Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
' lt )(
I l't \' '\
Orientador: Prof. Dr. Yushiro Kihara
I
TESE DE DOUTORAMENTO
COMISSÃO JULGADORA
nomB
Dn. J.V.Valarel I r
Dn . J . S. Bcrt'r,crnc:<¡unt
SAO PAULO
1993
DEDALUS-Acervo-lGG
I tilil ilil lill ffi ilil |ilil lilil |ilil lill illl illl ilil il
30900005933
REStttfo .I
ÀBSTRÀqT II
ÀGR.ADECII,TEI,{:IOS .... .l.l1
Íuprcn DE FTçIJRÀs .lv
fnprcn DE euN)Ros _L,(
fNDIcE DE TÀBEI,AS
fuorcr DE Foror,IrcRocRÀFras XII
t rNrRoDuçÃo,/ohrETrvos Do EsrUDo 01
2 os rrÀTERrArs PozolÂNrcos . 05
2.L Histórico/Def inição 05
06
2.2 classificãção doå Materiais Pozolânicos
l
3 O CII,ÍEN:TO PORTI,AND 10
3.1 Evolução dos Materiais cinentlcios .. t-0
3.2 Fabricação e Mineralogia do Ci¡nento Portland ""' 13
3.3 os Processos de Hidratação e Endurecirnento " " " ' 2T
3.4 Tipos e Constituição dos Cirnentos Portland
Naciona i s 3L
0s ci¡entos de nelhor evolução de resistência fora¡ obtidos con as pozoLanas nais reativas
(de rápida reação) e çe desenvolven produtos de reação de grande capacidade circntfcia, Às
àrgilas calcinaéas que ãpresentan eLevados teores de quartzo (> 30å) e denandan ¡aior quantidade
de água são de desenpenho inferior. constata-se, por outro lado, que a resistência dos ci¡entos
aditivados não cresce linearnente coù a capacidade de fixação de hidlóxido da pozol.ana.
E¡¡ora e[ geral nåo uti]i?adas pel.a indrístria cilenteira, as argilas que originahente
exibeB ùra certa qualtidade de carboìatos associados poder proprcionar pozol.anas de excelente
deserpenho. I çèiua necessáría à ativação dos argilorinerais (700-800oC) prorove ua
descaibonatação parcial <los carbonatos e a geração si¡ultânea de fases hiclraulicauente ativas
(
'proto-clfnguer; ) . obté¡-se¡ cono conseEência'
ùa pozolana de ¡aior reatividade e çe
iràporciona ói¡entos de Delhor evoluçâo de resistência nas idades iniciais, o nenor reçerirento
äe Ca(O[)r das nesnas, face ao caráter pouco nais básico, pernite çe sejan adicionadas en
elevadas p'roporçoes (até 50-608), se[ que se esgote o hiclróxido liberado pelo clfnquer' ]lesIo
nessas própo;ções, a resistência pode superar o linite de 32 üPa i¡posto por norla'
ÀBSTRÀCT
The pr0per use of good quality pozzolans assues the production of special cerents of
louer nanufaciu¡ing costs anâ higlier durabitity than the corresponding cenent uithout pozzolan. In
addition, the use òf poezolans allovs significant productivity gain and also increases the useful
life of equipnents and linestone deÞosits.
[oi,¡ever, tle clifferent characteristics and perfornance of pozzolans raise difficulties for
the adequate selection and qualification of the available Daterlals,
npozzo).anic activityn deterlination rcthods,
In vieu of the innaccuracy of the tradicionai
an alternative nethorloÌogy is prôposed, whereby the pozzolans are investigated under different
contents of calciun hydròxide. The proposed nethodology outlines a better prediction of the
pozzolan quality and perfor[ance and peruits, at the sare tiue, the knotrledge of the correct
proportion of cáIcium úydroxide conbined by the pozzolan, after a given reaction period'
Regarding the nechanical strength evolution, .it has been found that ce[ents added !,¡ith
clay pozzoÍans háve a variable perfonance, r¡hich is influenced by the porzolan characteristics ¡
the ad[ixture content and the curing tine.
cenents uith the best strength evolution !,¡ere obtained fro¡ reactive pozzolans, uhich
usually develop reaction products of a high binding capacity. Bulned clays which have a high
content of qua;tz () 30t) and rèquire a greater quantity of t ater sho0ed a poorer peÌfor[ance. 0n
the otìer trinO, Ís realiued tlat cercnts Uith pozzolanic adnixtu¡es do not shou a linear
it
increase of the strengtå with tbe hydroxide coubining capacity of the elployed pozzolan'
The nineralogical and conpositional characteristics of the clinker also affect the
¡echanical perfornancé of the blended cenents. The effects of clinker al.terations are however less
expressive tlan those <lerived frou changes in conposition, reactivity and content of pozzoì.anic
aduixtu¡e.
