Você está na página 1de 2

PROPOSTA DE A NECESSIDADE DE PREVENÇÃO DOS DESASTRES

REDAÇÃO AMBIENTAIS NO BRASIL

TEXTO 01 de desastres significa agir com base na ciência e em


provas.”
Investimento do governo federal em prevenção de
desastres naturais tem caído há dez anos Responsabilidade

A Associação Contas Abertas monitora os gastos do Para o chefe da ONU, “o risco de desastres não é
governo federal em prevenção de desastres naturais responsabilidade exclusiva das autoridades locais e
desde 2010. Em 2013, foi o maior valor aplicado até nacionais.”
agora: quase R$ 3,5 bi. Mas esse valor veio caindo e António Guterres diz que isso requer compromisso
fechou 2021 no menor patamar desde então: R$ 1,1 bi. político ao mais alto nível para cumprir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, ODSs, e a Convenção-
Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Desastres.
Um levantamento da Associação Contas Abertas mostra
que o investimento do governo federal em prevenção Pandemia
de desastres naturais tem caído há dez anos. O secretário-geral afirmou que a pandemia de Covid-19
Recomeçar a vida depois sobreviver a uma tragédia trouxe renovada atenção para a importância de
é um outro desafio para famílias que perderam tudo. fortalecer a redução do risco de desastres. Segundo ele,
Nesta quarta-feira (23), moradores afetados pelos a crise de saúde “mostrou que o risco sistêmico requer
desabamentos do fim de janeiro em Franco da Rocha, cooperação internacional.”
na Grande São Paulo, receberam do Consulado da Guterres disse que “muitos países enfrentam várias
Turquia doações de comida, material de higiene crises simultaneamente” e que, se nada foi feito, mais
e limpeza. Evitar que mais gente passe por esse casos semelhantes acontecerão.
sofrimento depende de um investimento público que
vem diminuindo.
A Associação Contas Abertas monitora os gastos do
governo federal em prevenção de desastres naturais
desde 2010. 2013 foi o maior valor aplicado até agora:
quase R$ 3,5 bilhões. Mas esse valor veio caindo e
fechou 2021 no menor patamar desde então: R$ 1,1
bilhão. E a projeção para 2022 é de R$ 1,2 bilhão, quase
igual ao valor destinado em 2021.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/02/23/
investimento-do-governo-federal-em-prevencao-de-desastres- Em países de baixa renda, como as Fiji, que foram atingidas por um
naturais-tem-caido-ha-dez-anos.ghtmll ciclone em 2016, as taxas de mortalidade são maiores, by Ocha/
Danielle Parry

Apesar de um grande aumento dos desastres nas


últimas duas décadas, Guterres diz que houve “pouco
TEXTO II
progresso na redução da perturbação climática e da
degradação ambiental.”
ONU pede maior cooperação internacional para Fonte: https://news.un.org/pt/story/2020/10/1729402
combater desastres naturais
Este ano, o Dia Internacional da Redução do Risco
de Desastres, marcado este 13 de outubro, destaca
a importância da boa governança para construir um
mundo mais seguro e resiliente.
Em mensagem sobre o dia, o secretário-geral da ONU,
António Guterres, disse que “uma boa gestão do risco
PROPOSTA DE A NECESSIDADE DE PREVENÇÃO DOS DESASTRES
REDAÇÃO AMBIENTAIS NO BRASIL

TEXTO III

Cientistas propõem ações para evitar novos desastres


ambientais
Dados divulgados pelo Ibama mostram que as manchas
de óleo já atingiram 11 estados, 127 municípios e 907
localidades
Na segunda audiência pública da semana da Comissão
Parlamentar de Inquérito sobre o derramamento de óleo
nas praias do Nordeste, ocorrida nesta quarta-feira (11),
três cientistas de procedências diferentes relataram os
efeitos do desastre ambiental e propuseram medidas
para evitar novos acidentes.
Yara Schaeffer-Novelli, do Instituto de Oceanografia
da Universidade de São Paulo (USP), criticou a demora
do governo em agir para conter as manchas de óleo no
litoral nordestino. A especialista questionou porque o
Plano Nacional de Contingência, criado em 2013, não
foi acionado a tempo.
“A autoridade nacional operacional do Plano Nacional
de Contingência teria sido, pela própria estrutura da
lei, o Ministério do Meio Ambiente. Ele jogou a criança
nos colos da Marinha”, disse.
Francisco Kelmo, da Universidade Federal da Bahia
(UFBA), apresentou dados de um estudo feito em uma
amostra de recifes de corais próximo à Praia do Forte.
Entre abril e outubro deste ano, o número de espécies
caiu quase 47% e o número de animais diminuiu em
quase 66%. O índice de branqueamento, que revela a
contaminação dos corais e que tem média de 5 a 6%
habitualmente, subiu para quase 52%
Fonte: https://www.camara.leg.br/noticias/625159-cientistas-
propoem-acoes-para-evitar-novos-desastres-ambientais/

Você também pode gostar