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TOPOGRAFIA

COM DRONES

PARA INICIANTES
1.INTRO

DUÇÃO

OLÁ
Com o avanço exponencial da
tecnologia, a topografia ganhou uma
nova ferramenta para os trabalhos de
campo: os Veículos Aéreos Não
Tripulados (VANTs) - ou drones, como
são popularmente conhecidos.

Neste eBook, abordaremos uma


tendência que já se mostra sólida no
mercado: o uso de drones para o
levantamento topográfico e suas
possibilidades.

Boa leitura!

EBOOK DISTRIBUÍDO POR HORUS AERONAVES LTDA


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DESTE MATERIAL
2.AEROFOTOGRAMETRIA E TOPOGRAFIA

COM DRONES

SIM...
O uso de drones na topografia passa
diretamente por outro conceito importante:
a aerofotogrametria.

Decompondo a palavra, temos o prefixo


aero, seguido do radical fotogra e do sufixo
metria.

Somando significados, chegamos ao


conceito final de que aerofotogrametria é a
utilização de fotografias aéreas para
realizar medições através de uma certa
escala.

Ou seja, trata-se da captura de uma imagem


por uma câmera embarcada em uma
plataforma aérea que pode ser medida com

aerfooto+gra
precisão no plano real.

+ metria
Antigamente, a aerofotogrametria era
feita com o uso de balões, em um
primeiro momento, e depois, com aviões.
Ainda hoje são encontradas equipes que
trabalham com aerofotogrametria
utilizando aviões ou helicópteros, bem
como imagens de satélites.

No entanto, essas alternativas possuem


algumas complicações. No primeiro caso,
utilizando aviões e helicópteros, são
muito caras e restritas à maior parte dos
profissionais, além de nocivas ao meio
ambiente.

No segundo, a resolução entregue pelas


imagens de satélites não possui qualidade
suficiente para extração fiel de dados,
além de sua larga periodicidade de
atualização.

Outro fator negativo é o clima – se o


satélite captar a foto em um dia nublado,
por exemplo, sua imagem está
completamente inutilizada até o próximo
ciclo.
VANTS
Eis que chegamos em uma grande sacada
do mercado topográfico: o uso de
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs),
popularmente conhecidos como drones,
para realizar aerolevantamentos.

O princípio é o mesmo da
aerofotogrametria tradicional: com
câmeras embarcadas em seu corpo, os
VANTs sobrevoam uma determinada área,
tirando fotos sequenciais que, após
processadas, darão vida a um mapa.
Utilizar drones para trabalhos topográficos reduz
o tempo de operação drasticamente, bem como
elimina a necessidade de trabalhar com uma
grande equipe.

Com menos custos, menor equipe e um tempo de


trabalho mais rápido, chegamos em uma
conclusão muito clara: maior lucratividade.

Apesar de necessitar de uma equipe menor, o uso


do drone não elimina o profissional de campo,
pois este será o responsável por criar todas as
condições para que o equipamento entregue a
performance desejada.

Quem faz o plano de voo, checa questões de


clima, prospecta clientes, entrega resultados e
divulga sua marca?

O profissional. Ou seja, o drone é um


equipamento para a prestação do serviço, não
sendo um substituto do profissional.

Em resumo, ao compararmos o método


tradicional da topografia de solo com o uso dos
VANTs, temos algumas diferenças pontuais e
positivas:Os VANTs possuem uma qualidade de
imagem excelente, pois portam câmeras de 20
Megapixels ou mais, o que permite uma análise
fiel em alta resolução.

O profissional não precisa se expor a riscos


desnecessários durante a operação;Trabalhar com
drones é muito mais rápido e prático.
Quem faz o plano de
voo, checa questões de
clima, prospecta clientes,
entrega resultados e
divulga sua marca?

O profissional.
Ou seja, o drone é um
equipamento para a
prestação do serviço,
não sendo um substituto
do profissional.
3.TIPOS DE

DR0NES PARA

USO PROFISSIONAL

Os VANTs utilizados no mapeamento aéreo se


enquadram em dois grupos principais: os
multirotores e os de asa fixa.

Multirotores são os drones mais conhecidos


no âmbito popular, amplamente utilizados no
mercado fotográfico, publicitário e
cinematográfico.

Esses modelos funcionam como pequenos


helicópteros, decolando e pousando no eixo
vertical apenas.

Na média, os multirotores
possuem autonomia de voo de
25 minutos, podendo ser
programados para voos
manuais ou automáticos.
Já os modelos de Asa Fixa se assemelham fisicamente aos aviões,
com asas em forma de “V” e aerodinâmica projetada para a
economia de energia.

