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MEIOS DE CULTURA
BIOENGENHARIA I
UFPB – CT – DEQ
Prof. Sharline Florentino de Melo Santos
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO DESCONTÍNUO
O meio é quase sempre colocado no
fermentador e, a seguir, aquecido com vapor.
PROCESSO DESCONTÍNUO
Pode ser feita por:
PROCESSO DESCONTÍNUO
É realizada em três etapas:
PROCESSO DESCONTÍNUO
PROCESSO DESCONTÍNUO
Curvas de aquecimento de reatores de 200 L (6,5 m²) e de 2000 L (1,8 m²)
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO DESCONTÍNUO
Segunda etapa – injeta-se vapor diretamente no meio de
cultura até que atinja 100°C. A partir desse momento, o reator
é completamente fechado e a injeção de vapor continua até
que a temperatura e pressão internas sejam adequadas
(121°C e 1 atm).
Terceira etapa – Atingidas as condições de esterilização, a
injeção direta de vapor pode ser cortada e o controle da
temperatura e pressão mantidos através da serpentina ou
camisa pelo tempo necessário.
Resfriamento: é realizado pela circulação de água fria na
serpentina ou camisa. Quando a temperatura atingir 100°C,
deve-se injetar ar no tanque para evitar formação de vácuo
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO DESCONTÍNUO
Tempo de esterilização
O tempo de esterilização é função das condições do
próprio reator e do processo.
Se um reator é usado sempre com o mesmo microrganismo,
e se estiver limpo, sem fissuras, sem vazamentos, 20 a 40 min
a 121°C e 1 atm devem ser suficientes para esterilização.
Se for um reator multipropósito utilizado com bactérias ou
fungos formadores de esporos, deve passar por assepsia
química e após, esterilização a 121°C e 1 atm por um tempo
que pode ser superior a 60 min.
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO DESCONTÍNUO
Na esterilização descontínua distinguem-se três fases:
PROCESSO DESCONTÍNUO
PROCESSO DESCONTÍNUO
Representação esquemática da
variação de temperatura do meio
durante sua esterilização por processo
descontínuo.
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO DESCONTÍNUO
PROCESSO DESCONTÍNUO
Apresenta como desvantagens:
Manutenção do meio em temperaturas altas, por período
longos – alterações indesejáveis na composição.
Elevados consumo de vapor e de água.
Problemas de corrosão: ocasionados pelo contato
prolongado do reator com o meio aquecido.
Tempo ‘não produtivo’ muito elevado: no período de
esterilização, o reator é utilizado como um tanque de
esterilização, sem produção.
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO CONTÍNUO
O meio preparado é enviado ao trocador de calor (de
tubos ou de placas), onde atua como fluido de
resfriamento do meio já esterilizado e ainda quente;
O meio preaquecido, mistura-se com vapor até
alcançar a temperatura de esterilização;
Na temperatura de esterilização, o meio percorre o tubo
de retenção, tempo de residência = tempo de
esterilização.
Passa pela válvula de redução de pressão e é enviado
ao primeiro trocador – troca calor com meio frio.
Vai para o segundo trocador de calor, onde é resfriado
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO CONTÍNUO
Mistura do meio com o vapor: atinge a T de esterilização
Trocador de
calor de placas
Preaquecimento: ou de tubos
utilizado como fluido
de resfriamento
Trocador de calor onde a T é
reduzida até a T de fermentação
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO CONTÍNUO
PROCESSO CONTÍNUO
Representação esquemática da
variação de temperatura do
meio durante sua esterilização
por processo contínuo.
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
PROCESSO CONTÍNUO
Condições de operação dos esterilizadores contínuos:
Vapor saturado com pressão de 6,8 a 8,5 atm.
Diâmetro do tubo de espera: 4 a 12 polegadas (10 a 30
cm).
Tempo de enchimento do reator: não superior a 8
horas.
Velocidade do meio no tubo de espera: 3 a 60 cm/s (6-
12).
Número de Reynolds no tubo de espera:36.000 a
80.000.
ESTERILIZAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
O número de
microrganismos vivos
existentes no sistema
será uma função
decrescente do tempo.
Cinética de destruição térmica de
microrganismos
A destruição do microrganismo se comporta como uma
reação de primeira ordem:
Cinética de destruição térmica de
microrganismos
Cinética de destruição térmica de
microrganismos
TEMPO DE REDUÇÃO DECIMAL - D
É o tempo necessário para reduzir o número de
microrganismos a 1/10 do valor inicial ( destruir
90% dos microrganismos inicialmente existentes).
ln N = ln N0 – K.t
N = 0,1 N0
ln (0,1 N0) = ln N0 – K.D
D = 2,303/K
Cinética de destruição térmica de
microrganismos
P = Ef/Et x100
Cálculo microrganismos
do tempo de esterilização
Processo contínuo
Exemplo: Considere o cálculo do tempo de esterilização de
um meio, sendo dados:
a) Volume de meio = 100 m³
b) Concentração de m.o. vivos no meio = 7,2 . 109 células/L
c) Temperatura de esterilização = 120°C
d) Probabilidade de falha = 0,001
e) Constante de morte térmica igual a 2,45/ min.
FIM