucemias), o Resposta ao tto: 2 hemogramas com plaquetas a cada 4
verruga, livedo, manchas café com leite e alterações semanas de intervalo
esqueléticas (Fanconi), alterações na mucosa
SP8: TROMBOFILIAS
LÍVIA FALTOU!!!!! o Fator de Leiden NÃO alarga o TTPa
o do TTPa reflete níveis elevados de fatores VIII, IX, XI
TRÍADE DE VIRCHOW ▪ Rastreamento da Trombofilia: TEV <50 anos (evento
trombótico precoce), sem fator de risco conhecido,
recorrente, trombose em locais não usuais, gestação difícil
o Proteína C, atividade de antitrombina, proteína S livre, e
resistência a proteína C ativada
▪ Medidas preventivas: evitar terapia hormonal com ACO com
estrogênio, controle de lipídeos, cessar o tabagismo.
o Uso de meia compressivas, bota pneumática exercícios
para panturrilha
▪ Tratamento: evento agudo heparina de baixo peso molecular
(via subcutâneo) + varfarina por 3 até 12 meses
TROMBOFILIA ADQUIRIDAS
▪ Causas da Trombofilia Adquiridas:
o Obesidade: VII
o Idosos: D-dimero (fator da fibrinólise)
o TTO com estrogênios:
1. Lentidão do fluxo sanguíneo/estase – principal causa de o Gestação: fibrinogênio, fator VIII e FVW
formação de trombos venosos. o Tabagismo: fator VII, IX, X e fibrinogênio
2. Hipercoagulabilidade sanguínea/hiperinose – CIVD (consumo o Neoplasias
de plaquetas gerando púrpuras) o Anticorpos antifosfolípideos
3. Dano à parede vascular o CIVD: fator tecidual, trombina
▪ Na trombose venosa, o da coagulabilidade do sangue e o Hemoglobinúria paroxística noturna: hemólise – ativa
estase são + importantes plaquetas e complemento
o Trombocitopenia induzida por heparina:
TROMBOFILIA o Voos longos (>4horas)
▪ Estado pró-trombótico ou hipercoagulável
o Desequilíbrio nos sistemas anticoagulante e pró- COMENTÁRIOS CLAUDIA LIDOS DO RESUMO DO FLAVIO
coagulante naturais e fibrinólise prejudicada causam ▪ Níveis do fator VIII (acima de 150 U/L) 5 vezes o risco
hipercoagulabilidade. de coagulação
▪ Quadro Clínico: trombose venosa profunda (TVP) de MI e ▪ Fibrinogênio 2x o risco de tromboembolismo venoso
embolia pulmonar TEP ▪ Risco de tromboembolismo venoso em 10% a cada 10U/L
▪ Anamnese e exame físico: ▪ IX e XI de 2 a 3x o risco de trombose
o Idade do paciente (antes dos 45 anos e jovens) ▪ Fator IX com idade e ACO combinado
o Tabagismo ▪ Trombose em jovem pode ser câncer (síndrome
o Já teve eventos trombóticos recorrentes? paraneoplásica)
o Perda fetal recorrente?
