Carolina Gomes Teixeira Cabral

Pedro Henrique Caldeira Brant Faria

Pedro Henrique Oliveira do Nascimento
Sara Mendonça Chahla

Exercício de medidas de associações:

Exercício 1:

Responda a pergunta: Porque os estudos tipo caso-controle não permitem o cálculo direto do
risco?

Os estudos do tipo caso-controle não permitem o cálculo direto de risco pois o risco é a
probabilidade de ocorrência de um evento em uma população observada, no estudo de caso
controle a seleção da população participante já está divide em grupos de pessoas que tem a
doença e que não tem a doença. Para estudos de caso-controle, a medida de associação usada
é razão de chance(odds ratio).

Exercício 2:

Utilize os dados do artigo. Endoscopic Sclerotherapy as Compared with Endoscopic

Ligation for Bleeding Esophageal Varices.
Siga as orientações do capítulo 7 do livro Diretrizes para utilização da literatura médica,
do Gordon Guyatt
1) Calcule as medidas de associação:

Morte Sobrevida Total (129)

Ligadura 18 46 64

Escleroterapia 29 36 65

a) risco de morte entre os grupos:

• Ligadura: 18/64 = 0,2812 = 28,12%

• Escleroterapia 29/65 = 0,4461 = 44,61%

b) redução de risco absoluto:

• (29/65) – (18/64) = 0,1649 = 16,49%

c) número necessário para tratar:

• NNT = 100/RRA = 100/16,49 = 6,06

 • NNT= 6

d) risco relativo:

• (18/64)/(29/65) = 0,63

e) redução de risco relativo:

• 1-0,63 = 0,37 ou DR/ risco do grupo controle = 16,49/44,61 = 0,369

Exercício 3:

Responda a pergunta: Porque devemos verificar mais de uma medida de associação

para considerar um determinado tratamento sugerido por um artigo? Cite exemplos

Devemos verificar mais de uma medida de associação para considerar um tratamento sugerido
em um artigo pois algumas medidas podem nos dar a falsa impressão de maior ou menor
eficácia. Por exemplo, as medidas de associação de risco relativo (RR) ou redução do risco
relativo (RRR) geralmente são muito maiores que a diferença de risco (DR), e quando olhamos
apenas para essas duas primeiras medidas, podemos captar uma mensagem enganosa. A
redução de risco de um paciente em 50% parece impressionante, mas pode ser que na realidade
um risco de 2% seja reduzido para 1%, e a diferença de risco seria apenas 1%.