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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO TUTORADO


COMPONENTE CURRICULAR: Violão
NOME DA ESCOLA: C. E. M. Prof. Theodolindo José Soares
ALUNO:
TURMA: TURNO:
MÊS: Junho TOTAL DE SEMANAS: 4
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8

ORIENTAÇÕES AOS PAIS


DICA PARA O ALUNO QUER SABER MAIS?
E RESPONSÁVEIS
Prezados pais ou Caro aluno, cara aluna! No Dicas importantes que sempre
responsáveis. Nesta semana, primeiro momento para a devemos considerar para o
vamos continuar nossos realização deste conteúdo, estudo musical. O estudante de
trabalhos de aulas tutoradas utilize várias fontes de seu música nunca deve perder a
começando pela abordagem acesso. Vamos trabalhar oportunidade de exercitar a
do violonista erudito Abel conteúdos importantes para escuta analítica. Isto é,
Carlevaro. Ele foi criador de a prática instrumental. A transformar o processo de escuta
uma nova escola violonística. Escola baseada na filosofia passiva em ativa. O nosso estudo
Todas as atividades aqui do Abel Carlevaro pode de análise musical o capacitará a
propostas terão como meta trazer benefícios em um exercer essa função tão
principal o aprofundamento período muito curto. importante para o músico.
do conhecimento técnico - Sabemos do seu potencial Outro fator importante para o
instrumental, capacitando o de aprender, então nesse aprendizado musical é aprender
aluno a pensar na música de momento seja confiante e a decompor a dificuldade em
forma analítica, facilitando tenha metas nos estudos. seus elementos básicos,
assim sua prática Durante esse período a compreendê-los e aplicar os
instrumental. Durante esse disciplina terá que ser uma conhecimentos específicos
processo é de suma constante na sua rotina de aprendidos.
importância que você oriente estudo. Tenha horários
seu(s) filho(s) aos para as atividades, e as
cumprimentos das atividades e realize dentro do tempo
a organização do tempo. estipulado pelo
Fatores essenciais para a cronograma de estudo
assimilação dos conteúdos semanal. Agora para
propostos. terminar contamos com seu
esforço e dedicação na
continuação do seu
processo de aprendizagem.

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SEMANA 1

Eixo Temático | Abel Carlevaro e sua escola violonística

OBJETO DE CONHECIMENTO: Reflexões sobre a técnica instrumental

HABILIDADE(S): Perceber a importância do aprimoramento do conhecimento anatômico

CONTEÚDOS RELACIONADOS: Técnica instrumental e teoria da harmonia

INTERDISCIPLINARIDADE: História

ATIVIDADES
Tema: João Penambuco e sua peça sons de Carrilhões

Abel Carlevaro (1916 -2001) foi um violonista erudito nascido em Montevidéu, Uruguai que
desenvolveu uma abordagem cientifica sobre a técnica violonística. Criador de uma nova escola que
trouxe grandes avanços em todos os aspectos técnicos baseados em profundas reflexões anatômicas.
Em sua Serie Didática para guitarra - Cuaderno n° 2 encontramos os seus famosos arpejos. Para este
momento vamos analisar os arpejos da formula 9, passando por todas até a formula 12. Terminando
assim todas as permutações possíveis com os dedos (P, i, m, a).
Exemplos dos arpejos:

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Abel Carlevaro recomenda que estes arpejos devam ser realizados da primeira posição (I) até a
decima primeira posição (XI). Tendo como harmonia um acorde diminuto que será utilizado
cromaticamente por todas as posições.

Atividade 1 - Os arpejos de Abel Carlevaro propõem dar uma ideia geral dos distintos problemas que
se apresentam nos estudos da mão direita. Além de todos os aspectos técnicos inseridos nestes
arpejos, existe um que de fato vai exigir bastante da não direita e em consequência a esquerda. Qual
aspecto técnico é esse?
a) A velocidade que devemos fazer estes arpejos é o mais difícil de conseguir
b) A mão direita e a mão esquerda terá um trabalho de resistência bastante desenvolvido devido ao
tamanho de cada exercício.
c) A ação conjunta do polegar será o mais difícil de trabalhar.
d) São arpejos de aquecimento, e não nos trará nenhun benefício além do citado.

Atividade 2 - O acorde diminuto é um acorde simétrico, em sua estrutura interna obedece a uma
relação de intervalo iguais para todas as notas. Isto gera uma possibilidade muito apreciada pelos
compositores. Que particularidade é essa?
a) É um acorde modulante
b) Seu som é mais belo que os outros acordes.
c) Por causa de sua estrutura é mais fácil de executar.
d) É apreciado por causa de ser um acorde dissonante.

Atividade 3 - É muito comum acentuar a nota errada do arpejo. Diante disso qual das alternativas
mostra a acentuação correta?

a) A
b) B
c) C
d) D

Atividade 4 - O polegar é o dedo que opõem em relação aos demais a direção dos movimentos, ele é
responsável pelos baixos, que são parte estruturante da?
a) Harmonia
b) Técnica
c) Velocidade
d) Escala

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SEMANA 2

Eixo Temático: Domingos Semenzato e sua peça musical “Divagando”

OBJETO DE CONHECIMENTO: Choro e sua estrutura temática

HABILIDADE(S): Compreender a estrutura rítimica do choro

CONTEÚDOS RELACIONADOS: Rítmo e composição

INTERDISCIPLINARIDADE: História

ATIVIDADES

Tema: Divagando de Domingos Semenzato


Domingos Semenzato foi um compositor e violonista brasileiro (1908 - 1993). Começou sua atividade
musical como integrante de grupos de choros tocando violão e cavaquinho. Mais tarte aperfeiçoou em
São Paulo seus estudos de violão clássico. O choro Divagando é uma peça que tem todas as
características do estilo popular brasileiro.
As células rítmicas tem uma importância fundamental na linguagem do choro. Sendo as menores
unidades construtivas possíveis. Nas figuras abaixo temos alguns exemplos de células características
do choro:

Atividade 1 - No choro Divagando já nos primeiros compassos temos estas células características do
choro. Em que ordem elas aparecem, considerando a célula (A), célula (B) e célula (C) mostradas na
imagem anterior?

a) A B C
b) A C B
c) B A C
d) C B A

No choro, os contornos melódicos é outra característica importante da construção temática e


estruturante da harmonia.