o Trombose em locais não usuais? TROMBOFILIAS HEREDITÁRIAS
o Histórico familiar ▪ Desequilíbrio entre fatores de coagulação e anti-coagulação
o Viagem longa? ▪ Complicações: TVP e TEP
o Uso de medicamentos? ACO? ▪ Desenvolvem trombos em locais NÃO muito comuns
o Exame físico: não se esquecer de palpar a panturrilha ▪ Classificação de Trombofilia hereditária:
▪ Exames complementares: hemograma completo, esfregaço de o Grupo 1: níveis reduzidos de inibidores da cascata de
sangue periférico, tempo de tromboplastina parcial ativada, coagulação
fibrinogênio, tempo de protrombina, dímero D, albumina sérica, • Deficiência de antitrombina III
creatinina sérica, colesterol sérico, triglicerídeos séricos
• Deficiência de proteína C
➔ No esfregaço de sangue periférico investigação de doença
• Deficiência de proteína S
falciforme (considerada como TROMBOFILIA pelo
• Deficiência de plasminogênio
mecanismo de lesão endotelial) que causa fatores de
• Desfibrinólise
trombima, ativação plaquetária e de fatores teciduais faz
o Grupo 2: níveis ou funções elevados dos fatores de
microtrombos em extremidades mas não risco de TVP coagulação (5 vezes + comum)
o que é controverso não vai cair na prova, mas perguntam na • Fator V de Leiden
residência! • Mutação do gene da protrombina
➔ Sinais de alerta: evento antes dos 40 anos, HF positiva, • Doença falciforme
masculino, embolia pulmonar massiva ou submassiva,
o Grupo 3: misto ou desconhecida
trombose espontânea em local não comum (intra-
• Níveis elevados de fibrinogênio, fatores VIII, IX, XI e
abdominal ou cerebral)
hiperhomocisteinemia
➔ Sintomas: taquipneia, hemoptise, hipotensão, taquicardia,
síndrome eletro S1, T3, Q3 (patognomônica de TEP)
Ordem de prevalência: Fator V de Leiden > proteína C > proteína
➔ Sinal de Bancroft (dor a palpação), Bandeira e Homans
S > Antitrombina
fazer exame físico da TVP GRUPO 1 – MAIOR GRAVIDADE
➔ Manifestações de TEV: edema assimétrico e dor (piora ao Deficiência de antitrombina (+ grave)
andar) ▪ Deficiência de antitrombina: deficiência de fatores II, IX, X, XI,
➔ Dímero –D elevado → marcador de fibrinólise → indica que
XII. Pode ser quantitativo ou qualitativo
vários trombos foram quebrados o Homozigotos – morte intrauterina
➔ Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTP), Tempo de o Heterozigoto é compatível com a vida
Protrobina e Fibrinogênio – deve ser avaliada em casos de
▪ Deficiência antitrombina I: quantitativa, função normal
suspeita de estado hipercoagulável ▪ Deficiência II: qualitativa e níveis normais
▪ Deficiência III: quanti ou quali e com acúmulo de fibrina o Tipo 1: quanti (90%)- da quantidade de proteína S livre
▪ Exame atividade da trombina o Tipo 2: qualitativo da função da proteína S
▪ Exame: proteína S
Deficiência de proteína C ▪ + Tendência a NECROSE que a proteína C quando tratada com
▪ Proteína C é dependente de vitamina K e inativa os fatores V e varfarina
VIII
▪ Tem caráter autossômico dominante GRUPO 2 - + COMUNS
o Pode ser tipo I (+ frequente) ou II Fator V de Leiden
o Homozigóticos podem apresentar “Síndrome da Púrpura ▪ É a trombofilia genética + frequente (mais comum que
fulminante fetal” alteração da proteína S ou C), 20% das pessoas com
▪ Exame: proteína C funcional e antigênica tromboembolismo tem deficiência no fator V de Leiden
▪ Tratamento: vitamina K, plasma fresco congelado, heparina e a ▪ 75% dos portadores NUNCA vai ter tromboembolismo
própria proteína C concentrada o Pessoas heterozigóticas tem risco de 5-8 vezes maior de
trombose venosa se comparada com a população geral
Deficiência de proteína S o Pessoas homozigóticas tem risco 80 vezes maior
▪ Proteína S cofator que a afinidade da proteína C a ▪ Exames: primeiro investiga a proteína C e S faz teste de
fosfolipídeos forma complexo com a proteína C ativada na resistência à proteína C ativada se positivo faz o do Fator
membrana fator Va e VIIIa se tornam + acessíveis a clivagem V Leiden.
pela proteína C ativada
SP9: LEUCEMIAS
CONCEITOS ▪ Há translocação do 8 e 21 ou do 15 e 17 → proliferação de
▪ Síndrome Mielodisplásica: insuficiência progressiva da células neoplásicas (clones) → infiltra órgãos → linfonodos,
Medula Óssea, com alterações displásicas em 1 ou + testículos, pele, baço.
linhagens. Ocorre hematopoiese ineficaz medula óssea ▪ Fatores de risco: exposição a radiação, benzeno, tratamento
hiperproliferativa (HIPERCELULAR), mas com baixa com quimioterápicos (doxorrubicina), doenças genéticas
contagem de células (pancitopenia) no sangue periférico. (anemia de Fanconi, síndrome de Li Fraumeni), síndrome de
o O sangue periférico pode estar parecido com a anemia Down
aplásica por isso pede Biópsia. ▪ QUADRO CLÍNICO: FEBRE, ASTENIA E HEMORRAGIA -
o Tendência a progressão para LMA prognóstico ruim TRÍADE
o Tríade de síndrome mielodisplásica: medula o *Presença de febre → desconfia de Neutropenia febril →
hipercelular, displasia de pelo menos uma série, blastos predispõe a infecções recorrentes → bacterianas e fúngicas.
