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Controles Detectivos e Controles Preventivos.

Os controles
detectivos são as conciliações e revisões de desempenho. As
conciliações e revisões de desempenho são a posteriori. Controles
preventivos são os limites e alçadas, as autorizações e a segregação de
funções. A Segregação de Funções, os limites e alçadas e as
autorizações são a priori. Existem controles que são preventivos e
detectivos ao mesmo tempo, como a Segurança física e os Sistemas
informatizados. A presente auditoria utiliza de controles preventivos,
como a segregação de funções, e controles preventivos, como as
revisões de desempenho.

Remessa de recursos públicos ao setor privado. Antes da


LRF ,a remessa de recursos públicos para o setor privado era feita de
forma simplificada, bastando a edição de uma lei. Agora, a simples
autorização em lei não é suficiente, sendo necessário autorização em lei
específica, atendimento às condições da LDO e necessária previsão no
orçamento anual, ou em seus créditos adicionais suplementares e
especiais. Na remessa de recursos ao setor privado incluem-se as
entidades da administração indireta. Foi a partir do decreto lei 200 de
1967 que se criaram as entidades da administração indireta. São
subvenções econômicas a remessa de recursos para o setor
privado e para as entidades da administração indireta. O art. 18 fala que
a cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de
natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas,
expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Aqui ocorre uma
imprecisão, pois na verdade, as subvenções econômicas não são
somente para empresas públicas, mas para todas as entidades da
administração indireta.

Normas técnicas de contabilidade. As Normas Brasileiras de


Contabilidade são
classificadas em Normas Técnicas e Profissionais, e compreendem:
• Código de Ética Profissional do Contabilista;
• Normas de Contabilidade;
• Normas de Auditoria Independente e de Asseguração;
• Normas de Auditoria Interna;
• Normas de Perícia.
Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resolução no 1.203/09,
que aprovou a NBCTA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente
e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria
–, revogando a NBC T-11 e suas derivadas. Essa NBC TA é chamada
de “mãe” de todas as outras normas

Estratificação. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da


amostra, pode ser apropriado usar estratificação. A estratificação é o
processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual
contendo um grupo de unidades de amostragem com características
homogêneas ou similares. O presente trabalho faz uso da estratificação
e de outras técnicas de auditoria.

Limite com o total das despesas com remuneração dos


vereadores e limite de gasto com a folha de pagamento da Câmara.
A Constituição Federal estabelece que o total das despesas com
remuneração dos vereadores não poderá superar o montante de 5% da
receita do Município, excluídas as transferências do Fundef e as
transferências intragovernamentais. Além disso, o limite de gasto com a
folha de pagamento da Câmara não poderá superar 70% da receita do
legislativo municipal. Como a constituição se referiu a folha de
pagamentos, essa só se refere aos servidores públicos, e não aos
terceirizados. Do Total da Despesa de Pessoal da Câmara de
vereadores não entram a contribuição patronal ao INSS ou ao regime
próprio. A Emenda Constitucional n. 25 de 2000, a emenda Amin, foi
que visou restringir os gastos das Câmaras Municipais, limitando o
subsídio do vereador, a despesa total segundo o tamanho do município
e limitando a filha de pagamento da Câmara. O limite com a
remuneração dos vereadores toma por denominador a receita do
Município e o limite com a folha de pagamentos da Câmara tem por
denominador a receita do legislativo municipal.

Limite total da despesa do Poder Legislativo Municipal. O total


da despesa do Poder Legislativo municipal, excluindo os gastos com
inativos, não poderá ultrapassar 7% da receita bruta, nos municípios
com até 100.0000 habitantes, 6% da receita bruta, nos municípios com
população entre 100.0000 e 300.000 habitantes, 5% da receita bruta,
nos municípios com população entre 300.001 e 500.000 habitantes,
4,5% para Municípios com população entre 500.001 e 3.000.000 de
habitantes, 4% para áreas municípios com população entre 3.000.000 e
8.000.000 de habitantes e 3,5% para Município com população acima de
8.000.001 de habitantes. Como Sertânia tem 35.042 habitantes, a sua
despesa total não poderá ultrapassar 7% da receita bruta. Já a capital
tem população de 1.555.000 habitantes e por isso sua despesa total não
poderá exceder a 4,5% da receita bruta.
Opinião sem ressalva (não modificada).O auditor deve
expressar uma opinião não modificada quando concluir que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, e
que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de
distorção relevante, não importando se causadas por fraude ou erro.
Deve-se lembrar que não é permitido fazer referência ao trabalho do
especialista do auditor no caso de opinião sem ressalva (não
modificada).

Para que teste eficaz forneça evidência de auditoria apropriada e


suficiente, deve ser considerada outra evidência obtida ou a ser obtida,
sendo suficiente para as finalidades do auditor. Para a seleção de itens
utiliza-se:
a) seleção de todos os itens (exame de 100%);
b) seleção de itens específicos;
c) amostragem de auditoria.

Semelhança entre auditoria interna e externa.A principal


semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos
métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos, mas
também características da pessoa do auditor e o planejamento,
execução e emissão de relatórios são parecidos.

Revisão de auditorias. A revisão deve assegurar que todas as


avaliações e conclusões estejam solidamente baseadas e suportadas
por suficientes, adequadas, relevantes e razoáveis evidências para
fundamentar o relatório final da auditoria. Todo o trabalho de auditoria
deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria antes de o
relatório ser emitido. O papel da revisão é assegurar que as evidências
obtidas são suficientes e apropriadas para suportar o relatório final.

Outras representações formais. Além da representação formal


usualmente exigida pela norma de auditoria em vigor, o auditor pode
considerar necessário solicitar outras representações formais sobre as
demonstrações contábeis. A Administração deve informar ao auditor
planos ou intenções que possam afetar o valor contábil ou a
classificação dos ativos e passivos. Os planos ou intenções que possam
afetar o valor contábil ou classificação de ativos e passivos são
classificados como outras representações formais.

Ativo fictício e Passivo Fictício. Ativo Fictício são Valores que se


encontram no Balanço Patrimonial, mas que, na verdade, não estão
inseridos no patrimônio da empresa. Passivo fictício são contas que não
existem mais, porém ainda constam no Balanço Patrimonial. Ou seja, as
duas contas estão registradas, mas não "existem" aumentando
(superavaliando) o valor do ativo e passivo.

Depósito em conta corrente(conta tipo B).No governo federal o


regime de adiantamento será feito por meio de Cartão de Pagamento do
Governo Federal, em nome da Unidade Gestora. Essa é a forma
preferencial. No entanto, existe a forma secundária, o depósito em conta
corrente(conta tipo B). A regra geral no uso do CPGF é que não pode a
modalidade saque. Só em determinados casos se usa a modalidade
saque, como para atender peculiaridades essenciais da Presidência da
República, Ministério da Fazenda, obedecendo a um Regime Especial
de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos Ministros de
Estado, casos decorrentes de situações específicas do órgão ou
entidade ou decorrentes de situações específicas da Agência
Reguladora.

Situações impeditivas no suprimento de fundos. O servidor


declarado em alcance não pode receber adiantamento. Essa é uma
regra para todos os entes. O servidor responsável por dois
adiantamentos não pode receber adiantamento. Essa regra é aplicável a
todos os entes. Não se pode conceder adiantamento a servidor que
tenha a seu cargo a guarda do material a adquirir, exceto quando só
existir ele na repartição. Essa regra é específica da União. Não se pode
conceder adiantamento a responsável que não tenha prestado contas
de suprimento de fundos no término de seu o prazo. Essa regra é
específica da União. Resumindo, a regra de que servidor declarado em
alcance não pode receber adiantamento e de que servidor responsável
por dois adiantamentos não pode receber adiantamento é aplicável a
todos os entes. As outras são específicas da União. Quanto ao
suprimento de fundos, deve-se rememorar a sua lógica, onde na
liquidação existe o enfoque financeiro, na concessão o enfoque
orçamentário e na prestação de contas o enfoque patrimonial.

Existência. A afirmação de auditoria referente a classe de saldos


de contas que direciona o auditor para verificar se na entidade existem
ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido é denominado
existência.

Sigilo Profissional. Segundo a NBC P 1.6, o sigilo profissional do


Auditor Independente deve ser observado nas seguintes circunstâncias:
na relação entre o Auditor Independente e a entidade auditada; na
relação entre os Auditores Independentes; na relação entre o Auditor
Independente e os organismos reguladores e fiscalizadores; na relação
entre o Auditor Independente e demais terceiros.

Componentes do controle interno. Os cinco componentes de


controles internos para fins das normas de auditoria são: ambiente de
controle, avaliação de riscos, sistema de informação, atividades de
controle e monitoramento.

Controles Contábeis. Os controles contábeis são procedimentos


utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que
o compõem. Relacionam-se à veracidade e à fidedignidade dos registros
contábeis. Exemplos de controles contábeis são os Inventários
periódicos, a Segregação de funções, o Controle físico sobre ativos, a
Conciliação bancária e os Sistemas de conferência, a aprovação e a
autorização. Já exemplos de controles administrativos são o treinamento
de pessoal, o controle de qualidade, a análise de lucratividade
segmentada e o desenvolvimento de estudos para aumentar a eficiência
produtiva.

Caso especial da Rotação da Firma de Auditoria. Se Empresa auditada


faz parte do CAE (Comitê de Auditoria Estatutário) e o auditor é PJ, o auditor
pode ficar até 10 anos consecutivos na mesma empresa auditada. A regra geral,
estabelecida pela CVM, é que o auditor, seja pessoa física ou pessoa jurídica,
não pode prestar serviços para um mesmo cliente por prazo superior a cinco
anos, segundo o art. 31 da Instrução CVM 308 de 1999. Exige-se um intervalo
mínimo de 3 anos para a sua recontratação.

Revisão de auditoria. Uma revisão consiste em considerar se o


trabalho foi realizado de acordo com as normas técnicas, profissionais e
exigências legais e regulamentares aplicáveis; se foram levantados
assuntos significativos para consideração adicional; se foram feitas as
consultas apropriadas, documentadas e implementadas as conclusões
resultantes; se há necessidade de revisar a natureza, época e extensão
do trabalho realizado; se o trabalho realizado suporta as conclusões
obtidas e está adequadamente documentado; se as evidências obtidas
são suficientes e apropriadas para suportar o relatório;
Independência do auditor. A independência de um auditor depende de
interesses financeiros; operações de créditos e garantias;
relacionamentos comerciais relevantes estreitos com a entidade
auditada; relacionamentos familiares e pessoais; membros da entidade
de auditoria que já foram administradores, executivos ou empregados da
entidade auditada. Quanto à necessária independência do auditor,
exige-se uma declaração individual dos profissionais da entidade de
auditoria da existência, ou não, das questões supracitadas relacionadas
às entidades auditadas.

Independência de pensamento e aparência de independênica. Não


basta ser independente, é necessário parecer ser independente, já que a
independência exige: Independência de pensamento e Aparência de
independência. A aparência de independência e a independência de pensamento
são primordiais no trabalho de um auditor.

Práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados. As


práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam
à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, podem ser utilizadas pelo auditor,
visto que fazem parte das práticas contábeis brasileiras. As práticas não
necessitam estar formalizadas, desde que atendam a essa norma. Se algo já vem
sendo praticado em auditoria, mesmo que não formalizado, basta atender à NBC
TG Estrutura Conceitual.

Risco de auditoria e extensão da responsabilidade do auditor


no uso dos trabalhos de especialistas. Os riscos da Auditoria Interna
estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma
satisfatória, o objetivo dos trabalhos, e deve ser considerado,
principalmente, o seguinte aspecto: A extensão da responsabilidade do
auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

Indagações a serem feitas no caso de indício de fraudes. O


auditor deve fazer indagações à administração e outros responsáveis da
entidade, conforme apropriado, para determinar se eles têm
conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude,
que afetem a entidade. Apesar de fazer indagações sobre, a
responsabilidade primária pela detecção de fraudes não é do auditor,
mas da administração.

Factual, julgamento e projetado. O auditor deve utilizar


classificações para distinguir o efeito das distorções detectadas durante
a auditoria, quando da sua comunicação à administração e aos
responsáveis pela governança. O efeito das distorções pode ser
classificado como factual, julgamento e projetado.

Programa de auditoria. É o instrumento que visa estabelecer os


procedimentos para identificar, analisar, avaliar e registrar informações
durante o desenvolvimento dos trabalhos de auditoria.
Comitê de Auditoria. O Comitê de Auditoria deve reunir-se com o
Conselho Fiscal e com o Conselho de Administração da seguradora ou
da instituição líder do conglomerado financeiro ou grupo segurador,
tanto por solicitação deles como por iniciativa do Comitê, para discutir
sobre políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito das
suas respectivas competências.

Distorções relevantes para as informações intermediárias. O


auditor deve avaliar, de forma individual e global, se as distorções não
corrigidas que chegaram ao seu conhecimento são relevantes para as
informações intermediárias.

Estimativas contábeis que gerem riscos significativos. Para


estimativas contábeis que geram riscos significativos, o auditor deve
verificar a decisão da administração de reconhecer ou não reconhecer
as estimativas nas demonstrações contábeis, bem como se a base de
mensuração selecionada para as estimativas está de acordo com as
exigências da estrutura de relatório financeiro aplicável.

Características qualitativas. As características qualitativas são


integradas e funcionam em conjunto umas com as outras. Isso permite
fornecer uma informação útil aos RCPGs para cumprir os objetivos da
informação contábil. Como muitas vezes não é possível alcançar todas
as características qualitativas, um equilíbrio ou compensação entre elas
faz-se necessário. Sempre é bom lembrar que as características
qualitativas são a representação fidedigna, a compreensibilidade, a
comparabilidade, a tempestividade, a verificabilidade e a relevância. As
restrições são a materialidade, o custo-benefício e o alcance do
equilíbrio apropriado.

Relatório parcial de auditoria. O relatório parcial é emitido na


hipótese de irregularidades e ilegalidades que necessitam de
providências imediatas, não existindo possibilidade de aguardar o final
dos exames. O relatório parcial de auditoria interna ocorre quando
constatada a existência de irregularidade e houver risco de que ela
continue ocorrendo.

Amostragem e censo. Quando há a necessidade de alta precisão


recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da
totalidade da população. O censo5% é o oposto da técnica de
amostragem e é utilizado quando precisa-se de alta precisão nos dados.

Achado de auditoria.No achado de auditoria ocorre divergência


na comparação entre uma condição e um critério. O achado é qualquer
fator significativo, formado por 4 atributos: situação encontrada, critério,
causa e efeito. O achado de auditoria decorre da comparação da
situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado
por evidências. O achado pode ser negativo ou positivo. Quando revela
impropriedade ou irregularidade é um achado negativo, já quando revela
boas práticas de gestão é positivo.

Técnicas utilizadas em auditorias e fiscalizações. A maioria


das técnicas utilizadas em sistemas de controles internos são usadas
em fiscalizações e auditorias. No entanto, o rastreamento só é utilizado
em auditorias e o teste laboratorial só é utilizado em fiscalizações.
Assim, nem todas as técnicas usadas em uma auditorias são usadas em
fiscalizações.

Cláusula FOB. A cláusula FOB é a abreviatura de free on board,


que atribui ao vendedor o encargo de entregar a mercadoria, ficando as
despesas de frete e seguro por conta do comprador, assim como os
riscos até o porto de destino.

1.Os controles detectivos são as conciliações e revisões de desempenho. Os


controles preventivos são os limites e alçadas, as autorizações e a segregação
de funções. 2. A estratificação é o processo de dividir a população em
subpopulações com características homogêneas. 3. Todo trabalho de auditoria
deve ser revisado pelo coordenador da equipe de auditoria, com vista a
assegurar que as evidências obtidas são suficientes e apropriadas para
suportar o relatório final. 4. São outras representações formais os planos ou
intenções que possam afetar o valor contábil ou a classificação de ativos e
passivos. 5 O ativo fictício e o passivo fictício superavaliam o valor do ativo e
passivo. 6. Os cinco componentes do controle interno são o ambiente de
controle, a avaliação de riscos, os sistemas de informação e as atividades de
controle e monitoramento. 6. A extensão da responsabilidade do auditor interno
no uso dos trabalhos de especialistas é considerado no risco de auditoria.

Papéis de trabalho e sigilo. Na auditoria externa os papéis do


trabalho são do auditor. Na auditoria interna os papéis de trabalho são
da empresa. Na auditoria interna o auditor não é obrigado a
disponibilizar seus papéis de trabalho, salvo com autorização expressa
da empresa ou quando tiver obrigação de fazê-lo. Na auditoria externa,
ele só é obrigado a disponibilizar seus papéis de trabalho com
autorização expressa da empresa e se assim o desejar, ou então
quando houve obrigação legal de entregar. As informações pertencem à
empresa, mas os papéis de trabalho pertencem ao auditor.
Rastreamento e Follow-up. Rastreamento é uma investigação
minuciosa para examinar documentos, setores, unidades, órgãos e
procedimentos, nada tendo a ver com o acompanhamento de uma
pessoa investigada. A conferência de cálculos é a revisão das memórias
de cálculos e confirmação de valores. No follow-up, os auditores
internos verificam se existem descobertas relatadas em períodos
anteriores e tomam atitudes caso essas descobertas sejam relevantes.

Resposta a ser dada aos riscos de auditoria. Na Resposta ao


Risco os empregados identificam possíveis respostas aos riscos: evitar,
aceitar, reduzir ou compartilhar. O processo de avaliação de riscos da
entidade inclui a maneira como a administração identifica os riscos de
negócio relevantes. Pode-se aceitar um risco, evitar, reduzir ou mesmo
compartilhar um risco.

Testes de superavaliação e testes de subavaliação.Os testes


principais de superavaliação são para as contas do ativo, já os testes de
subavaliação são para contas do passivo. Na verdade, os testes de
superavaliação são para as contas do ativo e despesas. Os testes de
subavaliação são para contas do passivo e receitas . Os testes de
superavaliação são para contas devedoras e os testes de subavaliação
são para contas credoras.

Prejuízo à independência ou à objetividade. Não é aconselhado


ao auditor interno avaliar operações específicas das quais tenha sido
responsável. Para que a objetividade seja prejudicada, basta que o
auditor preste serviços de avaliação de uma atividade da qual tenha sido
responsável no ano anterior. Se passar um ano não há prejuízo à
objetividade.

Testes substantivos. Os testes substantivos estão relacionados


ao sistema contábil e administrativo da entidade, diferentemente dos
testes de observância ou aderência. Os testes substantivos envolvem os
testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

Teste de liquidação subsequente. O teste de liquidação


subsequente, na conta fornecedores, verifica se estão pagas as dívidas
no tempo hábil. Os testes de liquidação subsequente, no caso dos
impostos, examina se o imposto foi provisionado no mês de
competência e pago na data correta. No teste de cálculo global pega-se
o saldo da conta, aplica-se uma alíquota e verifica-se se a mesma foi
paga conforme a legislação.
Análise dos riscos de auditoria. A análise dos riscos de
auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos, considerando a relevância em dois níveis, o geral e o
específico. Em nível geral, a análise dos riscos de auditoria considera as
demonstrações contábeis tomadas no seu conjunto, bem como as
atividades, qualidade da administração, avaliação do sistema contábil e
de controles internos e situação econômica e financeira da entidade. Em
níveis específicos, a análise dos riscos de auditoria analisa o saldo das
contas ou a natureza e volume das transações.

 Área de gestão de riscos e responsabilidade por detecção de


fraudes. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua
administração, e não pela área de gestão de riscos da organização.

Lançamentos fraudulentos. Conter números redondos ou


números com finais constantes caracteriza lançamentos fraudulentos.
Os números quebrados e informações de centavos não caracterizam
lançamentos fraudulentos, já como os que não têm número de contas
sim. Lançamentos em contas não relacionadas, não usuais ou
raramente usadas e lançamentos feitos por indivíduos que geralmente
não fazem lançamentos contábeis são indícios de fraude. O auditor está
preocupado com a fraude que cause distorção relevante nas
demonstrações contábeis, e não com a fraude que cause distorção
irrelevante na demonstração contábil.

Abrangência, existência e ocorrência. A abrangência em


auditoria indica se todas as transações contábeis foram registradas ou
não; a existência atesta se o componente patrimonial existe em certa
data. A ocorrência atesta se a transação de fato ocorreu.

Análise do risco de auditoria em níveis específicos. A análise


dos riscos de auditoria deve ser feita não só em nível geral, mas em
níveis específicos. Além disso, a análise dos riscos de auditoria deve ser
feita na fase de planejamento. Em nível geral, a análise dos riscos de
auditoria toma por base as demonstrações contábeis em seu conjunto e
em nível específico analisa o saldo das contas, a natureza e o volume
das transações.
Contabilização de recursos dos quais não se tem a
propriedade jurídica do bem.A constatação, pelo auditor, de que a
nota fiscal de um equipamento, em uso e registrado no ativo da empresa
auditada, foi emitida em nome de terceiros não demonstra que houve
registro fictício do equipamento. Isso ocorre porque ativo é um
recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a
entidade.

Independência do auditor interno. O auditor interno, não


obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia
profissional. É a ligação com a alta administração que dá a necessária
autonomia aos trabalhos de Auditoria Interna, pois não é dependente de
qualquer setor da entidade. No entanto, a opinião do auditor
independente vai sempre estar em linha de dependência da direção,
pois não há motivo para que o auditor interno altere o resultado
modificando sua opinião para encobrir alguma irregularidade. Se houver
uma comparação entre a independência da auditoria interna e a da
auditoria externa, não resta dúvida de que a externa é a mais
independente.

Amostragem sistemática. Na seleção sistemática o auditor


determina se a população está estruturada de acordo com um padrão
particular. Segundo a NBC T 11.11 na seleção sistemática o auditor
deve determinar se a população não está estruturada de tal modo que o
intervalo de amostragem corresponda a um padrão, em particular, da
população.

Trabalho do especialista e opinião não modificada. Ao auditor


não é permitido fazer referência ao trabalho do especialista do auditor
em seu relatório que contenha opinião não modificada.

Revisão aos Pares. A Revisão Externa de Qualidade pelos Pares


aplica-se, exclusivamente, ao auditor (pessoa física ou jurídica), com
registro na Comissão de Valore Mobiliários (CVM). A Revisão Externa
de qualidade pelos pares visa alcançar desempenho profissional da
mais alta qualidade. O auditor deve submeter-se à Revisão Externa de
Qualidade no mínimo uma vez, a cada ciclo de 4 anos. As partes
envolvidas no Programa de Revisão externa de qualidade são o Comitê
Administrador do Programa de Revisão Externa de Qualidade (CRE), o
Auditor-Revisor e o Auditor-Revisado.

Agentes do controle interno. O controle interno, segundo o


COSO (Internal Control – Integrated Framework, edição do Committee
of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), é
conduzido pela governança, administração e outros profissionais da
entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com
respeito aos objetivos relacionados a operações, divulgação e
conformidade. Os agentes do controle interno são a alta administração,
os responsáveis pela governança, e outros profissionais da
entidade(auditores).

Especialista. Os especialistas são pessoas ou organizações com


especialização em sua área, como um perito criminal. A área do
especialista tem que ser diferente da contabilidade e da auditoria. Tais
especialistas são contratados pela administração ou pelo auditor. O
próprio auditor tem competência para nomear um especialista.

Utilização do trabalho de auditoria interna .O auditor


independente deve considerar se a posição hierárquica do auditor
interno propicia objetividade ao auditor interno, o nível de competência
da auditoria interna e se a função de auditoria interna aplica uma
abordagem sistemática e disciplinada(controle de qualidade), para só
então permitir que o trabalho de auditoria interna possa ser utilizado ou
não. A extensão na qual a posição hierárquica da auditoria interna na
organização e suas políticas e procedimentos propiciam objetividade
dos auditores internos é levado em conta para dizer se a auditoria
interna será ou não aplicada.

Auditoria em instituições de pequeno porte. Em instituições de


pequeno porte, as atividades de controle, bem como a documentação do
controle, são limitadas. Nesse caso é melhor aplicar procedimentos
substantivos.

Diferença entre Confirmação externa e correlação das


informações obtidas. A Correlação das informações obtidas ocorre no
âmbito da própria administração. Correlação das informações obtidas é
o cotejamento de informações obtidas de fontes independentes,
autônomas e distintas, no interior da própria organização. Por outro,
lado, a Confirmação Externa ou Circularização é a verificação em fontes
externas à instituição, da veracidade de informações que foram obtidas
na organização.

Referência ao trabalho do especialista. Consta na CFC 1.023


de 2005 que a referência do trabalho do especialista do auditor não
ocorre em todo parecer, pois se o parecer for sem ressalva, o auditor
independente não pode fazer referência do trabalho do especialista em
seu parecer. No caso de opinião não modificada não há referência ao
trabalho do especialista.

Monitoramento no COSO II. De acordo com o componente


monitoramento, deficiências no controle interno devem ser comunicadas
ao pessoal responsável pela adoção de ações corretivas, seja alta
administração, seja o corpo gerencial. No componente informação e
comunicação, a comunicação é o fluxo de informações dentro de uma
organização. Em 1975 foi criado nos EUA a Comissão sobre fraudes em
relatórios financeiro, a qual se transformou em um comitê conhecido
como COSO.

1. A Correlação das informações obtidas é o cotejamento de


informações obtidas no interior da organização. 2. No parecer sem
ressalva e no caso de opinião não modificada não há referência ao
trabalho do especialista. 2. Em auditoria de instituições de pequeno
Um porte é sem
parecer necessário o uso possui
ressalva de procedimentos substantivos. 3. Existem
três pargágrafos.
requisitos para que o trabalho de um auditor interno seja utilizado pelo
auditor independente. 4. O auditor deve planejar respostas gerais para
tratar dos riscos avaliados de distorção relevante. 5. O corte permite
verificar se as transações e eventos foram registrados no período
correto. 6. A existência permite verificar se os ativos, passivos e PL
realmente existe. 7. As características qualitativas são a representação
fidedigna, a compreensibilidade, a comparabilidade, a tempestividade,
a verificabilidade e a relevância. Como muitas vezes não é possível
alcançar todas as características qualitativas, um equilíbrio ou
compensação entre elas faz-se necessário. 8. É a ligação com a alta
administração que dá a necessária autonomia da Auditoria Interna,
pois não é dependente de qualquer setor da entidade. 9. Na
amostragem sistemática o auditor deve determinar se a população não
está estruturada de tal modo que o intervalo de amostragem
corresponda a um padrão particular. 10 Não é permitido fazer
referência ao trabalho do especialista do auditor em um relatório com
opinião não modificada. 11. A Revisão Externa de Qualidade pelos
Pares deve ocorrer no mínimo a cada 4 anos, e aplica-se
exclusivamente ao auditor com cadastro na CVM.

Respostas gerais e NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos


Riscos Avaliados. O auditor deve planejar e implementar respostas
gerais para tratar dos riscos avaliados de distorção relevante no nível
das demonstrações contábeis.
Parecer sem ressalva. O parecer do auditor independente com
três parágrafos corresponde um parecer sem ressalva. O primeiro
refere-se á identificação das demonstrações contábeis e à definição das
responsabilidades da administração e dos auditores. O segundo é
relativo à extensão dos trabalhos e o terceiro expressa a opinião não
modificada, das demonstrações contábeis.

Corte. As afirmações sobre classes de transações e eventos para


o período sob auditoria incluem ocorrência, integralidade, exatidão, corte
e classificação. O corte permite verificas se as transações e eventos
foram registrados no período contábil correto.

Existência. As afirmações sobre saldos de contas no fim do


período envolvem a existência, os direitos e obrigações, a integralidade,
a valorização e a alocação. A existência permite verificar se ativos,
passivos e elementos do PL realmente existem.

Classificação e compreensibilidade.As afirmações de auditoria


de classificação e compreensibilidade permitem verificar se as
informações contábeis estão adequadamente apresentadas e se as
divulgações estão claras.

Fraudes na auditoria. Um dos objetivos do auditor é identificar e


avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis
que decorram de fraude. Ele deve também responder adequadamente
face à fraude ou à suspeita de fraude identificadas durante a auditoria.
Então, é responsabilidade do auditor verificar se a fraude causou
distorções relevantes, mas a busca por fraude e erro não é do auditor.

Materialidade em auditoria. Ao estabelecer a estratégia global de


auditoria ou planejamento de auditoria, o auditor deve determinar a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. O
conceito de materialidade é determinado no planejamento e na
execução de auditoria. Assim, o auditor deve aplicar a materialidade
também na execução de auditoria. Deve também determinar o nível ou
níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos
contábeis ou divulgações.

Auditoria das cooperativas de crédito. Na auditoria


independente das cooperativas e crédito, o registro da entidade auditada
na CVM é dispensado, bem como a substituição periódica do auditor. Já
nas auditorias normais, requer-se que a auditada seja registrada na
CVM e que o auditor seja substituído periodicamente (rotação da firma
de auditoria e do sócio encarregado).
Principais assuntos de auditoria.Os principais assuntos de
auditoria não são aqueles acordados com a Administração como os
mais relevantes, mas sim aqueles que tiveram influência significativa na
definição do enfoque de auditoria a ser aplicado.

Trabalhos diferentes do trabalho de auditoria e da revisão. Em


um trabalho de asseguração diferente da auditoria e da revisão, o
auditor independente deve reunir evidências suficientes para emitir
conclusão sobre a natureza do objeto de trabalho, guardar todas as
informações em caráter confidencial, discutindo o resultado com os
trabalhos da administração, obter segurança razoável ou limitada, sobre
se a informação está livre de distorções relevantes, dentre outros
assuntos, que estão presentes tanto nos trabalhos de auditoria e
revisão, como em trabalhos diferentes destes. Porém, o exame de
demonstrações contábeis da entidade ou de controladas é feito somente
em trabalhos de auditoria e revisão.

Natureza, época e extensão nos trabalhos de asseguração


limitada. No trabalho de asseguração razoável o auditor independente
reduz o risco de trabalho a um nível aceitavelmente baixo nas
circunstâncias. A natureza, a época e a extensão dos procedimentos
executados em trabalhos de asseguração limitadas são restritos, se
comparado ao trabalho de asseguração razoável.

Honorários e reembolso de despesas do auditor. É vedado o


pagamento de honorários e de reembolso de despesas ao auditor
independente superiores a 25% do faturamento total do auditor
independente no ano em que ele esteja prestando serviços de auditoria.
Nesse caso, a entidade auditada ou ligadas a ela tomarão como base o
faturamento total do auditor independente, relativos ao ano-base das
demonstrações contábeis objeto da auditoria.

Segundo a NBC TA 500 (evidência de auditoria), o auditor deve


determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de
auditoria são necessários no caso de uma evidência de auditoria obtida
pelo auditor for inconsistente com outra fonte ou se existir dúvidas
quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas como fonte
de auditoria. Também é escorreito dizer que a Seleção de todos os itens
(exame de 100%), a seleção de itens específicos e a amostragem de
auditoria se aplicam à execução de procedimentos de auditoria, assim
como os testes de transações e saldos. Nos testes de transações e
saldos é errado considerar somente as transações e saldos relevantes.
Fases do processo de auditoria. Um processo de auditoria é
dividido em planejamento, execução e relatório. O planejamento de
auditoria envolve esses três pilares, sendo que o planejamento não é
uma fase isolada e está presente durante toda a auditoria. O
planejamento adequado pressupõe a formulação do plano de auditoria.
A estratégia global de auditoria e o plano de auditoria são de
responsabilidade do auditor, apesar do auditor ter a opção de discutir o
plao de auditoria com a administração da entidade.

Confirmação externa. Confirmação externa é a evidência de


auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o
auditor. É a NBC TA 505 que nos dá a informação que confirmação
externa é a evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro,
por escrito, diretamente ao auditor.

Diferença entre elisão fiscal e evasão fiscal. A elisão fiscal é a


forma lícita de conseguir evitar ou reduzir a ocorrência de tributos,
apoiando-se na legislação e nas suas lacunas a fim de comprovar as
situações de imunidade, isenções, não incidências, redução de alíquotas
ou de base de cálculo. Para tanto, todos esses procedimentos devem
anteceder à ocorrência do fato gerador. Ou seja, deve haver um
verdadeiro planejamento buscando a melhor forma, legal, de não pagar,
ou de se pagar menos tributos, antes que os fatos que lhe deem origem
venham a acontecer. A evasão fiscal nada mais é do que a realização
de fraudes e/ou omissões de informações e registros contábeis, com o
intuito intencional de “esconder” ou reduzir o tributo devido ao fisco. Tal
procedimento é considerado crime fiscal em virtude da utilização de atos
ilícitos para a obtenção dos seus resultados.

Previsão da Receita e arrecadação da Receita. A previsão da


receita é a primeira fase de arrecadação de recursos. As receitas
passam por uma previsão inicial e esta previsão é atualizada ao longo
do ano. A previsão da Receita envolve só um lançamento:
Subsistema orçamentário Nos impostos cujo fato gerador
D 5.2.1 Previsão inicial coincide com a arrecadação a
C 6.2.1 Receita a Realizar previsão da receita é um ato e não
um fato contábil.

A previsão da receita é um lançamento horizontal pois debita-se


no grupo 5.2.1 e credita-se no grupo 6.2.1. Já a arrecadação da receita
é um lançamento vertical, pois debita-se no grupo 6.2.1 Receita a
realizar e credita-se no grupo 6.2.1 Receita Realizada. Enquanto a
previsão da Receita envolve um só lançamento, a arrecadação envolve
três lançamentos:
natureza orçamentária natureza patrimonial natureza de controle
D 1.1 Caixa D 8.2.1 DDR a
C 4.1 Impostos, taxas e utilizar
D 6.2.1 Receita a contribuições de melhoria C 8.2.1 DDR
Realizar comprometida por
C 6.2.1 Receita empenho
Realizada

A DDR ou Disponibilidade por destinação de recursos é uma


Conta Transitória, devendo ser encerrada ao fim do exercício. A DDR
acompanha todo o processo de execução do orçamento.

Impostos lançados antes da arrecadação e impostos que


coincidem com a arrecadação.Nos impostos cujo fato gerador coincide
com a arrecadação, a previsão da receita é um ato contábil, onde
debita-se 5.2.1 Previsão Inicial e credita-se 6.2.1 Receita a Realizar. Já
a arrecadação é um fato modificativo aumentativo. No subsistema
orçamentário, na arrecadação, debita-se Receita a Realizar (6.2.1) e
credita-se Receita realizada (6.2.1). Nos impostos cujo fato gerador
ocorre antes da arrecadação, a previsão da receita, onde debita-se 5.2.1
Previsão inicial e credita-se 6.2.1 Receita a realizar é um ato contábil,
item. Porém o fato modificativo aumentativo ocorre no registro do
lançamento, sendo a arrecadação um fato permutativo. Na
arrecadação, debita-se Receita a realizar(6.2.1) e credita-se receita
realizada (6.2.1).

Código de Contabilidade Pública da União. Antes da lei 4.320


de 1964 havia o Código de Contabilidade Pública da União, o Decreto
4.536 de 1922. O Código de Contabilidade Pública da União tratava de
obras públicas intermitentes, que podiam ser interrompidas de um ano
para o outro por falta de recursos. O Decreto 4.536 não tinha
compromisso com a continuidade de obras e serviços. Porém, foi o
Código de Contabilidade Pública da União o primeiro diploma a tratar
como crime de responsabilidade os atos que atentassem contra a lei
orçamentária. Antes da lei 4.320 de 1964, sancionada por João Goulart
e chamada de lei do Orçamento Programa, predominavam o empirismo
e o descompromisso com a continuidade de obras e serviços. Além
disso, o orçamento era tratado como peça política. O Código de
Contabilidade Pública da União também afirmava que o exercício
financeiro coincidia com o ano civil, porém o ano civil começava em 1 de
janeiro e terminava em 30 de abril do ano seguinte.

Alienação de bens. Na alienação de bens a previsão da receita


(D 5.2.1 Previsão inicial C 6.2.1 Receita a realizar) é um ato contábil. A
arrecadação (D 6.2.1 Receita a Realizar C 6.2.1 Receita realizada) é um
fato permutativo.

Enquadramento como microempreendedor individual. O


estatuto das micro empresas de Sertânia (lei 1.437) obedece a alteração
do limite para ser enquadrado como MEI.A alteração no limite de receita
bruta para o microempreendedor individual(MEI) é a seguinte: Novo
Limite – MEI: receita bruta de até R$ 81.000,00, sendo que o teto
anterior para o MEI era de R$ 60.000,00. Cabe ainda destacar que, sem
prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão
utilizar procedimento de notificação prévia, visando à autorregularização.
O procedimento de notificação prévia que visa à autorregularização será
na forma e nos prazos a serem regulamentados pelo CGSN, que não
constituirá início de procedimento fiscal.

Mudanças promovidas pela LC 155 de 2016. A lei 1.437 de 2011


também observa que a LC 155/2016 passou a admitir o recolhimento
dos tributos na forma do Simples Nacional para a atividades de
produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas por: micro e
pequenas cervejarias; micro e pequenas vinícolas; produtores de licores;
micro e pequenas destilarias;

 Alteração do limite para empresa de pequeno porte. O


estatuto das micro empresas municipais obedece à regra de que o limite
para as microempresas permaneceu o mesmo: receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00.Com relação às empresas de pequeno porte
houve uma alteração no teto, que passou de R$3.600.00 para
R$4.800.00: receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a
R$ 4.800.000,00. Uma observação a ser feita é que existem diversos
tributos incluídos na sistemática do Simples Nacional, como o IRPJ, a
CSLL, PIS/Pasep e Cofins, ICMS, ISS etc. A maior parte dos tributos é
de competência da União. Quanto a esses tributos, o limite para
recolhimento com base nas alíquotas diferenciadas do Simples Nacional
é realmente de R$ 4.800.000,00. Porém, no tocante aos tributos de
competência dos Estados e DF (ICMS) e dos Municípios e DF (ISS), foi
mantido o limite anterior de R$ 3.600.000,00. Assim, o ICMS e o ISS
serão calculados conforme ocorre com as demais empresas não
incluídas no Simples Nacional.
Comitê Gestor do Simples Nacional e presunções de
omissões de receitas. O Simples Nacional é administrado por um
Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal
e dois dos Municípios. O Comitê Gestor do Simples serve para
administrar a complexidade tributária do Simples Nacional, regime
compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos
aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. É mister afirmar
que aplicam-se à microempresa e à empresa de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional todas as presunções de omissão de receita
existentes nas legislações de regência dos impostos e contribuições
incluídos no Simples Nacional.

Estatuto das Micro empresas de Sertânia. Em Sertânia, a lei


1.437 de 2011 institui tratamento diferenciado e favorecido às
microempresas, às empresas de pequeno porte e ao
microempreendedor individual, em conformidade com o Estatuto
Nacional das Micro empresas e Empresas de pequeno Porte (Lei
Complementar 123 de 2006). Para a lei complementar 123 de 2006,
considera-se microempresa a pessoa jurídica que aufira, no ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00. Considera-se
Empresa de Pequeno Porte a PJ que aufira receita bruta anual superior
a R$360.000 e igual ou inferior R$4.800.00,00. Considera-se receita
bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações por conta
própria, não incluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos. O Poder Municipal de Sertânia elaborará
cartilha para ampla divulgação dos benefícios e vantagens da lei 1.437
de 2011. Segundo a lei o dia 5 de outubro será o Dia Municipal da Micro
e Pequena empresa, e é no dia 5 de outubro que será realizada
audiência pública na Câmara dos Vereadores para debater propostas de
fomento a pequenos negócios.
Repartição do imposto sobre a propriedade territorial rural.
Para se obter 100% da arrecadação do ITR, o Município terá de
desenvolver a capacidade tributária ativa, ou seja, deverá se dedicar a
atividade de fiscalização e cobrança do tributo. Porém, caso não se
dedique a atividade de fiscalização e cobrança do tributo, cinquenta por
cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a
propriedade territorial rural, pertencem aos municípios.
Transferências indiretas: fundos especiais. Os Fundos
Especiais são transferências indiretas com base no IR e IPI. Existem 4
tipos dessas transferências indiretas, se apropriando de 48% da base IR
e IPI e 10% somente da base do IPI.
Repartição tributária da CIDE combustível. A CIDE Combustível
é cobrada em razão da comercialização de combustíveis, onde Estados,
DF e Municípios ficam com 29% de toda a arrecadação auferida e
redistribuída na proporção de ¼ ou 7,25% para Municípios e ¾ ou
21,75% para Estados e DF. As Contribuições de Intervenção no
Domínio Econômico (CIDE) são tributos do tipo contribuição especial de
competência exclusiva da União.
Repasse da arrecadação dos Estados aos Municípios. Aqui,
existem 3 situações. 1°. 50% do IPVA, imposto estadual, será destinado
aos Municípios. 2°. 25% do ICMS, imposto estadual, será destinado ao
Município e 3°. 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados
(equivale a 2,5% dos 10% que os estados receberam da União a título
de IPI) será destinado ao Município.
Auditoria operacional ou de gestão em julho de 2020. A
Prefeitura de Sertânia implantou, em julho de 2020, um Centro de
Atendimento para tratamento de COVID-19. A criação de centro de
atendimentos para enfrentamento da COVID 19 é regulamentada pela
Portaria MS 1445 de 2020. Sertânia foi a primeira região do Sertão do
Moxotó a conseguir a liberação para a implantação do Centro de
Atendimento a Saúde. O presente trabalho de auditoria, feito com
integridade, competência, zelo profissional, objetividade,
confidencialidade e conduta profissional, reconhece o trabalho feito pelo
Município contra a disseminação do COVID 19. A Auditoria operacional
ou de gestão é firme em afirmar que existe um esforço para atender os
anseios da população com respeito à COVID 19.
Dever do auditor independente de ler os relatórios de auditoria
interna. De acordo com a NBC TA 610, o auditor independente deve ler
os relatórios da auditoria interna relativos ao trabalho que planeja
utilizar. A leitura dos relatórios do auditor interno serve para obter
entendimento da natureza e extensão dos procedimentos executados e
as percepções sobre a independência do trabalho de auditoria.
Sócio encarregado do trabalho. O sócio encarregado do trabalho
deve assumir a responsabilidade pela direção, supervisão e execução
do trabalho de auditoria, de acordo com as normas técnicas e
exigências legais. Além disso, o sócio encarregado do trabalho deve
emitir um relatório apropriado nas circunstâncias.
Recomendações e Pareceres. A auditoria interna emite
recomendações. O Relatório principal das auditorias internas são
recomendações. Por outro lado, a Auditoria externa emite pareceres. As
recomendações têm como finalidade promover melhorias nos controles
operacionais. A auditoria externa tem como objetivo opinar sobre as
demonstrações financeiras.
A prefeitura de Sertânia iluminou e melhorou vários espaços
públicos, como a Praça Raul Guimarães. A nova Praça da Rua Amaro
Lafayette e as as novas licitações para a construção de praças nas
comunidades de Caroalina, Várzea Celha e Waldemar Siqueira. A
presente auditoria de desempenho ou de performance vem mais uma
vez assoalhar que existe uma preocupação municipal em proporcionar
bem-estar para a população. A recomendação, como relatório principal
da Auditoria de gestão, aquiesce a ideia de que o Município continue
com tais objetivos, promovendo a governança corporativa.
Serviços municipais que promovem a qualidade de vida .O
Governo Municipal iniciou em julho de 2020 a urbanização do largo
Maria Francisca de Jesus. A obra faz parte do plano estratégico do
governo para promover a qualidade de vida, plano esse que está sendo
feito com o investimento deR$309.040,88 de recursos do FEM (Fundo
de apoio aos Municípios). A presente auditoria, além de ser de
compliance ou de conformidade, é operacional ou de gestão. A auditoria
operacional é sinônimo de auditoria de gestão, auditoria de desempenho
ou de performance. A presente auditoria, no aspecto de desempenho ou
performance, é firme em afirmar que existe um esforço para atender aos
anseios da população para promover a qualidade de vida local.
Trabalhos feitos no Município e atendimento da Resolução CFC
1.229.A Secretaria de Serviços Públicos de Sertânia tem realizado
diversos trabalhos, atividades contínuas para garantir a segurança
acessibilidade e comodidade da população. Na metade do mês de julho
foi realizado um intenso serviço de poda de árvores, atendendo às
comunidades de Albuquerque Né e Henrique Dias, localidades que
também receberam trabalhos na área de saneamento básico. A
presente auditoria tem atestado a eficiência operacional do município. É
sempre bom lembrar que, além do monitoramento do controle interno,
da gestão de risco e da governança, do exame das informações
contábeis e da revisão da conformidade com leis e regulamentos, a
auditoria interna almeja a Revisão das Atividades Operacionais. Conclui-
se que o Município cumpre com a atividade operacional de atender a
população com foco na acessibilidade e comodidade da população.
Nesse período houve uma intensificação na apreensão de animais, para
que seus donos não soltem eles nas ruas, causando transtornos e
acidentes, além de um trabalho de recuperação nas ruas do Loteamento
Sibas Brito, feita pela Secretaria de Serviços Público. Isso aconteceu,
pois, a área foi danificada por fortes chuvas. Foi utilizado uma máquina
retroescavadeira, um caminhão basculante e cinco caçambas para
realizar o serviço. A governança, que é o conjunto de práticas para
aperfeiçoar o nível de gestão de uma empresa, atendendo aos anseios
da população, melhorando a imagem da instituição, é otimizada com a
realização de tais serviços sociais. A gestão de risco e a governança
são dois itens da resolução CFC 1.229 sobre as quais não se fala muito,
mas deve-se dar máxima importância.

O que pode ou não ser estoque de acordo com a NBC TSP 04.A
produção em andamento proveniente de contratos de construção, para a
NBC TSP 04, não é conceituada como estoque. Os instrumentos
financeiros também não são considerados estoques. Os ativos
biológicos relacionados com a atividade agrícola não são considerados
estoques. Além desses três, os serviços em andamento proporcionados
sem custos ou por valor irrisório não são estoques. Isso consta no Item
2 da NBC TSP 04, responsável por seu alcance. De acordo com o item
3, a NBC TSP 04 não se aplica ao produtor de produtos agrícolas,
florestais e minerais e nem aos operadores (broker-traders) de
commodities. Os produtores de produtos agrícolas, florestais e minerais
não são enquadrados pois são mensurados de acordo com o valor
realizável líquido. Os operadores (broker traders) de commodities não
são enquadrados pois mensuram seus estoques pelo valor justo
deduzido dos custos da venda. Os operadores de commodities (broker
traders) não são abordados pela NBC TSP 04 pois envolvem questões
específicas do setor público que exigem informações adicionais. Os
operadores de commodities são aqueles que compram ou vendem
commodities para outros ou por sua própria conta, adquirindo estoques
coma a finalidade de venda no futuro próximo ou de gerar lucro com
base nas variações dos preços ou na margem dos operadores. Os
estoques dos operadores de commodities devem ser excluídos apenas
dos requisitos de mensuração da NBC TSP 04, pois outros requisitos
devem ser seguidos.

Programação orçamentária e financeira. A programação


orçamentária e financeira nada mais é que a compatibilização do fluxo
dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos. A programação
orçamentária e financeira visa ao ajuste da despesa fixada às novas
projeções de resultados e da arrecadação. No âmbito da União, mesmo
após a liberação do crédito (por dotação, provisão ou destaque), pode
haver um comando no SIAFI bloqueando o crédito devido ao
monitoramento ocorrido no estágio da programação orçamentária e
financeira. Se houver frustração da receita estimada no orçamento,
deverá ser estabelecida limitação de empenho e movimentação
financeira. A limitação de empenho e movimentação financeira é feita
com objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a
assunção de compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria
uma busca de socorro no mercado financeiro, situação 
que implica em encargos elevados. É na LRF que constam os
procedimentos para auxiliar a programação orçamentária e 
financeira. Deve-se salientar que deixar de expedir ato que determine a
limitação de empenho e movimentação financeira constitui infração
administrativa contra as leis de finanças públicas, a lei 10.028 de 2.000.
Tal infração é punida com multa de trinta por cento dos vencimentos
anuais do agente público e será processada e julgada pelo Tribunal de
Contas.

Despesas de capital e classificação quanto ao resultado


primário. Das despesas de capital, os Investimentos e Inversões
Financeiras são primárias, já a Amortização da Dívida é financeira. Além
disso, existe um tipo de inversão financeira que é despesa financeira: a
concessão de empréstimos e a aquisição de título de capital. Os
investimentos são do GND 4, as Inversões Financeiras são do GND 5 e
a Amortização da Dívida é do GND 6.

Despesas corrente e classificação quanto ao resultado


primário. Na classificação quanto ao resultado primário, nas despesas
correntes, as Despesas com Pessoal e Encargos Sociais e Outras
Despesas Correntes são Primárias. Os Juros e Encargos da Dívida são
despesas financeiras. Das despesas correntes, conforma a classificação
da Portaria 163 de 2001, somente os Juros e Encargos da Dívida são
financeiras. O grupo Juros e encargos da Dívida pertence ao GND 2,
Pessoal e encargos sociais pertencem ao GND 1 e Outras despesas
correntes pertence ao GND 3

Exemplos de despesas não efetivas. Investimentos: nos


investimentos é dada a entrada de um bem intangível (software). Ocorre
uma diminuição do caixa e um aumento de um bem no ativo
permanente. Por ocorrer uma diminuição do caixa simultaneamente ao
aumento de um bem permanente, o investimento é uma despesa não
efetiva. Inversões financeiras, como a entrada de um bem imóvel já em
utilização, também são despesas não efetivas, pois ocorre uma
diminuição do caixa(ativo) e um aumento no ativo permanente(ativo
imobilizado). A Amortização da Dívida também é uma despesa não
efetiva. Na amortização da dívida é dada a baixa em uma obrigação
(empréstimo a pagar). Na amortização da dívida ocorre uma diminuição
do caixa e uma diminuição do passivo, ou seja, diminui-se um direito,
mas também se diminui uma obrigação, por isso a Amortização da
Dívida é despesa não efetiva. A aquisição de material de consumo, na
qual é dada a entrada de um bem (material de consumo), ocorre a
diminuição do caixa(ativo) e o aumento do estoque(ativo), por isso a
despesa é não efetiva. Em regra, as despesas correntes são efetivas,
com exceção do material de consumo, que é despesa não efetiva pelo
motivo supra. Em regra, as despesas de capital são não efetivas, com
exceção das transferências de capital, auxílios e contribuições de
capital.

1.Como muitas vezes não é possível alcançar todas as


características qualitativas, um equilíbrio ou compensação entre elas
faz-se necessário. 2. A elisão fiscal é a forma lícita de conseguir
evitar ou reduzir a ocorrência de tributos. A elisão fiscal antecede o
fato gerador. A evasão fiscal é a realização de fraudes ou omissões
de registros contábeis. A evasão é considerada crime fiscal. 3. A
Previsão da Receita envolve um só lançamento: D 5.2.1 Previsão
inicial e credita 6.2.1 Receita a Realizar. 4. Antes da lei 4.320,
chamada de lei do Orçamento Programa, havia o Código de
Contabilidade Pública da União, onde o orçamento era uma mera
peça política. 5. Hoje, para ser enquadrado como MEI deve-se ter
receita bruta anual de até R$ 81.000,00. O limite anterior era de
R$60.000,00 6. A LC 155 de 2016 passou a incluir atividades de
produção ou veda no atacado de bebidas alcóolicas por micro e
pequenas cervejarias, micro e pequenas vinículas, produtores de
licores e micro e pequenas destilarias, na lei do SIMPLES

Para se obter 100% da arrecadação do imposto territorial rural o Município terá de se


dedicar a atividade de cobrança do tributo. Se isso não ocorrer, ficará somente com
505. Da CIDE COMbustível arrecadada pela União, 29% vai para os Estados e
Municípios, sendo ¼ para os municípios e ¾ para os Estados

Tipos de estoques presentes na NBC TSP 04. Para a NBC TSP


04, o material de consumo é considerado estoque. O material de
consumo, tanto na contabilidade societária, como na pública, é
considerado estoque. Talqualmente, o material de manutenção e
expediente. As peças de reposição para instalações industriais e
equipamentos são consideradas estoques pela NBC TSP 04, exceto
aquelas peças de reposição para instalações industriais e equipamentos
tratadas pelas normas de ativos imobilizados. Os estoques de moeda
não emitidas tambêm constam do rol do que pode ser considerado
estoque. Os materiais de serviço postal (selos), materiais educacionais
ou didáticos em andamento, os serviços de consultoria e informática que
são vendidos a preços de mercado em transação sem favorecimento e
os terrenos e propriedades para venda são considerados estoques na
NBC TSP 04. O CPC 16 trata dos estoques na contabilidade societária.
Na contabilidade pública, itens como materiais de serviços postal
(selos), materiais educacionais ou didáticos em andamento, serviços de
consultora e informática que são vendidos a preços de mercado em
transação sem favorecimentos são contabilizados como estoques pela
NBC TPS 04, mas não são estoques presentes no CPC 16(R1).

Objetivo da NBC TSP 04. O objetivo da NBC TSP 04 é estabelecer


um tratamento contábil para os estoques, orientando sobre a
determinação do valor de custo dos estoques e sobre o seu
subsequente reconhecimento como despesa no resutado. A questão
fundamental na contabilização dos estoques, para a NBC TSP 04, é
quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo.

Regras de integridade. As Regras de integridade do PCASP são


4: os lançamentos contábeis, o pagamento e o recebimento, o
desenvolvimento de equações contábeis e a consistência dos registros e
saldos das contas. Dessas, a mais importante regra de integridade são
os lançamentos contábeis.

Papel da STN e da SOF na descentralização de créditos. A


descentralização de créditos é feita pela SOF (Secretária de Orçamento
Federal). Já a descentralização de recursos financeiros é feita pela
STN(Secretaria do Tesouro Nacional). No caso da descentralização de
Recursos financeiros, primeiramente a STN libera as cotas aos
Ministérios. A descentralização de recursos financeiros entre ministérios
é feita por repasse. A descentralização de recursos financeiros dentro
de um ministério é feita por sub-repasse. Na descentralização,
primeiramente a SOF libera a dotação aos ministérios. Depois pode
ocorre o destaque, que é a transferência de créditos orçamentários entre
ministérios e a provisão, que é a descentralização de créditos dentro de
um ministério. Existe, ainda, a possibilidade de destaque entre unidades
administrativas de Ministérios diferentes, e a possibilidade de Repasse
entre Unidades Administrativas de Ministérios diferentes.

