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6ºANO - TGrupo - Compreensão de Leitura - Texto Puzzle
6ºANO - TGrupo - Compreensão de Leitura - Texto Puzzle
Objectivos:
- “montar” o texto-puzzle e responder correctamente ao questionário.
Desenvolvimento da actividade:
- explicar aos alunos a actividade;
- dividir a turma em grupos;
- possuir, para cada grupo, uma fotocópia do texto e uma folha com o questionário;
- distribuir os recursos pelos grupos; no momento da entrega, o professor rasga o texto
um a um, fazendo “montes” nas respectivas mesas dos grupos;
- cada grupo terá de montar o texto-puzzle de forma a poder responder ao
questionário que será distribuído numa folha à parte.
Sugestão:
- o professor pode estabelecer um tempo limite quer para a reconstituição do texto
quer para o desenvolvimento de toda a actividade.
- o professor poderá, ainda, atribuir pontos (2) ao grupo que reconstituir primeiro o
texto e a cada resposta correcta (1).
- o grupo vencedor será aquele que totalizar mais pontos.
Nota: Actividade sugerida em Jogos Rápidos na Sala de Aula de Cláudia Abreu, Porto Editora.
Folha nº 1
(A rasgar pelo professor)
HERÓIS DO QUOTIDIANO
Jurávamos que nos tinham metido numa carrinha azul, vendado o olhos com panos
pretos, atado as mãos e os pés com cordas, selado a boca com fita adesiva e roubado
o pouco dinheiro que tínhamos nos bolsos. Mas a carrinha onde íamos que,
evidentemente, tinha sido roubada, avariou no meio duma serra imensa.
Quando ficámos fora da carrinha, sem cordas nem panos nem fita adesiva na boca, já
a noite se aproximava. Desterrados naquele descampado, sem uma moeda no bolso,
cheios de sede, indefesos e esfomeados, lamentámos a nossa sorte.
O Carlos teve então a ideia de irmos procurar dentro da carrinha qualquer coisa que
nos salvasse. Encontrámos um telemóvel que não funcionava, uma carteira sem
documentos, uma caixa de fósforos vazia, um rolo de papel higiénico, dois
preservativos, uma embalagem vazia de pastilhas elásticas e uma colher de plástico.
- Parece que estamos com sorte. Agora já podemos fazer uma fogueira, - disse o
SAPO, depois de se certificar que o isqueiro funcionava.
Não foi difícil arranjar ramos secos e troncos que amontoámos no meio da estrada.
Depois pegámos-lhe fogo. E de repente altas labaredas iluminaram a noite. A fogueira
era tão grande, tão medonha, que nos assustou imenso. E se as labaredas saltassem
aquela fita de alcatrão e começassem a devorar a serra?
Resolvemos apagar a fogueira, o que não era nada fácil. Quando os bombeiros
apareceram, pouco trabalho tiveram. Contámos-lhes a nossa história, eles tiveram
pena de nós, levaram-nos para o quartel, mandaram-nos tomar um duche, deram-nos
leite, sandes de queijo e presunto e telefonaram para as rádios, jornais e estações de
televisão. Os jornalistas não demoraram a chegar. E os holofotes e "flashes" eram
tantos que até nos cegavam.
Concluindo: éramos uns grandes heróis. O país inteiro conheceu a nossa aventura.
Até a avó Palmira telefonou lá do Casal do Cego para nos dar os parabéns pela
coragem e esperteza. O meu irmão tem muito jeito para contar histórias. Envolve-se
tanto que, pouco depois, tudo que diz parece verdade.
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8. Refere duas qualidades que o narrador mais destaca no seu irmão, ao longo da sua
narrativa. _____________________________________________________________
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