<20% • NEUTROPENIA FEBRIL (AULA DE PATO*) →
o Na criança, 50% dos casos a medula é HIPOCELULAR considera temperatura >38,3°C, uma única aferição,
DIFICULTANDO o diagnóstico com menos de 500 neutrófilos→ importante INTERNAR
▪ Leucemia Aguda: células + jovens (só progenitores, havendo O PACIENTE → faz ATB PARENTERAL
bloqueio de maturação), +agressivo, + de 12 tipos, sendo a (ENDOVENOSO) de amplo espectro
LMA a + comum. • TUTS Lívia: neutropenia febril - + comum durante o
o É a proliferação anormal de células imaturas (BLASTOS) → tratamento– neutrófilos<1500 + febre de 37,8°C
tornado a medula óssea incapaz de produzir células o Sintomas associados a anemia, trombocitopenia → fraqueza,
saudáveis palidez, fadiga, sangramento MUCOCUTÂNEOS, petéquias,
o Não aparece em sangue periférico só na medula equimoses,
leucemia aleucêmica depois progride o Hepatoesplenomegalia, sarcoma, dores ósseas → são
sinais de infiltração da leucemia.
▪ Leucemia Crônica: aumento anormal de células + maduras
(leucócitos), não está ligada a cronicidade. As células o Infiltração das células tumorais em tecidos: hipertrofia de
apresentam a mesma morfologia, mas com função diminuída gengiva, infiltração na pele (síndrome de Sweet), massa
(nem sempre é possível diagnosticar), o diagnóstico é, na testicular ou cutânea, dor óssea e abdominal, acometimento
maioria, acidental! do SNC. Há células tumorais em órgãos não hematopoiéticos
o Acontece em todas as linhagens, inclusive as+ o Leucostase: valor dos leucócitos>50.000, paciente apresenta
maduras, não há bloqueio na maturação cefaleia, borramento visual e genito-urinários, dispneia → da
viscosidade sanguínea – faz pequenos infartos – pulmonares,
o Em algum momento pode agudizar → progressão rápida →
AVC, ira
crise blástica → tendo as mesmas características de uma
o Exame físico: febre e hepatoesplenomegalia (pior
aguda.
prognóstico)
▪ COMPLICAÇÕES: síndrome da lise tumoral, decorrentes da
LEUCEMIAS
quimioterapia, CIVD, síndrome da diferenciação da LPA,
▪ Saber as faixas etárias + comuns
insuficiência cardíaca e renal.
