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Sumário: 1. Uma Pasta para cada Cliente, Uma Subpasta para cada
Processo; 2. Como Nomear as Pastas; 3. Dê nome aos Documentos Eletrônicos e aos
Escaneados; 4. Dê Nome às Peças Jurídicas; 5. Utilize Caracteres Simples; 6. Não
Abrevie; 7. Coloque Data nos Documentos com mais de uma Edição; 8. Ative a
Indexação do seu Sistema Operacional; 9. Software Recomendado; Conclusão
A tecnologia deve facilitar a sua vida e, para isso, sumir nas suas mãos e sair da sua
frente na hora de realizar o seu trabalho intelectual. Se ela está, na verdade,
atrapalhando, ao ler este artigo você está dando um passo no caminho certo para o
trabalho organizado e bem-feito.
Crie uma pasta para cada cliente e, dentro da pasta do cliente, uma pasta para cada
processo. Os documentos do cliente podem ficar só na pasta principal do cliente, para
evitar uso desnecessário de espaço e mistura de novos e antigos, em caso de novos
comprovantes de endereço etc.
Caso haja vários processos entre as mesmas partes, use um hífen e uma palavra sobre o
assunto. Exemplo:
Declaração de Pobreza
ATESTADO
DECLARAÇÃO
DOCUMENTO
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03/04/2020 9 Boas práticas de gestão de documentos e arquivos digitais
A nomeação dos documentos digitais e das petições elaboradas segue as mesmas dicas
do restante do artigo, com a diferença de que o nome das petições é mais detalhado,
porque pode ir para um banco de petições e servir para consulta em outros trabalhos.
Por exemplo:
Com essa prática, encontrar essas peças posteriormente (sim, encontrar, é para isso
que você as guarda) ficará mais fácil, se não trivial e infalível. O mesmo vale para
documentos-modelo: ainda que estejam numa pasta específica de modelos, em vez do
nome das partes, use o nome MODELO:
Procuração - MODELO
Veja a próxima dica e entenda por que usar apenas hifens na separação de dados.
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6. Não abrevie
Abreviar prejudica a procura futura. Se abreviar, use apenas abreviaturas previamente
estabelecidas, e use-as sempre. Padronize para todos os arquivos. Ou você acabará se
deparando com uma pasta de arquivos assim:
Mistura pouco atrativa, não concorda? Em leitura individual, todos os nomes podem
fazer sentido, mas não são completos; e, na hora de procurar, um parto.
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Não, não adianta confiar na data que o sistema mostra, pois ela pode mudar se você
abrir e salvar qualquer alteração, ou mesmo salvar sem querer antes de alterar uma
vírgula que seja. Alterar de um diretório para outro pode causar o mesmo problema.
Ou ainda:
Neste caso, mesmo sem data, sabemos que o arquivo que tiver “v. Número tal” no
nome não é a última versão. A mais recente, e correta, será a que não tiver essa
denominação. São dois modos de sempre saber com certeza qual é a última versão de
um arquivo.
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9. Software recomendado
Se você nunca seguiu nenhum padrão, pode ter de renomear um a um os arquivos que
desejar para se adequar às boas práticas ora propugnadas.
Se você seguia mais ou menos um padrão, por exemplo, sempre usou maiúsculas em
tudo, ou utilizava o símbolo “&”, há um programa muito útil que pode auxiliar e
transformar, de uma só vez, milhares de “&” em "e", milhares de “PROCURAÇÃO DO
CLIENTE” em “Procuração Do Cliente” etc.
Chama-se Flash Renamer, que permite a utilização gratuita com algumas limitações.
Sem elas, custa U$ 19,95.
Conclusão
Nem o melhor dos sistemas de controle empresarial ou de gestão de processos (leia-se
CPJ) substituirá o uso padronizado de nomes completos.
Pelo contrário, a ilusão de “está no sistema, está garantido” acaba criando a cultura do
desleixo, que só se percebe quando mais se precisa e, nos grandes escritórios que
utilizam as ferramentas, a rotatividade de secretárias acaba gerando milhares de tipos
de nomes.
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