Ideally, the clinker used for the production of pozzol.an blended cenents shoul.d exhibit a
high content ôt atite (O¡-lO¿), should consist of srall and reactive crystals (uith average
dinensions of approxinately 30 P[) and should also sho$ a caÀ/c{ÀF ratio greater than 1.
I Ì.I
AGR;ADECIMENTOS
Íuolcp Dg rrcuRas
Ns rfru¡,o PG.
1_5 EvoTuçäo
- dos vafores de atividade pozoTânica e da
água de amassamento para iguaf trabalhabiTidade de
una pozoTana de argiTa caTcinada em funçáo de sua
finura. 59
29
a
37 curltas de resistência à comptessão obtidas para
pastas de diÍerentes proporções pozoTana/cal curadas
âurante 28 e gl dias ( nétodo de minicorpos-de-prova ) ' 133
40
a
42 comportamento mecânico esperado parl . -c i-mentos
ad.i-tivados com pozolanas de reatividades e
capacidades de f íxação de ca(ov) 2 distintas. Notar a
conposição das resistências e o traçado das cutvas
resultalntes (28 dias de cura). 164
V].I
fNDIcE DE OUÀDROS
Ne TÍTTII,o PG.
Ns TÍTuI,o PG.
1-
1- caracteristicas físicas das pozolanas seLecionadas - L77
ÍNDrcE DE ForourcRocRÀFrÀs
Ns TÍTT'I,O PG.
]. INTRODUçÃO/OBJETIVOS DO ESTUDO
2. I Histórico/Definicão
se transcreve: I
pozoTânica.
7
Moloriois d6 Rochos c lo sl i co s
origem m¡6 to (So dim€nlo reB)
Motsriois
¿solilizodos
nopolilonos
do6 conóraos
Mol€rio¡s Argilo
otivodo6 lêrm¡-
com6nlè colcinodo
ZOLANAS ARTI F
O CIMEÌüTO PORTI,AND
ttt Æ^',1
.ÑY LI
FAER¡CAçÀO DE
CIMENTO PORI(,ANO @ oirt.ilr'ç;o Silos de Cinrento
Contr ibuiç ão
pâra_resi stên -
cIa a ccfiq)¡essao
, idades iniciais Excelente Pouca Exce Iente Pouca
(1-3 dias l
, idades poste- Boa Exce Iente Pouca Pouca
riores
:t\ o
.rW I :.r t
(
( ¡
c|c|
L¡ L¡
n
IJ
-l
rl
Foto 2: Detalhe da morfol-oqia dos cristais de alita(À)
e belita(B) observados ao microscópio eletrônico de
varredura. F fase intersticial (imagem de eletrons
secundários). À escala é expressa em micr:ometros.
20
t400
E E r200
Ê
rooo
åe BOO
600
E
4@
200
25 tO 35 40 45
fempo de residônc¡o (mln)
/\ . t.{ñCrio - moôor¡ulloorunrroro
f ¿6 60 90 d¡o¡
-
I E M PO OE HIDRATÂçÃO
a
Simplif icando-se estequio¡netria das reações e
abstraindo-se a influência dos elementos menores e de demais
variáveis pode-se escrever as seguintes reações para a
hidratação isolada das principais fases do cLfnquer portland en
condições arnbientes:
zCaS + 7H + 3CH (Eq. 1)
(Looå) c/s=L,5 ( 4ez)
2C2S + 5H CH (Es. 2)
( loo% ) c/s=I ,5 (222)
2CaÀ + 1,2H
hidratados hexagonais
metaestáve i s
> 2CaÀH6 (Es- 3)
hídratados cúbicos
estáve Í s
c4AF+LoH+zCH
hidiatados hexagonais
metaestáve i s
> 2c3(A,F)H6 (Es. 4)
hidratados cúbicos
estáve is
c6Àã3H32 + zcaÀ + 4H
rnonos sul foa luminato
de cáIcio (Eq. 6)
¿?rH
r'$
#
(
*¡l {
r.:üt
qiú;', uåi l
?,s .r\-io :5 EBEB ntr¡
¡J IJ
a rr.
rc
I I
rcrtrrtrr
I llJtJ
n:r
u J
gü #ü ffi
ffi ø&" lY::l
ç!r9-_U
f.','",''"1
útu
co so Itr 'ddå)
#ü .|4¡à^\
LJl
!91L9
M#
t, .
c.ÂH,q
lc, sH,r -. e-".