Momento em que ocorre a descentralização de créditos e de


recursos. O momento em que ocorre a descentralização de créditos
(dotação, destaque e provisão) é entra a fixação e o empenho. O
momento em que ocorre a descentralização de recursos financeiros
(cota, repasse e subrepasse) é entre a liquidação e o pagamento. O
estágio do pagamento só ocorre depois da descentralização de recursos
financeiros. O estágio do empenho só ocorre depois da descentralização
de créditos.

Para a NBC TSP 04, o material de consumo é considerado estoque,


junto com o material de manutenção de expediente e as peças de
reposição para instalações industriais. Os estoques de moedas não
emitidas, os materiais de serviços postal e os terrenos e propriedades
para venda também são estoques pela NBC TSP 04.
O objetivo da NBC TSP 04 é estabelecer um tratamento contábil para
os estoques, orientando sobre a determinação do valor de custo dos
estoques.
A mais importante regra de integridade da contabilidade pública é o
lançamento contábil.
A SOF é responsável pela descentralização de créditos(dotação,
destaque e provisão), que ocorre entre a fixação e o empenho. A STN
é responsável pela descentralização de recursos financeiro , que
ocorre entre a liquidação e o pagamento.
A programação orçamentária e financeira compatibiliza o fluxo dos
pagamentos com o fluxo dos recebimentos. A limitação de empenho e
movimentação financeira ocorre quando há frustração da receita
estimada no orçamento. A limitação de empenho ocorre para que não
se assumam compromissos sem respaldo financeiro, fazendo com
Tipos quede distorções.
o governo As distorções
não busque socorro no podem
mercadoser de quatro tipos:
financeira.
saldo superavaliado (valor maior que o real); saldo subavaliado (valor
menor que o real); saldo fictício (valor inexistente ou irreal); ou saldo
oculto (omissão de valor). Deve-se minorar os efeitos das distorções,
evitando ao máximo saldos superavaliados, saldos subavaliados, saldos
fictícios e saldos ocultos.
Objetivo dos papéis de trabalho. Os papéis de trabalho tem por
objetivo registrar todas as evidências obtidas durante a execução do
serviço de auditoria. Porém, registrar todas as evidências obtidas torna-
se, na prática, inviável, devido ao nível de asseguração razoável de uma
auditoria.

Atitudes do auditor. O auditor precisa ter atitude mental,


profissional e preventiva. Na verdade, todos os gestores públicos
precisam de atitude mental, profissional e preventiva.

Objetivo da auditoria financeira. O objetivo da auditoria ao


examinar as demonstrações financeiras é expressar uma opinião sobre
suas propriedades e assegurar que elas representem adequadamente a
posição patrimonial e financeira. 

Saldo credor na conta caixa. A conta Caixa (representada no ativo


do balanço patrimonial, lado esquerdo) deve se apresentar com saldo
devedor ou nulo. Em nenhuma hipótese a conta caixa poderá ter saldo
credor. Tal situação indicaria a realização de pagamentos em montante
superior ao disponível. A entidade pagou muito mais do que possuía no
caixa, o que pode ter sido feito por fraude ou erro. O saldo credor na
conta caixa nos levaria a um indício de utilização de numerário não
contabilizado (omissão de receita). O saldo credor na conta Caixa
também é conhecido por estouro de caixa.

Rotação do sócio encarregado, Rotação do Revisor de


Qualidade e Rotação da Firma de auditoria. A Rotação do sócio
encarregado e do revisor de controle de qualidade não pode ser maior
do que cinco anos. Além disso, deve existir um intervalo mínimo de 2
anos para o retorno desses responsáveis à equipe de auditoria. A
Rotação da Firma de auditoria também não pode ser maior que cinco
anos consecutivos. Porém, no caso da Firma de Auditoria, exige-se um
intervalo de 3 anos para a recontratação.

Conta fornecedores. A conta fornecedores é a que possui o maior


volume de testes. A conta fornecedores representa uma obrigação da
empresa e está contida no “Contas a Pagar”

Controle interno. Para a NBC T 16.8, o controle interno é


subdividido em operacional, contábil e normativo. O controle interno
operacional é relacionado às ações que propiciam o alcance dos
objetivos da entidade. O controle contábil é relacionado à veracidade
das demonstrações contábeis e o normativo é relacionado às normas
que devem ser observadas.
Opinião adversa e abstenção de opinião. A opinião adversa
ocorre quando as demonstrações contábeis apresentam distorções
relevantes. Mas não é só isso, as distorções das demonstrações
contábeis têm que ser relevantes e generalizadas. A abstenção de
opinião, por seu turno, tem a ver com a impossibilidade de obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente. Mas não é só isso, a
impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
tem que ser relevante e generalizada.

Atributos das evidências de auditoria. São atributos das


evidências de auditoria: validade, confiabilidade, relevância e suficiência.
Para que uma evidência de auditoria seja aceita ela tem que ser válida,
confiável, relevante e suficiente. A presente auditoria é baseada nos
atributos da validade, confiabilidade, relevância e suficiência.

Objetivos da auditoria contábil e da auditoria externa. O objetivo


principal da auditoria externa é atender à necessidade de terceiros no
que diz respeito à fidedignidade das demonstrações financeiras. De
acordo com a NBC T 11, a Auditoria contábil objetiva obter elementos
comprobatórios, suficientes, que permitam opinar se os registros
contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade.

Confirmação de saldos. Um auditor que precisa certificar-se dos


saldos das Contas Bancárias de uma Sociedade Anônima deve se
utilizar da confirmação.

  Abstenção de opinião. Ao abster-se de dar opinião, o auditor


demonstra que não consegue emitir uma opinião, porque não pôde
avaliar as evidências ou teve limitações de escopo, por exemplo.Em
todos os casos em que não for possível obter segurança razoável, e a
opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente, nas
circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações
contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se abstenha de emitir
sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de
acordo com lei ou regulamentação aplicável.

Manuais de procedimentos internos e as legislações


específicas aplicáveis à empresa auditada. São exemplos de papéis
de trabalho permanentes os manuais de procedimentos internos e as
legislações específicas aplicáveis à empresa auditada.

Plano de auditoria e Estratégia global. O plano de auditoria é


mais detalhado que a estratégia global de auditoria. O plano de auditoria
é mais detalhado pois inclui a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria. Pode ser que imprevistos modifiquem a
estratégia global e o plano de auditoria e, consequentemente, a época, a
natureza e a extensão dos procedimentos de auditoria. O Planejamento
de Auditoria é o todo que compreende a estratégia global (mais amplo) e
o Plano de Auditoria (mais específico).

Confirmação de valores expressivos. Quando o valor envolvido


for expressivo, o auditor deve confirmar os valores das contas a receber
através de comunicação direta com os terceiros envolvidos e
acompanhar o inventário físico realizado pela entidade, efetuando testes
de contagem física. Isso está na NBC T 11 Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis.

Escopo do trabalho de auditoria.O escopo do trabalho é definido


no planejamento e deve ser documentado. Na verdade, tudo o que for
relevante deve ser documentado. É no escopo do trabalho que o auditor
define a materialidade para a auditoria em questão, baseado no
julgamento profissional.

Certificados de Regularidade. Segundo a IN 01 DE 2001, os


Certificados são Certificados de Regularidade, Certificado de
Regularidade com Ressalva e Certificado de Irregularidade. O
Certificado de Regularidade será emitido quando o órgão observar os
princípios da regularidade, legitimidade e economicidade. O Certificado
de Regularidade com Ressalvas será emitido quando o órgão contiver
falhas quanto à regularidade, legitimidade e economicidade. O
Certificado de Irregularidade será emitido quando o órgão ou Unidade
de Controle Interno não observar os princípios de legalidade,
legitimidade e economicidade.

Segundo a Lei 6.404, serão classificadas como ajuste de avaliação


patrimonial, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua
avaliação a preço de mercado. Pode ser que o preço de mercado
aumente o valor de um ativo ou passivo ou que o preço de mercado
diminua o valor de um ativo ou passivo. Nesse caso ocorrerá, a
movimentação da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Corte das Operações ou “Cut Off”.O Corte das Operações ou


“Cut-off” é o corte ininterrupto de uma operação para verificar como
anda a dinâmica de um processo. É uma fotografia de um momento-
chave do processo. Com relação ao inventário o “corte” consiste em
determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares refletem
o levantamento do inventário. O que vier a ser registrado até aquele
momento deverá ser incluído no inventario. O quer vier a ser incluído
posteriormente ao cut off será excluído.

Divisão do ramo da auditoria. Baseado na definição conceitual de


auditoria, pode-se classificá-la em dois tipos: Auditoria de
Demonstrações Financeiras e Auditoria Operacional ou de Gestão.
Auditoria operacional é o mesmo que auditoria de gestão. Os auditores
internos são responsáveis pela auditoria operacional ou de gestão. Já os
auditores externos ou independentes executam a Auditoria de
Demonstrações Financeiras.

Ceticismo profissional. No ceticismo profissional o auditor deve


estar alerta a evidência inconsistente com outras evidências obtidas e
informações que geram dúvidas quanto à confiabilidade de documentos
que serão usadas como evidências.

Eventos subsequentes. As mudanças na legislação tributária com


efeitos significativos em ativos e passivos fiscais incluem-se entre os
eventos subsequentes à data do balanço que não originam ajustes, mas
que devem ser divulgados porque podem influenciar as decisões dos
usuários das informações contábeis. Para certificar-se de transações e
eventos subsequentes relevantes, o auditor independente deve
considerar, em seu parecer, os efeitos ocorridos entre as datas do
balanço e a emissão de seu parecer

Parágrafo de ênfase e parágrafo de outros assuntos.Parágrafo


de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um
assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações
contábeis. Já o parágrafo de outros assuntos é para um item não
apresentado nas demonstrações contábeis.

Parecer adverso e parecer com ressalva. O parecer onde os


auditores consideram que as demonstrações contábeis não representam
a verdadeira posição patrimonial, financeira e orçamentária da entidade
para a data e os períodos indicados é denominado parecer adverso.
O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as
demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal
magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. O
parecer adverso ocorre quando há erro nas demonstrações contábeis e
só ocorre em último caso, quando o erro for tão grande que impossibilite
o parecer com ressalva.

1.Existem 4 tipos de distorções em auditoria: saldo superavaliado, saldo


subavaliado, saldo fictício e saldo oculto. O saldo fictício demonstra um valor
inexistente ou irreal. O saldo oculto demonstra omissão de valor. 2. Apesar de a
auditoria ser um trabalho de asseguração razoável, os papéis de trabalho registram
todas as evidências obtidas durante uma auditoria. 3.Todo auditor tem que ter
atitude mental, profissional e preventiva. Além disso, é objetivo da auditoria
expressar uma opinião sobre suas propriedades e assegurar que elas representem
12. O corte das operações ou “cut off” é o corte ininterrupto de uma operação para verificar
como anda a dinâmica de um processo. O Corte das Operações consiste em determinar o
momento em que os registros contábeis auxiliares refletem o levantamento do inventário.

Conceito de auditoria. Auditar é testar a eficiência e a eficácia do


controle patrimonial, não se limitando aos aspectos contábeis. A
auditoria que testa a eficiência e a eficácia do controle patrimonial é a
auditoria interna. A auditoria externa é que analisa os aspectos
contábeis. Por ser uma atividade crítica, traduz-se na emissão de uma
opinião sobre as atividades verificadas.

São princípios exigidos na atuação dos auditores Integridade,


Competência e Zelo profissional, Objetividade, Confidencialidade e
Conduta profissional. Esses princípios estão presentes, ao menos
implicitamente, nas NBC TAs.

Auditoria de asseguração limitada. A auditoria de asseguração


limitada fornece um nível de asseguração que, no julgamento
profissional do auditor, será significativo para os usuários previstos.
Quem fornece um nível de asseguração significativo não é a auditoria de
asseguração razoável, mas a auditoria de asseguração limitada. Em
tempo, trabalho de asseguração limitada é aquele que visa reduzir o
risco de trabalho de asseguração a um nível que seja aceitável,
considerando as circunstâncias do trabalho, mas em que o risco seja
maior do que no trabalho de asseguração razoável. Exemplo de trabalho
de asseguração limitada é a revisão. A presente auditoria só é um
trabalho de asseguração limitada na parte em que revisiona o trabalho
do auditor antecessor, sendo, em sua quase totalidade um trabalho de
asseguração razoável.

Partes envolvidas no trabalho de asseguração. Os trabalhos de


asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente; a
parte responsável; os usuários previstos. As partes envolvidas no
trabalho de asseguração, seja de asseguração razoável ou de
asseguração limitada, são também chamados de stakeholders, na
moderna administração de empresas.

Testes de observância. Os testes de observância envolvem a


inspeção, a observação, a investigação e a confirmação. A inspeção é a
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. A observação á
o acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua
execução; e a investigação e confirmação é a obtenção de informações
perante pessoas
1.A auditoria físicas ou
é uma atividade jurídicas
crítica, conhecedoras
que traduz-se das
na emissão detransações
uma e das
operações,
opinião, de umdentro ou2.fora
parecer. da entidade.
Integridade, Competência, Zelo Profissional,
Objetividade, Confidencialidade e Conduta Profissional são princípios a
serem seguidos pelos auditores.3. No parecer adverso existem erros nas
demonstrações contábeis tão grandes que impossibilitam o parecer com
ressalva. 4. Quem fornece um nível de asseguração significativo é a auditoria
de asseguração limitada. 5. As partes envolvidas são o auditor independente,
a parte responsável e os usuários previstos. 6. Os testes de observância
envolvem a inspeção. Observação, investigação e confirmação.

Limitações da auditoria. Nenhuma demonstração contábil está


insusceptível de fraude ou erro.O parecer não pode assegurar que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a
fraude ou erro tendo em vista as limitações inerentes à própria auditoria.

Conceito de trabalho de asseguração razoável.  Trabalho de


Asseguração Razoável é aquele que visa reduzir o risco do trabalho de
asseguração a um nível aceitavelmente baixo, (lembrar que o risco no
trabalho de revisão limitada não é aceitavelmente baixo) considerando
as circunstâncias do trabalho como base para uma forma positiva de
expressão da conclusão do auditor independente. Exemplo de trabalho
de asseguração razoável é a própria auditoria.

Conceito de papéis de trabalho. Conforme a NBC T 11, ipsis


literis, os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo
auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um
processo organizado de registro de evidências da auditoria, por
intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros
que assegurem o objetivo a que se destinam.

Evidências de auditoria e achados de auditoria. Evidências são


os elementos de comprovação da discrepância (ou não) entre a situação
encontrada (ou condição) e o critério de auditoria (situação ideal). Quem
comprova a não similitude entre a situação encontrada e a situação ideal
são as evidências e não os achados de auditoria.

O parecer adverso ocorre quando as demonstrações contábeis estiverem eivadas de erro ou


fraude e, ainda assim, quando não se puder emitir um parecer com ressalva.
Papéis de trabalho são todos os documentos preparados pelo auditor ou que chegam nas
mãos do mesmo.
As evidências de auditoria comprovam se a situação encontrada está parecendo com o
relatório financeiro aplicável desejado.

NBC TA 500 – evidência de auditoria: procedimentos de


avaliação de Riscos e procedimentos adicionais de auditoria:
testes de controle e procedimentos substantivos (testes de
detalhes e procedimentos analíticos substantivos). Os
procedimentos de avaliação de riscos e os procedimentos adicionais de
auditoria, neste incluídos os testes de controle e os procedimentos
substantivos, auxiliam o auditor a encontrar evidências de auditoria. Nos
procedimentos substantivos estão os testes de detalhes e os
procedimentos analíticos substantivos. Os testes de controle são feitos
quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim o
escolheu. Verifica-se assim a importância dos testes de controle e dos
procedimentos substantivos nas evidências de auditoria, que servem
para fundamentar a opinião do auditor.

Revisão analítica. Uma das atividades realizadas nos trabalhos de


auditoria é a revisão analítica, que consiste em um conjunto de
procedimentos com o objetivo de identificar áreas prioritárias ou que
devem concentrar maiores esforços do auditor. Entre as características
desse conjunto de procedimentos, destaca-se a utilização de índices
econômicos financeiros. A Revisão analítica é um tipo de teste
substantivo, sendo também uma técnica contábil, juntamente com o
exame documental, a inspeção física, cálculos, observações,
entrevistas, circularização, conciliações e a análise de contas contábeis.
A Revisão analítica verifica o comportamento de valores significativos,
identificando situações ou tendências atípicas. Segundo a NBC TA 500,
os procedimentos analíticos consistem em avaliar informações por meio
do estudo de dados financeiros e não financeiros.

O controle interno não pode fazer às vezes da auditoria interna.


A auditoria interna é um tipo de controle interno, não podendo o controle
interno atuar como a auditoria interna. A auditoria interna é mais um
controle estabelecido pela administração na busca de objetivos
organizacionais. Exemplos de controles contábeis são os sistemas de
conferência, aprovação e autorização, a segregação de funções, o
controle físico sobre ativos e a auditoria interna.

Auditoria interna, entidades de auditoria e independência. O


auditor interno sofre influência dos interesses da entidade auditada, e
por mais que ele tenha independência, ele sempre sofrerá influência da
empresa. O impacto de seus relatórios sofre influência de sua
subordinação. Apesar dos auditores internos terem uma relativa
independência, eles não são isentos dos interesses das entidades
auditadas. A auditoria interna é um setor ou departamento da empresa,
não podendo ser considerada uma entidade de auditoria. Só se fala em
entidade de auditoria na auditoria independente.

Papel da CVM. A Comissão de valore mobiliários pode examinar e


extrair cópias de registros contábeis, livros ou documentos, inclusive
programas eletrônicos e arquivos magnéticos, ópticos ou de qualquer
outra natureza, bem como papéis de trabalho de auditores
independentes, devendo tais documentos ser mantidos em perfeita
ordem e estado de conservação pelo prazo mínimo de cinco anos.
Fiscalizar os auditores independentes é uma das funções precípuas da
CVM.

Reclassificação de dívidas de curto prazo. Se um contador,


diante da existência de obrigações vencidas e não pagas, reclassificá-
las entre as obrigações a longo prazo, pelo motivo da disposição de
renegociá-las por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo,
haverá erro pois as dívidas de curto prazo não podem ser
reclassificadas por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo.

Riscos dependentes, Riscos independentes da influência do


auditor e existência de processo de avaliação de risco. Risco
Inerente e Risco de Controle são riscos que não dependem diretamente
do auditor independente. Por sua vez, Risco de Detecção e Risco de
Mensuração ou Avaliação são riscos que dependem do auditor, pois ele
exerce influência direta sobre o Risco de Detecção e o Risco de
Mensuração. É indicador de que o controle interno está funcionando a
existência de processo de avaliação de risco na entidade.

Não substituição da opinião modificada pela norma dos


principais assuntos. A norma que rege os principais assuntos de
auditoria não substitui a emissão de opinião modificada por parte do
auditor, mesmo que isso seja exigido nas circunstâncias do trabalho de
auditoria.

Auditoria pública e papéis de trabalho. A auditoria pública está


documentada por elementos contidos nos papéis de trabalho elaborados
pelo auditor, onde serão evidenciados o planejamento da auditoria, a
natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos, o julgamento
exercido e as conclusões alcançadas. O plano de auditoria, na auditoria
contábil pública, deve ser documentado e feito por escrito.

Auditoria interna. A atividade da Auditoria Interna está estruturada


em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e
disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos
processos, da gestão e dos controles internos, por meio da
recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos
relatórios. O objetivo mor de uma auditoria interna é agregar valor ao
resultado da organização, otimizando a empresa.

Natureza, época e a extensão de uma auditoria. Segundo a NBC


TA 300 a natureza, a época e a extensão do direcionamento e da
supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem
variar dependendo de diversos fatores, incluindo: o porte e a
complexidade da entidade; a área da auditoria; os riscos de distorções
relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções relevantes
para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente
aumento na extensão e no direcionamento e supervisão tempestiva por
parte dos membros da equipe e uma revisão mais detalhada do seu
trabalho); a capacidade e a competência dos membros individuais da
equipe que realiza o trabalho de auditoria. Naturalmente, o porte e a
complexidade de uma entidade podem interferir na extensão de uma
auditoria. Uma auditoria feita num município com menos de 50.000
habitantes não é tão complexa em comparação a uma auditoria feita um
uma capital. A área de uma auditoria também influencia na extensão de
uma auditoria, pois ela será mais ou menos complexa dependendo da
área. Por exemplo, uma auditoria de compliance é geralmente mais
complexa, pois envolve muitas normas. Os riscos de distorções
relevantes também influenciam a natureza, a época e a extensão de
uma auditoria, pois como visto acima, um aumento do risco de
distorções relevantes torna a auditoria mais trabalhosa. A capacidade
dos membros de uma auditoria também influenciam a natureza, a época
ou a extensão do trabalho, pois membros mais competentes tornam a
auditoria mais célere.
Risco de auditoria. Segundo a NBC TA 200, risco de auditoria
ocorre quando as demonstrações contábeis apresentem distorção
relevante e o auditor expressa uma opinião inadequada. O risco de
auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco
de detecção. A presente auditoria foi feita com base na NBC TA 200
objetivos gerais do auditor independente e considerando os riscos de
auditoria, os riscos de distorção relevante e os riscos de detecção. Já a
distorção relevante é uma função dos riscos inerentes e dos riscos de
controle. O risco inerente ocorre antes da consideração de quaisquer
controles relacionados. O risco de controle tem a ver com o controle
interno da entidade. É importante ao auditor interno que ele observe
também as normas do auditor independente, pois elas possuem
diretrizes importantes para a auditoria em geral. Em linhas simples, risco
de auditoria é a possibilidade de o auditor emitir uma opinião
tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis
significativamente incorretas.
Fraude e erro na NBC TA 240. A presente auditoria foi feita com
base na NBC TA 240, que regula a responsabilidade do auditor em
relação à fraude, no contexto das demonstrações contábeis. Segundo a
NBC TA 240, as distorções nas demonstrações contábeis podem
originar-se de fraude ou erro, sendo o erro não intencional e a fraude
intencional.
Tipos de auditoria conforme a natureza. Conforme a natureza, as
auditorias podem ser de regularidade ou operacionais. As de
regularidade, por seu turno, se dividem em de conformidade e
contábeis. A auditoria de regularidade avalia os aspectos contábeis,
financeiros, orçamentários e patrimoniais e divide-se em auditoria de
conformidade ou auditoria contábil. As auditorias de regularidade
objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão da
máquina pública. As auditorias operacionais ou de desempenho visam
examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade do setor
público analisado.
Testes de observância e testes substantivos. Os
procedimentos de auditoria dividem-se em testes de observância e
testes substantivos. Os testes de observância relacionam-se aos
controles internos estabelecidos pela administração, e os testes
substantivos relacionam-se a suficiência, exatidão e validade. Os testes
substantivos relacionam-se a dados produzidos pelo sistema de
informação da entidade. Os testes de observância são de suma
importância por considerar os controles internos, pois se os controles
internos vão mal o auditor terá muito o que fazer. Os testes de
observância consideram a inspeção, a observação e confirmação e a
observação.
Procedimentos de auditoria. Segundo a NBC TI 01, os
procedimentos de auditoria envolvem a inspeção, a investigação, a
confirmação e a observação. O presente trabalho é baseado em
inspeções, investigações e confirmações, bem como em observações,
ou seja, em procedimentos de auditoria.
Inspeção no estatuto das microempresas dos
municípios.Segundo a NBC T1 01, os procedimentos de auditoria
envolvem a inspeção, a investigação, a confirmação e a observação. Foi
feita uma inspeção no portal da transparência da câmara de Sertânia e
no portal da transparência da Câmara de Betânia, com a finalidade de
encontra o estatuto das microempresas dos respectivos Municípios. Em
Sertânia conseguiu-se encontrar facilmente o estatuto, porém no Portal
de Betânia não se conseguiu adquirir o documento. A inspeção ou
investigação foi feita com objetivo de certificar-se de que a lei
complementar municipal está de acordo com a lei complementar federal.
Confidencialidade. Segundo a NBC P1 IT 02 é relevante que todos
os auditores observem procedimentos de informações sigilosas, obtidas
durante o relacionamento com o cliente. São requeridos aos auditores
contínua pesquisa e constante atualização. Nesse trabalho constatou-se
que a auditoria prestada não violou qualquer normal profissional ou
interna, especialmente sobre aquelas sobre independência e conflitos de
interesses, bem como as relacionadas ao Código de ética Profissional
do Contabilista.
Princípios a serem seguidos pelo auditor.O Auditor
Independente deve fornecer as informações julgadas necessárias ao
trabalho do auditor independente que o suceder, quando previamente
autorizado por escrito, informações essas que serviram de base para o
último relatório de auditoria. Os princípios do código de ética do IFAC
são integridade, competência e zelo profissional, objetividade,
confidencialidade e comportamento (conduta). O presente trabalho está
em consonância com os princípios do código de ética do IFAC, pois a
auditoria foi feita com competência, com o máximo de zelo profissional,
com a maior objetividade possível e também foi baseada no
comportamento do auditor, em como sua conduta seria apropriada.
Além disso baseou-se na confidencialidade dos dados contábeis e
não contábeis.
Determinação do risco de auditoria. Para determinar o risco de
auditoria o auditor deve avaliar a função e o envolvimento dos
administradores, a estrutura organizacional e os métodos de
administração, a política de pessoal e a segregação de funções, as
normas de inventário para conciliação de contas, a preparação das
demonstrações contábeis, o sistema de aprovação e registro de
transações, as implantações de Sistemas de informação
computadorizada. Porém, a forma como o funcionário realiza
operacionalmente sues trabalhos na entidade não determina o risco de
auditoria.
Dispensa de arcar com o ônus da auditoria. Caso uma entidade
seja dispensada de arcar com os ônus da auditoria, a realização de uma
auditoria contábil constituirá um ato administrativo para a entidade
auditada. Isso acontece pois nesse caso não se trata de um fato
contábil, mas de ato administrativo, já que não implicará em uma
escrituração contábil. Tal ato administrativo pode ser apresentado por
meio de nota explicativa.
Auditoria privada e auditoria pública. Existe uma divisão que
classifica a auditoria em privada ou pública. A auditoria privada seria a
auditoria externa ou independente e a auditoria interna. A auditoria
governamental seria dividida em tributária ou fiscal e auditoria de gestão
pública. Quanto à forma de realização a auditoria pode ser interna ou
externa.
Princípios de auditoria constantes da NBC TA 200.Além dos
requisitos éticos relacionados à auditoria das demonstrações contábeis,
o presente trabalho baseou-se no ceticismo profissional, na evidência de
auditoria apropriada e suficiente, no risco de auditoria e no julgamento
profissional, requisitos constantes da NBC TA 200. Procurou-se sempre
o ceticismo profissional em todos os aspectos, a obtenção de evidências
de auditoria apropriadas e suficientes, fazendo um trabalho baseado no
risco de auditoria e no julgamento profissional.
Divulgação de informações .As informações obtidas durante o
presente trabalho só serão divulgadas caso se obtenha autorização
expressa da entidade auditada e caso haja obrigações legais que o
obriguem a fazê-lo, incluindo o atendimento ao CFC e CRC. A eficiência,
em relação à ética profissional, é considerada como o atributo segundo
o qual o serviço de auditoria independente dar-se-á conforme padrões
técnicos adequados. O auditor procurou se inteirar de todas as
circunstâncias envolvidas, visando à manutenção da credibilidade por
parte dos usuários da informação produzida. Procurou-se a eficiência na
auditoria, a conformidade com os padrões técnicos adequados em cada
matiz da auditoria.
 Atribuições do auditor independente. Não é atribuição do auditor
independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer algum
tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios.
Nenhuma atividade de auditoria garante a viabilidade futura da entidade
ou fornece atestado de eficácia da administração na gestão dos
negócios. A auditoria externa busca conferir credibilidade às
demonstrações contábeis, sendo indispensável para a auditoria interna.
Auditoria de gestão. A auditoria de gestão visa certificar a
regularidade das contas, verificar a execução de contratos, convênios,
acordos ou ajustes e a probidade na aplicação de dinheiro públicos. O
principal objetivo da auditoria de gestão é certificar a regularidade das
contas.
Tipos de auditoria e seus diferentes enfoques. Os tipos de
auditoria são: auditoria de gestão (regularidade das contas), auditoria de
programas, auditoria operacional, auditoria contábil, auditoria de
sistemas e auditoria especial. A depender do enfoque, um trabalho de
auditoria pode ser de gestão, de programas, operacional, contábil, de
sistemas ou especial(fatos de natureza incomum ou extraordinária).
Existem também auditorias de qualidade e auditoria integral. Já para a
CGU a auditoria se divide em:  Auditoria de Avaliação de Gestão,
Auditoria de Acompanhamento de Gestão, Auditoria Contábil, Auditoria
Operacional e Auditoria Especial. Já no TCU temos as auditorias de
conformidade, auditorias operacionais, auditoria das demonstrações
contábeis, auditoria de sistemas financeiros, atividades de estudo e
consultoria e atividades de detecção de fraudes.
Público alvo da auditoria externa. Tanto a auditoria interna
quanto a auditoria externa produzem um “relatório”. O público alvo da
auditoria externa pode ser interno ou externo, mas é, principalmente o
externo, pois visa demonstrar fidedignidade ao público externo, acerca
das demonstrações contábeis da auditada.
Código de ética profissional do contador e princípios. Os
profissionais de contabilidade, de acordo com o código de ética do
profissional contador – CEPC devem primar pelo zelo, diligência,
honestidade e capacidade técnica, sem prejuízo da dignidade e
independência profissional (zelo, integridade e competência).
Trabalho de asseguração razoável e revisão. Segundo a NBC TA
Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Trabalhos de
asseguração, os trabalhos de asseguração envolvem três partes
distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários
previstos. O trabalho de asseguração razoável é denominado auditoria e
o trabalho de asseguração limitada é denominado revisão. O trabalho de
consultoria não é considerado um trabalho de asseguração, mas pode
ser realizado por um auditor independente
Auditoria Interna e Externa. A auditoria externa também é
chamada de independente. A auditoria independente possui maior
autonomia que a auditoria interna, porém a auditoria interna também é
independente, pois constitui-se numa avaliação independente dentro da
empresa. A auditoria interna é feita sempre em linha de dependência da
direção empresarial, porém também é independente. A auditoria interna
está ligada, subordinadamente, ao Conselho de Administração,
somente. O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve
preservar sua autonomia profissional (NBC PI 01- Norma profissional do
auditor interno). A auditoria interna deve emitir uma opinião
independente, autônoma, para cumprir seu papel na estrutura
organizacional. A auditoria interna deve avaliar processos, sistemas e
controles. Na execução dos trabalhos de auditoria externa, a
responsabilidade pelo trabalho é do auditor, que assumirá total
responsabilidade pelos trabalhos executados.
Funções da Auditoria independente. As funções de auditoria
externa são três: apresentar relatório sobre as demonstrações
contábeis, obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevantes e expressar uma opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas conforme a
estrutura de relatório financeiro aplicável. A auditoria externa,
primeiramente, deve apresentar um relatório sobre as demonstrações
contábeis, pois essa é uma função que a distingue da auditoria interna.
Além disso, deve obter segurança de que tais demonstrações estão
livres de distorção relevante, uma segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de fraudes ou erros. Por fim, o
auditor externo deve expressar uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro
aplicável em questão.

1.O CEPC afirma que os contadores devem primar pelo zelo, diligencia, honestidade,
capacidade técnica, dignidade e independência profissional. 2. O público alvo da auditora
externa é externo, pois visa demonstrar transparência e fidedignidade das demonstrações
contábeis ao público externo. 3. Para a CGU, a auditoria se divide em Auditoria de
Avaliação de Gestão, Auditoria de Acompanhamento de gestão, Auditoria contábil,
auditoria operacional e auditoria especial. 4. Para o CTU existem auditorias de
conformidade, auditorias operacionais, auditorias das demonstrações contábeis,
auditorias de sistemas financeiros, atividades de estudo e consultoria e atividades de
detecção de fraudes. 5. A auditoria de gestão visa certificar a regularidade das contas. 6.
Auditoria interna na resolução CFC 1.229. Segundo a resolução
CFC 1.229 de 2009, as atividades da função de auditoria interna
envolvem monitoramento do controle interno, exame das informações
contábeis e operacionais, revisão das atividades operacionais, revisão
da conformidade com leis e regulamentos, gestão de risco e
governança. A resolução CFC  1.229 aprovou a NBC TA 610, que trata
da utilização do trabalho de auditoria interna.
1. Monitoramento do Controle Interno
2. Exame das informações Contábeis e Operacionais
3. Revisão das Atividades Operacionais
4. Revisão da conformidade com leis e regulamentos
5. Gestão de risco 
6. Governança
Novas normas de auditoria. As novas normas de auditoria
entram em vigor em 01/01/2010. As NBC TA e as NBC PAs entram em
vigor nessa época. O objetivo do auditor independente é aumentar o
grau de confiança nas demonstrações contábeis. A NBC TA Estrutura
conceitual é a mais importante. Nela consta que o auditor independente
pode fazer tanto trabalhos de asseguração como outros tipos de
trabalho. Um exemplo de outros trabalhos que não sejam os trabalhos
de asseguração é o trabalho de consultoria. Os trabalhos de
asseguração dividem-se em trabalhos de asseguração razoável e
trabalhos de asseguração limitada. Trabalhos de asseguração razoável
é sinônimo de auditoria. Os trabalhos de asseguração limitada são as
revisões e não têm com auditoria.
Controles preventivos e detectivos. Os controles internos podem
ser preventivos e/ou detectivos. Os controles preventivos visam
identificar um erro ou irregularidade antes que este aconteça:
segregação de funções, limites e alçadas e autorizações. Os controles
detectivos visam identificar um erro ou irregularidade depois que este
tenha ocorrido: conciliações e revisões de desempenho. Na segregação
de funções, controle preventivo, uma mesma pessoa não pode ser
simultaneamente responsável pelos ativos e registros contábeis. A
segregação de funções é o método mais eficiente na prevenção de
fraudes e erros, sendo aplicada a uma pessoa ou entidade. A
segregação de funções, a conciliação bancária, as revisões e as
autorizações são controles contábeis.
Controle Interno: o controle do controle. Os controles internos
envolvem eficácia e eficiência das operações, confiabilidade dos
relatórios financeiros e conformidade com a legislação e regulamentos
aplicáveis. Acerca das Atribuições de responsabilidade há duas
atividades de controle relacionadas à atribuição de responsabilidades:
alçadas e autorizações. A auditoria interna é o controle do controle, é a
verificação de um sistema de controle interno. As recomendações do
COSO são referência para os controles internos. No modelo COSO I, o
controle interno avalia a eficácia e eficiência das operações, a
confiabilidade dos relatórios financeiros e a conformidade com a
legislação e regulamentos aplicáveis. O coso é uma entidade sem fins
lucrativos criada em 1985, que tem como foco a ética, a efetividade dos
controle sinternos e a governança corporativa.
Segregação de funções e transparência pública. A
segregação de funções também é um princípio, o Princípio de
Oposição de Interesse, que consiste em estabelecer que uma
mesma pessoa não possa ter funções incompatíveis, que gerem
conflito de interesses. O princípio da oposição de interesse está
intimamente ligado ao princípio administrativo da transparência,
quando é feita uma auditoria pública. Por exemplo, não é
recomendável que o mesmo funcionário tenha acesso aos ativos e
aos registros contábeis. Exemplos de transações em que ocorre a
segregação de funções são a Contratação e o pagamento, a
Custódia e o Inventário, a Normatização e a fiscalização.
Atribuição de responsabilidades. As atribuições de
responsabilidade devem ser feitas de preferência por escrito,
mediante o estabelecimento de manuais internos de organização.
Há duas atividades de controles relacionadas à atribuição de
responsabilidades: alçadas e autorizações.
Trabalho de asseguração e auditoria. O trabalho de asseguração
envolve um relacionamento de 3 partes: o auditor, a parte responsável e
o usuário. Exemplo de trabalho de asseguração limitada é o trabalho de
revisão. Nem todo trabalho de asseguração é um trabalho de auditoria,
porém todo trabalho de auditoria é um trabalho de asseguração.
COSO – Comitê sobre Fraude em Relatórios Financeiros.As
organizações que participam do COSO são: o Instituto Americano de
Contadores Públicos Certificados, a Associação Americana de
Contadores, os Executivos Financeiros Internacionais,
o Instituto dos Auditores Internos e o instituto dos Contadores
Gerenciais. COSO significa Committee of Sponsoring Organizations da
National Comission on Fraudulent Financial Reporting e é o Comitê das
Organizações Patrocinadoras, da Comissão Nacional sobre Fraudes em
Relatórios Financeiros. Em 1992, o COSO publicou um documento com
cinco componentes do controle interno: Ambiente de Controle; Avaliação
de Riscos; Atividades de Controle; Informações e Comunicações e
monitoramento. O COSO elabora recomendações para empresas
abertas, auditores, instituições educacionais, para a SEC, dentre outros.
Controles Contábeis. Exemplos de controles contábeis são os
inventários periódicos, a segregação de funções, o controle físico sobre
os ativos, a conciliação bancária e os sistemas de conferência,
aprovação e autorização. A palavra controle sempre esteve ligada às
finanças. Quanto mais confiabilidade nos Sistemas de Controle Interno,
menos volume de testes. Quanto menos se tiver confiabilidade nos
sistemas de controle interno, maior o número de testes
Sistema integrado de planejamento e orçamento -SIOP
 Tanto o PLPPA (Projeto de Lei do Plano Plurianual), como o PLDO
(Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias), e o PLOA (Projeto de Lei
Orçamentária Anual), são elaborados no SIOP(Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento). Os projetos de leis orçamentárias são
elaborados no SIOP e não no SIAFI, como tender-se-ia, erroneamente,
excogitar. O sítio eletrônico do SIOP é www.siop.planejamento.gov.br.
No link Orçamento Cidadão Digital tem-se quanto foi gasto por função
ou área de atuação, em cada ano. Por exemplo, no ano de 2020, a área
administrativa gastou R$. 29 bilhões.

Matriz tridimensional do COSO I. A Matriz dimensionsional do COSO I


envolve três categorias ou dimensões.
1ª dimensão: categorias de objetivos. Na primeira dimensão temos
operações, relatórios financeiros e conformidade.
2ª dimensão: níveis de avaliação.
3ª dimensão: componentes de controle. Nos componentes de controle
temos ambiente de controle, avaliação de risco, atividades de controle,
informação e comunicação, além de monitoramento).
1.O trabalho de asseguração envolve 3 partes responsáveis: o auditor, a parte
responsável e o usuário. Exemplo de trabalho de asseguração limitada é a
revisão. 2. Exemplos de controles contábeis são os inventários periódicos, a
segregação de funções, o controle físico sobre os ativos, conciliações bancárias
e os sistemas de conferência. 3. Os projetos de leis orçamentárias são
elaborados no SIOP e não no SIAFI. 4. A auditoria interna é o controle do
controle. 5. Existem 2 atividades de controle relacionadas à atribuição de
responsabilidades: alçadas e autorizações.
Lei orçamentária anual e alocação de recursos público.
O orçamento anual é o instrumento que expressa a alocação dos
recursos públicos, sendo operacionalizado por meio de diversos
programas, que constituem a integração do planejamento com o
orçamento. Falou em alocação de recursos públicos por meio de
programas, nos remetemos a LOA.

Conceito de ativo e elementos das demonstrações contábeis.


O grau de alinhamento conceitual de ativo entre a estrutura conceitual e
o MCASP é total, ou seja o que está na estrutura conceitual é
perfeitamente condizente com o que está no MCASP com respeito ao
conceito de ativo: o ativo é um recurso controlado no presente pela
entidade como resultado de um evento passado. Os elementos das
demonstrações contábeis à luz da estrutura conceitual são 1(Ativo),
2(Passivo), 3(Receita), 4 (Despesa), 5(Contribuição dos proprietários) e
6(Distribuição aos proprietários).

Orçamento tradicional. Tratando-se do orçamento tradicional,


sua principal função é o controle político. O orçamento é caracterizado
por possuir uma multiplicidade de aspectos: político, jurídico, contábil,
econômico, financeiro, administrativo, etc. O aspecto político é o que
predomina no orçamento tradicional, que tem como característica o
controle político.

Ativo permanente. Os bens móveis (estoques, veículos e


equipamentos) e os imóveis (terrenos e edificações) somente podem
estar no ativo permanente. O crédito fiscal a receber e a dívida ativa a
receber também só podem estar no ativo permanente. O ativo
permanente compreende os bens, créditos e valores cuja mobilização
ou alienação dependa de autorização legislativa. Na contabilidade
societária o ativo permanente foi extinto em dezembro de 2008, pela MP
449, posteriormente convertida na lei 11.638 de 2007. Com a lei 11.638
de 2007, o ativo permanente passou a se chamar não circulante. Mesmo
que o ativo não circulante seja de baixa liquidez, ele é de suma
importância. Na contabilidade pública, é importante memorizar que o
crédito fiscal a receber e a dívida ativa a receber são do ativo
permanente e não do ativo financeiro. É um detalhe importante. Na
contabilidade societária o ativo permanente simbolizava os direitos a
receber num prazo superior a 365 dias e bens cuja intenção não era a
venda no curto prazo, antes da lei 11.638.

Conceito de Passivo. O grau de alinhamento do conceito de


passivo presente na estrutura conceitual com o presente no MCASP é
quase 100%. Isso ocorre porque o conceito de liquidado e em
liquidação, presentes na estrutura conceitual, são diferentes daqueles
que constam no MCASP. Passivo é uma obrigação presente, derivada
de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da
entidade.

Classificação dos livros contábeis. Os livros contábeis podem


ser principais e auxiliares (classificação quanto à utilidade), cronológicos
ou sistemáticos (classificação quanto à natureza) e obrigatórios ou
facultativos (classificação quanto à finalidade). Os livros Diário e Razão
são principais, todos os outros são auxiliares. O único livro cronológico é
o Diário, os outros são sistemáticos. Os únicos livros facultativos são o
Caixa e Contas Correntes, os outros são obrigatórios.

Livros Contábeis societários analisados na presente auditoria.


Os livros contábeis utilizados aqui são o Diário, o Razão, o Registro de
Duplicatas, o LALUR, o Caixa e o Contas Correntes. Desses, os mais
importantes para a lei 6.404 de 76 são o Diário e o Razão.

Livros Trabalhistas. São livros exigidos pela CLT o Livro de


Registros de empregados e o Livro de Inspeção de Empregados.

Subdivisão dos livros fiscais. Nas instituições existem livros


fiscais, societários, trabalhistas e contábeis.

Livros fiscais municipais. Os principais livros exigidos pelo fisco


na esfera municipal são o livro de Registro de Notas Fiscais e Prestação
de Serviços, o livro de Registro de Contratos e Prestação de Serviços e
o livro de Recebimentos de Impressos Fiscais e Termos de Ocorrência.
A presente auditoria é elaborada observando o livro de Registro de
Notas Fiscais e Prestação de Serviços e no livro de Registro de
Contratos e Prestação de Serviços, principalmente. É necessário saber
que hoje, os livros de Registros de Notas Fiscais e Prestação de
Serviços, bem como os livros de Registro de Contratos e Prestação de
Serviços são eletrônicos. O Livro de Registro de Notas Fiscais e
Prestação de Serviços tem como finalidade registrar os serviços
tomados por prestadores de serviços sujeitos ao ISSQN.

Resultados de exercícios futuros. Nesse grupo estão as contas


que representam receitas de exercícios futuros, menos os custos e
despesas a elas correspondentes. Seu uso significativo é nas atividades
imobiliárias.

Sistema integrado de administração financeira do governo


federal. Os documentos de entrada de dados no SIAFI dividem-se em
de natureza orçamentária e financeira. O SIAFI é o principal instrumento
utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução
orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Quem
permite o controle da dívida interna e externa é o SIAFI.
Pré-empenho (PE). Permite registrar créditos orçamentários pré-
compromissados, nos casos em que a despesa a ser realizada cumpre
etapas com intervalos de tempo até a efetivação das Nota de Empenho.
GRU Guia de Recolhimento da União. A GRU faz o recolhimento
de receitas da União entre UGs, por meio do SIAFI. Todas as Unidades
Gestores Executoras do Sistema fazem uso do SIAFI.
Nota de lançamento de sistema (NS). A Nota de lançamento de
Sistema permite registra eventos de forma automática.
Nota de movimentação de crédito e nota de dotação. A nota de
movimentação de créditos registra a movimentação de crédito interna e
externa e suas anulações. Já a nota de dotação registra os valores de
desdobramento de créditos previstos no OGU, bem como a inclusão de
créditos na OGU.

Receitas originárias e derivadas. As Receitas públicas


originárias, segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da
exploração de atividades econômicas pela Administração Pública.
Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e
imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos ou tarifas,
de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais
ou agropecuários. Exemplos de receitas correntes são as Receitas
patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços. Exemplos de
receitas de capital são as operações de créditos, alienação de bens
e amortização de empréstimos. Já as receitas públicas derivadas são as
obtidas por meio da soberania estatal. Exemplos de receitas correntes
derivadas são as tributárias e de contribuições. Exemplo de receita de
capital derivada são os empréstimos compulsórios.

Receita orçamentária efetiva. Em regra, todas as receitas


correntes são efetivas, exceto a cobrança da dívida ativa e a alienação
de bens apreendidos ou caucionados. Em regra, as receitas de capital
são não efetivas, exceto as transferências de capital, a remuneração da
Disponibilidade do Tesouro Nacional e o Resultado do BACEN.

Royalties. As receitas dos royalties são originadas pela


exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

Objetivo da informação contábil. Os Relatórios Contábeis de


Propósito Gerais apresentam informações financeiras e não financeiras.
O objetivo da elaboração da informação contábil é facilitar a prestação
de contas e a responsabilização (accountability). Para isso é que servem
as características qualitativas da informação contábil: relevância,
representação fidedigna, compreensibilidade, tempestividade,
comparabilidade e verificabilidade.

A única receita de capital derivada são os empréstimos compulsórios. As únicas receitas


correntes derivadas são a tributária e a de contribuições. As únicas receitas correntes não
efetivas são a cobrança da dívida ativa e a alienação de bens apreendidos ou
caucionados. As únicas receitas de capital efetivas são as transferências de capital, a
disponibilidade do Tesouro Nacional e o resultado do BACEN.

Principais pontos sobre a relevância. Para ser relevante a


informação tem que ter influência significativa. Ter influência
significativa implica em que a informação tenha valor confirmatório,
preditivo ou ambos. Para ter valor confirmatório as informações têm que
confirmar ou alterar expectativas passadas ou presentes . Ter valor
preditivo implica em que a informação é voltada para o futuro. As
funções confirmatória e preditiva são inter-relacionadas. A relevância é
uma das 6 características qualitativas da informação contábil.
Principais pontos sobre a representação fidedigna. É alcançada quando
a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro
material. Na prática não é possível garantir a representação fidedigna. A
representação fidedigna pode não corresponder, necessariamente, à
sua forma jurídica. A omissão de algumas informações pode fazer com
rque a representação do fenômeno econômico seja falsa ou enganosa.
Por isso, deve ser apresentada com as informações para assegurar que
a representação seja completa e útil para os usuários. Na representação
fidedigna, a neutralidade corresponde à ausência de viés, na
representação fiel dos fenômenos econômicos, mas isso não significa
que não haja propósito na informação. A informação contábil com
frequência apresenta um julgamento de valor dos gestores. Estar livre
de erros materiais significa que não há erros ou omissões que sejam
individualmente ou coletivamente relevantes na descrição do fenômeno
econômico. Na representação fidedigna estar livre de erro material não
significa exatidão completa em todos os aspectos, A representação
fidedigna é uma característica qualitativa presente nos RCPGS, e não
uma restrição.
A estrutura original do Balanço Patrimonial está presente no
seguinte quadro, onde o ativo real é a soma do ativo financeiro e do
ativo permanente, e o passivo real é a soma do passivo financeiro e do
passivo permanente.

Utilização do 5° nível (subtítulo).Foi criado no PCASP um tipo de


segregação de valores que serão incluídos ou excluídos da
consolidação das contas públicas. A utilização do 5° nível (subtítulo) das
classes 1,2,3 e 4 vai permitir dizer se os valores serão incluídos ou não
na consolidação das contas públicas. O dígito “1” (Consolidação)
compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos
consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS). O
dígito “2” (Intra OFSS) compreende os saldos que serão excluídos nos
demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social do mesmo ente. O dígito “3” (Inter OFSS União) compreende os
saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entre públicos
distintos, resultantes das transações entre o ente e a União. O dígito “4”
(Inter OFSS-Estado) compreende os saldos que serão excluídos do
orçamento fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos
distintos, resultantes de transações entre o ente e o estado. O dígito “5”
Inter OFSS Município compreende os saldos que serão excluídos dos
demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações
entre o ente e o município. O único dígito que compreende os saldos
que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento
fiscal e da seguridade social (OFSS) é o “1” Consolidação.
Teoria das Contas- Teoria Personalista. A Teoria Personalista é
a teoria das contas em que as contas representam pessoas e suas
relações com a entidade. Na teoria personalista existem os agentes
consignatários, os agentes correspondentes e os proprietários. As
contas dos agentes consignatários se confundem com o Ativo. As
contas dos agentes correspondentes estão relacionadas ao passivo e as
contas dos proprietários correspondem ao Patrimônio líquido, receitas e
despesas. Os agentes consignatários são as pessoas encarregadas da
guarda de valores. Os agentes correspondentes são terceiros que
mantêm transações com a empresa. Os proprietários sãos os donos e
responsáveis pela riqueza.
O SIOP, Sistema integrado de Planejamento e Orçamento, suporta
os processos de planejamento e orçamento, possuindo mais de 3.000
usuários. O SIOP foi desenvolvido em 2009, por iniciativa da SOF
(Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão), visando substituir o SIDOR. A primeira menção
oficial ao SIOP foi no MTO 2010. Antes disso não havia SIOP. Como
vimos, o SIOP elabora os projetos de lei e o SIAFI os executa. Existe
também o SIASG, responsável por compras e contratações, o SIAPE,
responsável por administração de pessoal, o SIAPA, que cuida da
administração do patrimônio, e outros. O SIGPLAN, que cuidava dos
programas e ações, juntaram-se com o SIDOR, que cuidava do
orçamento, para formar o SIOP.
Teoria Materialista. A teoria materialista é a teoria das contas em
que não são representados direitos e obrigações, mas a movimentação
de valores ativos e passivos. A movimentação de ativos e passivos
representa relações materiais e não pessoais. Na teoria materialista
existem contas integrais e contas diferenciais. Contas integrais:
representam bens, direitos e obrigações exigíveis. A contas integrais
representam o ativo e o passivo. As contas diferenciais representam as
contas do PL, as receitas e despesas.
Teoria patrimonialista. A terceira teoria das contas é a teoria
patrimonialista, onde o patrimônio é o objeto a ser administrado, sendo
separado em contas que representam uma situação estática e em
contas que representam uma situação dinâmica. A teoria patrimonialista
é a que está em voga na contabilidade atual. Nela existem as contas
patrimoniais (situação estática) e as contas de resultado (situação
dinâmica). A estrutura conceitual do plano de contas é baseada na
teoria patrimonialista.
Entidades que devem utilizar o PCASP. As empresas estatais
independentes e os Conselhos Profissionais não são obrigados a utilizar
o PCASP, mas se assim o quiserem podem utilizá-lo. Já as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, as empresas estatais
dependentes e todos os Poderes de cada ente da federação, seus
fundos, órgãos e autarquias (inclusive as especiais) são obrigados a
utilizar o PCASP. O detalhe a ser observado é que os Conselhos
Profissionais não são obrigados a utilizar o PCASP, mas as autarquias o
são. Exemplos de Conselhos Profissionais são o CFA (Conselho
Federal de Administração) e os conselhos regionais (CRA).
Abrangência da LC 116 de 2003. Assim assoalha o art.1° da lei
complementar 116 de 2003: O Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem
como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa,
ainda que esses não constituam como atividade preponderante do
prestador. Daí concluímos que a competência do ISS é dos municípios e
do Distrito Federal, e que o município que eventualmente preste
serviços constantes da lista anexa é contribuinte do ISS.
ISS e serviços de assistência médica. Acerca do ISS, a súmula
274 é de primordial importância, pois afirma que o imposto sobre
serviços incidirá nos serviços de assistência médica. Incluem-se nos
serviços de assistência médica as refeições, medicamentos e diária
hospitalares. 
Súmula 353 do STJ. Seguindo a regra da Súmula 353 do STJ, as
disposições do CTN não se aplicam às contribuições para o FGTS. De
maneira lógica, pois as contribuições do FGTS não são tributos, apesar
de terem o nome de contribuições.
Serviços importantes presentes na lei complementar 116 de
2003.Os Serviços de pesquisas, a cessão do direito de marcas e de
sinais de propaganda estão incluídos na lei complementar 116 de 2003.
Outros serviços importantes constantes da lei complementar 116 de
2003 é a locação de ferrovias, rodovias, postes, e a cessão de
andaimes, palcos e coberturas de uso temporário. O município de
Sertânia foi bem ao promulgar a lei 1.224 de 2003, que dispõe sobre o
ISS, estando a lei 1.224 condizente com a lei complementar 116 de
2003. Eis um fragmento da lista da lei 1.224:
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.01 –   (VETADO)
3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções,
escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios,
auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer
natureza.
3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de
uso temporário.
Prestação de serviço de composição gráfica. Afirma a Súmula
156 do STJ que a prestação de serviço de composição gráfica, seja
essa composição gráfica personalizada ou por encomenda, Mesmo que
envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita ao ISS.
Item 8 da lei 1.224.No item 8 da lei 1.224 consta que os serviços de
educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoal de qualquer natureza estão sujeitos ao
ISS. Aí incluídos o ensino regular pré-escolar, fundamental e superior,
bem como a instrução pedagógica educacional de qualquer natureza. O
item 8 está condizente com a lei complementar 116 de 2003.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e
educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer
grau ou natureza.
8.01 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior
8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacionol,
avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.
Diferenças entre ITBI e ITCMD. O ITBI e o ITCMD são próximos,
gerando confusão. O ITBI ou ITIV é o imposto que incide sobre a
transmissão inter-vivos onerosa de bens imóveis ou direitos a eles
relativos. Essa transmissão deve envolver a transferência de
titularidade. Imóveis adquiridos por usucapião ou desapropriação não
são considerados, pois em ambos os casos temos formas de aquisição
originária da propriedade. O ITCMD é conhecido como ITD ou ITCD. É o
imposto causa mortis ou por doação de bens móveis ou imóveis ou
direitos a eles relativos. Mais uma vez envolve a titularidade do bem. Na
sucessão hereditária, um dos herdeiros pode renunciar sua parte em
favor do monte mor (renúncia abdicativa), onde não temos ITCMD.
Teremos ITCMD na renúncia de um herdeiro em favor de outro herdeiro.
É o caso da renúncia translativa. Na transmissão entre vivos envolvendo
bens imóveis pode incidir ITBI ou ITCMD, pois esse fato não traz dados
suficientes. Deve-se perguntar: a transmissão é onerosa? Se for
onerosa terá incidência do ITBI. Se a transmissão não for onerosa incide
ITCMD pois será uma doação.