Eles possuem um único motor e hélice, portanto, sua autonomia


de voo pode chegar a até duas horas, como o Verok, por
exemplo, sendo, em média, de uma hora e meia. A autonomia
varia de acordo com o modelo da aeronave.

Para levantamentos topográficos, tanto os


multirotores quanto os modelos de asa fixa estão
aptos para o uso profissional

– a diferença está na capacidade de mapear mais


terreno em menos tempo. A escolha vai depender
da sua demanda de trabalho!
4.MERCADO E SUAS APLICAÇÕES

Vimos que o uso de drones para levantamentos


topográficos traz consigo diversos benefícios ao
profissional. Mas em quais atividades de fato será
utilizado o aerolevantamento? Confira algumas:

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO EM GERAL

Da inspeção visual à medição de áreas, os drones


são utilizados para fins de georreferenciamento e
detalhamento da área de interesse, pois
apresentam a acurácia centimétrica necessária,
bem como qualidade visual

AGRICULTURA DE PRECISÃO

O uso de drones na Agricultura de Precisão cresce


a cada ano, sendo um dos segmentos do mercado
de mapeamento com drones que já está mais
maduro.

Por se tratar de um mercado com nuances muito


específicas, clique aqui para acessar um material
sobre o uso de drones na Agricultura de Precisão.

ACESSAR MATERIAL
PLANEJAMENTO, ANÁLISE, LICENCIAMENTO E

ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

Grandes obras, como rodovias, exigem um


planejamento exaustivo antes de sua execução.

Durante a obra, o uso de drones e suas imagens serve


como ferramenta para avaliar a evolução do trabalho.
Após, com os mapas georreferenciados, fica fácil
encontrar pontos críticos para a manutenção
apropriada.

O mesmo vale para obras de menor porte, pois


mesmo assim elas exigem que o engenheiro ou
empresa responsável realizem todo o levantamento
de informações da área a construir.

Essas informações darão aval aos alvarás e licenças


necessárias para tocar a obra.

MONITORAMENTO DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Empresas do mercado energético possuem milhares de quilômetros de linhas ao


longo de sua área de atuação, além das torres de sustentação. Isto significa milhões
de reais em ativos para monitorar.

Mapear as faixas de servidão de maneira mais rápida e estar ciente da extensão das
linhas, da geolocalização das torres e de possíveis riscos à integridade desses ativos
é essencial para a antecipação das manutenções, evitando gastos posteriores.
ESTUDOS E MONITORAMENTO AMBIENTAL

Responsáveis por obras em geral e órgãos públicos


devem, obrigatoriamente, respeitar as leis ambientais.
O uso de VANTs no monitoramento de desmatamento
ilegal é uma forma segura, ágil e precisa para que seja
feita a fiscalização de Áreas de Preservação
Permanentes.

Para empresas do segmento, o uso de drones permite


mapear áreas de difícil acesso ou de grande extensão
com praticidade e segurança.

LOTEAMENTO URBANO E CADASTRO IMOBILIÁRIO

Para Prefeituras Municipais, o cadastro imobiliário


atualizado é essencial para a arrecadação do Imposto
Predial e Territorial Urbano. Essa mesma base cadastral
será necessária para a fiscalização de obras e alvarás.

Os drones otimizam e garantem qualidade ao processo de


fiscalização, reduzindo gastos e aumentando a eficiência
dos órgãos públicos.

VER COMO FUNCIONA


VOLUMETRIA PARA MINERAÇÃO

O mapeamento de pátios de mineração é


útil às empresas para o controle do
perímetro de atuação, para as questões
ambientais, de organização do próprio pátio
– como a localização e organização de
pilhas de materiais ou minérios.

Também é possível mensurar a volumetria


de pilhas ou de preenchimento necessário
em áreas escavadas.
5.DETALHES QUE FAZEM A

DIFERENÇA NOS MAPAS COM DRONES

Abaixo, listamos alguns conceitos que serão importantes para a compreensão dos resultados
dos processamentos da plataforma Mappa e a forma como eles são obtidos.

GSD

A sigla GSD, de Ground Sample Distance, é a relação entre o quanto um pixel


na foto representa em distância na vida real, funcionando de maneira similar
à escala dos mapas. Ele é representado em centímetros por pixel.

Esse dado irá influenciar diretamente na qualidade de resolução do seu mapa.


Quanto maior, por exemplo, 30cm/pixel, menor será o nível de detalhamento,
porém maior será a área coberta em um único voo.

PRECISÃO E ACURÁCIA

Esses dois conceitos muitas vezes são confundidos – eles são bem próximos,
porém diferentes.Precisão significa que as dimensões do seu mapa estão de
acordo com o plano real, ou seja, representam a mesma distância e área.

