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NAVEGAÇÃO
Artigo 3º
DICIONÁRIO FISCAL
Conceito de transmissão de bens
TEMAS FISCAIS

MAPA DO SITE
1- Considera-se, em geral,
transmissão de bens a transferência
onerosa de bens corpóreos por
forma correspondente ao exercício
do direito de propriedade.

2 - Para esse efeito, a energia


elétrica, o gás, o calor, o frio e
similares são considerados bens
corpóreos.

3 - Consideram-se ainda
transmissões de bens, nos termos
do nº 1 deste artigo:
a) A entrega material de bens
em execução de um contrato
de locação com cláusula,
vinculante para ambas as
partes, de transferência de
propriedade;
b) A entrega material de bens
móveis decorrente da
execução de um contrato de
compra e venda em que se
preveja a reserva de
propriedade até ao momento
do pagamento total ou parcial
do preço;
c) As transferências de bens
entre comitente e comissário,
efetuadas em execução de
um contrato de comissão
definido no Código Comercial,
incluindo as transferências
entre consignante e
consignatário de mercadorias
enviadas à consignação. Na
comissão de venda considera
-se comprador o comissário;
na comissão de compra é
considerado comprador o
comitente;
d) A não devolução, no prazo
de 1 ano a contar da data da
entrega ao destinatário, das
mercadorias enviadas à
consignação;
e) A entrega de bens móveis
produzidos ou montados sob
encomenda, quando a
totalidade dos materiais seja
fornecida pelo sujeito passivo
que os produziu ou montou;
[1]
f) Ressalvado o disposto no
artigo 26º, a afetação
permanente de bens da
empresa, a uso próprio do
seu titular, do pessoal, ou em
geral a fins alheios à mesma,
bem como a sua transmissão
gratuita, quando,
relativamente a esses bens ou
aos elementos que os
constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto. [2]
g) A afetação de bens por um
sujeito passivo a um setor de
atividade isento e, bem assim,
a afetação ao uso da empresa
de bens referidos no nº 1 do
artigo 21º, quando,
relativamente a esses bens ou
aos elementos que os
constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto. [3]
4 - Não são consideradas
transmissões as cessões a título
oneroso ou gratuito do
estabelecimento comercial, da
totalidade de um património ou de
uma parte dele, que seja suscetível
de constituir um ramo de atividade
independente, quando, em
qualquer dos casos, o adquirente
seja, ou venha a ser, pelo facto da
aquisição, um sujeito passivo do
imposto de entre os referidos na
alínea a) do nº 1 do artigo 2º.

5 — Para os efeitos do número


anterior, a administração fiscal
adota as medidas regulamentares
adequadas, nomeadamente a
limitação do direito à dedução,
quando o adquirente não seja um
sujeito passivo que pratique
exclusivamente operações
tributadas. [4]

6 - Não são também consideradas


transmissões as cedências,
devidamente documentadas, feitas
por cooperativas agrícolas aos seus
sócios, de bens não embalados para
fins comerciais resultantes da
primeira transformação de
matérias-primas por eles entregues,
na medida em que não excedam as
necessidades do seu consumo
familiar, segundo limites e
condições a definir por portaria do
Ministro das Finanças. [5] [6]

7 - Excluem-se do regime
estabelecido na alínea f) do n.º 3,
nos termos definidos por portaria
do Ministro das Finanças, os bens
não destinados a posterior
comercialização que, pelas suas
características, ou pelo tamanho ou
formato diferentes do produto que
constitua a unidade de venda,
visem, sob a forma de amostra,
apresentar ou promover bens
produzidos ou comercializados pelo
próprio sujeito passivo, assim como
as ofertas de valor unitário igual ou
inferior a € 50 e cujo valor global
anual não exceda cinco por mil do
volume de negócios do sujeito
passivo no ano civil anterior, em
conformidade com os usos
comerciais. [7]

8 - No caso de início de atividade, a


permilagem referida no número
anterior aplica -se aos valores
esperados, sem prejuízo de
retificação a efetuar na última
declaração periódica a apresentar
no ano de início de atividade, se os
valores definitivos forem inferiores
aos valores esperados.[8] [9]

Doutrina e Jurisprudência

1. Tributação da "conta
barter".

1. Para além de operações de


venda, as empresas distribuidoras
de combustíveis efectuam com
alguma frequência operações de
empréstimo de produtos
petrolíferos, nomeadamente
combustíveis, lubrificantes, asfaltos
e produtos químicos, a que
designam por "CONTA BARTER".

2. Em sede de imposto sobre o


valor acrescentado (IVA) os
empréstimos de mercadorias
consubstanciam transmissões
onerosas, já que é transferida a
posse dos bens, que são mais tarde
substituídos através da entrega de
outros bens da mesma natureza e
do mesmo valor.

3. Assim, tendo-se reconhecido a


extrema dificuldade de obrigar à
tributação de todos os movimentos
de combustíveis no âmbito da
"CONTA BARTER", em que os
produtos não são valorizados
durante longos períodos e desde
que não exista prejuízo para o
Estado, foi determinado, na linha de
decisão anterior (despacho de
14.6.85, do Núcleo do IVA), que:

3.1. Os empréstimos dos


produtos efectuados no âmbito da
"CONTA BARTER" não constituem
transmissões de bens nos termos
do artº 32 do Código do IVA (CIVA)
desde que não se verifique o
encerramento da conta, com a
valorização e débito efectivo dos
saldos existentes, caso em que
haverá lugar à tribulação;

3.2.A fim de ficar ressalvada a


possibilidade de controle, pelos
serviços de fiscalização dos
movimentos das "CONTAS BARTER",
todos os movimentos de
mercadorias deverão ser
correctamente escriturados.

4. Sendo assim, ao considerar-se


que os empréstimos dos produtos
referidos efectuados no âmbito
daquela conta não constituem
transmissões de bens nos termos
antes definidos, não haverá lugar à
aplicação dos nºs 1 e 5, do artº 16º
do CIVA, onde conjugadamente se
refere que, sem prejuízo do nº 2 do
mesmo preceito, o valor tributável
das transmissões de bens e das
prestações de serviços sujeitas a
imposto consiste na
contraprestação obtida ou a obter
do adquirente, do destinatário ou
de um terceiro, incluindo os
impostos, direitos, taxas e outras
imposições, com excepção do
próprio imposto sobre o valor
acrescentado.

5. Dessa forma, estando em


causa tão somente operações de
débito do Imposto sobre os
Produtos Petrolíferos relativo a
produtos transaccionados no
âmbito da "CONTA BARTER", tais
operações de débito às empresas
receptoras dos empréstimos
daqueles produtos não serão
passíveis de tributação em IVA.

Ofício circulado n.º 80960, de


22/07/1998

N.º 3 f)

2. Ofertas e Amostras.

Por despacho de 7 de dezembro


de 1989, foram alterados os valores
referidos nos pontos 3 e 4 da
Circular nº. 3/87, de 12 de fevereiro
de 1987, que regulamenta a matéria
referida na alínea f) do nº 3 do
artigo 3º. do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado.