I
w
Coso g
l;;ffiñ;il___-l
o" o,É,," -.p"-.
l*lc,,o... I
PERIODO DE
DESACELERAçÃO
UJ
f
J
o
=
UJ
o*9
ô
E
io
É
À
o
r<
o
(r
o
È
o
É.
(L
- minulOs
2 3 5 r0 20 - horos
I 2 3 57 8 90 - dios
TEMPO OE HIORATAÇÃO
o
È
2
¡{o
(h 10
U'
L¡J
É.
ù
(J to
zo
O
z
(Ul
t-
ro/
(n
Ø
t! =Ë.1
côNsTlT(i
SIGLÄ ÀBN1
^IMF.NTô ÞÔR.tI,ÀNT]
1008 NBn 5732
COMUM
0 - 10t
coMPosTo NBÊ I15?8
cinentosnacionaissãosubdivididosemtrêsrc1assesde
resistênciar, definidas en função da resistência mlnirna
apresentada por corpos-de-prova padronizados após 2a dias de ',
EscaLa em micrometros.
40
c.s POZOLA NA
ñ\
Ø
{t +
K'\ _/oH -
No'{ñÍiao'
Ø 'FtLtì¡E AMORFO ( Sr- ôt)
-
+
^:;@:.
Í;¡s¿
,"r"rW'
a",a",ffi
{F.
ñ ,d6
#
FÍgrrra 1o: Esquema ílustrando a evolução das reações
de hidratação no sistema CaS-pozolana (extrafdo de
ocÀwÀ ET ÄLrr, 1980).
42
o
(> lo 13 - poñlos de
)
trJ
æ
DISIÂNCIA ( ¡¡m )
Figura 11: Variação da relação calsi dos hidratados
desenvolvidos entre uma partfcula de pozolana (cinza
volante) e um gräo de alita (c¡S) - TÀKEMoTo &
ucHrKÄwA, l-98O.
õ roo
z
t-
I
c
50
= o ?o Po¿olono
È 30 o/o Poro lo no
2
5O 7o Pozolono
E
o
o-O
365
TEMPO (OIAS)
d
d9r0g odo
o
asTM c-227
z
È
DÀ
coNsuMo ( r99r)
NÀTUR-EZÀ POZOLÀNÀ
.lônÉ:lå.l.lc r.
I l?oIcenCaqem
TOTÀT, 1.028.525 t 00
Go'icho ( E steìo)
PRoDUçÃo (199I)
TIPO DE CII'IENTO PORTI,ÀND
Toneladas I PorcenLaqe¡n
Comum e Compo s to 20.6L0.9r2 '7
4 ,98
Alto- forno 3.380.891 t2 ,30
FÁBRrcÀ HÀRCÀ
PRoDUçÃo EM 19 9I
t-r"t."""-f -
Fonte: SNIC(1991.)
Ouadro 8: Natureza e teor da adiçåo pozolânica
incorporada aos cimentos portland nacionais em 1991.
2 23
5 Àrgi Ia calcinada 30
6 Àr9ila câlcinada 40
I Àrgilã calcinada 32
9 Cinza volante 6
t0 Cinza volante 32
II Cinza voIðnLe 30
L2 Cinza volante 3I
t3 Argila calcinada 20
6.2
de Pozolanas.
o
ìù <:
'õ o>
El-l
olatolo\lo-
ol:1.ü u
.::: 901 I- llô.1 o
I o ro51
t; -
: ooJ _- 19 3 ,
ã l; lc"
s 'ol å'-1 :
: 60-l . ssl: ' "
:lol:
<nJ<côJ<3
è30
z
É20
É
1ro
z
I
ao
ro 54 3 2 t 0,66
M ETACAULI t{lTA /Co(0H)2
INIENSTDAOE, lr lO3
IEMPERAÍURA (CC )
óxrDos ANÀ¡rsÀDos (t
POZOLÀNÃ U.F P.F sio, A¿,Ol Fe: O3 CaO Mgo Na2O xro SO,
Jupiá - I ¡{s r,02 69,7t 20,IA 5,41 1,4r 0,81 n.d. n.d. n.d.
Jupi á MS r,79 65,89 25 t04 A.97 n. d. 0,95 n.d. n.d. n.d.
T1 RJ 5 ,34 66,54 15,37 ?,85 o,22 0,93 0,18 2,41 n,d,
T2 RJ l, 81 65, 56 20tro 1 t89 4,A2 n.d. n. d. n.d. n. d.
DE' ATIvIDADE
'¡TDIcE
\3,2 6500 30
ESPECIFI
cÀçõrìs - nin, 5,5
ÀSTM
CIHEIITÐS
EXPBRIIIEIITÀIS
(za e 3a etapas)
E.Þætro¡.trtâ dê
- Flnu.!.A16lñcn
- rêdlduo , .. r¡
. crÂvli.Etô: slo2,
sol, p, f., 6ltlc.
