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Belle Époque

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Paris era um grande centro, não só cultural, mas também de diversão. Dança no Moulin
Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia.
A Belle Époque (bela época em francês) foi um período de cultura cosmopolita na
história da Europa que começou no final do século XIX (1871) e durou até a eclosão da
Primeira Guerra Mundial em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e
artístico do período em questão. Foi uma época marcada por profundas transformações
culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o quotidiano.
A Belle Époque foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os
países europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais,
e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam
nascido, e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A arte e
a arquitetura inspiradas no estilo dessa era, em outras nações, são chamadas algumas
vezes de estilo "Belle Époque". Além disso "Belle Epóque" foi representada por uma
cultura urbana de divertimento incentivada pelo desenvolvimento dos meios de
comunicação e transporte gerados pelos lucros e necessidades da política imperialista,
que aproximou ainda mais as principais cidades do planeta.

Índice
[esconder]
• 1 Sociedade e progresso material
• 2 Arte e literatura
• 3 A cultura do divertimento
• 4 A indústria do divertimento
• 5 Belle èpoque um período de muita beleza
○ 5.1 Referências
○ 5.2 Ver também

[editar] Sociedade e progresso material

Cadillac Model A de 1903.


Inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o
automóvel, o avião, inspiravam novas percepções da realidade. Com seus cafés-
concertos, balés, operetas, livrarias, teatros, boulevards e alta costura, Paris, a Cidade
Luz, era considerada o centro produtor e exportador da cultura mundial. A cultura
boêmia imortalizada nas páginas do romance de Henri Murger, Scènes de la vie de
bohème (1848), era um referencial de vida para os intelectuais brasileiros, leitores
ávidos de Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, Zola, Anatole France e Balzac. Ir a Paris ao
menos uma vez por ano era quase uma obrigação entre as elites, pois garantia o vínculo
com a atualidade do mundo.
A Belle Époque, foi uma época onde ocorreram várias mudanças no mundo da arte na
Europa, fazendo com que teatros, exposições de telas, cinemas, entrassem no cotidiano
das pessoas burguesas. E somente elas tinham acesso a esse mundo da arte.
[editar] Arte e literatura

Um estabelecimento comercial alemão em 1912.


O estilo chamado art nouveau ("arte nova" em português) foi típico da Belle Époque.
Esta corrente artística surgiu nos finais do séc. XIX, em reacção ao emprego abusivo na
arte de motivos clássicos ou tradicionais. Em vez de se basear nos sólidos modernos da
arte clássica, a art nouveau valorizava os ornamentos, as cores vivas e as curvas
sinuosas baseadas nas formas elegantes das plantas dos animais e das mulheres. É uma
arte essencialmente decorativa sendo as principais obras desse estilo fachadas de
edifícios, objetos de decoração (móveis, portões, vasos), jóias, vitrais e azulejos. Um
dos pintores mais conhecido da Arte Nova é Alfonse Mucha.
Tendo surgido, acredita-se, de uma série de influências na arte, também na literatura,
considera-se que entre os seus precursores estão William Morris e o movimento Arts
and Crafts, o movimento Pré-Rafaelita, o Historicismo do Romantismo do Barroco, do
Revivalismo Gótico e Celta, William Blake e Walter Crane, as gravuras Japonesas ,
Oscar Wilde, o ideal wagneriano de Gesamtkunstwerk, de Aubrey Beardsley, a poesia
simbolista de Mallarmé e das pinturas de Toulouse-Lautrec, Munch, Whistler, Nabis e
Seurat.

O Ford T, um carro "bom e barulhento", como diziam seus contemporâneos, grande


símbolo progressista da Belle Époque.
Em literatura, considera-se que um dos principais percursores do estilo Art Nouveau
Revivalismo Celta, especialmente na Inglaterra, Escócia, Irlanda e Escandinávia, o qual
teria dado, voltando-se para as "épocas áureas" de cada país. Apesar dos motivos
medievais de cavalaria usados por esta tendência literária, que contribui para a Art
Nouveau em outros gêneros artísticos, havia nesta escola um desejo da libertação do
antigo e uma certa procura do novo, que refletiu-se em movimentos como o Novo
Paganismo ou o Novo Hedonismo enquanto que O retrato de Dorian Gray de Oscar
Wilde "caracterizava-se pela Nova Voluptuosidade"[1].
[editar] A cultura do divertimento

Último baile (1905), por Aurélio de Figueiredo.