Por outro lado, havendo


necessidade de o adaptar à nova
terminologia da tributação do
rendimento e do Plano Oficial de
Contabilidade, publica-se,
devidamente reformulado, todo o
conteúdo da anterior Circular nº.
3/87.

Definição de amostra

1. As "amostras" deverão ser


entendidas como respeitando a
bens comercializados e/ou
produzidos pela própria empresa,
mas de formato ou tamanho
diferente do produto que se
pretende "mostrar" ou
apresentadas, em quantidade,
capacidade, peso ou medida,
substancialmente inferiores aos que
constituem as unidades de venda, e
que, por esse facto, não serão
destinadas a posterior
comercialização.

2. As ofertas, por sua vez,


poderão ser constituídas, quer por
bens comercializados ou
produzidos pela própria empresa,
quer por bens adquiridos a
terceiros. Conceito de "pequeno
valor" e de limite máximo a
considerar

3. Para a conceituação do
"pequeno valor" a aplicar às ofertas,
que não às amostras, considerar-se-
á tal valor como não podendo
ultrapassar unitariamente o
montante de 3 000$00 (IVA
excluído), considerando-se ainda,
em termos globais, que o valor
anual de tais ofertas não poderá
exceder 5%º (cinco por mil) do
volume de negócios, com referência
ao ano anterior, sem qualquer
limite em termos de valores
absolutos. No caso de início de
atividade, a permilagem referida
aplicar-se-á aos valores esperados,
sem prejuízo de retificação a
efetuar na última declaração
periódica a apresentar no ano de
início, se os valores definitivos
forem inferiores aos valores
esperados.

Oferta constituída por um


conjunto de bens

4. No caso da oferta ser


constituída por um conjunto de
bens, o valor de 3 000$00 referido
no ponto 3, aplica-se ao conjunto
dos bens e não a cada bem de per
si.

Não tributação

5. Nestes termos, as
transmissões gratuitas de amostras,
qualquer que seja o seu valor, e as
ofertas, nos limites estabelecidos
nos números anteriores, não serão
tributáveis, ainda que se tenha
procedido à dedução do respetivo
imposto suportado a montante.

Obrigatoriedade de liquidação de
imposto

6. No caso de a oferta, em
termos unitários, ultrapassar os 3
000$00 ou quando, em termos
globais, for ultrapassado o limite
referido em 3, haverá
obrigatoriedade de liquidação de
imposto que recairá sobre o valor
atribuído à oferta, salvo,
naturalmente, se não tiver sido
exercido o direito à dedução do
correspondente imposto suportado
a montante.

Valor tributável

7. Os valores a considerar para


as ofertas serão o preço de compra,
se os bens oferecidos tiverem sido
adquiridos a terceiros, ou o preço
de custo, se forem produzidos pelo
próprio ofertante.

Contabilização das ofertas e


amostras

8. Os sujeitos passivos obrigados


a possuir contabilidade
regularmente organizada para
efeitos de imposto sobre o
rendimento deverão contabilizar
tais ofertas e amostras na rubrica
654 OFERTAS E AMOSTRAS DE
EXISTÊNCIAS, quando se trate de
existências próprias e na rubrica
62218 ARTIGOS PARA OFERTA, no
caso de bens oferecidos que foram
adquiridos a terceiros. Os sujeitos
passivos que não sejam obrigados a
possuir contabilidade regularmente
organizada para efeitos de imposto
sobre o rendimento deverão
registar tais ofertas por forma
inequívoca e que permita o
adequado controle por parte dos
agentes fiscalizadores.

9. O conteúdo da presente
circular aplica-se a partir de 1 de
janeiro de 1990, salvo no que se
refere à eliminação do valor limite
de 5 000 contos previsto na circular
nº. 3/87 que se extingue com efeitos
desde 1 de janeiro do corrente ano

Circular 19, de 18/12/1989 -


Direção de Serviços do IVA

3. Amostras de livros e
outras publicações, bem como de
discos, cassetes e outros registos
de som, a operadores que possam
promover a venda de tais obras
ou registos

1. A doutrina administrativa que


regulamenta a questão relacionada
com a transmissão gratuita das
amostras foi firmada pela DGCI
através da circular nº 3/87 de 9 de
Fevereiro, posteriormente alterada
pela circular nº 19/89 de 18 de
Dezembro.

2. Aquelas circulares definem


"amostra" ao referir-se que " estas
deverão ser entendidas como
respeitando a bens comercializados
e/ou produzidos pela própria
empresa, mas de formato ou
tamanho diferente do produto que
se pretende mostrar ou
apresentadas em quantidades,
capacidade, peso ou medida,
substancialmente inferiores aos que
constituem as unidades de venda, e
que, por esse facto, não serão
destinadas a posterior
comercialização".

3. Apesar de se reafirmar aqui


aquele conceito de amostra,
importa referir que há situações
que se relacionam com a
transmissão gratuita de amostras
de certos bens a empresas
distribuidoras ou revendedoras, em
que a conceituação prevista
naquelas circulares é
manifestamente insuficiente
porquanto inaplicável a tais
situações concretas.

4. É o caso das editoras, de livros


e outras publicações, de discos,
cassetes e outros registos de som,
as quais, não podem, porque
inviavel, ajustar o seu processo
produtivo ao conceito de amostra
previsto na circular nº 19/89, pelo
que, jamais poderiam beneficiar da
não sujeição a imposto, prevista na
alínea f) do nº 3 do artº 3º do CIVA,
das amostras que transmitissem
aos seus clientes visando com isso
unicamente fins promocionais.

5. lmporta, por isso, alargar o


conceito de amostra somente
aplicável às situações acima
tipificadas por forma a que se
permita, que as transmissões de
amostras de livros e outras
publicações e as transmissões de
amostras de discos, cassetes e
outros registos de som, a entidades
que promovam a obra respectiva,
possam beneficiar da não sujeição a
imposto prevista na alínea f) do nº 3
do artº 3º do CIVA.

6. Assim, não terá aplicação o


conceito de amostra previsto na
circular nº 19/89 de l8 de Dezembro,
para as seguintes situações:

6.1 Transmissão gratuita pelos


editores de livros e outras
publicações a operadores
económicos que possam promover
aquelas obras, bem como, nas
mesmas condições, a membros do
corpo docente de estabelecimentos
de ensino, a organizações culturais
ou a entidades ligadas à imprensa;

6.2 Transmissão gratuita pelos


editores de discos, cassetes e
outros registos de som a
operadores económicos que
possam promover a venda
daqueles registos, tais como,
estações de rádio ou cadeias de
televisão, críticos musicais, revistas
especializadas ou discotecas.

Desde que as referidas


transmissões sejam efectuadas nos
limites e condições a seguir
indicados. 7. As transmissões
gratuitas de livros e outras
publicações, podem beneficiar da
não sujeição a imposto, nos termos
daquela disposição, desde que,
respeitados os seguintes
condicionalismos: 7.1 A distribuição
de um só exemplar da mesma obra,
por ano, ao mesmo beneficiário da
transmissão:
7.2 A existência de um registo
extra-contabilístico que permita
prestar informação aos agentes
fiscalizadores (sem prejuízo das
obrigações contabilísticas definidas
no nº 8 da circular nº 19/89, para as
transmissões gratuitas de amostras
e ofertas) sobre a identificação fiscal
dos beneficiários das transmissões,
sobre o número de exemplares
transmitidos e ainda sobre o valor
de tais amostras a preços de venda.