Cadastro artístico cultural. A prefeitura de Sertânia, durante o


Período de COVID, dedicou um espaço para que o cliente usuário
fizesse um cadastro artístico cultural. O cadastro artístico cultural serve
para o artista pessoa física ou artista pessoa jurídica. O cadastro é um
dos requisitos para que se adentre na Lei De Emergência Cultural,
destinado à atender os trabalhadores do setor cultural durante a
pandemia de COVID-19. As informações colhidas no cadastro serão
analisadas na Lei Federal de incentivo à Cultura (8.313 de 1991). Assim,
os princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
interesse público e eficiência foram garantidos.
Taxa e renovação de licença de estabelecimento comercial.
Afirma a súmula 157, do STJ, que é ilegítima a cobrança municipal de
taxa na renovação de licença para localização de estabelecimento
comercial ou industrial.
Conceito de receitas efetivas e não efetivas. Na receita não
efetiva, o estado recebe dinheiro a partir da perda de um bem ou de um
direito ou da incorporação de uma obrigação. Na receita efetiva o estado
recebe o dinheiro sem perder um bem ou direito, ou sem incorporar uma
obrigação. Na receita efetiva o dinheiro entra sem contrapartida. Em
regra, as receitas correntes são receitas efetivas e as receitas de capital
são não efetivas. Porém, existem receitas correntes não efetivas
(cobrança da dívida ativa e alienação de bens
apreendidos/caucionados) e receitas de capital efetivas (transferências
de capital).
Contas com atributos financeiros e permanentes. Uma atenção
especial deve ser dada aos fatos financeiros que 
tenham como contrapartida uma conta que possua o atributo
Permanente (P), ou 
seja, que dependam de autorização legislativa para a sua realização ou
liquidação. Se há uma obrigação "P": o pagamento somente pode ser
feito se no empenho houver a conversão do atributo "P" para o atributo
"F': ou se na liquidação houver o reconhecimento da obrigacão com
atributo financeiro "F".
  Redução de desigualdade interregional e orçamento público.
O orçamento fiscal e o orçamento de investimento, compatibilizados
com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. O
orçamento da seguridade social não tem a função de reduzir
desigualdades nos municípios ou estados brasileiros.
O orçamento da seguridade social não tem a função de reduzir
desigualdades nos municípios e estados brasileiros.
Se há uma obrigação “P”, o pagamento só pode ser feito se no
empenho houver a conversão do atributo “P” para o atributo “F”.
Sertânia atende à Lei Federal de incentivo à Cultura, promovendo
um cadastro cultural de artistas pessoas físicas e jurídicas.

Receitas correntes entre as receitas de capital. Códigos cujo o


primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo
o oitavo dígito, tipo de natureza de receita, seja “2” (Multas e Juros) , “4”
(Multas e Juros da Dívida Ativa), “5” (Multas quando não se aplicar o tipo
2), “6” (Juros quando não se aplicar o tipo 2), “7” ( Multas da Dívida Ativa
quando não se aplicar o tipo 4) ou “8” (Juros da Dívida Ativa quando não
se aplicar o tipo 4). Por outro lado, são Receita de Capital: os Códigos
cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”)
e cujo o oitavo dígito, tipo de natureza de receita, seja “1” (Principal) ou
“3” (Dívida Ativa). Deve-se prestar atenção ao oitavo dígito, pois ele
pode dizer se a receita é corrente ou de capital. Com o novo Ementário
da Receita foi criada a figura do "Tipo" que é o 8º dígito da Natureza da
Receita. A estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar,
de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas:
Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. Essa
associação é permitida pelo Tipo.
Na prática o oitavo dígito vai dizer se a receita é corrente ou de
capital. Se o oitavo dígito for “1” Principal ou “3” Dívida Ativa, será
receita de capital, nos demais casos será receita corrente. Os
demais casos envolvem multas e juros da Dívida Ativa.

Créditos extraordinários e calamidade pública .A Constituição


admite, inclusive por medida provisória (art. 62, § 1º, I, “d”), a criação de
despesas extraordinárias não originalmente previstas na Lei
Orçamentária Anual (LOA), justamente para fazer frente a despesas de
caráter imprevisível e urgente. Os atuais gastos com COVID 19 são
exemplos de despesas de caráter imprevisível e urgente. Em
13/3/2020, foi autorizada a abertura de crédito extraordinário na Lei
Orçamentária Anual no valor de cerca de R$ 5 bilhões, autorização feita
pela Medida Provisória nº 924/2020.
Transferência voluntária. Se um Município recebe transferências
voluntárias de recursos, o recebimento dessa receita é uma receita
orçamentária de capital. Os Recursos transferidos apenas ao Município
em 2015:R$34,52 Milhões. Os Recursos transferidos apenas ao
Município em 2016:R$ 38,39 milhões. Os Recursos transferidos apenas
ao Município em 2017:R$35,67 Milhões. Os Recursos transferidos
apenas ao Município em 2018:R$41,46 Milhões. Os Recursos
transferidos apenas ao Município em 2019:R$28,49 Milhões.

Universalidade. É o princípio da universalidade que deverá


compreender as receitas e gastos necessários para a manutenção dos
serviços públicos.
Princípios orçamentários. Conforme o MCASP, os princípios
orçamentários objetivam a racionalidade, eficiência e a transparência no
orçamento público. Os processo de elaboração, execução e controle do
orçamento público devem ser racionais, eficientes e transparentes. Os
princípios são estabelecidos por normas constitucionais
infraconstitucionais e pela doutrina.
Dívida consolidada na LRF. Pode acontecer de a dívida
consolidada de um ente da federação ultrapassar o seu limite ao final de
um quadrimestre. Nesse caso o excesso deverá ser extirpado para que
se reconduza ao limite tolerável até o período máximo de três
quadrimestres subsequentes, sendo que pelo menos 25% do excedente
será extirpado no primeiro quadrimestre. Já para o limite da Despesa
com Pessoal, o excesso será reduzido nos 2 quadrimestres
subsequentes, e 1/3 será eliminado logo no primeiro quadrimestre.
Encaminhamento do Projeto de LDO. O projeto de lei de
diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Classificação funcional. A classificação funcional é representada
por cinco dígitos, onde os 2 primeiros dígitos fazem referência à função
e os três últimos dígitos representam a subfunção. Os três últimos
dígitos são os agregadores das diversas áreas de atuação do setor
público, nas esferas dos três poderes, representando a subfunção.
Prazo para o Tribunal de Contas emitir parecer prévio
conclusivo. Sertânia tem população de 35.670 habitantes, sendo
localizada no Sertão do Moxotó, onde o rio Moxotó muito favoreceu o
crescimento do povoado. Devido a possuir 35.670 habitantes, o prazo
para o Tribunal de Contas emitir parecer prévio conclusivo será de 180
dias, e não de sessenta dias, conforme a LRF: Art. 57 Os Tribunais de
Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de
sessenta dias de recebimento...§1º.No caso dos Municípios que não
sejam capitais e tenham menos de 200.000 habitantes, o prazo será de
180 dias.
Análise de saldos invertidos. A análise de saldos invertidos
ocorre no caso de contas que tenham saldo apenas devedor ou credor,
de acordo com sua natureza. A apresentação de saldo invertido pode
representar a execução de uma operação indevida. Classificação
inadequada de receitas e despesas. Podem ocorrer classificação
inadequada de receitas e despesas tanto para as contas de natureza
orçamentária, nas fases de previsão e execução, quanto para as contas
de natureza patrimonial (VPA e VPD). Utilização indevida de contas
contábeis. Pode ocorrer a utilização indevida de contas contábeis, por
exemplo uma escola de ensino básico, cuja atividade fim é educação,
que apresente, em seu ativo imobilizado, saldo na conta materiais
bélicos, provavelmente realizou uma classificação indevida. Saldos
irrisórios ou residuais devem ser analisadas as contas que
apresentem saldos com valores irrisórios ou sem movimentação por um
longo período, pois esse é um comportamento estranho.
Existência de saldos em contas contábeis descritas como
"Outros(as)": recomenda-se que os registros nessas contas sejam
limitados a 10% do total do grupo.
  STN :órgão central da contabilidade pública brasileira. A STN,
na qualidade de Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal,
nos termos da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, e do Decreto nº
3.589, de 6 de setembro de 2000, vem emitindo normas gerais para
atender ao disposto no parágrafo 2°, do art. 50 da Lei Complementar nº
101, de 04 de maio de 2000, de forma a padronizar procedimentos para
a consolidação das contas públicas e apresentar entendimentos gerais
sobre os procedimentos contábeis nos três níveis de governo. A
padronização contábil foi e continua sendo uma exigência da LRF.
Inscrição de despesa não empenhada em Restos a Pagar e
realização de operação de crédito sem prévia autorização
legislativa. A lei 10.028 de 2000, um marco no direito financeiro, afirma,
no seu art. 359-A que é crime, punido com reclusão, de 1 a 2 anos,
realizar operação de crédito sem prévia autorização legislativa. Toda
operação de crédito, interna ou externa, deve possuir autorização
legislativa que lhe precede, por isso, ordenar, autorizar ou realizar
operação de crédito, interna ou externa, sem prévia autorização
legislativa, é crime previsto na lei dos crimes fiscais. A lei 10.028 altera o
Código Penal, no seu Artigo 339, e altera o decreto-lei 201 de 1967. Na
lei 10.028 constam crimes como o de inscrição de despesas não
empenhadas em Restos a Pagar. A inscrição de despesas não
empenhadas em Restos a Pagar é crime, pois os Restos a Pagar são
despesas empenhadas e não pagas. Esse crime está no caput do Art.
359-B da lei 10.028: “Ordenar ou autorizar a inscrição, em restos a
pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que
exceda limite estabelecido em lei”. Percebe-se, pela leitura do caput,
que a inscrição em restos a pagar que exceda limite estabelecido em lei
é crime. Enquanto a contratação de operação de crédito sem prévia
autorização legislativa é punida com reclusão, de um a dois anos, a
inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar é punida
com detenção, de 6 meses a 2 anos.
Medidas provisórias e controle de constitucionalidade.As
medidas provisórias que abrem créditos extraordinários podem ser
objeto de controle abstrato de constitucionalidade.
Conceito de Receita de capital. Receitas de capital são Receitas
que alteram o patrimônio duradouro do estado, como aquelas
provenientes da observância de um período ou do produto de um
empréstimo contraído pelo estado a longo prazo.
Conceito de Receita corrente e Receita de Capital. Receitas
Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício
financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e
constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades
públicas. Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do
exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do
Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações
orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas.
Apreciação de contas.Segundo a LRF, as contas prestadas pelos
Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos
Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe
do Ministério Público,  as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
Documentos facultativos para o município com menos de 50.000
habitantes. Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a
cinqüenta mil habitantes optar por:I - aplicar o disposto no art. 22(A
verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20
será realizada ao final de cada quadrimestre.) e no § 4 do art. 30( Para
fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da
dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre) ao final
do semestre;

II - divulgar semestralmente:

a)  (VETADO)

b) o Relatório de Gestão Fiscal;

c) os demonstrativos de que trata o art. 53( Relatório Resumido


demonstrativos );
III - elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano plurianual, o Anexo
de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias e o anexo de que trata o inciso I do art. 5 a partir do
quinto exercício seguinte ao da publicação desta Lei Complementar.

Limites da dívida consolidada. Consoante a LRF, a Lei Estadual


ou Municipal poderá fixar limites inferiores àqueles previstos nesta Lei
Complementar para as dívidas consolidada e mobiliária, operações de
crédito e concessão de garantias. Ainda Consoante o mesmo diploma,
os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que
importe na compensação automática de débitos e créditos.
Subvenção econômica. A cobertura do déficit de manutenção das
empresas públicas é considerada uma subvenção econômica. Apesar
de não ter fim lucrativo, para que seja considerada subvenção social a
empresa deve ter caráter assistencial ou cultural. Falou em empresa
pública ou privada é subvenção econômica.
Planejamento trienal e LDO.A firmar genericamente que a LDO é
um instrumento de planejamento trienal é um erro, pois na verdade
apenas o anexo de metas fiscais é um instrumento de planejamento
trienal.Com relação aos anexos trazidos pela LRF, apenas o Anexo de
metas fiscais, previsto no artigo 4º, §1º traz um planejamento trienal, já
que nele devem constar metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário
e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para
os dois seguintes. Apesar disso alguns consideram, de maneira errada,
que a LDO é trienal.
  CFC(Conselho Federal de Contabilidade) e STN(Secretaria do
Tesouro Nacional). Existem 2 conjuntos presentes na contabilidade no 
setor público: as Normas Brasileiras Contábeis Técnicas do Conselho
Federal de Contabilidade (NBCT do CFC) e o Manual de Contabilidade
Aplicado ao Setor Público da Secretaria do Tesouro Nacional (MCASP
da STN). A STN é o órgão central de contabilidade pública no Brasil,
regulando os padrões no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios. O CFC atua proficuamente para o desenvolvimento contábil
público brasileiro.
Demonstrativos Gerenciais:Demonstração 
do Resultado Econômico. Por intermédio da demonstração do
resultado econômico pode-se verificar se determinada ação
governamental pode ser mantida ou encerrada. A demonstração do
resultado econômico é um demonstrativo gerencial, diferente dos
demonstrativos contábeis, como o balanço orçamentário e o balanço
patrimonial. Existem também demonstrativos fiscais, como o relatório de
gestão fiscal.
Estrutura da DFC. A Demonstração dos Fluxos de Caixa é
composta por: 
a. Quadro Principal 
b. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias 
c. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas 
d. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função 
e. Quadro de Juros e Encargos da Dívida
Mudanças promovidas pela STN. Com  o intuito de convergência
às normas internacionais, foram editados em 2009, pela STN, cinco
volumes do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A STN
é sempre atrelada ao MCASP. Esses volumes alteraram e incluíram
diversos entendimentos dentre os quais se destacam: A adoção do
princípio da competência na sua integralidade. A inclusão do subsistema
de custos. A supressão do sistema financeiro, que foi incorporado ao
subsistema patrimonial. A inclusão da Demonstração dos Fluxos de
Caixa. A adoção do valor justo e do impairment na avaliação de ativos
e passivos. A adoção da reavaliação. A Secretaria do Tesouro Nacional
(STN) ao lado do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) são os
principais agentes incumbidos da normatização e fiscalização,
respectivamente na esfera pública e na esfera privada.
Dentre as dificuldades na implantação da NBCASP, destacam-se: a
mudança de cultura por parte da administração pública e a alteração dos
diversos sistemas de contabilidade. Quando se muda a cultura
organizacional não se pode realizar uma contabilidade consistente,
muito menos quando os diversos sistemas de contabilidade são
alterados. No setor público há o hábito de não segregar os fatos
orçamentários dos patrimoniais, u de não registrar alguns fenômenos
essencialmente econômicos, como a depreciação e os créditos a
receber. Vimos alhures que a contabilidade pública, diferentemente da
societária, registra atos e fatos. Um dos vícios inadmissíveis no setor
público é continuar com a contabilidade já ultrapassada que registrava
somente fatos, ou então contabilizava atos e fatos, mas não separava os
dois. O outro atrapalho decorre da dificuldade dos entes que têm seus
sistemas desenvolvidos em plataformas tecnológicas muitas vezes
antigas e que praticamente terão de refazer seus sistemas. Dentre
os problemas que ocorrem na implantação do PCASP, destacam-se: a
incompatibilidade entre o Plano de Contas Antigo e o novo Plano 
de Contas, que ocasiona a dificuldade de inserir os saldos iniciais nas
novas contas contábeis. A ausência de pessoal
qualificado, especialmente nos municípios com até 50 mil 
habitantes, que representam aproximadamente 90% dos entes
federativos, faz com que seja dificultoso implementar um sistema de
contabilidade eficiente.
Busca da convergência aos Padrões Internacionais e decreto
6.876 de 2009. Consoante o decreto 6.876/2009, o Sistema de
Contabilidade Federal tem como objetivo promover a busca da
convergência aos padrões internacionais de contabilidade. Desde 2009
o Brasil busca convergir suas normas com as normas internacionais, o
que é algo relativamente recente. Tudo isso é feito respeitados os
aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente.
Ocorreram avanços na contabilidade societária, como a edição das leis
11.638/2007 e 11.941/2009.  Separou-se o ativo e o passivo em dois
grupos, o circulante e o não circulante e houve a extinção do grupo de
conta "resultado de exercícios futuros”: que estava em desacordo com
as normas internacionais.
Conceito de ativo. Ativo é um recurso controlado no presente
pela entidade como resultado de evento passado. O controle não
dependente necessariamente da propriedade legal(basta lembrar do
arrendamento mercantil).O ativo é um dos 6 (seis) elementos dos
RCPGs pela estrutura conceitual. Existem 2 critérios de segregação de
ativos: pelo MCASP e ou pela Lei 4.320/1964. Não existe critério de
segregação pela NBC T SP estrutura conceitual. Para segregar o ativo
ou se usa o MCASP ou a lei 4.320.
Crime de aumento de despesa total com pessoal nos 180 dias
anteriores ao final do mandato ou legislatura. Ordenar, autorizar ou
executar ato que origine aumento de despesa total com pessoal nos 180
dias anteriores ao final do mandato ou legislatura é crime tipificado no
Art. 359 G da lei 10.028 de 2000, punido com reclusão, de 1 a 4 anos. A
ordenação de despesa não autorizada é crime previsto no art. 359 D da
lei 10.028 de 2000. A pena para quem ordena despesa não autorizada
por lei é igual à pena do crime de aumento de despesa total com
pessoal nos 180 dias anteriores ao fim de mandato e também é igual à
pena do crime de assunção de obrigação, nos dois últimos
quadrimestres do último ano de mandato, cuja despesa não possa ser
paga no mesmo exercício financeiro: reclusão, de 1 a 4 anos.
No presente trabalho sempre que for emitido um parecer sobre
auditoria operacional, de gestão ou contábil-orçamentária, será
informado ao leitor.  A auditoria foi baseada na circularização, que
consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela
entidade, observações, entrevistas, conferências de
cálculos(recálculos), exames documentais, testes de observância e
testes substantivos. Fez-se uma busca, para saber se os objetivos da
entidade estão sendo alcançados, com relação às seguintes categorias:
eficácia e eficiência das operações, confiabilidade dos relatórios
financeiros e conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis.
Auditoria Contábil-Orçamentária – Notas explicativas. Verificar se o
Município de Sertânia informa em suas notas explicativas dos
demonstrativos fiscais (anexos) dos Relatórios de Gestão Fiscal a data
de publicação ou o período de publicação, caso ela utilize veículos como
Diário Oficial do Estado, Diário Oficial do Município ou um Jornal de
Grande Publicação, de acordo com Resoluções do TCE: § 1º O Poder
ou Órgão deverá informar, em notas explicativas dos demonstrativos
fiscais (anexos) do RGF, a data de publicação ou, no caso da afixação
em local visível da Prefeitura ou da Câmara de Vereadores, o período
de publicação e os veículos de comunicação utilizados, como o Diário
Oficial do Estado, o Diário Oficial do Município, jornal local de grande
circulação e mural de repartição pública. § 2º A ausência das
informações em notas explicativas, mencionadas no parágrafo anterior,
será considerada descumprimento à publicidade exigida pelo artigo 55,
§ 2º, da LRF.Verificou-se que a entidade não informa em notas
explicativas dos demonstrativos fiscais (anexos) dos Relatórios de
Gestão Fiscal a data de publicação, ou o período de publicação, indo de
encontro ao art. 7 § 1º da LRF e de encontro com a resolução  do TC nº
20 do Estado de Pernambuco, de 30 de setembro de 2015.
Demonstrativos do art. 53 da LRF.As informações prestadas no
Sinconfi devem refletir as demonstrações declaradas na LRF (Art. 52,
inciso I: Balanço Orçamentário) Art.52 Inciso II: Demonstrativos da
Execução das Receitas, Despesas por Categoria Econômica e fonte ou
grupo de natureza de despesa e demonstrativo de execução da despesa
por função e sub função. Demonstrativos do Art. 53 da LRF:
Demonstrativo de apuração da Receita Corrente Líquida, Demonstrativo
das Receitas e Despesas Previdenciárias; Demonstrativo dos
Resultados Nominal e Primário; Demonstrativo das despesas com Juros
e Demonstrativo dos Restos a Pagar. O Município de Sertânia atende a
todos os demonstrativos do art. 53 da LRF
 Ativos intangíveis e NBC TSP 08. Os procedimentos de
reconhecimento e mensuração de Ativos Intangíveis descritos no
MCASP e na NBC TSP 08, não se aplicam a transações decorrentes
da exploração de petróleo, gás e minerais industriais e nem nos de
contratos de seguros, pois eles são considerados como transações
extremamente especializadas. Já atividade com propaganda, marcas,
patentes, treinamento, gastos com início de operações (pré-
operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento são
objeto de análise e mensuração para que se reconheça um ativo
intangível. A equipe de auditoria responsável por este trabalho observou
tais apontamentos previstos na NBC TSP 08. A NBC TSP 08 Ativo
Intangível também não se aplica a Ativos Financeiros, reconhecimento
e mensuração do direito de exploração e avaliação de ativos, Gastos
com o desenvolvimento e a extração de recursos minerais, petróleo,
gás natural e outros recursos não-renováveis similares, ativo intangível
adquirido em combinação de negócios, ágio pago por expectativa
de rentabilidade futura (goodwill ou fundo de comércio) decorrente
da combinação de negócio,  direito e poderes conferidos pela
legislação, pela Constituição ou por meios equivalentes, ativos fiscais
diferidos, ativos intangíveis resultantes dos direitos contratuais de
seguradora, segundo contratos de seguro, e custo de aquisição diferido.
Etapas orçamentárias. O presente trabalho de auditoria observa
as etapas detalhadas no MCASP. O Responsável pela etapa de
Planejamento do Processo de elaboração é a SOF. Depois do
Planejamento do Processo de elaboração, segue-se a etapa da
Definição de Macrodiretrizes. A Definição de Macrodiretrizes possui
como responsáveis a SOF, os órgãos Setoriais, o Ministério da
Economia e a Casa Civil da Presidência da República. A Definição de
Macrodiretrizes é mais importante que o Planejamento do Processo de
Elaboração, pois envolve, além da SOF, os órgãos Setoriais, o
Ministério da Economia e a Casa Civil da Presidência da República. Na
verdade, não existe etapa mais importante que a outra, mas a Definição
de Macrodiretrizes é mais detalhada. Depois da Definição de
Macrodiretrizes vem a Revisão da Estrutura Programática, cujos
órgãos responsáveis são SOF e SEST, os órgãos Setoriais e as UOs.
Depois da Revisão da Estrutura Programática vem a Elaboração da
Proposta-fase 1 ou Elaboração da Pré-proposta, sob as ordens da
SOF, do ME, dos órgãos Setoriais e das UOs. Após a Elaboração da
Proposta - fase 1 ou Elaboração de Pré-proposta vem a Avaliação da
NFGC para a proposta orçamentária, sob as ordens da SOF, dos órgãos
Setoriais, do Ministério da Economia e da Casa Civil da Presidência da
República. Logo em seguida à Avaliação da NFGC para a proposta
orçamentária, vem o Estudo e Definição de Limites para a Proposta
Setorial, sob as ordens da SOF, do ME e da Casa Civil da Presidência
das República.
Regularidade do Município de Sertânia para com a publicação
dos Anexos do RREO. Com Respeito ao RREO e seus demonstrativos,
o Município está conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois ele
divulga até 30 dias após o encerramento de cada bimestre o Balanço
Orçamentário, bem como com o relatório de regras gerais e instruções
de preenchimento das declarações do SICONFI-Regras Gerais e
Instruções de Preenchimento do Relatório Resumido de Execução
orçamentária (RREO(. A estrutura do RREO, de acordo com os
manuais, é formado por:

Anexo I   Balanço Orçamentário

Anexo II  Demonstrativo da Execução das Despesas por


Função/Subfunção

Anexo III Demonstrativo da Receita Corrente Líquida

Anexo V Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do


Regime Próprio dos Servidores Públicos

Anexo Demonstrativo do Resultado Nominal


VI

Anexo Demonstrativo do Resultado Primário


VII

Anexo Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão


IX
Anexo Demonstrativo das Receitas e Despesas com a Manutenção
X  e Desenvolvimento do Ensino – MDE

Anexo Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e


XI Despesas de Capital

Anexo Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de


XIII Previdência Social dos Servidores Públicos

Anexo Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e


XIV Aplicação dos recursos

Anexo Demonstrativo das Receitas Líquidas de Impostos e das


XV Despesas Próprias com Saúde

Anexo Demonstrativo das Despesas de Caráter Continuado


XVII Derivadas das Parcerias Público-Privadas Contratadas

Anexo Demonstrativo Simplificado do relatório Resumido da


XVIII Execução Orçamentária.

Os Anexos I, II, III, V, VI, VII, IX, X e XVII terão periodicidade de


publicação bimestral. Assim, o Balanço Orçamentário (Anexo 1), o
Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção
(Anexo 2), o Demonstrativo da Receita Corrente Líquida (Anexo III), o
Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime
Próprio dos Servidores (Anexo V), o Demonstrativo do Resultado
Nominal (Anexo VI), Demonstrativo do Resultado Primário (ANEXO VII),
o Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão (Anexo IX), o
Demonstrativo das Receitas e Despesas com a Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino – MDE (Anexo X), o Demonstrativo das
Despesas de Caráter Continuado Derivadas das Parcerias Público-
Privadas Contratadas (Anexo XVII) são bimestrais, obrigatoriamente.
Desses, o Anexo XVI terá publicação semestral. O Anexo XVI não
consta lista. Os Anexos IV, o Anexo VIII, o Anexo XII e o Anexo XVI não
constam da lista. Os Anexos XI, XIII, XIV e XVII terão periodicidade de
publicação anual. Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito
e Despesa de Capital (Anexo XI), Demonstrativo da Projeção Atuarial do
Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos (Anexo
XIII), Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos
recursos (Anexo XIV) e Demonstrativo das Despesas de Caráter
Continuado Derivadas das Parcerias Público-Privadas Contratadas
(Anexo XVII).
Tudo isso deve ser observado pelo município, tendo em vista que a
presente auditoria também é de compliance ou de conformidade,
objetivando medir a aderência dos fatos às normas aplicáveis. Não se
está fazendo somente auditorias operacionais (de gestão) e auditorias
contábeis (financeiras). É até possível concluir que a auditoria das
demonstrações contábeis é um tipo de auditoria de conformidade, mas
esta vai muito além daquela. A auditoria operacional é sinônimo de
auditoria de gestão, auditoria de desempenho ou auditoria de
performance. 
Selo Unicef e auditoria de compliance. A presente auditoria
recomenda ao município que a adesão seja promovida cada vez mais
ao Selo Unicef, que estimula gestões públicas a melhorar indicadores
sociais de crianças e adolescentes. Existem 1902 municípios do Semi-
árido e da Amazônia inscritos, 176 localizados no Ceará. O selo Unicef
aborda como o gestor e a sociedade trabalharão por resultados na vida
das crianças e adolescentes. Em 2018 o MUNICÍPIO PARTICIPOU DO
3 Ciclo de Capacitação do selo Unicef, que reuniu 32 município das
regiões do Pajeú, Moxotó e Ipanema. O objetivo foi a capacitação de
representantes da gestão municipal para uso das ferramentas do Selo
Unicef.
Licitações no Sistema “S”. As entidades do Sistema “S” devem
utilizar regulamento próprio de licitações e contratos. Porém, na
ausência de regra específica no regulamento próprio da entidade ou na
existência de regras presentes no regulamento que contrariem os
princípios administrativos, o Sistema S deve se utilizar da lei 8.666.
Objetivos da licitação e seleção da proposta mais vantajosa
para administração. Um dos objetivos da licitação é a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração, juntamente com o
princípio constitucional da isonomia e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável. Dessarte, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração não pode ser o (único) objetivo da administração,
pois ela deve ser conjugada com outros objetivos.
Tipos de Serviços Públicos e suas diferenças. Serviços de
energia elétrica, transporte coletivo e telefone são mantidos através de
taxa ou tarifa, cobradas do próprio beneficiário. São serviços uti singuli:
a cobrança será sobre usuário determinado. Serviços uti universi ou
gerais são aqueles remetidos à toda coletividade, como o serviço de
iluminação pública, o serviço de polícia e outros, sendo subsidiados
através de impostos. De acordo com a Súmula Vinculante n°. 41 do
STF, o serviço de iluminação Pública não pode ser remunerado
mediante taxa. Como os serviços uti singuli são usufruídos mediante
taxa ou tarifa, infere-se que o serviço de iluminação pública só pode ser
uti universi (geral), sendo subsidiado por impostos.
Balanço Orçamentário e IPC 07: O B.O. demonstrará as receitas e
despesas previstas em confronto com as realizadas (art.102 da Lei
4320/64). O balanço orçamentário, de acordo com o IPC 07
(Metodologia para elaboração do Balanço Orçamentário) é composto
por: Quadro Principal, Quadro da Execução de Restos a pagar Não
processados e Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados e
Restos a Pagar Não Processados Liquidados.De acordo com o IPC 07
(Metodologia para Elaboração do Balanço Orçamentário), o
detalhamento das despesas e receitas intra-orçamentárias é
apresentado em notas explicativas, quando relevantes.
Balanço Patrimonial e IPC 04 .O IPC 04 trata da metodologia de
elaboração do Balanço Patrimonial. O IPC 04 não afirma diretamente
que o Balanço Patrimonial é formado por Quadro Principal, Quadro dos
Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes, Quadro das contas de
compensação e controle e Quadro do superávit/déficit financeiro.
No dia 21 do 02 foi contactado o tribunal de contas de Pernambuco
para saber o porque da nota de Sertânia no ICCpe era insuficiente. Os
auditores do TCE informaram que quem divulga a nota dos municípios
era a União e nos mandaram entrar em contato com a secretaria de
macro avaliação ambiental. A Controladoria Geral do Município deixou
de cumprir a Lei 12.527/2011, a qual afirma que a publicidade é a regra,
primando pela transparência proativa. Um dos princípios da lei 12.527 é
a transparência proativa que, facilite o acesso das pessoas. O
município deveria dar mais detalhes do porquê a nota no ICCpe foi
insuficiente, um pequeno detalhe que está sendo resolvido. A
contabilidade pública, ciência informacional instrumentalizada pelos
RCPGs (Relatórios contábeis de propósito geral), que incluem, entre
outros relatórios, as demonstrações contábeis, deixou de ser aplicada
com perfeição.
A previsão da despesa e a fixação da despesa são contas de
natureza devedora no PCASP. Na aprovação do orçamento (previsão
da receita e fixação da despesa) ocorrem os seguintes lançamentos:
Previsão da Receita:
D - Previsão inicial da receita
C - Receita a realizar
Fixação da Despesa:
D- Dotação Orçamentária
C- Crédito Disponível
Como na aprovação do orçamento eu debito previsão inicial da
receita e, na fixação da despesa, eu debito dotação orçamentária, para
o PCASP, a previsão da receita e a fixação da despesa possuem
natureza devedora.
 Classes do Plano de Contas. O PCASP é dividido em 8 classes:
1. Ativo, 2. Passivo, 3. Variações Patrimoniais Diminutivas, 4. Variações
Patrimoniais Aumentativas, 5. Controles de Aprovação do Planejamento
e Orçamento, 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento,
7. Controles Devedores e 8. Controles Credores. As classes são
divididas segundo suas naturezas(orçamentária, patrimonial e de
controle).Para a que o Município alcance índice satisfatório no ICCPE,
deverá observar a divisão de classes supracitada. O ICCPE possui um
critério de avaliação dividido em dois grupos: convergência e
consistência.
Estrutura da LOA- Corpo Principal, Anexos e Informações
Complementares. No Corpo da LOA estão o Orçamento Fiscal, o
Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento. No
Orçamento da Seguridade vamos trabalhar com Saúde, Previdência e
Assistência. Dentro do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade
social você terá a reserva de contingência. A reserva de contingência é
definida por um percentual da LDO em cima da RCL. A Receita Corrente
Líquida são todas as receitas correntes menos algumas deduções. Uma
das deduções é o Fundo de Participação dos Estados e o Fundo de
Participação dos Municípios. A reserva de contingência atende passivos
contingentes do Anexo de Riscos Fiscais. Anexos: os anexos fazem
parte da estrutura da LOA, sendo um dos anexos o Anexo de Renúncia
de Receitas (subsídios, anistias, benefícios, isenções e remissões). O
segundo anexo seria o de compatibilidade da LOA com o anexo de
metas fiscais da LDO. Informações complementares: Os fundos de
incentivo fiscal são informações complementares, eles fazem parte da
LOA, mas não fazem parte nem do corpo principal e nem dos anexos.
Um exemplo de fundo de incentivo fiscal é o FINAM.
Estrutura e forma do Balanço Orçamentário: O Balanço
Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas. Assim, conforme o art. 101 da lei 4.320 de
1964, o Balanço Orçamentário visa comparar o realizado com o orçado
no exercício. O Balanço Orçamentário é uma das peças de grande
monta. A maioria (63.6%) das prefeituras pernambucanas apresentou
um nível desejado quanto à estrutura e apresentação do Balanço
Orçamentário. Quatro prefeituras, porém, apresentaram um nível crítico.
O Balanço orçamentário é composto por: Quadro principal, Quadro da
Execução dos Restos a Pagar não Processados e Quadro da Execução
dos Restos a Pagar Processados, conforme o MCASP. Todo gestor
deve ter em mente qual a composição do balanço orçamentário e seus
quadros.

Balanço orçamentário
Receitas previstas x Receitas realizadas
Despesas previstas x Despesas realizadas 

Classificação institucional da despesa. A classificação


institucional da despesa refere-se a que órgão ou unidade orçamentária
a despesa está adstrita. A classificação institucional da despesa está
estruturada em 2 níveis hierárquicos (órgão ou unidade orçamentária), e
reflete a estrutura organizacional e administrativa. Um fundo especial, na
classificação institucional da despesa, é uma unidade orçamentária. Na
classificação institucional o órgão ou unidade orçamentária pode não
corresponder a uma estrutura administrativa. A classificação institucional
da despesa orçamentária não atribui uma unidade orçamentária única e
exclusiva a cada órgão público. Uma unidade orçamentária não
corresponde necessariamente à um órgão administrativo.
Classificação programática. A classificação programática é a que
permite enquadrar a despesa em programa, ação ou subtítulo. Essa
classificação é composta de 12 dígitos: 1º. Ao 4º. programa, do 5º. ao
8º: ação e 9º. ao 12º. Subtítulo. A classificação programática, por conter
12 dígitos, não é muito clara. No entanto, a sua divisão em programa,
ação ou subtítulo é de grande monta.

Lei 10.520 de 2002 e o ICCpe. Para que o ICCpe seja excelente, a


entidade deve observar os matizes da lei 10.520 de 2002, a qual
considera que para os bens e serviços comuns poderá ser adotada a
modalidade pregão. Os bens e serviços comuns são aqueles cujos
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos no edital. Isso se dá por meio de especificações usuais no
mercado. Na licitação normal as fases são edital, habilitação,
classificação, julgamento, homologação e adjudicação. No pregão, as
fases de homologação e adjudicação se invertem.
Ativo Real e contas de compensação. O Ativo Real é um
importante indicador da contabilidade pública. O Ativo Real não leva em
conta as contas de compensação, meros atos contábeis. O Passivo
Real também não leva em conta as contas de compensação. O Ativo
Real é o somatório do Ativo Financeiro e do Ativo não-Financeiro,
excluindo apenas o Ativo Compensado. O Passivo Real é a soma do
Passivo Financeiro e do Passivo não Financeiro, excluindo apenas o
Passivo Compensado. O Ativo Real Líquido é a diferença entre o Ativo
Real e o Passivo Real. 
Princípios licitatórios obedecidos pelo Município. O Município
deve sempre velar pelos princípios do desenvolvimento nacional
sustentável, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são
correlatos. Princípios esculpidos no caput do art. 3º. Da lei 8.666 e que
são balizadores de toda a administração pública municipal.
Fluxos de Caixa advindos de transação em moeda estrangeira.
O CPC 03, trata das demonstrações do fluxo de caixa, podendo ser
aplicado, no tocante ao fluxo de caixa em moeda estrangeira, à
contabilidade pública. O item 25 do CPC 03 reza que os fluxos de caixa
advindos de transações em moeda estrangeria devem ser registrados
na moeda funcional da entidade.
Representação fidedigna: para ser representação escorreitamente
fidedigna, ou perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ser
completa, neutra e livre de erro. Esses três atributos precisam estar
sempre presentes em representações contábeis fidedignas: informação
completa, informação neutra e informação livre de erro material.Para
cumprir com o atributo da verificabilidade, a informação deve
representar fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe a
representar. Se uma realidade econômica em particular for representada
fidedignamente, diferentes observadores podem chegar a um consenso
sobre ela, embora não cheguem a um acordo completo. Na
verificabilidade faz-se a seguinte pergunta: “a informação representa
fidedignamente o fenômeno econômico?”.
Regras dos contratos administrativos e ICCpe.Para o ICCpe
possuir nota excelente, a administração pública deve observar as regras
relativas aos contratos administrativos constantes da lei 8666/93. No art.
58 constam cláusulas exorbitantes, como a possibilidade de modificação
unilateral, feita pela administração, dos contratos administrativos, a
possibilidade de rescindir os contratos, unilateralmente, por parte da
administração, a de aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou
parcial do ajuste e a possibilidade de, nos serviços essenciais, ocupar
provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao
objeto do contrato. Essas são as cláusulas exorbitantes, cláusulas de
direito público que colocam a administração em posição de verticalidade
perante o particular, baseada na supremacia do interesse público sobre
o privado. Algumas cláusulas exorbitantes que constam espalhadas na
lei 8.666 são a exigência de garantia, a exigência de medidas de
compensação e a restrição à oposição do contrato não cumprido. A
exigência de garantia, a exigência de medidas de compensação e a
restrição à oposição do contrato não cumprido não constam no art. 58.
Alienação de bens imóveis e licitação. Poder Público Municipal
deve prestar atenção ao comando do art. 17 da lei 8.666 que afirma que
a alienação de bens da administração pública deve ser precedida de
avaliação e ser subordinada à existência de interesse público
devidamente justificado. A alienação de bens imóveis dependerá de
avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência. A
alienação de bens imóveis na modalidade de concorrência dependerá
de autorização legislativa para órgão da administração direta e
entidades autárquicas e fundacionais. Existem casos, porém, em que o
poder público aliena bens imóveis e não se utiliza da modalidade de
concorrência que é a regra, são eles: dação em pagamento, a doação, a
permuta, a investidura, a venda a outro órgão ou entidade da
administração pública, a alienação gratuita ou onerosa, o aforamento, a
concessão de direito real de uso e outros casos. Na dação em
pagamento, na doação, na permuta, na investidura e na venda a outro
órgão da administração pública a licitação é dispensada.
Definições da lei 8666:Empreitada por preço global: quando  se
contrata a execução da obra ou serviço por preço certo e total.
Empreitada por preço Unitário – quando se contrata a execução da
obra ou serviço por preço certo de unidade determinada. Enquanto a
empreitada por preço global é por preço certo e total, a empreitada por
preço Unitário é por preço certo de unidade determinada. Execução
Direta é a que é feita pelos órgãos e entidades da administração, pelos
próprios meios. Já a execução indireta é aquela em que o órgão ou
entidade contrata com terceiros, podendo ser por preço global ou por
preço unitário. Empreitada integral: quando se contrata um
empreendimento em sua integralidade, sob inteira responsabilidade da
contratada, atendendo os requisitos técnicos e legais.  A empreitada
integral somente admite a modalidade concorrência. Tarefa: quando
se ajusta mão-de -obra para pequenos trabalhos por preço certo. A
tarefa pode ser com ou sem fornecimento de materiais. Na empreitada
integral contrata-se o empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias. A empreitada integral é de inteira responsabilidade da
contratada, até sua entrega ao contratante em condições de entrada em
operação.
Facultatividade do RGF e de outros demonstrativos. Por ter
população inferior a 50.000 habitantes (tem somente 35.670), é
facultada a divulgação do Relatório de Gestão Fiscal semestralmente.
No entanto, a divulgação deve ser feita, se não optar pela divulgação
semestral, quadrimestralmente. Sertânia optou por divulgar seus RGFs
quadrimestralmente. Os seguintes demonstrativos também serão uma
faculdade: Demonstrativo de Apuração da Receita Corrente Líquida,
Demonstrativos das Receitas e Despesas Previdenciárias,
Demonstrativos de Resultados Nominal e Primário, Demonstrativo da
Despesa com Juros e Demonstrativos de Restos a Pagar. O Anexo de
Metas fiscais, que seria facultativo para o Município (tem menos de
50.000 habitantes), foi optado pelo Município, conforme Lei 1.638 de
2018, da LDO 2018 (5 – Anexo de Prioridades – LDO de 2019).  O
Anexo de Metas Fiscais foi registrado como Anexo de Prioridades
(também poderia ser Anexo de prioridades e metas fiscais) e foi lançado
no ano de 2018 com o nome de Anexo de Metas Fiscais (em 2018 e
2017 houve a publicação de Anexo de Metas Fiscais e Anexo de
Prioridades). O anexo de riscos fiscais é onde estarão avaliados os
passivos contingentes. A LRF aborda dois anexos: o de metas fiscais e
de riscos fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Relatório do Auditor de Controle Interno Orçamentário
Responsabilidade do Município sobre a gestão do Orçamento
Público. O Município de Sertânia é responsável pela elaboração dos
balanços orçamentários e financeiros de acordo com a lei n° 4.320  de
64 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal),  de acordo com a lei de
responsabilidade fiscal (Lei complementar n°101 de 4 de maio de 2000 -
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências), e com a lei
de acesso à informação (LAI – Lei federal 12.527/2011) e pelos
procedimentos e controles internos que ela determinou como
necessários para permitir uma demonstração contábil livre de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade do Auditor Interno. A Auditoria Interna tem
como finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie o Município a
alcançar seus objetivos operacionais, bem como a avaliar a eficácia e
suficiência dos controles contábeis, financeiros e operacionais. A
auditoria Interna é mais uma função de assessoria que de linha, com
vistas a determinar o grau de confiança das informações e dados
contábeis.
Responsabilidade por fraude e erro: de acordo com a NBC T 11
não é responsabilidade primária do auditor a detecção de fraudes e
erros, mas sim da Administração da entidade.
Os serviços contábeis de natureza permanente e continuada no
âmbito da administração pública municipal devem ser realizados por
servidores ocupantes de cargos efetivos, constantes de quadro
permanente de pessoal (Resolução TC n°37 /2018).
O Presente trabalho é baseado na lei 4.320 de 1964, a lei que rege
a contabilidade pública, seja na esfera federal, estadual e municipal. Já
a lei das S.A. (lei 6.404/76) rege a contabilidade pública privada.A
presente obra tem como fim dar credibilidade ao Projeto de Lei
Orçamentária Anual, enviado pelo chefe do executivo ao Congresso
Nacional, visando assegurar a confiabilidade das demonstrações
contábeis públicas, a transparência pública e a accountability, para que
o ente municipal possa arrecadar recursos que serão investidos na
saúde e na educação, em sua íntegra. A mensagem do prefeito que
encaminha o Projeto de Lei Orçamentária é o instrumento de
comunicação entre o chefe do executivo e o congresso. Essa auditoria
visa dar confiança ao município frente à União e às outras unidades
federadas para carrear recursos a uma área brasileira tão esquecida: o
sertão do moxotó. O projeto de LOA deve ser enviado até 04 meses
antes do encerramento do exercício financeiro e deve estar amparado
por uma auditoria contábil e operacional íntegra, fazendo com que os
usuários das informações contábeis sintam-se confiantes de que o
Município de Sertânia apresenta uma Contabilidade tempestiva neutra e
livre de erros materiais. O projeto de LDO deve ser enviado 8 meses e
meio antes do término do exercício financeiro (15/04). O projeto de LDO
deve passar confiança, confiança essa que será em grande parcela
nutrida por esse relatório de auditoria. O PPA, a ser enviado 4 meses
antes do término do exercício financeiro(31/08) também será mais
confiável e íntegro com o presente relatório de auditoria. O PPA tem
como característica ser de maior alcance, apesar de a doutrina
classifica-lo como de médio prazo. Os três instrumentos são de iniciativa
do poder executivo e põe o Município pra frente, fazendo com que a
economia gire, captando recursos nas áreas sociais, para o bem estar
da população e a saúde financeira do município.
Outras despesas correntes. Nesse grupo estão todas as
despesas que não sejam Pessoal e encargos sociais e Juros e encargos
da Dívida. Despesas orçamentárias com aquisição de material de
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria
econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos
de natureza de despesa. É interessante notar que o pagamento de
diárias, contribuições, subvenções, auxílio alimentação e auxílio
transporte não entra em Pessoal e encargos sociais, mas em Outras
despesas correntes. A aquisição de material de consumo, como
alimentos, papéis, lápis é uma despesa que ocorre com bastante
frequência, e também pertence às Outras despesas correntes. O gestor
não pode "jogar" tudo em Pessoal e encargos Sociais, deve observar a
classificação correta. O Material de Consumo, na Portaria 163 de
2001, consta em Outras Despesas Correntes, já na lei 4.320 de
1964, consta em despesas de custeio. A Portaria “jogou” em Outras
Despesas Corrente o que consta na lei 4.320 como despesa de custeio
Inscrição da Dívida Ativa como fato permutativo. Na fase de
inscrição de Dívida Ativa ocorre apenas um fato permutativo. Em todas
as análises anteriores a 2014 e em algumas análises mais recentes, ela
é classificada, erroneamente, como fato contábil modificativo
aumentativo. Na Dívida Ativa há troca de crédito no curto prazo, pelo
crédito de Dívida Ativa no longo prazo. Procedimento 1 para inscrição
em Dívida Ativa: Utiliza contas de controle e requer uma maior
integração. Procedimento 2 para inscrição em Dívida Ativa: dispensa os
registros de controle e há dificuldade de integração.
Dois procedimentos para Inscrição em Dívida Ativa.
Procedimento 1: com contas de controle. Procedimento 2: sem contas
de controle. Em ambos, o registro do crédito a receber é pré-requisito
para a inscrição em Dívida ativa. No procedimento 2, sem contas de
controle, ocorre o registro do crédito a receber  e depois a inscrição. No
procedimento 1, com contas de controle, ocorre o registro do crédito a
receber como pré-requisito para a inscrição em Dívida Ativa e logo após
o registro do crédito vencido a ser encaminhado para a inscrição em
Dívida Ativa.
DFC E Balanço Financeiro. A Presente auditoria considera que o
caixa líquido gerado na Demonstração dos Fluxos de Caixa não se
confunde com o Resultado Financeiro do Balanço Financeiro. A
demonstração dos fluxos de caixa pode ser elaborada pelos métodos
direto ou indireto, evidenciando as movimentações havidas no caixa e
equivalentes de caixa, nos seguintes fluxos: das operações, dos
investimentos e dos financiamentos. A Demonstração dos Fluxos de
Caixa, com as normas de convergência de contabilidade, vai sendo
incorporada, paulatinamente, na contabilidade pública. Na contabilidade
societária, a Demonstração dos Fluxos de Caixa é abordada no CPC 03.
O caixa líquido gerado na Demonstração dos Fluxos de caixa pode não
coincidir com o resultado financeiro do Balanço Financeiro. Isso ocorre,
pois o Balanço Financeiro considera todos os ingressos orçamentários e
extraorçamentárias. A Demonstração dos Fluxos de caixa, na
contabilidade societária, é obrigatória por força da lei 11.638 de 2007,
desde 2008, sendo um importante relatório na tomada de decisões
gerenciais. A Demonstração dos Fluxos de Caixa considera apenas as
receitas orçamentárias arrecadadas, as despesas orçamentárias pagas
e os restos a pagar pagos. O Balanço Financeiro: considera todos os
ingressos orçamentários e extraorçamentários. Já a Demonstração dos
Fluxos de caixa: considera os restos a pagar pagos, as receitas
orçamentárias arrecadadas e as despesas orçamentárias pagas.
Inversões financeiras e Investimentos: Despesas orçamentárias
com softwares e com o planejamento e a 
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente são
investimentos. Quando se executa o planejamento ou a execução de
uma obra pública, as despesas são bem classificadas como
investimentos. Os imóveis, as instalações, os equipamentos e materiais
permanentes imprescindíveis para tais obras públicas tambêm são
classificados como investimentos. Já as inversões financeiras são
despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital
já em utilização(os investimentos ocorrem quando os imóveis ou bens
de capital sejam novos e sejam direcionados a uma dada obra);
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de
empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. A
aquisição de Software, na Portaria 163 de 2001, é classificada como
Investimentos (despesa de capital). Já na lei 4.320 de 1964 é
omissa. A lei 4.320 de 1964 nada fala sobre a aquisição de software.
Amortização da Dívida: despesas orçamentárias com o
pagamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida
pública interna e externa, contratual ou mobiliária. É importante salientar
que a amortização da dívida compreende a dívida pública interna e
externa, a dívida contratual e a dívida mobiliária (formada por títulos da
dívida pública.)
Resumo das Despesas Correntes. Pessoal e encargos sociais:
despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, em
resumo. Os Inativos e Pensionistas estão em Pessoal e Encargos
Sociais, já na lei 4.320, são transferências correntes. Juros e Encargos
da Dívida: aborda basicamente o pagamento de juros, comissões e
outros encargos.  Os Juros, na Portaria 163 de 2001, são classificados
em Juros e encargos da Dívida. Já na lei 4.320 de 1964, constam em
Transferências Correntes. Outras Despesas Correntes: abrange
basicamente a aquisição de material de consumo, pagamento de
diárias, contribuições, auxílio-alimentação. As Subvenções e
Contribuições estão aqui, em Outras Despesas Correntes Resumo das
Despesas de Capital. Investimentos: Despesas orçamentárias com
software, planejamento e execução de obras e aquisição de imóveis.
Inversões financeiras: Aquisição de imóveis ou bens de capital já em
utilização e constituição ou aumento do capital de empresas. Os Auxílios
e Contribuições são classificados, pela lei 4.320, em transferências de
capital, já na Portaria não constam Transferências Correntes e/ou
Transferências de Capital, e as Contribuições e Auxílios constam em
Investimentos e inversões financeiras. Amortização da Dívida:
pagamento ou refinanciamento do principal e da atualização monetária
ou cambial da dívida pública.
Esse é o resumo da classificação presente na Portaria 163 de
2001, contudo o resumo da classificação das despesas, conforme a lei
4.320 também é importante, pois ela é a norma mãe. É mister ao gestor,
saber o que diz a lei 4.320 e a portaria 163 de 2001, para melhor
classificar os atos e fatos que ocorrem na contabilidade pública
municipal. Sem a classificação escoimada de erros não teremos a
perfeita acountability. Na portaria 163 de 2001 não consta a
classificação de transferência corrente, transferência de capital e nem
despesa de custeio. A classificação da 163 de 2001 é mais moderna,
mais importante, no entanto a lei 4.320 também é importante para a
consolidação do plano de contas no estro dos auditores.
Orçamento impositivo. O termo "orçamento impositivo" se refere
à parte do Orçamento-Geral da União definida pelos parlamentares e
que não pode ser alterada pelo Poder Executivo. Se a previsão estiver
no orçamento, impositivamente, o governo federal terá a obrigação de
executar a despesa – ou seja, liberar o dinheiro. A regra é que o
governo não tem a obrigação de liberar, pois como regra o orçamento é
autorizativo. Assim assoalha a carta magna, quanto ao orçamento
impositivo: As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão
aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações
e serviços públicos de saúde. Daí conclui-se que o orçamento
impositivo trata de emendas individuais, e possui o teto de até 1,2% da
receita corrente líquida. Preocupou-se com as ações e serviços públicos
de saúde, ao determinar que metade do orçamento impositivo será
destinado a tais áreas. Foi a emenda constitucional 86 de 2015 que
incluiu a temática do orçamento impositivo. Há quatro tipos de emendas:
Emendas individuais, Emendas de bancada, Emendas de comissões,
Emendas do relator do Orçamento. Em 2015, o Congresso tornou
impositivas (de execução obrigatória), apenas as emendas individuais.
Essa regra entrou em vigor no mesmo ano. Porém, em 2019, os
parlamentares voltaram a mexer na Constituição para tratar do tema,
tornando obrigatória a execução das emendas de bancada.
Orçamento impositivo: emenda constitucional 86 de 2015
Existem 4 tipos de emendas: emendas individuais,
emendas de bancada, emendas de comissões e emendas
do relator do orçamento. O orçamento impositivo “só” trata
das emendas individuais e emendas de bancada.