No final do século XIX o êxodo rural, o desenvolvimento das comunicações e a
eletricidade, aliadas ao crescimento urbano propiciaram o surgimento da cultura do
divertimento. Essa cultura ganhou status social na burguesia através dos cabarés, onde
era possível encontrar a fusão dos elementos da cultura erudita com os elementos das
classes baixas.
[editar] A indústria do divertimento
A indústria do divertimento (parque de diversão e cinema) foi possível devido ao
desenvolvimento da eletricidade e a diminuição da jornada de trabalho, fazendo com
que os operários tivessem mais horas livres para o lazer. Os parques e os cinemas
transformaram-se em divertimento de massa, porque o ingresso era barato e esses
divertimentos provocavam um desprendimento momentâneo da realidade cotidiana das
pessoas.

Naufrágio do Titanic.

[editar] Belle èpoque um período de


muita beleza
A Belle Époque, foi uma época onde teve varias mudanças no mundo da arte para a
Europa, fazendo com o que teatros, exposições de telas, cinemas entrassem no cotidiano
das pessoas burguesas e este periodo esta associada a inovação na Europa. Só os
burgueses tinham acesso nesse mundo da arte.
Referências
1. ↑ Chaves, Anabela. Art Nouveau.E-Dicionário de Termos Literários, coord. de
Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9. 11/10/2010.
[editar] Ver também
Belle Époque brasileira
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v•e
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Belle_%C3%89poque"
Categorias: História da Europa | Século XX

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Segunda-feira, 22 de Março de 2010
decada de 1910

Roupas e designs na decada de 1910:


Foi o inicio dos vestidos curtos e das saias justas.
A principal característica das roupas nesta década eram:
- sem ombros;
- com ‘dobras’;
- Materias e tecidos suaves como a sedae o cetim
- Muitas decorações e rendas (nomeadamente o uso de acessórios em forma de rosas e
nós)

Nesta altura a mulher começava a ter de usar calças, saias curtas e cabelo curto. Os
direitos entre os homens e as mulheres começavam agora a tornar-se iguais perante a
lei. A mulher podia usar o que quisesse e o que precisasse.
A principio sentiam-se muito inseguras por usar ‘roupas de homem’, mas finalmente se
deu o inicio da emancipação das mulheres e o inicio de uma nova era.
Moda nos 1910’s:
A moda era exótica e principalmente as mulheres foram ‘infectadas’ pela ‘febre
oriental’. O estilista Paul Poiret introduziu no vestuário feminino itens como turbantes,
penas e jóias como decoração e túnicas com imitação de pele de animais.

Maquilhagem
Em 1910 as mulheres começavam a usar maquilhagem. A inventora da primeira marca
de maquilhagem foi Helena Rubinstein, que inventou o pó rosado para ser usado como
blush.
Neste tempo as mulheres da sociedade frequentavam ‘lojas de beleza’ para comprar
produtos de maquilhagem. Porém, no tempo da primeira guerra mundial não era a altura
mais própria para comprar maquilhagem, portanto as mulheres usavam um pouco de
rouge nos seus labios e punham um pouco de vaselina das suas pálpebras.
Também os seus penteados mudavam. Usavam cabelos compridos e encaracolados e
volumosos, mas durante a guerra as mulheres não se podiam preocupar com aspecto
exterior então após o final da guerra as mulheres estavam mais maduras e não queriam
mais usar um visual de meninas inocentes. Diziam até que queriam parecer-se com
vampiras exóticas.
Muitos historiadores dizem que talvez tenha sido com este desejo que surgiram os
filmes mudos na mesma década.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Pequena História da Moda - década de 1910

Na década de 1910, Paris é invadida pela


nobreza russa que fugia da revolução trazendo seu estilo de vida e
opulência para uma cidade sempre ávida de novidades.
O luxo oriental seria um presente exótico trazido juntamente com "Les
Ballets Russes" que causavam febre sob a égide de Diaghilev.
A moda, essa Deusa oportunista, não se fez de rogada, e elegeu Paul Poiret
como profeta desses tempos estranhos.
As mulheres seriam proas de navios ou não seriam nada...
Para criar suas Sultanas e Maranis era preciso abolir um entrave. E o
espartilho morreu.
Mas, se por um lado esse esteta visionário libertava a mulher de seu algoz
secular, por outro, prendia-a em tantas outras armadilhas que fariam as
delícias dos cronistas de uma sociedade que se comprazia nos excessos.
A bainha das saias, que subiu, ficou tão estreita que dar um passo era o
novo desafio.
A cintura também subiu e demoraria alguns anos a voltar ao lugar onde
sempre estivera.
A moda nunca foi conhecida pelo bom senso.
E nessa sociedade de escândalos e sobejos, ninguém retratou tão bem a
sua imagem quanto o ilustrador Erté.
Mas tanto luxo consumiu a si mesmo e essa década tão pródiga em beleza
teve vida breve, pois uma mulher se aproximava trazendo consigo os novos
tempos. Nada mais seria como antes...

