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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5303/a-importancia-da-escrita-para-compreensao-de-povos-antigos
Código: HIS5_07UND04
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Ano: 5º ano
Objeto (s) de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória. O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias.
Habilidade(s) da BNCC: (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação
desses marcos de memória.
Materiais complementares
Documento
Emojis e registros Maia e Asteca
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nPtayPbxUFx9Cr7D3Er8jjTSuzgqRE5XTb8wM2dxjYUvrkjga6yF8Mn6ADQt/his5-07unid04-emojis-e-registros-maia-e-asteca.pdf
Documento
Registro Asteca e Maia
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Enh6U6hPyabzaaeJB4GXqXDENMT2fwTS5dkVNKnkWzKkHPS3mWapXsM37y7j/his5-07unid04-registro-asteca-e-maia.pdf
Documento
Haragana e Hieróglifo
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/dSdqtsNszzEEGfkHjR78kcXH3jKcwZrcYajBQ7vZWYWCaanzV7DqwASK7vBk/his5-07und04-haragana-e-hieroglifo.pdf
Slide 2 Objetivo
Tempo sugerido: 5 minutos Slide
Orientações : Inicialmente projete para os alunos
esse slide ou escreva o objetivo no quadro. O
objetivo dessa aula é comparar diferentes escritas,
atribuir função para essas escritas e perceber a
importância da escrita para o desenvolvimento,
manutenção e preservação de uma sociedade. A
escrita é, portanto, um dos meios para a
preservação da memória cultural de um povo e não
a única. Muitos povos se desenvolvem e preservam
sua cultura através da oralidade.
Para você saber mais: A história da escrita.
Disponível em
<http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/impresso/imp_basico/e1_assuntos_a1-
4.html> Acesso em 09/01/2019.
Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos Slide
Orientações: Organize a sala em círculo ou
semicírculo. Pergunte aos alunos se eles sabem o
significado da palavra pictografia ou já ouviram,
leram sobre. Ouça as respostas fazendo
intervenções para que o aluno se aproxime da
definição correta, então peça a eles que
procurarem no dicionário o significado da palavra
pictografia (sistema primitivo de escrita em que se
exprimiam as ideias por meio de cenas figuradas
ou simbólicas).
Dê preferência ao impresso, é importante
promover momentos de pesquisa para os alunos.
Se eles conhecem as representações acima
(emojis). De quais formas podemos registrar as
vivências, a rotina, a organização de uma
sociedade? Os emojis podem ser considerados
registros? Os emojis também são uma forma de
conhecermos mais sobre os povos?
Peça para os alunos falarem o que pensam sobre
essas questões. É importante registrar as hipóteses
dos alunos. O registro pode ser feito no caderno ou
em uma ficha de atividade conforme sua
organização. Se não for possível projetar os slides,
imprima as imagens clicando (https://nova-
escola-
producao.s3.amazonaws.com/nPtayPbxUFx9Cr7D3Er8jjTSuzgqRE5XTb8wM2dxjYUvrkjga6yF8Mn6ADQt/his5-
07unid04-emojis-e-registros-maia-e-
asteca.pdf).
Para você saber mais: História Geral da África I,
Metodologia e pré-história da África Disponível em
<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-
this-office/single-
view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese_pdf_only/
> Acesso em 05/03/2019.
Slide 4 Problematização
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações : A partir dos registros dos alunos
feito na contextualização, peça a eles que
comparem os emojis com as representações Asteca
e Maia, identificando semelhanças e diferenças. É
necessário o registro dessas comparações.
As escritas primitivas Maia e Asteca permitem
saber sobre a forma de vida desses povos? A
civilização Asteca se desenvolveu entre os séculos
XIV e XVI no México. Já a Maia, pode-se considerar
que apareceu por volta de 2500 a.C., e sua melhor
época iniciou-se em 900 d. C. e, finaliza no século
XVI, antes da chegada dos espanhóis a México,
Honduras, Belize e El Salvador.