Receitas efetivas, despesas efetivas, superveniências e


insubsistências do ativo. Se houve aumento do ativo e do PL, pode
ocorrer Receita Efetiva ou Superveniência do Ativo. Se ocorreu aumento
do ativo e do PL jungido à execução da receita ou execução da despesa
orçamentária, haverá receita efetiva. Por outro lado, se houve aumento
do ativo e do PL e se não houve a execução da receita ou execução da
despesa no processo, será, uma superveniência do Ativo. Talqualmente,
se houver diminuição do ativo e do PL, pode ocorrer Despesa Efetiva ou
Insubsistência do Ativo. Se houve diminuição do ativo e do PL e houve
execução da receita ou execução da despesa no processo, ocorrerá
uma despesa efetiva. Se, a contrariu sensu, houve uma diminuição do
ativo e do PL, mas não houve execução da receita ou execução da
despesa no processo, ocorrerá insubsistência do ativo. Concluímos que
as superveniências e insubsistências do ativo somente ocorrem
quando não houver execução da receita ou execução da despesa
no processo.
Súmula 214 TCU e a taxa de inscrição em concurso como
receita pública: Os valores correspondentes às taxas de inscrição em
concursos públicos devem ser recolhidos ao Banco do Brasil S.A, à
conta do Tesouro Nacional, por meio de documento próprio, de acordo
com a sistemática de arrecadação das receitas federais, prevista no
Decreto-lei no 1.755, de 31/12/79, e integrar as tomadas ou prestações
de contas dos responsáveis ou dirigentes de órgãos da Administração
Federal Direta, para exame e julgamento pelo Tribunal de Contas da
União. Assim, os valores das taxas de inscrição em concursos públicos
devem ir para os cofres públicos e não para o bolso da empresa
organizadora dos certames.
Variações resultantes da execução orçamentária. As Receitas
Orçamentárias são variações ativas resultantes da execução
orçamentária. As Despesas Orçamentárias são Variações Passivas
resultantes da execução orçamentária. Já as variações ativas
independentes da execução orçamentária são os acréscimos
patrimoniais. Por outro lado, as Variações Passivas independentes da
execução orçamentária são os decréscimos patrimoniais. Observação:
As mutações ativas e as mutações passivas também são variações
resultantes da execução orçamentária, junto com as receitas e despesas
orçamentárias. Assim, são variações ativas resultantes da execução
orçamentária: as receitas orçamentárias e as mutações ativas (tambêm
chamadas de alterações patrimoniais). São Variações Passivas
Resultantes da execução orçamentária: as despesas orçamentárias e as
mutações passivas (alterações patrimoniais). Saber quais variações são
resultantes ou não da execução orçamentária é de fundamental
importância para o auditor.
Importante! São variações ativas resultantes da execução orçamentária as
receitas orçamentárias e as mutações ativas. Já as variações ativas
independentes de execução orçamentária são os acréscimos patrimoniais.
São variações passivas resultantes da execução orçamentária as despesas
orçamentárias e as mutações passivas. Já as variações passivas
independentes de execução orçamentária são os decréscimos patrimoniais.

Exemplos de fatos orçamentários e extraorçamentários. São


fatos orçamentários a Receita Tributária, o Recebimento de cota, a
Receita de Alienação de bens, as Despesas de pessoal, a Concessão
de cota e as despesas com material de consumo. São exemplos de
fatos extraorçamentários o Recebimento de cota para pagamento de
Restos a Pagar, a Inscrição da dívida ativa, a concessão de cota para
pagamento de restos a pagar, o cancelamento da Dívida Ativa, a
Depreciação, o Recebimento de cauções, a Devolução de cauções, a
Contratação de ARO, o Pagamento de ARO. Atenção: a depreciação e o
cancelamento de dívida ativa são fatos extraorçamentários. Cada
gestor-auditor deve ter ciência de quais são fatos orçamentários e quais
os que independem de execução orçamentária, para o melhor
funcionamento da máquina pública.

Importante! A inscrição da dívida ativa, o cancelamento da Dívida


Ativa e a depreciação são fatos extraorçamentários. O recebimento
de cota e a concessão de cotas para pagamento de Restos a pagar
também o são.

Classificação simplificada da despesa quanto ao impacto no


resultado primário. Das Despesas Correntes os Juros e encargos da
Dívida são receitas financeiras, as despesas com pessoal e encargos
sociais e outras despesas correntes são primárias. Das despesas de
capital somente a amortização da dívida é financeira, pois os
investimentos e inversões financeiras são despesas primárias. Saber a
classificação simplificada da despesa quanto ao impacto no resultado
primário é de suma importância. O impacto quanto ao resultado primário
é de suma importância para o Município. No Brasil, por exemplo, o
Impacto primário de medidas contra coronavírus soma R$ 284 bilhões.
O resultado primário das contas públicas é uma reserva que os
governos devem fazer para pagar os juros das dívidas. Os juros da
dívida são alarmantes no setor público, sendo o Brasil o país que mais
necessita de controlar os exorbitantes juros da Dívida Pública, bem
maiores que os demais países.

3. Despesas Correntes 4 Despesas de capital


3.1 Pessoal e encargos sociais – primária 4.4 Investimentos - primária
3.2 Juros e encargos da dívida – financeira 4.5 Inversões financeira - primária
3.3 Outras despesas correntes – primária 4.6 Amortização da Dívida - financeira
Superávit e déficit primário. O Superávit primário ocorre quando
as receitas primárias são maiores que as despesas primárias, sendo
uma situação desejável. O déficit primário ocorre quando as despesas
primárias são maiores que as receitas primárias.
Superveniência do ativo e insubsistência do ativo. Nas
superveniências e insubsistências do ativo não ocorre arrecadação
orçamentária, só se mexe no ativo e no PL. Se houve um aumento do
Ativo e do PL, mas não houve uma arrecadação da receita ou liquidação
da despesa no processo, haverá uma variação quantitativa aumentativa
extraorçamentária, uma superveniência do ativo, como o nascimento
de um semovente ou um recebimento de bens em doação. Já se
houve uma diminuição do ativo e do PL e não ocorreu uma arrecadação
da receita ou liquidação da despesa, ocorrerá uma variação quantitativa
diminutiva extraorçamentária, uma insubsistência do ativo. Exemplos de
insubsistências do ativo são a saída de material de consumo do
almoxarifado, o furto de veículos, a morte de um semovente, a baixa da
dívida ativa, a doação de bens de terceiros, a depreciação e a
amortização.
Receitas e despesas efetivas e não efetivas. Para ser efetivo ou
não efetivo tem que haver ou não haver arrecadação de receita e
liquidação da despesa no processo.Se houve um aumento do
Patrimônio Líquido e também ocorreu uma arrecadação da receita ou
liquidação da despesa no processo, haverá uma Variação Quantitativa
Aumentativa Orçamentária, uma receita efetiva. Os exemplos mais
comuns de variações quantitativas aumentativas são as receitas
tributárias, de contribuições, patrimoniais, de serviços e industriais, onde
o fato gerador coincide com a arrecadação. Se houve uma diminuição
do Ativo e do PL e uma arrecadação de receita ou liquidação da
despesa no processo, ocorrerá uma variação quantitativa diminutiva,
uma despesa efetiva. São exemplos de despesas efetivas a despesa
com pessoal, com juros, com serviços de terceiros, com diárias e
passagens, despesas de transferências correntes (subvenções),
transferências de capital (auxílios). Observe que em ambos os casos
o Patrimônio líquido foi alterado (para mais ou para menos) e
houve uma arrecadação de receita ou liquidação da despesa,
concomitantemente. Existe também o critério que considera como
efetiva aquela receita que altera o Patrimônio líquido e não efetiva a que
não altera. Porém, o conceito de receita efetiva vai muito além disso.
Exceções do ART 44 da LRF.A LRF afirma que é vedada a
aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos
que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa
corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos. Deve-se observar a exceção.O
pagamento de servidores inativos e pensionistas do município poderá se
realizar com recursos oriundos da venda de ações do capital social de
sociedade de economia mista municipal, por exemplo. O pagamento de
servidores inativos e pensionistas com recursos oriundos da venda de
ações do capital de social de sociedade de economia mista é exemplo
de receita de capital derivada da alienação de bens e direitos do
Patrimônio Público para o financiamento de despesa corrente permitida
por lei, sendo uma exceção.
Princípio da Anualidade. No Brasil, a LOA terá vigência de um
exercício financeiro, que deve ser igual ao ano civil. O Exercício
financeiro vai de 1° de Janeiro a 31 de dezembro.Em outros países, o
ano de exercício da LOA pode ou não coincidir com o ano civil. A
exceção é a Reabertura de créditos especiais ou extraordinários do
último exercício. Os créditos suplementares não são exceção ao
princípio da anualidade.
Nome do documento do relatório principal de auditoria. Em
relação ao elemento Relatório Principal, o auditor interno emite
recomendações à empresa auditada . Já o auditor externo dá um
parecer ( um juízo técnico). No entanto, o documento por meio do qual o
auditor interno emite suas recomendações, bem como o auditor
independente exprime sua opinião, é chamado, atualmente, de
Relatório. Relatório é o nome do documento, que pode se referir às
recomendações ou ao parecer.
Finalidades da auditoria interna. A NBC TI 01 afirma que a
finalidade da auditoria interna é: “agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos
processos, da gestão e dos controles internos, por meio da
recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos
relatórios”. Então, a auditoria interna tem como objetivo agregar valor ao
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos.
Destinação dos recursos das AROs. A lei orçamentária anual, e
não a lei de diretrizes orçamentárias, deve determinar a destinação de
recursos provenientes das operações de crédito por antecipação de
receita. É isso o que assoalha o Art. 165 § 8º da CF: A lei orçamentária
anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Limites globais municipais. Art. 19. Para os fins do disposto no
caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada
período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder
os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
I - União: 50% (cinqüenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento)
O Limite com o gasto de pessoal municipal por Poder está no art. 20: A
repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os
seguintes percentuais: III - na esfera municipal:
a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de
Contas do Município, quando houver;
b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo
Limites com gasto de pessoal na esfera estadual:
Na esfera estadual, o limite de 60% da RCL será distribuído da seguinte
forma:
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas
do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
É importante frisar que a Constituição Federal estabelece ainda
limites com o total das despesas com remuneração dos vereadores e
um limite de gasto com a folha de pagamento da Câmara. O total da
despesa com remuneração dos vereadores não poderá superar o
montante de 5% da receita do Município e o total com a folha de
pagamento da Câmara não poderá superar 70% da receita do legislativo
municipal. É o  § 1º do art. 29-A que fala que a Câmara Municipal não
gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluindo o gasto com o subsídio de vereadores. Se isso
não for cumprido, o presidente da Câmara será enquadrado em crime
de responsabilidade.
Fiscalização da destinação de recursos obtidas com a
alienação de ativos. A LRF versa em seu art. 59, inciso V, que "O
Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de
Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério
Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei
Complementar, com ênfase no que se refere a: destinação de recursos
obtidos com a alienação de ativos.
Conceituação de investimentos. Despesas orçamentárias com
softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a
aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas
últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
Aumento de despesa total com pessoal no final de mandato.
Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa
total com pessoal, nos 180 dias anteriores ao final do mandato ou
legislatura, é crime previsto na lei dos crimes fiscais, lei 10.028 de 2000,
insculpido no art. 359 G da lei. Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou
executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos
cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. A lei 10.028 de 2.000 é
leitura obrigatória para todos que estão envolvidos com a accountability
e a prestação de contas. Pode-se falar que as sanções institucionais
estão na LRF e as sanções pessoais estão previstas na Lei 10.028 de
2000, a Lei de Crimes Fiscais. Não bastavam as sanções institucionais
ou estruturais presentes na LRF, era necessário sanções pessoais ao
administrador público.
Despesas correntes e despesas de capital, mnemônico.
Despesas correntes: "O pessoal jura que são outras". Pessoal e
encargos sociais, juros e encargos da dívida, outras despesas correntes.
Despesas de capital: Investe para inverter a amortização. Investimentos,
inversões financeiras, amortização da dívida.
Receitas e despesas do anexo de metas fiscais. As receitas e
despesas incluídas no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias devem ser demonstradas em valores correntes e
constantes.
Artigos da lei 4.320 referentes a contabilidade publica. O Art.
89 da lei 4.320 assoalha que a contabilidade evidenciará os fatos
ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.
Já o Art. 84 assoalha que: ressalvada a competência do Tribunal de
Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes
responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou
superintendida pelos serviços de contabilidade. Já segundo o Art. 85, os
serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o
acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da
composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços
industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a
interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Requisitos para que uma emenda ao projeto de LOA seja
aprovada. Ser compatível com o PPA e LDO é um dos requisitos para
que uma emenda ao PLOA seja aprovada. Indicar os recursos
necessários, admitidos apenas aqueles que provém de anulação de
despesas, excluídas as que incidam em DST: Dotação de pessoal e
seus encargos; Serviço da dívida; Transferências tributárias.
Crimes da lei 10.028. Ordenação de despesas nos dois
últimos quadrimestres.A Lei n° 10.028/2000 apresenta, em seu
capítulo IV, as penalidades atribuídas aos diversos crimes contra as
finanças públicas. A penalidade a qual está submetida o crime de
“ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos
quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa
não possa ser paga no mesmo exercício financeiro é de reclusão de
um a quatro anos. Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de
obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou
legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício
financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que
não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Ordenação de operações de crédito sem prévia autorização
legislativa.bSegundo a lei 10.028, ordenar operação de crédito sem
prévia autorização Legislativa é crime contra as finanças
públicas ,punida com reclusão de 1 a 2 anos.Art. 359-A. Ordenar,
autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia
autorização legislativa: Pena – reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos.
Parágrafo único. Incide na mesma pena quem ordena, autoriza ou
realiza operação de crédito, interno ou externo:
I – com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido em
lei ou em resolução do Senado Federal;
II – quando o montante da dívida consolidada ultrapassa o limite máximo
autorizado por lei.
Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar.
Segundo a lei 10.028, a Inscrição de despesas não empenhadas em
restos a pagar é crime contra as finanças públicas, punido com
detenção, de 6 meses a 2 anos. Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a
inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido
previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Classificação das despesas patronais.. Como classificar a
despesa com a contribuição patronal relativa aos próprios servidores de
um Instituto de Previdência integrante do Orçamento Fiscal e
Seguridade Social? Quando um Instituto de Previdência integrante do
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social apropria a despesa com a
contribuição patronal relativa aos próprios servidores, está realizando
uma despesa intra-orçamentária. Por outro lado, a receita oriunda
desses pagamentos, arrecadada pelo próprio Instituto, será classificada
como intra-orçamentária. Assim, tanto a apropriação da despesa como a
receita oriunda dos pagamentos são intra-orçamentárias.
Restos a pagar na LRF. Para Pires (2006, p. 183): a Lei de
Responsabilidade Fiscal “não entra no mérito do que pode ou não ser
inscrito em restos a pagar, mas sim veda a inscrição em restos a pagar
no último ano do mandato do governante sem a respectiva cobertura
financeira, eliminando de vez as heranças fiscais do passado”. Deve-se
lembrar que a inscrição de despesas não empenhadas em restos a
pagar é crime punido com detenção, de 6 meses a 2 anos.
Receitas e despesas extra orçamentárias. Quando ocorre
evento que aumente simultaneamente o ativo financeiro (caixa ou
equivalente-caixa) e o passivo financeiro (dívida flutuante), classifica-se
o mesmo como receita extraorçamentária. Se ocorrer evento que
diminua simultaneamente o ativo financeiro (caixa ou
equivalente-caixa) e o passivo financeiro (dívida flutuante), é despesa
extraorçamentária. Os subitens da dívida flutuante, que são os Restos a
pagar, Serviço da dívida a pagar, cauções, depósitos (inclusive
judiciais), consignações, retenções, débitos de tesouraria, antecipação
de Receita Orçamentária e Papel moeda são itens estáticos, ou seja,
são obrigações. Desse modo, quando um desses subitens da dívida
flutuante aumenta, devido a entrada de recursos financeiros no caixa,
ocorre receita extraorçamentária; quando um desses subitens da dívida
flutuante diminui. devido a saída de recursos financeiros no caixa, ocorre
despesa extraorçamentária.
"Taxa" de Inscrição em concursos públicos. A "taxa'' de
inscrição em concursos públicos não é uma taxa, mas sim uma tarifa ou
preço público, pois é facultativa a participação da pessoa física no
certame. Se fosse taxa era cogente, obrigatória. O preço público ou
tarifa é receita de serviços - código 1.7. Deve-se rememorar, também,
que a taxa de renovação de licença para localização de estabelecimento
comercial é ilegítima(súmula 157 do STJ)..
Empréstimos Compulsórios. Os empréstimos compulsórios são
tributos em sentido amplo pela ótica do direito tributário. Porém, para
fins de direito financeiro e contabilidade pública, são contabilizados
como receita de operações de crédito - código 2.1. Já na ótica tributária,
o empréstimo compulsório é um tributo, pois atualmente se adota a
classificação de tributo pentapartida, em que tributo é imposto, taxa,
contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições
para fiscais. Para o direito financeiro, porém, é uma operação de crédito
(código 2.1).
Código fonte/ Destinação de recursos. O código de Fonte/
Destinação de recursos é um mecanismo integrador entre receita e
despesa que exerce um duplo papel no processo orçamentário. Para a
receita orçamentária, tem a finalidade de indicar a destinação de
recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias.
Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que
estão sendo utilizados. Assim, a origem é da despesa, e a destinação é
da receita. Observa-se que a classificação por fonte de recursos é ao
mesmo tempo uma classificação da receita e da despesa. Assim, o
mesmo código utilizado nas destinações da receita orçamentária
também é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras
da despesa orçamentária.
Elemento da despesa. Passou a ser opcional o detalhamento por
elemento de despesa, que deverá então ser realizado no momento da
execução. A Portaria interministerial STN/SOF nº 163/2001, em seu
artigo 6° determina que "Na lei orçamentária, a discriminação da
despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria
econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
Por conta disso, em âmbito do Governo Federal, o orçamento é
aprovado por grupo de natureza da despesa, acrescida da informação
gerencial modalidade de aplicação, sendo o elemento da despesa
indicado no momento da execução da despesa.
Princípio da especificação. Observa-se que a identificação, nas
leis orçamentárias, das funções, subfunções, programas,
projetos,atividades e operações especiais, em conjunto com a
classificação do crédito orçamentário por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação, obedece ao princípio
da especificação. Por meio dessa classificação, demonstra se como a
administração pública está efetuando os gastos para ating-r
determinados fins. Foi com a edição da Portaria MOG nº 42/1999
aplicada à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que passou a
ser obrigatória a identificação, nas leis orçamentárias, das ações em
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais. Art. 4 º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as
ações serão identificadas em termos de funções, subfunções,
programas, projetos, atividades e operações especiais.
Atos e fatos. Na contabilidade societária se registram apenas
fatos: eventos que alteram o patrimônio. Na contabilidade pública se
registram atos e fatos. Atos são eventos que não alteram imediatamente
o patrimônio ou que podem vir a alterar o patrimônio no futuro. Assim,
tais atos são registrados pelo sistema público de contabilidade, o que
não ocorre na contabilidade empresarial.
Previsão e arrecadação de receitas. A Previsão da Receita
utiliza contas de Natureza Orçamentária (Subsistema Orçamentário). Já
a arrecadação da receita, seja efetiva ou não, utiliza contas de natureza
Orçamentária, Patrimonial e de Controle (subsistemas: Orçamentário,
Patrimonial e de Compensação).
Fixação da despesa e abertura de créditos adicionais. A
Fixação da Despesa na LOA ou a Abertura de Créditos Adicionais utiliza
contas de natureza Orçamentária.
Subsistema patrimonial. O subsistema patrimonial registra,
processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros
relacionados com as variações
qualitativas e quantitativas, passando informações sobre alterações nos
elementos patrimoniais,resultado econômico e Resultado nominal. A
natureza das contas é patrimonial. A confusão que pode ocorrer é que
os fatos financeiros e não financeiros são do Subsistema patrimonial e
não do Subsistema orçamentário.Na contabilidade societária, o
resultado econômico utiliza o regime de competência, ou seja, o fato é
lançado em seu valor integral, mesmo que a compra ou venda seja
parcelada. Ele considera o patrimônio líquido da empresa, e é
apresentado no documento chamado Demonstração de Resultado de
Exercício (DRE). Aqui, o resultado econômico é apresentado,
juntamente com as alterações nos elementos patrimoniais e o resultado
nominal, no Subsistema patrimonial.
NBC T 16. As NBC T 16 foram publicadas em 2008 e tiveram
como data de validade inicial 1 ° de janeiro de 2009. Antes da edição da
NBC T 16 em 2008, existiam 4 sistemas (patrimonial, financeiro,
orçamentário e de compensação). A partir de 1 ° de janeiro de 2009
passaram a existir 5 subsistemas (patrimonial, financeiro, orçamentário,
compensação e de custos). Assim, além dos 4 subsistemas existentes
foi acrescido o subsistema de custos.
Balancete do SIAFI. O Balancete, no SIAFI, relaciona todas as
contas movimentadas durante o exercício financeiro. Além disso, é
organizado de acordo com a estrutura do Plano de Contas. O balancete
é um relatório que pode ser emitido ou consultado de forma sintética ou
analítica. As contas podem ser listadas segundo os tipos de saldo que
apresentem. Podem ser emitidos balancetes tanto de unidade gestora
como de órgãos, e é possível detalhar as contas por conta-corrente,
quando esta é utilizada.
Diferenças terminológicas. Fato gerador da Receita é igual a
Apropriação da Receita, que é igual à Receita enfoque patrimonial, que
é igual à Receita na Estrutura Conceitual. Fato gerador da despesa é
igual à Apropriação da despesa, que é igual à Despesa enfoque
patrimonial, que é igual à Despesa na Estrutura Conceitual.
Reconhecimento da receita ocorre no enfoque orçamentário.
Reconhecimento da despesa ocorre no enfoque orçamentário. Só se
fala em fato gerador de receita e em fato gerador da despesa no
enfoque patrimonial. Talqualmente, só se fala em apropriação da
despesa e apropriação da receita no enfoque patrimonial. Porém, só se
fala em reconhecimento da receita e despesa no enfoque orçamentário.
Relatório resumido de execução orçamentária. RREO significa
Relatório Resumido de Execução Orçamentária. Foi Criado pela CF/88 e
regulamentado pela LRF. A lei de responsabilidade fiscal deu uma
revitalizada no RREO.Possui a seguinte abrangência: Os três poderes,
tribunais de contas e Ministério Público da União, Estados e DF.
Publicação do RREO: Bimestral, em até 30 dias, após o encerramento
de cada bimestre. Total de 06 relatórios por exercício financeiro. Além
disso, a competência para publicar é do Poder Executivo. O Conteúdo
do RREO é o Balanço orçamentário (Principal conteúdo do RREO) e os
demonstrativos da execução das receitas e despesas. O RREO é típico
do Poder Executivo.
Classe GTI. As contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP) estão estruturadas por níveis de desdobramento, em
Classe, Grupo, Subgrupo, Título, Subtítulo, Item e subitem (classe gti).
Com relação ao primeiro nível, a Classe, o PCASP está dividido em 8
classes (1 ° nível da conta): 1. Ativo; 2. Passivo e Patrimônio Líquido; 3.
Variações Patrimoniais Diminutivas; 4. Variações Patrimoniais
Aumentativas; 5. Controles da Aprovação do Planejamento e
Orçamento; 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento; 7.
Controles Devedores; e 8. Controles Credores.
Modalidades de delegação. As três modalidades de delegação
mais usuais são a Concessão, a permissão e a autorização. Os serviços
de utilidade pública são passíveis de delegação do poder público e
podem ser exercidos pelas entidades públicas ou entidades privadas,
por meio da concessão, autorização e permissão.
Explicando os atributos conceituais das contas contábeis.
Código é a estrutura numérica que identifica cada uma das contas que
compõem o plano de contas. Título ou nome é a palavra ou designação
que identifica o objeto de uma conta, ou seja, a razão para a qual foi
aberta e a classe de valores que registra. Função é a descrição da
natureza dos atos e fatos registráveis na conta, explicando de forma
clara e objetiva o papel desempenhado pela conta na escrituração.
Natureza do Saldo Identifica se a conta tem saldo credor, devedor ou
mista/híbrida.
Receita com fato gerador antes da arrecadação, na
arrecadação e após a arrecadação. Receita com fato gerador antes da
arrecadação: Registro do IPTU a receber e aplicação de multa. Receita
com fato gerador na arrecadação: Receita de serviços. Exemplo de
receita com fato gerador após a arrecadação: Venda a termo. Na receita
com fato gerador antes da arrecadação, o fato gerador da receita (a
variação patrimonial quantitativa) ocorre no estágio do lançamento. A
receita orçamentária será na arrecadação. A apropriação da receita
ocorre antes da arrecadação.
Demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com o AMF e demonstrativo regionalizado do efeito. A
LRF assoalha que o PLOA conterá, em anexo, demonstrativo da
compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e
metas constantes do Anexo de Metas Fiscais, que é parte integrante da
respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias. Também propala a lei de
responsabilidade que o demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem
como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado, pertence a
LOA.
Principais Pontos sobre Relevância
1. Para ser relevante a informação tem que ter influência
significativa. Toda informação relevante tem, automaticamente,
influência significativa.
2. Ter influência significativa implica que a informação tenha valor
confirmatório, preditivo ou ambos.
3. Para ter valor confirmatório as informações têm que
confirmarem ou alterarem expectativas passadas (ou presentes).
4. Ter valor preditivo indica que a informação é voltada para o
futuro.
5. As funções confirmatória e preditiva da informação são inter-
relacionadas.
Materialidade. Ao se determinar se um item é material, deve-se
levar em consideração questões, tais como a natureza, a legalidade, a
sensibilidade e os efeitos de eventos e transações passados ou
previstos,as partes envolvidas em tais transações; e as circunstâncias
que deram origem a essas transações. A materialidade é classificada
como uma restrição na informação incluída nos RCPGs.
Regra de ouro e realização de investimento ou abatimento da
dívida. A regra de ouro afirma que o endividamento só pode ser
admitido para a realização de investimento ou abatimento da dívida. Ou
seja, deve-se evitar tomar dinheiro emprestado para despesa corrente,
mas é permitido déficit para despesa de capital.
Caracterísitcas qualitativas.As características qualitativas da
informação incluída nos RCPGs são a relevância, a representação
fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a
comparabilidade e a verificabilidade. Todas essas características
fazem o RCPG íntegro, escorreito e livre de máculas. A verificabilidade
ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs
representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza
que se propõe a representar. A suportabilidade seria a verificabilidade
quando aplicada em relação à informação explicativa e à informação
quantitativa financeira e não financeira prospectiva divulgada nos
RCPGs. Quer referida como verificabilidade ou como suportabilidade, a
característica implica que dois observadores esclarecidos e
independentes podem chegar ao consenso geral, mas não
necessariamente à concordância completa. As características
qualitativas funcionam, conjuntamente, para contribuir com a utilidade da
informação. Por exemplo, nem a descrição que represente fielmente
um fenômeno irrelevante, nem a descrição que represente de modo
não fidedigno um fenômeno relevante resultam em informação útil.
Despesas efetivas para fins de impacto no PL e impacto no
PIB. As transferências correntes e de capital (subvenções, auxílios e
contribuições) e juros são despesas efetivas para fins de impacto no
Patrimônio Líquido, mas são gastos não efetivos
para fins de impacto no PIB. A amortização da dívida é despesa não
efetiva para fins de Impacto no Patrimônio Líquido e é gasto não efetivo
para fins de impacto no PIB.
Conflitos entre normas contábeis. Em caso de eventuais
conflitos com outros normativos, prevalecem as disposições do MCASP,
aplicando-se subsidiariamente os conceitos presentes nas demais
normas, observada a seguinte ordem de observância:
a. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) relativa ao assunto;
b. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC T 16.1 a 16.11), nas partes
não revogadas;
c. Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) - Estrutura Conceitual.
Observa-se que somente por último se aplica a NBC TSP Estrutura
Conceitual e também que a NBC T 16.1 ainda é utilizada.
Normas internacionais de contabilidade. As disposições das
normas internacionais de contabilidade, International Public Sector
Accounting Standards (IPSAS), editadas pelo International Public Sector
Accounting Standards Board (IPSASB), podem ser observadas em
caráter residual e não obrigatório.
Prazo de aplicação de recursos no suprimento de fundos. No
governo federal, após a concessão do suprimento de fundos, o
Ordenador de Despesas pode estipular um prazo de até 90 dias para
aplicar os recursos. O período de aplicação não pode ultrapassar 31 de
dezembro. A importância aplicada até 31 de dezembro (ou seja, o último
dia de aplicação coincide com 31 de dezembro) será comprovada até 15
de janeiro do exercício seguinte da concessão. Deve-se também
recapitular a lógica do suprimento de fundos, onde somente na
prestação de contas há o enfoque patrimonial.
Ciclo do adiantamento. A despesa com suprimento de fundo ou
adiantamento de fundos se subdivide em concessão, aplicação e
comprovação; A subdivisão nas etapas de concessão, aplicação e
comprovação ocorre em todos os entes. Primeiro ocorre a concessão,
depois a aplicação (em até 90 dias) e, por fim, a comprovação (em até
30 dias). A concessão é a critério do ordenador de despesa e sob sua
inteira responsabilidade.
Operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária. As AROS são muito comuns nos Municípios brasileiros,
porém geram abusos e um endividamento dos entes municipais. As
AROs objetivam atender à momentânea insuficiência de caixa e são
utilizadas para financiar déficits orçamentários. Foi a partir da LRF que
as AROs passaram a atender somente à finalidade para a qual foram
concedidas: socorrer o fluxo de caixa de determinado período. É por
isso que elas só poderão ser contratadas após o dia 10 de janeiro de
cada ano e só poderão ser pagas até 10 de dezembro do mesmo
exercício. Enquanto as AROs não forem pagas não poderão ser feitas
novas operações de crédito por antecipação de receita. Além disso, no
último ano de mandato do Prefeito é proibido realizar ARO. As AROS
encontram-se sujeitas à aprovação pelo Ministério da Fazenda.
Somente a taxa de juros prefixada incidirá sobre as AROs. Sobre ela
não incide correção monetária, comissões e outras despesas. A não
liquidação de ARO no prazo legal gera pena de detenção, variando de
três meses a três anos. Se não agir com dolo, e não tiver recursos,
dependendo das circunstâncias, o fato será não punível.
Restrições das informações contábeis. As restrições inerentes
à informação contida nos RCPGs são a materialidade, o custo-benefício
e o alcance do equilíbrio apropriado entre as características qualitativas.
Afirma-se que o equilíbrio ou a compensação (trade-off) entre as
características qualitativas pode ser necessário para se alcançar os
objetivos da informação contábil. Com respeito a materialidade, não é
possível especificar um limite quantitativo uniforme no qual determinada
informação se torne material. A informação é material se a sua omissão
ou distorção puder influenciar o cumprimento do dever de prestação de
contas e responsabilização (accountability)ou as decisões que os
usuários tomam com base nos RCPGs elaborados para aquele
exercício. Os responsáveis pelos RCPGs envidam a maior parte dos
seus esforços para agregar informação aos relatórios. Entretanto, os
usuários dos serviços e os provedores de recursos acabam por assumir
os custos desses esforços, uma vez que os recursos são redirecionados
da prestação de serviços para a elaboração da informação dos RCPGs.
Características qualitativas considerada por alguns autores.
As características qualitativas das informações contábeis já haviam sido
previstas na NBC T 1 Estrutura Conceitual, aprovada pela Resolução
CFC 1.121 de 2008. A Compreensibilidade, a Relevância, a
Materialidade, a Confiabilidade e a Primazia da Essência sobre a Forma,
a Prudência, a Comparabilidade, a Tempestividade e o Equilíbrio entre
Custo e Benefício são citados como características qualitativas por
autores como o Contabilista Luiz Lunelli, mas deve-se ter cautela nessa
classificação. As características qualitativas da informação incluída nos
RCPGs, ortodoxamente, são a relevância, a representação fidedigna, a
compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a
verificabilidade. A materialidade, a confiabilidade e a primazia da
essência sobre a forma, a prudência e o equilíbrio entre o Custo e
benefício não são características qualitativas.
Cancelamento e prescrição de restos a pagar. Uma vez havendo
inscrição em Restos a Pagar Processados,é inconteste o direito de
recebimento pelo credor. A inscrição de Restos a Pagar Processados
não gera dúvidas do direito do credor. Enquanto tais despesas
permanecem inscritas em Restos a Pagar corre a prescrição a partir da
data de sua inscrição. O marco da prescrição, então, é a data da
inscrição em Restos a Pagar. Os Restos a Pagar Processados não
podem ser cancelados e a prescrição será de 5 anos. A prescrição
quinquenal se aplica a todos os Restos a Pagar, mas o cancelamento
não. Os Restos a Pagar processados não podem ser cancelados mas
os não processados podem. Acerca da prescrição deve-se observar a
súmula 383 do STF: a prescrição em favor da Fazenda Pública
recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas
não fica reduzida aquém de cinco anos, embora titular do direito a
interrompa durante a primeira metade do prazo".Caso os Restos a
Pagar inscritos em anos anteriores sejam cancelados, não existe a
possibilidade de reinscrição. Ou seja, não existe o instituto da
reinscrição de restos a pagar que foram cancelados.
Empenho. É bem verdade que as despesas orçamentárias devem ser
contabilizadas como despesas do exercício em que forem
empenhadas, independentemene do fato gerador da transação.
Considerações sobre o empenho. Quando houver o empenho,
no exercício do empenho, a despesa será orçamentária. Assim, podem
ocorrer situações em que o fato gerador da despesa ocorra antes do
empenho, na liquidação ou após o pagamento. Porém, para fins de
normas de contabilidade pública, somente será despesa orçamentária
quando houver o empenho. A redução da dotação orçamentária
disponível referente a determinado item de despesa ocorre no estágio
da despesa chamado empenho.
Despesas extra orçamentárias e os estágios da despesa
pública. As despesas extraorçamentárias normalmente não passam
pelo estágio da fixação, empenho e liquidação, pois já surgem
diretamente no passivo financeiro como contrapartida a entrada de
recurso financeiro no caixa. A exceção seriam os restos a pagar, item do
próximo capítulo, que são despesas empenhadas em determinado
exercício, mas que não foram pagas nesse mesmo exercício. Portanto,
os restos a pagar são despesas extraorçamentárias que passam pelos
estágios de empenho e liquidação, o que não ocorre com as outras
despesas extra orçamentárias, as quais não passam por nenhum
estágio da despesa pública. É sempre bom relembrar que a inscrição de
despesas não empenhadas em restos a pagar é crime previsto na lei
10.028, punido com detenção, de 6 meses a 2 anos.
Projeto novo Siafi. O Projeto Novo SIAFI tem como objetivo
promover a reconstrução e a migração gradual do Sistema Integrado de
Administração Orçamentária e Financeira do Governo Federal - SIAFI
-para uma plataforma tecnológica mais moderna, flexível e econômica,
permitindo evoluções que venham a contribuir para a transparência e a
eficiência na gestão orçamentária e financeira.
Decorrências do princípio da especificação. As vedações de
Concessão de créditos ilimitados, o início de programas ou projetos não
incluídos na lei orçamentário, a Realização de despesas ou a assunção
de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais são todos decorrentes do princípio da especificação.
Classificação simplificada das receitas de capital quanto ao
resultado primário.
2. Receitas de Capital
2.1 Operações de Crédito--------------------financeira
2.2 Alienação de bens ------------------------primária
2.3 Amortização de empréstimos --------- financeiras
2.4 Transferências de capital----------------primária
2.5 Outras receitas de capital --------------primária
Segundo a classificação simplificada das receitas de capital,
somente as operações de crédito e a amortização de empréstimos são
financeiras. Todas as outras são primárias.
Emendas ao projeto de lei orçamentária anual. Está contido na
Constituição Federal que as emendas ao projeto de lei do orçamento
anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas
caso: sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.
Subvenções sociais. As subvenções sociais não visam a
cobertura do déficit de manutenção das empresas públicas, mas sim
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio. São subvenções
sociais as que visem unicamente às transferências de custeio, dividindo-
se em subvenções sociais e econômicas.
Classificam se como inversões financeiras as dotações destinadas
a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros. Mesmo que a constituição ou aumento vise a
operações bancárias ou de seguros ela será inversão financeira.
Documento De Receitas De Estados E/Ou Municípios – DAR:
utilizado para recolhimento de tributos dos Governos Estaduais e
Municipais. O Documento de Receitas de Estados e Municípios é muito
utilizado pelo município de Sertânia.
O que é contabilidade pública. Contabilidade pública é uma
ciência informacional instrumentalizada pelos RCPGs (relatórios
contábeis de propósito geral) que incluem, entre outros relatórios, as
demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis são espécie de
RCPGs. RCPG é o gênero, que incluem espécies, como os relatórios
contábeis e as notas explicativas, não se podendo confundir RCPG com
demonstrações contábeis.
O que é dispêndio. Existe uma máxima em contabilidade pública
a qual afirma que para um item dos RPCGs ser considerado dispêndio,
ele deve ensejar, mais cedo ou mais tarde, a saída de recurso
financeiro. Diz se mais cedo ou mais tarde pois a despesa
orçamentária será paga em algum momento, mas antes deve passar
pelos estágios do empenho e liquidação.
Atributo financeiro F. Existe uma máxima de que mesmo que
haja 3 situações distintas quando da execução orçamentária da despesa
orçamentária, o estágio do pagamento somente pode ser efetuado
quando a obrigação estiver com o Atributo "F" - Financeiro .
Demonstração dos Fluxos de Caixa e Balanço Financeiro.
Existe um corolário afirmando que o caixa líquido gerado na
Demonstração dos Fluxos de Caixa pode não coincidir com o Resultado
Financeiro no Balanço Financeiro. Porém, o valor disponível no caixa ao
final do exercício no Balanço Patrimonial coincide com o saldo final das
disponibilidades financeiras no Balanço Financeiro.
PPA e a exceção à anualidade orçamentária. A existência no
ordenamento jurídico de um plano plurianual com duração atual de
quatro anos não excepciona o princípio da anualidade, pois tal plano é
estratégico e não operacional, necessitando de LOA para isso. Se o
plano fosse operacional, ele poderia ser exceção à anualidade. O fato
do PPA ter 4 anos não é exceção à anualidade ou periodicidade.
Atributos da conta contábil: consiste no conjunto de
características próprias que a individualiza, distinguindo-a de outra conta
pertencente ao plano de contas. Os atributos podem ser definidos por
conceitos teóricos, força legal ou por características operacionais do
sistema utilizado.
Prazo para encaminhar os estudos e as estimativas das
receitas para o exercício subsequente. O Poder Executivo de cada
ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público,
no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para
o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas
memórias de cálculo. Os estudos e as estimativas das receitas para
o exercício subsequente serão entregues ou colocados à
disposição no mínimo 30 dias antes de duas propostas
orçamentárias.
Fiscalização da LRF. A fiscalização e o cumprimento das normas
da LRF é de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. Na Lei de Responsabilidade fiscal estão normas sobre
orçamento público (rigoroso equilíbrio entre receita e despesa), Receita
Pública (previsão e arrecadação) e gestão patrimonial, dentre outras.
Receitas primárias e não primárias. Receitas primárias são as
naturezas de receitas que não tenham características de endividamento.
Já as não primárias têm natureza de endividamento.
Princípios orçamentários .Nem todo princípio está na
Constituição Federal de 1988. Eles estão em dispositivos
constitucionais, leis infraconstitucionais e bibliografia da doutrina.
Conceito de conta. Conta é a expressão, tanto qualitativa como
quantitativa, de fatos de mesma natureza, evidenciando a composição,
variação e estado do patrimônio, bem como de bens, direitos,
obrigações e situações nele não compreendidas, mas que, direta ou
indiretamente, possam vir a afetá-lo(contas de registro de controle).
Níveis dos desdobramentos das contas
1° Nível - Classe
2° Nível - Grupo
3° Nível - Subgrupo
4° Nível - Título
5° Nível - Subtítulo
6° Nível- Item
7° Nível - Subitem
Dever de prestar contas. Todos têm o dever legal de prestar contas.O
dever de prestar contas abrange não apenas os administradores de
órgãos e entidades públicas, mas também os de entes paraestatais.
Requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal.
Assim afirma a Lei de Responsabilidade F iscal: constituem requisitos
essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão
e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência
constitucional do ente da Federação. Parágrafo único. É vedada a
realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.
Na LOA não há um percentual máximo para cancelamento de
despesa por meio de créditos suplementares. Caso a LOA não
estipule o percentual máximo para cancelamento ou acréscimo de
despesas por meio de créditos suplementares, nada se poderá fazer
pois a LOA não fixa um percentual máximo para o cancelamento de
despesa por meio de créditos suplementares.