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Nota: Se procura o filme de 1994, veja Prêt-à-Porter.
A expressão Prêt-à-porter vem do francês “prêt” (Pronto) e “à-porter” (para levar), nos
termos da moda se traduz por “pronto para vestir” e deriva do inglês “ready to wear” e
foi criado pelo estilista francês J.C. Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda
Guerra Mundial, em pleno pós-guerra, no auge da democratização da moda surgiu o
prêt-à-porter, libertando as confecções da imagem ruim associada ao dia-a-dia,
ampliando o campo de ação em todo o mundo e crescendo diante da decadência da alta-
costura.
[editar] Conceito do Prêt-à-porter
Este novo conceito foi responsável dela difusão da moda e da adequação dos
consumidores. O prêt-à-porter revolucionou a produção industrial, pois era possível
criar roupas em grandes escalas industriais de melhor qualidade, oferecer uma grande
praticidade, além da variedade não só de estilos, mas também de preço e lançar novas
tendências. Sendo mais acessível ao público, possuindo a marca e a assinatura do
estilista em peças, dando ar de sofisticação, mas sem o tom de exclusividade. Além da
acessibilidade surgida com o advento do prêt-à-porter, a globalização tornou a
informação mais veloz, e o que é novidade do outro lado do planeta pode chegar até nós
em questão de minutos. Em pouco tempo, o que é o último lançamento da alta costura
ganha inúmeras clonagens ao redor do mundo. Com o surgimento do prêt-à-porter, a
Alta Costura deixou de lançar a moda, e as coleções prêt-à-porter passaram a ditar as
tendências. Embora as peças industriais sejam produzidas em série, o prêt-à-porter tem a
moda em si, ele uniu a indústria à moda, acrescenta estilo às ruas, ele da um ar mais
diferente e criativo às peças básicas. O prêt-à-porter se associou a muitos estilistas
agregando valores estéticos aos produtos, compondo consultoria de estilo. Com o
estilismo, o vestuário industrial muda tornando-se um produto da moda. Mais do que
apenas uma mutação estética, o prêt-à-porter propiciou uma mutação simbólica. Criando
um símbolo de alta classe A Grife. A partir disso, as marcas industriais se iniciaram no
universo da publicidade. Marcas que deveriam ser intrinsecamente articuladas à
assinatura de um estilista para atrair os investimentos publicitários, como algo
personalizado com milhares de peças idênticas produzidas nas indústrias, que seriam
desejadas por pessoas no mundo todo.

Moda vintage é uma moda retrógrada, uma recuperação de estilos dos


anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960. .

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Alguns estilistas atribuem ao retorno das modas setentistas, oitentistas e noventistas um
certo teor "vintage", mas, por serem relativamente recentes, o termo não é devidamente
atribuído a estas décadas. O resgate da moda "pin-up" é um excelente exemplo de
"moda vintage". Roupas com tecidos propositalmente "desgastados" também são
chamados vintage, justamente por ter uma aparência de usado, antigo, de outra época.
Mas tambem sendo usada em outras epocas , a Moda vintage é um estilo unico. Vintage
não é tendencia, por isso, nunca "sai da moda". Exemplo de moda vintage são os
sapatos Oxford que é esilo "oldschool" (fazia parte de um uniforme da universidade de
Oxford). As pin-ups Dita von Teese e também a Beth Boop também são exemplos de
moda vintage.
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Belinha

Membro desde:

23 de agosto de 2006

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O que significa prêt-à-porter???


• 5 anos atrás
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by Curiosa
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20 de julho de 2006

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Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta


É aquela roupa de grife que não é de alta costura. A alta costura é feita sob
medida e o modelo é exclusivo. Já prêt-à-Porter as grifes fazem pronta
entrega, porem nãe é feito sob medida e é vendido nas lojas - por exemplo
a DASLU

• 5 anos atrás
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Avaliação do autor da pergunta:

Comentário do autor da pergunta:

Galera!!! obrigada pelas respostaas, todas bem esclarecedoras, a


vencedora foi a primeira que respondeu de forma mais clara e
objetiva!!!!!