Como sabemos de informações, características,
formas de organização social de povos que
viveram há centenas e milhares de anos atrás? Qual
a importância da escrita, dos registros para a
preservação da cultura? É importante ressaltar que
a escrita é um dos meios de preservar, manter as
tradições e que muitas sociedades se
desenvolveram, se mantiveram e preservaram suas
tradições por meio da oralidade. Somente através
da escrita é possível essa preservação da cultura?
De quais outras formas é possível?
Se não for possível projetar os slides você pode
imprimi-las clicando (https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/nPtayPbxUFx9Cr7D3Er8jjTSuzgqRE5XTb8wM2dxjYUvrkjga6yF8Mn6ADQt/his5-
07unid04-emojis-e-registros-maia-e-
asteca.pdf). Você pode montar um painel com os
documentos acima, acrescentar outros
documentos.
Para você saber mais: Para saber sobre a descrição
dos documentos Asteca e Maia clique
(https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Enh6U6hPyabzaaeJB4GXqXDENMT2fwTS5dkVNKnkWzKkHPS3mWapXsM37y7j/his5-
07unid04-registro-asteca-e-maia.pdf)
Para saber sobre a descrição dos documentos
Hiragana e Hieróglifos, clique (https://nova-
escola-
producao.s3.amazonaws.com/dSdqtsNszzEEGfkHjR78kcXH3jKcwZrcYajBQ7vZWYWCaanzV7DqwASK7vBk/his5-
07und04-haragana-e-hieroglifo.pdf).
Slide 5 Problematização
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações: Além dos registros da sociedade
Asteca e Maia, apresente a escrita Haragana e os
Hieróglifos. A partir dos registros dos alunos feito
na contextualização, peça a eles que compare os
emojis com as representações Asteca, Maia,
Japosena (haragana) e os hieróglifos, identificando
semelhanças e diferenças. É necessário o registro
dessas comparações. A mediação é fundamental
para a percepção dos registros como memória,
manutenção e preservação da memória desses
povos.
Pergunte: como sabemos de informações,
características, formas de organização social de
povos que viveram há centenas e milhares de anos
atrás? Qual a importância da escrita, dos registros
para a preservação da cultura, da memória?
Se não for possível projetar os slides, imprima-os
clicando aqui (https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/nPtayPbxUFx9Cr7D3Er8jjTSuzgqRE5XTb8wM2dxjYUvrkjga6yF8Mn6ADQt/his5-
07unid04-emojis-e-registros-maia-e-
asteca.pdf). Você pode montar um painel com os
documentos acima e acrescentar outros
documentos.
Para você saber mais: Para saber sobre a descrição
dos documentos Asteca e Maia clique
(https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Enh6U6hPyabzaaeJB4GXqXDENMT2fwTS5dkVNKnkWzKkHPS3mWapXsM37y7j/his5-
07unid04-registro-asteca-e-maia.pdf)
Slide 6 Sistematização
Esta aquarela de Manuel María Paz (de 1820 a 1902) mostra uma grande pedra
esculpida com inscrições hieroglíficas perto de Aipe, na margem esquerda do rio
Magdalena, na província de Neiva (hoje um município no atual departamento de
Huila), no sudoeste da Colômbia. Os aipes e os natagaimas (também conhecidos
como pijaos) eram os povos indígenas desta área. Eles costumavam se reunir
neste local para realizar uma grande feira, onde negociavam sal, cobertores,
figuras de ídolos e ornamentos de ouro. A aquarela é comum nas obras de Paz,
que capturavam a diversidade da população da Colômbia e representavam as
atividades diárias e os hábitos tradicionais dos diferentes grupos étnicos, raciais
e sociais do país. Paz nasceu em Almaguer, na província de Cauca. Ele entrou no
exército colombiano ainda jovem e demonstrou possuir habilidades
excepcionais como cartógrafo e pintor. Em 1853, ele assumiu o cargo de
desenhista da Comisión Corográfica (Comissão Corográfica), antes ocupado por
Henry Price (1819 a 1863). A comissão, que começou seus trabalhos em 1850, foi
