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Cálculo de Matriz para Elementos Finitos PDF
Cálculo de Matriz para Elementos Finitos PDF
Tem-se que é possível realizar uma analogia entre sistemas com molas e outros sistemas
tais como barras, chapas, etc., de maneira que facilite a compreensão do método de cálculo por
elementos finitos de estruturas. Portanto:
1 Mola 2 1 Barra 2
f1 f2 F1 F2
EA/L
k
x1 x2 d1 d2
a) b)
Figura 1: a) Comparação entre Mola e b) uma Barra de um elemento Fonte: Alves (2003).
Então, uma barra que submetida a uma força axial de tração ou compressão terá o
comportamento equivalente ao de uma mola sob tração ou compressão.
EA
F = k . x ⇒ é similar a ⇒ F = .d (1)
L
Onde F é a força, k é a rigidez da mola, x é a deformação da mola, d é a variação de
comprimento e L é o comprimento inicial.
1 Mola 2
f1 f2 = -f1
k
x1 x2 = 0
f1 k − k x1 (2)
= .
f2 − k k x 2 = 0
Supondo que se tenham as forças como incógnitas tem-se para este sistema duas
equações e duas incógnitas.
Sendo, portanto: f1 = k . x 1 + (− kx 2 )
f2 = − k . x 1 + kx 2 (3)
f1 = k . x 1 + (− k .0 ) ⇒ f1 = k . x 1 (4)
f2 = − k . x 1 + k .0 ⇒ f2 = − k . x 1
EA EA
−
F1 L L d 1
= . (5)
F2 − EA EA d 2 = 0
L L
Comparativamente tem-se da mesma maneira que k representa a rigidez da Mola, EA / L
representa a rigidez da Barra de um elemento.
F1 EA 1 − 1 d 1
= . .
F2 L − 1 1 d 2 = 0 (6)
Elemento 1 Elemento 2
B
A C
ka kb
Figura 3: Sistema de mola com dois elementos
B C
A B
kb -kb B
ka -ka A
-kb kb
-ka ka C
B
A B C
ka -ka 0 A
-ka ka + kb -kb B
0 -kb kb C
A montagem deste sistema de elementos mola possui liberdade apenas para deslocamento
unidirecional, permitindo a compressão ou tração devido a forças axiais.
A viga, no caso mais geral, pode transmitir forças axiais, momentos fletores em dois planos
perpendiculares contendo seus eixos principais, forças cortantes e momentos torçores. Vide figura a
seguir.
Figura 5: A viga e os graus de liberdade em um elemento. Fonte: Alves, 2003.
M1 M2
6EI
M1,2 = .∆
L2 (7)
∆
12EI (8)
R= .∆
L L3
R R
M2 2EI (9)
M1 M1 = .θ
L
θ
4EI
M2 = .θ (10)
L
R L R
6EI
R= .θ (11)
L2
Figura 7: Inclinação em um nó.
A disposisão dos “Elementos na Matriz”, que não comtempla forças axiais e apenas flexão,
é vinculada aos quatro graus de liberdade.
1 3
1 2 3 4
Sabe-se que para a matriz de um elemento, como mostrada na figura anterior, bem como,
na Matriz Global sempre tem-se uma matriz quadrada e que também haverá a simetria.
12EI
L3
Simétrica
6EI 4EI
L2 L
k= 12EI 6EI 12EI
− 3 − 2
L L L3
6EI 2EI 6EI 4EI
− 2
L2 L L L
2.1. Generalidades
k 11 k 12 k 13 1ª. Linha
[K ] = k 21 k 22 k 23 2ª. Linha
Sendo:
Desta maneira temos como índice o primeiro número indicando a linha e o segundo número
indicando a coluna em que está o elemento da matriz.
De modo geral pode-se expressar a posição em que se encontra um elemento por Kij em
que o elemento encontra-se na i-ésima linha e j-ésima coluna.
Neste exemplo tem-se uma matriz composta por 3 linhas e 3 colunas. Como esta possui o
mesmo número de linhas e de colunas diz-se que ela é é uma Matriz Quadrada de Ordem 3.
Na equação {F} = [K] . {U} normalmente se conhecem as forças e rigidez mas, tem-se os
delocamentos U como incógnitas portanto, há necessidade de isolá-los. Para realizar o isolamento
desta matriz coluna é necessário utilizar o procedimento de inversão da matriz rigidez.
[K ] =
k11 k12
⇒ det K = k11 . k 22 − k 21 k12
k 21 k 22
Figura 14: Procedimento para encontrar a determinante de um Matriz.
3 4
[K ] =
3 5 6
tem − se [K ] = 5 1
T
4 1 7 6 7
Figura 15: Procedimento para transpor uma Matriz.
3 5 6
1+1 1 7
[K ] = 4 1 7 cof (K 11 ) = (− 1) . = 9 .1 − 8 .7 = −47
8 9
2 8 9
3 5 6
3 + 2 3 6
[K ] = 4 1 7 cof (K 32 ) = (− 1) . = − 3 .7 + 4 .6 = 3
4 7
2 8 9
Figura 17: Procedimento para encontrar outro dos cofatores de uma Matriz..
− 47 k12 k13
[Cof K ] = k 21 k 22 k 23
k 31 3 k 33
[K ] −1
=
1
. [cofK ]
T
det[K ]
Figura 19: Resumo da inversão de uma Matriz.
{U} = [K ] .{F } −1
Onde {U} corresponde a matriz coluna dos deslocamentos globais e {F} corresponde a
matriz coluna das forças.
Figura 21: Visão geral do método dos elementos finitos. (Alves, 2003).