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Outras Respostas (1 - 30 de 78)

• by Gino R
Membro desde:
10 de agosto de 2006
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É uma expressão francesa e que significa "pronto para levar".
Geralmente, é utilizada em lojas de roupas prontas, ou seja, que não
fazem roupas sob medida. Valeu?
○ 5 anos atrás
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• by Miss Cherry
Membro desde:
25 de agosto de 2006

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13.803 (Nível 6)

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Que legal sua pergunta. Eu também tinha essa dúvida e o povo aí em
cima já respondeu.
○ 5 anos atrás
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• by lala_del...
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08 de agosto de 2006

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486 (Nível 2)

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É francês e significa "pronto para usar"
^^
○ 5 anos atrás
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• by DeIaH_Ma...
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18 de setembro de 2006

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103 (Nível 1)

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Pronto a usar, pronto a vestir, moda
○ 5 anos atrás
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• by Rose Red
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14 de setembro de 2006

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em francês. pronto para usar! Será?
○ 5 anos atrás
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• by SABER
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07 de agosto de 2006

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1.441 (Nível 3)

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Está pergunta já foi respondida aqui, digite-a e veja uma ampla
resposta. boa sorte.
○ 5 anos atrás
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• by GoldenBo...
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04 de agosto de 2006

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3.777 (Nível 4)

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pronto para vestir ou usar, etc
○ 5 anos atrás
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• by gertrude...
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03 de agosto de 2006

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3.088 (Nível 4)

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significa pronto a vestir..
○ 5 anos atrás
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• by Renato F
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16 de julho de 2006

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1.351 (Nível 3)

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pronto-para-uso
○ 5 anos atrás
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• by Los Hermanitos
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18 de setembro de 2006

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Significa tipow...

PRÊT-À-PORTER >>> Carregar emprestimo com a...

Fonte(s):
Comic sans

○ 5 anos atrás
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• by bryan s
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13 de setembro de 2006

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189 (Nível 1)

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je pas parle français, oui?

C'EST UN ARGOT FRANÇAIS, JE PENSE QU'IL EST MEILLEUR VOUS


RECHERCHE L'EXPRESSION ET PAS POUR QUE CELUI LES GENS NE
SAVENT RIEN
○ 5 anos atrás
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• by NONAME
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12 de setembro de 2006

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29 (Nível 1)

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Prêt-à-porter: (Md.) [Fr.] O mesmo que ready-to-wear. Expressão que
significa “pronto para vestir” ou “pronto para usar”. Surgiu no final da
década de 1940 para indicar roupas confeccionadas em série, como
resultado da industrialização da moda. Até então, as roupas eram
feitas sob encomenda e sob medida. O sistema prêt-à-porter cresceu
principalmente nos Estados Unidos, onde as técnicas de produção de
massa já estavam bem desenvolvidas.
○ 5 anos atrás
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• by Marco
Membro desde:
05 de julho de 2006

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13.216 (Nível 6)

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Ea conhecida Semana de Moda tipo Sao Paulo Fashion Week ou
Fashion Rio
○ 5 anos atrás
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• by mestre-c...
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13 de julho de 2006
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7.162 (Nível 5)

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... Esse segmento foi criado para facilitar um consumo mais em conta
da linha "Haute Couture", aderido pela maioria dos renomados
costureiros franceses... Fui...
○ 5 anos atrás
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• by Carolina A
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06 de julho de 2006

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310 (Nível 2)

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pronta pra levar de origem francesa
○ 5 anos atrás
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• by nana_nan...
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14 de setembro de 2006

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400 (Nível 2)

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Uma moda com glamour pronta para ser usada. Esse é o significado
da tão falada expressão prêt-à-porter.
É o seguinte, sabe aqueles modelos caríssimos? Pois é, pra
comercializar a "coisa" há a coleção prêt-à-porter. Que é uma versão
bem mais acessível aos bolsos nossos. ;-)
○ 5 anos atrás
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• by Guri
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02 de julho de 2006

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24.573 (Nível 6)

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pronto a portar, pronto a usar, pronto a vestir. Uma idéia disseminada
pelos norte americanos, com suas famosas lojas de departamentos.
○ 5 anos atrás
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• by Yuna - A~Escritora
Membro desde:
15 de setembro de 2006

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3.041 (Nível 4)

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Esta é uma expressão impressa nas máquinas de costura singer, e
que indicam a facilidade e agilidade da marca, dizendo que com ela,
tudo estará prêt-à-porter, ou seja, pronto para vestir!
OK!
○ 5 anos atrás
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• by daniela barros
Membro desde:
18 de setembro de 2006

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150 (Nível 1)

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pronto a vestir,já que se trata de roupas feitas sob medida.
○ 5 anos atrás
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• by Carlos
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11 de agosto de 2006

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1.823 (Nível 3)

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EU NÃO SEI!!! MAS COMO TODO MUNDO TA FALANDO AI EM CIMA
ENTÃO É:" Pronto a vestir"

Fonte(s):
Minha mente

○ 5 anos atrás
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• by SEM APELIDO
Membro desde:
12 de julho de 2006

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4.562 (Nível 4)

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No emule significa ponto a ponto, por obter pre visualização. Cada
ponto ou arquivo baixado vc pode visualizar está pronto.
○ 5 anos atrás
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• by DÚ
Membro desde:
14 de setembro de 2006

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111 (Nível 1)

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prêt-á-porter, é uma palavra usada no meio da moda.significa tudo
que é fabricado em série , com marca propria como o jeans.
○ 5 anos atrás
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• by Mauricio
Membro desde:
15 de junho de 2006

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14.310 (Nível 6)

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O mesmo que ready-to-wear. Expressão que significa “pronto para
vestir” ou “pronto para usar”. Surgiu no final da década de 1940 para
indicar roupas confeccionadas em série, como resultado da
industrialização da moda. Até então, as roupas eram feitas sob
encomenda e sob medida. O sistema prêt-à-porter cresceu
principalmente nos Estados Unidos, onde as técnicas de produção de
massa já estavam bem desenvolvidas.