▪ OSCE: fazer exame físico no paciente
▪ DIAGNÓSTICO: hemograma (pancitopenia), biópsia de medula
o Palpação do fígado e baço
(hipercelularidade, de origem mieloide), coagulograma
• Baço: espaço de TRAUBE e SCHUSTER
(alargado), esfregaço sanguíneo (BASTÃO/BASTONETES DE
o Ver a temperatura = NEUTROPENIA FEBRIL
AUER – patognomônico) e IMUNOFENOTIPAGEM (diferenciar
▪ No hemograma, saber quando desconfiar
leucemias)
▪ Tratamento das leucemias – só o que for comentado na AA
o Prestar atenção no HEMOGRAMA → presença de
de FAB
NEUTROPENIA
▪ Linhagem mieloide → raramente a mutação afeta a série
• Anemia normo/normo, trombocitopenia, leucocitose
eritrocítica e megacariocítica
com BLASTOS
▪ TRATAMENTO: quimioterapia + cuidados de suporte
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
o REMISSÃO DURADOURA (>5 ANOS) → presença de menos
▪ + Comum em adultos (80-%), sendo a forma de leucemia +
de 5% de blastos sem bastões de Auer, contagem de
comum
neutrófilos > que 1000, plaquetas > que 100 mil, fim da
necessidade de reposição transfusional e ausência de sinais o L1: + comum em crianças
de doença extramedular. • Blastos pequenos sem nucleolos
o Terapia de indução: administração semanal de vincristina o L2: + comum em adultos
por três a quatro semanas, corticosteroides diários • + encontrada, maiores e com nucléolos
(prednisona, prednisolona ou dexametasona) e o L3: linfoma de Burkitt
asparaginase – (AA DE FAB) • Vacuolizado, linfoma que leucemizou
o Consolidação – tto de 4 a 8 meses: combinação de ▪ QUADRO CLÍNICO: sintomas semelhantes as outras
Citarabina, Metotrexato, Antraciclinas (daunorrubicina, leucemias, manifestações hemorrágicas
doxorrubicina), Agentes alquilantes (ciclofosfamida, o Anemia, palidez, infecções recorrentes, equimoses, DOR
ifosfamida), Epipodofilotoxinas(etopósido) ÓSSEA (+ COMUM NA LLA), alterações no SNC
o Manutenção: 6-mercaptopurina VO diária (6MP), o Hepatoesplenomegalia
metotrexato semanal com vincristina periódica, o Tumefação testicular e sinais de compressão do
prednisona. mediastino na LLA-T
▪ PROGNÓSTICO: depende do quadro clínico e anormalidades • Quando acomete TESTÍCULO geralmente é LLA
genéticas associadas o Infiltração de órgãos
o Síndrome da lise tumoral insuficiência renal aguda e
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA alteração eletrolítica desidrogenase lática
▪ Idade média de 40-60 anos, + homens ▪ DIAGNÓSTICO: hemograma, esfregaço sanguíneo, biópsia de
▪ Fatores de risco: exposição a raios ionizantes medula, imunofenotipagem
▪ Translocação entre o cromossomo 9 e 22 (cromossomo o A contagem de leucócitos pode estar normal, diminuída
filadélfia) → gene quimérico BCR-ABL1 → codifica uma ou aumentada devido ao número de blastos
proteína com atividade de tirosinaquinase excessiva em o Pedir CITOGENÉTICO (ajudar a diferenciar) junto com os
relação ao normal → ativando quinases a jusante que outros exames → importante também para o prognóstico
impedem apoptose o Pode pedir o aspirado, mas nas leucemias a Biópsia é melhor.
▪ Pode haver 3 fases da doença: Saber a diferença entre BIÓPSIA X ASPIRADO
o Fase crônica: “fase compensada”, assintomática ▪ TRATAMENTO: quimioterapia (considerar a idade do paciente
o Fase acelerada: dura poucos meses, começa a agudizar aos – a maioria é criança) + cuidados de suporte
poucos o Remissão → destruição rápida da maioria das células
o Crise blástica: se assemelha a leucemia aguda, apresenta dor tumorais → menos de 5% de blastos na MO → contagens
óssea normais no hemograma e nenhum sinal ou sintoma da doença
▪ QUADRO CLÍNICO: tríade – FEBRE + ASTENIA*** + → usa-se → dexametasona ou prednisolona+ vincristina+
HEMORRAGIA asparaginase para indução da remissão → deve-se fazer QT
o Sintomas associados a anemia, trombocitopenia → fraqueza, para prevenir recidiva
palidez, fadiga, sangramento MUCOCUTÂNEOS, petéquias, ▪ PROGNÓSTICO: em crianças tem bom prognóstico (80-90% de
equimoses, mal-estar, perda de peso e dor óssea remissão), mas em adultos, presença do cromossomo
o Fase crônica → esplenomegalia → assintomático. PALPAR Filadélfia, acometimento do SNC e idosos → pior prognóstico
BAÇO E FÍGADO
o Pode haver manifestações leucostáticas → doença LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA
vasoclusiva, AVE, IAM, TVP, priapismo, perturbações visuais ▪ + Idosos, + ocidente, + homens
e insuficiência pulmonar ▪ Aumento clonal dos linfócitos B (+ comum, >90%) e T → se
▪ COMPLICAÇÕES: insuficiência renal acumulam → no sangue na medula, baço, sangue → são
▪ DIAGNÓSTICO: hemograma, esfregaço sanguíneo, disfuncionais
citogenético ou FISH(detecção do cromossomo Filadélfia), ▪ Classificação RAI
biópsia de medula ▪ QUADRO CLÍNICO: anemia, infecções recorrentes, linfonodos
o Leucocitose com desvio a esquerda não escalonado → aumentados (ADENOMEGALIA) - simétrico dos linfonodos
leucocitose neutrofílica – cervicais, axilares ou inguinais – os linfonodos, em geral,
• Eosinofilia, basofilia, plaquetose NÃO se fundem e são insensíveis
o Só biópsia de medula e aspirado NÃO dão diagnóstico → o Pode apresentar hepato-esplenomegalia, sendo a
precisa de CITOGENÉTICA esplenomegalia o + comum
• MO hipercelular as custas da série granulocítica o Na doença avançada, predominam infecções fúngicas e
o Ácido úrico (se estiver elevado – IR – complicação) virais, sobretudo herpes zoster.