. cô¡orl¡êÈ1.: ¡Io,
0bietivos:
EIÀBoRÀçÀo D8 I{IÌ|IC0RP0S-DE-PR0VÀ
coü PRoPoRçoBS vÀtlÀDÀs DE P0ZoLÀÌ{À
(II) [
IIDRÓXIM DE CÁICIO
(teores de ca(0[)2 de 5 a 70t)
. DRX
. ÀTD-TG
.ltN
0bjetivos:
Àc0N,tPÀtüN'{ffT0 m
PnocEsso
CÀÌÀCTERIUÀçÀO rÍSICÀ DO DE IIDRÀTÀçTO B DÀ
crHEITo PUro (RErnhcIÀ) ilII{ERÀI¡GIÀ DOS PRODOIþS DE
Finura'Blainen
t
Resfduo 200 ¡esh (75¡¡D)
Área especffica
ilassa especffica
Inlcio e fi¡
de npegan
Água de consistência
0b ietivos:
8.1 CIÍnguerès
óxidos analisàdos
(c) cltl CPA WT
cl
ConstiLuinte mineralóqi
POT cPÍ
PÀ¡¡¡tETRos DE DosÀcEM
y5 - _____!19, ¡Á = 4¡9"
+ Eezo3 Fe,Os
^¿,0g
t-a se
I c -n 8,6 2,1 10,4 4,5
inrersticial I ^ -- Iì.I r4,6 6,1 7,O
CLTNQìJE¡
Psaudo-hexsBonar6 e f6€ùdo-hêxâgonals ¿
eqilldlncn6lon!!si ng equldtñc¡sloná16; nô
c¿n-se ùlAUns cr16- È¡h-64 s1sun6 crls-
Cr ls ca ls côm botdâs Cr1st6t6 coD bord€6 Cr16társ con bordâ3 CrlErsls.on bôrd¡6
r€t lrlùeas â sub-r€- .etlllne€s a 6ub-re- .ub-retllln€as, f¡e- rêÈtlfneas ¿ 6ub-re-
r l lln¿â6. Iocalmêrte rlrlncao, rar¿rn¿n¡c qü¿nÈc'nôncc coq C2S r1Ìlneás. locsrñe¡rÊ
con c2S sc.un¿;rtó con c2s secùñd;¡ro s¿curd;rro a66ocIodô coh C2S secundärto
55 l5 l0
I¡OROSIDADE (¡) 19 ll 22
cr,ÍNQUER
cI,t POT
Condtçoes de quelmB
Ârnôsfêrã do forno
8.2 Pozolanas
¡lcuco oe or¡neÊÃo lz e )
E! = E¡h.clllo tcolop.odo)
P. . P.rlclcí¡lo
F = F.ld.poto (mlcrocllnlo)
,/,
z
¡¡curo oe otFRAçÃo (2 o )
a O¡ ì
l--
.'B''
ìILA J
ao t¡.i
I
60 õ
z
O¿ =
t0¿
*l
az
I
O
I /{x
ilil 20ó
,/
t5"
\,,
cl
,/
35' 250
¡lcuro oe DIFRAçÁo ( 2e)
i'i
Eigura 22: Difratograma de raios X da argila B'
1-
¿
F.
PozoLA¡la "4" J
C| : c lo.ll o
Ho : Hem o I llo
Cr = Crlslobolllo .,J,
¡hl€nsldode: lr z
90 t-
z
5
35
Ârcur-o oe DrFRAçÀo ( 20 )
a RGIL a "c"
K : Co u lln llo O¿
M¡ I
f-
Ho= H.motllo
oz= Ouorlro
__t 80 -J
K É
!il _l
l
l'il ô
K
K
60<o
K
z
l¡J
I
V I
i \¡,îl I I
ill* /t
MI
\nJ aKMlMl
çfww
f^l/ i\*"t
r-Å il1
lo
35o 3oe 25o 2Oo t5o e
Âruc u lo DE otFRAçÃO (2d)
;
POZO LA N A "C'
80 t!
E
lnlanrrdod. : lx ¡O cPs
60 :
z
z
¡¡c ur o oE DIFRAçÀo
llcl-ta :!