Fonte(s):
http://www.designbrasil.org.br/portal/al…

○ 5 anos atrás
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• by Rocker
Membro desde:
18 de setembro de 2006

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142 (Nível 1)
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Uma moda com glamour pronta para ser usada.
○ 5 anos atrás
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• by gabibrux...
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18 de setembro de 2006

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Significa a pronta entrega.
○ 5 anos atrás
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○ 1 pessoa avaliou como boa

• by kanino kaninha
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23 de junho de 2006

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13.758 (Nível 6)

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Acho q e uma preta na porteira...a
mais ou menos isso mesmo.
○ 5 anos atrás
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○ 3 pessoas avaliaram como boa

• by Nem
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26 de julho de 2006
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146 (Nível 1)

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Pronto para usar.
○ 5 anos atrás
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• by lyudisan...
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18 de setembro de 2006

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aquilo que está em evidencia, na moda, pronto para ser consumido,
usado.
○ 5 anos atrás
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• by R Jr
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09 de agosto de 2006

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621 (Nível 2)

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É uma expressão em francês que significa "pronto para levar". No
mundo da moda é utilizado como uma roupa para uso diário, no dia-
a-dia, não para uma ocasião especial que requer que as roupas sejam
feitas sob medida.
○ 5 anos atrás
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História das Palavras Cruzadas

Notícias curiosas sobre o automóvel, as estrelas de Cinema e as pessoas
famosas, publicadas pelo jornal nova-iorquino The World (O Mundo) em abril e
maio de 1913.

Carros que Matam, Estrelas que Fascinam


Aconteceu nos EUA


Henry Ford foi o pioneiro da indústria automobilística nos Estados Unidos.


Em 1903, aos 40 anos de idade, fundou a Ford Motor Company, implantando o
processo de produção em série baseado na linha de montagem e na
padronização das peças componentes do produto final. Idéias, aliás, de autoria
do próprio Ford, e que foram decisivas na popularização do novo meio de
transporte.

Outra providência importante nesse sentido foi o estabelecimento de um


baixo preço para o produto: Ford acreditava que a melhor maneira de difundir
seus modelos seria fazer com que os próprios empregados tivessem condições
de comprá-los. Assim, em 1913, o automóvel Ford começava a ganhar o mundo.

Os modelos da Ford ganham o mundo

Veja abaixo três modelos de automóveis anunciados nas páginas do jornal


The World em 1913. O primeiro é um carro de "primeira classe", conversível, que
custava cerca de 2.000 dólares. O segundo é um utilitário para transporte de
carga. E o terceiro, um carro especial ("incomparável") para as mulheres, que
naquela época não tinham direito de voto, mas podiam comprar carros e dirigi-
los.

Carros topo de linha em 1913


Qualquer cidadão que tivesse dinheiro para comprar um automóvel podia
fazê-lo. Depois, bastava tirar uma licença (dependendo do Estado, nem isso) e
sair dirigindo, sem passar por nenhum curso de habilitação. O resultado era
previsível: desastres, atropelamentos, feridos, mortos. Nas edições diárias do
World, em abril e maio de 1913, ficaram registradas várias tragédias causadas
pela inexperiência dos motoristas, fator que se somava à falta de sinalização e
de controle adequado de tráfego, e também (presume-se, embora essa hipótese
nunca fosse levantada) aos defeitos mecânicos daqueles modelos tão primitivos.

Sai da frente ...

Vale lembrar que, em 2001, a indústria automobilística brasileira realizou 13


recalls (chamadas de proprietários, com seus veículos, às oficinas mecânicas
autorizadas para realizar a troca de peças originais defeituosas). Em 1913, a
hipótese de falha mecânica jamais era cogitada na descrição dos acidentes, mas
certamente os problemas de fábrica devem ter sido responsáveis por uma boa
percentagem daqueles desastres.

Alguns motoristas eram levados a julgamento, mas a falta de leis


específicas deixava muitas dessas tragédias sem uma solução justa para as
vítimas e seus familiares.