▪ TRATAMENTO: quimioterapia – inibidores da tirosina ▪ COMPLICAÇÕES: tem muita recidivas depois de 2 a 3 anos,
quinase – imatinibe (AA DE FAB) + cuidados de suporte síndrome de Richter, doença autoimune, morte por
▪ PROGNÓSTICO: fase aguda tem 1,5 de sobrevida, escore de complicações
Sokal ▪ DIAGNÓSTICO: hemograma, esfregaço (manchas de
GUMPRECHT), imunofenotipagem (diferenciar entre B e T),
LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA citometria de fluxo, biópsia de medula (MO com infiltração por
▪ +Crianças – menores de 12 anos, + raro na população geral, linfócitos)
+ branco o Hemograma; LINFOCITOSE crônica persistente – com
▪ LLA é a maior causa de leucemia em portadores da contagem absoluta de linfócitos clonais B maior que 5000
SÍNDROME DE DOWN • Trombocitopenia
▪ Fatores de risco: vírus (Epstein Barr), síndrome de Down, • Anemia normo-normo em fases tardias como
exposição na gestação resultado de infiltração medular ou hiperplenismo
▪ É decorrente da linhagem linfóide → maioria da linhagem de ▪ TRATAMENTO: não são curativas → quimioterápicos ajudam
linfócitos B na remissão.Não existe um regime de tratamento padrão
▪ LLA-B – crianças único e concordante para LLC – (AA DE FAB)
▪ LLA-T- cariótipo anormal é encontrado em 50-70% dos ▪ PROGNÓSTICO: bom, + branda das leucemias, paciente tem
casos - adulto maior sobrevida.
▪ Subtipos:
SP10: LINFOMAS
LINFOMA • O linfoma está localizado nas áreas dos linfonodos em ambos
▪ Neoplasias originárias do tecido linfóide (ou linfático). Pode ser: os lados (acima e abaixo) do diafragma (III).
o Acumulativo → idosos; crônico • O linfoma pode está localizado nos linfonodos acima do
o Proliferativo → crianças: agudo diafragma, assim como no baço (III).
Estágio IV. O linfoma se disseminou amplamente em pelo menos
LINFOMA HODGKIN um órgão para fora do sistema linfático, como fígado, medula óssea
▪ Diferente da leucemia, o quadro começa LOCAL e evolui ou pulmões
para a medula ▪ DIAGNÓSTICO: na prática é fechado + pela clínica, fazer
▪ Corresponde a 8% dos linfomas biópsia linfonodal, biópsia de medula (ver se teve
▪ Multifatorial: predisposição genética, infecções, infiltração) e TC/RM/PET para estadiamento
o Doenças autoimunes podem aparecer como doença prévia ao o Hemograma → anemia normo/normo leve → evolui para
linfoma de Hodgkin crônica
▪ Fisiopatologia: anormalidades citogenéticas e escape de • Leucopenia ou leucocitose, pancitopena,VHS,
apoptose neutrofilia, eosinofilia e plaquetopenia em casos
o Presença de marcadores CD15 e CD30 (clássico) graves
o Faz disseminação por contiguidade. Padrão de • Diagnóstico diferencial: eosinofilia + anemia → pode
disseminação organizado: ser mononucleose, asma, vermes, anemia ferropriva.