NBC TSP Estrutura Conceitual - possui o nome de estrutura


conceitual para elaboração e divulgação de informação contábil de
propósito geral pelas entidades do setor público. Das NBC TSP, a mais
importante é a estrutura conceitual. Sua correlação no IFAC é
Conceptual Framework. No final de 2016, a Contabilidade Pública
passou por algumas mudanças, uma delas foi a estrutura conceitual.
Não existe, na estrutura conceitual, segregação do ativo e passivo em
circulante e não circulante. Tal segregação consta no MCASP. É
somente no MCASP que existe ativo circulante e ativo não circulante,
passivo circulante e passivo não circulante, conceitos importados da lei
das S.A. Conversibilidade e exigibilidade são os atributos, constantes no
MCASP, adotados para classificar os elementos patrimoniais na
segregação de ativos e passivos descritos como circulantes ou não
circulantes, e não na estrutura conceitual. O ativo e passivo são
segregados pela STN com base nos atributos da conversibilidade e
exigibilidade. Os ativos devem ser classificados como circulante quando
satisfizerem a um dos seguintes critérios: Estiverem disponíveis para
realização imediata e tiverem a expectativa de realização até doze
meses após a data das demonstrações contábeis. Esses requisitos são
cumulativos. Pelo critério seguido pela STN, os ativos são segregados
utilizando o critério da conversibilidade. Os itens do ativo mais
conversíveis são o caixa e o equivalente-caixa (aplicações financeiras),
seguidos de: créditos a receber, estoques, ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível. O caixa e equivalente caixa, os
créditos a receber e os estoque são do ativo circulante. O ativo
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível são do
ativo não circulante. É a STN quem segrega o ativo com base na
conversibilidade. Para a STN os passivos são classificados ou
segregados tendo por base a exigibilidade. Os passivos devem ser
classificados como circulantes quando corresponderem: a valores
exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis; a
valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do
setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de
exigibilidade. Deve-se lembrar que o MCASP é vinculado a STN.
Estrutura da Natureza da Despesa
Categoria Econômica
3- Despesa Corrente
4- Despesa de Capital
Grupo de Natureza da Despesa
1- Pessoal e Encargos Sociais
2- Juros e Encargos da Dívida
3 - Outras Despesas Correntes
4 - Investimentos
5 - Inversões Financeiras
6 - Amortização da Dívida
Saber a codificação e a estrutura da natureza da despesa é
necessário para qualquer gestor público. Sempre é bom lembrar que a
estrutura da despesa envolve a categoria econômica, o grupo de
natureza da despesa, a modalidade de aplicação e o elemento da
despesa.
Classificação da despesa quanto à natureza, consoante a
Portaria 163 de 2001. Consoante a Portaria 163 de 2001, e deixando de
lado a lei 4.320 de 1964, a classificação da despesa quanto à natureza
possui 8 códigos: 1°. Categoria econômica; 2° Grupo de Natureza da
despesa; 3°. e 4°. Modalidade de Aplicação; 5°. e 6°. Elemento da
Despesa; 7° e 8° Subelemento. A estrutura da natureza da despesa a
ser observada na execução orçamentária de TODAS AS ESFERAS DE
GOVERNO será c.g.mm.ee.dd: “c” é a categoria econômica. “g” é o
grupo de natureza da despesa; “mm” é a modalidade de aplicação; “ee”
é o elemento da despesa; e “dd” é o desdobramento, facultativo, do
elemento da despesa. Assim, o 7° e 8° códigos, referentes ao
subelemento da despesa, são facultativos. A categoria econômica
corresponde ao efeito econômico da realização da despesa. O Grupo de
Natureza da Despesa corresponde à classe de gasto em que será
realizada a despesa. A Modalidade de Aplicação corresponde à
estratégia para a realização da despesa, e o Elemento da Despesa
aborda quais os insumos que se pretende utilizar o adquirir.
Dotações preliminares e créditos adicionais. É escorreito dizer
que os créditos adicionais são agregados às dotações preliminarmente
autorizadas na resolução que aprovou o orçamento. Na resolução que
aprova o orçamento constam os créditos adicionais, agregados às
dotações preliminares, os quais podem ser suplementares, especiais e
extraordinários.
Quando se adquire imóveis ou bens de capital já em
utilização, quando se adquire títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie e quando se constitui ou
aumenta o capital de entidades ou empresas que visem a objetivos
comerciais ou financeiros, ocorre uma inversão financeira, no setor
público. É importante ao gestor familiarizar-se com os termos. As
inversões financeiras se diferenciam das transferências de capital, por
exemplo.
Destinação de recursos para cobrir o déficit de pessoas
jurídicas. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir
necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá
ser autorizada por lei específica. Além de ser autorizada por lei
específica, deve atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos
adicionais. A expressão “necessidades de pessoas físicas” e “déficits de
pessoas jurídicas” devem ser entendidas como necessidades
financeiras surgidas anteriormente à intervenção do ente estatal.
Política orçamentária e estabilização econômica.A utilização da
política orçamentária para os propósitos de estabilização econômica
implica promover ajustes no nível da demanda agregada, expandindo-a
ou restringindo-a, e provocando a ocorrência de déficits ou superávits.
Muitas vezes a política orçamentária visa atender os propósitos da
estabilização econômica do mercado. A demanda agregada é a
demanda total de bens e serviços numa dada economia, é o total de
bens e serviços adquiridos a todos os níveis de preços possíveis
Agências Reguladores e orçamento público.Sendo as Agências
Reguladoras autarquias em regime especial, criadas por lei, pessoas
jurídicas de direito público, dotadas de autonomia, essa faz parte do
Orçamento Fiscal e Seguridade Social.
Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com
direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.
Esse é o conceito de empresa controlada retirado da lei de
responsabilidade fiscal. Para saber o que é uma estatal dependente, é
mister ser uma empresa controlada, antes de tudo, senão
vejamos:empresa estatal dependente: empresa controlada que receba
do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último
caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Pelo
conceito, a estatal dependente é um tipo especial de empresa
controlada: aquela que recebe recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital.
Funções das contas. As Contas são agrupadas segundo suas
funções, possibilitando:
a) Identificar, classificar e efetuar a escrituração contábil, pelo
método das partidas dobradas, de maneira uniforme e sistematizada;
b) Determinar os custos das operações do governo;
c) Acompanhar e controlar a aprovação e a execução do
planejamento e do orçamento, evidenciando a receita prevista, lançada,
realizada e a realizar, bem como a despesa autorizada, empenhada,
realizada, liquidada, paga e as dotações disponíveis;
d) Elaborar os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial, a
Demonstração das Variações Patrimoniais, de Fluxo de Caixa, das
Mutações do Patrimônio Líquido e do Resultado Econômico;
e) Conhecer a composição e situação do patrimônio analisado, por
meio da evidenciação de todos os ativos e passivos;
f) Analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros. A
análise de balanço e de dados é um dos principais objetivos das contas.
g) Individualizar os devedores e credores, com a especificação
necessária ao controle contábil do direito ou obrigação. As contas
contábeis primam pela individualização de credores e devedores. Saber
que saldo é devedor e que saldo é credor, o fechamento de balanços e
o controle dos ativos e passivos é objetivo da conta contábil.; e
h) Controlar contabilmente os atos potenciais oriundos de
contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos
congêneres.Os atos potenciais são típicos de contas de natureza de
controle.
Princípios orçamentários não expressos. Os Princípios
Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de
conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do Orçamento Público, sendo válidos
para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes
federativos. Esses princípios são estabelecidos e disciplinados por
normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina. Os
princípios orçamentários não se encontram somente nas leis.
O sítio eletrônico do SIAFI (Sistema Integrado de Administração
Financeira Federal) é SIAFI.TESOURO.GOV.BR
O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro,
acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e
patrimonial do Governo Federal. Desde sua criação, o SIAFI tem
alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos :
a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução
orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração
Pública;
b) fornecer meios para agilizar a programação financeira,
otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da
unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;
c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e
tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da
Administração Pública Federal;
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos
recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade,
uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa
de cada unidade gestora;
e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e
municípios e de suas supervisionadas;
f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das
transferências negociadas;
g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo
Federal;
h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos
públicos; e
i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos
nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano
plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
Modalidade de aplicação. Consoante a classificação da despesa
orçamentária, a informação gerencial que tem por finalidade indicar se
os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no
âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente da Federação e
suas respectivas entidades é a modalidade de aplicação. A modalidade
30 é para o governo estadual, a modalidade 40 é para a administração
municipal. A modalidade 50 é para entidades privadas sem fins
lucrativos, a 71 é para os consórcios públicos, a 90 é para aplicação
direta e a 91 é para a aplicação direta decorrente de operações entre
órgão que integram o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
A função Financeira do orçamento: representa o fluxo financeiro
gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação de
receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionado pelas
despesas, evidenciando a execução orçamentária. A função econômica
corresponde à característica que atribui ao orçamento o poder de intervir
na atividade econômica, propiciando geração de emprego e renda em
função de investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor
público, resultando com isso no desenvolvimento do
país.
Tesouraria: Esse setor do departamento financeiro é responsável
pelo fluxo de caixa da empresa, ou seja, faz o controle diário das
entradas e saídas de dinheiro. Como parte do movimento de caixa é
feita eletronicamente, a tesouraria também faz a gestão das contas
bancárias da empresa.
Gestão de contas:A gestão de contas a pagar controla o
vencimento dos compromissos da empresa, como contas de consumo e
pagamento de fornecedores, por exemplo, a fim de evitar atrasos e
multas.É responsável também pelo controle dos recebimentos. Isto inclui
verificar se os clientes estão em dia com suas obrigações, se os boletos
que a empresa emitiu foram pagos no prazo e, se necessário, acionar os
mecanismos de cobrança.
Reserva de contingência.LRF - Art. 5 O projeto de lei
orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta
Lei Complementar:
III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e
montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos.
Obs.: A reserva de contingência está contida na LOA, mas sua
forma de utilização está na LDO.
Princípio da Totalidade Orçamentária. De acordo com a
concepção do princípio da totalidade orçamentária, múltiplos
orçamentos são elaborados de forma independente, sofrendo, no
entanto, a consolidação, que possibilita o conhecimento do desempenho
global das finanças públicas. A consolidação é a palavra chave no
princípio da totalidade orçamentária.
Princípio da anualidade e LDO. O princípio orçamentário da
anualidade é respeitado no Brasil, mesmo tendo em vista que a lei de
diretrizes orçamentárias tem vigência superior a um ano. O princípio da
anualidade é orçamentário e o da anterioridade é tributário.
Emendas à LOA. As emendas à Lei Orçamentária feitas após a
sua aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem créditos, que
são classificados em suplementares, especiais e extraordinários, estes
últimos destinados a despesas de guerra, por exemplo. Na apreciação
do texto do projeto de lei orçamentária pelo Congresso Nacional, poderá
ser apresentada emenda que configure renúncia de receita, decorrente
de projeto de lei de iniciativa do Legislativo. A emenda que configure
renúncia de receita pode ser apresentada pelo Congresso, mas não há
garantia de ser aprovada.
Outras Receitas Correntes: Constituem-se pelas receitas cujas
características não permitam o enquadramento nas demais
classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições,
ressarcimentos, multas administrativas, contratuais e judiciais, previstas
em legislações específicas, Dívida Ativa, entre outras. A mais relevante
receita que está dentro de Outras Receitas Correntes é a de Dívida
Ativa.
Recursos financeiros de caráter temporário. Os recursos
financeiros de caráter temporário não integram a lei orçamentária anual.
Funções do orçamento. Os orçamentos públicos, podem ser
classificados em três categorias: distributiva, estabilizadora e alocativa.
Na função estabilizadora é típico buscar manter altas taxas de emprego
com preços estáveis.
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e
com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um
quadro de cotas trimestrais da despesa, que cada unidade orçamentária
fica autorizada a utilizar.
Atividades exclusiva do Estado. Atividades exclusivas são
aquelas em que são prestados serviços que apenas o Estado pode
realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado
— o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar.
LDO e agências financeiras oficiais de fomento.A LDO interfere
na política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Exemplos de agências financeiras oficiais de fomento são o SEBRAE e
o BNDES. A LDO atuará diretamente no SEBRAE e no BNDES, por
exemplo, que deverão observar suas metas e prioridades.Outros
exemplos de agências financeiras oficiais de fomento são o CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico) e o FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos). Por isso, a LDO interferirá,
diretamente, no CNPq e no FINEP.
Discriminação mínima da despesa quanto a natureza.Na LOA,
a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN
163/2001).
Apreciação do projeto de LOA. O projeto de Lei Orçamentária
Anual da União será apreciado pelas duas Casas do Congresso
Nacional, em sessão conjunta. A LOA 2020 prevê para a Saúde 125,6
bilhão, dos quais dois bilhões vão para orçamento de campanha.O gasto
total com pagamento de pessoal do Poder Público está fixado em
R$344,6 bilhões. Deve-se lembrar sempre que o projeto de LOA será
apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional, em sessão
conjunta, pois se esse rito não for obedecido haverá vício formal no
processo.
Atividades exclusivas do estado. O setor de atividades
exclusivas é aquele em que são prestados serviços que apenas o
Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso
do Estado — o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar.
Ordem de pagamento. Segundo a Lei nº 4.320/64, o pagamento
é imediata e necessariamente antecedido pela ordem de pagamento. O
estágio anterior ao pagamento é a liquidação, mas antes do pagamento
vem a ordem de pagamento. Já a formalização do pagamento é feita
pela ordem de pagamento (OB). O pagamento é a entrega de numerário
a credor, extinguindo a obrigação.
Princípio da Universalidade- Todas as receitas e despesas a
serem realizadas no exercício financeiro devem constar no orçamento.
Esse princípio deve ser seguido pelo município que almeje a excelência
na acountability.
Anexo específico.O Anexo específico deverá conter os objetivos
das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e
as projeções para seus principais agregados e variáveis. O anexo
específico conterá as metas de inflação para o exercício subsequente. É
importante para o município que almeje a excelência na prestação de
contas observar os anexos da LRF e da lei 4.320 de 1964. A
metodologia de cálculo das necessidades de financiamento para o
identificador de resultado primário devem constar no anexo específico.
Classificação por esfera: Em qual orçamento? Fiscal,
Investimento e da Seguridade social.
Classificação Institucional :Quem é o responsável por fazer?
órgão/Unidade orçamentária.
Classificação Funcional : Em que área de despesa a ação
governamental será realizada? Função, Subfunção.
Classificação Programática : Qual o tema da política pública?
Princípio da legalidade orçamentária: Pelo princípio da
legalidade cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente
aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos
ditames da lei. Existe o princípio da legalidade em todos os ramos do
direito e no direito financeiro não poderia ser diferente. Aqui se utiliza a
nomenclatura princípio da legalidade orçamentária.
A amortização da dívida pública é transferência de
capital(despesa de capital).Transferências de Capital:Amortização da
Dívida Pública, Auxílios para Obras Públicas, Auxílios para
Equipamentos e Instalações, Auxílios para Inversões Financeiras e
Outras Contribuições. A contabilidade do município deve seguir as
normas federais de direito financeiro e contabilidade pública,
classificando a amortização da dívida pública em transferência de
capital.
O fornecimento continuado com acesso “on line” às bases de
dados do SIAFI fica limitado às instituições de direito público.
Conformidade Contábil é o mecanismo pelo qual as unidades
gestoras setoriais contábeis certificam os demonstrativos gerados pelo -
SIAFI. A Conformidade dos atos e fatos da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial consiste na certificação dos demonstrativos
contábeis gerados pelo SIAFI.
Sumário Geral da Receita por fontes.De acordo com a Lei Nº
4.320, de 17 de março de 1964, a Lei do Orçamento conterá: o sumário
geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo. O
sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do
governo é peça de primordial importância e cogente. O ente público que
se preze deve publicar o sumário geral das receitas por fontes e da
despesa por funções de governo, promovendo a excelência na moderna
acountability.
O decreto de programação orçamentária e financeira, também
conhecido como decreto de contingenciamento, deve ser
obrigatoriamente elaborado com a finalidade de detalhar os valores
autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no
decorrer do exercício. O decreto de programação orçamentária e
financeira tem a finalidade ímpar de esmiuçar valores autorizados na
LOA.
Indicação das fonte de recirsos. Quem indica a fonte de
recursos são os órgãos setoriais e não as unidades orçamentárias.No
momento em que elaboram suas propostas, os órgãos setoriais são
obrigados a indicar as fontes de recursos que custearão cada despesa.
PPA É o planejamento de médio prazo da administração pública,
estabelecendo as diretrizes, objetivos e metas.
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam
obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas
ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de
diretrizes orçamentárias.
Dimensões ou aspectos do orçamento:
Jurídica: essa dimensão é a que define o orçamento ou integra a
lei orçamentária no conjunto de leis do país.O orçamento é uma lei
formal;
Econômica: Corresponde à característica que atribui ao
orçamento o poder de intervir na atividade econômica, propiciando
geração de emprego e renda em função de investimentos que
podem se previstos e realizados pelo setor público, resultando com isso
no desenvolvimento do
país;
Financeira: representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de
recursos obtidos com a arrecadação de receitas e os dispêndios com as
saídas de recursos proporcionado pelas
despesas, evidenciando a execução orçamentária.
Política: corresponde à definição de prioridades, numa situação de
escassez de recursos, por
exemplo;
Técnica: representa o conjunto de regras e formalidades técnicas e
legais exigidas no processo
orçamentário(ciclo orçamentário).
O SIAFI somente validará os documentos de entrada de dados,
em termos contábeis, se eles se apresentarem com os eventos que, no
todo, completem partidas dobradas. O SIAFI deve obedecer o método
das Partidas Dobradas ou Método Veneziano.
Documento da Arrecadação de Receitas Federais - Transação
DARF.
a) FINALIDADE - permite registrar a arrecadação de receitas
federais efetivadas pelos Órgãos e Entidades, por meio de
transferências de recursos INTRA-SIAFI entre a UG recolhedora e a
Conta Única do Tesouro Nacional.
O DARF, Documento de Arrecadação de Receitas Federais é
muito importante, pois registra a arrecadação de receitas federais. É
vedado utilizar o DARF para pagamentos de tributos ou contribuições
inferior a R$ 10,00.
Orçamento Flexível: O orçamento flexível apresenta em uma de
suas características a capacidade de facilitar os trabalhos de simulação
para vários cenários alternativos. Modernamente se fala em
orçamentos flexíveis, na administração pública brasileira.
A Fase do ciclo orçamentário reconhecida que, embora prevista,
raramente é de fato realizada, é a avaliação. A avaliação não é uma
fase que é implementada, realmente, pois é parcialmente
implementada.
A Nota de lançamento por evento é usada para registrar a
apropriação/liquidação de receitas e despesas, e outros atos e fatos
administrativos.Os atos e fatos administrativos relativos a entidades
supervisionadas, associados a eventos contábeis não vinculados a
documentos específicos, também são feitos por nota de lancamento por
evento.
De acordo com a atual legislação brasileira, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) disporá sobre as alterações na legislação
tributária, que, para todos os fins, estarão sujeitas aos princípios da
anterioridade e da anualidade.
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas
ou Entidades Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em
Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Os princípios que constam expressamente no art. 2° da lei 4.320
são os da unidade, anualidade e universalidade.Art. 2° A Lei do
Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e
anualidade.
Na Contabilidade Pública, a realização da despesa ocorre com a
liquidação, o segundo estágio da fase de execução da despesa
(empenho, liquidação e pagamento).
Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se
referem à substituição de servidores e empregados públicos devem ser
contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal”. Não é todo contrato
de serviço público que deve ser contabilizado em “Outras Despesas de
Pessoal”, somente os contratos de terceirização de mão de obra, e
ainda assim, aqueles que se referem à substituição de servidores e
empregados públicos.
Existem 4 etapas da elaboração da proposta orçamentária.
Elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
Discussão/estudo/aprovação da lei orçamentária dos
orçamentos;
-execução orçamentária e financeira;
-avaliação e controle.
Especificação dos programas.Devem-se especificar, no
orçamento, os programas que serão atendidos e a natureza do gasto
relativos a determinada despesa pública, até o nível de elemento dessa
despesa.
Créditos extraordinários e medida provisoria.Quando inexistir,
na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória, os
créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do
Poder Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder
Legislativo. No caso de haver, na Constituição desse ente federado,
previsão de medida provisória, tal operação será feita por esse
instrumento legal.Créditos extraordinários serão abertos por medida
provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e
por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato
conhecimento deles ao Poder Legislativo.
O Ciclo da Receita Pública, da previsão ao recolhimento, é
processado através dos seguintes estágios ou
fases:Previsão,Lançamento,Arrecadação e Recolhimento.O ciclo da
receita começa com a previsão e termina com o Recolhimento, não se
confundindo com o ciclo da despesa pública. O ente municipal deve
observar o ciclo da receita pública com seus estágios da previsão
lançamento, arrecadação e recolhimento. Os estágios da receita pública
são também chamados de fases e quando observado dão mais
transparências aos gestores públicos.
A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em
anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e
cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais
agregados e variáveis, e, ainda, as metas de inflação para o exercício
subsequente.
São subvenções econômicas as dotações destinadas pelo
governo a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda de gêneros alimentícios ou outros materiais. São as
subvenções econômicas e não as subvenções sociais que cobrem o
preço de mercado e o de revenda de gêneros alimentícios.
Abertura de créditos adicionais e programação financeira.A
abertura de créditos adicionais apresenta consequências em duas
programações: financeira e orçamentária, e não somente na
programação orçamentária. A programação financeira anda junto da
orçamentária, na abertura de créditos suplementares, especiais e
extraordinários.
A movimentação de créditos independe da existência de saldos
bancários ou recursos financeiros. Movimentar créditos é uma coisa e
movimentar recursos financeiros é outra.
A LRF afirma que,em até trinta dias após a publicação da Lei
Orçamentária Anual - LOA, o Poder Executivo estabelecerá a
programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso. A programação financeira e o cronograma de execução
mensal de desembolso é um importante norte para o auditor, bem como
para o gestor público, pois o ente municipal toma suas decisões
baseada nela.
Redução de crédito, empenho e redução financeira.A
formalização do empenho será precedida da criação de uma Lista de
Itens, por meio de transação específica. Lembrar sempre que a nota de
empenho é dispensada. Nas despesas de pessoal por exemplo,
dispensa se a nota de empenho. A redução do crédito ocorre no
empenho, a redução da disponibilidade financeira ocorre no pagamento.
Fase da programação. A fase da despesa em que a distribuição
de cotas orçamentárias deverá ser feita, onde o Poder Executivo
aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar é a programação.A distribuição de
cotas orçamentárias ocorrerá imediatamente após a promulgação da Lei
de Orçamento e com base nos limites fixados.
OB - Ordem Bancaria e sua finalidade. Permite registrar o
pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos
entre UG, liberação de recursos para fins de adiantamento,
suprimento de fundos, cota, repasse, sub-repasse e afins. Sempre que
se falar em pagamento de compromissos de recursos há de se falar em
Ordem Bancária.
Despesas com pessoal e encargos sociais. Conforme a portaria
163 de 2001, as despesas com pessoal e encargos sociais são
Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas,
relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis,
militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo
ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art.
18 da Lei Complementar 101, de 2000. De forma resumida, as despesas
com pessoal e encargos sociais são todas as despesas correntes com
funcionários públicos lato sensu. Os funcionários públicos lato sensu
incluem agentes honoríficos, empregados públicos, estatutários, agentes
credenciados, dentre outros.
Juros e encargos da dívida. Consoante a portaria 163 de 2001,
os juros e encargos da dívida, um tipo de despesa corrente,
compreende despesas orçamentárias com o pagamento de juros,
comissões e outros encargos de operações de crédito internas e
externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. Essa é a
classificação dada pelas despesas do grupo natureza da despesa
conforme a portaria 163/2001.
Outras despesas correntes: conforme a portaria 163 de 2001,
compreende despesas orçamentárias com aquisição de material de
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria
econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos
de natureza de despesa.
Descentralização de créditos. A descentralização de créditos,
externa ou interna, deve ser realizada por meio de Nota de
Movimentação de Crédito - NC.
Subsistema Taborc. A consulta à fonte de recursos, ao
identificador de operação de crédito, ao plano interno, ao programa de
trabalho, à natureza de receita e despesa, entre outros, pode ser
realizada no âmbito do subsistema TABORC.O TABORC está presente
no grupo organização de tabelas, do SIAFI, juntamente com o TABADM
(tabelas administrativas), e outras.
NOTA DE EMPENHO - NE: É o documento usado para emissão
de empenhos, reforço de empenhos emitidos a menor ou anulação de
empenho emitidos a maior, à conta dos créditos consignados no
orçamento ou em créditos adicionais. A nota de empenho não é
somente utilizada para a emissão de empenhos, mas também para
reforço ou anulação de empenhos.
SIAFI e SIAFEM.O SIAFI só atua em nível federal. Os Estados e
Municípios utilizam o SIAFEM. No entanto, o SIAFI permite o registro
contábil dos balancetes dos Estados e Municípios, e o sistema pode ser
utilizado pelas entidades públicas federais, estaduais e municipais
apenas para receberem, pela Conta única do Governo Federal, suas
receitas. Assim, não cabe ao SIAFI integrar e compatibilizar as
informações no âmbito do governo estadual, federal e municipal,
somente no federal.
Destaque orçamentário e Repasse financeiro. O gestor público
deve observar que a unidade gestora que recebe créditos orçamentários
por descentralização, sob a forma de destaque, receberá os recursos
financeiros sob a forma de repasse. O destaque equipara-se ao
repasse, só que o destaque é orçamentário e o repasse é financeiro.
Dívida Ativa: classificação. Cabe ao município observar que os
créditos da Fazenda Pública de natureza tributária ou não tributária,
exigíveis em virtude do transcurso do prazo do pagamento, quando do
seu recebimento, serão contabilizados no subsistema orçamentário em
outras receitas correntes.
Guia de recolhimento da União.A Guia de Recolhimento da
União - GRU é documento utilizado para efetuar todo e qualquer
depósito na conta única do Tesouro, excetuadas as receitas recolhidas
mediante a Guia de Previdência Social - GPS e por meio do Documento
de Arrecadação de Receitas Federais - DARF. Quando se utiliza o
DARF ou GPS não se utilizará GRU. A GRU é o documento de
arrecadação de receitas mais importante. A Nota de Dotação (ND) é um
tipo de documento utilizado no registro do orçamento da despesa e da
dotação estabelecida em créditos adicionais. A Ordem Bancária é o
documento utilizado pelo SIAFI para a realização de pagamentos aos
fornecedores, bem como das despesas com pessoal.
Autarquias e conta única do Tesouro.A Secretaria do Tesouro
Nacional permite que autarquias, fundos e fundações públicas que
contarem com autorização legislativa específica, efetuem aplicações
financeiras diárias na conta única. Assim, somente as autarquias e
fundações que possuem autorização legislativa específica podem
efetuar aplicações diárias na conta única.
Descentralização de Recursos e Nota de Programação
Financeira. A descentralização de recursos é realizada por meio da
Nota de Programação Financeira, que é o documento utilizado para
registrar e contabilizar as etapas da programação financeira. Nota de
programação financeira (PF) é o documento utilizado para registrar os
valores constantes da proposta de programação financeira PPF e da
programação financeira aprovada (PFA).
Nota de apropriação físico-financeira. A nota de apropriação
físico-financeira destina-se a registrar os empenhos que foram
liquidados pelos órgãos que fazem uso do PROGORCAM, comunicando
a quantidade de itens que foram realizadas fisicamente.
Regra de ouro. A regra de ouro está prevista na LRF, no art. 12 §
2º "O montante previsto para as receitas de operações de crédito não
poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de
lei orçamentária."
Documento hábil. O documento cadastrado no SIAFI que gera
compromissos de pagamento ou de recebimento, podendo ser de
previsão (Nota de Empenho,Contrato, Proposta de Programação
Financeira, etc.) ou de Realização (Nota Fiscal, Recibo, Folha de
Pagamento, Programação Financeira Aprovada, etc.), denomina-se:
documento hábil. Documento hábil é o Subsistema do SIAFI que tem por
objetivos permitir a fase de liquidação das despesas a pagar e das
receitas a receber decorrentes das atividades das Unidades Gestoras,
gerando os compromissos para a fase de realização, bem como
promover o reflexo contábil dessas ações por meio da geração dos
Documentos SIAFI. O documento hábil pode se referir a um documento
ou a um subsistema.
Subsistema Contas a Pagar e a Receber e documentos de
origem. O CPR- Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do
SIAFI desenvolvido de forma a otimizar o processo de programação
financeira dos órgãos/entidades ligadas ao sistema, proporcionando
informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa. O CPR
permite o cadastramento de contratos, notas fiscais, recibos e outros
documentos hábeis, cuja contabilização é efetuada por eventos de
sistema. O recibo, nota fiscal ou qualquer outro documento (papel),
emitido pela unidade ou pelo fornecedor, que será cadastrado no
sistema, denomina-se: documento de origem.
Orçamento participativo e Estatuto das Cidades. O Orçamento
participativo é uma obrigatoriedade que consta do "Estatuto das
Cidades", Lei 10.257/2001, que estabelece no seu art. 44, o seguinte, in
verbis: Art. 44.No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa
de que trata a alínea f do inciso III do art. 4° desta Lei incluirá a
realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as
propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela
Câmara Municipal. (Grifei). O orçamento participativo somente é
obrigatório no estatuto da cidade, não sendo em nenhum outro lugar ou
legislação.
Nota de Programação financeira e Ordem Bancária. Conforme
a doutrina, existe diferença entre a nota de programação financeira PF e
a ordem bancária OB.A nota de programação financeira (PF) não realiza
transferências financeiras entre as unidades gestoras, apesar do nome.
A transferência financeira entre unidades gestoras é realizada através
da Ordem Bancária (OB). A nota de programação financeira PF é
utilizada somente para transferência de recursos entre os órgãos
setoriais dos ministérios e órgãos. Portanto, a nota de programação
financeira (PF) não realiza transferências financeiras entre as unidades
gestoras somente entre órgãos setoriais e ministérios. Na medida em
que os recursos vão ingressando nos cofres do governo, as receitas são
imediatamente liberadas para os órgãos setoriais do ministério ou órgão
baseado na programação financeira destes para execução de seus
programas de trabalho.
Exatidão ou Realismo Orçamentário. De acordo com esse
princípio, as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma
a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que
possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e
controle. Indiretamente, os autores especializados em matéria
orçamentária apontam os arts. 7º e 16 do Decreto-Lei nº 200/67 como
respaldo ao mesmo. O princípio da exatidão orçamentária é de suma
importância para a transparência pública.
Cobertura dos déficits de manutenção de empresas públicas e
subvenções econômicas. A cobertura dos déficits de manutenção de
empresas públicas, de natureza autárquica ou não, será feita por
subvenções econômicas. São subvenções econômicas as dotações
para cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda de alimentos e outros materiais. Nesse caso, não se usam
subvenções sociais.
Inscrição em dívida ativa e suspensão da prescrição. A
inscrição em dívida ativa, conforme a lei de execuções fiscais, se
constitui no ato de controle administrativo da legalidade. A inscrição da
dívida ativa será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e
certeza do crédito, além disso, essa inscrição suspenderá a prescrição
para todos os efeitos de direito por 180 dias, ou até a distribuição da
execução fiscal se esta ocorrer antes do fim daquele prazo. Então,
conclui-se que a inscrição em dívida ativa serve para duas coisas: para
ser um ato de controle administrativo da legalidade e para suspender a
prescrição por 180 dias ou então suspender a prescrição até a
distribuição da execução fiscal se a distribuição da execução fiscal
ocorrer antes dos 180 dias. Até a decisão da 1ª instância, a certidão de
dívida ativa CDA poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao
executado a devolução do prazo para embargos. A execução fiscal,
promovida na lei de execuções fiscais será promovida contra o devedor,
o fiador, o espólio, a massa ou o responsável nos termos da lei por
dívidas tributárias ou não de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de
direito privado.
Objeto do direito financeiro. O direito financeiro tem por objeto a
disciplina jurídica de toda a atividade financeira do Estado e abrange
receitas, despesas e créditos públicos.
Entrada de documentos no Subsistema Contas a Pagar e a
Receber (CPR). No Subsistema Contas a Pagar e a Receber (CPR), a
entrada de documentos pode ser realizada de forma on line e batch ou
de forma automática. A entrada de recursos de forma automática ocorre
no caso das Notas de Empenho e Notas de Programação Financeira.
Tabelas de eventos do Siafi.Todas as unidades gestoras
integrantes do SIAFI deverão utilizar para registro de suas transações
diárias, os códigos da tabela de evento. Caso não seja encontrada na
tabela o evento que expresse com bastante clareza a transação a ser
processada, o usuário do sistema deverá contratar o órgão de
contabilidade setorial para os esclarecimentos necessários. Existe
registro contábil sem indicação de evento, mas somente aos órgãos de
contabilidade compete realizar os registros contábeis e a indicação de
eventos. A tabela de eventos surgiu com o objetivo de substituir a forma
usual de apresentação de um plano de contas. A coordenação-geral de
contabilidade da STN é o órgão responsável pela administração da
tabela de eventos.
Documento hábil. Documento hábil é aquele que dá origem aos
compromissos de pagamento ou de recebimento, podendo ser de
previsão ou de realização.
CAUC. Cauc é o cadastro único de exigências para transferências
voluntárias. É um subsistema do SIAFI cuja finalidade é o atendimento
às exigências legais e normativas para realização de convênios e as
transferências de recursos. O CAUC é utilizado especificamente para
transferências voluntárias, que são aquelas da LRF. Também é utilizado
para a realização de convênios e transferências de recursos.
Empenho e nota de empenho. Não se deve confundir empenho
da despesa com nota de empenho. Esta, na verdade, é a materialização
daquele, embora, no dia a dia, haja a junção dos dois procedimentos em
um único. Empenhar despesa é apenas uma autorização da autoridade
competente, através de uma assinatura ordenada em nome do estado.
Conforme a lei 4.320/64, para cada empenho será extraído um
documento denominado nota de empenho, que indicará o nome do
credor, a representação, a importância da despesa, bem como a adoção
desta do saldo da dotação própria. O empenho da despesa sempre
deverá ocorrer se você ficar em dúvida . Veja o que prevê a lei 4.320/64:
é vedada a realização de despesa sem prévio empenho. O decreto-lei nº
1.875 de 15 de julho de 1981, em seu artigo 4°, estabelece os casos em
que pode ser dispensada a nota de empenho como despesas relativas a
pessoal e encargos, contribuição para o PASEP, amortização de juros,
serviços de empréstimos e financiamentos obtidos, despesas relativas a
consumo de água e energia elétrica, realização de serviço de telefone
postais e telégrafos e outros que vieram ser definidos por atos
normativos próprios. Tudo isso pode ser feito sem a nota de empenho.
Estágios da despesa. A fixação é o valor total da despesa
estabelecida na LOA. Esse valor deverá ser igual ao total das receitas
previstas, seguindo o princípio do equilíbrio orçamentário. A fixação não
é um dos estágios da execução da despesa, é apenas um estágio
estático da lei de orçamento. Entretanto, o valor fixado inicialmente pode
ser alterado durante a execução do orçamento, normalmente
denominado de dotação atualizada. Deve-se ter em mente que a fixação
não é um dos estágios da execução da despesa, a fixação é apenas um
estágio estático da lei de orçamento.
Programação orçamentária e financeira. A programação ocorre
até trinta dias após a publicação da lei orçamentária anual. Nos termos
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o poder executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução
mensal de desembolso. Os procedimentos de programação financeira
são muito importantes.
SIAFI gerencial: tem por objetivo atender às demandas de
informações gerenciais das áreas que possuem atribuições da gerência
orçamentária, financeira e controle, além disso, subsidia as áreas
estratégicas e informações para o aperfeiçoamento do processo de
tomada de decisões. O SIAFI é dividido em Módulos, sendo o Módulo
Gerencial um deles. Outro Módulo é o Módulo SIAFI Educacional. O
Módulo SIAFI Educacional tem a ver com o ensino a distância, uma
forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação
de recursos didáticos sistematicamente organizados.
Cadastro único – CAUC. Cadastro único de exigências para
transferências voluntárias é um subsistema que resulta das exigências
para celebração de convênios e transferências de recursos da União
para os demais entes federativos. Toda vez que for feito um convênio ou
uma transferência de recursos, deve ser utilizado o CAUC.
Elaboração do orçamento, Execução do orçamento, SIAFI e
SIDOR. O SIAFI está estruturado por exercício financeiro e é subdividido
em 21 subsistemas e módulos. No Sistema SIAFI não se realiza a
elaboração de orçamentos, pois é o SIDOR (Sistema Integrado de
Dados Orçamentários) quem faz tal elaboração. No SIAFI se realiza a
execução do orçamento, já no SIDOR ocorre a elaboração. Essa
distinção é importante, pois geralmente ocorre uma confusão, pois a
maioria imagina que é o próprio SIAFI que elabora o orçamento.
História do SIAFI. Até o exercício de 1986 o governo federal
convivia com uma série de problemas de natureza administrativa, que
dificultavam a adequada gestão dos recursos públicos e a preparação
do orçamento unificado, que passaria a vigorar em 1987. A solução
desses problemas representavam um verdadeiro desafio na época, para
o governo federal. O primeiro passo para isso foi dado com a criação da
Secretaria do Tesouro Nacional em 10 de março de 1986 para auxiliar o
ministério da fazenda na execução de um orçamento unificado a partir
do exercício seguinte. A Secretaria do Tesouro Nacional definiu e
desenvolveu em conjunto com o SERPRO o sistema integrado de
administração financeira do governo federal SIAFI, em menos de um
ano, implantado em janeiro de 1987, para suprir o governo federal de
um instrumento moderno e eficaz no controle e acompanhamento dos
gastos públicos.
Características das receitas efetivas. São ingressos de recursos
não precedidos de registro de reconhecimento de direito, receita
arrecadada sem obrigações ou correspondências passivas, basicamente
arrecadadas de forma contínua e permanente .Incluem-se basicamente
todas as receitas correntes exceto as provenientes de dívida ativa.
Características das receitas não efetivas. Ingressos de recursos
precedidos de registro de reconhecimento de direito, receita arrecadada
com obrigações de correspondências passivas, arrecadação esporádica
ou não permanente, receitas arrecadadas por mutação patrimonial.

Resumo 1. Toda vez que for feito um convênio ou uma transferência de recursos,
deverá ser utilizado o cadastro único de exigências para transferências voluntárias
(CAUC). O CAUC é utilizado para transferências voluntárias, realização de
convênios e transferências de recursos. 2. É o SIDOR quem faz a elaboração de
orçamentos, e não o SIAFI. O SIAFI está estruturado em 21 subsistemas e módulos
e nele ocorre a execução do orçamento. 3. A STN foi criada em 1986 para auxiliar o
Ministério da Fazenda a elaborar um orçamento unificado. Em 1987, a STN criou o
SIAFI, um instrumento moderno e eficaz no controle e acompanhamento de gastos
públicos. 4. Receitas efetivas são ingressos de recursos não precedidos de registro
de reconhecimento de direito, arrecadadas sem obrigações ou correspondências
passivas. Já receitas não efetivas são as receitas arrecadadas com obrigações ou
correspondências passivas. As receitas correntes são efetivas, exceto as
provenientes de dívida ativa. As receitas não efetivas são esporádicas ou não
permanentes. 4. A programação orçamentária e financeira e o cronograma da
execução mensal de desembolso ocorrem até trinta dias após a publicação da lei
orçamentária anual.
5. A fixação da despesa não é um estágio da execução da despesa e, além disso, é
um estágio estático da lei de orçamento. O total da fixação das despesas é igual ao
total da previsão das receitas.
6. No subsistema Contas a Pagar e a Receber a entrada de documentos pode ser de
forma online e batch ou de forma automática. É nas Notas de Empenho e nas Notas
de Programação Financeira que ocorre a entrada automática de recursos.
7. Todas as unidades gestoras integrantes do SIAFI deverão utilizar a tabela de
eventos, que tem por objetivo substituir a apresentação usual de um plano de
contas. A coordenação-geral da STN é o órgão responsável pela tabela de eventos.
8.Documento hábil é o documento que dá origem aos compromissos de pagamento
11.ouA cobertura dos déficits de manutenção de empresas
ativa é umpúblicas será feita por
de recebimento. 9. A inscrição em dívida ato de controle
administrativo da legalidade e suspenderá a prescrição por 180 dias. 10. Até de
subvenções econômicas. Além da cobertura dos déficits de manutenção a
empresas públicas, as subvenções
a CDAeconômicas são usadasou para cobrir a diferença
decisão de 1ª. instância, poderá ser emendada substituída.
entre os preços de mercado e os preços de revenda de alimentos e outros
materiais. 12. As transferências financeiras entre as unidades gestoras é feita por
ordem bancária. Já a transferência financeira entre ministérios e órgãos é feita pela
nota de programação financeira.
13. No subsistema Contas a Pagar e a Receber (CPR), do SIAFI, o recibo, nota fiscal
ou qualquer outro documento emitido pela unidade ou fornecedor e cadastrado no
sistema chama-se documento de origem. O ocuemnto cadastrado no SIAFI que gera
compromissos de pagamento ou de recebimento é chamado de documento hábil.
Documento hábil também pode ser refereir ao Subsitema Do iafi QUE TEM POR
OBJETIVO PERMITIA A FASE DE LIQUIDAÇÃO DAS DESPESAS A PAGAR E DAS
RECEITAS A RECEBER
A NOTA DE APROPRIAÇÃO FÍSICO-FINANCERIA tem por objetivo registras os
empenhos que foram liquidados pelos órgãos que fazem uso da PROGORCAM.A
descentralizaão de recursos é realizada por meio da Nota de Programação
Nota de movimentação de crédito (NC): nota de movimentação
de crédito é o documento utilizado para registrar a movimentação
interna e externa de créditos e suas anulações ,ou seja, destinada para
a descentralização de crédito.
Ordem bancária (OB): ordem bancária é o documento utilizado
para o pagamento de compromissos bem como a liberação de recursos
para fins de adiantamento,suprimento de fundos, cota, repasse, sub
repasse e afins,em contas bancárias mantidas no Banco do Brasil, ou
seja, às transferências financeiras.
As Contribuições da Previdência Social são Transferências
Correntes (Despesas Correntes).
O Material de Consumo é Despesa de Custeio(Despesa
Corrente).
As Obras Públicas são Despesas de Capital - Investimentos-
Obras Públicas.
O SIDOR comunica-se com o SIAFI, permitindo a utilização de
dados orçamentários, financeiros, contábeis e relativos aos créditos
orçamentários.A Secretaria do Tesouro Nacional registra no SIAFI a
execução orçamentária.
Nota de lançamento por evento (NL); a nota de lançamento é o
documento utilizado para registrar a apropriação ou liquidação de
receitas e despesas bem como outras atos e fatos administrativos
inclusive os relativos entidades supervisionadas associados eventos
contábeis e não vinculados os documentos específicos.
Saldo Patrimonial.Saldo patrimonial é igual ao ativo real menos o
passivo real. Se o ativo real foi maior do que o passivo real,o patrimônio
líquido é positivo, também chamada ativo real líquido se o ativo real foi
menor do o passivo real, o patrimônio líquido é negativo também
chamado passivo real a descoberto se o ativo real for igual ao passivo
real temos patrimônio líquido nulo situação bastante improvável.
Ativo real, portanto, é o somatório do ativo financeiro e ativo não
financeiro ou permanente ,excluindo apenas o ativo compensado. Ativo
real líquido ou patrimônio líquido positivo representa a situação em que
ativo real é maior do que o passivo real.
O resultado patrimonial do exercício RPE não é calculado no
balanço patrimonial mas na demonstração das variações patrimoniais
(DVP). No balanço patrimonial se apura o superávit ou déficit financeiro
do exercício e outros resultados.
Receita Orçamentária Efetiva:aquela em que os ingressos de
disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de
reconhecimento do direito e não constituem obrigações
correspondentes.
Equilíbrio Orçamentário: Princípio clássico que tem merecido
maior atenção, mesmo fora do âmbito específico do orçamento,
pautado nos ideais liberais dos economistas clássicos (Smith, Say,
Ricardo). É bom salientar que o princípio do equilíbrio orçamentário tem
uma atenção fora do âmbito específico do orçamento, fora do direito
financeiro. Hoje se fala em equilíbrio orçamentário formal.
A lei de responsabilidade fiscal traz importantes regras para
concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária
da qual decorra renúncia de receita.A concessão ou ampliação de
incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de
receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e
nos dois seguintes.Na verdade, a estimativa do impacto orçamentário-
financeiro é para três exercícios, pois ele deve incluir o exercício de sua
vigência e os dois seguintes. Tudo isso é necessário para que a
concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária
da qual decorra renúncia de receita ocorra.
Nos convênios, os objetivos são recíprocos e a cooperação
mútua.Existe uma diferença muito grande entre convênios e
contratos,pois no contrato os interesses das partes são diversos.
Se determinado órgão público assinar contrato que crie obrigação
legal para o ente público por período superior a dois exercícios
financeiros, os efeitos financeiros da medida poderão ser
compensados pela redução permanente da despesa
orçamentária.Porém, os efeitos financeiros da medida somente
poderão ser compensados pela redução permanente da despesa
orçamentária no caso de um ente público criar obrigação legal por
período superior a dois exercícios financeiros. Se for por período menor
não.
Existe uma diferença entre o princípio da unidade e o princípio
da totalidade, apesar de os dois estarem relacionados.Princípio da
Unidade: o orçamento deve ser uno, deve existir apenas um orçamento,
e não mais que um para cada ente da federação.Princípio da totalidade:
há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer
consolidação.
Lei do crescimento incessante das atividades estatais:A lei do
crescimento incessante das atividades estatais, de autoria do
economista alemão Adolf Wagner, afirma que, à medida que aumenta o
nível de renda em países industrializados, o setor público cresce sempre
a taxas mais elevadas, aumentando, dessa forma, a sua participação
relativa na economia. A crescente demanda por serviços públicos e a
exigência de que esses serviços melhorem cada vez mais de qualidade
explicam em grande parte o monumental crescimento dos gastos
públicos após a segunda guerra Mundial.A lei do crescimento incessante
das atividades estatais deve ser estudada por todo gestor público.
Inversões Financeiras - destinadas à aquisição de imóveis ou bens
de capital em utilização.Uma das características ou um dos tipos de
inversões financeiras é aquela destinada a aquisição de imóveis ou de
bens de capital já em utilização.
Transferências de Capital - dotações para investimentos que
outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente da contraprestação direta em bens ou serviços. Se
houver uma contraprestação direta em bens ou serviços não
será,obrigatoriamente, transferências de capital.
Investimentos - dotações para planejamento e execução de obras,
aquisição de equipamentos, instalações e material permanente.
Os créditos suplementares e especiais possuem a semelhança de
que são autorizadas por lei e abertos por decreto executivo o fato de
serem autorizados por lei e abertos por decreto do poder executivo está
previsto na lei 4.320.Art. 42. Os créditos suplementares e especiais
serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes
norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e
transparência para os processos de elaboração, execução e controle do
orçamento público.
Sumarização – é ato de transformar todos os dados em
informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de
Demonstrações e relatórios contábeis.A sumarização é muito importante
para contabilidade pública, pois sem ela a criação de demonstrações e
relatórios contábeis fica inviável.Sumarizar é transformar todos os
dados e informações contábeis úteis e é justamente esse o objetivo
da contabilidade pública.
A Conformidade Contábil consiste na certificação dos
demonstrativos contábeis gerados no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), por meio de
análises dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial.Conformidade contábil é um instrumento de grande
relevância para contabilidade pública pois sem ela não é possível
certificar-se das demonstrações contábeis, se elas são fidedignas.A
conformidade contábil ocorre no âmbito do sistema integrado de
administração financeira do governo.
São despesas de custeio as dotações para manutenção de
serviços anteriormente criados inclusive as destinadas a atender a obras
de conservação e adaptação de bens imóveis.As despesas de custeio
constam aos montes no setor público, que visa a permanência e
integridade de seu patrimônio.
De acordo com a lei 4320/1964 classificam-se como transferências
correntes as dotações para despesas às quais não corresponda
contraprestação direta em bens ou serviços inclusive para contribuições
e subvenções destinadas a atender a manutenção de outras entidades
de direito público ou privado.
As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas
na modalidade aplicação.
No que tange à gestão das entidades públicas, as modificações
ocorridas em muitos países, inclusive os de economia planificada, têm
demonstrado a prevalência da intenção política de desconcentrar,
descentralizar e desestatizar, reduzindo, dessa forma, a intervenção do
Estado com relação ao cidadão.Hoje se fala muito em estado mínimo e
seus benefícios para a sociedade.
Conformidade. Instrumento de segurança do SIAFI que permite
às unidades gestoras a ratificação e o fechamento das operações por
elas realizadas: conformidade. A conformidade permite o accountability
com maior segurança.
DOCC. As despesas obrigatórias de caráter continuado são
despesas correntes.
Centralização SIAFI.A centralização SIAFI permite a
padronização dos métodos e rotinas de trabalho sem, entretanto, criar
qualquer restrição ou rigidez à gestão dos recursos, que permanece sob
total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora (UG).
DEAs e exceção à competência. A ocorrência de despesas de
exercícios anteriores caracteriza-se, entre outros fatores, como uma
exceção ao princípio da competência para a contabilidade. No entanto,
ante o caráter excepcional da mesma, o reconhecimento da despesa a
ser paga a este título depende de alguns pressupostos. São
notadamente despesas orçamentárias, apesar de não terem sido
empenhadas em época própria. O reconhecimento de determinada
despesa de exercícios anteriores pode não afetar a situação patrimonial
líquida.

Concessão de empréstimo: A concessão de empréstimo é um


exemplo de inversão financeira.
Princípio da universalidade e sua parcial aplicabilidade. O
princípio da universalidade é parcialmente atendido, porquanto as
receitas e despesas extraorçamentárias não são incluídas nas peças
orçamentárias brasileiras. As receitas e despesas extraorçamentárias
constituem exceção ao princípio da universalidade.
Classificação institucional e programas :Toda ação do Governo
está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos no PPA. Para tanto, os entes da
federação devem ter seu orçamento codificado, a começar pela
classificação institucional.
Títulos do tesouro nacional, Juros de títulos de renda e
PIS/PASEP. Os títulos do tesouro nacional são classificados como
operações de crédito. As receitas obtidas com PIS-PASEP sobre
faturamento, juros de títulos de renda e títulos do Tesouro Nacional são
classificadas, respectivamente, como receitas de contribuições,
patrimonial e de operações de crédito.
PIS PASEP:receita de contribuições
Juros de títulos de renda :receita patrimonial
Título do tesouro nacional :operações de crédito.
Estágios da despesa. De acordo com o que dispõe a Lei Federal
nº 4.320/64, os estágios da despesa são: programação orçamentária,
licitação, empenho, liquidação, suprimento e pagamento. É bom notar
que antes do pagamento vem o suprimento ou suprimento de fundos.
Antes do empenho vem a fixação, que envolve a programação
orçamentária e a licitação. Os estágios não são somente empenho,
liquidação e pagamento, mas sim programação orçamentária, licitação,
empenho, liquidação, suprimento e pagamento.
Destinação de recursos para o setor privado. De acordo com a
Lei Complementar Federal nº 101/2000, a destinação de recursos
públicos para o setor privado é permitida, desde que autorizada por lei
específica. Assim, o poder público somente poderá destinar recursos
para o setor privado nos termos da lei.
Dívida pública consolidada ou fundada: é o montante total
apurado sem duplicidade das obrigações financeiras do ente da
federação assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito para amortização em
prazo superior a 12 meses.
Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos
emitidos pela União, inclusive os do banco central do Brasil, estados e
municípios.
Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão
de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da
venda de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
Concessão de garantia e refinanciamento da dívida mobiliária.
Concessão de garantia é compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade a
ele vinculada. Refinanciamento da dívida mobiliária é a emissão de
títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
Classificação das receitas quanto à forma de ingresso. As
receitas públicas são classificadas de diversas formas, observando-se
critérios distintos. Nesse sentido, na classificação das receitas públicas
quanto à forma de ingresso, é correto afirmar que as receitas públicas
se classificam em: Receitas Orçamentárias e Receitas
Extraorçamentárias.
Utilização de recursos para socorrer instituições do SFN.
Salvo mediante lei específica não poderão ser utilizados recursos
públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do
sistema financeiro nacional, ainda que mediante a concessão de
empréstimo de recuperação e financiamentos para mudança de controle
acionário. A prevenção de insolvência e outros riscos ficaram a cargo de
fundos e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do sistema
financeiro nacional, na forma da lei. Isso não proíbe o banco central do
Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e
empréstimo de prazo inferior a 360 dias.
Para os controles dos limites estabelecidos na Lei de
Responsabilidade Fiscal, dentre outros, são utilizados os seguintes
relatórios: RGF e RREO.
Uma das finalidades da Lei de Diretrizes Orçamentária é
estabelecer normas relativas ao controle de custos dos programas
financiados com recursos públicos.
As despesas que possuem natureza operacional são destinadas
a manutenção de equipamentos e para o funcionamento de órgãos
governamentais, denominam-se: Despesas correntes.As despesas de
natureza operacional são sinônimas de despesas correntes.
Art. 167. São vedados:
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão
para outro, sem prévia autorização legislativa.Sempre sempre que
houver a transposição o remanejamento ou a transferência de recursos
de uma categoria de programação para outra, deve haver
necessariamente prévia autorização legislativa.Isso acontece porque o
direito financeiro está imbricado com o princípio da legalidade, na
maioria das vezes.
As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de
recursos, correntes ou de capital, de um ente transferidor a outro,
denominado beneficiário. Esse tipo de transferência realiza-se entre
esferas distintas de governo, não guardando relação com as operações
intraorçamentárias.
Despesas fixas e despesas variáveis. Sob o enfoque jurídico, as
despesas públicas se dividem em fixas e variáveis. Classificam-se como
despesas fixas as despesas com pessoal.
Identificação de ações na Portaria MOG de 1999. A partir da
edição da Portaria MOG nº 42/1999 aplicada à União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, passou a ser obrigatório identificar nas leis
orçamentárias, as ações em termos de funções, subfunções, programas,
projetos, atividades e operações especiais. Art. 4º: nas leis
orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos
de função, subfunções, programas, projetos, atividades e operações
especiais. Parágrafo único. No caso da função "Encargos Especiais", os
programas corresponderão a um código vazio, do tipo "0000".
Equilíbrio entre receitas e despesas. A Lei de Diretrizes
Orçamentárias disporá, entre outros aspectos, sobre o equilíbrio entre
receitas e despesas.
Orçamento fiscal na LOA. A Lei Orçamentária Anual
compreenderá, entre outros, o orçamento fiscal, referente às fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.
A estimativa de arrecadação da receita é resultante da
metodologia de projeção das receitas orçamentárias.
Transferências Correntes: Subvenções Sociais, Subvenções
Econômicas, Inativos, Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar,
Juros da Dívida Pública, Contribuições de Previdência Social e Diversas
Transferências Correntes. Pode-se notar que o Salário Família e o
Abono Familiar são transferências correntes. Tambêm são
transferências correntes os Juros da Dívida Pública. Classificam-se
como Transferências Correntes as dotações para despesas que não
corresponda a contraprestação direta em bens ou serviços. As
Subvenções Sociais e as Subvenções Econômicas, destarte, não
correspondem à contraprestação direta em bens ou serviços. As
subvenções sociais, os juros da dívida e as contribuições à previdência
são bons exemplos de transferências correntes.
O processo de apreciação do projeto de Lei Orçamentária Anual
na Comissão Mista de Orçamento inicia-se com a realização de
audiências públicas.
A lei 4.320 assim estabelece em seu Art 15: Art. 15. Na Lei de
Orçamento a discriminação da despesa far-se-á ,no mínimo, por
elementos.
E o MCASP 8ª ed pg 95 dispõe: "Conforme estabelece o art. 6º da
Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, na lei orçamentária
anual, a discriminação da despesa quanto à sua natureza far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.
SIAFI é o sistema integrado de Administração Financeira do
Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para
registro, acompanhamento, controle e execução orçamentária. Fazem
parte do Controle de Haveres e Obrigações os sistemas da Dívida
Pública - DIVIDA, Haveres - HAVERES, controle de Obrigações -
OBRIGACAO e Operações Oficiais de Crédito - O2C. Esses sãos
subsistemas menores, presentes no sistema de Controle de Haveres e
Obrigações. Cada subsistema tem uma função própria e bem delimitada
no SIAFI. Cada sistema está organizado em subsistemas, e esses em
módulos. É dentro de cada módulo onde encontram-se transações, as
quais executam as diversas operações do SIAFI, como consultas ,
entradas e saídas de dados. Existem 21 Subsistemas, atualmente.
Inscrição em Dívida Ativa e acréscimo patrimonial.No
momento da inscrição da Dívida Ativa, esta é classificada como receita
corrente-orçamentária, adotando-se o regime de competência. No
momento da inscrição da Dívida Ativa o patrimônio público
aumenta, causando uma superveniência ativa, um acréscimo
patrimonial. NA DVP, a inscrição da Dívida Ativa é classificada na conta
acréscimo patrimonial, bem como no subgrupo das interferências ativas.
A Dívida Ativa, na Demonstração das Variações Patrimoniais, fica do
lado das variações ativas, no grupo das receitas extra-orçamentárias.
No momento da inscrição da Dívida Ativa não ocorre um fato
permutativo, como tender-se-ia excogitar, mas um acréscimo
patrimonial, uma superveniência ativa. A inscrição em Dívida Ativa
implica em diminuição do Ativo Circulante e aumento do Ativo não
Circulante
No Brasil, o Orçamento Geral da União inicia-se com um texto
elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para
discussão, aprovação e conversão em lei. Por outro lado, a
necessidade de contenção dos gastos obriga o Poder Executivo,
muitas vezes, a estabelecer limites orçamentários e financeiros para
o gasto, abaixo dos limites autorizados pelo Congresso, estipulando
despesas abaixo dos valores aprovados na lei orçamentária. Para
isto se utiliza o Decreto de Contingenciamento.
Peculiaridades dos Restos a pagar.Quanto ao pagamento de
Restos a Pagar, é correto afirmar que não interfere na gestão
orçamentária do exercício. Nem toda despesa empenhada e não paga é
restos a pagar, somente aquelas não pagas até 31 de dezembro é que
são Restos a Pagar. O Pagamento de restos a Pagar é despesa
extraorçamentária, por isso não interfere na gestão orçamentária do
exercício. A inscrição em Restos a Pagar é receita extra orçamentária. O
registro dos Restos a Pagar é feito por exercício, separando-se as
despesas processadas das não processadas. É sempre bom trazer à
memória que a inscrição de despesas não empenhadas em restos a
pagar é crime previsto na lei 10.028, punido com detenção de 6 meses a
2 anos.
Repartição tributária.Por determinação constitucional, a União
entregará do produto da arrecadação do imposto sobre produtos
industrializados, 10% (dez por cento) aos Estados e ao Distrito Federal,
proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos
industrializados. Já o Imposto sobre operações financeiras – IOF sobre
o ouro, quando definido em lei como instrumento cambial ou ativo
financeiro, será repartido 30% para os Estados e 70% para os
Municípios. O imposto sobre produtos industrializados não gera receita
no Município, mas o IOF sobre o ouro, apesar de ser um imposto
federal, gera receita no Município, pois a sua maioria (70%) vai para o
Município de arrecadação.
Repartição Municipal do ICMS. Pertencem ao Município 25% do
produto da arrecadação do Estado sobre o ICMS. Sendo 3/4, no
mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à
circulação de mercadorias e nas prestações de serviços e até ¼ de
acordo com o que dispuser a lei estadual. No caso dos 3/4, no mínimo,
na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação
de mercadorias, será definido em lei complementar. Diante do novo
Corona Vírus o governo de Pernambuco anunciou um corte de gastos
de R$136 milhões que vai ate o fim de 2020, estimando uma perda de
arrecadação do ICMS de 31%.
Repartição Municipal do IPVA. Com relação ao imposto sobre a
propriedade de veículos automotores, pertencem ao município 50% do
produto da arrecadação do imposto estadual. Em 2019 foram pagos
aproximadamente 1,3 bilhão em IPVA no estado de Pernambuco. O
IPVA é um imposto estadual que possui alíquota diferente em cada
estado, conforme a tabela Fipe. Assim, 50% do total do IPVA vai para os
municípios. O IPVA sucedeu a antiga TRU (Taxa Rodoviária Única). Na
verdade, 50% do IPVA vai para os municípios onde os veículos são
registrados. As cidades com mais veículos cadastrados são Recife,
Olinda, Jaboatão, Petrolina e Caruaru.
Repartição do Imposto de Renda. Exige-se o repasse integral
aos Estados e Distrito Federal do imposto de renda retido na fonte de
pessoa física sobre os rendimentos pagos pela entidade retentora de
empregados, bem como de usas autarquias e fundações, com exceção
das empresas públicas e sociedades de economia mista. No caso dos
municípios, também ocorre repartição direta, onde 100% do IRPF pago
pela entidade retentora de empregados (servidores municipais), além
das autarquias e fundações, pertencem ao Município. Portanto, o
produto da arrecadação do Imposto da União sobre renda e proventos
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a
qualquer título, excluídas as EPP e SEM, pertencem ao Município de
Sertânia.
O orçamento tradicional não se preocupava com as necessidades
reais da administração pública da população.Seu objetivo principal era
o de possibilitar aos órgãos do legislativo um controle político
sobre os gastos públicos.O orçamento tradicional objetivava o
equilíbrio financeiro entre as receitas e despesas, evitando, assim, a
expansão da despesa pública.O orçamento tradicional se preocupava
basicamente com as questões tributárias, deixando de lado os aspectos
econômicos e sociais.
Ressalte-se que nos casos em que a despesa abranja mais de um
exercício, a parcela da despesa correspondente ao exercício anterior
deverá ser registrada como DEA, mas a despesa referente ao exercício
corrente constitui despesa orçamentária do ano.
Provisão para Perdas de Dívida Ativa. A parcela estimada do
crédito inscrito em Dívida Ativa, cuja liquidação é incerta, constituirá uma
provisão redutora do Ativo da entidade pública, chamada Provisão para
Perdas de Dívida Ativa.
O ciclo de Deming (ou de Shewhart, seu criador) ou, como é mais
conhecido, PDCA, é uma ferramenta na busca da melhoria contínua, do
Kaizen. O objetivo da ferramenta é simplificar a melhoria dos processos
e a correção de problemas e fazer com que qualquer funcionário da
organização possa participar desse processo e melhorar a qualidade da
organização
As despesas com aumento ou constituição do capital de
empresas serão classificadas como despesa de capital, no GND
“Inversões Financeiras”.
O chamado orçamento impositivo, aprovado pela Emenda
Constitucional n.º 86/2015, consiste na obrigatoriedade de execução das
emendas individuais aprovadas na lei orçamentária anual como um
percentual da receita corrente líquida realizada no exercício
anterior. É sempre bom entender a sistemática de funcionamento dos
orçamentos impositivos.Esse tipo de orçamento surgiu recentemente,
com a EC 86 de 2015.
Influenciar a organização envolve a habilidade de “conseguir que
as coisas sejam feitas. Isto exige o entendimento das estruturas formais
e informais de todas as organizações envolvidas - a organização
executora, o cliente, parceiros, empreiteiros e muitos outros . Influenciar
a organização também exige entendimento dos mecanismos de política
e poder.
É uma despesa de transferência intragovernamental para a
União:repasse do duodécimo para o Congresso Nacional.Art. 168.
Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9º.
A Teoria da Administração, desenvolvida por Henri Fayol, que
buscou a melhoria da eficiência através do foco na estrutura
organizacional é a Teoria clássica.
Hierarquia das necessidades de Maslow atualizada.:
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades de Relacionamento
Necessidades de Estima
Necessidades Cognitivas ou de aprendizado
Necessidades Estéticas
Necessidades de Autorrealização
Necessidades de Transcendência
Diversificação concêntrica: Diversificação da linha de produtos,
com aproveitamento da mesma tecnologia ou força de vendas,
oferecendo-se uma quantidade maior de produtos no mesmo mercado.
A liderança que prevê comunicações verticais no sentido
descendente (mais voltadas para orientação ampla do que para ordens
específicas) e ascendente, bem como comunicações laterais entre os
pares, caracteriza o estilo de liderança consultiva.
As Receitas com COVID-19 foram de R$ 195.555,17. De Janeiro à
27 de maio de 2020. Desse valor, R$123. 285,25 vieram do Governo
Federal, por meio de recursos Transferidos da União para enfrentar o
COVID 19. Já as transferências do Estado de Pernambuco foram de R$
72.269,92. A última atualização desses dados foi até 27 de maio de
2020. O Site do Portal da Transparência, desenvolvido pela TenoSoft,
foi revitalizado:
Princípios presentes no MCASP, Os Princípios Orçamentários
presentes no MCASP são Unidade ou Totalidade, Universalidade,
anualidade ou periodicidade, exclusividade, orçamento bruto, legalidade,
publicidade, transparência e não-vinculação (não afetação) da receita de
impostos. Esses são princípios presentes no MCASP 8 edição.
Condição para a inscrição da despesa em restos a pagar
processados. A inscrição de despesa em restos a pagar processados é
realizada após a anulação dos empenhos que não serão inscritos em
virtude de restrição em norma do ente da Federação. É imperioso
lembrar que a inscrição de despesas não empenhadas em restos a
pagar gera detenção, de 6 meses a 2 anos.
Empresas estatais independentes e LRF.A Lei de
Responsabilidade Fiscal estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. As empresas
independentes não se sujeitam à LRF, somente as dependentes.
Eficácia impositiva do julgamento das contas do chefe do
executivo municipal. Compete à Câmara Municipal o julgamento das
contas do chefe do Poder Executivo municipal, com o auxílio dos
tribunais de contas, que emitirão parecer prévio, cuja eficácia impositiva
subsiste e somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos
membros da casa legislativa.
O art. 59 da Lei 4.320 afirma que o empenho da despesa não
poderá exceder o limite dos créditos concedidos. Esse artigo
vai de encontro ao que preconiza a Constituição Federal, a qual veda a
realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam os créditos orçamentários ou adicionais.Quanto ao pagamento
de restos a pagar, é correto afirmar que não interfere no resultado da
gestão orçamentária do exercício.
Art. 34 da lei 4.320 de 1964: O exercício financeiro coincide com o
ano civil. Art. 44 Os créditos extraordinários serão abertos por decreto
do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder
Legislativo.
Na estrutura da Administração Pública, suas funções podem ser
classificadas quanto aos órgãos e quanto ao objeto. Quanto aos órgãos,
em relação à gestão financeira,particularmente a responsabilidade
em determinar a arrecadação de receitas e a realização da despesa,
é da função diretiva. As funções diretivas são exercidas pelos órgãos de
direção que interpretam e colocam em execução as decisões
adotadas pelos órgãos volitivos, completando e regulamentando o
que foi decidido, bem como dirigindo e coordenando o trabalho dos
órgãos de execução.
Exceções ao princípio da anualidade. Os créditos adicionais
terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos,
salvo expressa disposição em contrário, quanto aos especiais e
extraordinários (Exceção ao princípio da anualidade). Os créditos
suplementares não são exceção à anualidade.
Detalhamento da proposta orçamentária.O detalhamento da
proposta orçamentária não é feito por órgão setoriais, mas por órgãos
específicos. O processo de detalhamento da proposta orçamentária, via
SIOP, compreende 3 etapas decisórias: UO, OS e órgão Central. Na
verdade, os órgãos setoriais, juntamente com as unidades
orçamentárias, irão realizar o detalhamento da proposta orçamentária.
Emendas individuais e orçamento impositivo. Existem 4 tipos
de emendas: Emendas individuais, Emendas de bancada, Emendas de
comissões e Emendas do relator do Orçamento. Em 2015, o Congresso
tornou impositivas as emendas individuais. Somente emendas
individuais serão de execução obrigatória.
Operações de crédito e operações de crédito por antecipação
de receita. As operações de crédito são orçamentárias, porém as
operações de crédito por antecipação de receita são
extraorçamentárias. As AROs e as operações de crédito são receitas de
capital.
Diferença entre reduzir saldo e dotação orçamentárias. A
execução da despesa pública começa com o empenho. Esse ato
administrativo implica em reduzir o saldo orçamentário. A confusão está
entre a diferença de saldo orçamentário e dotação orçamentária. Se o
Distrito Federal receber uma transferência de capital do Fundo Nacional
da Saúde, o governo poderá abrir um crédito adicional especial, caso
não haja dotação orçamentária específica, no limite da transferência -
digamos 50 milhões - para o financiamento de postos hospitalares. Uma
vez empenhado 30 milhões, o ente vai reduzir o saldo orçamentário (de
50 para 20 milhões) e, portanto, vai ter menos autorização de gasto. O
empenho reduz o saldo orçamentário. Mesmo com o empenho, o valor
da dotação continua a mesma, pois a dotação diz respeito ao montante
disponibilizado para autorização da despesa - é aquele valor que consta
no recebimento da transferência constitucional. Caso o empenho seja
cancelado, teremos a recomposição do saldo orçamentário e o governo
poderá gastar novamente os 50 milhões. A dotação, por sua vez, vai
poder ser alterada por créditos adicionais, como ao abrir outro crédito
adicional para suplementar a dotação criada e não por mero empenho.
Restos a Pagar. Não é vedada a inscrição de restos a pagar
destinados a beneficiar credores específicos, pois os Restos a Pagar
são destinados a evidenciar três critérios de classificação: por exercício,
por credor e diferenciando-se as despesas em processadas e não
processadas.
Saldo orçamentário. O Saldo orçamentário é a diferença entre a
dotação orçamentária e o que foi empenhado O empenho de uma
despesa visa reduzir o saldo orçamentário. A dotação não é reduzida,
somente o saldo orçamentário é reduzido. O Saldo orçamentário é a
diferença entre a dotação orçamentária e o que foi empenhado. Existe
uma confusão que se dá entre o saldo orçamentário e a dotação
orçamentária.
A liderança democrática. É caracterizada como aquela em que o
líder consulta e orienta subordinados. O tipo de liderança exercida por
uma pessoa sobre outra, na qual existe o abuso de poder em benefício
próprio, é a liderança possessiva.
Comunicação nas organizações funcionais. Na organização
funcional, as comunicações entre os órgãos ou cargos são efetuadas
diretamente, sem necessidade de intermediação.A organização
funcional caracteriza‐se pela separação das funções de acordo com as
especialidades envolvidas.
Análise do período de janeiro a abril de 2020.No Período da
COVID 19, em Sertânia, A Receita foi toda formada por receitas
correntes, não foram auferidas receitas de capital. Dos R$100.267.800
de Receita Prevista, até 27 de maio, R$ 30.1293.086,87 foram
arrecadados.