encarregada de estudar a geografia, a cartografia, os recursos naturais, a
história natural, a cultura regional e a agricultura da República da Nova Granada
(atuais Colômbia e Panamá). Paz trabalhou sob a liderança de Agustín Codazzi
(1793 a 1859), geógrafo e engenheiro nascido na Itália que foi cofundador e
diretor da comissão. Em 1859, quando Codazzi faleceu, Paz foi um dos
colaboradores que assumiram a tarefa de revisar, concluir e publicar o trabalho
que a Comisión Corográfica havia desenvolvido desde 1850. Como desenhista,
Paz produziu aquarelas e desenhos muito precisos, tentando representar os
locais e o povo da Colômbia com um estilo naturalista e objetivo. Essas imagens
constituem registros documentais inestimáveis para a história e a cultura da
Colômbia. Também, fornecem informações pertinentes ao desenho de mapas,
que era um dos principais objetivos da Comisión Corográfica. Mais de 90
pinturas de Paz estão preservadas na Biblioteca
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Códice Azcatitlan
Este manuscrito, conhecido como Códice Azcatitlan, data provavelmente de
apenas alguns anos após a chegada dos espanhóis no México. Ele relata a
história dos astecas (também conhecidos como mexicas), incluindo sua
migração de Aztlán, o antigo ou lendário berço da civilização asteca, para
Tenochtitlán (precursora da atual Cidade do México). O códice retrata a
sucessão de governantes astecas, a chegada de tropas espanholas chefiadas por
Hernán Cortés e a introdução do cristianismo. De todos os manuscritos
conhecidos que recontam a história asteca, o Códice Azcatitlan é provavelmente
o mais valioso e importante. Em contraste com outras histórias escritas no final
do período colonial, o códice é conhecido pela forma singular em que registra
memórias indígenas do passado pré-hispânico. Como outros códices astecas,
está escrito em pictogramas, que foram cuidadosamente elaborados por um
escriba de notável habilidade. O códice foi copiado em 25 fólios de papel
importado da Europa para o México no século XVI. Para facilitar a leitura, cada
episódio na história é apresentado em um fólio duplo. No primeiro fólio, o autor
introduz um grupo de pessoas que os pesquisadores ainda não identificaram,
podendo ser tlatoanis, ou governantes mesoamericanos de alto nível ou chefes
de Estado. Do fólio 2 ao fólio 25, o escriba descreve a migração das tribos
mexicas para a terra prometida de Tenochtitlán.
O Códice de Dresden
Apenas quatro manuscritos maias existem hoje em todo o mundo, dos quais o
mais antigo e mais bem preservado é o Códice de Dresden, mantido nas
coleções da Biblioteca Estadual da Saxônia e da Universidade Técnica de
Desdren. O manuscrito foi adquirido pela biblioteca da corte de Dresden em
1739, em Viena, como um “livro mexicano”. Em 1853, ele foi identificado como
um manuscrito maia. Apresentando 39 folhas inscritas em ambos os lados e
cerca de 358 centímetros de comprimento, o manuscrito foi originalmente
dobrado de maneira semelhante a uma sanfona. O material de escrita revestido
com giz, amatl, é uma matéria semelhante ao papel produzida a partir da fibra
da figueira através de seu cozimento e prensa. O códice ilustra hieróglifos,
numerais e figuras, e contém calendários de rituais e de adivinhações, cálculos
das fases de Vênus, eclipses do Sol e da Lua, instruções relacionadas às
cerimônias de ano novo e descrições dos locais do Deus da Chuva, que culmina
em uma miniatura de página inteira mostrando o grande dilúvio. O pesquisador
de destaque que trabalhou com os códices maias no século XIX foi Ernst
Förstermann (1822 a 1906), o bibliotecário real do Eleitorado da Saxônia e
diretor da Biblioteca Estadual da Saxônia e da Universidade Técnica de Desdren.