• Doença de LINFONODOS → esplênica e hepática → o PCR, LDH,
medula óssea e outros órgãos o Pede função hepática e renal
▪ Classificação LH clássica (tem no resumo do flavio) o Raio-x de Tórax, PET-SCAN (caso não tenha, faz TC com
o Esclerose nodular - + comum (75%), massa mediastinal, + contraste)
adulto jovens (mulheres jovem), vírus Epstein Barr (10-40%) o Sorologia: EVC, CMV, HIV
o Mista: infecção por HIV e Epstein Barr(70%), + idosos e o Marcador: beta 2 microglobulina, IHQ, CD68 (pior
crianças, linfonodomegalia periférica abdominal e cervical prognóstico), CD15, CD30.
o Rico em linfócitos: melhor prognóstico, linfócitos (rico na o Biópsia de linfonodos (DIAGNÓSTICO):
lâmina), difuso e nodular • Células de Reed-Stenberg -RS (mas não é
o Depleção linfocitária: pior prognóstico, + idosos, infecção de patognomônico – pode ter na mononucleose, ca de
Epstein Barr (75%), infecção por HIV. Diagnosticado em pulmão, linfoma não-hodgkin, sarcomas e linfomas):
estados avançados com prognóstico ruim linfócito B maior e + maduro. É um tipo de célula de
▪ QUADRO CLÍNICO: linfanodenopatia (firmes, indolores, não Hodgkin, secretando IL-6, IL-1, TNF
é elástico, está aderido, >2 cm). DOR LINFONADAL DEPOIS o As células RS são cercada de linfócitos,
DE INGESTÃO DE BEBIDA ALCOOLICA, ADENOMEGALIA plasmócitos, histiócitos e eosinófilos
INDOLOR (+ cervical → supraclavicular → axilar → menos ▪ PIOR PROGNÓSTICO: Masculino, >45 anos, estádio IV,
inguinal). MASSA MEDIASTINAL – SÍNDROME DA albumina sérica inferior a 4 , VHS e LDH , depressão
COMPRESÃO DA VEIA CAVA (dispneia, tosse, ortopneia, linfocitária, pancitopenia, leucocitose acima de 15.000, linfócitos
edema facial, edema de membros superiores), menos que 8%
hepatoesplenomegalia (15% dos pacientes) ▪ TRATAMENTO: quimioterapia e radioterapia → esquema
o Acomete baço, MO, ossos, pele ABVD- doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina
• Se acomete MO: pancitopenia (AA DE FAB)
o Sintomas B: febre diurna alta, com períodos sem febre, o Pode fazer transfusão
perda de peso, sudorese noturna (mesmo quando não o Tem 85% de cura e 25% de recidiva
tem a febre), astenia o Pode acontecer complicações do tratamento – evoluir para
• Prurido e dor NÃO são sintomas B, pois NÃO alteram leucemia, neoplasias secundárias, (desenvolve
o prognóstico aproximadamente 1% - principal causa de morte – ca de
• Quando tem infecção por EBV → paciente tem dias mama e pulmão) e doença cardiovascular (2° causa de
com febre, e dias sem febre → alterna morte), alterações valvares, angina e infarto, hipotireoidismo
o Suspeita: mulher jovem com linfondos supraclaviculares, (50% dos pacientes tratados com radio), função pulmonar,
febre + linfonodomegalia indolor, aumento de mediastino, fadiga , esterilidade, neuropatia→ ESTAVA NO RESUMO DO
idoso com aumento do diafragma FLAVIO
o Exame Físico: anel de Waldeyer(adenoides, amígdalas),
fígado, baço e linfonodos. LINFOMA NÃO HODGKIN
o Pode ter comprometimento extranodal → diagnóstico ▪ A incidência está aumentando, principalmente com
diferencial → com não-hodgkin, eritema nodoso, psoríase e pacientes HIV positivos e transplantes de órgãos sólidos.
leucemia ▪ 60% dos linfomas (mais prevalente).
o Estadiamento anatômico ▪ 85% de células B, o resto é de células T e NK
o Estadiamento de LUGANO é baseado no antigo sistema de ▪ Tem menos processo inflamatório e células Reed-Sternberg
Ann Arbor. do que o Hodkin.