O Município de Sertânia deve observar as categorias econômicas


das receitas e da despesa. As categorias econômicas da receita são
receitas correntes e receitas de capital. As categorias econômicas da
despesa tambêm se subdividem em despesas correntes e despesas de
capital.
Balanced Scorecard: Na perspectiva de Aprendizagem e
Crescimento, o olhar está voltado para o Capital Humano, Capital
Tecnológico e Capital Organizacional.Na perspectiva dos clientes busca-
se identificar os segmentos (de clientes e de mercados) em que a
empresa atuará e as medidas de desempenho que serão aceitas.
Geralmente envolve indicadores como: satisfação dos clientes, retenção
de clientes, lucro por cliente e participação de mercado, tendências,
aquisição de clientes potenciais e valor agregado aos produtos e
serviços.
Estrutura do SIAFI:
Controle de Haveres e Obrigações:

- Dívida Pública - DIVIDA


- Haveres - HAVERES

- Controle de Obrigações - OBRIGACAO

- Operações Oficiais de Crédito - O2C

Administração do Sistema:

- Administração do Sistema - ADMINISTRA

- Auditoria - AUDITORIA

- Centro de Informação - CI

- Conformidade - CONFORM

- Manual - MANUALMF

Execução Orçamentária e Financeira:

- Contábil - CONTABIL

- Documentos do SIAFI - DOCUMENTO

- Orçamentário e Financeiro - ORCFIN

Organização de Tabelas:

- Tabelas administrativas - TABADM

- Tabelas de apoio - TABAPOIO

- Tabelas do cadastro de obrigações - TABOBRIG

- Tabelas orçamentárias -TABORC

- Tabelas de receitas orçamentárias - TABRECEITA

Recursos Complementares com Aplicação Específica:

- Programação orçamentária - PROGORCAM


- Convênios - CONVENIOS

- Contas a pagar e a receber - CPR

- Estados e Municípios - ESTMUN.

Despesas com software. As despesas orçamentárias com


softwares e as despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital
já em utilização são inversões financeiras, bem como a aquisição de
títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital. O Município de Sertânia deve observar que as despesas com
software são inversões financeiras, bem como as despesas com
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
Despesa extra-orçamentária. A Despesa Extra Orçamentária é a
que não consta da lei do orçamento e constitui uma saída financeira de
devolução de recursos recebidos anteriormente.
Orçamento programa. O orçamento programa é o elo de
interação entre o planejamento e as funções executivas da organização.
O controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações
governamentais. O principal critério de classificação do orçamento
programa está contido na Portaria STN e MOG 42 de 1999. A lei n.
4.320 de 1964 contém determinações para a elaboração da Lei
Orçamentária Anual que são típicas do orçamento programa.
O conceito de governança corporativa requer maior
comprometimento de todos, direção e funcionários, entre si e para
com os resultados esperados pela empresa. Governança corporativa é o
sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre
sócios, conselhos e administração, diretorias, órgãos de fiscalização e
controle e demais partes interessadas.
Para executar a fase de liquidação das despesas, a unidade
gestora deve incluir o documento hábil no subsistema de contas a
pagar e a receber do SIAFI.
Se determinado montante de recursos públicos não puder ser
movimentado pelo caixa único do Tesouro Nacional, a legislação
permitirá o depósito dos valores em contas específicas de instituições
financeiras oficiais.
Inscrição e pagamento de restos a pagar.Os restos a pagar, no
ano da inscrição, serão receitas extraorçamentárias e despesa
orçamentária. Já no ano de pagamento serão despesa
extraorçamentária. É mister lembrar que a inscrição de despesas não
empenhadas em restos a pagar, de acordo com a lei de crimes fiscais,
gera pena de detenção, de 6 meses a 2 anos, sendo crime, portanto.
A receita orçamentária que tem por objetivo diferenciar a receita
em ordinária ou vinculada possui a classificação por fonte de recursos.
Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de
caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a
perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis
pela sua guarda e administração.
Juros da dívida Pública. O poder público, ao conceder um
empréstimo, efetua uma despesa de capital, da mesma forma que
quando amortiza sua dívida. Ao pagar juros, entretanto, efetua uma
despesa corrente.
Despesas de Capital > Inversões Financeiras > Concessão de
Empréstimos.
Despesas de Capital > Transferências de Capital > Amortização
da Dívida Pública.
Despesas Correntes > Transferências Correntes > Juros da Dívida
Pública.
Subvenção é TRANSFERÊNCIA CORRENTE.
Art.12 § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as
dotações para despesas àsas quais não corresponda contraprestação
direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito
público ou privado.
Anulação parcial e total.O empenho deve ser anulado no
decorrer do exercício:
parcialmente: quando seu valor exceder o montante da despesa
realizada. Será anulado totalmente quando o serviço contratado não
tiver sido prestado, o material encomendado não tiver sido entregue; ou
o empenho tiver sido emitido incorretamente. Portanto, ele só é anulado
parcialmente quando exceder o montante da despesa realizada.
Valor das subvenções sociais.O valor das subvenções sociais,
sempre que possível, será calculado com base em unidades de
serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos
interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente
fixados.
A liderança no custo corresponde a uma das estratégias genéricas
descritas por Michael E. Porter. Neste tipo de estratégia, a empresa
procura tornar-se o produtor com mais baixos custos no seu sector de
actividade.
Um PPA deverá ter início no segundo ano de mandato de um
presidente e viger até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente.
Conforme o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da
gestão fiscal os planos, orçamentos e Lei de Diretrizes Orçamentárias;
as prestações de contas e a elaboração do respectivo parecer
prévio; o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de
gestão fiscal e as versões simplificadas desses documentos.
A teoria Burocrática da administração é uma concepção
introvertida, restrita e limitada à organização, uma vez que se preocupa
apenas com os aspectos internos e formais de um sistema fechado,
hermético e monolítico.
Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, até 30 dias após a
publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de
Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a
programação financeira e o cronograma mensal de desembolso. O
Município de Sertânia deve prestar atenção de que os cronônimos da
programação financeira e do cronograma mensal de desembolso
são sempre até trinta dias após a publicação dos orçamentos.
A LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, deve dispor, entre outros
fatores, sobre critérios e formas de limitação de empenho.
A Amortização da Dívida Pública é uma despesa de capital, já
a Amortização de Empréstimos é Receita de Capital.
Despesas de Custeio: são despesas correntes. Pessoal Civil,
Pessoal Militar, Material de Consumo, Serviços de Terceiros e Encargos
Diversos. As Subvenções Econômicas, o Salário Família e Abono
Familiar e os Juros da Dívida Pública são Transferências Correntes.
Os programas constantes do Quadro de Recursos e de Aplicação
de Capital serão correlacionados a metas objetivas em termos de
realização de obras e de prestação de serviços. As metas são os
resultados que se pretende obter com a realização de cada
programa. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital é aprovado
por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo, um triênio.
Art. 25 Os programas constantes do Quadro de Recursos e de
Aplicação de Capital, sempre que possível, serão correlacionados a
metas objetivas em termos de realização de obras e de prestação de
serviços.
Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que se
pretendem obter com a realização de cada programa.
Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um
Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do
Poder Executivo, abrangendo, no mínimo, um triênio.
A Era da Industrialização Clássica ocorreu de 1900 a 1950, e
representou o período da industrialização brasileira. Possui formato
Piramidal e Centralizador, departamentalização funcional, criação do
modelo burocrático, centralização das decisões no "topo" da pirâmide
organizacional. Nessa época, as pessoas eram consideradas "recursos
de produção".
Alguns consideram que o princípio da anualidade
orçamentária está ultrapassado, pois ao lado do orçamento anual há o
plurianual. Porém, a maioria não entende assim. Assim preceitua
Kiyoshi Harada: O princípio da anualidade sobrevive e revive no
sistema, com caráter dinâmico-operativo, pois o PPA não é operativo
por si só, mas somente pela lei orçamentária anual.
Deverá integrar a LOA, obrigatoriamente, o Sumário geral da
receita por fontes e da despesa por funções de governo, Quadro
demonstrativo da receita e da despesa segundo as categorias
econômicas, Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva
legislação e Quadro das dotações por órgão do governo de da
Administração.
A motivação e a liderança estão nas competências gerenciais.
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. A Lei de
Responsabilidade Fiscal aplica-se à todos os entes da federação, à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. A empresa
independente não está sujeita à LRF.
Conforme discutido por Giacomoni (2010), o princípio
orçamentário que possibilita ao Legislativo, além de outros aspectos
inerentes ao controle parlamentar sobre as finanças públicas, impedir ao
Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem
prévia autorização parlamentar denomina-se universalidade.
Os programas constantes do Quadro de Recursos e Aplicação de
Capital, sempre que possível serão correlacionadas a metas objetivas,
em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
Consideram-se metas os resultados que se pretende obter com a
realização de cada programa.
Restos a pagar e lei 10.028.Consideram-se Restos a Pagar as
despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-
se as processadas das não processadas. Deve-se lembrar sempre que
a inscrição de despesa não empenhada em restos a pagar é crime
punido com detenção de 6 meses a 2 anos, crime previsto na lei 10.028
de 2000.
A parcela da despesa orçamentária que se encontrar empenhada,
mas ainda não paga, poderá ser inscrita em restos a pagar. Os
empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que
não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a
Pagar no último ano da vigência do crédito.
Despesas de Custeio: Pessoal Civil, Pessoal Militar, Material de
Consumo, Serviços de Terceiros e Encargos Diversos.
Para a execução orçamentária e financeira, haverá os estágios do
empenho, liquidação e pagamento. O primeiro estágio: o empenho,
determina a obrigação de pagamento, conforme o art. 58 da lei n° 4.320
de 1964. Em que pese o determinado artigo citado, o efetivo implemento
de condição é o que deverá prevalecer.
Despesa Corrente: Juros e Encargos da Dívida. Despesas
orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos
de operações de crédito internas e externas, bem como da dívida
pública mobiliária.
Despesa de Capital: Amortização da Dívida: despesas
orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da
atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa,
contratual ou mobiliária.
O controle que antecede a conclusão ou operatividade do ato para
verificar a regularidade como requisito para sua eficácia, como a
liquidação da despesa para oportuno pagamento, é denominado
controle prévio.
Amortização dos juros e amortização do principal da dívida
pública. A amortização dos Juros da Dívida Pública é exemplo de
despesa corrente, já a Amortização do Principal da Dívida Pública é
despesa de capital.
A vigência do PPA é de 4 anos, iniciando-se no segundo exercício
financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro
exercício financeiro do mandato subsequente, não se confundindo com
o mandato do chefe do Executivo.
Prazo de encaminhamento e devolução da LDO.O prazo para
encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Legislativo é de
8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de
abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento
do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho).
Programas não incluídos na LOA. A LOA é o instrumento pelo
qual o Poder Público prevê as receitas e fixa as despesas para o
período de um ano. A CF de 1988 veda o início de programas ou
projetos não incluídos na LOA.
Despesas de exercícios anteriores são despesas de exercícios
findos que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos
cancelados. Despesas de exercícios encerrados para os quais o
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente
para atendê-las. Nas DEAS o empenho não ocorreu.
Despesa não processada é aquela cujo empenho foi legalmente
emitido, mas depende, ainda, da fase de liquidação, isto é, o empenho
foi emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende
de algum fator para a sua regular liquidação.
Restos a Pagar de despesas processadas são aquelas cujo
empenho foi entregue ao credor que, por sua vez, prestou o serviço, e a
despesa foi considerada liquidada por ter sido cumprido o terceiro
estágio, a liquidação.
Despesas Correntes: Juros e Encargos da Dívida. Despesas
orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos
de operações de crédito internas e externas.
Despesa de Capital: Amortização da Dívida. Despesas
orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da
atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa,
contratual ou mobiliária.
A classificação da receita orçamentária por natureza visa
identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. A
identificação está dividida nos seguintes níveis: categoria econômica,
origem, espécie, alínea e subalínea.
O Custo efetivo total de uma operação de crédito compreende a
discriminação dos juros e de todos os demais encargos que oneram a
operação no seu montante e no percentual que representam o valor total
da transação. O custo efetivo total (CET) é a taxa que considera todos
os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito e de
arrendamento mercantil financeiro. O principal custo da operação de
crédito é a taxa de juros cobrada pela instituição financeira.
Os estágios da despesa são empenho, liquidação e pagamento. O
empenho cria para o estado obrigação de pagamento, a liquidação
verifica, por meio de documentos, o direito do credor e o pagamento
entrega numerário ao credor. Porém, os estágios empenho, liquidação e
pagamento são da etapa de execução.
A venda de ações não é considerada Receita Patrimonial. Porém
os aluguéis, dividendos, juros recebidos e arrendamentos o
são.Receitas Patrimoniais são aquelas que provêm das rendas geradas
pelo patrimônio do próprio Estado (mobiliário e imobiliário), tais como
renda de aluguéis, títulos públicos, etc. Já receitas empresariais são
aquelas provenientes da atividades empresariais realizadas pelo Estado,
seja no âmbito comercial, industrial ou de prestação de serviços.
Os projetos necessitam de saldo disponível para serem iniciados,
precisam de uma dotação orçamentária. Essa dotação será consignada
na LOA. O projeto não precisa estar no PPA, somente se o mesmo tiver
duração maior que o exercício financeiro.
Art. 167 §1° Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou
sem lei que autoriza a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Estrutura do SIAFI: nele cada subsistema tem uma função própria
e bem delimitada. O SIAFI é organizado em 5 grupos principais:
Controle de Haveres e Obrigações, Administração do Sistema,
Execução Orçamentária e Financeira, Organização de Tabelas,
Recursos Complementares com Aplicação Específica.
Controle de Haveres e Obrigações
Dívida Pública - DIVIDA
Haveres - HAVERES
Controle de Obrigações - OBRIGACAO
Operações Oficiais de Crédito - O2C
Administração do Sistema:
Administração do Sistema - ADMINISTRA
Auditoria - AUDITORIA
Centro de Informação - CI
Conformidade - CONFORM
Manual - MANUALMF
Execução Orçamentária e Financeira
Contábil - CONTABIL
Documento do SIAFI - DOCUMENTO
Orçamento Financeiro - ORCFIN
Organização de Tabelas
Tabelas administrativas - TABADM
Tabelas de apoio - TABAPOIO
Tabelas do cadastro de obrigações - TABOBRIG
Tabelas de receitas orçamentárias - TABRECEITA
Recursos Complementares com Aplicação Específica
Programação orçamentária - PROGORCAM
Convênios - CONVENIOS
Contas a pagar e a receber - CPR
Estados e Municípios - ESTMUN
Alguns consideram que a periodicidade da elaboração e execução
orçamentária baseia-se no calendário civil, porém é o exercício
financeiro que coincidirá com o ano civil, e não a periodicidade da
elaboração do orçamento.
São princípios orçamentários a universalidade, o equilíbrio e a não
afetação das receitas. Unidade, universalidade, anualidade,
exclusividade, legalidade, publicidade, equilíbrio, exatidão, não afetação,
especificação, clareza, uniformidade, programação e orçamento bruto
são alguns princípios orçamentários.
O Anexo de Metas Fiscais integrará o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. O Anexo de Metas Fiscais estabelece as metas anuais,
em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultado nominal e primário e montante da Dívida Pública, para o
exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Pode-se dizer que
quem estabelece metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultado primário e nominal e montante
da Dívida Pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes é a própria LDO, pois o AMF está contido na LDO.
Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos
últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício
seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o
término desse exercício financeiro. Por esse motivo, consideramos que
se trata de exceções ao princípio da anualidade."
A classificação institucional tem como critério classificar a despesa
evidenciando as unidades administrativas responsáveis pela execução
da despesa.
Nas Receitas existem as etapas do Planejamento e da Execução,
e estágios da Previsão, Lançamento, Arrecadação e Recolhimento. Nas
despesas existem a etapa do Planejamento e da execução, e estágios
da fixação, empenho, liquidação e pagamento.
No controle orçamentário, deve-se evitar um conservadorismo
exagerado e também o otimismo irracional. Por isso, deve-se
desconsiderar metas extremas. O princípio das expectativas realistas
está relacionado a não considerar metas extremas.
34 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de
Terceirização: Despesas orçamentárias relativas à mão-de-obra
constantes dos contratos de terceirização, de acordo com o art. 18 ,§1°
da Lei de Responsabilidade Fiscal, computadas para fins de limites da
despesa total com pessoal previstos no art. 19 desta lei.
31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas
e Outras: Despesas orçamentárias com aquisição de prêmios,
condecorações, medalhas, troféus, etc, bem como com o pagamento de
prêmios em pecúnia, inclusive decorrentes de sorteios lotéricos.
33 Passagens e Despesas com Locomoção: Despesas
orçamentárias realizadas diretamente ou por meio de empresa
contratada, com aquisição de passagens aéreas, terrestres, fluviais ou
marítimas, taxas de embarque, seguros, fretamento, pedágios, locação
ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas
bagagens, inclusive quando decorrentes de mudanças de domicílio no
interesse da administração.
38 Arrendamento Mercantil: Despesas orçamentárias com
contratos de arrendamento mercantil, com opção ou não de compra do
bem de propriedade do arrendador.
Classificação da Despesa por Esfera Orçamentária.
A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade
identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade
Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme disposto no
§5° do art. 165 da Constituição Federal de 1988. A classificação por
Esfera Orçamentária é muito importante para a Contabilidade Pública e
para qualquer trabalho de auditoria. Excluem-se dos orçamentos fiscal e
da seguridade social as receitas públicas e as despesas das autarquias
de fiscalização das profissões regulamentadas.

Codificação usada na classificação por esfera orçamentária.


Na União, na base de dados do SIOP (Sistema de Planejamento e
Orçamento), o campo destinado à esfera orçamentária é composto de 2
dígitos. Os dois dígitos estão associados à ação orçamentária:
10 Orçamento Fiscal
20 Orçamento da Seguridade Social
30 Orçamento de Investimento
É muito importante saber o que a base de dados do SIOP diz, pois
O Sistema de Planejamento e Orçamento é um norte importantíssimo
para a Contabilidade Pública.
A classificação institucional é obrigatória para todos os entes e
está suportada pelo art. 14 da lei 4.320: Constitui unidade orçamentária
o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição
a que serão consignadas dotações próprias.
A classificação funcional é obrigatória e padronizada para todos os
entes, e está suportada pela Portaria 42 do MOG de 1999. Ela identifica
a área do gasto. A classificação funcional está sempre relacionada à
área do gasto, a sua abrangência.
A classificação programática é obrigatória para todos os entes e
está suportada pela Portaria MOG de 1999. Porém, conforme
estabelecido no art. 3° da Portaria 42 de 1999, a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas
estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os
conceitos e determinações nela contidos. Desse modo, todos os entes
devem ter seus trabalhos organizados em programas e ações.
O IDOC e o IDUSO são classificações específicas da União.
Eventualmente, os Estados e Municípios podem utilizar mecanismos
similares de controle.
A classificação quanto à natureza é obrigatória e padronizada para
a União, os Estados e os Municípios.
Tanto a classificação por fonte, quanto à classificação por
resultado primário devem ser adotadas pelos Estados e Municípios
ainda que com níveis e códigos diferentes dos que são adotadas pela
União. A classificação quanto ao impacto do Patrimônio Líquido não é
uma classificação oficial.

Classificação por programação de trabalho e classificação


financeira Na União, as seguintes classificações oficiais compõem a
programação de trabalho (qualitativa): esfera orçamentária, institucional,
funcional e programática. Já a programação financeira (quantitativa) é
composta por IDOC (Identificador de Operação de Crédito), IDUSO
(Identificador de uso), fonte, natureza e resultado primário. A
programação de trabalho é chamada qualitativa já a programação
financeira é quantitativa.
Elemento 35 Serviços de Consultoria. O elemento 35 abrange
despesas orçamentárias decorrentes de contratos com pessoas físicas
ou jurídicas, ou assemelhadas. O Elemento 35 é só aquele decorrente
de contrato com pessoa física ou jurídica, sem mais especificações.
Elemento 37 Locação de Mão de Obra. O elemento 37 abrange
Despesas Orçamentárias com prestação de serviços por pessoas
jurídicas para órgãos públicos, tais como limpeza e higiene, vigilância
ostensiva e outros, nos casos em que o contrato especifique o
quantitativo físico do pessoal a ser utilizado.
Elemento 39 Outros serviços de terceiros - pessoa jurídica:
Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por
pessoas jurídicas para órgãos públicos, exceto as relativas aos
Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, tais
como assinaturas de jornais e periódicos, tarifas de energia elétrica, gás,
água e esgoto, serviços de comunicação, fretes e carretos.
Conceito de valor depreciável e custo do ativo. Valor
depreciável é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo,
menos o seu valor residual. Custo do Ativo é o montante gasto ou valor
necessário para adquirir um ativo na data de sua aquisição ou
construção.
Conceito de depreciação e valor justo. Depreciação é a
redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade
por uso, ação da natureza e obsolescência. Valor Justo é o preço que
seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.
Passivo Exigível e empenho. Afirma a lei 4.320 de 1964 que
empenho da despesa é o ato emanado da autoridade competente que
cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição. Quando a lei 4.320 utiliza a palavra obrigação,
ela está se referindo ao comprometimento de recursos financeiro da
entidade governamental e não a uma obrigação patrimonial. Ela não se
refere à obrigação patrimonial (passivo exigível) pois uma obrigação
patrimonial caracteriza-se por um fato gerador já ocorrido. A lei refere-se
a uma obrigação financeira para fins de cálculo do superávit financeiro,
fonte de abertura de créditos adicionais nos exercícios seguintes, e não
a uma obrigação patrimonial (passivo exigível).
As provisões devem ser reconhecidas somente quando: exista
uma obrigação presente(formalizada ou não), resultante de eventos
passados, seja provável uma saída de recursos e seja possível estimar
o valor da obrigação. Somente quando exista uma obrigação presente,
resultante de eventos passados, quando seja provável uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de
serviços para a extinção da obrigação e seja possível fazer uma
estimativa confiável do valor da obrigação, requisitos esses cumulativos,
é que se reconhece uma provisão. As provisões devem ser
reconhecidas no passivo, em contas patrimoniais específicas.
Reconhecimento de uma provisão:
Natureza da informação: patrimonial
D 3.9.7 VPD de Constituição de Provisões
C 2.x.7 Provisões (P).
Se existe uma obrigação presente, probabilidade de saída de recursos
provável e possibilidade de estimativa confiável do valor possível, há
uma provisão. Se a obrigação é presente, a possibilidade de saída de
recursos é provável e a possibilidade de estimativa confiável de valor
não é possível, existe um passivo contingente. A provisão é evidenciada
no Balanço Patrimonial e em Notas Explicativas. O Passivo contingente
é evidenciado somente em Notas Explicativas. Nos dois casos, a
obrigação é presente e existe uma provável possibilidade de saída de
recursos, no entanto, na provisão, a possibilidade de estimativa
confiável do valor é possível, já no passivo contingente a possibilidade
de estimativa confiável do valor não é possível.
Nos compromissos reconhecidos após o encerramento do
exercício correspondente, nos restos a pagar com prescrição
interrompida e nas despesas de exercícios encerrados, que não se
tenham processado na época própria e para as quais o orçamento
respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-
las, ocorre uma DEA. A DEA corresponde a elemento de despesa
próprio usado no orçamento corrente para despesas que pertencem ao
exercício anterior: 92 Despesas de Exercícios Anteriores.
O Custo Histórico é geralmente observável, o valor de mercado
(quando o mercado é aberto, ativo e organizado) é observável, o valor
de mercado (em mercado inativo) depende da técnica de atribuição de
valor para ser observável, o custo de reposição ou substituição é
observável, o preço líquido de venda é observável e o valor em uso é
não observável. O único que é obrigatoriamente não observável é o
valor em uso. O valor em uso, o preço líquido de venda e o valor de
mercado (em mercado inativo) são de saída. O custo histórico e o custo
de reposição ou substituição são de entrada. O valor de mercado
(quando o mercado é aberto, ativo e organizado) pode ser de entrada e
saída.
Transação com Contraprestação: é aquela em que a entidade
recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor
aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de
dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.Valor Justo: é o valor pelo qual
um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e interessadas na transação.
Juros são encargos decorrentes do uso de caixa ou equivalentes
de caixa ou de valores devidos à entidade.
Provisão: é um passivo de prazo ou valor incerto. O termo
provisão só é utilizado para elementos do passivo, não devendo remeter
a elementos do ativo, como ajuste para perdas de recebíveis, por
exemplo. Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos
passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade
saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou
potencial de serviços, e possuem prazo ou valor incerto. O PCASP
elenca alguns tipos de provisões: Provisões para riscos trabalhistas,
provisões para riscos fiscais, provisões para riscos cíveis, provisões
para repartição de créditos tributários e provisões para riscos
decorrentes de contratos de Parcerias Público-Privadas.
As provisões se distinguem dos demais passivos pois envolvem
incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro. Lembrar
sempre que ou o prazo é incerto ou o valor é incerto. Nos passivos
derivados por apropriações por competência a incerteza quanto ao
prazo ou a incerteza quanto ao valor é muito menor do que nas
Provisões. As provisões são divulgadas separadamente, os passivos
derivados por apropriações por competência são divulgados como
parte do contas a pagar.
A NBC TSP 07 não exige que se reconheça o patrimônio
cultural. Se a entidade optar por reconhecer o patrimônio cultural deve
aplicar as exigências de divulgação desta norma, no entanto, as
exigências de mensuração, quando a entidade optar por reconhecer o
patrimônio cultural, são facultativas. Exemplos de patrimônio cultural são
os monumentos e edificações, sítios arqueológicos, áreas de
conservação, reservas naturais e obras de arte. Obrigações legais e ou
estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua
alienação por vendas.
O valor anormal de desperdício de materiais, mão -de -obra ou
outros insumos de produção, as despesas de armazenamento, as
despesas administrativas e as despesas de comercialização não
entram no custo dos estoques.
A Contabilidade utiliza conta redutora de receita orçamentária para
evidenciar o fluxo de recursos da receita orçamentária bruta até a
líquida, em função de suas operações econômicas e sociais. Por
exemplo, o valor total da arrecadação na rubrica 6.2.1 Receita
Realizada. Após a contabilização em 6.2.1 Receita Realizada, a
devolução ou transferência de recursos arrecadados pertencentes a
terceiros deve ser registrada em 6.2.1 (-) Deduções da Receita
Orçamentária. A dedução da receita orçamentária é utilizada para
recursos que o ente tenha competência de arrecadar, mas que
pertencem a outro ente, pois são transferências constitucionais ou
legais; restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente ou
ainda renúncia de receita orçamentária.
As mensurações a valor corrente são: valor de mercado(em
mercado aberto, ativo e organizado), valor de mercado em mercado
inativo, custo de reposição ou substituição, preço líquido de venda e
valor em uso. Assim, são 6 as bases de mensuração do ativo, sendo
que somente o custo histórico não é mensurado a valor corrente.
O Suprimento de fundos é um adiantamento a um servidor para
futura prestação de contas.
No momento do empenho do suprimento de fundos:
Natureza da informação: Orçamentária
D 6.2.2 Crédito Disponível
C 6.2.2 Crédito empenhado a liquidar
Natureza da informação: de Controle
D 8.2.1 Disponibilidade por Destinação de Recursos DDR
C 8.2.1 DDR Comprometida por Empenho
No momento da liquidação e reconhecimento do direito:
Natureza da informação: Patrimonial
D 1.1 Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
C 2.1. Outras Obrigações de Curto Prazo - Suprimento de
Fundos(F)
Natureza da informação: orçamentária
D 6.2.2 Crédito Empenhado a Liquidar
C 6.2.2 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
Natureza da informação: controle
D 8.2.1 DDR Comprometida por Empenho
C 8.2.1 DDR Comprometida por Liquidação e Entradas
Compensatórias
Contas envolvidas no momento da liquidação. No momento da
liquidação e reconhecimento do direito, no suprimento de fundos, as
contas envolvidas são 1.1 Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a
Terceiros (P), 2.1 Outras Obrigações de Curto Prazo- Suprimento de
Fundos (F), Crédito empenhado a Liquidar e 6.2.2 Crédito Empenhado
Liquidado a Pagar. Deve-se recapitular que na liquidação o enfoque é
financeiro, na concessão o enfoque é orçamentário e na prestação de
contas o enfoque é patrimonial.
No momento do pagamento ao suprido:
Natureza da informação: Patrimonial
D 2.1 Outras Obrigações de Curto Prazo-Suprimento de Fundos(F)
C 1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
Natureza da informação: orçamentária
D 6.2.2 Crédito empenhado liquidado a pagar
C 6.2.2 Crédito empenhado Pago
Relevância. Para ser relevante, a informação tem que ter
influência significativa. Ter influência significativa é ter valor
confirmatório, preditivo ou ambos. Ter valor confirmatório é confirmar
ou alterar expectativas passadas. Ter valor preditivo é ser voltado para o
futuro. As funções confirmatórias e preditivas são inter
relacionadasinterrelacionadas e são necessárias para a Relevância.
Empenho Estimativo: para despesas cujo montante não se pode
determinar previamente, como serviços de água e energia elétrica,
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros. Os compromissos
decorrentes de aluguéis são despesas contratuais e sujeitas a
parcelamento, portanto, para os compromissos decorrentes de aluguéis
será utilizado o empenho global.
Lei 4.320, art. 12 § 5: Classificam-se como Inversões Financeiras
as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis ou de bens de capital
já em utilização. Porém, se a aquisição for de bens novos será uma
despesa de investimento.
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade
benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços.
Os bens dominicais ou do patrimônio disponível são aqueles que,
apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma
destinação pública determinada ou um fim administrativo específico.
Exemplos de bens dominicais são os prédios desativados.
IPSASB FACULTATIVIDADE: As normas internacionais de
contabilidade, editadas pelo IPSASB (International Public Sector
Accounting Standards Board) são de aplicação facultativa e têm
caráter residual.
Suprimento de fundos despesa orçamentária: O Suprimento de
fundos é uma despesa orçamentária e, por ser despesa, deve percorrer
os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e
pagamento. Apesar de ser despesa orçamentária, ela não é uma
despesa patrimonial. No momento da concessão o suprimento de
fundos é tão somente uma despesa orçamentária, já que não ocorre
redução do patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária
de suprimento de fundos ocorre o registro de um passivo e a
incorporação de um ativo.
A depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em
condições de uso, não existindo depreciação em fração menor que um
mês. A taxa de depreciação pode ser ajustada pro-rata em relação a
quantidade de dias corridos a partir da data que o bem se tornou
disponível para uso.
No momento do empenho da despesa:
Natureza da informação orçamentária:
D 6.2.2 Crédito Disponível
C 6.2.2 Crédito empenhado a liquidar
Natureza da informação: controle
D 8.2.1 Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)
C 8.2.1 DDR Comprometida por Empenho
Momento da liquidação do suprimento de fundos. No momento
da liquidação e reconhecimento do direito há a incorporação de um
ativo, 1.1 Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) e o
registro de um passivo: 2.1 Outras Obrigações de Curto Prazo -
Suprimento de Fundos (F). O ativo 1.1 Adiantamento Concedido a
Pessoal e a terceiros pode ser um bem ou serviço, objeto de gasto a ser
efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. Na
liquidação enfoque é financeiro.
No momento do pagamento do suprido sai dinheiro do caixa (1.1
Caixa e equivalente de Caixa em Moeda Nacional), para quitar a
obrigação presente em 2.1 Outras obrigações de Curto Prazo -
Suprimento de Fundos (F).
ATIVO FINANCEIRO, ATIVO PERMANENTE E ATIVO REAL:O
Ativo Financeiro mais o Ativo Permanente corresponde ao Ativo Real. O
Passivo Financeiro mais o Passivo Permanente é igual ao Passivo Real.
O Saldo Patrimonial é igual ao Ativo Real menos o Passivo Real.
Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que
permanecem relativamente constantes, como depreciação e
manutenção de edifícios e instalações fabris. Os custos indiretos de
produção fixos estão presentes na manutenção de máquinas e
equipamentos e na manutenção de edifícios e instalações. Também são
custos indiretos de produção fixos os custos de administração de
fábricas.
Outros custos que não sejam de aquisição e nem de
transformação devem ser incluídos somente à medida em que forem
incorridos para colocar os estoques no seu local e nas condições atuais.
O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou
outros insumos de produção não são incluídos nos custos dos estoques
e são reconhecidos como despesas. Os gastos de armazenamento não
são incluídos nos custos dos estoques e são reconhecidos como
despesas. Porém, se os gastos de armazenamento forem necessários
ao processo produtivo eles serão incluídos como custo de estoque. As
despesas administrativas que não contribuem para trazer os estoques
ao seu local e condições atuais e as despesas de comercialização não
são incluídas nos custos dos estoques.
Os custos de transformação são incorridos principalmente no
ambiente de produção. Os custos de transformação de estoques
incluem custos diretamente relacionados com as unidades produzidas,
como a mão de obra direta. Já o custo de aquisição de estoques
compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros
tributos, exceto os tributos recuperáveis pelo fisco. Os tributos não
recuperáveis fazem parte do custo de aquisição. Os custos de
transporte, os custos de seguros, os custos de manuseio e custos
diretamente atribuíveis. Descontos comerciais e abatimentos não entram
no custo de aquisição.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade
espera realizar com a venda do estoque no curso normal das
operações. O valor realizável líquido é específico para a entidade, já o
valor justo, que é a quantia pela qual o estoque poderia ser trocado
entre compradores e vendedores bem informados, não é específico para
a entidade.
O alcance da NBC TSP 04 (estoques) não envolve a produção
em andamento proveniente de contratos de construção, incluindo
contratos de serviços relacionados ao de construção. A NBC TSP 04
também não se aplica a instrumentos financeiros, nem a ativos
biológicos.
Bases de mensuração do ativo. Custo histórico, valor de
mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado), valor de
mercado (em mercado inativo), custo de reposição ou substituição,
preço líquido de venda e valor em uso. Todos são específicos para a
entidade, porém, o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo
e organizado) e o valor de mercado (em mercado inativo) não são
específicos para a entidade. O Valor de mercado, quando o mercado é
aberto, ativo e organizado não é específico para a entidade. Já o valor
de mercado em mercado inativo, para ser específico, depende da
técnica de atribuição de valor. O Custo de reposição ou substituição,
que é o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o
potencial de serviços de ativo na data do relatório é de entrada, o custo
histórico também. O preço líquido de venda e o valor em uso são de
saída.
Mensuração e avaliação de bens e direitos. Os bens de
almoxarifado são avaliados pelo preço médio ponderado das compras.
Os débitos e créditos são avaliados pelo seu valor nominal. Os bens
móveis são avaliados pelo valor de aquisição ou pelo custo de
produção. Os bens imóveis são avaliados pelo valor de aquisição ou
pelo custo de construção.

O valor reconhecido como provisão deve corresponder à melhor


estimativa de desembolso necessária para liquidar a obrigação
presente. Em contabilidade pública o termo provisão é só para o
passivo.
Os estoques podem ser usados na forma de materiais ou
suprimentos a serem usados no processo de produção. Podem ser
usados na forma de materiais ou suprimentos a serem usados ou
distribuídos na prestação de serviços. Podem ser itens mantidos para
venda, como imóveis, terrenos ou mercadorias. Podem ser mantidos
para distribuição no curso normal das operações ou no processo de
produção.
Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico
ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, em regra. Os
estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação não
são mensurados pelo valor do custo histórico ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor. Os estoques adquiridos por meio de
transação sem contraprestação devem ser mensurados pelo seu valor
justo na data da aquisição. Os bens de almoxarifado devem ser
mensurados pelo preço médio ponderado das compras, e não seguem a
regra geral do valor de custo histórico ou valor realizável líquido dos dois
o menor.
Custo Histórico: é a importância do caixa ou equivalente caixa
incorrida quando de sua aquisição ou desenvolvimento. O Custo
Histórico não sofre atualização monetária e está sujeito à depreciação.
Ele não sofre atualização. A atualização monetária não, mas a
depreciação sim. O Custo Histórico não serve para medir os serviços, é
o elo entre as transações e o valor inicial. Quando do consumo do ativo,
os valores podem estar defasados.
Custo Histórico: valor do ativo na data da sua aquisição ou na data
de sua produção ou construção.
A Segunda Base de Mensuração do ativo é o Valor de Mercado,
que é o valor do ativo entre partes interessadas na sua aquisição.
A terceira base de mensuração é o custo de reposição: o valor que
seria desembolsado para substituir o ativo com o mesmo potencial do
ativo atual. É o valor para adquirir ativo similar com intuito de manter o
potencial de serviços.
A quarta base de mensuração é o preço líquido de venda. É o
valor obtido com alienação do ativo, deduzindo os custos de venda.
A quinta base de mensuração é o valor de uso, que é o retorno
que aquele bem irá me dar caso opte por continuar utilizando ele.
O objetivo da mensuração é selecionar as bases que reflitam, da
melhor forma, o custo do serviço, a capacidade operacional e a
capacidade financeira. Só se mensura ativo e passivo. A finalidade é o
accountabilityaccountabillity e a tomada de decisão.
Custo Histórico para o passivo é a importância recebida para se
assumir uma obrigação, a qual corresponde ao caixa ou equivalentes de
caixa, ou ao valor de outra importância recebida, à época na qual a
entidade incorreu no passivo. O Custo histórico para o passivo é de
entrada, geralmente observável e específica para a entidade.
Custo Histórico (modelo de custo/mensuração baseada em
custos). O Custo histórico de um ativo é a importância fornecida para se
adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou
equivalentes de caixa ou o valor de outra importância fornecida à época
de sua aquisição ou desenvolvimento. O Custo histórico é de entrada,
geralmente observável e específico à entidade.
Valor em uso para o ativo: é o valor presente, para a entidade, do
potencial de serviços ou da capacidade de gerar benefícios econômicos
remanescentes do ativo, caso este continue a ser utilizado, e do valor
líquido que a entidade receberá pela sua alienação ao final de sua vida
útil.
O Custo de cumprimento da obrigação, para o passivo,
corresponde aos custos nas quais a entidade incorre no cumprimento
das obrigações representadas no passivo, assumindo o que faz de
maneira menos onerosa. O custo de cumprimento de obrigação é de
entrada, não observável e específica para a entidade.
O Custo de reposição ou substituição é o custo mais econômico
exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo na
data do relatório.
Preço Líquido de venda é o montante que a entidade pode obter
com a venda do ativo após deduzir os gastos para venda. O Preço
líquido de venda é de saída, é observável e específica para a entidade.
O Custo de reposição ou substituição é o custo mais econômico
exigido para a entidade substituir.
O valor de mercado para ativos é o montante pelo qual um ativo
pode ser trocado entre partes cientes e dispostas, em transações sob
condições normais de mercado.
Custo Histórico: é de entrada, geralmente observável e específica
para a entidade.
Custo de Reposição ou substituição: de entrada, observável e
específica para a entidade.
No tocante às bases de mensuração dos passivos, o custo de
cumprimento da obrigação e o preço presumido têm em comum o fato
de serem valores de entrada e específica para a entidade. A diferença é
que o preço presumido é observável e o custo de cumprimento de
obrigação não é.
NBC T 16.9 Depreciação, amortização e exaustão. A
depreciação e a amortização não cessam quando o ativo torna-se
obsoleto ou é retirado temporariamente de operação.
Fonte: NBC T 16.9 - Depreciação, Amortização e Exaustão
Dívida Pública Contratual:Dívida do Governo Federal baseada em
contratos de empréstimo ou financiamentos com organismos
multilaterais, agências governamentais ou credores privados. A Dívida
Contratual pode ser externa e interna, em moeda nacional e estrangeira.
Dívida Pública Mobiliária.É a dívida pública representada por títulos
públicos emitidos pelo Tesouro Nacional
A DRE não é utilizada no setor público como demonstrativo,
todavia tem a função de RCPG e compreende a divulgação do sistema
de custo e do setor público. A DRE tem função de RCPG, subsidiando
ao gestor sobre a continuidade ou não dos serviços adotados. Para isso,
utilizada do seguinte cálculo: Resultado econômico = Receita
econômica - custos.
Diferença entre obrigação provável e possível. O termo
“contingente” é utilizado para passivos não reconhecidos nas
Demonstrações Financeiras das empresas, em virtude de sua existência
depender de um ou mais eventos futuros incertos l, que não estejam
totalmente sob controle da companhia.Diferem das provisões, porque
estas devem ser contabilizadas e influenciam, portanto, o resultado
obtido pela companhia no correspondente exercício financeiro. Para o
reconhecimento de uma provisão, devem ser satisfeitas as seguintes
condições:
i) existência de uma obrigação presente, como resultado de um evento
passado;
ii) seja provável que exista uma saída de recursos para liquidar a
obrigação;
iii) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.Já os
passivos contingentes caracterizam-se como uma saída de recursos
possível, mas não provável, devendo, portanto, estar explicitados nas
notas explicativas, que são parte integrante das Demonstrações
Financeiras. Quando a possibilidade de saída de recursos for remota, a
divulgação não é necessária.
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de
pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com
pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.
Restos a pagar na inscrição e no pagamento. Ao efetuar o
pagamento de um Restos a Pagar, o ente público está convertendo uma
receita extraorçamentária em uma despesa extraorçamentária.
Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Se uma
despesa orçamentária fixada na LOA vier a ser inscrita em Restos a
Pagar, ela entrará como receita extraorçamentária para compensar sua
inclusão na despesa orçamentária. Na inscrição será receita extra
orçamentária e despesa orçamentária, já no pagamento será despesa
extraorçamentária. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar
de despesa que não tenha sido previamente empenhada é crime
previsto na lei 10.028 de 2000, punido com detenção de 6 meses a 2
anos.
Ajuste dos direitos, títulos de crédito e obrigações pré ou pós
fixadas. Os Direitos, os títulos de crédito e as obrigações pré-fixadas
são ajustadas a valor presente. Os direitos, os títulos de crédito e as
obrigações pós-fixadas são ajustadas considerando-se todos os
encargos incorridos até a data de encerramento das demonstrações
contábeis.
Demonstração das variações patrimoniais. Este Demonstrativo
tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE) do setor privado. Contudo, é importante ressaltar que a DRE
apura o resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos
principais indicadores de desempenho da entidade. Já no setor público,
o resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um
medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu alterações
quantitativas dos elementos patrimoniais.
Demonstrações conjuntas e operações intragovernamentais.
No caso das demonstrações contábeis conjuntas, serão excluídas as
operações intragovernamentais
Utilização do 5 nível (subtítulo). A utilização do 5 ૦ nível
(Subtítulo), das classes 1,2,3 e 4 do PCASP (contas de natureza
patrimonial) foi feita para segregar valores das transações que serão
incluídas ou excluídas na consolidação. Criou-se um Subtítulo, e não
uma classe, para consolidar as contas públicas, segregando os valores
que serão incluídos ou não na transação.
Concessão de garantias e subsistema de controle. A
concessão de garantias por um ente público deve gerar somente
lançamentos em contas com natureza de controle, porque ainda não há
impacto patrimonial, tampouco execução orçamentária. Os registros
contábeis referentes à contabilização de garantias e contragarantias,
serão realizados em contas de controle de atos potenciais.

Lançamentos:

Prestação da garantia

Natureza do registro: controle

D 7.1.2.1.x.xx.xx Garantias e Contragarantias Concedidas

C 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas


– PPP a Executar
Execução da garantia

Natureza do registro: controle

D 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas


– PPP a Executar

C 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas


– PPP Executadas

Contratos no Decreto 93.872, de 1986. O Decreto 93.872 dispõe


sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza
e consolida a legislação pertinente e dá outras providências. Tal decreto
afirma que as despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou
ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício
financeiro, pela parte nele a ser executada.

Originária – patrimônio das entidades do setor público na condição de


pessoas jurídicas;
Descentralizada – parcela do patrimônio de Unidade Contábil
Originária;
Unificada – soma do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis
descentralizadas;
Consolidada – soma patrimônio de duas ou mais unidades contábeis
Originárias.
A situação patrimonial líquida é a diferença entre os ativos e os
passivos após a inclusão de outros recursos e a dedução de outras
obrigações, reconhecida no Balanço Patrimonial como patrimônio
líquido. A situação patrimonial líquida pode ser um montante positivo ou
negativo.
Composição do Patrimônio Líquido. Integram o patrimônio
líquido: patrimônio ou capital social, reservas de capital, ajustes de
avaliação patrimonial, reservas de lucros, demais reservas, ações em
tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos. Ajustes de
Avaliação Patrimonial são as contrapartidas de aumentos e diminuições
de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em função de
sua mensuração a valor justo, computados em virtude do regime de
competência. As Reservas de Capital são os recursos obtidos pela
empresa que não possuem vínculo com a formação de lucro do
exercício. Capital social representa a parcela do capital subscrito
deduzida da parcela do capital que falta a ser integralizada.
Resultado patrimonial do período. No patrimônio líquido, deve
ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados
acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período
é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e
diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que
evidencia o desempenho das entidades do setor público. A
Demonstração das Variações Patrimoniais é de máxima valia para a
presente obra.
Custo Histórico: Custo histórico é o valor para se adquirir ou
desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalente de
caixa ou o valor de outra importância fornecida à época de sua
aquisição ou desenvolvimento.
Atividades de investimento. Segundo o CPC 03, as atividades
de investimento são as referentes à aquisição e venda de ativos de
longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de
caixa. Veja que tanto os ativos imobilizados como as participações não
societárias se enquadram nesta definição, pois são ativos de longo
prazo.
Classificação por fontes ou por destinação de recursos. é a
individualização dos recursos de modo a evidenciar a sua aplicação
segundo determinação legal. A classificação por fontes ou por
destinação de recursos é uma classificação da receita e da despesa. É
por meio da classificação por fontes (ou destinação de recursos) que se
cumpre a máxima da LRF que os recursos legalmente vinculados a
finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender o
objeto de sua vinculação, ainda em exercício diverso do que ocorreu o
ingresso.
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é composto por:
a. Quadro Principal;
b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
c. Quadro das Contas de Compensação (Controle)
d. Quadro do Superávit/Déficit Financeiro
Suprimento de fundos. O Suprimento de fundos é uma despesa
orçamentária e percorre os estágios de empenho, liquidação e
pagamento. Porém, no momento da concessão é uma despesa
orçamentária, já que no momento da concessão não ocorre redução do
patrimônio líquido, não sendo despesa pelo enfoque patrimonial,
justamente porque na concessão o Patrimônio líquido não é alterado.
Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa
orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só
com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da
variação patrimonial diminutiva.
Valor de mercado. Valor de mercado é o montante pelo qual um
ativo pode ser trocado entre partes cientes e dispostas, em transações
sob condições normais de mercado.
Documentos necessários à execução orçamentária.A entrada dos
dados necessários à execução orçamentária, financeira e contábil é
efetuada através dos seguintes documentos: Nota de Dotação, Nota de
Movimento de Crédito, Nota de Empenho, Pré- Empenho, Nota de
Apropriação Físico - Financeira, Nota de Lançamento por evento, Nota
de Lançamento de Sistema, Nota de Promoção financeira, Ordem
Bancária, Guia de Recolhimento da União, DARF eletrônico, e GPS
eletrônica .A Nota de dotação diz respeito à transferências de créditos
orçamentários às unidades orçamentárias e não de recursos
financeiros. A Nota de empenho - NE permite registrar o
comprometimento de despesa, bem como os casos em que se faça
necessário o reforço ou anulação desse compromisso.A Nota de
lançamento por evento NL permite registrar eventos contábeis não
vinculados a documentos específicos.A Nota de lançamento de Sistema
NS permite registrar eventos contábeis de forma automática. A Nota de
Dotação permite registrar valores decorrentes de desdobramento, por
Plano Interno e/ou por Fonte de Recursos (quando detalhada), dos
créditos previstos no OGU, bem como a inclusão dos créditos nele não
consignados.

Custo de reposição ou substituição: Custo mais econômico


exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo
(inclusive o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao
final da sua vida útil) na data do relatório.
Quadro Principal do Balanço Orçamentário:Classe 5 (Orçamento
Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa),Classe
6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e
Execução da Despesa). Para atingir a excelência no índice de
Convergência e Consistência dos Municípios de Pernambuco (ICCPE),
o Município deve elaborar o Quadro Principal do Balanço Orçamentário,
utilizando a Classe 5 (Orçamento Aprovado) e Classe 6 (Execução do
Orçamento). Na verdade o Controle da Aprovação do planejamento e
Orçamento (CAPO) divide-se em 5.1 Planejamento aprovado, 5.2
Orçamento Aprovado e 5.3 Inscrição em Restos a Pagar. No Quadro
principal do Balanço Orçamentário entra todo o 5.2 Orçamento
Aprovado.

