Você está na página 1de 20

www. .org.

br/chernobyl-20

Chernobyl, Ucrânia - 26 de abril de 1986

O reator no. 4 da usina nuclear de Chernobyl explode,


lançando na atmosfera uma nuvem de radiação 100 vezes maior
do que as bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.

Foto: U.S. Department of Energy


www. .org.br/chernobyl-20

Cidades inteiras tiveram


que ser evacuadas às
Foto: U.S. Department of Energy

pressas por causa da


radioatividade liberada
pela explosão...

Milhões de pessoas

Foto: Greenpeace/Clive Shirley


precisaram abandonar seus
lares ou tiveram suas vidas
afetadas para sempre.
www. .org.br/chernobyl-20

Pripyat, na Ucrânia, é uma


das diversas cidades

Foto: Greenpeace/Steve Morgan


fantasmas, altamente
contaminadas pela
radioatividade...

O acesso a estas áreas


está proibido e deve
Fotos: Greenpeace/Robert Knoth

permanecer assim no
mínimo pelos próximos
900 anos!
www. .org.br/chernobyl-20
Chernobyl, Ucrânia - Abril de 2006
20 Anos depois do acidente, mesmo sob um espesso sarcófago de concreto,
o reator continua emitindo radiação em níveis perigosos.
Na Ucrânia, 40 mil km2 estão contaminados e cerca de 12 mil pessoas vivem em áreas
altamente contaminadas e ainda recebem doses de radiação acima do permitido.
O sarcófago esconde o lixo nuclear que sobrou do reator,
mas não apaga a marca deixada em centenas de milhares de vítimas...

Foto: Greenpeace/Steve Morgan


www. .org.br/chernobyl-20

Estudo lançado recentemente pelo


Greenpeace, baseado em pesquisas de 60
cientistas da Ucrânia, Belarus e Rússia,
aponta que o número de mortes de
Chernobyl provocadas por câncer nos três
países é de quase 100 mil.

O relatório “As conseqüências na saúde


humana da catástrofe de Chernobyl”
revela que, nos últimos 15 anos, 60 mil
morreram na Rússia em decorrência da
explosão do reator nuclear no dia 26 de
abril de 1986. Em Belarus e na Ucrânia, o
número total de mortes pode chegar ainda
a 140 mil, segundo o estudo.

www.greenpeace.org.br/nuclear/?conteudo_id=2698
www. .org.br/chernobyl-20

Há ainda sólidas evidências de


que o acidente causou sérios
impactos na saúde de milhões
de pessoas.

O relatório mostra que a


radiação liberada por Chernobyl
teve um efeito devastador sobre
os sobreviventes da tragédia,
aumentando a incidência, além
Foto: Greenpeace/Robert Knoth

de câncer, de doenças
cardiovasculares e nos sistemas
imunológico e endócrino,
acelerando a taxa natural de
envelhecimento, e aumentando
o número de malformações
fetais e mutações
cromossômicas, além de
doenças psicológicas na
população afetada.

www.greenpeace.org.br/nuclear/?conteudo_id=2698
www. .org.br/chernobyl-20

Foto: Greenpeace/Robert Knoth


Além dos efeitos diretos causados pela radioatividade, houve uma
série de danos ocasionados pela crise econômica e social provocada
pela perda de área agrícola, remoção forçada de 300 mil pessoas, além
da falta de informação e fatores políticos.

www.greenpeace.org.br/nuclear/?conteudo_id=2698
www. .org.br/chernobyl-20

Esta é Anna Pesenko, uma


das vítimas de Chernobyl.

Annya, como é chamada por


seus pais e amigos, nasceu
em 1990. Seus pais moravam
em Zakopytye, um vilarejo
altamente contaminado pela
radiação emitida pelo
acidente.
Foto: Greenpeace/Robert Knoth

Um tumor cancerígeno em
seu cérebro marcou o fim de
sua infância e o início de uma
vida de dor e sofrimento,
quando tinha apenas 4 anos
de idade...
www. .org.br/chernobyl-20

Foto: Greenpeace/Robert Knoth


Hoje, aos 15 anos, Annya mal
pode sair da cama e vive
entre sua casa e o hospital,
com tumores freqüentes.