8. Relativamente às transmissões
gratuitas de discos, cassetes e
outros registos de som, podem
beneficiar da não sujeição a
imposto, nos termos daquela
disposição, as amostras cuja
transmissão respeite os seguintes
limites e condições:

8.1 Para estações de rádio ou


cadeias de televisão a distribuição
gratuita não pode exceder os cinco
exemplares do mesmo registo, por
ano, seja qual for o suporte de
produção. 8.2 Para outras
categorias de beneficiários (críticos
musicais, revistas especializadas,
discotecas), a distribuição gratuita
não pode exceder, por ano, um
único exemplar do mesmo registo,
independentemente do suporte de
produção.

8.3 A existência de um registo


extra-contabilístico previsto no
ponto 7.2.

Mostruários

A exponente declara que.

a) 0 seu objecto social é


produção e comercialização de
pavimentos e revestimentos;
b) No âmbito da sua política
comercial, disponibiliza aos seus
clientes, que disponham de salões
de exposição, amostras dos seus
produtos;

c) Para o efeito, os produtos são


colados em painéis com vista a
proporcionar aos potenciais clientes
uma melhor percepção do
respectivo efeito – mostruários;

d) Como é óbvio, essas amostras


ficam inutilizadas quando são
retiradas daqueles painéis,
perdendo todo o seu valor;

e) Não são destinadas a


posterior comercialização nem o
podiam ser, por manifesta perda de
serventia.

Nos termos da alínea f) do nº


3 do artº 3º do CIVA, consideram-
se transmissões de bens, "a
afectação permanente de bens da
empresa a uso próprio do seu
titular, do pessoal, ou em geral a
fins alheios à mesma, bem como a
sua transmissão gratuita, quando,
relativamente a esses bens ou aos
elementos que o constituem, tenha
havido dedução total ou parcial do

imposto".

O alcance desta norma é a


tributação e evitar que haja
consumo final de bens sem que
haja tributação.

Todavia, no caso em análise,


os mostruários, têm em vista
proporcionar aos potenciais clientes
uma melhor percepção do efeito
dos produtos, pelo que se traduz
numa forma da empresa de
divulgar, junto do potencial pùblico,
os produtos comercializados pela
sua empresa.

Em conformidade com o
entendimento, constante na
informação nº 1744, de 93.05.27,
averbada de despacho concordante
de Sua Excelência o Senhor
Subsecretário de Estado Adjunto da
Secretária de Estado Adjunta e do
Orçamento, foi sancionado o
entendimento segundo o qual,
relativamente à cedência pelas
empresas de bens e material de
promoção para usos nos

estabelecimentos que
comercializam os produtos dessa
empresa, têm direito à dedução do
IVA suportado na respectiva
aquisição:

Os bens do activo sujeitos a


deperecimento que, dada a sua
natureza, devem ser contabilizados
no activo imobilizado e reintegrados
nos termos do Decreto
Regulamentar nº2/90 de 12 de
Janeiro, quando se encontrem
exclusivamente afectos, ou
estreitamente conexos, com a
comercialização dos produtos das
empresas que os cedem, nos
estabelecimentos onde se

encontram.

0 material de promoção que


permanece na titularidade das
empresas, mediante contrato
escrito com deveres e obrigações
para ambas as partes, mas que, não
tendo a natureza de bens do activo
imobilizado nem de bens
consumíveis com a primeira
utilização, se encontrem
contabilizados numa conta de
custos, desde que contenham
marcas indeléveis que revelem uma

característica marcadamente
publicitária dos produtos
comercializados pelas empresas
que os cedem e cuja utilização
esteja conexa com a
comercialização desses produtos
nos estabelecimentos em que se
encontram.

Os mostruários em causa são


perspectivados para dar a conhecer
os produtos ao público consumidor,
pelo que têm um carácter
publicitário, na medida em que,
para além de promover o bem
visam a divulgação do nome ou
marca do fabricante.

Assim, tendo em conta a sua


função, conclui-se que a cedência
deste material promocional, não
deverá ser objecto de liquidação de
IVA, excluído do direito à dedução o
imposto suportado a montante
para a sua realização.

Informação vinculativa. Processo


A100 2006070, de 13-11-06

Reparações de bens durante o


período de garantia.

1. As reparações efetuadas, no
decurso do chamado período de
garantia, só se consideram
operações não sujeitas a imposto,
enquanto efetuadas a título
gratuito, na medida em que sempre
se entendeu que elas se encontram
tacitamente incluídas no preço de
venda do bem abrangido pela
gaantia, não sendo,
consequentemente, assimiladas a
operações efetuadas a título
oneroso, como o seriam, noutras
circunstâncias, face ao disposto no
artigo 3º nº 3 alínea f) e art.º 4.º n. º
2 da alínea b) do CIVA.

No entanto, quando as referidas


prestações de serviços (com ou sem
aplicação de materiais) são objeto
de faturação, está-se,
inequivocamente, na presença de
operações efetuadas a título
oneroso e, consequente mente,
tributáveis nos termos normais do
Código do IVA.

2. Nestes termos, sempre que


haja faturação das referidas
reparações, isto é, um débito a
terceiros (seja ao cliente, seja ao
concessionário, seja ao fabricante),
haverá liquidação de imposto, o
mesmo acontecendo se, em vez de
um débito efetuado pelo reparador
ou concessionário, há um crédito
comunicado pelo concessionário ou
fabricante.

3. As importações e transmissões
de materiais ou de peças
destinadas à montagem de viaturas
em Zona Franca estão isentas de
imposto ao abrigo do art.º 15º' do
CIVA, ainda que se trate de
substituição de peças ou materiais,
para substituição de outras,
independentemente de estarem ou
não no período de garantia.

Contudo, as referidas isenções


deverão ser comprovadas através
dos documentos alfandegários
apropriados, de acordo com o n.º 8
do art.º 28º do citado Código.

4. No caso de trabalhos de
recuperação, por parte do
destinatário, de peças ou de
material que não foi recebido em
boas condições e de que resulta,
por razões de responsabilidade
imputáveis ao fornecedor, um
débito ao referido fornecedor ou
um crédito por este emitido, há
sempre lugar à liquidação de IVA

Isso acontece, ainda que a


recuperação tenha lugar numa
Zona Franca, pois neste caso não há
lugar à aplicação da isenção
referida no art. º 15º do CIVA já que
este normativo apenas se refere a
prestações de serviços efetuadas à
entidade instalada na zona franca,
mas nunca a prestações de serviços
por ela efetuadas.

5. 0 momento em que deverão


ser considerados como realizados
os serviços para efeitos da
exigibiliclade do imposto é o da
data em que o representante ou
concessionário, através do
documento que para a efeita lhe é
enviado, conhece o montante das
reclamações aceites.