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Vamos a alguns exemplos básicos:

Atividade 2 – Considerando os contornos melódicos no trecho a seguir, em que ordem eles aparecem
na música?

a) Ascendente e Descendente
b) Ascendente e Salto inicial descendente
c) Descendente e Ascendente
d) Salto inicial descendente e Descendente

Atividade 3 - No choro a tríade e fundamental para o desenvolvimento melódico harmônico do estilo.


Considerando este trecho musical, quais são as tríades que aparecem no inicio do desenvolvimento
motívico?

a) La menor, Mi maior e La menor


b) Mi maior, Do maior e La maior
c) La maior, Mi menor e La menor
d)La menor, La maior e Mi menor.

Atividade 4 – Considerando ainda o trecho apresentado na questão anterior, quais são os graus
harmônicos que estruturam este fragmento?
a) I menor, V maior e I menor
b) I menor, V menor e I maior
c) I maior, V menor e I menor
d) I maior, V maior e I maior

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SEMANA 3

Eixo Temático: Tonalidade do choro

OBJETO DE CONHECIMENTO: choro e sua estrutura harmônica

HABILIDADE(S): Compreender o motivo das escolhas de tonalidade para a composição do choro

CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contornos melódicos e escalas

INTERDISCIPLINARIDADE: Características de afinações

ATIVIDADES
Tema: Tonalidade recorrente no choro e ainda um pouco mais do Choro Divagando.

Há um consenso dos compositores nas escolhas das tonalidades da parte central, isto é, da parte A de
um choro. O critério principal para esta escolha é a característica das afinações que os principais
instrumentos de acompanhamento, como o violão, o cavaquinho e o bandolim possuem. Para compor
um choro o compositor leva em consideração às notas soltas que os instrumentos que acompanham
podem executar durante o acompanhamento.
Vamos às tonalidades mais comuns:
- Tonalidades maiores: Fá, Do, Sol e Re
- Tonalidades menores: ré, lá, mi e sol

Atividade 1 – O choro Divagando tem esta característica das tonalidades comuns? E em que tom ele
foi composto?

a) Sim; está no tom de La menor


b) Sim; está no tom de La maior
c) Não; está no tom de La menor
d) Não; está no tom de La maior

Atividade 2 – Vamos observar que no trecho abaixo temos uma nota com alteração local, esta nota é a
sensível da tonalidade. Qual escala menor temos uma alteração que difere da armadura apenas nesta
nota?

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a) Menor harmônica
b) menor melódica
c) menor natural
d) Maior harmonica

Atividade 3 – Temos no próximo exemplo uma alteração local que faz uma transformação
momentânea dos modos. Qual é esta transformação?

a) Modo maior para o modo menor


b) Modo menor para o modo maior
c) Modo maior para o relativo
d) Modo menor para o relativo

Atividade 4 – No próximo exemplo temos uma tétrade assinalada. Que acorde é esse?

a) La maior com sétima


b) La menor com sétima
c) La maior com sétima maior
c) Do# maior

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SEMANA 4

Eixo Temático: Gazpar Sanz e sua importância para a guitarra barroca

OBJETO DE CONHECIMENTO: Perceber a importância dos ornamentos no período barroco

HABILIDADE(S): Compreender as estruturas ritmicas possíveis dentro de um compasso

CONTEÚDOS RELACIONADOS: Período barroco e o violão

INTERDISCIPLINARIDADE: História

ATIVIDADES
Tema: Gaspar Sanz e sua dança espanhola - Canários

Gaspar Sanz (1640 - 1710) foi um compositor e violonista espanhol importante para o seu tempo.
Hoje em dia este personagem tem um papel fundamental para o estudo da reconstrução da guitarra
barroca.

Atividade 1 - A peça Canários é escrita em um compasso composto, qual compasso é esse?

a) Binário composto
b) Ternário composto
c) Quaternário composto
d) Quinário composto

Atividade 2 - No Barroco eram muito comuns as ornamentações, criando um embelezamento


melódico. No próximo exemplo temos um exemplo de um ornamento muito utilizado. Que ornamento
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e este?

a) Mordente
b) Apogiatura
c) Notas melódicas
d) Motivo

Atividade 3 - Era muito comum na época, acentuar outras possíveis divisões internas do compasso.
No exemplo, o compasso 6/8 passa a ter a métrica de um outro compasso. Que compasso o trecho
assinalado representa?

a) Compasso binário
b) Compasso ternário
c) Compasso quaternário
d) Compasso alternado

Atividade 4 – O contraponto era uma forma de composição muito explorada na época barroca. Toda a
composição era ancorada nos movimentos das vozes. Na parte final do trecho temos um movimento
de vozes muito comum e o mais admirado pelos compositores barrocos. Como é denominado este
movimento?

a) Movimento paralelo
b) Movimento contrário
c) Movimento oblíquo
c) Movimento retilíneo

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