O problema tornou-se tão grave que várias associações civis e até mesmo o
Congresso passaram a se preocupar com ele. Na primeiro texto mostrado
abaixo, com o título "A Carnificina Deve Parar", o secretário da Sociedade
Protetora das Estradas Nacionais declarava: "Algo deve ser feito para pôr um
termo à carnificina em nossas estradas". No segundo texto, um senador
declarava cinicamente à comissão destinada a propor regras de trânsito: "Os
motoristas e os chaffeurs de Nova Iorque podem vir a cortar algumas cabeças,
aqui e ali, mas isso faz parte do negócio em que milito". No texto final, o
presidente da supracitada sociedade solicitava ao governador do Estado de
Minnesota que lutasse por um projeto de lei bloqueado no Senado, o qual
obrigaria todo motorista norte-americano a tirar uma licença para dirigir. O título
da matéria: "Para Pôr um Fim ao Massacre dos Automóveis".

A luta contra a "carnificina"

Embora os homens causassem a maioria dos acidentes, a folclórica visão


masculina da imperícia feminina ao volante já começava a se estabelecer. Com
o título de "As Mulheres Tornam-se Desmioladas Dirigindo Carros", a matéria
seguinte do World registra a opinião de uma autoridade da época, segundo a
qual "quando se trata de dirigir automóveis nas ruas, as mulheres são a coisa
mais estúpida que se pode imaginar":

Crítica às mulheres ao volante


Em 28 de dezembro de 1895, os irmãos Lumière projetaram os primeiros
filmes da história do Cinema, em Paris. As películas tinham no máximo dois
minutos de duração e mostravam cenas da vida real. A exibição de maior
impacto foi "A Chegada do Trem à Estação", que assustou vários espectadores
pelo realismo das cenas. No Brasil, a primeira apresentação pública de um filme
realizou-se na cidade fluminense de Petrópolis, em 1º de maio de 1897.
Coincidentemente, um dos filmes nacionais mostrados durante essa exibição
pioneira foi a chegada de um trem na estação daquela cidade.

O primeiro filme de ficção da história do Cinema ("Vida de um Bombeiro


Americano") foi lançado nos Estados Unidos em 1902; no ano seguinte, no
mesmo país, teria início a produção industrial de filmes de cinema. No começo
da década de 10, essa indústria ainda estava longe do grau de dominação do
mercado mundial atualmente alcançado. O próprio "sistema de estrelas" (star
system), centrado na exposição pública dos artistas e na transformação desses
profissionais em ídolos populares, ainda não havia nascido.

Mas estava para nascer. Em 1911, a primeira revista para fãs de Cinema, a
Photoplay, era lançada. E em 1913, a primeira aparição pública de astros e
estrelas do Cinema norte-americano viria a gerar um registro histórico nas
páginas do jornal The World. O evento destinava-se a angariar fundos para as
vítimas de enchentes que assolaram alguns Estados daquele país, no final de
abril e no início de maio de 1913. Dizia a notícia: "Uma característica inédita do
espetáculo será a primeira aparição pública dos homens e das mulheres que se
fizeram famosos como heróis e heroínas dos romances e das façanhas
apresentadas nos filmes. Eles mostrarão como um drama filmado é produzido e
representado".

Repare que a palavra movie (filme de cinema) ainda era grafada entre
aspas. Para confirmar o ineditismo da apresentação, a matéria informava que a
principal estrela da época, Alice Joyce, era conhecida dos apreciadores da
Sétima Arte "somente como uma foto". Iniciava-se ali o "sistema de estrelas"
(star system), que hoje caracteriza o bilionário negócio do Cinema norte-
americano.

O início do star system


Outra notícia do World revela que 1913 era um ano em que a simples
filmagem de um casamento virava notícia de primeira página. O casamento
aconteceu em Denver, mas os parentes viviam em Salt Lake; a saída foi gravar
a cerimônia em película, para que o filme preservasse o momento da união e
fosse exibido mais tarde aos amigos e parentes do outro Estado.

O início de um hábito moderno

E os políticos, espertos como sempre, já percebiam o valor do novo recurso


de mídia na divulgação dos atos de governo. O prefeito nova-iorquino, Gaynor,
foi o primeiro participar de uma filmagem em que, evidentemente, suas virtudes
como governante eram exaltadas no texto lido diante da câmera.

O início do marketing político no Cinema


Tudo o que é novo gera oposição. E a contestação ao Cinema veio de
várias frentes. Primeiro, os moralistas, preocupados com as cenas mostradas
nas telas, que atingiam os espectadores de um modo direto e alcançavam uma
penetração popular inconcebível no Teatro, a arte visual então dominante. Os
legisladores da Califórnia chegaram ao detalhismo de proibir que os filmes
mostrassem imagens de mulheres com saias esvoaçantes, levantadas pelo
vento. Isso num tempo em que o costume impunha o uso de meias compridas
por baixo das longas saias.