6. Quando a contraprestação
seja fixada em moeda estrangeira e
para efeitos da determinação do
valor tributável deve aplicar-se o
que se estabelece no Despacho
Normativo n.º 44/86, de 31 de Maio:

«Nas transmissões de bens e nas


prestações de serviços sujeitas a
imposto sobre o valor acrescentado
efetuadas no território nacional cuja
contraprestação seja fixada em
moeda estrangeira a determinação
do respetivo valor tributável
efetuar-se-á pela aplicação da taxa
de câmbio de venda fixada pelo
Banco de Portugal, correspondente
à taxa da exigibilidade do imposto
ou, na sua falta, ao último dia
imediatamente anterior em que a
taxa de câmbio tenha sido fixada».
17. Finalmente, refere-se que,
nos termos do art.º 1.º do Decreto-
Lei n.' 408/87, de 31-12 «os sujeitos
passivos não estabelecidos no
território nacional terão direito ao
re-embolso do imposto sobre o
valor acrescentado (IVA) que
suportaram em transmissões de
bens e prestações de serviços aqui
efetuados...» desde que reunidas as
condições previstas no aludido
diploma.

Ofício-Circulado 49424, de
04/05/1989 - Direção de Serviços do
IVA

N.º 3 g)

Alcance da afectação de bens a


um sector de actividade

Considera-se como transmissões


de bens, para efeitos de IVA, a
afectação de bens por um sujeito
passivo a um sector de actividade
isento quando, relativamente a
esses bens ou aos elementos que
os constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto. A expressão «afectação a
um sector de actividade isenta»
deve ser interpretada no sentido de
acolher a alteração de regime de
tributação e não apenas a mudança
de actividade exercida, atendendo
ao espírito da lei que, no que
concerne ao IVA, terá de atender à
sua especificidade e neutralidade.
Nestas situações o IVA é aplicável
em virtude do recurso a ficções que
atendem à preocupação de tributar
todo o consumo, permitindo incluir
operações que, de outra forma, não
seriam tributadas. No caso, a ora
recorrente foi enquadrada no
regime normal de tributação
quando iniciou a sua actividade,
tendo posteriormente passado ao
regime de isenção obrigatória em
virtude da actividade de exploração
de lar de idosos. Com a alteração de
regime, a recorrente passou a
praticar operações isentas de IVA,
sem direito a dedução do imposto
suportado a montante, donde os
bens do activo imobilizado
adquiridos antes da alteração de
regime de tributação e utilizados no
exercício da actividade encontram-
se desonerados de imposto, o que
põe em causa a sua neutralidade
porque a dedução dos impostos
suportados a montante está ligada
à liquidação de impostos a jusante.
Assim sendo, deverá haver dedução
total ou parcial do imposto
relativamente a esses bens ou aos
elementos que os constituem.

Acórdão do STA - Proc. 0642/10

N.º 4

Cessão de estabelecimento

Na disposição legal em questão,


verifica-se a existência de um
conceito negativo de transmissão
atendendo-se à transferência da
propriedade de certas
universalidades de facto, ainda que
não o sejam de um ponto de vista
jurídico quando se refere “... da
totalidade de um património ou de
uma parte dele..." e de uma
universalidade de facto que o é em
termos jurídicos,

atento o disposto no artº 206*


do Código Civil - o estabelecimento
- pluralidade de coisas móveis que,
pertencendo à mesma pessoa, têm
um destino unitário, sendo cada
uma das coisas, de per si,
susceptível de constituir objecto de
relações jurídicas próprias.

Note-se que a presente


interpretação, se apoia no facto do
legislador na redacção do preceito
utilizar a expressão "… do
estabelecimento...” e não a “ de um
estabelecimento", o que, desde logo
pressupõe tratar-se do conceito
técnico-jurídico no seu significado
objectivo - organização do
empresário mercantil, o conjunto
de elementos (corpóreos,
incorpóreos, a clientela, o
aviamento) e não já do sentido
comum do termo, ou seja, a
unidade técnica correspondente a
cada um dos locais onde o
comerciante exerce a actividade
mercantil (a loja, o armazém, a
fábrica, o equipamento, o
escritório).

Tratando-se da transferência de
uma qualquer realidade que não
seja o estabelecimento no sentido
preciso do termo antes referido,
será a mesma para efeitos do nº 4
do artº 3º do CIVA, considerada
como tratando-se de um
património ou de uma parte dele -
universalidade de facto ainda que
não o seja de um ponto de vista
jurídico - susceptível então de estar
abrangida

pela referida norma, desde que,


obviamente, possa vir a constituir
um ramo de actividade
independente e o adquirente seja
um sujeito passivo de imposto, ou o
venha a ser pelo facto da aquisição.

No caso em apreço, tratando-se


unicamente da transmissão de
parte do equipamento (92,56%),
correspondente ao imobilizado
corpóreo, não poderá a operação
enquadrar-se no disposto no nº 4
do artº 3º do CIVA, porquanto o que
é transmitido nessas condições, não
é mais de que elementos
patrimoniais isolados, insusceptíveis
de constituir um ramo de actividade
independente (estabelecimento).

Informação vinculativa. Processo


A100 2005026, com despacho
concordante do Subdirector Geral,
em 12-09-2005

Cedência de negócio automóvel,


sem imóvel.

Estamos perante uma cedência a


título oneroso, da totalidade "do
negócio automóvel" - excluído o
imóvel que possui, o qual está
contabilizado no seu imobilizado
corpóreo – portanto, de "parte de
um património", que pelas
características que reúne, tem
aptidão para o exercício de um
ramo de actividade autónomo e
independente, para um adquirente
que já é sujeito passivo de IVA, pelo
que, parece, que se está perante
uma operação abrangida pela
norma de delimitação negativa da
incidência prevista no art° 3°, n° 4
do CIVA.

Efectivamente, tal cedência


encontra-se abrangida pelo regime
de não sujeição a IVA, quando o
direito seja cedido como parte
integrante de um conjunto
patrimonial apto ao exercício de um
ramo de actividade autónomo e
independente (v.g. estabelecimento
comercial).

Face ao exposto, conclui-se que a


operação em apreço, ou seja «a
cessão a título oneroso da
totalidade do "negócio automóvel",
excluído o imóvel que possui»,
constitui uma cedência de parte de
um património que, pela sua
natureza, é susceptível de
constituir, por si só, um ramo de
actividade independente.

Todavia, e como já referido, é


pressuposto essencial de aplicação
desta disposição que a cessão da
universalidade de bens seja feita a
título definitivo. Só a este título, a
referida transmissão ficará
abrangida pelo regime de não
sujeição a IVA, nos termos do n° 4
do art° 3° do CIVA.

Informação vinculativa. Processo


A100 2006198, de 03-11-2008

Cedência de espaço comercial


“paredes nuas”

Do regime exposto, saliente-se


que não estão incluídas as “cessões
temporárias” de um
estabelecimento comercial, pois
estas já não são consideradas
transmissões de bens, mas sim
prestações de serviços.

Por outro lado, a norma abrange


apenas as cessões a título definitivo,
não podendo invocar-se o n° 5 do
art° 4º, já que este, embora
mandando aplicar às prestações de
serviços o disposto no nº 4 do art°
3°, refere a expressão “em idênticas
condições”, o que significa que é
apenas aplicável às cessões a titulo
definitivo de bens incorpóreos que
integram o estabelecimento mas
que, por força da definição de
“transmissão de bens” prevista no
artº 3º, são consideradas, para
efeitos do Código do IVA como
prestações de serviços (v.g.
trespasse, direito ao arrendamento,
marcas, patentes, etc.).