Subsistema de controle. As contas mais utilizadas do subsistema


de controle são:
8.2 DDR a utilizar
8.2 DDR comprometida por empenho
8.2 DDR comprometida por liquidação e
entradas compensatórias
8.2 DDR utilizada

Ciclo da Dívida Ativa.O ciclo da Dívida Ativa, no órgão de origem,


envolve as contas 1.1 Crédito Fiscal- P e as contas 4. VPA e 3.5
transferências concedidas. No registro ocorre uma variação patrimonial
aumentativa, aumentando, o crédito fiscal-P. Por isso credita-se em 4.
VPA e debita-se 1.1 Crédito Fiscal -P. Na inscrição da Dívida Ativa o
saldo registrado como crédito fiscal será transferido para o órgão
responsável pela inscrição. Na inscrição feita no órgão de origem
credita-se 1.1 Crédito Fiscal-P e debita-se uma VPD, no órgão de
origem(3.5) transferências concedidas.
Programa temático é aquele que expressa e orienta a ação
governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade. É
composto por objetivos, indicadores, valor global e valor de referência.
Tanto as atividades como os projetos são instrumentos de
programação utilizados para alcançar o objetivo de um programa. A
atividade envolve um conjunto de operações contínuas e permanentes.
Os projetos envolvem um conjunto de operações limitados no tempo. A
atividade resulta num produto ou serviço necessário à manutenção da
ação do governo. Os projetos resultam em produtos que concorrem para
a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo. As atividades
podem originar produtos ou serviços. Os projetos só originam produtos.
Na anulação de dotação ou na utilização da reserva de
contingência o valor global da LOA permanece o mesmo. Na operação
de crédito o valor global da LOA aumenta. No excesso de arrecadação o
valor da LOA aumenta. Apesar de na operação de crédito e no excesso
de arrecadação o valor da LOA aumentar, isso não gera desequilíbrio
durante a execução orçamentária. No Superávit Financeiro o valor
global da LOA aumenta, item. Assim, somente na anulação de dotação
ou utilização da reserva de contingência o valor global da LOA
permanece o mesmo.
Na classificação simplificada das receitas quanto ao resultado no
impacto primário, somente as operações de crédito e as amortizações
de empréstimo são financeiras.
Serão inscritas em restos a pagar processados aquelas despesas
em que a obra ou o material contratado tenha sido prestado, entregue e
aceito pelo contratante. Os Restos a Pagar Processados não podem ser
cancelados. Já os Restos a Pagar não Processados são aqueles em
que o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou entregue,
mas se encontra, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em
fase de verificação do direito adquirido pelo credor (despesa em
liquidação). Ou então, aquelas em que o prazo para cumprimento da
obrigação assumida pelo credor está vigente.
Caixa: é item do Ativo Circulante e Ativo Financeiro.
Equivalente Caixa: é item do ativo circulante e do ativo financeiro.
Dívida Ativa de Curto Prazo: até 12 meses da data das demonstrações
contábeis: ativo circulante e ativo permanente
Estoques: item do ativo Circulante e do Ativo Permanente
Veículos/ Imóveis/ Dívida Ativa de Longo Prazo: Ativo não Circulante e
Ativo Permanente
Restos a Pagar não Processados: não são nem do passivo circulante e
nem do passivo não circulante.
Pelo critério da autorização orçamentária/legislativa são do passivo
financeiro.
Depósitos/ Cauções/ Consignações/ Retenções: Passivo Circulante e
Passivo Financeiro.
Antecipação de Receita Orçamentária/ Débitos de Tesouraria: Passivo
Circulante e Passivo Financeiro
Empréstimos/juros/obrigações a pagar de curto prazo pendentes de
empenho: passivo circulante e passivo permanente.Empréstimos, juros,
obrigações a pagar de longo prazo pendentes de empenho: passivo não
circulante e passivo permanente.
A anulação de dotação serve para créditos suplementares. A
anulação de dotação não altera o valor total da LOA. Quando se abre
crédito adicional por operação de crédito a LOA é alterada.
Custeio Direto, no Setor Público, é o custeio que aloca todos os
custos, fixos e variáveis, diretamente a todos os objetos de custo sem
qualquer tipo de rateio ou apropriação. (NBC T 16.11)
Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os
custos. Os principais objetos de custo são identificados a partir de
informações do Subsistema patrimonial e orçamentário.
Gasto é o dispêndio de um ativo ou criação de um passivo para
obtenção de um produto ou serviço.
Desembolso é o pagamento resultante da aquisição de um bem ou
serviço.
Custo direto é todo custo que é identificado ou associado
diretamente ao objeto de custo.
Sobre aplicação: é a variação positiva apurada entre os custos e
metas estimados e executados.
Sub aplicação: é a variação negativa entre os custos e metas
estimados e os executados.
Custeio Direto: é o custeio que aloca todos os custos - fixos e
variáveis- diretamente a todos os objetos de custo sem qualquer tipo de
rateio ou apropriação.
A baixa do direito a receber é feita no momento da arrecadação e
não no momento do lançamento da receita. (art. 35 da lei 4.320 de
1964)
O complexo processo de elaboração da LOA.O Planejamento
do processo de elaboração é a primeira etapa e possui como
responsável principal a SOF. A Definição de Macrodiretrizes é a
segunda etapa e possui como responsáveis a SOF, os órgãos setoriais,
a ME e a Casa Civil da Presidência da República. A terceira etapa é a
revisão da estrutura programática e possui como responsáveis a SOF, o
SEST, os órgãos Setoriais e as UOs. A quarta etapa é a elaboração de
pré-proposta, conduzida pela SOF, pelo ME, pelos órgãos Setoriais e
pelas UOs. A quinta etapa é a avaliação da NFGC para a proposta
Orçamentária, envolvendo SOF, órgãos setoriais e casa civil da
presidência da república. A sexta etapa é a de estudo, definição e
divulgação de limites para a proposta setorial, envolvendo a SOF, ME e
Casa Civil da Presidência da República. A sétima etapa é a captação da
proposta setorial, envolvendo UOs e órgãos setoriais. A oitava etapa é a
de análise e ajuste da proposta setorial, envolvendo a SOF. A nona
etapa é a de fechamento, compatibilização e consolidação da proposta
orçamentária, envolvendo SOF, ME e casa Civil da Presidência da
República.
No caso dos imóveis, somente a parcela correspondente à
construção deve ser depreciada, e não os terrenos. A taxa de
depreciação do mês pode ser ajustada pro-rata em relação a quantidade
de dias corridos a partir da data em que o bem se tornou disponível para
uso. A depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em
condições de uso, não havendo para os bens da entidade, depreciação
menor que um mês. O cálculo do valor depreciado deve ser identificado
individualmente, item a item, em virtude da possibilidade de haver bens
similares com taxas de depreciação diferentes e bens totalmente
depreciados.
Critério da conversibilidade e exigibilidade da contabilidade
societária .O critério da contabilidade societária presente na lei das S.A.
e nos CPCs, da segregação de ativo e passivo pelo critério da
conversibilidade e exigibilidade, não é o mesmo adotado pela lei 4.320
de 1964, que considera o critério de autorização orçamentária e
legislativa.
Métodos para Registrar a Dívida Ativa: O procedimento 1 utiliza
contas de controle. O procedimento 1 requer uma maior integração entre
as diversas etapas e unidades. O procedimento 2 não utiliza as contas
de controle e deve ser utilizado quando houver dificuldade de
integração. No órgão de origem ocorre primeiramente o crédito fiscal e
depois a inscrição da Dívida Ativa. Tanto o registro do crédito fiscal
como a inscrição da Dívida Ativa utilizam o subsistema patrimonial.
Ciclo da Dívida Ativa no órgão de origem:
1° Registro do Crédito
2°Inscrição da Dívida Ativa
Fiscsal
D- 3.5 Transferências concedidas
Natureza Patrimonial
C- 1.1 Crédito fiscal - P
Débito 1.1 Crédito Fiscal
-P
Crédito 4. VPA - Variação

Operações de crédito. Num primeiro momento elas aumentam o


ativo financeiro e o passivo permanente, simultaneamente. Em uma
segunda fase ocorre uma VPD e os juros são capitalizados com o
atributo “P”.
Classificação da receita quanto ao tipo. A classificação da
receita quanto ao tipo corresponde ao 5° nível da classificação quanto à
natureza. Será “0" quando se tratar de natureza de receita não
valorizável ou agregadora; será “1” quando se tratar de arrecadação
principal da receita;”2” quando se tratar de multa e juros de mora da
receita; ”3” quando se tratar da Dívida Ativa da respectiva receita.
Nem todo item do ativo circulante se classifica como ativo
financeiro. Não é porque algo está no ativo circulante que estará no
ativo financeiro, necessariamente. Por exemplo, os estoques e a dívida
ativa de curto prazo, são do ativo circulante, mas fazem parte do ativo
permanente. Nem todo item do passivo circulante se classifica no
passivo financeiro, pois os empréstimos, juros e obrigações a pagar de
curto prazo pendente de empenho são do passivo circulante e do
passivo permanente.
Dívida ativa reclassificada no ativo circulante. Os créditos
classificáveis na dívida ativa devem ser registrados no ativo de longo
prazo até o seu recebimento ou cancelamento. Os créditos referentes à
dívida ativa devem inicialmente ser registrados como dívida ativa do
ativo não circulante. Caso o ente tenha condições de estimar com
razoável certeza o montante de créditos inscritos em dívida ativa com
expectativa de até 12 meses da data das demonstrações contábeis, esta
parcela poderá ser reclassificada no ativo circulante.
Registro do recebimento de Dívida Ativa. Segundo o MCASP, o
recebimento da dívida ativa provoca registro nas seguintes contas
patrimoniais:
D 1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional
C 1 Créditos a Receber
Inscrição em dívida ativa como fato permutativo. A inscrição do
crédito em dívida ativa configura um fato permutativo, não alterando o
patrimônio líquido. No órgão de origem é baixado o crédito a receber
contra uma VPD e no órgão competente para inscrição é reconhecido
um crédito de dívida ativa contra uma VPA.O recebimento de parcelas
de dívida ativa é feito com alteração das contas patrimoniais e sem
alteração do Patrimônio líquido.
Empréstimos compulsórios e contribuições sociais.As receitas
de contribuições e as receitas de empréstimos compulsórios são
reconhecidas como Dívida Ativa não Tributária. Essa é uma
classificação arcaica, pois como visto alhures as receitas de
contribuições, segundo a classificação pentapartida de tributo, são
tributárias.
Receita da Dívida Ativa acompanhando a origem. A receita de
dívida ativa, desde 2016, acompanha a origem. Admite-se a receita de
dívida ativa em quaisquer das oito origens da receita corrente ou das
cinco origens da receita de capital.
Detalhe da localização dos estoques no Balanço Patrimonial.
Os estoques, pelo critério da conversibilidade e da exigibilidade, são do
ativo circulante. Porém, são do ativo permanente pelo critério da
autorização orçamentária e legislativa.
Classificação dos restos a pagar e dos empréstimos, juros e
obrigações de curto prazo pendentes de empenho. Os Restos a
pagar processados e os restos a pagar não processados enquadram-se,
pelo critério da autorização orçamentária ou legislativa, no Passivo
Financeiro. Os empréstimos, juros, obrigações a pagar de curto prazo
pendentes de empenho, são itens do passivo circulante e do passivo
permanente. Mais uma vez, deve-se lembrar que a inscrição de
despesas não empenhadas em restos a pagar é crime punido com
detenção, de 6 meses a 2 anos.
Localização da Dívida Ativa no Balanço Patrimonial. A dívida
ativa de curto prazo, com exigibilidade de até 12 meses da data das
demonstrações contábeis, ao invés de estar no ativo financeiro, está no
ativo permanente. Tanto a Dívida Ativa de longo prazo quanto a de curto
prazo estão no ativo permanente.
Características contábeis da dívida Ativa. A Dívida Ativa é
considerada receita orçamentária no exercício em que for recebida. Na
inscrição, a Dívida Ativa é uma receita extra-orçamentária. A inscrição
da Dívida Ativa como extra-orçamentária ocorre no subsistema
patrimonial. No recebimento, ela é reconhecida como receita
orçamentária (receita corrente não-efetiva). A Dívida Ativa corresponde
a tributos, multas e créditos lançados, mas não arrecadados. É uma
fonte potencial de fluxo de caixa. Dívida Ativa é diferente de Dívida
Passiva. Os foros, laudêmios, alugueis e taxas de ocupação são Dívida
Ativa não Tributária. O crédito inadimplente deve ser derivado de um
crédito anterior que, pelo transcurso do prazo esperado de recebimento,
ficou em atraso. O recebimento de parcelas de dívida ativa é feito com
alteração nas contas patrimoniais.
Inscrição de dívida ativa como fato extraorçamentário. A
inscrição da dívida ativa é um fato de natureza extraorçamentária e
provoca um aumento no PL, sob o enfoque patrimonial.
DEAs e direito do credor. As DEAs são despesas orçamentárias
do exercício em que o direito do credor é reconhecido. Nas DEAs ainda
deve subsistir o direito do credor. Podem ser restos a pagar com
prescrição interrompida, despesas não processadas na época própria ou
compromissos assumidos após o encerramento do exercício.
DEA e fato gerador.Uma das características da DEA é que elas
são pagas de acordo com os créditos em que a DEA foi reconhecida e
não de acordo com os créditos em que tenha ocorrido o fato gerador. Se
o empenho foi erroneamente cancelado em um ano, quando o
fornecedor se habilitar a despesa será paga com créditos orçamentários
do ano em que se habilitar e não do ano do cancelamento do empenho.
Compromisso reconhecidos após o encerramento do
exercício. Compromissos assumidos após o encerramento do exercício
é um dos três casos de DEA. Um compromisso reconhecido após o
encerramento do exercício, a obrigação de pagamento em virtude de lei
a exemplo de uma promoção de funcionário público com data retroativa,
são contabilizados como Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).
Papel do ordenador de despesa na DEA. O pagamento de DEAs
será feito em ordem cronológica. O reconhecimento da obrigação de
pagamento de DEAs cabe ao ordenador de despesas.
Etapas do processo de elaboração da LOA. As etapas do
processo de elaboração da LOA são: 1°.Planejamento do Processo de
Elaboração. A primeira etapa do processo de elaboração da LOA é o
Planejamento do Processo de Elaboração, feito pela SOF. A Definição
de Macrodiretrizes é a segunda etapa. Os responsáveis pela definição
de macrodiretrizes são a SOF, os órgão setoriais e a Casa Civil do
Presidente da República. Na primeira etapa, a do Planejamento do
Processo de Elaboração, só existe um responsável, a SOF. Já na
segunda etapa, a Definição de Macrodiretrizes, existem quatro
responsáveis: a SOF, os órgãos Setoriais, o Ministério da Economia e a
Casa Civil da Presidência da República. Na Terceira etapa, a Revisão
da Estrutura Programática, temos 4 responsáveis: a SOF e SEST, os
órgão setoriais e as UOs. Na quarta etapa, a elaboração de pré-
proposta, temos 4 responsáveis: a SOF, o ME, os órgãos setoriais e as
UOs. Na quinta etapa ocorre a avaliação da NFGC para a proposta
orçamentária, onde o SOF, os órgãos setoriais, o ME e a Casa Civil da
Presidência são os responsáveis. A SOF está presente no
Planejamento do Processo de Elaboração, na Definição de
Macrodiretrizes, na Revisão da Estrutura Programática, na elaboração
de pré-proposta e na Avaliação da NFGC para a proposta orçamentária.
Classes presentes na Tabelas de Eventos do SIAFI: A Tabela
de Eventos do SIAFI envolve a Previsão da Receita, a Dotação da
Despesa, a Movimentação de Crédito, o empenho da despesa e as
apropriações de retenções, liquidações e outros.
10.0.000 Previsão da Receita
20.0.000 Dotação da Despesa
30.0.000 Movimentação de Crédito
40.0.000 Empenho da Despesa
50.0.000 Apropriações de retenções, liquidações e outros.
A classe 40.0.000 execução orçamentária da despesa também
pode vir com o nome movimentação de crédito, envolvendo pré-
empenho, em liquidação, liquidação e pagamento. A classe 50.0.000
pode ter o nome de apropriações de retenções, liquidações e outros ou
rotinas automáticas de encerramento.
Classe da Previsão da Receita. Os eventos da classe 10.0.000
são os relacionados à Previsão da Receita. Por exemplo, o evento
10.0.002 é destinado à Previsão adicional da Receita na Gestão Não
Tesouro e está dentro da classe Previsão da Receita. O evento 10.0.003
refere-se à alteração orçamentária da receita e está dentro da classe
10.0.000, relacionada à Previsão da Receita. O evento 10.0.004 é o de
Registro da Previsão inicial da Receita e está dentro da classe 10.0.000
Previsão da Receita. A Previsão da Receita, da classe 10.0.000, envolve
contas somente de natureza orçamentária. A Previsão da Receita
envolve o seguinte lançamento no subsistema orçamentário: D - 5.2.1
Previsão Inicial e Crédito 6.2.1 Receita a Realizar (eventos da classe
10.0.000)
Pagamento de tributo in natura e in labore. O Art 3° do CTN
afirma que tributo é prestação pecuniária. Eu só pago o tributo em
dinheiro. Não existe a possibilidade de se pagar tributo in natura. Não se
aceita o pagamento in labore.
Elemento 92 – Despesas de exercícios anteriores. As
Despesas de Exercícios anteriores são despesas orçamentárias. Quanto
ao empenho da DEA deve-se utilizar o elemento 92 - Despesas de
Exercícios Anteriores. Como são despesas orçamentárias vão passar
pelo empenho, liquidação e pagamento. São despesas referentes a
exercícios encerrados que possuíam crédito próprio. No seu orçamento
elas possuíam crédito próprio e saldo suficiente para atender esse
crédito, mas que não foram processadas na época própria. O segundo
caso são os restos a pagar com prescrição interrompida. No 1° caso
temos as despesas que não foram processadas na época própria. No
segundo caso, os Restos a Pagar com prescrição interrompida. Na
terceira situação temos os compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício.
Detalhamento por conta-corrente no SIAFI. No SIAFI é possível
detalhar as contas por conta-corrente, quando é utilizado. O SIAFI pode
ser emitido ou consultado de forma sintética ou analítica. As contas
podem ser listadas segundo os tipos de saldo que apresentam. Uma das
formas de verificar seu fechamento é observar a soma dos saldos
devedores com a soma dos saldos credores.
Nota de movimentação de crédito e nota de lançamento.A
Nota de lançamento serve para registrar contratos e outros eventos
tipicamente do Sistema Compensado. Quem serve para descentralizar
créditos, no SIAFI, é a Nota de Movimentação de Crédito.
Contas redutoras no SIAFI. No Siafi, as contas redutoras são
identificadas através de sinal * (asterisco), colocado antes da intitulação
da conta retificadora. Já o sinal = antes das contas identifica a
necessidade de tratamento individualizado peculiar a cada item. No
SIAFI pode ser emitido balancete tanto de unidade gestora como de
órgãos.
Superávit financeiro do exercício anterior e alteração no
orçamento. Um estado brasileiro fez a utilização de superávit financeiro
de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais. Nesse
caso, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de
desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação
atualizada. No uso do superávit financeiro do exercício anterior para
abertura de créditos adicionais, a previsão atualizada da receita fica
inferior à dotação atualizada.
Partidas dobradas e SIAFI. Consta no Manual Siafi, na tabela de
eventos, no item 5.1 que: O SIAFI somente validará documentos de
entrada de dados, se eles se apresentarem com eventos que, no todo,
completem partidas dobradas em termos contábeis.
Subsistema TABORC. O Subsistema TABORC permite a
consulta à fonte de recursos, identificador de operação de crédito, plano
interno, programa de trabalho, natureza da receita e despesa, e outros.
Fornecimento continuado de dados no SIAFI.O fornecimento
continuado de dados contábeis do SIAFI é limitado às instituições de
direito público. As entidades do setor privado realizam o fornecimento
eventual de dados contábeis ao SIAFI.
Balanço Orçamentário. Conforme o art. n°101 da lei 4.320 de
1964, o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas
previstas em confronto com as realizadas. A NBC T 16.6 afirma que o
Balanço Orçamentário evidencia as receitas e despesas orçamentárias
e não as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
Isso gera certa confusão, pois o entendimento mais tradicional é fruto da
lei 4.320 de 1964, em que o Balanço Orçamentário não evidencia
despesas e receitas orçamentárias, mas sim as receitas previstas em
confronto com as realizadas. A NBCT 16.6, mais atual, vem com esse
novo entendimento de que o Balanço Orçamentário evidencia as
receitas e despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de
análise, confrontando o orçamento inicial e suas alterações com a
execução, demonstrando o resultado orçamentário. Ainda segundo a
atualizada norma, o Balanço Orçamentário é estruturado de forma a
evidenciar a integração entre planejamento e execução orçamentária. O
Balanço Orçamentário será preparado considerando as informações das
classes 5 e 6 do PCASP e será complementado por nota explicativa
detalhando as despesas executadas por tipo de crédito.
Balanço orçamentário e apresentação de valores líquidos. O
Balanço Orçamentário apresenta o detalhamento das receitas pelos
valores líquidos das respectivas deduções na coluna da receita. O
Balanço Orçamentário apresenta os valores líquidos das respectivas
deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções
para o FUNDEB e repartições de receita entre os entes da federação,
quando registradas como dedução. A apresentação das receitas
informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções consta na
coluna da receita e não da despesa.
Notas explicativas dos BOs. As receitas intraorçamentárias e as
despesas intraorçamentárias, quando relevantes, serão apresentadas
em notas explicativas do Balanço Orçamentário. Assim, não é uma
obrigação que as receitas e despesas intraorçamentárias constem no
Balanço Orçamentário, pois elas constarão apenas se forem relevantes.
Consoante o Manual de Demonstrativos Fiscais, dentro das
inversões financeiras existem despesas que são financeiras e despesas
primárias ou não financeiras. As despesas financeiras dentro das
inversões financeiras são a concessão de empréstimo e a aquisição de
títulos de capital. Tudo o que não for concessão de empréstimo e
aquisição de título de capital é primário (não financeiro)
Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não
liquidadas terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente
ao de sua inscrição. Essa regra só vale para os restos a pagar inscritos
na condição de não processados e não liquidados. No âmbito federal,
caso os restos a pagar não processados não sejam liquidados até 30 de
junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, eles devem
ser cancelados. No entanto, essa regra possui exceções. As despesas
relacionadas ao Programa de Aceleração do crescimento (PAC), as
despesas relacionadas ao Ministério da Saúde; as Despesas
relacionadas ao Ministério da Educação financiadas com recursos da
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; as despesas executadas
diretamente pelos órgãos e entidades da União com execução iniciada
até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição são
exceções à máxima de que os restos a pagar inscritos como não
processados e não liquidados terão validade até 30 de junho do ano
subsequente ao de sua inscrição.
Lustro prescricional dos restos a pagar processados.
Prescreve em 5 anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar
Processados. Esse prazo é também chamado, em bom português, de
lustro prescricional. Os Restos a Pagar Processados não podem ser
cancelados.
Condições para se inscrever um resto a pagar em não
processado. Existem algumas condições para se inscrever em restos a
pagar não processados. Quando vigente o prazo para cumprimento da
obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida. Quando o prazo
para o cumprimento da obrigação assumida pelo credor for vencido,
mas esteja em curso a liquidação da despesa. Quando seja de interesse
da administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo
credor. Quando se destinar a atender transferências a instituições
públicas ou privadas. Quando corresponder a compromissos assumidos
no exterior. Basta atender a uma dessas 5 condições para se enquadrar
como restos a pagar não processados. Para ocorrer a “denominada
liquidação provisória”, basta uma dessas cinco condições.
Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo
credor, nele estabelecida: a licitação foi concluída em 30/11/2020 e o
contrato dispunha que a entrega do material ou prestação do serviço
poderia ocorrer até 30/03/2021.
Quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor,
nele estabelecida, for vencido, mas esteja em curso a liquidação da
despesa: a nota fiscal foi entregue, mas o gestor público ainda não
conseguiu dar o ateste.
Quando seja do interesse da Administração exigir o cumprimento da
obrigação assumida pelo credor: poder discricionário do ordenador de
despesa.
Quando se destinar a atender transferências a instituições públicas ou
privadas: despesas relacionadas a transferências constitucionais, legais
ou voluntárias (convênios ou contrato de repasse).
Quando corresponder a compromissos assumidos no exterior:
obrigações com organismos estrangeiros como ONU, BID, Banco
Mundial.
Cancelamento de Restos a Pagar não processados e
prescrição dos restos a pagar processados. Os Restos a Pagar
Processados não podem ser cancelados. Os Restos a Pagar
Processados não podem ser cancelados, pois o fornecedor de
bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não
poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar. Prescreve em 5
anos a dívida passiva com restos a pagar processados.
Conceito de dotação orçamentária. Dotação orçamentária é
toda e qualquer verba prevista como despesa em orçamentos públicos.
Além de serem previstas como despesas, as dotações orçamentárias
são destinadas a fins específicos. Na tabela de eventos do SIAFI, a
classe que representa a dotação da despesa é a 20.0.000. Qualquer
pagamento que não tenha dotação orçamentária está maculado, só
podendo ser realizado se for criada uma verba nova ou uma dotação
nova para suprir a despesa.
Movimentação de crédito e ação de programação financeira.
Movimentação de crédito é o documento utilizado para registrar eventos
vinculados à movimentação interna e externa de créditos (provisão e
destaque). Na tabela de eventos do SIAFI, a movimentação de crédito é
representada pela classe 30.0.000 Movimentação de crédito. Já a ação
da programação financeira é cada um dos procedimentos previstos no
Sistema de Programação Financeira do Tesouro Nacional, sendo
relacionada a duas unidades gestoras, a UG emitente e a UG favorecida
Art. 4° A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas
próprias dos órgãos do Governo e da Administração centralizada ou
que, por intermédio deles, se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2°. Lei 4.320 de 17 de março de 1964
§2° Acompanharão a Lei do Orçamento:
I - Quadro demonstrativo da receita e plano de aplicação de
fundos especiais;
II - Quadro demonstrativo da despesa, na forma dos Anexos n° 6 a
9
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do
governo, em termos de realização de obras e prestação de serviços.
As receitas são discriminadas por natureza e divididas em duas
categorias: correntes e de capital. A receita que se espera arrecadar
denomina-se receita prevista, estimada ou orçada. As despesas são
discriminadas por tipo de crédito (ordinário, suplementar, especial ou
extraordinário) e natureza e são divididas em duas categorias: correntes
e de capital. Por isso, o Balanço Orçamentário visa comparar o realizado
com o orçado no exercício (lei 4.320 de 1964, art. 101).
Composição do Balanço Orçamentário. O Balanço
Orçamentário é composto por: Quadro Principal; Quadro da Execução
dos Restos a Pagar não Processados e Quadro da Execução dos
Restos a Pagar Processados. Os restos a pagar, processados ou não,
estão melhormente “desenhados” no balanço orçamentário. Além disso,
o Quadro Principal do Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-
se das seguintes classes e grupos do PCASP: Classe 5 Orçamento
Aprovado, Grupo 2 Previsão da Receita e Fixação da Despesa. Classe 6
(Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução
da Despesa). O Quadro Principal do Balanço Orçamentário é de suma
importância para a Contabilidade Pública.
Investimentos são as dotações para o planejamento e a execução
de obras, inclusive a aquisição de imóveis necessários à execução de
tais obras. As inversões financeiras são dotações destinadas à imóveis
ou bens de capital já em utilização.
Discriminação da despesa na Portaria 163 de 2001 e na lei
4.320. A portaria interministerial n° 163 DE 2001 determina que, na loa,
a discriminação da despesa, quanto à natureza, far-se-á, no mínimo, por
categoria econômica, grupo de despesa e modalidade de aplicação.
Essa determinação afronta os artigos 13 e 15 da lei 4.320, que afirmam
que a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo por elementos.
A LOA será integrada pelo sumário geral da receita por fontes e da
despesa por funções de governo. O Quadro demonstrativo da receita e
despesa segundo as categorias econômicas também faz parte da LOA.
Também está contido na LOA o Quadro discriminativo da receita por
fontes e respectiva legislação. O último item que deve está contido na
LOA é o Quadro das dotações por órgão de governo e da administração.
O Quadro demonstrativo das receitas e das aplicações dos fundos
especiais bem como o Quadro demonstrativo do programa anual de
trabalho do Governo, em termos de realização de obras e prestação de
serviços.
Princípios Contábeis e processo de convergência. Os
princípios Contábeis nasceram em 1993 (Princípios Fundamentais da
Contabilidade). Em 2001 surge o princípio da Atualização Monetária. O
Princípio da Atualização Monetária diz que, se a inflação, durante, 3
anos for maior que 100%, a aplicação do princípio da Atualização
Monetária é compulsória. A partir de 2007 é que começa o processo de
convergência. Em 2010 é excluído o princípio da atualização monetária
e muda o nome para princípios, não sendo mais princípios fundamentais
da contabilidade. Agora, a cada 3 anos, se a inflação for maior ou igual
que 100%, não é mais válido o princípio da atualização monetária.
Princípio da entidade e princípio da continuidade. Ambos os
princípios têm a palavra destinação social. Porém, entidade tem a ver
com autonomia profissional e responsabilização dos gestores.
Continuidade tem a ver com a finalidade social. A entidade tem origem
na autonomia patrimonial responsabilidade dos administradores. A
autonomia patrimonial tem origem na destinação social. A
responsabilidade tem origem na obrigação de prestar contas. A
continuidade está destinada à vinculação e perdura. Existe enquanto
durar sua finalidade.
Superávit Financeiro. O Superávit Financeiro é uma das fontes
de créditos adicionais. O Superávit Financeiro do exercício Anterior é
apurado no Balanço Patrimonial. O Superávit Financeiro é a diferença
entre ativo financeiro e passivo financeiro. Depois que se chega ao
Superávit financeiro do Balanço Patrimonial do exercício anterior eu
aplico algumas deduções: créditos reabertos, que não possuam
operações de crédito vinculadas. Os créditos adicionais reabertos que já
possuem operações de crédito a eles vinculadas não serão deduzidos
do Superávit Financeiro
Ativo financeiro e equivalentes de caixa. Para algo ser ativo
financeiro ele tem que ser caixa ou equivalente de caixa. Para ser
passivo financeiro tem que estar na dívida flutuante, como restos a
pagar, serviços da dívida a pagar, depósitos, cauções e AROs.
Níveis de descentralização de créditos. No nível central temos
o MPOG e a SOF cuidando da descentralização de créditos. Já no nível
central da descentralização financeira temos o MF e a STN. No nível
setorial temos os ministérios. Já a nível de execução temos as unidades
gestoras.
Descentralização de créditos orçamentários e
descentralização de Recursos Financeiros. Crédito orçamentário é
autorização para o gasto. A descentralização de recursos financeiros
do órgão central os ministérios damos o nome de cota. Na
descentralização orçamentária temos a dotação, que representa a
descentralização de créditos do órgão central para os Ministérios. A cota
financeira equivale à dotação orçamentária. Na descentralização
financeira entre Ministérios diferentes temos o Repasse. Na
descentralização de créditos entre Ministérios diferentes temos o
destaque. A provisão é a descentralização de créditos no âmbito do
mesmo ministério. O sub-repasse é a descentralização de recursos
financeiros no mesmo ministério
Excesso de gasto e economia de despesa. Se a despesa
executada for maior que a despesa fixada ocorre excesso de gasto. Se
a despesa executada for menor que a despesa fixada ocorre economia
de despesa.
Excesso de arrecadação e insuficiência de arrecadação.Se a
Receita Executada for maior que a Receita Prevista ocorre excesso de
arrecadação. Se a receita executada for menor que a receita prevista
ocorre insuficiência de arrecadação.
Há desequilíbrio em decorrência da utilização do superávit
financeiro de exercícios anteriores para a abertura de créditos
adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior. Há
desequilíbrio, item, em decorrência da reabertura de créditos adicionais,
especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o
ato de autorização promulgado nos últimos meses do exercício anterior.
Na abertura de crédito extraordinário sem indicação de fonte e sem ser
possível deduzir do excesso de arrecadação há desequilíbrio, item.
Tanto o superávit financeiro de exercícios anteriores quanto a reabertura
de créditos adicionais especiais e extraordinários estão detalhados no
campo saldo de exercícios anteriores, do Balanço Patrimonial.
Desequilíbrio orçamentário. Na Anulação de Dotação o valor
global da LOA permanece o mesmo. Na Utilização da Reserva de
contingência, item, temos que o valor da previsão atualizada não sofre
alteração. Tanto na Anulação De Dotação e na Utilização da Reserva de
Contingência o valor da dotação atualizada não sofre alteração, uma vez
que se anula uma despesa e movimenta o crédito para outra despesa.
Porém, quando se usa do Superávit Financeiro como fonte para
abertura de créditos adicionais e quando se usam recursos sem
despesas correspondentes ocorre desequilíbrio. Na verdade, quando se
usa do Superávit financeiro como fonte de abertura de crédito adicional,
ocorre um desequilíbrio no Balanço Patrimonial. Porém, quando se
usam recursos sem despesas correspondentes a LOA já é publicada
com desequilíbrio.
Abertura de crédito extraordinário sem indicação de fonte e
desequilibrio.No caso de abertura de crédito extraordinário sem
indicação de fonte, o desequilíbrio ocorre porque aumenta-se a despesa
fixada sem necessidade de nova arrecadação. É sabido que os créditos
extraordinários abertos sem indicar a fonte devem ser deduzidos do
excesso de arrecadação. Se eles forem deduzidos do excesso de
arrecadação, não haverá desequilíbrio. Se não houver excesso de
arrecadação, ocorrerá desequilíbrio. A anulação de dotação ou a
utilização da reserva de contingência, assim como as operações de
crédito e o excesso de arrecadação são fontes de créditos adicionais
que não geram desequilíbrio durante a execução orçamentária.
Impactos dos créditos adicionais e desequilíbrios
orçamentários. Deve-se analisar os impactos das fontes de créditos
adicionais sobre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada
da despesa. Os impactos da utilização de créditos adicionais sobre o
Balanço Orçamentário visam prevenir o Desequilíbrio Orçamentário.
Quando se usa operação de crédito como fonte de crédito
adicional o valor global da LOA aumenta. O valor da previsão autalizada,
na operação de crédito, sofre alteração com a contratação do
empréstimo. Além disso, quando se usa a operação de crédito como
fonte o valor da dotação atualizada sofre alteração com a colocação do
recurso para atender a despesa. É importante saber os impactos da
utilização das fontes de crédito adicionais no Balanço Orçamentário.
Assim como nas operações de crédito, no excesso de arrecadação
o valor da LOA aumenta. O valor da previsão atualizada sofre alteração,
e o valor da dotação atualizada também.
Nas Receitas de Contribuições, as receitas de Contribuição
Patronal de Servidor Ativo Civil para o Regime Próprio são financeiras,
enquanto as demais são primárias. Nas Receitas Patrimoniais, as
receitas de juros de Títulos de Renda, as Receitas de Remuneração de
Depósitos Bancários e as aplicações financeiras são financeiras,
enquanto as demais são Primárias. Nas Receitas de Serviços, as
Receitas de Serviços financeiros são financeiras, enquanto as demais
são primárias. As Receitas de Serviços Financeiros são chamadas de
juros recebidos. Nas Operações de Crédito as receitas de Empréstimos
Compulsórios são receitas primárias, enquanto as demais são
financeiras.
Superávit do orçamento como Indicador de Capitalização.A
existência de Superávit do Orçamento indica que há capitalização. Esse
é o motivo para o Superávit do Orçamento Corrente ser considerado
receita de capital, mas não ser considerado item da Receita
Orçamentária.
É através da comparação entre receitas e despesas correntes e
receitas de despesas de capital que se verifica a tendência para
capitalização ou descapitalização. A comparação entre receita corrente
e despesa corrente constitui o SOC, obtido comparando a receita
corrente prevista com a despesa corrente fixada. O déficit do orçamento
de capital é a comparação entre receitas e despesas de capital. Tanto o
SOC quanto o déficit do orçamento de capital identificam a tendência
para capitalização e descapitalização.
As Receitas de Capital podem ser primárias ou financeiras. As 2.1
operações de crédito podem ser primárias ou financeiras. As receitas
de Alienação de bens (2.2) podem ser primárias ou financeiras As outras
receitas de capital (2.5) podem ser primárias ou financeiras. Porém, as
transferências de capital (2.4) só podem ser primárias e as receitas de
amortização de empréstimos (2.3) só podem ser financeiras.
Nas operações de crédito (2.1), as receitas de empréstimos
compulsórios são primárias, enquantos as demais são financeiras. Os
empréstimos compulsórios, no direito tributário, são tributos, têm caráter
de tributo. Por isso, apesar de estarem nas operações de crédito (2.1),
são receitas primárias.
Das Despesas correntes (3), apenas a despesa de Juros e
encargos da Dívida (3.2) é financeira, as outras despesas correntes são
primárias. Das despesas de capital apenas as inversões financeiras
(4.5) podem ser primárias ou financeiras. Assim, as despesas de
pessoal e encargos sociais (3.1) são A amortização da Dívida (4.6) só
pode ser financeira e os Investimenso (4.4) só podem ser primários
A Receitas de Contribuições podem ser primárias ou financeiras.
As Receitas Patrimoniais podem ser primárias ou financeiras e as
receitas de serviços podem ser primárias ou financeiras. Somentes as
Receitas 1.2 Contribuições, 1.3. Patrimoniais e 1.6 Serviços é que
podem ser primárias ou financeiras. A classificação quanto ao impacto
no resultado primário é de suma importância e diz que todas as receitas
correntes são primárias, exceto as referidas receitas de contribuições,
patrimoniais e de serviços. A classificação quanto ao impacto no
resultado primário encontra-se no MTO (Manual técnico de orçamento) e
no Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).
O total das operações de crédito deve ser menor ou igual ao total
das despesas de capital. Ressalte-se que somente um tipo de receita de
capital (operações de crédito) deve ser menor ou igual às despesas de
capital. As despesas de capital são os investimentos, inversões
financeiras e amortização da dívida. Se a operação de crédito for maior
que a despesa de capital a situação é indesejável e requer-se
autorização do Legislativo por maioria absoluta.
Quadros integrantes da LOA. O Sumário geral da receita por
fontes e da despesa por funções do Governo integrará a LOA. O Quadro
demonstrativo da Receita e Despesa segundo as categorias
econômicas, bem como o Quadro discriminativo da receita por fontes e
respectiva legislação integram a LOA. O Quadro das dotações por
órgãos do Governo e Administração também faz parte da LOA. Esses
Quadros integram a LOA, porém existem Quadros que acompanham a
LOA.
Consoante o §2° do art. 12 da Lei n° 4.320 de 1964, classificam-se
como Transferências Correntes as dotações para despesas que não
correspondem à contraprestação direta em bens ou serviços. As
Transferências Correntes estão associadas às operações especiais, que
são aquelas dotações para despesas que não correspondem à
contraprestação direta em bens ou serviços.
Quadros que “somente acompanham a LOA”. Os Quadros
demonstrativos da receita e planos dos fundos especiais, o Quadro
demonstrativo da despesa, na forma dos Anexos n. 6 a 9 e o Quadro
demonstrativo anual de trabalho de Governo, em termos de realização
de obras e prestação de serviços, acompanharão a LOA.
Excesso de arrecadação. Haverá excesso de arrecadação
quando a receita arrecadada exceder a receita orçada.
Mutações patrimoniais da receita e da despesa. As mutações
ativas são mutações patrimoniais da despesa. As mutações patrimoniais
da receita são mutações passivas.
Classes dos Subsistema Patrimoinial. As classes do subsistema
patrimonial são: 1. Ativo 2. Passivo 3 Variações Patrimoniais Diminutivas
4. Variações Patrimoniais Aumentativas.
Conceito de fundos especiais na lei 4.320.Consoante o art. 71
da lei 4.320 de 1964, constitui fundo especial o produto de receitas
especificadas por lei que se vinculam à realização de determinados
objetivos ou serviços. No caso de fundos especiais, faculta-se a adoção
de normas peculiares de aplicação.
Depreciação reconhecida como VPD ao fim do exercício.É
importante verificar que o reconhecimento da depreciação se encontra
vinculado à identificação das circunstâncias que determinaram o seu
registro, de forma que esse valor seja reconhecido no resultado do ente
através de uma VPD. (MCASP)
Aquisição de imóveis ou aquisição de bens de capital já em
utilização. Segundo a lei n°4.320 de 1964 classificam-se como
inversões financeiras as dotações destinadas a aquisição de imóveis,
ou de bens de capital já em utilização.
Suprimento de fundos como despesa patrimonial. O
Suprimento de fundos constitui despesa orçamentária, pois deve
percorrer os três estágios da despesa: empenho, liquidação e
pagamento. Porém, não representa uma despesa patrimonial quando de
sua concessão. No momento da concessão o suprimento de fundos é
despesa orçamentária, mas não é despesa patrimonial.
Aumento do capital de empresas com objetivos financeiros. O
aumento do capital de entidades ou empresas com objetivos comerciais
ou financeiros é feito por inversões financeiras. Segundo a lei n° 4.320
de 1964 a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros, é inversão financeira.
Amortização da Dívida Pública. Segundo o §6° do art. 12 da lei
4.320 são transferências de capital as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar. As dotações para amortização da dívida pública são
transferências de capital. Tais transferências independem de
contraprestação direta em bens ou serviços, não são necessariamente
contraprestacionais. Além disso, as transferências de capital podem ser
auxílios ou contribuições e são, basicamente, formadas por dotações
para investimentos ou inversões financeiras.
SIAFI modalidade total. O SIAFI na modalidade total é obrigatório
apenas para o Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social, ressalvadas as entidades de caráter financeiro.
Equilíbrio Orçamentário formal. O Princípio do equilíbrio
orçamentário não se trata de princípio expresso. Apesar de não ser
expresso, encontramos manifestações desse princípio no art. 169 e 167,
III, da CF e art. 1°,§1° e artigo 4°, I, da LRF. Na atualidade, não mais se
busca o equilíbrio formal, mas o equilíbrio amplo. O grande princípio da
LRF é o princípio do equilíbrio orçamentário, no entanto o equilíbrio
material pode ser desrespeitado, o equilíbrio orçamentário formal nunca.
Despesas de pequeno vulto e suprimento de fundos.
Consoante o Decreto 93.872, os valores que são considerados de
pequeno vulto não ultrapassarão o limite estabelecido pelo Ministro da
Fazenda. O limite estabelecido em Portaria do MF para o que seja
despesa de pequeno vulto é importante, pois um dos motivos para a
concessão de suprimento de fundos é para atender despesas de
pequeno vulto, as quais não podem variar de um ministério para outro.
Deve-se recapitular, sempre, que no momento da concessão o
suprimento de fundos será uma despesa orçamentária (enfoque
orçamentário), já na prestação de contas será uma despesa patrimonial.
As inversões financeiras são aquisição de imóveis, a participação
em Constituição ou Aumento de Capital de empresas ou entidades
comerciais ou financeiras, a aquisição de títulos representativos de
capital de empresa em funcionamento, a constituição de fundos
rotativos, a concessão de empréstimos e diversas inversões financeiras.
Não são só os órgãos setoriais que irão realizar o detalhamento
das propostas orçamentárias, pois as unidades orçamentárias tambêm
participam do processo. Na verdade, o processo de detalhamento da
proposta orçamentária compreende 3 etapas decisórias: UOs, Orgãos
Setoriais e Órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente
pelos atores orçamentários da respectiva etapa. O detalhamento da
proposta orçamentária, em termos do rol de projetos e ações a serem
executados, não é feito pelos órgãos setoriais, mas por todos os atores
do SIOP: unidades orçamentárias, órgãos setoriais e órgão central.
Na alienação de materiais deve-se observar os requisitos
licitatórios, sendo que o resultado obtido será revertido à entidade
jurídica e não ao órgão integrante do SIAFI.
Despesas de capital e incorporação de ativos. As despesas de
capital estão relacionadas à incorporação de ativos e desincorporação
de passivos. As despesas de capital mantêm uma correlação com o
registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível e investimento.
Possibilidade das despesas serem previstas. O princípio da
universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem
estar previstas na LOA. Sim, pois alguns consideram que as despesas
podem ser previstas e não fixadas. É acertado dizer que a LOA conterá
todas as receitas e despesas previstas, pois a consequência legal da
inclusão de uma despesa no orçamento é diferente da consequência
legal de uma receita no mesmo orçamento. Apesar disso, as despesas
são, tradicionalmente, fixadas e as receitas, previstas.
Enumeração da sequência de etapas de elaboração de um
orçamento. Segundo o MTO, existe uma sequência de etapas na
elaboração de um orçamento:
1.Planejamento do Processo de elaboração;
2. Definição de Macrodiretrizes;
3. Revisão da Estrutura Programática
4. Elaboração de pré-proposta
5. Avaliação da NFGC
6. Estudo e divulgação de limites para a proposta setorial
7. Captação da Proposta Setorial
8. Análise de ajuste da proposta setorial
9. Fechamento, compatibilização e consolidação da proposta
orçamentária
10. Elaboração e formalização da mensagem presidencial do
Projeto de LOA e
11. Elaboração e formalização das informações
complementares ao PLOA.
Constituem inversões financeiras as despesas orçamentárias com
softwares e as despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital
já em utilização.
As dotações para a constituição ou aumento do capital de entidades ou
empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros são inversões
financeiras. As dotações para a constituição ou aumento de entidades
ou empresas que não visem a objetivos comerciais ou financeiros são
investimentos.
A Amortização da dívida pública é uma despesa de capital. A
amortização de empréstimos é uma receita de capital.
A receita constante da LOA é estimada ou prevista. O que existe é a
previsão de receitas e a estimativa de receitas. A receita não é
autorizada. Se ela fosse autorizada só poderia arrecadar as que
estivessem na LOA. Podem ser arrecadadas receitas mesmo que não
previstas no orçamento. A despesa é que é autorizada. Tanto as
receitas e despesas são estimadas e previstas, porém somente a
despesa é autorizada. Pode-se dizer, também, que as receitas e
despesas são programadas e controladas.
Empenho por estimativa: para as despesas cujo montante não se
pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de
energia elétrica e água, aquisição de combustíveis e lubrificantes, e
outros.
As emendas ao projeto de lei orçamentário, de acordo com o art.
166 §3°, devem indicar os recursos necessários. Os recursos
necessários para tais emendas são apenas aqueles provenientes de
anulação de despesa. No entanto, as anulações de despesa
relacionadas a dotações para pessoal e seus encargos, serviços da
dívida e transferências tributárias constitucionais não podem originar
recursos para as emendas ao projeto de LOA.
As AROS são receitas extraorçamentárias e, como tais, não
podem ser utilizadas para a programação orçamentária do
exercício. Além disso, as AROs destinam-se a atender insuficiências de
caixa durante o exercício financeiro.
O empenho é a garantia do credor de que o bem será entregue ou
o serviço será pago, pois a reserva de dotação prevista no orçamento
para fazer frente a uma despesa específica dá essa garantia. O
empenho surge como forma de garantia de futuro pagamento.
Consoante o §1° do art. 12 da lei n°4.320 de 1964, as Despesas
de Custeio são as dotações para manutenção de serviços anteriormente
criados e aquelas dotações destinadas a atender obras de
conservação e adaptação de bens imóveis. As despesas de custeio
não são aquelas somente para manutenção de serviços anteriormente
criados, pois as destinadas a atender obras de conservação e
adaptação de bens imóveis entram na lista.
O SOC é formalmente receita de capital e, além disso, não é
receita orçamentária, mas sim extraorçamentária. O Superávit do
orçamento corrente é um indicador contábil. Trata-se de uma folga
planejada de receitas correntes destinadas a financiar despesas de
capital.
Os investimentos são as dotações para o planejamento e a
execução de obras. As despesas de custeio são para a conservação e
adaptação de bens imóveis.
São subvenções sociais aquelas a que se destinem a instituições
públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade
lucrativa. As subvenções econômicas são aquelas que se destinem a
empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola
ou pastoril. A subvenções econômicas envolvem apenas essas
atividades: caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Despesas de Custeio: Pessoal Civil, Pessoal Militar, Material de
Consumo, Serviços de Terceiros e Encargos Diversos. Transferências
Correntes: Subvenções Sociais, Subvenções econômicas, Inativos,
Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar, Juros da Dívida Pública,
Contribuições de Previdências Social e Diversas Transferências
Correntes.
O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior; os proveniente de excesso de arrecadação, os
resultantes de anulação de dotações orçamentárias e o produto de
operações de crédito autorizadas, consideram-se recursos para a
abertura de créditos suplementares e especiais.
A inscrição de restos a pagar e a inscrição de serviços da dívida a
pagar são ingressos extraorçamentários. Quando se inscreve em restos
a pagar ou quando se inscreve um serviço da dívida a pagar, temos um
ingresso que independe de autorização orçamentária, por isso é uma
entrada extraorçamentária. Apesar de serem ingressos extra
orçamentários, a inscrição de restos a pagar e a inscrição de serviços da
dívida a pagar não são entradas efetivas de recursos financeiros. Por
isso, a inscrição dos restos a pagar e a inscrição dos serviços da dívida
a pagar são exceções à máxima de que para um item dos RCPGs ser
considerado ingresso eles devem ensejar a entrada de recursos
financeiros. Como receitas extraorçamentárias, a inscrição de restos
a pagar e a inscrição de serviços da dívida a pagar não podem ser
utilizadas pelo erário para financiar políticas públicas.
Eventos que mexem simultaneamente com o ativo financeiro
e o passivo financeiro e variação extraorçamentária. Se ocorrer
evento que aumente simultaneamente o ativo financeiro e o passivo
financeiro é receita extraorçamentária. Se ocorrer evento que diminua
simultaneamente o ativo financeiro e o passivo financeiro é despesa
extraorçamentária.
Quais são as receitas e despesas extra-orçamentárias.A
emissão de papel moeda é receita extra orçamentária e o resgate/baixa
do papel moeda é despesa extraorçamentária. O papel moeda pertence
à Dívida Flutuante. A Contratação de ARO é receita extra orçamentária
e o pagamento de ARO é despesa extraorçamentária. A antecipação de
Receita Orçamentária pertence ao Passivo Financeiro. O Recebimento
de cauções e depósitos é receita extra orçamentária e a devolução de
cauções e depósitos é despesa extraorçamentária. O registro de
consignações e retenções é receita extra orçamentária e o pagamento
de consignações e retenções é despesa extraorçamentária. As cauções,
depósitos, consignações e retenções são itens do Passivo Financeiro. A
inscrição de restos a pagar é receita extraorçamentária e o pagamento
de restos a pagar é despesa extraorçamentária. O Restos a Pagar é um
item do Passivo Financeiro. A inscrição de serviços da dívida a pagar é
receita extraorçamentária e o pagamento de serviços da dívida a pagar
é despesa extra orçamentário. O serviço da Dívida a Pagar é item do
passivo financeiro.
Situação peculiar dos Restos a Pagar. As despesas
extraorçamentárias normalmente não passam pelo estágio da fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Porém, os restos a pagar, apesar de
serem despesas extraorçamentárias, passam pelos estágios de fixação,
empenho e liquidação(em alguns casos).
Receita orçamentária efetiva é aquela que, no momento do
reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial.
Constitui fato contábil modificativo aumentativo. Exemplos de receitas de
capital efetivas são as transferências de capital, a remuneração da
disponibilidade do tesouro nacional e o resultado do Bacen. Em regra,
as receitas orçamentárias efetivas são receitas correntes, como as
receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias,
industriais, de serviços e transferências correntes. No entanto, existem
receitas de capital que são efetivas, como as transferências de capital,
remuneração da disponibilidade do tesouro nacional e resultado do
BACEN. A transferência de capital é um bom exemplo de receita de
capital efetiva.
As receitas orçamentárias não efetivas são aquelas que não
alteram o PL, constituem fato contábil permutativo. As receitas de
capital, em regra, são por mutação patrimonial (não efetiva), como as
operações de crédito, a alienação de bens, a amortização de
empréstimos. No entanto, existem receitas correntes não efetivas, quais
sejam: cobrança da dívida ativa e alienação de bens apreendidos ou
caucionados.
Subsistema utilizado na inscrição de restos a pagar. O
subsistema que é utilizado quando na inscrição de Restos a Pagar
Processados e Restos a Pagar não Processados é apenas o
Subsistema Orçamentário. Para um resto a pagar ser processado é
porque já houve empenho e liquidação. O grupo 5.3 controla a inscrição.
Diferenças entre etapas da despesa e estágios da despesa.As
etapas da despesa são planejamento, execução, controle e avaliação.
Os estágios são fixação, descentralização de créditos orçamentários,
programação orçamentária e financeira e processo de licitação e
contratação. Além desses, temos os estágios do empenho, liquidação e
pagamento.
Receitas patrimoniais: são receitas provenientes da fruição do
patrimônio do ente público. São exemplos de receitas patrimoniais os
foros e laudêmios, bem como os arrendamentos. São provenientes da
fruição de bens mobiliários e imobiliários. As compensações financeiras
são receitas patrimoniais. As concessões e permissões tambêm o são.
Dentre as receitas patrimoniais encontram-se os royalties, que têm
origem na exploração de recursos minerais, hídricos, florestais e outros.
As compensações financeiras são formas de se recompor prejuízos,
danos ou experimentos de recursos naturais, minerais, hídricos e
florestais.
Os royalties são formas de participação no resultado econômico
que advém da exploração do patrimônio público. Os royalties devidos
pelo próprio ente controlador são contabilizados como receita
patrimonial código 1.3.4.0.0.0.0.0 Compensações Financeiras. Os
Royalties devidos pela empresa estatal aos demais entes são
contabilizados como transferências correntes-quota parte da
compensação financeira código 1.7.2.1.2.2.0.0 Transferências de
Compensação financeira
Taxa de ocupação de imóveis. A “taxa” de ocupação de imóveis
é uma receita patrimonial código 1.3 e não receita de impostos, taxas e
contribuições de melhoria. Apesar de serem taxas, as taxas de
ocupação de imóveis não seguem a regra, assim como a taxa de
inscrição em concursos públicos, pois nesse último caso não é taxa,
mas sim tarifa. Ambas, pela lógica, deveriam ser receita de impostos,
taxas e contribuições de melhoria. O preço público ou tarifa é receita de
serviços, código 1.7
Outras Receitas de Capital. dentro das outras receitas de capital
estão o resultado do banco central, a remuneração da disponibilidade do
tesouro nacional e a integralização do capital social.
Amortização de empréstimos: embora a amortização de
empréstimos seja uma receita de capital, os juros recebido decorrentes
desse empréstimo são classificados como receitas correntes: de
serviços: serviços financeiros. Os juros são classificados como receitas
correntes de serviços pois representam a remuneração do capital. A
amortização da dívida é despesa de capital e os juros são despesas
correntes.
Contabilização de doações. As doações são contabilizadas
como transferências correntes - código 1.7 ou receitas de transferências
de capital código 2.4, conforme sua destinação. Em caso de doações de
bens móveis ou imóveis não são ingressos, pois para um item do RCPG
ser considerado ingresso, deve ensejar a entrada de recursos
financeiros.
Inversões financeiras. As inversões financeiras são despesas
com aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
Perda econômica de um bem. No sistema patrimonial, a
contabilidade pública deverá reconhecer a perda econômica do bem
considerando o tempo restante da vida útil.
Transferências de capital. As transferências de capital são
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado destinadas a atender despesas com investimentos ou inversões
financeiras.
Empenho global. O empenho global é utilizado para despesas
contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento,
como, por exemplo, os compromissos de aluguéis.
Particularidade do Restos a Pagar. Se o credor ainda não
forneceu o material ou prestou o serviço, não poderemos considerar, só
por isso, restos a pagar.
Particularidade do IDOC e IDUSO.O IDOC e o IDUSO são
classificações específicas da União. Eventualmente, os Estados podem
fazer uso dessa classificação.
Classificação funcional e programática. Tanto a classificação
funcional como a programática são obrigatórias para todos os entes e
estão suportadas pela portaria n° 42 do MOG de 1999. A classificação
funcional identifica a área do gasto.
A classificação da despesa por esfera orçamentária identifica se a
despesa pertence ao orçamento fiscal, ao orçamento de investimento ou
ao orçamento da seguridade social. A classificação da despesa por
esfera orçamentária está prevista no §5° do art. 165 da CF. O código 10
abrange a esfera do orçamento fiscal; o código 20 abrange a esfera do
orçamento da seguridade social e o código 30 abrange a esfera
orçamentária do orçamento de investimento. A classificação institucional
é obrigatória e padronizada para todos os entes e afirma que constitui
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.
A classificação institucional está suplantada pelo art.14 da lei 4.320 de
1964. Assim como existe a classificação da despesa por esfera
orçamentária, existe a classificação da receita por esfera orçamentária,
dividida igualmente em orçamento de investimento, orçamento da
seguridade social e orçamento fiscal. Na União, com base em dados do
SIOP (Sistema de Planejamento e Orçamento) o campo destinado à
esfera é composto de dois dígitos, tanto para receitas como para
despesas: 10 orçamento fiscal; 20 orçamento da seguridade social e 30
Orçamento de Investimento.
Auxílios e Contribuições. São transferências de capital as
dotações para investimentos e inversões financeiras, constituindo essas
transferências auxílios ou contribuições.
Classificação funcional. A classificação funcional é obrigatória e
padronizada para todos os entes. Ela identifica a área do gasto e consta
na Portaria 42 do MOG de 1999.
Normas relativas ao controle de custos.As normas relativas ao
controle dos custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos constam na LDO.
A despesa considerada como irrelevante será definida pela LDO.
A despesa considerada irrelevante não será abrangida pela renúncia de
receitas. É a LDO quem definirá o que é uma despesa irrelevante.
Segundo o art. 14 §1° da LRF para haver renúncia de receita deve haver
redução discriminada de tributos ou contribuições. A renúncia
compreenderá anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão
de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação
de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições.
Previsões de Receitas. As previsões de receita serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos.
Além de possuírem o demonstrativo de sua evolução nos últimos três
anos, elas farão uma projeção para os dois anos seguintes.
Programação de trabalho ou classificação qualitativa e
classificação financeira. Na União, as seguintes classificações
compõem a programação de trabalho (qualitativa): esfera orçamentária,
institucional, funcional, programática; já a classificação financeira é
composta por IDOC (Identificador de operação de crédito); IDUSO
(identificador de uso), fonte, natureza e resultado primário.
Orçamento de investimento e escopo da LRF. As empresas
públicas e SEM que estão apenas no orçamento investimento, que são
a maioria, não estão no escopo da LRF. As empresas públicas e
sociedades de economia mista que estão no orçamento fiscal e no
orçamento da seguridade social estão no escopo da LRF.
Receita Corrente líquida. Receita corrente líquida é toda a receita
bruta tirando as deduções. As transferências constitucionais e legais são
retiradas. As contribuições previdenciárias patronais são retiradas. As
compensações financeiras são excluídas da RCL. Você tem a RCL para
as emendas impositivas (1,2% da receita corrente líquida).
Se houver a criação de ação governamental que acarrete aumento
de despesa, deve haver a estimativa do impacto orçamentário-financeiro
da ação governamental no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois seguintes. É com precioso viço que a lei de responsabilidade fiscal
ordena a estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício em
que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, quando houver
aumento de despesa. Além da estimativa do impacto orçamentário
financeiro, deve haver a declaração do ordenador de despesa de que o
aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual. Além de ser adequada à LOA, deve haver a
compatibilidade financeira com o PPA e a LDO. A regra aplica-se à
criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que
acarrete aumento de despesa. Considera-se adequada com a lei
orçamentária anual a despesa objeto de dotação específica e suficiente.
Pode ser que a despesa seja abrangida por crédito genérico, de forma
que somadas todas as despesas, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício, nesse caso ela será adequada com a
LOA, item. É o ordenador de despesas quem deve declarar que a
despesa tem adequação orçamentária e financeira com a LOA.
Compatível com o PPA e a LDO é a despesa que se conforme com
as diretrizes, objetivos, prioridades e metas desses instrumentos.
Assim, a despesa compatível com o PPA é aquela que obedece às
diretrizes, objetivos e metas do PPA. Compatível com a LDO é a
despesa que segue as metas e prioridades da LDO. A estimativa do
impacto orçamentário e financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes deverá ser acompanhada das premissas
e metodologias de cálculo utilizadas. A despesa considerada irrelevante,
nos termos da LDO, não precisa da estimativa do impacto-
orçamentário e financeiro e nem de adequação com a LOA ou de
compatibilidade com o PPA e a LDO.
No que tange à renúncia de receita, a concessão ou ampliação de
incentivo favorável à renúncia de receita deverá, assim como a geração
da despesa, estar acompanhada do impacto orçamentário financeiro no
exercício em que deve entrar em vigor e nos dois seguintes. Além disso,
a renúncia de receitas deve atender ao disposto na LDO. Esses dois
pressupostos são obrigatórios. Item, a concessão ou ampliação de
incentivo ou benefício de natureza tributária que acarreta renúncia de
receitas deverá atender a pelo menos uma das seguintes condições: ou
a demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa da
receita da lei orçamentária e de que não afetou as metas do Anexo de
metas fiscais da LDO; ou estar acompanhadas de medidas de
compensação, que pode ser por meio de aumento de receita,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,
majoração ou criação de tributo ou contribuição. A renúncia compreende
anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção
em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação da base de
cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições,
dentre outros benefícios. A presente obra acredita que a demonstração
pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de
receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados
fiscais previstos no Anexo de Metas Fiscais e as medidas de
compensação, por meio de aumento de receita, proveniente de elevação
de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição, deveriam constar, ambos, no ato de concessão
que acarretará a renúncia de receita, obrigatoriamente. A demonstração,
pelo proponente, de que a renúncia foi considerada na estimativa de
receita da LOA e o acompanhamento de medidas de compensação são
tão importantes quanto a estimativa do impacto orçamentário financeiro
no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes e
também estão na mesma linha de importância da compatibilidade com a
LDO.
Empresa controlada e estatal dependente.A Lei de
responsabilidade fiscal pressupõe ação planejada e transparente,
estabelecendo normas de finanças públicas, com ação planejada e ação
transparente. A prevenção de riscos capazes de afetar o equilíbrio das
contas públicas está na LRF. Regras de renúncia de receita, metas de
inflação, regras para dívida consolidada e mobiliária, concessão de
garantias e inscrição em restos a pagar. A LRF obriga a União, os
Estados, o DF e os Municípios. Empresa estatal dependente: é uma
empresa controlada. Uma empresa controlada é uma sociedade cuja
maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou
indiretamente a ente da federação. Toda empresa estatal dependente
é, necessariamente, uma controlada. Porém, nem toda controlada é
uma empresa estatal dependente. Empresa estatal dependente é uma
empresa controlada que recebe do ente controlador recursos
financeiros, para pagamento de despesas em geral, pagamento de
despesas de custeio ou outras. Uma estatal não dependente está fora
do âmbito de aplicação da LRF. Se ela recebe para gastar com
despesas de capital será estatal dependente, porém se ela receber
recursos para aumento de participação acionária aí ela não é estatal
dependente.
Transferências voluntárias e limites constitucionais para com
a saúde e a educação. Para as transferências voluntárias deve-se
observar o art. 25 § 1° alínea a, que diz que uma das exigências para a
realização de transferência voluntária é de que o ente se ache em dia
quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos
devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas
de recursos anteriormente dele recebidos. Além disso, na alínea b ,do §
1 ° deve-se exigir o cumprimento dos limites constitucionais relativos à
saúde e à educação. Não é necessário, para as transferência
voluntárias, observar os limites constitucionais da despesa com pessoal,
somente educação e saúde.
Limites globais e limites da dívida mobiliária. O Senado
Federal trata da proposta de limites globais para o montante da
dívida consolidada dos entes federados. O CN trata dos limites da
dívida mobiliária federal. Quanto à Dívida consolidada, deixar de ordenar
a redução do montante da dívida consolidada no prazo da lei, quando
ultrapassado o limite máximo fixado pelo Senado Federal, é crime de
responsabilidade do Prefeito Municipal, sujeito a julgamento pelo
Judiciário, diretamente, sem passar pela Câmara dos Vereadores.
Deixar de ordenar a redução do montante da dívida consolidada é crime
punido com pena de detenção, de 3 meses a 3 anos.
Se a operação de crédito não for para financiar despesas
correntes e ou refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição
financeira, ela será permitida. É vedada a realização de operação de
crédito ente um ente da federação e outro, se essa operação for para
financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes, ou se for para
refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição concedente.
Anulação de dotação e reserva de contingência. A anulação de
dotação e a utilização da reserva de contingência podem ser utilizados
como fonte de abertura para créditos adicionais. Tanto na anulação de
dotação como na utilização da reserva de contingência o valor global da
LOA permanece o mesmo, uma vez que se anula uma despesa ou se
movimenta o crédito para outra despesa. A anulação de dotação e a
utilização da reserva de contingência são fontes de abertura de créditos
adicionais que não geram desequilíbrio durante a execução
orçamentária. O Superávit Financeiro é uma fonte para abertura de
créditos adicionais que gera desequilíbrio.
Para abrir mão da receita tributária, contrariando a máxima de que
todos devem pagar impostos e de que todos os bens, serviços e rendas
devem ser tributados, é necessário interesse público. O nível de
imposição tributária ou a concessão de incentivos fiscais não são
próprios do direito tributário, mas sim campo da política tributária. É na
renúncia tributária que se insere a isenção. As regras da LRF dificultam
a ação de lobistas que tenderiam a beneficiar esse ou aquele setor. O
inciso condiciona o ente político concedente à demonstrar que a
renúncia foi considerada na estimativa da receita da LOA e a
demonstrar que a renúncia não afetará as metas previstas nos anexos
da LDO. O inciso II do art. 14 da LRF exige que a proposta de renúncia
esteja acompanhada de medidas de compensação, por meio do
aumento da carga tributária mediante a elevação de alíquotas,
ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo, ficando
essa medida condicionada à efetiva implementação dessas medidas, de
sorte a não provocar qualquer desequilíbrio das contas públicas,
observando o velho dito popular de que quando alguém deixa de pagar
imposto, outrem paga em dobro. Com as exigências previstas nos dois
incisos torna-se impossível a supressão pura e simples do encargo
tributário.
Atualização monetária do principal da dívida mobiliária. De
acordo com o art. 5 § 3°, da LRF, a atualização monetária do principal
da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do
índice de preços previsto na Lei de Diretrizes orçamentárias, ou em
legislação específica.
Inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento
do exercício. A inscrição de despesas como restos a pagar no
encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho
depende da observância das condições estabelecidas na legislação
para empenho e liquidação da despesa.
Prescrição dos restos a pagar processados. Prescreve em
cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar processados.
Cancelamento dos restos a pagar Processados. Os Restos a
Pagar Processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o
fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a
Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar.
Serviços da dívida a pagar. Os restos a pagar constituem item
específico da dívida flutuante no passivo financeiro. Os serviços da
dívida a pagar são os restos a pagar de juros e amortização da dívida.
Pessoal e encargos sociais, outras despesas correntes, investimentos,
inversões financeiras são restos a pagar. Já juros e amortização da
dívida são serviços da dívida a pagar.
Contabilização de bens dominicais, de uso comum e especial.
Quanto à contabilização, os bens especiais e dominiais devem ser
contabilizados no ativo não circulante. Aqui, geralmente ocorre a grande
confusão. Quanto aos bens de uso comum, o entendimento é que
devem também ser contabilizados apenas aqueles que absorveram ou
absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em
doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade
responsável pela sua administração ou controle, estejam ou não afetos
a sua atividade operacional. Não é somente os que absorverem
recursos públicos, pois os bens de uso comum recebidos em doação
também são contabilizados. Hodiernamente, os mesmos podem ser
encontrados em duas classes no Ativo: ativos de infraestrutura e bens
do patrimônio cultural.
Limitação de empenho e obrigações constitucionais e legais
do ente. De acordo com o art. 9° §2° não serão objeto de limitação de
empenho as despesas que constituam obrigações constitucionais e
legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço
da dívida e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Relatório de Gestão Fiscal. O Relatório de Gestão Fiscal é
suportado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Antes da LRF não tinha
RGF. O RGF é um tanto recente, desde 2000 para o ano atual. O RREO
já existia na Constituição Federal de 1988, mais foi dada uma
revitalizada na LRF. O RGF é para 4 meses. O RREO é a cada 2
meses. É importante saber que a não divulgação do Relatório de Gestão
Fiscal no prazo constitui infração administrativa, punida com multa de
30% dos vencimentos anuais do agente, sendo essa infração
administrativa processada e julgada pelo Tribunal de Contas. O
responsável pelo RGF é o chefe de cada poder. O responsável pelo
RREO é apenas o chefe do Executivo. O responsável pelo controle
interno e pela administração financeira assinam o RGF, junto com o
chefe de cada poder. O contabilista assina o RREO junto com o chefe
do executivo. Ambos são publicados até 30 dias após o término do
período. A penalidade pela não publicação de cada um desses
instrumentos é que o ente fica impedido de receber transferências
voluntárias e contratar operação de crédito, exceto o refinanciamento da
dívida mobiliária.
Anexo de Metas fiscais. No anexo de metas fiscais criado, pela
LRF e que acompanha a LDO existem 5 metas fiscais: receita, despesa,
resultado primário, resultado nominal e dívida consolidada. O resultado
primário é a receita primária menos a despesa primária. O resultado
nominal é o resultado primário mais juros recebidos menos juros pagos.
Se o resultado primário for positivo ele deve ser capaz de pagar todos
os juros, restando um resultado nominal positivo, contribuindo para
reduzir a dívida consolidada. É importante saber que propor uma LDO
que não tenha as metas fiscais na forma da lei constitui infração
administrativa contra a lei das finanças públicas, punida com multa de
30% dos vencimentos anuais do agente e julgada pelo Tribunal de
Contas.
A Receita como meta fiscal do Anexo de Metas fiscais. Dentro
da receita eu tenho a receita primária e receita financeira. A receita
financeira é formada por juros, aplicações financeiras, operações de
crédito e amortização de empréstimos. A receita primária é tudo o que
não for juros, aplicações financeiras, operações de crédito e
amortização de empréstimos. A despesa divide-se em primária e
financeira. A despesa financeira é formada por juros, aquisição de
títulos, concessão de empréstimos e amortização da dívida. Tudo que
não for juros, aquisições de títulos, concessão de empréstimos e
amortização da dívida é despesa primária. Do lado das receitas
financeiras ficam os juros recebidos e do lado das despesas financeiras
ficam os juros pagos. Amortização de empréstimo é receita e
amortização da Dívida é despesa. Essas são as 5 metas fiscais : receita,
despesa, resultado primário, resultado nominal e amortização da dívida.
Conta “outras despesas de pessoal”. Os valores dos contratos
de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de
servidores e empregados públicos serão contabilizados como “outras
despesas de pessoal”. A regra de que os contratos de terceirização de
mão-de-obra serão contabilizados como “outras despesas de pessoal”
encontra-se no §1° do art. 18 da lei complementar 101 de 2000.
O Balanço orçamentário tem a ver com a programação financeiro
e com o RREO. O Balanço orçamentário é uma das formas de verificar
se você tem excesso de arrecadação ou não. A execução das
despesas por função é outro item que tem a ver com a programação
orçamentária e pertence ao RREO. O próximo item é a execução dos
restos a pagar. Balanço orçamentário, execução das despesas por
função e execução dos restos a pagar constam no RREO. Um quarto
item que tem a ver com a programação financeira e consta no RREO é a
receita corrente líquida. Têm a ver com a programação orçamentária e
financeira: 1. Balanço Orçamentário 2. Execução das Despesas por
Função 3. Execução dos Restos a Pagar 4.Receita corrente líquida. O
segundo grupo de itens tem relação com o anexo de metas fiscais:
resultado primário, resultado nominal, receitas e despesas dos regimes
previdenciários. Existem itens que estão na CF e pertencem ao RREO:
receitas e despesas em educação, despesas em saúde. No 6° bimeste
eu repito todos os itens e teremos mais 4 itens adicionais: a projeção
atuarial dos regimes previdenciários, a regra de ouro (operações de
crédito não superou a despesa de capital) e alienação de bens e
aplicação dos recursos. No 6° bimestre temos demonstrativos que têm
a ver com o Anexo de metas fiscais, que é a projeção atuarial dos
regimes previdenciários. Demonstrativo que tem a ver com a CF, que é
o da regra de ouro (operações de crédito não podem superar despesa
de capital), e demonstrativo que tem a ver com a LRF: alienação de
bens e aplicação dos recursos.
Receita Corrente Líquida. A Receita Corrente será um valor
bruto e servirá de base para vários itens. Eu vou partir da receita
corrente total. Depois da receita corrente total eu tiro alguns itens
(deduções). Após isso eu chegarei na RCL. Mnemônico das receitas
correntes T.C.P.A.I.S.T.O: Tributárias, contribuições, patrimoniais,
agropecuárias, industriais, serviços, transferências correntes e outras
receitas correntes.
Mecanismos quando a dívida mobiliária e consolidada
ultrapassam o limite total. A dívida consolidada, a dívida mobiliária e
as operações de crédito só têm dois limites: o limite de alerta e o total.
As despesas com pessoal têm três limites: limite de alerta, limite
prudencial e limite total. Quando se ultrapassa o limite de alerta nada
acontece, apenas o Tribunal de Contas alerta. Na dívida consolidada, na
dívida mobiliária e nas operações de crédito o responsável é apenas o
chefe do executivo. Se o limite total não foi ultrapassado, nada ocorre.
Se sim, o estado tem que reduzir o excesso, sendo pelo menos 25% no
primeiro quadrimestres e o restante nos demais. Tem que reduzir pelo
menos 25% no primeiro quadrimestre e o restante no 2° e 3°
quadrimestre. A segunda medida é obter resultado primário. A restrição
é ficar impedido de contratar operação de crédito, exceto para dívida
mobiliária. A dívida consolidada, a operação de crédito e a mobiliária
não possuem limite prudencial, só de alerta e total. Quando não se
ultrapassa o limite total nada acontece, quando se ultrapassa, o tempo
de recuperação é de três quadrimestres. Se não for o último ano do
chefe do poder executivo (a dívida mobiliária, as operações de crédito e
a dívida consolidada são de responsabilidade do chefe do executivo) e
for reduzido o excesso no prazo, cessam as restrições. Se ele não
reduzir o excesso no prazo fica impedido de receber transferência
voluntárias. Se for o último ano do mandato do chefe do Poder
Executivo, o impedimento de receber transferência voluntária é imediato.
Se for no último ano de mandato o prazo de recuperação para reduzir o
excesso no prazo não é considerado, pois ele já fica impedido de
receber transferências voluntária e não se “olha” se foi reduzido no
prazo.

