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Correção da Prova escrita de Português, 9.

º ano (Para)Textos

Correção da Prova escrita de Português


9.º ano
novembro de 2018

GRUPO I
Transcrição do texto gravado:

Casa Museu de Eça de Queiroz

Esta fundação foi constituída em 9 de setembro de 1990. O principal objetivo


da Fundação é a promoção nacional e internacional da vida e obra de Eça de Queirós.
Para promover, para desenvolver esse objetivo, a Fundação tem um espaço
museológico que alberga o espólio que pertenceu ao escritor.
Esta casa serviu de inspiração para o escritor escrever o romance A Cidade e
as Serras. É, portanto, o cenário real e ficcional dessa obra e alberga todos os objetos
que vieram da casa de Paris: móveis, objetos pessoais, livros e documentos, tudo está
aqui!
Para além da atividade museológica, a Fundação realiza anualmente cursos
internacionais para estudantes nacionais e estrangeiros, onde participam alunos de
todo o mundo, realiza conferências em vários pontos de Portugal e do estrangeiro,
organiza seminários, conferências, palestras, exposições… Temos exposições
itinerantes que podemos enviar para as escolas, a entidades que estejam interessadas
em fazer o acolhimento dessas exposições.
Paralelamente à atividade cultural, e porque a Fundação também precisa de
angariar receitas para desenvolver essa atividade cultural, dispomos de uma quinta,
onde se produz e engarrafa o vinho Tormes e o espumante Fundação Eça de Queiroz.
Temos duas casas de turismo rural e estamos, neste momento, a desenvolver um
projeto de criação de um restaurante de Tormes. Nós já fazemos o serviço de almoços
queirosianos para grupos, grupos com quinze pessoas, no mínimo, um almoço que
está sujeito a marcação prévia. Dispomos de um conjunto de ementas: as pessoas
podem escolher a ementa que querem e fazemos aqui o serviço para que possam
passar um dia em Tormes. Normalmente, o que as pessoas nos pedem para comer é
o arroz de favas e a canja de galinha, porque é a ementa que foi imortalizada no
romance A Cidade e as Serras.
Na sala de entrada temos a mesa onde o escritor comeu o célebre arroz de
favas e canja de galinha, que descreve n’ A Cidade e as Serras, e o cadeirão de
Jacinto também descrito n’ A Cidade e as Serras
Na biblioteca temos a secretária onde o escritor escrevia de pé, encostado ao
banco, e, à medida que ia escrevendo, atirava as folhas para o chão sem as numerar,
e era a filha, D. Maria, que tinha o trabalho de reconstruir os manuscritos do pai.
Passando à sala-museu, temos todos os objetos que vieram da casa de Paris,
como livros, que pertenciam à biblioteca do escritor, e, ao centro da sala, temos a
cabaia do Mandarim, uma veste tipicamente oriental, que foi oferecida ao escritor pelo
Conde de Arnoso.

in http://ensina.rtp.pt/artigo/casa-museu-de-eca-de-queiros/ (consult. em 04-11-2018)

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1.1. (B)
1.2. (C)
1.3. (D)
1.4. (A)

GRUPO II

Texto A
1.1. (B)
1.2. (D)
1.3. (A)

2.1. 1900

Texto B
3. D.

4. situação inicial, desenvolvimento.

5. A.

6.1. Além de destacar a ideia de que o príncipe era mesmo muito pequeno, o
diminutivo confere um tom afetuoso e, simultaneamente, realça a fragilidade que tanto
a rainha como o leitor veem no príncipe.

7.
1. E.
2. D.
3. A.
4. F.
5. G.

Parte C
8. No conto “A Aia”, é-nos descrita, logo na situação inicial, a morte do rei que,
efetivamente, deixa a governação nas mãos de uma mulher, ficando o reino vulnerável
e à mercê do irmão do rei, homem cruel e impiedoso.

GRUPO III
1.
a. Complemento oblíquo.
b. Modificador.
c. Modificador restritivo do nome.
d. Complemento direto.

2. Sugestão de resposta: Braço de ferro, braço direito, estar de braços cruzados.

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3.
1. “o pai”
2. “do reino”

4.
A. pudesse
B. interveio

5.
A. 2.
B. 4.
C. 6.
D. 1.

GRUPO IV
Sugestão de resposta:
Valorização das nossas raízes

Num momento em que muitos jovens cada vez têm menos ligação com o livro,
torna-se mais premente a leitura de obras, mais especificamente, de escritores de
língua portuguesa.
De facto, optar por estes autores permite-nos apreender um vocabulário mais
variado e lidar com frases sintaticamente bem construídas, para além de nos
podermos aperceber da riqueza da língua portuguesa. Isto acontece quando, para
além de selecionarmos um livro de um autor autóctone, podemos explorar, por
exemplo, a variedade brasileira da língua portuguesa.
Para além disto, a convivência com obras nacionais abre-nos a porta para o
conhecimento das nossas raízes e hábitos, o que nos enriquece culturalmente. As
histórias populares, as lendas, todo um conjunto de saberes está ao nosso alcance, o
que possibilita, paralelamente, a difusão dos costumes e particularidades portuguesas.
Em síntese, ler obras de autores portugueses é fundamental para adquirir um
maior conhecimento da nossa cultura, valorizando-a.
[152 palavras]

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