(¡)AsUpcrPÓsrc;odasP€rd¿sdetrâss¿d€caúIlnftaêdáesmeculc¿'ol1åd¡iconstlcu!ç;ovã¡1áv.!d¿sLáú1ttúã,tor-
.n¡maav¿rracãoq.'"ntltott'npo'^TD-TGpoucÔs18ntf1cáÈlvaiovalof¿prcs€ntâ¿oroiÓbÈ1doÌevdndÔ.scchconstde'
ììl:" p'.på.i:ì;";rñadã p;r¿ dliraroúê!rra d; rãros x l¿12 eècß¿ctLt'/riz cåurlnlra) o ùna p¿rdâ ¿e sassá de
" t? 0ûr6 a a;nccclra n¿ fdlxa do 5oooc (ísua conbtn¿dð)'
"p..*in"ij".".r"
(ir) o reor de carbóû,ros (of cárcuLado ns Íofiô ¿è tQt^ LqÚ¿vdl¿hlQ dê catclLâ'
ro7
Dolomlta 159
t¡eldspato (microclínio) L5g
20t .
DolomiLa
CaIcìnada Ouarczo . Periclàsio
:,-r*l,Oa
l- |
pozolana )
(
Calcita Lot
Àn i.l rita 2-3C I
Feldspato (microclinio) 15c
,-a* |
. Heñatita
. CaO livre < 1ß
( de so rdem etxo b)
B
. clorita 1-l:l
. Mutira r-Jt I
calcinada
( pozo lan
Quartzo 508
- cristobali ta 2-38 |) 0t
a)
Metacaulinita 40C
. Hematita 2-3t
I
. cau I ini ta I-281
Mica 8-I0t
Nat\¡ral Caulinrta bem cr.istalizada 908 (sericlta) I
Ilot
Ouartzo 1-2t I
- Mica 8-lotl
c ( lta)
serlc |
calcinada Metacaìllinita 85 B . Ouartzo 1-2t I 15t
( pozo lana l
- caulinita 1-2t I
. I{ematita 2-3t I
Em vista da constituição atÍpica da pozolana À (pozolana
cáIcica) e objetivando-se comprovar a real formação de compostos
hidraul"icamente ativos (proto-belita, ttC12L7tt), realizaram-se
ensaios cornplementares por via qufmica e por microscopia óptica
de luz refletida e por nicroscopia eletrônica de varredura (com
EDS).
j? .1., 1a
J \
t
tt:I
.F, ta ,\'
trl lrì
t:,fl:
ù¡.lt.r \_
POZOLANA
ENSAIO
,t Arl ogu ,tcn
Hidróxido de cáIcio
(p,a., ¡náx.5å > 44¡r¡n) -x
Àreia Normal - 9.x
Pozol-ana
(seca 110 " C, máx. 122 > 44pm, pen. rlnido) .. - 2. ¡. ¿Poz7¿hidrox '
onde :
x : massa de hìdróxido de cálcio (em gramas);
dP91 = nassa especiÍica da pozofanai e
¿nrdrox : ¡nâssa especifica do hidróxido de cál-cio.
Tabela ]-2.
Constituição das arganassas para
deterrninação da atividade pozolânica com cal ( NBR
575r/77).
12 ,8 12,4 11,6
13 | 1 12,4 13 ,2 t2 ,9
10, B 11,6 11,0 11,1
CP - Co rpo-de-Prova
o
,o
è
o
.o
I
o
'õ
c
'ø I
20 60 70 Co(OH )z
80 40 30 - Po zo lono
- (7o em mosso )
u! Lq \vu, 2
POZOI^ÀNA POlfTO DE ¡T.ÁXIMÀ RNSISTÊNCIÀ COI.{B INÀDO (EI.T REI,AçÃO
À
?o lo 60 70 _ cotorr ¡¿
." _ 40 30 Po¡or.ôo
"" "",.,"^; - i% eñ tu.sÓì
(% ñ mossoì
o
fL
o
'o
o.)
o
E
o
,o
o
'õ
c
'ã
Í
Proporçõo Co (OH )2 / Pozolono
lnl6ñrido de s r ldcoG
DE POZOLANA
,.8.' E HIDRöXIDO OE CÁLCIO
( 28 OIAS DE CURA)
P. Minorois do Þo¿olo^o ! ' Gshl€nilo hidrolodo
(nóo roolivo6) ô'C-S_H
.' co(oH)2 +'CoCO5
PRoPoRç¡o r--r- o, caÂHt! ¡. co.boolomloolo
PozoLÁNÁ/Co(oHì2 I
lôr€ñsl¿odõ'axlO2coG
ir vr r'11 fl y¡
TN,TPERÄTT]RÄ NÀTT]REZA
TNTERPRETAçÃO
DO PrCo(oC) DÀ REAçÃO
150 - 170
2Q5 - 22o Endotérmicas Desidratação dos aluminatos cáIci-
cos hexagonais (C4ÀH13 e carboalu-
minato )
300' rooo"
TEMPERATURA EC )
TEMPERAfUFA ("C )
TETVIPERATURA fC )
06 5,18
BA 120 59 a ,1J
9ol10 59 5,l8
a0/ 20 60 9,33
70/10 13 t2,22
c 6A/40 t2 ).2 ,65 0,93 i ,52 ll
50/50 39 Ì1,16 t ,59 r ,96 8 l3
40/6A 95 It,38 1,51 2,85 t7 l:
J0/10 tl 12.t6 5, 18 2,92 2A tl
(t) os (corcs dc Ca(oH): c cacor fDrão câtcúlados rondo-se por bâ6e aê Þardas d¿ n¡6så teórfc65 dêss¡s fûs€6 (24'll e ¿1.9r1. res
pûcrlvsnanra); o" uãro.". uÞ."""ntuaos sio r¿rs.tvos a patta ¿¿ca (ls¿n!r dc ásùs rtvre ¿ dc ásuá côhb1iáda).