O início da censura no Cinema

A segunda objeção partiu dos médicos. Na matéria "Os Filmes e os Olhos",


reproduzida do periódico Outlook, lia-se: "A opinião de consenso entre os
oculistas é que um homem com a visão normal pode seguramente suportar
quatro sessões semanais de 30 minutos cada uma, sem apresentar nenhum ou
quase nenhum sintoma desagradável, ou algum efeito maléfico permanente.
Mas o fã do Cinema fica sujeito a nervos oculares estressados, com as
conseqüentes dores de cabeça, indigestão e outras queixas nervosas
genéricas".

O mal que os filmes fariam aos olhos


Curiosamente, o modismo das palavras cruzadas geraria a mesma
preocupação por parte dos oculistas, como será mostrado na seção relativa à
decada de 20.

Os juízes também se preocuparam com os efeitos dos filmes. Alguns deles


foram bem mais radicais que os oculistas. A manchete do World deixava claro:
"Os Filmes Transformam as Crianças em Ladras, Diz a Corte". Segundo o juiz
Ryan, do bairro do Brooklyn: "A maneira mais fácil de uma mãe fazer de seu
filho um ladrão é dar dinheiro a ele para que vá assistir aos shows. O menino se
torna tão fascinado por eles que, quando os pais não mais fornecerem o
dinheiro, ele o obterá roubando". As afirmações foram feitas durante o
julgamento de um rapaz de 14 anos que confessara o furto de um relógio,
trocado depois por dinheiro que lhe permitiu assistir a uma sessão de Cinema.

O mal que os filmes fariam às crianças


Nada disso representaria um obstáculo à popularidade da nova diversão.
Menos de três anos depois, a capa de janeiro de 1916 da revista Photoplay
trazia a seguinte afirmação: The magazine for the 13.000.000 people who attend
photoplay theatres every day (A revista para as 13.000.000 de pessoas que vão
ao cinema diariamente).

A revista Photoplay

Em 1913, o lendário Buffalo Bill (pseudônimo artístico de William Frederick


Cody) ainda estava vivo. Seu circo de variedades do Velho Oeste incluía índios
verdadeiros. Cinco deles desfilaram a cavalo pelas ruas de Nova Iorque,
juntamente com rapazes e moças vestidos à moda faroeste, para divulgar o
espetáculo. O agente de imprensa de Buffalo Bill, questionado por policiais sobre
a ausência de permissão para realizar a "parada", desconversou dizendo que
aquilo não era uma propaganda do circo, mas apenas um passeio normal, feito
com as roupas que vestiam habitualmente.

O circo de Buffalo Bill

No lado sério da Arte, outras lendas encontravam-se ativas naquele ano. O


tenor italiano Enrico Caruso apresentava-se na famosa Metropolitan Opera
House, na mesma semana em que o regente italiano Arturo Toscanini conduzia
a orquestra da casa na obra Don Pasquale. O maestro regeu aquela orquestra
entre 1908 e 1915.

Enrico Caruso e Arturo Toscanini


Segundo o World, as "estrelas mais bem-sucedidas do mundo da ópera,
incluindo os diretores e regentes", ganhavam "uma remuneração que supera a
soma paga pelo ano de cinqüenta e duas semanas de trabalho de grandes
executivos da área comercial ou de outros setores, como o Direito e a Medicina".
Naquele ano, 1913, Caruso ganhou US$ 210.000,00 pela temporada em teatros
e pelos direitos fonográficos; a soprano Geraldine Farrar era a segunda na lista,
com ganhos de US$ 85.000,00.

O prestígio dos cantores de ópera


O filho do inventor Thomas Edison, este o inventor da lâmpada
incandescente e do fonógrafo, não era, pelo visto, tão talentoso quanto o pai,
ainda vivo naquele ano.

O filho trapalhão de Thomas Edison

Winston Churchill, o futuro herói britânico da Segunda Guerra Mundial, já


participava da política inglesa havia algum tempo. Nascido em 1874, Churchill se
tornara Primeiro Lorde do Almirantado em 1911, depois de ser deputado e
ministro. Em 1913, ele se viu obrigado a depor ante o Comitê Marconi, formado
para investigar a compra de ações, por parte de políticos britânicos, de uma
empresa norte-americana, na época em que o governo inglês negociava o
mesmo serviço de radiotransmissão sem fio com uma empresa nacional.
Churchill defendeu-se com a veemência típica dos políticos e, indignado, deixou
a sala ao final da contestação. No final, todos foram inocentados.