Na situação em apreço, está-se


perante uma cedência da posição
contratual no contrato de
arrendamento comercial através da
aquisição do direito ao
arrendamento (por parte da
empresa B, Lda.).

Face à menção - cedência de


espaço comercial “paredes nuas” —
conclui-se que se está perante a
transferência de um direito de
arrendamento pelo que não se
verificando as condições referidas
no ponto 5 desta informação, não
pode ser aplicado o regime de não
sujeição previsto no n° 4 do art°
3º do CIVA.

Assim sendo, estamos perante


urna operação passível de
tributação, à taxa normal.

Informação vinculativa. Processo


L201 2006039, de 23-04-2008.

N.º 6

Cedências efetuadas pelas


cooperativas agrícolas aos sócios

1. 0 n.º 6 do artigo 3º do Código


do IVA, aditado pelo Decreto-Lei n. º
195/89, de 12 de junho, excluiu da
tributação as cedências
devidamente documentadas feitas
por cooperativas agrícolas aos seus
sócios, de bens não embalados para
fins comerciais, resultantes da
primeira transformação de
matérias-primas por eles entregues,
na medida em que não excedam as
necessidades do seu consumo
familiar, segundo limites e
condições a definir por portaria do
Ministro das Finanças. Trata-se,
pois, de retirar à incidência do
imposto a retrocessão pelas
cooperativas de produtos agrícolas,
de modo a satisfazer as
necessidades do consumo familiar
dos próprios agricultores.

2. Em função da norma legal são,


desde logo, excluídos:

a) Os consumos dos
trabalhadores agrícolas
assalariados nas propriedades dos
cooperantes;

b) As aquisições que excedam o


produto da transformação das
matérias-primas entregues por cada
agricultor;

C) As aquisições de produtos
embalados para fins comerciais, isto
é, rotulados e acabados para
comercialização;

d) As aquisições que resultam de


segundas ou subsequentes
transformações dos produtos, por
exemplo, aguardentes;

e) A retrocessão de produtos que


não esteja devidamente
documentada.

Esta disposição legal visa,


sobretudo, a produção vinícola, com
vista a evitar que os proprietários
tenham de pagar imposto sobre o
vinho de produção e para consumo
próprios, a partir do momento que
este passou a ser tributado à taxa
reduzida de 8 %.

3. Há, no entanto, que definir


legalmente as necessidades do
consumo familiar o que não é,
evidentemente, tarefa fácil. A Lei
deve ser suficientemente benévola
para abranger consumos típicos de
trabalhadores agrícolas,
naturalmente elevados. Além disso,
há que ter em conta e juntar ao
agregado familiar a eventual
existência de empregados do
serviço doméstico e de hóspedes,
que se computam em duas
unidades.

0 consumo de vinho comum será


indicado em litros, partindo-se de
um consumo (máximo) de 0,75
litros diários por adulto.

Entendeu-se, porém, que se


deverá abranger também na
previsão legal da não sujeição a
retrocessão de outros tipos de
vinho (licorosos, por exemplo). Será
mais fácil e razoável indicar aí o
limite em litros de álcool puro, para
o que se deverá fazer a respetiva
conversão: 100 litros de vinho
licoroso a 20 graus representarão
20 litros de álcool.

14. As condições formais a exigir,


para além da existência de
documentos (fatura ou nota de
crédito), serão a menção nos
mesmos da não sujeição a IVA, bem
como a existência de uma conta-
corrente que assinale as matérias-
primas entregues e,
separadamente, as cedêncías dos
bens não sujeitos a imposto.

As cooperativas deverão obter


do agricultor uma comunicação
escrita, onde será indicada a
composição do respetivo agregado
familiar.

5. A Portaria do Ministro das


Finanças que define os limites e
condições da não sujeição referida
no nº 6 do art.º 3 do CIVA é a
Portaria n.º 521 /89, de 8 de julho,
publicada no Diário da República n.º
155 - 1ª Série e que se transcreve:

« 1º Os limites para a não


sujeição a IVA das cedências feitas
por cooperativas agrícolas aos seus
sócios de vinhos e outros,
resultantes da transformação de
uvas por eles entregues, são
fixados, em termos anuais:

a) Para o vinho comum e água pé


- no produto de 275 litros por n 2;

b)Para outros tipos de vinho - no


produto da quantidade de bebidas
equivalentes a 5 litros de álcool por
n 2, em que n corresponde ao
número de pessoas de maioridade,
ligadas por laços de parentesco,
afinidade ou uma união de facto,
vivendo sob o mesmo teto, em
comunhão de mesa e habitação.

2º A constituição do agregado
familiar constará de comunicação
escrita do agricultor à cooperativa,
devendo ser substituída sempre
que se verificar qualquer alteração;

3º As cedências referidas
deverão constar de documentos de
débito com a anotação «Não sujeito
a IVA - nº 6 do artigo 3º";

4º As cooperativas deverão
manter em dia uma conta corrente
que assinale as matérias-primas
entregues e, separadamente, as
cedências de bens não sujeitas a
imposto».

6. É autorizada a aplicação da
referida Portaria desde a entrada
em vigor do Decreto-Lei nº 19 549,
de 12 de junho (17 de junho para o
Continente e 27 de junho para as
Regiões Autónomas), por forma a
permitir, desde tais datas, a não
tributação das cedências dos
produtos agrícolas efetuadas pelas
cooperatlivas aos sócios
agricultores nas condições referidas
no nº 6 do art.º 3º do CIVA

Ofício-Circulado 77430, de
12/07/1989 - Direção de Serviços do
IVA

Entrega de azeitona a
Cooperativa para transformação em
azeite

As entregas realizadas pelos


respectivos membros, de produtos
de sua própria exploração agrícola,
às cooperativas agrícolas,
encontram-se regulamentadas pelo
Decreto-Lei 418/99 de 21 de
Outubro (Regime Especial do IVA
nas Entregas de Bens às
Cooperativas Agrícolas), sendo o
imposto exigível e dedutível no
momento do pagamento, pelo
montante recebido.

No que respeita à "maquia", uma


vez que estamos perante uma
prestação de serviços, efectuada
pela Cooperativa aos seus
associados, nos termos da alínea c)
do n°. 2 do art°. 4° do CIVA, o
imposto é devido, sendo a taxa de
IVA a aplicar de 5%, por força do
estipulado no n° 6 do art° 18° do
Código do IVA.

Quanto às cedências feitas pelas


cooperativas agrícolas aos seus
associados de azeite resultante da
transformação da azeitona por eles
entregues, para as necessidades do
seu consumo familiar, e essas
entregas não excedam os limites
fixados na citada Portaria n.º
1158/2000 de 7 de Dezembro, não
há lugar à liquidação do IVA,
conforme o disposto no n° 6 do art°
3° do CIVA.

Se o associado adquirir uma


quantidade superior ao referido
autoconsumo, sobre o excedente
deve ser liquidado o imposto.