Estágio I. A doença é estágio I, se: ▪ Alterações citogenéticas são as causadoras (mais
• O linfoma está localizado em apenas uma área do linfonodo ou transloção).
órgão linfoide, como o timo (I). o Tem associação grande a doenças autoimunes (Sjögren,
Doença celíaca.), H. Pylori (MALT), EBV, HIV, Herpes,
• O câncer é encontrado em apenas uma área de um único
Hepatite
órgão fora do sistema linfático (IE).
o Principal causa são as IMUNODEFICIÊNCIAS.
Estágio II. A doença é estágio II, se:
• Pacientes transplantados frequentes devido a
• O linfoma está localizado em 2 ou mais grupos de linfonodos
imunossupressão 30% de chance
do mesmo lado (acima ou abaixo) do diafragma, músculo que
o Tendem a acometer cadeias de ambos os lados, mas não
separa o tórax e do abdome (II).
necessariamente a mesma ex. cadeias cervicais e
• O linfoma se estende a partir de um único grupo de linfonodos supraclavicular
para um órgão próximo (IIE). ▪ DIFERENÇA ENTRE INDOLENTES X AGRESSIVOS
Estágio III. A doença é estágio III, se: ▪ Agressivos: Alto grau de Células B e Burkitt (classificado como
muito agressivo, → é raro, crescimento rápido, + crianças,
padrão em células estrelados).Pior prognóstico (tem + o Linfomas T: produzem + gamaglobulinas → gamopatias
sintomas), mas pode ter tratamento o Como os linfonodos são profundos, precisa realizar exame
▪ Indolentes: de células B FOLICULAR (+ comum, curso insidioso, físico COMPLETO de todos os sistemas
tto paliativo), linfoma MALT (associado a H pylori). É menos ▪ DIAGNÓSTICO: hemograma, BIÓPSIA de linfonodos – vê se
agressivo (melhor prognostico), mas não cura – PARADOXO tem infiltrado.
o LINFADENOPATIA pode regredir quando for indolente o Hemograma: pancitopenia, trombocitopenia, linfocitose
paciente não procura consulta médica e tratamento o LDH, VHS, Beta 2- microglobulina, função hepática e função
o ACOMETIMENTO EXTRANODAL é + comum do que no renaç
Hodgkin o QUANDO BIOPSIAR LINFONDOS? >2cm , firmes,
▪ ORDEM DE + COMUM: indolores, aderidos, persistentes, endurecidos,
o 1° Grandes Células B → 2° Folicular → 3° MALT supraclavicular
o CRIANÇAS: 1° Burkitt → 2° Linfoblástico de células pré-T o Investigar: HIV, tuberculose (diagnóstico diferencial),
▪ QUADRO CLÍNICO: assintomático → ocorre por erro na mononucleose, hepatite (alto risco de reativação de hepatite)
apoptose → crescimento lento. Pode só observar e não tratar o Em caso de suspeita → faz endoscopia digestiva alta → MALT
imediatamente o TC de abdome, pelve, tórax → preferível a TC ao RX devido a
o Presença dos sintomas B (mas menos que o Hodgkin)– profundidade
febre, emagrecimento10% do peso em 6 meses, sudorese o Biópsia linfonodal e de MO+ TC/RM/PET → estadiamento e
noturna diferenciar do Hodgkin
o Linfadenopatia simétrica de linfonodos profundos, indolores e o Prognóstico pior: >idade
firmes ▪ TRATAMENTO: sobrevida de 6 anos, mesmo com tratamento
• Linfonodos retroperitoneais e mesentéricos o Radioterapia e quimioterapia → definido pelo estadiamento →
o Pode ter dor de garganta, alterações no anel de Waldeyer faz R-CHOP a cada 21 dias
(amígdalas palatinas, faríngea, lingual, adenóide) • R- CHOP-21: Rituximabe, ciclofosfamida,
o Característica do MALT – pulmão, intestino, - pode evoluir doxorrubicina, vincristina e prednisolona (AA DE
para grandes células B FAB)
o Linfomas não Hodgkin de linfócitos B → faz parte do quadro o Cirurgia: obstrução
de expressão de imunoglobulinas como → paraproteinas
COMENTÁRIOS TUTORA
• Só saber classificação do FVW qual é qualitativa e quem é
O QUE VAI CAIR NA OSCE? 4 ESTAÇÕES: 3 DO quantitativa
MÓDULO + ATLS o Tabelas dos exames – NÃO precisa saber os valores de
referência – vai estar descrito
o RNI – importante para ver se o paciente está anticoagulado
o ANEMIA FERROPRIVA
o Tem vários HEMOGRAMAS – descrever o tipo de anemia, tem
• Fazer prescrição de receita
história clínica. No hemograma – PRESTAR ANTENÇÃO NO
OSCE T4: ler o caso clínico falar hipótese diagnóstica ANEMIA
DESCRITIVO – as vezes a RESPOSTA está lá.