(2) l¡¡ã o c;rculo do roo¡ de cô(oH)2 ¿qutvârcnte con6lderou-s¿ o CaCOr conô resultánr¿ dá c¿¡bonårsc;ô dê Þarre do C¡(oil): :lvre
pelo CO2 årùosIórrco; na casô dâ Þozol¡na dcsconsld¿roÙ-se o CãCOr orlalnalßÊñr¿:ssoctãdo; besna
^
(l) ca(oll)? coûsùù1do . cá(orl), adlc!onådo - cà(oll)r cqulv¡Lenqc (r.sldunl).
L48
80, 20 39,00 60 60 35 80 - 60 = 20 25
teor ¿le fases 31,11 48 t4 38 7a-48=22 31
reativas (l) = 1gg
701 30 48
60r 40 25,83 40 40 20 40 60 - 40 = 20 33
50/ 50 19,52 30 30 32 38 50 - 30 = 20 40
90/ro 15 ,II 16 16 24 9A - 16 = 16
80/20 51 ,39 58 58 42 80 - 58 = 28
10 /30 47 ,',74 48 4a 48 ?0 - 48 = 31
30/10 18,s2 19 19 31 30 - 19 = 31
80/20 49 ,',1I 50 50 0 50 80 - 50 = 30 38
70/30 39 39 0 61 70 - 39 = 31
teor ale fases 60/ 40 31,60 32 32 1 61 6a-32=28 41
reativas = 85t 16 t2 '12 50 - 16 = 34 68
50/50 15,91 16
33 62 8:
30 /'7 A 5,32 s 5
(1) sesúndo anãllses Dinerarósicas anreriores (¡er :lo.bef,a 9, pg. 108). ?ara a pozoLåna A, ovalor represenca a soEató¡iâ dos alsiloEinerals esc¡utu-
rarûenre desa¡raûja¿.", ¿r" t".".'.".i.Ã"à^"- <p*tt-tuiti, c,.Arl dã;nidritâ; para ás pozolânas I e c,considerou-se o teot ðe ÃefaLaLLL-
"
rúla deterûínâdo.
(2) ObÈ1do sesundo ûerodolosia dcsenvotvidá po! KIHARA ET AIrI
(Ì985), â qual consile no ataque de 28 da aúosEfa por ¿00ot de uDa soluçâo aquosa de
Hc{ t:50, ¡ frto, coh aßit¡cão.asnóctca durancc 30 hlnutos'
(3) pãra o cálcu10 do Èeor de pozolan¿ conslderoù-se â solubllldadc da pozolanâ A isual å 352 (vet lo.bQld ¡¿, P8-109) e das Pozorånas B e c i8uê1s
¡ 11.
(/¡) obrt,lo ¡¡r¡vés <tc in;llscs rcrFos.¡!loétrtc¡s fTa6¿l¿ 8)' (Jì
f5) Dercmln¿dô Dor dllerençã: 100 - pozolana .",r,r,,"r - cá(ot{)r' P
r52
i
{,:"ç
¡, ,!
-l
cTqe [¡ a
Situação de nquillbrio:
a
o Co (OH)z GERA0O Co( OH)z CONSU MIOO
E
PELO '
CLINQ UER
É
o)
ÃJ
I
o
ol
L¡J
ô
É.
o
hl
F
ro 20 50 40 50 60 70
RESTSÍENC|A OÁ
-
A PÂRCELA OO CUT\¡OUER (I
z
È R€SISÍÊNCIA DÁ
Ll REAçÀo PozoLÂNrca (z )
g
z
t-
2
co {oH) FIG{IRÀ l0: Pozolana reativa
o-o e de grande capacidade de
ro 20 30 40 50 60 fixação de ca(08)2.