Informação vinculativa. Processo


C953 2003001, despacho
concordante do Senhor Director-
Geral, em 2004-07-02

N.º 7

Amostras de medicamentos

Exposição do sujeito passivo

Na presente exposição refere o


sujeito passivo que se dedica à
importação e comercialização de
produtos farmacêuticos.
Necessitando, no âmbito da sua
actividade, de publicitar os produtos
que comercializa, procede à
distribuição de amostras,
nomeadamente, de medicamentos.

A questão que coloca prende-se


com o facto de considerar que os
procedimentos a que é obrigado
por força do Estatuto do
Medicamento (Decreto-Lei n.°
176/2006, de 30/08), respeitantes à
distribuição de amostras de
medicamentos, contenderem com o
conceito de amostra contido na
Circular n.° 19 de 1989-12-18.

Neste sentido e relativamente ao


Estatuto do Medicamento refere o
seguinte:

- Nos termos da alínea ee), n.° 1


do seu art.° 3.°, considera-se
medicamento "toda a substância ou
associação de substâncias
apresentada como possuindo
propriedades curativas ou
preventivas de doenças em seres
humanos(...)";

- Determina o n.° 2 do art.° 14.°


que, "sempre que um
medicamento tiver obtido uma
autorização de introdução no
mercado, quaisquer dosagens,
formas farmacêuticas, vias de
administração e apresentações
adicionais (…) consideram-se
incluídas na autorização de
introdução no mercado inicialmente
concedida";

- No caso dos medicamentos, a


forma autorizada de publicidade do
produto vem expressamente
prevista e autorizada, dentro de
certos condicionalismos, pela alínea
d) do art.° 150.°;

- De entre os inúmeros requisitos


de que a lei faz depender a
possibilidade de distribuição de
amostras de medicamentos, consta
o de não poderem ser "superiores à
apresentação mais pequena que for
comercializada (alínea c) n.° 1 do
art. ° 162.°), significando que,
quase sempre, as amostras de
medicamentos coincidirão com as
embalagens mais pequenas
destinadas à comercialização, por
impossibilidade legal de fabricar
embalagens de apresentação que
sejam inferiores à autorizada
(mantendo a estabilidade química
do produto).

Ainda, relativamente ao Estatuto


do Medicamento e às restrições que
o mesmo impõe:
- de carácter temporal – as
amostras apenas podem ser
cedidas durante os dois anos
subsequentes à respectiva
comercialização (cfr. n.° 3 do seu
art.° 162.°);

- de carácter quantitativo - não


pode ser excedido o número de
amostras de cada medicamento
que anualmente podem ser cedidas
a cada profissional de saúde (cfr.
alínea a) do n.° 1 do art.° 162.°);

- relativas aos destinatários da


distribuição das amostras – as
amostras só podem ser cedidas a
profissionais de saúde habilitados a
prescrever, devendo as mesmas ser
objecto de pedido escrito efectuado
pelo destinatário, devidamente
datado e assinado (cfr. n.° 1 e al. b)
do n.° 1 do mesmo art.°).

Por último e em conformidade


com a alínea d) do já mencionado
art.° 162.° do Estatuto do
Medicamento as embalagens das
amostras de medicamentos têm de
conter as menções "Amostra
gratuita" e "Venda proibida".

Assim, e tendo presente o


conceito de amostra subjacente à
elaboração da já referida Circular n.
° 19/89, refere o sujeito passivo que
as amostras de medicamentos,
porque de tamanho coincidente
com o da embalagem mais pequena
comercializável, não seriam
abrangidas por esse conceito,
correspondendo, deste modo,
sempre a uma verdadeira
transmissão de bens, sujeita a
tributação.

Alega o sujeito passivo que, para


a aplicação do conceito de amostra,
se deverá atender às circunstâncias
concretas de cada caso, tomando
como referência o Ofício-Circulado
n.° 67880, de 1995.06.19 da DSIVA,
no que respeita às amostras de
livros e outras publicações, discos,
cassetes e outros registos de som,
do qual transcreve o seguinte:

"(...) há situações que se


relacionam com a transmissão
gratuita de amostras de certos bens
a empresas distribuidoras ou
revendedoras, em que a
conceituação prevista naquelas
circulares é manifestamente
insuficiente porquanto inaplicável a
tais situações concretas".

Entende assim, o sujeito passivo,


poder, esta ordem de ideias, ser
aplicável às amostras de
medicamentos que coincidam com
as embalagens mais pequenas
comercializáveis, excluindo-as do
conceito de transmissão de bens.

Enquadramento legal da situação

À data da presente exposição, as


amostras e as ofertas de pequeno
valor (em conformidade com os
usos comerciais), encontravam-se
expressamente excluídas do
conceito de transmissão de bens,
de acordo com a última parte

da alínea f) do n.° 3 do art.° 3.°


do CIVA.

A doutrina administrativa relativa


a esta matéria foi regulamentada
através da circular n.° 3/87 de 12 de
Fevereiro, tendo sido
posteriormente alterada pela
circular n.° 19/89, de 18 de
Dezembro.
Determinava o n.° 1 da circular n.
° 19/89, que "as amostras deverão
ser entendidas como respeitando a
bens comercializados e/ou
produzidos pela própria empresa,
mas de formato ou tamanho
diferente do produto que se
pretende «mostrar» ou
apresentadas, em quantidade,
capacidade, peso ou medida,
substancialmente inferiores aos que
constituem as unidades de venda, e
que, por esse facto, não serão
destinadas a posterior
comercialização".

Atendendo a que o conceito de


amostra definido na circular n.°
19/89 (bem como na anterior) era
claramente inviável para alguns
operadores económicos,
nomeadamente editoras de livros,
discos ou cassetes, dado que, não
conseguindo ajustar o seu processo
produtivo ao conceito de amostra aí
previsto, nunca poderiam beneficiar
da não sujeição a imposto, o
OfícioCirculado n.° 67880, de
1995.06.19, da DSIVA, veio alargar
esse conceito de modo a abranger,
também, as transmissões de
amostras daqueles bens, devendo
contudo, ser observadas as
condições estabelecidas nos seus
pontos 6, 7 e 8.

Refira-se que, nos termos deste


Ofício-Circulado, os sujeitos
passivos que transmitissem
amostras de livros, discos ou
cassetes (amostras que não se
adequam ao conceito de amostra
previsto na circular n.° 19/89),
deviam, para além do cumprimento
das obrigações contabilísticas
definidas no ponto 8 da circular n.°
19/89, proceder a um registo extra-
contabilístico que permitisse
prestar informação aos agentes
fiscalizadores sobre:

- a identificação fiscal dos


beneficiários das transmissões;

- o número de exemplares
transmitidos, e

- o valor de tais amostras a


preços de venda.

Face às alterações previstas na


Lei n.° 67-A/2007, de 31 de
Dezembro (Lei do Orçamento para
2008), cuja entrada em vigor se
verificou em 2008.01.01, as
amostras e as ofertas de pequeno
valor foram excluídos da alínea f) do
n.° 3 do art.° 3.° do CIVA, tendo,
sobre a matéria, sido aditados ao
mesmo artigo os n.°s 7 e 8.