A acusação a Winston Churchill

O capitão norueguês Roald Amundsen, que atingira o Pólo Sul em 1911,


continuava a viajar com o "Fram". A primeira notícia informa sobre seu pedido de
autorização especial para cruzar o canal do Panamá, que em 1913 ainda não
estava concluído. Outra notícia registra a concessão de uma pensão vitalícia de
1.600 dólares por ano ao navegador, decidida pelo parlamento norueguês.
Notícias sobre Amundsen

Naquele ano ocorria a primeira das duas grandes tragédias da vida de


Isadora Duncan, ambas causadas por automóveis. A bailarina norte-americana,
tida como a criadora da dança moderna, estava em Paris quando o motorista
que levava os dois filhos da estrela (um casal) no carro perdeu a direção e
deixou o veículo cair num rio. O título da notícia: "Filhos de Isadora Duncan
Afogaram-se Lentamente. Esforços frenéticos para salvar os pequeninos, cujos
rostos podiam ser vistos dentro do carro, foram frustrados".

A morte dos filhos de Isadora Duncan


A dor causada pelo acidente fez a artista cancelar os compromissos na
Europa e na América do Sul. Em 1927, desta vez na cidade francesa de Nice,
outro automóvel entraria no destino de Isadora. Durante um passeio
automobilístico, o longo cachecol usado pela dançarina em torno do pescoço
ficaria preso à roda traseira do veículo. Isadora teve morte instantânea.

Outra lenda dos palcos, a francesa Sarah Bernhardt, apresentou-se aos 68


anos no Palace Theatre, interpretando um papel numa peça e impressionando a
platéia pela vitalidade.

A Divina Sarah aos 68 anos

A passagem da Divina Sarah por Nova Iorque fez com que os extremos da
arte se encontrassem. Aproveitando a oportunidade, o empresário e aventureiro
Buffalo Bill apresentou seu Show do Velho Oeste exclusivamente para a atriz e
seus convidados, no Madison Square Garden. Pela primeira vez, uma audição
especial estava sendo concedida a alguém que não pertencia à nobreza, já que
Buffalo Bill somente realizava shows especiais para membros da realeza, como
a Rainha Vitória, da Inglaterra. Segundo o repórter, a atriz teria apreciado
especialmente os índios e os cavalos bravios.

O show especial de Buffalo Bill


Helen Keller era outra celebridade ainda viva em 1913. Nascida em 1880,
Helen perdeu a audição e a visão com um ano e meio de vida. Educada a partir
de 1887 por Anne Sullivan, uma professora de cegos, aprendeu a ler, escrever e
a falar  tudo isso até a idade de 10 anos, e graças ao paciente e dedicado
esforço da professora. Em 1902, com apenas 22 anos, Helen Keller escreveu o
livro The Story of My Life (A História de Minha Vida), que se tornaria um best-
seller internacional. A partir de então, tornou-se escritora e conferencista,
destacando-se na defesa dos direitos dos cegos e dos surdos, além de militar
nas causas socialista e feminista.

Helen Keller, um mito vivo

O lado feminista de Helen não deve ter gostado do modo como o World
referiu-se à professora: Mrs. John Macy (Senhora John Macy). O nome completo
dela era Anne Sullivan Macy.

"Roland Garros" é um nome caro aos brasileiros, devido às três vitórias do


tenista Guga no torneio parisiense que homenageia aquele antigo herói francês.
Justamente em 1913, no mês de setembro, o aviador Roland Garros conseguiu
o feito pelo qual passou à História: a primeira travessia aérea do Mediterrâneo. E
um outro fato histórico liga Roland Garros ao Brasil: seu professor de pilotagem
foi ninguém menos que Alberto Santos Dumont. O aviador francês também foi o
primeiro piloto de combate do mundo, realizando sua primeira missão em abril
de 1915. Nela, derrubou dois aviões alemães.

A notícia abaixo, de abril de 1913, é anterior à histórica travessia do


Mediterrâneo. Roland Garros foi um dos quatro participantes da primeira
competição aérea da História, o Troféu Schneider, realizada entre pilotos de
hidroavião.

Roland Garros, aluno de Santos Dumont

Na Literatura, o escritor norte-americano Henry James ("A Volta do


Parafuso") lançava mais um livro, "Um Menino e Outros", de caráter
autobiográfico.

O escritor Henry James


Conan Doyle, escritor britânico que criou o Sherlock Holmes, continuava a
publicar seus contos na revista Strand, a mesma em que lançara as histórias do
detetive amador e de seu auxiliar Doutor Watson.

Conan Doyle na revista Strand

Na próxima página, conheça mais fatos e imagens de abril e maio de 1913


que saíram nas páginas do jornal The World.

Referência

The World, The Press Publishing Company, Nova Iorque, abril-maio de 1913

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