vinha um Hemograma tinha que falar as características da o Anemia microcítica e hipocrômica – saber cada causa
anemia pedir os exames que confirmariam ou não sua hipótese o O que significa reticulócitos aumentados? O problema NÃO é na
várias na folha escolhia 3 fazer a receita para tratamento de produção
anemia ferropriva o O que acontece se NÃO houve AUMENTO da reticulócitos
o ANEMIA FALCIFORME: Criança – com crise álgica depois do tratamento de anemia ferropriva? Investigar OUTRAS
• Ver úlcera, icterícia CAUSAS, tem outro problema associado
• Andressa perguntou se sabíamos fazer exame de o Saber as INDICAÇÕES de transfusão e TIPO de reações
abdome? Lembrar da Inspeção, ausculta, percussão e transfusionais
palpação o Quando faz PLASMA FRESCO? Quando tem deficiência de
• Examinar baço (TRAUBE E SCHUSTER). Na fase inicial, baço todos os fatores e tem HEPATOPATIA associada.
pode estar AUMENTADO E DOLORIDO → depois → faz um o NÃO usa + crioprecipitado em HEMOFÍLICOS, prefere-se o
autoesplenectomia → tornando-se PEQUENO E FATOR
IMPALPÁVEL o Na anemia ferropriva, a FERRITINA “acaba” primeiro
o LEUCEMIA o Saber o que é ERITROPOIESE INEFICAZ
• Neutropenia febril – ver no HEMOGRAMA. É grave- tem que o Hemólise Intravascular X extravascular = de hemoglobinúria
internar e faz ATB de amplo espectro e BILIRRUBINA INDIRETA
o ATLS: Dica do Newton Seguir os passos: ABCDE** - NÃO o Metabolismo da Vitamina B12 e Folato
se esquecer a paramentação, perguntar se os materiais estão o Das megaloblásticas qual causa alteração neurológica e
testados? Sala está aquecida? Só será cobrado o que foi dado tratamento
– ele falou 2 vezes: HEMOTÓRAX E PNEUMOTÓRAX. o Saber a anemia perniciosa
o Pacientes pós-bariátrica – pode ter deficiência de B12 e
PROVA TEÓRICA anemia ferropriva – tem anemia com RDW aumentado -
▪ São 50 questões, umas 10 de ATLS ANISIOCITOSE
o Linhagem da medula, saber TODOS os fatores (cai em várias o Saber Classificação das HEMOFILIAS
questões) e onde age cada medicamento o Formação do grupo heme
o Saber os componentes celulares o Saber hemolítica quente X frio
• Desvio a esquerda – o que está presente ou não no sangue o Quando desconfiar de uma ANEMIA HEMOLÍTICA? Presença
periférico de anemia NORMO-NORMO, com icterícia e esplenomegalia
o Saber que a EPO é produzida no rim o Tratamento: saber o que causa a hemólise e tratar
o Fator de VW – (já teve prova que caíram 4 questões) – faz o Púrpura trombocitopênica idiopática
HEMOSTASIA PRIMÁRIA – altera o TEMPO de o Anemia aplásica – pancitopenia.
SANGRAMENTO