Neste sentido, a Portaria n.°


497/2008, de 24/06 vem
regulamentar as condições
delimitadoras do conceito de
amostras e de ofertas de pequeno
valor, bem como, definir os
procedimentos e obrigações
contabilísticas que os sujeitos
passivos devem cumprir, para
efeitos da aplicação do disposto no
n.° 7 do art.° 3.° do CIVA.

Relativamente ao conceito de
amostra, o mesmo, mantém-se
praticamente inalterável,
estabelecendo o n.° 1 da referida
portaria que "consideram-se
amostras os bens, não destinados a
posterior comercialização, de
formato ou tamanho diferentes do
produto que constitua a unidade de
venda ou apresentados em
quantidade, capacidade, peso ou
medida
substancialmente inferiores aos
que constituem a unidade de venda
que se destinem a apresentar ou
promover produtos produzidos ou
comercializados pelo sujeito
passivo".

Conclusão

Por todo o exposto e


relativamente à questão colocada
pelo sujeito passivo, embora as
amostras de medicamentos não
estejam em consonância com o
conceito de amostra estabelecido
quer na circular n.° 19/89, quer na
portaria n.° 497/2008, atendendo
aos condicionalismos impostos pelo
próprio Estatuto do Medicamento
no que respeita à distribuição de
amostras, referidos nos pontos 4 e
5 desta informação, afigura-se que
as mesmas possam ser
consideradas abrangidas pela
exclusão da tributação em IVA, nos
termos do n.° 7 do art.° 3.° do CIVA
e da Portaria n.° 497/200

Informação vinculativa. Processo


A100 2007347 - despacho do
Director-Geral dos Impostos, em 22-
12-2008

Doações

O sujeito passivo tem “ (....)


intenção de a curto prazo proceder
à cessação da actividade (....)
necessitando para tal de
previamente dar um destino rápida
às mercadorias existentes. Dado
que as mercadorias para efeitos de
mercado são consideradas
obsoletas, tornando a venda difícil
e demorada, decidiu a gerência
proceder a sua “ Doação” a uma
instituição ou organismo de
solidariedade social ou de caridade
aos quais possam ser úteis, na
condição de essa transmissão
gratuita não estar sujeita a IVA”

Assim, pretende o sujeito passivo


saber qual o entendimento da
Administração Fiscal sobre:

a) Em que condições e a que tipo


de instituições poderá a empresa,
transmitir gratuitamente as
mercadorias, de forma a haver
lugar a isenção de IVA quer no
âmbito do CIVA ou do EBF.

b) Se a empresa pretender
transmitir as mercadorias no
âmbito da alínea o) do n° 1 do art.
14° do CIVA, quais são os
organismos reconhecidos para tal, e
como é obtido o prévio
reconhecimento do direito à
isenção.

Deste modo, e de acordo com a


segunda parte do referido nº 7, as
“ofertas”, em conformidade com os
usos comerciais, não serão
tributadas quando o seu valor
unitário for igual ou inferior a € 50
e desde que o valor global anual no
exceda cinco por mil do volume de
negócios do sujeito passivo no ano
civil anterior.

Caso a transmissão gratuita não


seja efectuada nestes moldes, isto
é, sendo ultrapassados qualquer
daqueles limites, haverá
obrigatoriedade de liquidação do
imposto, que recairá sobre o valor
atribuído à “oferta”, salvo se não
tiver sido exercido o direito à
dedução do correspondente IVA,
suportado a montante.

Informação vinculativa. Processo


A100 2007901, de 23-04-200
Jurisprudência

Alcance da afectação de bens a


um sector de actividade isento .
Artigo 3.º. n.º 3, alínea g)

Considera-se como transmissões


de bens, para efeitos de IVA, a
afectação de bens por um sujeito
passivo a um sector de actividade
isento quando, relativamente a
esses bens ou aos elementos que
os constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto. A expressão «afectação a
um sector de actividade isenta»
deve ser interpretada no sentido de
acolher a alteração de regime de
tributação e não apenas a mudança
de actividade exercida, atendendo
ao espírito da lei que, no que
concerne ao IVA, terá de atender à
sua especificidade e neutralidade.
Nestas situações o IVA é aplicável
em virtude do recurso a ficções que
atendem à preocupação de tributar
todo o consumo, permitindo incluir
operações que, de outra forma, não
seriam tributadas. No caso, a ora
recorrente foi enquadrada no
regime normal de tributação
quando iniciou a sua actividade,
tendo posteriormente passado ao
regime de isenção obrigatória em
virtude da actividade de exploração
de lar de idosos. Com a alteração de
regime, a recorrente passou a
praticar operações isentas de IVA,
sem direito a dedução do imposto
suportado a montante, donde os
bens do activo imobilizado
adquiridos antes da alteração de
regime de tributação e utilizados no
exercício da actividade encontram-
se desonerados de imposto, o que
põe em causa a sua neutralidade
porque a dedução dos impostos
suportados a montante está ligada
à liquidação de impostos a jusante.
Assim sendo, deverá haver dedução
total ou parcial do imposto
relativamente a esses bens ou aos
elementos que os constituem. ???

Acórdão do STA de 10
Novembro 2010 – Processo nº
0642/10

Comentário

N.º 4

Com este preceito legal


pretendeu-se, por um lado,
introduzir uma medida de
simplificação na mecânica do
imposto e, por outro lado, não
onerar a tesouraria de ambas as
empresas, cedente e cessionária.

Pretendeu-se, assim, que as


operações nele enquadráveis não
implicassem a obrigatoriedade de
liquidar imposto, dada a
complexidade administrativa que as
mesmas podem representar e os
efeitos financeiros que podem
gerar.

De facto, na ausência do
dispositivo legal em análise, o
funcionamento normal da
tributação traduz-se, apenas, na
liquidação de imposto intermédio,
sem qualquer consequência que
não seja a entrega ao Estado do
imposto liquidado pelo cedente e a
correspondente dedução, nos
termos gerais, pelo cessionário.

[1] Redação do Decreto-Lei n.º


206/96, de 26 de outubro.

Redação inicial:
e) A entrega de bens móveis
produzidos ou montados sob
encomenda;

[2] Redação da Lei n.º 67-


A/2007, de 31 de dezembro

Redação inicial:

f) Ressalvado o disposto no
artigo 25.º, a afetação
permanente de bens da
empresa, a uso próprio do seu
titular, do pessoal ou, em
geral, a fins alheios à mesma,
bem como a sua transmissão
gratuita, quando,
relativamente a esses bens ou
aos elementos que os
constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto.

Excluem-se do regime
estabelecido por esta alínea as
amostras e as ofertas de
pequeno valor, em
conformidade com os usos
comerciais;

[3] Redação da Lei n.º 87-B/98,


de 30 de outubro.

Redação inicial:

g) A afetação de bens por um


sujeito passivo a um setor de
atividade isento e bem assim a
afetação ao ativo imobilizado
de bens referidos no n.º 1 do
artigo 21.º, quando,
relativamente a esses bens ou
aos elementos que os
constituem, tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto.
[4] Alterado pela Lei n.º 67-
A/2007, de 31 dezembro. Foi
substituída a palavra "adotará"
por "adota"

[5] Aditado pelo Decreto Lei


195/89, de 12 de junho.