Porém, sistemas de GPS possuem um certo deslocamento em relação à posição da


área de interesse. É aqui que a acurácia entra em jogo.

Um mapa acurado significa que ele, de fato, estará na mesma posição do plano ou
real ou muito próximo dela, com uma margem de erro de milímetros ou
centímetros.
PONTOS DE CONTROLE

Pontos de Controle são pontos de referência tomados em solo, sejam eles naturais
ou artificiais, que servirão como “amarra” do resultado final do mapa.

Eles são extremamente necessários para processamentos que demandam uma alta
acurácia, como mapas de linhas e falhas de plantio para cana-de-açúcar e projetos
de georreferenciamento, por exemplo.

RTK E PPK

Os sistemas RTK e PPK são sistemas de GPS que utilizam uma base de solo
específica, com um GPS Geodésico de precisão, diferenciando-se em sua forma de
processamento dos dados.

O RTK (Real Time Kinematic) faz correções nos dados coletados pelo GPS do VANT em
relação à coordenada fixa da base em tempo real, com precisão de centímetros.
Sendo assim, esse sistema é totalmente dependente da conexão entre base e VANT.
Normalmente essa conexão é feita via rádio.

Já o PPK (Post Processed Kinematic) é um sistema bastante similar ao RTK, porém


não depende do link/conexão de rádio, garantindo que todos os dados geográficos
gerados fiquem armazenados no computador de bordo do drone e também na base
fixa, sendo processados e corrigidos após o voo.
Powered by:

6.RESULTADOS

ENTREGUES

O uso de drones na topografia atende diferentes mercados e necessidades, como


vimos acima.

Depois de voar com o drone sobre a área de interesse e realizar o processamento das
imagens na plataforma Mappa, diversas são as possibilidades.

Veja os principais resultados utilizados na topografia com drones:

ORTOMOSAICO

O ortomosaico é o resultado do processamento de


diversas ortofotos, compondo uma única imagem.

Esta imagem é similar a um mapa tradicional de uma


certa área, que poderá ser medida, é totalmente
georreferenciada e possui uma alta resolução para
conferência de detalhes.

É em cima deste mapa que diversas análises na


topografia e agricultura são geradas.

Além de ficar disponível online na plataforma


Mappa, podendo ser acessado de qualquer lugar e
com diferentes dispositivos, o ortomosaico pode ser
baixado para ser manipulado em outros softwares
como o QGIS e o AutoCAD.
Powered by:

NUVEM DE PONTOS
A nuvem de pontos é uma imagem composta por
pontos georreferenciados presentes em pelo
menos duas imagens do voo do drone.

Pontos encontrados em mais de uma imagem são


chamados de pontos homólogos.

Cada ponto é criado através da utilização de


métodos matemáticos de triangulação e
semelhança e todos esses pontos independentes
medidos na imagem são a base para o modelo 3D
e para todas as medições realizadas.

MODELO DIGITAL DE TERRENO E MODELO

DIGITAL DE SUPERFÍCIE

Utilizando a base de informações da nuvem de


pontos, são criados os Modelos Digitais de Terreno e
Superfície (MDT e MDS, respectivamente).

Esses mapas dão uma noção completa do terreno,


sua composição em termos de altitude e
características.

Eles diferenciam-se pelo fato de que o MDS detecta as


texturas acima do solo, diferenciando, por exemplo,
uma casa ou árvores do restante do terreno,
enquanto o MDT apenas reflete as características do
relevo em si.
Powered by:

CURVAS DE NÍVEL

As famosas curvas de nível são a representação


vetorizada das altitudes da área mapeada. Elas
podem ser utilizadas de diferentes formas, de
acordo com o mercado de atuação.

Na agricultura, por exemplo, são utilizadas para a


composição de linhas de plantio, para a
sistematização de irrigações e identificação de
possíveis áreas de encharcamento.Para a
construção civil, servem como base para
nivelamentos de terreno, entre outros trabalhos.

ALTIMETRIA

É a entrega da análise do terreno, relevo,


diferenças de altura, medição de volume em um
produto cartográfico.

Na Mappa, por exemplo, é possível obter o


produto cartográfico e também fazer o download
do mapa em formato .tif para ser manipulado em
outros softwares.

MODELO 3D

O modelo 3D do terreno serve para a visualização


realista da área de interesse.

É possível navegar nele, fazer o download e


manipulá-lo em softwares específicos.
Muito bem! Agora você já possui noções básicas de como e para quê
utilizar um drone para trabalhos topográficos.

Como vimos, este equipamento é um grande aliado na otimização de processos e no


aumento da lucratividade, trazendo mais segurança, praticidade e economia para qualquer
trabalho de mapeamento.

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