IEOR DE AO|çÀO (?" em mosso i
RES¡STENCIÂ oÂ
LJ
- p¡ncera oo crí¡¡ouen {¡t
E
o
f;l RESrS_rÊNCtA OÁ
.4 REÂCÀO POZOLANTC¡ (?)
f-
I
flqnÀ {l: Pozolana inter-
Ìediária.
o ro 20 ¡o ¡to 50 60
TEOR OE ADtpÃO (7. em mosso)
ENSAIOST
À.It4O S TRÀ # 2OO ÀH ME CN IP FP FP - I[
(c) (m,/kg) (Mglm3 ) (c) (h:min) (h:min) (h min)
50 r r5,3 "7BI,t
i667") 26 , t (872) (967,) 44,5 (t057")
608 12.4 :537"\ 22 .4 (157,\ 36,5 (e87") 40,3 (952)
l0t 9,2 837.) B3"t) 35,8 967,) 38 ,3 (9oZ)
208 6,0 69"/,) 777.) 32,0 862) 3-t ,3 (882)
con adi ç ão 308 s6z) 2t,o 7 07.) 30,3 827.) 34 ,'7 (827")
pozo Iana
403 I,I 487") 18,0 607,) 28,1 777") 33,0 (787.)
ë
CJ
<t¡¡
Ér
t¡¡
È
H
(-)
z
<È¡
FT
l-{
t¡¡
=
<f¡t
¡<
tr¡
RTSISIÈ¡ClÀ (rP¡)
12s '1 Z6
ßlslslilclA {8Pa)
't 28 128
TElm DE üIIlMlÀ{fu (¡nS) TtrjM OE ìII}NÀIåCfu (DIAS)
ÍEsIsliJtrl (ÍP¿)
objetivando-seinvestigarainfluêncíadaadiçãopozolânica
sobre a forrnação e desenvofvimento dos produtos de hidratação
dos cimentos, realizaram-se ensaios de caracterização
mineralógica de pastas padronízadas (água/cimento = o,36) '
curadas em água durante L,3,7, 28 e 91 dias' Por questões de
ordern prática e operacional , foram considerados nesses ensaios
apenas o cimento puro (referência) e aqueles aditivados com 30 e
60Z de cada uma das Pozolanas.
TET,ÍPER.ATT'RÀ NATTJREZA
INTERPRETÀçÃO
Do Prco(oc) DÀ REÀçÃo
PRODTITOS DE
QUrUrSr{o APROXT ADO
HIDRÀÍAçÃO
C-S-H 1-2CaO.SiO2.L-4H2O
Portlandita ca(oH)2
Etringita 6CaO.À1203. 3SO3. 32H2O ( "C3À" . 3CaSO4 . 32Il2O)
l,lonossul f oaluminato 4CaO.À12O3.so3.12H2o ( "C34" . caso4 . L2H2o)
c¿Mt¡ 4CaO.À1203.13H2O (,'C3À" . Ca (oH) 2. L2H2O)
carboaluminato 4CaO.A1203.CO2.L2HZo ( t'C34" . caCO3 . L2H2o)
cehlenita
Hidratada 2CaO. AI2O3 . SiO2 . 8H2O (ttC2ÀSgrt)
t7a
9t otas
ÂNGULo 2 E (RAD CU (o )
l.l
c lP .c I
t 60 to"
ÁNGUL0 26(RAo. cuKû )
TEMPO DE
H IO RATA ç
B *lli"
t5' loo
Âru curo ze(nao cuKq )
H IDRATA C
a,Co(OH)2
Á9uo/ctmenro = 0,3 6
TEI\¡PO DE I
H rDR A-rACÂO
ÂNGULo 2ê (RAo
TEMPO DE
HTDRATAcÁo
ili
Ah',1,, d,il
'i P l-
T EMPO OE
B roR aT açÁo
-rCH= l0%
-- I ---
CH. l 8 o/o
¡icuaz ctue¡¡to= o, ¡g
TÊ IV PERA-TURA ('C )
-T
EM PO OE
HIOR AI A çÀO
650'-
I DlA
5 0las
7 0ras
2A DrAS
9r DtAS
tooo "
TEMP€RATU RA EC)
H IDR ÁIAçÃO
I OtA
l 0tas
7 0tas
28 0tÁs
TE MPERATURA ('C )
TEMPO OE
H IDRAT ÂÇ ÀO
t D IA
I 0tas
? 0tas
28 0tÁs
9 t o¡as
ÀGUA/ctMENTo=o,s6
TEMPERA IU RA ec )
TEMPO OE
H IO R ATAç ÃO
l 0tas
7 0la s
2S DtAS
9 r 0las
HIDRAIADAS OO CIMENTO COM
65.90'rlO'tis" --. AD|çÄO DE 60% DA POZOLANA'b"
Ácua / ctMENTo= o, 36
TEMPERATURA {"C)
TEMPO OE
HIO R ATAç ÁO
r ota
¡ 0tas
? DIAS
2A OtAS
9t 0tas
PASTAS HIDRATADAS DO CIMENTO COM
aprçÁo pE 3o7. 0A PozoLANA "c"
Àcua / ctMENro = o, 36
soo. looo.