Durante todas as noites, a


cada 15 minutos, ela precisa
ser virada na cama para
evitar maiores dores e outros
ferimentos causados por
ficar muito tempo deitada.
www. .org.br/chernobyl-20

Nastya, da Belarus, tinha apenas


3 anos de idade quando foi
diagnosticada com câncer no
útero e nos pulmões.

De acordo com médicos locais,


os casos de câncer em crianças
aumentaram bastante desde o
acidente de Chernobyl.
Foto: Greenpeace/Robert Knoth
www. .org.br/chernobyl-20

Elena tem 19 anos.


Nos últimos 3 anos, esta é a
segunda vez que ela tem câncer
de tireóide e precisa ser
encaminhada a um hospital em
Kiev, na Ucrânia, para
tratamento.

Foto: Greenpeace/Robert Knoth


www. .org.br/chernobyl-20
Foto: Greenpeace/Robert Knoth

Alexandra tem apenas 9 anos de


idade e vive com seu pai, Vitaly, em
Gomel, Belorus.

Ela nasceu com uma anomalia


chamada hidrocefalia. Vitaly teve que
abandonar o emprego para cuidar de
sua filha.
www. .org.br/chernobyl-20

Foto: Greenpeace/Robert Knoth


Galina tem câncer de tireóide.

A maioria dos pacientes do


cirurgião Igor Komisarenko são
vítimas desse tipo de câncer:
“Quanto mais próximo de
Chernobyl, maiores as chances
de ter câncer de tireóide.”
www. .org.br/chernobyl-20

Semipalatinsk, Cazaquistão

O Instituto Médico de Pesquisas


Sobre Radiação local tem uma ampla
coleção de fetos humanos com
graves anomalias.

Por causa dos testes nucleares na


região, muitas crianças nasceram
mortas, com sérios defeitos físicos.

Os índices de aborto na região são


altos.

A radioatividade emitida por testes


nucleares na área causou diversas
mutações genéticas nas pessoas que
foram expostas à nuvem de radiação.

Foto: Greenpeace/Robert Knoth


www. .org.br/chernobyl-20

Ardak vive em Semipalatinsk, uma


região altamente contaminada pela
zona de testes nucleares no
Cazaquistão.

Aos 33 anos, pesa 34 quilos e sofre


de uma doença raríssima nos ossos,
que faz seu corpo encolher. Desde
quando começou a manifestar-se a
doença, Ardak já diminuiu 30
centímetros.

Quando tinha 13 anos, testemunhou


um acidente durante um teste nuclear,
próximo às montanhas Djegele.
Foto: Greenpeace/Robert Knoth

“Houve uma explosão, seguida por


um tremor de terra, e de repente uma
coluna de fumaça e poeira deixou o
céu rosado. Tenho 2 filhos e temo
pelo futuro...”
www. .org.br/chernobyl-20

O governo federal tem


manifestado seu interesse em dar
prosseguimento ao Programa
Nuclear Brasileiro, dando
continuidade a uma série de
equívocos cometidos na política
energética nacional desde a
ditadura militar.

O programa prevê a utilização de


mais de R$ 30 bilhões até 2022 e
inclui a construção da usina
nuclear de Angra 3 e de outras
seis usinas de grande e pequeno
portes. Só para construir Angra 3,
mais de R$ 10 bilhões serão
consumidos.

As usinas nucleares de Angra 1 e


2 já custaram aos brasileiros mais
de R$ 54 bilhões e consomem
diariamente cerca de R$ 1 milhão.
www. .org.br/chernobyl-20

Foto: Greenpeace/Lieve Blanckaert


O uso de energia nuclear é indiscutivelmente perigoso.
E, atualmente, é absolutamente desnecessário.
www. .org.br/chernobyl-20

Nossas necessidades
podem ser supridas
com fontes de
energia renovável,
com tecnologia
Foto: Greenpeace/Jim Hodson

limpa, segura e eficiente.


www. .org.br/chernobyl-20

Então, por que o Governo Brasileiro


ainda insiste em projetos nucleares?
Acesse agora e proteste:

www. .org.br/chernobyl-20

Você também pode gostar