[6] Portaria 1158/2000, de 7 de


dezembro:

O n.º 6 do artigo 3.º do Código


do Imposto sobre o Valor
Acrescentado permite retirar à
incidência do IVA as cedências
feitas por cooperativas
agrícolas aos seus associados
de bens não embalados para
fins comerciais, resultantes da
primeira transformação de
matérias-primas por eles
entregues, na medida em que
não excedam as necessidades
do seu consumo familiar,
segundo limites e condições a
definir por portaria do Ministro
das Finanças.
Esta disposição legal visa,
sobretudo, não desfavorecer a
produção cooperativa em
relação à laboração própria,
colocando, assim, em pé de
igualdade a produção própria
para autoconsumo e a entrega
às cooperativas.

A formulação do n.º 6 do artigo


3.o do Código do Imposto
sobre o Valor Acrescentado é
suficientemente abrangente
para permitir que a não
sujeição a imposto se aplique
às cedências de azeite feitas
pelas cooperativas aos seus
associados, com o objetivo de
satisfazer as suas
necessidades de consumo
familiar. Importa, assim,
delimitar as condições de
aplicabilidade da não sujeição
em relação à produção de
azeite, designadamente
definindo as quantidades a
abranger pelo conceito de
necessidades do seu consumo
familiar ínsito naquela
disposição legal.

1.º Os limites para a não


sujeição a IVA das cedências
feitas por cooperativas
agrícolas aos seus sócios de
azeite resultante da
transformação de azeitonas
por eles entregues são fixados,
em termos anuais, no produto
de 20 l por n+2, em que n
corresponde ao número de
pessoas de maioridade, ligadas
por laços de parentesco,
afinidade ou uma união de
facto, vivendo sob o mesmo
teto, em comunhão de mesa e
habitação, e 2 constitui um
acréscimo para considerar o
pessoal doméstico e hóspedes.

2.º A constituição do agregado


familiar constará de
comunicação escrita do
agricultor à cooperativa,
devendo ser substituída
sempre que se verificar
qualquer alteração.
3.º As cedências referidas
deverão constar de
documentos de débito com a
anotação «Não sujeito a IVA -
n.o 6 do artigo 3.o».
4.º As cooperativas deverão
manter em dia uma conta
corrente que assinale as
matérias-primas entregues e,
separadamente, as cedências
de bens não sujeitos a
imposto.

[7] Aditado pela Lei n.º 67-


A/2007, de 31 de dezembro

[8] Aditado pela Lei n.º 67-


A/2007, de 31 de dezembro

[9] Portaria n.º 497/2008, de


24 de junho:

De acordo com o disposto no


n.º 7 do artigo 3.º do Código do
Imposto sobre o Valor
Acrescentado (CIVA), não estão
abrangidas pelo conceito de
transmissões de bens e, por
esse facto, estão excluídas da
tributação em sede deste
imposto as transmissões
efetuadas a título gratuito de
bens não destinados a
posterior comercialização,
quando relativamente a esses
bens ou aos elementos que os
constituem tenha havido
dedução total ou parcial do
imposto, e aqueles bens, pelas
suas características, ou pelo
tamanho ou pelo formato
diferentes do produto que
constitua a unidade de venda,
visem, sob a forma de
amostra, apresentar ou
promover bens produzidos ou
comercializados pelo próprio
sujeito passivo, assim como as
ofertas de valor unitário igual
ou inferior a (euro) 50 e cujo
valor global não exceda cinco
por mil do volume de negócios
do sujeito passivo no ano civil
anterior, em conformidade
com os usos comerciais.
A regulamentação dos termos
e condições em que a exclusão
da tributação de amostras e de
ofertas de pequeno valor
ocorre é remetida para
portaria do Ministro de Estado
e das Finanças.

Artigo 1.º
Objeto

A presente portaria
regulamenta as condições
delimitadoras do conceito de
amostras e de ofertas de
pequeno valor e define os
procedimentos e obrigações
contabilísticas a cumprir pelos
sujeitos passivos do imposto,
para efeitos de aplicação do
disposto no n.º 7 do artigo 3.º
do Código do Imposto sobre o
Valor Acrescentado, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84,
de 26 de dezembro.

Artigo 2.º
Delimitação do conceito de
amostras

1 - Consideram-se amostras os
bens, não destinados a
posterior comercialização, de
formato ou tamanho
diferentes do produto que
constitua a unidade de venda
ou apresentados em
quantidade, capacidade, peso
ou medida substancialmente
inferiores aos que constituem
a unidade de venda que se
destinem a apresentar ou
promover produtos
produzidos ou comercializados
pelo sujeito passivo.
2 - Consideram-se ainda
amostras:

a) Os livros e outras
publicações transmitidos
gratuitamente pelos editores a
operadores económicos que
os possam promover, a
membros do corpo docente de
estabelecimentos de ensino, a
críticos literários, a
organizações culturais ou a
entidades ligadas à imprensa;
b) Os compact disc (CD), digital
video disc (DVD), discos,
cassetes, filmes, vídeos e
outros registos de som ou de
imagem transmitidos
gratuitamente pelos editores
ou produtores a operadores
económicos, tais como
estações de rádio ou televisão,
críticos da especialidade, disc
jockeys, revistas
especializadas, pontos de
venda ou de diversão que os
possam promover.

3 - Para efeitos do disposto no


número anterior, a distribuição
de exemplares de obras ou
registos, seja qual for o
suporte de produção, não
deve exceder em cada ano e
em relação a cada um dos
beneficiários da transmissão:

a) Cinco exemplares de um
mesmo registo, quando os
destinatários forem estações
de rádio ou televisão;
b) Um exemplar de uma
mesma obra ou registo, nos
restantes casos.

Artigo 3.º
Delimitação do conceito de
oferta

1 - A oferta pode ser


constituída por bens
comercializados ou produzidos
pelo sujeito passivo ou por
bens adquiridos a terceiros.
2 - Quando a oferta seja
constituída por um conjunto
de bens, o valor de (euro) 50, a
que se refere o n.º 7 do artigo
3.º do Código do IVA, aplica-se
a esse conjunto.
3 - Excluem-se do conceito de
oferta os bónus de quantidade
concedidos pelo sujeito
passivo aos seus clientes.

Artigo 4.º
Contabilização

1 - Os sujeitos passivos devem


contabilizar em contas
apropriadas as amostras e
ofertas, registando
separadamente os bens que
constituam existências
próprias e aqueles que sejam
adquiridos a terceiros.
2 - Nas situações a que se
refere o n.º 2 do artigo 2.º da
presente portaria, os sujeitos
passivos devem ainda dispor
de registo extracontabilístico
que permita conhecer a
identificação fiscal dos
beneficiários das amostras e o
número de exemplares
transmitidos.
3 - Os sujeitos passivos que
não sejam obrigados a possuir
contabilidade organizada para
efeitos do imposto sobre o
rendimento devem registar as
amostras e ofertas de forma a
permitir o adequado controlo
por parte da administração
fiscal.

Artigo 5.º
Entrada em vigor

A presente portaria entra em


vigor no dia útil seguinte ao da
respetiva publicação

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