TEMPENATU RA (ôC )
H I DRÄT AÇÂO
I ota
3 DIAS
7 0ras
28 D rAS
94o'CHiO"/"
Ácul I cruet¡ro' o, ¡s
(t em massa)
' -
TEOR DE Ca(OH)
TEÈ{PO DE crMENTo PURo ( Referência) coM POZ "À' cor,l Poz "Bn coM Poz rc'
IDRÀTÀçÃO Corrigido Para
Valor a¡l i cão de 60$ 30t 60t
rnedido 30ß 60Ê 30c
30t 60c
l dia 10 7 4 B 4 5 3 I 4
'l '1
3 dias 12 I 5 5 6 2 3
7 dias T4 10 6 B 3 6 I B 0
'7 2 7 0 6 0
28 dias L1 72 B
'7 '7 1 6 0 5 0
91 d ias 18 1.3
',t'
.itr
:\
i¡
'sS ..
ùr "{l r.t !
1*,
gqqe Í¡
-|
I
CAR.ACTERISTICÀS ITTINERÀLÓGICAS(
1 ) (MICROSCOP IA )
z
(t¡¡
B rPA (s/ NrrçÃo)
lr
H ffi PoT (S/ ArrÉo)
¡¡¡
728
TEÛ'P(I [E HII}BATðçãO (I1IAS)
20c |
22 , (952) 29,9 (r002) 40,7 (ll0u) 46 ,3 (t092)
Pozolana 30ß 20 | r (812) 28 ,6 (962) 40 / 4 ( L09Z) 41 ,I (LILZ)
Cinen to 40r 18,0 (78U ) 21 ,4 (922\ 39,0 (ro52) 44 .9 ( to67"\
Referência Puro 2I.A ( IOOZ\ 28,0 (r002) 36,5 ( L00Z) 4 3,5 ( r002)
203 a,l 862) 26,r (e3Z) 40,3 (l l0z) 47 ,2 (ro9z)
PozoIa 30c 6,4 7 57\ 24 ,5 (882) 39,0 ( t07U ) 46,2 (1067"\
iment 40c 3.S 647") 22,7 (8t7.) 39 ,2 (107L) 45 ,9 ( tO6Z\
Re ferênci¿ Puro 2A,2 (roo7.) 3{,4 ( Looz) 4 0.0 ( 100:) 4 3,5 ( tooz)
EDIü- 2!Ê mz A
ßESISTÊru$ (üra)
6DI - 30* mz A
E cIIl - 40* Poz A
BESISIÊICIA (!'lPa)
msISlÊNClå 0lPa )
I cr,r - 3æ mz B
E cIIi - 40¿ mz B
12891
TE¡IPO I}E HI¡NÀTÀÇÃO (I]IAS)
rEsIslÊÌlcrÀ (llPa) -
E mÎ - 3øå P0Z EcPr 3æ mz B
3?2831
rE.rm 0E ìr¡BATAçq0 (DIAS)
7-2 CONCLUSÕES
Pesquisas futuras
INTERNATIoNÀLCENTREFoRDIFFRÀCTIoNDÀTA-L9a7-Polltder
diffraction file. Inorganic phases. v' 1-3'
JÀWED, I.t SKÀLNY, J. & YOUNG, J.F. - L983 - Hydration of
portfana cemenú (chapter 6). In: BÀRNES, P., ed' Structure
-
änd perfornance of èements. Applied science, p' 237-315,
Londres .
KIHÀRÀ,Y.-Lg73-Estudomineralógicodeclfnquerdecinento
pártfana. Dissertaçåo de Mestraão. Instituto de Geociências
da Universidade de São Paulo, 72P.
KIHARÀ, Y. - ]-983 - o estudo nineralógico das -cinz-as volantes
biasileiras: origen, caracterfsticas e qualidade ' -Tese de
Doutoranento. fnÃtituto de ceociências da Universidade de
são Paufo, 164p.
KIHÀRÀ. y. - 1986
-'-'--;;;ir. Potencialidade dos materiais pozolânicos no
-i;; - assocraçÃo BRÀsrLErRÀ DE NoRMAS rÉcNrcÀs
(ÀBNT), SIrÑSIo Nacional de Cinento, concreto e Àgregados,
4e, São Paulo.
23r
-.
)1)