Förstermann elucidou os sistemas numéricos, de calendários e astronômicos no
códice e determinou que as deidades, os números e os nomes dos dias contidos
nele estavam relacionados ao calendário maia de 260 dias. Förstermann
também utilizou o códice para fornecer importantes contribuições ao
conhecimento acadêmico sobre o calendário maia de contagem longa, que
conta os dias desde a data de criação m aia.
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O conto de Genji
Descrição
Este livro é uma antiga edição de tipo móvel de um dos trabalhos clássicos mais
conhecidos na literatura japonesa. Acredita-se que esta seja a primeira versão
impressa do Genji monogatari (O conto de Genji) e possui 54 volumes produzidos
na era Keichō (1596–1615). Este é o mais antigo dos livros no qual os tipos
hiragana foram usados, e existem apenas duas outras cópias escritas. Hiragana
é um escrita cursiva do alfabeto japonês. Um dos mais antigos romances no
mundo, Genji monogatari foi escrito no início do século XI por uma cortesã
chamada Murasaki Shikibu. Sua história relata a vida e os amores do Príncipe
Genji e os afazeres de seus filhos e netos, refletindo a vida da corte japonesa no
apogeu do período Heian (794–1185). O conto é narrado em prosa e também
tem cerca de 800 poemas embutidos na narrativa.
Pedra com hieróglifos, perto de Aipe, na margem esquerda do rio
Magdalena, província de Neiva
Descrição
Esta aquarela de Manuel María Paz (de 1820 a 1902) mostra uma grande pedra
esculpida com inscrições hieroglíficas perto de Aipe, na margem esquerda do rio
Magdalena, na província de Neiva (hoje um município no atual departamento de
Huila), no sudoeste da Colômbia. Os aipes e os natagaimas (também conhecidos
como pijaos) eram os povos indígenas desta área. Eles costumavam se reunir
neste local para realizar uma grande feira, onde negociavam sal, cobertores,
figuras de ídolos e ornamentos de ouro. A aquarela é comum nas obras de Paz,
que capturavam a diversidade da população da Colômbia e representavam as
atividades diárias e os hábitos tradicionais dos diferentes grupos étnicos, raciais
e sociais do país. Paz nasceu em Almaguer, na província de Cauca. Ele entrou no
exército colombiano ainda jovem e demonstrou possuir habilidades
excepcionais como cartógrafo e pintor. Em 1853, ele assumiu o cargo de
desenhista da Comisión Corográfica (Comissão Corográfica), antes ocupado por
Henry Price (1819 a 1863). A comissão, que começou seus trabalhos em 1850, foi
encarregada de estudar a geografia, a cartografia, os recursos naturais, a
história natural, a cultura regional e a agricultura da República da Nova Granada
(atuais Colômbia e Panamá). Paz trabalhou sob a liderança de Agustín Codazzi
(1793 a 1859), geógrafo e engenheiro nascido na Itália que foi cofundador e
diretor da comissão. Em 1859, quando Codazzi faleceu, Paz foi um dos
colaboradores que assumiram a tarefa de revisar, concluir e publicar o trabalho
que a Comisión Corográfica havia desenvolvido desde 1850. Como desenhista,
Paz produziu aquarelas e desenhos muito precisos, tentando representar os
locais e o povo da Colômbia com um estilo naturalista e objetivo. Essas imagens
constituem registros documentais inestimáveis para a história e a cultura da
Colômbia. Também, fornecem informações pertinentes ao desenho de mapas,
que era um dos principais objetivos da Comisión Corográfica. Mais de 90
pinturas de Paz estão preservadas na Biblioteca
https://www.wdl.org