ICMS nas operações interestaduais. Existe uma repartição entre


estados produtores e consumidores. Antes, nas operações
interestaduais, privilegiava-se o estado produtor, em detrimento do
estado consumidor. Com a EC 87 de 2015, determinou-se a repartição
do ICMS entre o estado produtor e o estado consumidor.
Tributo indireto. Tributo indireto é aquele que por sua própria
natureza comporta a transferência do encargo financeiro a outra pessoa.
Os exemplos clássicos são o IPI e o ICMS. Existe o contribuinte de
direito e o contribuinte de fato.
Majoração de tributos e anterioridade nonagesimal. A
jurisprudência concebe que não apenas a majoração direta de tributos
atrai a eficácia da anterioridade nonagesimal, mas também a majoração
indireta, decorrente da revogação de benefícios.
Fato gerador do imposto de exportação. Considera-se ocorrido
o fato gerador do IE no momento da expedição da Guia de Exportação
ou documento equivalente, conforme art. 1° §1° do CTN.

•Com a EC 87 de 2015, determinou-se a repartição do ICMS


interestadual entre o estado produtor e o consumidor.
•A majoração de tributos, tanto a direta como a indireta, sujeita-se
à anterioridade nonagesimal.
•O IPI e o ICMS são tributos indiretos por excelência.
•Considera-se ocorrido o fato gerador do IE com a Guia de
Exportação.
•Toda vez que um tributo tiver sua carga reduzida não, deve-se
obedecer à anterioridade.
•O princípio da anterioridade, tanto a anual como a nonagesimal,
deve ser obedecido na revogação de isenção.
•Pelo princípio da não diferenciação tributária é vedado aos
Estados e ao DF estabelecer diferença tributária entre bens e
serviços em razão de sua procedência ou destino.
• O lançamento tem por objetivo constituir o crédito tributário,
verificar a ocorrência do fato gerador, identificar o sujeito passivo
e aplicar a penalidade cabível.
Princípio da anterioridade tributária. O princípio da
anterioridade dá um prazo para o contribuinte para que ele pague o
tributo. Toda vez que o tributo tiver sua carga reduzida não há que se
observar o princípio da anterioridade. Se for pra isenção, mais
especificamente à revogação de isenção, o tributo deve observar a
anterioridade. A revogação da isenção foi tema muito discutido. O
primeiro entendimento do STF era que a revogação da isenção não
deveria observar o princípio. No entanto, o STF, posteriormente, afirma,
até hoje, que é preciso observar o princípio da anterioridade anual e da
anterioridade nonagesimal no que tange à revogação de isenção.
Princípio da não-diferenciação tributária. O princípio da não-
diferenciação tributária é o princípio que veda aos Estados, ao DF e aos
municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, em
razão de sua procedência ou destino, conforme art. 152 da CF.
Lançamento e suas finalidades. As finalidades do lançamento
são constituir o crédito tributário, verificar a ocorrência do fato gerador,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e propor a aplicação da penalidade cabível.
Imunidade recíproca e empresa pública e sociedade de
economia mista que preste serviço público essencial em regime de
monopólio. A imunidade recíproca não se aplica sobre o patrimônio,
renda ou serviços relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos
privados. O promitente comprador não fica exonerado de pagar imposto
relativamente a bem imóvel adquirido de um ente federado. A imunidade
recíproca vale para os entes políticos, autarquias e fundações, em regra
não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista,
porém o STF tem entendimento para EP e SEM quando preste serviço
público essencial especialmente quando em regime de monopólio.
Súmula 583: promitente comprador de imóvel residencial transcrito em
nome de autarquia é contribuinte do IPTU.
Modificação da base de cálculo que torne o tributo mais
oneroso. A modificação da base de cálculo que torne o tributo mais
oneroso equipara-se a majoração.É óbvio que quando se modifica a
base de cálculo de um tributo para mais, tornando-o mais oneroso, o
que se tem é uma verdadeira majoração do tributo. CTN art. 97 § 1°
equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de
cálculo que importe em torná-lo mais oneroso.
Impostos lançados por declaração, por homologação e de
ofício. O ICMS e o ISS são lançados por homologação. O ITCMD e o
ITBI são lançados por declaração. O IPTU e o IPVA são lançados de
ofício. As anuidades de Conselhos Profissionais, o IPTU, o IPVA, as
taxas, as contribuições de melhoria e as contribuições de iluminação
pública são lançados de ofício. O lançamento por homologação é a
modalidade em que ocorre o dever de antecipar o pagamento sem
prévio exame da autoridade administrativa. O lançamento é efetuado
com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro. A retificação
da declaração por iniciativa do próprio declarante só é admissível
mediante comprovação do erro que fundamentou a retificação e ainda
assim se antes de notificado o lançamento. A revisão do lançamento só
pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da fazenda pública.
Hipótese de incidência do IPTU. O IPTU, imposto lançado de
ofício, tem sua hipótese de incidência prevista no art. 3° do CTMS, o
qual afirma que a hipótese de incidência é a propriedade, o domínio útil
ou a posse de bem imóvel, por natureza ou acessão física. Consoante o
parágrafo único do referido artigo, o fato gerador do imposto ocorre a
cada ano, no dia primeiro de janeiro. Como vimos acima, exemplos
clássicos de impostos lançados de ofício são o IPTU e o IPVA.
Taxas no Código Tributário de Sertânia. A hipótese de
incidência das taxas, previstas no art. 81 do CTMS é a utilização, efetiva
ou potencial, dos serviços de coleta de lixo, conservação de vias e
logradouros públicos prestados pelo Município. O CTMS também
entende por serviço de coleta de lixo a remoção periódica de lixo gerado
em imóvel edificado. Inclusive, está contido no verbete da Súmula
vinculante 19 do SFT que a taxa cobrada exclusivamente em razão dos
serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo
ou resíduos provenientes de imóveis não viola a CF. As taxas são
exemplos de impostos lançados de ofício. O contribuinte da taxa,
segundo o art. 82, é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor a qualquer título de bem imóvel que se utiliza, efetiva ou
potencialmente, dos serviços de coleta de lixo, conservação de vias e
logradouros públicos e limpeza pública prestados pelo município, com a
regularidade necessária.
Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da
ação pode ser decretada de ofício. Isso é o que afirma a Súmula 409 do
STJ: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da
ação pode ser decretada de ofício. Segundo o art. 6. § 3° da LEF a
produção de provas pela fazenda pública independe de requerimento na
petição inicial. Ainda segundo o mesmo art. 6, no seu § 4° o valor da
causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.
Denúncia espontânea. Denúncia Espontânea. é uma modalidade
de extinção da punibilidade por infrações. A Denúncia Espontânea
afasta as multas. Segundo o STJ tanto as punitivas como as moratórias.
O art. 138 aborda a denúncia espontânea. Duas condições são
importantíssimas: a apresentação tem que ser realmente espontânea.
Para ser realmente espontânea tem que ser antes do início de qualquer
procedimento fiscal e além disso deve-se pagar o tributo a vista,
acrescido de juros e correção monetária. Deve-se analisar a denúncia
espontânea frente aos tributos sujeitos a lançamento por homologação.
A súmula 360 do STJ afirma que o benefício da denúncia espontânea
não se aplica aos tributos sujeitos por homologação, onde o contribuinte
antecipa as informações para o fisco. Se por ventura o contribuinte
prestar as informações sem o pagamento já está reconhecida a dívida,
de modo que mesmo que o contribuinte se apresente a ele antes de
qualquer procedimento administrativo ou fiscal, a denúncia espontânea
não trará os efeitos esperados. Se os tributos sujeitos a lançamento por
homologação forem declarados e não pagos não cabe a denúncia
espontânea. Se eles não foram declarados e nem pagos cabe a
denúncia espontânea nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação.

A Denúncia espontânea extingue tanto as multas punitivas como as


moratórias, mas não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por
homologação;
Em execução fiscal, a prescrição que vem antes da propositura da ação
pode ser declarada de ofício.

Isenção Heterônoma. O princípio que veda a isenção heterônoma


significa que a União deverá isentar tributo que lhe pertence, os Estados
tributos que lhes pertencem e igualmente os municípios. O Poder de
isentar é correlato ao Poder de criar. Essa regra é a isenção
autonômica, que deveria ser máxima a ser aplicada. A CF, no art. 151
inciso III proíbe as isenções heterônomas. Os tratados internacionais
são elaborados no âmbito da União, na pena do presidente da república.
Pode haver um tratado internacional que isente um tributo estadual,
afastando a vedação da isenção heterônoma. Desde 2007 o STF já
versava sobre o tema. Isso ocorre porque nesse caso o presidente o faz
como chefe de governo, mas não como chefe de estado na defesa dos
interesses da nação, por isso a União que celebra o tratado
internacional não é aquela pessoa jurídica de direito público interno que
convive com os Estados membros, municípios e DF. Foi o STF quem se
posicionou sobre o tema, desde 2007, dizendo que os tratados
internacionais podem ser exceções ao princípio da vedação às isenções
heterônomas: RE n. 22906 de agosto de 2007.
Princípios do mínimo existencial e da vedação ao confisco.A
tributação deve respeitar o mínimo existencial e a vedação ao confisco.
Segundo o princípio da capacidade contributiva, deve-se respeitar o
mínimo existencial e a vedação ao confisco, binômio presente nesse
princípio tributário. O princípio da capacidade contributiva, inspirado no
ideal da justiça distributiva, é decorrente da igualdade, possui
assentamento constitucional e é limitado pelo mínimo existencial e pelo
confisco.
Erros contidos na declaração de lançamento. No lançamento,
os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão
retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a
revisão daquela. Segundo o art. 14 do Código Tributário Municipal de
Sertânia, o CTMS o lançamento do IPTU será anual e distinto, feito por
autoridade administrativa, uma para cada imóvel, reportando-se à época
do fato gerador e regendo-se pela lei então vigente, ainda que
posteriormente revogada. Os erros contidos na declaração de
lançamento do IPTU serão retificados de ofício.
Súmula 323 do STF. Afirma a súmula 323 do STF, que é
inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para
pagamento de tributos. A lei 10.075 de 1997, o Código Tributário de
Sertânia (CTMS), deve seguir com afinco a Súmula 323 do STF, pois
tributo não é sanção ou penalidade.
IPTU em área urbanizável ou de expansão urbana. A questão
do IPTU em área de expansão urbana ou área urbanizáveis está na
Súmula 626 do STJ. A regra do IPTU está no art. 32 do CTN, no seu
parágrafo 1°. Os melhoramentos urbanos estão no §1° do CTN,
bastando dois desses melhoramentos. O IPTU também incide em áreas
nas quais não tenham os dois melhoramentos urbanos, pois pode existir
uma área urbanizável ou de expansão urbana, independentemente de
melhoramentos urbanos. Se estiver em zona urbana mas tiver fins rurais
e extrativistas não haverá IPTU, mas sim ITR. A regra é que incide IPTU
se o imóvel estiver em zona urbana, mas a exceção é uma área urbana
sem melhoramentos, mas com loteamentos aprovados em lei municipal.
Suspensão do crédito tributário e art. 138 do CTMS. O depósito
do montante integral do tributo suspende a exigibilidade, e não o
depósito do montante parcial. O código tributário municipal de Sertânia
deve respeitar a regra que somente o depósito do montante integral de
um tributo suspende sua exigibilidade. Segundo o art. 140 do CTMS, a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal. No entanto, o art. 139 contraria a regra de que somente o
depósito do montante integral do tributo suspende o crédito tributário, ao
determinar que o depósito do montante integral ou parcial suspenderá a
obrigação tributária.
Parcelamento e decisão administrativa irreformável. O
parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, enquanto a
decisão administrativa favorável ao sujeito passivo, definitiva na órbita
administrativa, e que não mais possa ser objeto de ação anulatória
extingue esse crédito.
Rol exemplificativo das garantias do crédito tributário.
Segundo o art. 183 do CTN a enumeração das garantias do crédito
tributário é exemplificativa, pois não excluem outras que sejam
expressamente previstas em lei.
Concurso de preferência no CTN. Segundo o art. 187, parágrafo
único, o concurso de preferência somente se verifica se observar a
ordem prescrita no dispositivo. 1° União; 2° Estados, DF e Territórios
conjuntamente e pro rata; 3 ° Municípios, conjuntamente pro rata.
Decisão administrativa irreformável e ação de consignação
em pagamento. A decisão administrativa irreformável, assim entendida
a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de
ação anulatória, consta no inciso IX do Art. 156 do CTN como causa de
extinção do crédito tributário. A consignação em pagamento, nos termos
do disposto no § 2° do art. 164 consta no inciso VIII do art. 156 do CTN
como forma igualmente extintiva do crédito tributário.
Limites da remuneração dos vereadores e limite com a folha
de pagamento da Câmara. É o art. 29 da CF, no seu inciso VII, que
estabelece que a despesa com a remuneração dos vereadores, como
subsídio dos vereadores, não poderá superar 5% da receita do
município. Já o art. 29-A, em seu § 1°, afirma que o gasto com a folha
de pagamento da Câmara não poderá superar 70% da receita do
legislativo municipal. No caso do limite com a folha de pagamento da
Câmara são incluídos assessores parlamentares e todos os
parlamentares, mas excluídos os terceirizados. Se a Câmara municipal
fecha o exercício praticamente no limite e é previsto um reajuste salarial
que venha a ultrapassar os 70%, o ente terá problemas com certidões
do TCE, que provavelmente o encaminhará ao Ministério Público para a
responsabilização. Para cumprir o limite de 70% e a exigência do
reajuste salarial ,o Município terá que fazer cortes na folha de
pagamentos.
Exclusão dos encargos previdenciários e art. 29-A. O art. 29 A
da CF afirma que o gasto com folha de pagamento da Câmara não
poderá superar 70% da receita do legislativo municipal. Porém, a folha
de pagamento não inclui despesas que não sejam destinadas
exclusivamente ao pagamento da remuneração dos servidores e
subsídio dos vereadores, como os encargos previdenciários dos
Vereadores. As verbas indenizatórias não entram no cálculo.
Subsídios, isenções e outras formas de renúncia fiscal. Os
subsídios ou isenções, reduções da base de cálculo, concessões de
crédito presumido, anistia e remissão são concedidos por lei específica.
No entanto, a forma como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos só pode ser por lei complementar.
Fórmula para se obter o limite de 70% de que trata o art. 29-A
§ 1°. Existe uma fórmula para a calcular a folha de pagamentos sob o
conceito da Emenda n. 25 de 2000, que afirma que o gasto com folha de
pagamento da Câmara não poderá superar 70% da receita do legislativo
municipal. Pega-se a Despesa total de pessoal da Câmara de
vereadores, subtrai-se a contribuição patronal ao INSS, o FGTS, os
proventos de aposentadoria, a pensão por morte, o salário-família dos
celetistas, os contratos de terceirização e as verbas indenizatórias, para
que se chegue à folha de pagamento sob o conceito da emenda Amin.
Depois, divide-se pela receita do legislativo municipal que, para a
emenda, é a receita bruta do Poder executivo menos o valor
correspondente à inativos. O percentual resultante tem que ser inferior a
70%.
Tributos diretos e indiretos. São exemplos de Tributos direitos:
IRPF, IPTU e IPVA. No tributo direto o encargo financeiro é suportado
pela mesma pessoa que pratica o fato gerador. Tributos indiretos: ICMS,
ISS e IPI. Os tributos indiretos exigem a transferência do encargo
financeiro para uma terceira pessoa. O ISS, típico tributo indireto, no
CTMS, possui sua hipótese de incidência prevista no art. 44: é a
prestação, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços definidos em
lei complementar.
Concessão de recuperação judicial. Segundo o Art. 191-A do
CTN, a concessão de recuperação judicial depende da apresentação da
prova de quitação de todos os tributos. A lei 11.101 de 2005 é que
disciplina e regulamenta a recuperação judicial, a recuperação
extrajudicial e a falência do empresário. Antes da lei 11.101 de 2005, o
devedor empresário valia-se apenas da concordata para recuperar
judicialmente o seu empreendimento. Existia a concordata preventiva e
a suspensiva. Para requerer o benefício da recuperação judicial, o
empresário deve ter exercido suas atividades a mais de 2 anos e não
ser falido, dentre outros requisitos. Porém, é o CTN que exige que a
concessão de recuperação judicial dependa da prova de quitação de
todos os tributos.
Princípio da legalidade tributária. Do ponto de vista histórico, é
comum à referência à Magna Carta, assinada em 1215 pelo Príncipe
João Sem Terra, na Inglaterra, como data natalícia do princípio no
taxation without representation. No entanto, existem referencias mais
antigas, como o código de Manu e o Pentateuco.
Tipos de imunidades tributárias.As imunidades tributárias
classificam-se em objetivas, subjetivas ou mistas. As imunidades
referem-se a regras constitucionais, que possuem características de
normas estruturais, com enorme poder de delimitação de competência.
As imunidades tornam inconstitucionais as leis ordinárias que a
desafiam, podendo ser vedação absoluta ao poder de tributar certas
pessoas (subjetiva), certos bens (objetivas) ou bens e pessoas ao
mesmo tempo(mista).
Serviços de registros públicos. A taxa serve para remunerar, a
título de contraprestação, os serviços notariais e registrais prestados
direta ou indiretamente pelo Estado. As serventias notariais e registrais,
os cartórios, não gozam de imunidade tributária. A LC 116 de 2003
aponta como tributáveis, em seus itens 21 e 21.1, os serviços de
registros públicos, cartorários e notariais. 21 - Serviços de registros
públicos, cartorários e notariais 21.01 Serviços de registros
públicos, cartorários e notariais. A celeuma ganhou expressivo viço
(força, vigor), e o STF confirmou a natureza tributária das custas e
emolumentos como verdadeiras taxas. As custas judiciais e
emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais possuem
natureza de taxa, espécie tributária. O STF inclinou-se pela orientação
de que os serviços de registros públicos, notários e cartórios, embora
públicos, não são imunes ao ISSQN.
Fixação de prazo de recolhimento de tributo e ato infralegal.
Não estão sujeitas ao princípio da legalidade a fixação de prazo de
recolhimento de tributo. A fixação de prazo de recolhimento de tributo
pode ser por ato infralegal. A fixação de prazo para solver a obrigação
tributária não é matéria reservada à lei. O prazo para pagamento do
tributo é um dos componentes da obrigação tributária.
A pessoa natural ou jurídica que adquire fundo comercial ou
estabelecimento comercial e continuar a exploração da atividade que já
vinha sendo desenvolvida, responde pelos tributos relativos ao fundo ou
estabelecimento adquiridos integralmente, se o alienante cessar a
exploração do comércio, indústria ou atividade. Porém, a
responsabilidade somente será subsidiária se o alienante prosseguir na
exploração ou iniciar nova atividade no mesmo negócio ou em outro
ramo.
A entrega da declaração pelo contribuinte reconhecendo débito
fiscal constitui crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.
Medida provisória e instituição de impsotos. Segundo o art. 62
§2° a medida provisória é meio idôneo para instituir ou majorar impostos
e, nesse caso, a obediência à anterioridade anual pressupõe a sua
conversão em lei até o último dia do exercício financeiro em que foi
editada.
Para o art. 135,III, do CTN apenas aqueles que estejam na
direção, gerência ou representação da pessoa jurídica e tão somente
quando pratiquem atos com excesso de poder, infração à lei, podem ser
responsabilizados. Apenas o sócio com poderes de gestão ou
representação é que pode se responsabilizado. O sócio-gerente não
responde pelo simples inadimplemento, devendo ser imputado excesso
de poderes, infração da lei, contrato social ou estatuto.
Contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico. As contribuições sociais incidirão sobre serviços
importados do exterior. As Contribuições sociais e de intervenção no
domínio econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de
exportação. Tais contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico podem ter alíquotas ad valorem ou específica.
Anistia em caráter não geral e aplicação ex tunc. A anistia,
quando não concedida em caráter geral, é efetivada por despacho da
autoridade administrativa. A anistia abrange exclusivamente as infrações
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede (ex tunc).
Não cabe exceção de pré-executividade em execução fiscal
promovida contra sócio que figure como responsável em certidão de
Dívida Ativa (CDA). A exceção de pré-executividade precisa de prova
pré-constituída, não cabe dilação probatória. Os embargos à execução
fiscal incidem com prazo de 30 dias a partir da garantia do juízo e cabe
dilação probatória (defesa ampla).
Súmula 460 do STJ e mandado de segurança. Súmula 460 do
STJ. É incabível mandado de segurança para convalidar compensação
tributária realizada pelo contribuinte.
Súmula 213 do STJ. O mandado de segurança constitui ação
adequada para a declaração do direito à compensação tributária.
Imunidade, isenção e alíquota zero. A imunidade está prevista na
CF. A isenção vem do CTN, trata-se de uma regra prevista em lei que
exclui o crédito tributário. Na alíquota zero não existe dispensa do
pagamento, mas o valor calculado é igual a zero. Na imunidade não há
fato gerador nem nada, na isenção há o fato gerador e a obrigação
tributária, mas não há crédito tributário. Na alíquota zero existe fato
gerador, obrigação tributária e crédito tributário, mas o pagamaneto é
zero.
Não incide a imunidade de impostos sobre serviços nas
operações com jornais, livros, periódicos e o papel destinado à sua
impressão. Incide IR sobre as rendas da editora, IPVA sobre os veículos
da editora, IPTU sobre o prédio da editora. A imunidade dos livros,
jornais, periódicos e papéis é objetiva, e não subjetiva. As imunidades
objetivas ou reais são aquelas instituídas em virtude de determinados
fatos, bens ou situações importantes. As imunidades reais ou objetivas
abrangem somente ICMS, IPI, II e IE. A CF não garante imunidade de
imposto sobre Renda nas operações com jornais, livros, periódicos e
papel destinado a sua impressão. Incidirá IPTU sobre o prédio da
editora, ITBI sobre a aquisição de bem imóvel pela editora e de Finsocial
sobre o faturamento da editora. O ICMS não incidirá sobre livros e o
papel destinado a sua impressão, pois os livros, papéis, jornais e
periódicos gozam de imunidade objetiva em relação ao ICMS.
Impostos sobre a circulação.Os impostos sobre a circulação são
o ICMS, IPI, IOF e ISS. Com respeito ao ICMS, 25% do ICMS
arrecadado pelos Estados vai para os Municípios. Com respeito ao IPI
10% do IPI arrecadado pela União, proporcionalmente às exportações
de produtos industrializados do Estado, vai para os estados. Acerca do
IOF, 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou
instrumento cambial vai para os estados, os outros 70% irão para os
Municípios.
Fere preceito constitucional a instituição de taxa sobre serviços de
engenharia prestados por particulares, justamente porque a taxa é um
tributo vinculado à ação estatal, e não vinculado à uma ação do
particular. A taxa não deve ser atrelada a uma atividade do particular
como um serviço de engenharia ou outro serviço qualquer.
Princípio da anualidade orçamentária. A anualidade ou
periodicidade não é um princípio tributário, mas orçamentário. O
princípio da anualidade diz que o exercício financeiro coincide com o
ano civil, mas isso não é a regra, pois na Itália e na Suécia o exercício
financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, Japão e
Alemanha ele vai de 1/4 até 31/3.
O contribuinte do ITBI é qualquer das partes na operação
tributada, na forma da lei. Não incide ITBI sobre a transmissão de bens
ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização
de capital. Na transmissão de bens inter vivos, que envolva bens
pertencentes a pessoa jurídica em realização de capital, não incide ITBI
ou ITIV. Também não incide ITBI na transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica,
como regra. Diz-se como regra pois pode ser que a atividade
preponderante do adquirente do bem seja a compra de bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil, pois tais compras
envolvem a fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoas jurídicas.
As alíquotas internas do ICMS não poderão ser inferiores às
previstas para as operações interestaduais. As alíquotas internas, nas
operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de
serviços, não poderão ser inferiores às prevista para as operações
interestaduais. A seletividade do ICMS é facultativa. Resolução do
Senado Federal, de iniciativa do Presidente ou de um terço dos
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações
interestaduais e de exportação. As alíquotas do ICMS são fixadas por
cada Estado e não pela lei Kandir. A isenção ou não incidência do ICMS
não implicará crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes.
Livros obrigatórios e prescrição dos créditos tributários.Os
livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a
prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se
refiram. Inteligência do art. n°195 do CTN.
O art. 198 §2° do CTN afirma que o intercâmbio de informação
sigilosa, no âmbito da administração pública será realizado mediante
processo regularmente instaurado. O processo formal regularmente
instaurado para o intercâmbio de informação sigilosa é um dever e não
uma faculdade.
Lançamento e fato gerador.O lançamento reporta-se à data da
ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente,
ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Impostos extra fiscais e alíquotas. É facultado ao Poder
Executivo alterar as alíquotas dos impostos extrafiscais II,IE,IPI e IOF.
Imposto sob produtos industrializados. O IPI é lançado por
homologação. Além de ser lançado por homologação, o IPI será seletivo
em função da essencialidade do produto e será não cumulativo,
compensando-se o montante devido em cada operação com o montante
cobrado nas anteriores. O IPI não incidirá sobre produtos
industrializados destinados ao exterior, ou seja, não incidirá nas
exportações.
Súmula 584 do STF e IR. Ao imposto de renda calculado sobre os
rendimentos do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro
em que deve ser apresentada a declaração.
Elisão fiscal e evasão fiscal. Elisão é o nome dado à
utilização de práticas lícitas realizadas pelo sujeito passivo,
normalmente antes do fato gerado, com o objetivo de economizar no
pagamento de tributo. Evasão, fraude fiscal ou sonegação fiscal consiste
na prática de uma conduta ilícita pelo sujeito passivo, após o fato
gerador, visando frustra o recolhimento de tributo, intencionalmente.
Imposto sobre produtos industrializados e seletividade.
Além de ser seletivo, não cumulativo e de não incidir sobre a exportação
de produtos, o IPI terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens
de capital.
Transação. Uma das formas de extinção do crédito tributário
é a transação, prevista no art. 156 inciso II do CTN
Erros apuráveis na declaração de lançamento. Para fins de
lançamento, os erros apuráveis pelo exame da própria declaração serão
retificados de ofício pela autoridade administrativa competente para a
revisão da declaração.
Concessão de benefícios fiscais relativos ao ICMS. A
jurisprudência do STF consolidou-se no sentido de que a concessão de
benefícios fiscais relativos ao ICMS pressupõe não somente a
autorização por meio de convênio celebrado entre Estados, mas
também a edição de lei em sentido formal de cada um daqueles.
Sempre é bom lembrar que 25% do ICMS arrecadado pelos Estados vai
para os Municípios.
Alíquotas diferenciadas do IPVA. As alíquotas do IPVA podem
ser diferenciadas em razão do tipo e da utilização do veículo. Além de
poder ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização, o IPVA
terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. Sempre é bom
lembrar que o IPTU e o IPVA são lançados de ofício.

A consignação em pagamento é o meio utilizado pelo contribuinte


devedor quando ele se vê impedido de pagar o tributo. Se o contribuinte
busca a fazenda pública é porque ele tem uma das três pretensões
possíveis: pagar, não pagar ou restituir. A pretensão de não pagar é a
mais óbvia, e possui como medidas o mandado de segurança, os
embargos em execução e as ações anulatórias, que são os meios de
não pagar mais usuais. A ação de repetição do indébito é quando o
contribuinte pagou a maior ou pagou um valor que não deveria pagar.
Quando o contribuinte quer pagar mas existe alguma condição colocada
pela fazenda pública para que ele não pague entra a ação em
consignação em pagamento. Na hipótese de recusa de recebimento
pela fazenda pública cabe a ação de consignação em pagamento.
Também ocorre na subordinação do pagamento ao pagamento de outro
tributo, na subordinação do pagamento ao pagamento de outra
penalidade, ao cumprimento de obrigação acessória, ou ainda na
subordinação do pagamento ao cumprimento de exigência
administrativa sem base legal. Na hipótese de bitributação, quando dois
entes federados exigem tributos sobre o mesmo fato gerador, ocorre,
item, a ação de consignação em pagamento. Se existem dois entes
federados cobrando tributo sobre o mesmo fato gerador, deve-se ajuizar
a ação de consignação em pagamento em face dos dois e eles que se
virem para provar quem é que realmente tem direito a receber o tributo.
A competência para julgar a bitributação com a União envolvida é da
Justiça Federal. Somente o depósito do montante integral é capaz de
suspender a exigibilidade do crédito tributário. Na hipótese de
bitributação o contribuinte deve consignar o de maior valor, pois assim
haverá a suspensão das duas cobranças.
A progressividade de alíquotas do ITBI, conforme a súmula 656, é
inconstitucional. Alguns entendem que essa súmula está superada,
inclusive o próprio STF. Os impostos pessoais sempre foram
progressivos e os reais, com raríssimas exceções, não. Em 2013, o STF
passou a admitir ao ITCMD, imposto real, a sujeição às alíquotas
progressivas. Ora, o ITBI também é um imposto real, por isso deveria ter
alíquotas progressivas, e essa técnica não poderia se resumir a
impostos pessoais. Antes de 1988 o ITBI e o ITCMD constituiam um
único imposto. Por anos a progressividade foi aceita somente aos
impostos, mais especificamente aos impostos pessoais, o que culminou
na súmula 656.O STF entendeu que a progressividade deveria ser
aplicado a todos os impostos, reais e pessoais, pois a mesma promove
a isonomia fiscal, tornando a Súmula obsoleta.
Existe a isenção onerosa e a isenção não onerosa. A isenção
onerosa é conhecida como isenção condicional, benefício concedido por
prazo certo e sob determinadas condições. Na isenção não onerosa ou
isenção incondicional, não se estabelecem prazos e nem mesmo
condições, a isenção onerosa ou condicional não pode ser revogada,
pois ela gera direitos adquiridos. A súmula 554 do STF versa sobre o
tema. Na isenção incondicional, ela pode ser concedida a qualquer
tempo e revogada a qualquer tempo, entretanto, essa revogação só
poderá fazer efeito no exercício financeiro seguinte. A isenção não
condicionada, segundo o STF, diz que uma vez revogada a isenção nós
teremos a majoração do tributo. Assim, atualmente, uma vez revogada a
isenção, será necessário aguardar a anterioridade anual e a
anterioridade nonagesimal.
A medida cautelar fiscal é prevista na lei 8.397 de 1992, sendo
uma ação específica criada para garantir que o fisco possa satisfazer o
crédito tributário. O objetivo é impedir que o contribuinte dilapide o seu
patrimônio para não recolher o tributo. Ela é cautelar pois garante a
satisfação do crédito. Tanto pode ser ajuizada antes como após a
constituição do crédito tributário pelo fisco. A cautela é prevista na lei
8.397 de 1992. O art. 185 do CTN prevê expressamente a figura da
fraude à execução fiscal, que considera fraudulenta a alienação de bens
do devedor após a inscrição em dívida ativa do crédito tributário. Nesse
caso aplica-se a medida cautelar, que pode ser utilizada por qualquer
um dos entes federados. Existe hipótese de que o deferimento da
cautelar seja feito antes da constituição do crédito. É plenamente
cabível, em dois casos, a cautelar fiscal independentemente da
constituição do crédito tributário. Ela poderá ser requerida quando o
devedor, sem domicílio certo, intenta ausentar-se, intentando alienar
bens ou visando elidir o adimplemento da obrigação. Se o indivíduo quer
fugir ou está inadimplente ou tenta contrair dívidas que comprometam o
patrimônio aplica se a cautelar
Lei 6.830 e execução fiscal. A execução fiscal é um rito
processual pensado e criado com objetivo de satisfazer os créditos que
o Estado seja titular, regulamentado pela lei 6.830 de 1980. A Dívida
Ativa pode ser tributária ou não tributária. A LEF é executada para
cobrança de quaisquer créditos, lato sensu. A inscrição em dívida ativa
faz com que o crédito seja líquido e certo, com presunção relativa de
liquidez e certeza. A CDA é o único documento que vai instruir a
execução fiscal.
A lei de execução fiscais presta pelo benefício do exequente
(fazenda) e não pela defesa do executado. Tanto é assim que em sede
de execução fiscal não cabe contestação, pois a defesa do executado é
feita pela ação de embargos, que é uma ação desconstitutiva do crédito
tributário. Alguns a chama de ação constitutiva negativa. Ela objetiva a
anulação e desconstituição do crédito referente ao tributo. Ela não tem
natureza de contestação, mas sim natureza de ação. A ação anulatória
não tem um prazo para ser realizada, a ação de embargos tem. A
previsão da ação de embargos está no art. 16 e tem um prazo de 30
dias. Tanto as ação anulatória e a de embargos são fungíveis. As duas
são ações desconstitutivas e é possível que uma ação anulatória seja
recebida como embargos. Porém, os embargos pressupõe a garantia do
juízo. Se não houver garantia não há embargos. A previsão está no art.
16, e diz que o prazo de 30 dias é contado: da efetivação do depósito;
da juntada da fiança bancária ou de um seguro garantia (carta de fiança
e seguro garantia não garantem a execução fiscal se tiverem prazo
determinado); ou do oferecimento de bens a penhora. O prazo para
oferecimento dos embargos contará da intimação da penhora.
CIDES e receitas decorrentes de exportação.As contribuições
sociais de intervenção no domínio econômico não incidirão sobre as
receitas decorrentes de exportações. A regra de que as CIDEs não
incidirão sobre as receitas decorrentes da exportação está no Art. 149 §
2º I da Constituição. Existe a figura da CIDE-Royalties, instituída na
lei n. 10.168 de 2000.
Prescrição quinquenal. A ação para cobrança do crédito
tributário prescreve em cinco anos, contados da sua constituição
definitiva. A prescrição se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar
a citação em execução fiscal. A execução fiscal é regulada pela lei 6.830
de 1980. É com a citação prevista na LEF, que tem o prazo de 5 dias,
que a prescrição se interrompe. É o despacho do juiz ordenando a
citação, na execução fiscal, que faz a prescrição quinquenal ser
interrompida. A prescrição é interrompida pelo protesto judicial, que é o
ato judicial com finalidade de prevenir responsabilidade, prover a
conservação de um direito. O protesto judicial promove a ressalva de
direitos, protestando a dívida em cartório. O protesto judicial também
interrompe a prescrição quinquenal. Além do protesto judicial e do
despacho do juiz que ordena a citação em execução fiscal, qualquer ato
judicial que constitua em mora o devedor também tem o condão de
interromper a prescrição. É bom que o devedor contribuinte observe os
prazos para atuar e não incorra em mora(demora) no processo, pois sua
falha fará a prescrição ser interrompida.
Contribuições da seguridade social e anterioridade tributária.
As contribuições à seguridade social são exceções à anterioridade
tributária, mas devem observar os 90 dias da noventena.
Imunidade e mídias eletrônicas. A produção de CDs, DVDs, Blu-
Rays, é imune ao ISS na etapa de produção, ao ICMS na etapa da
comercialização e ao IPI na etapa da industrialização.
Não cumulatividade do ICMS e IPI. Pelo conceito de não-
cumulatividade adotados pelo ICMS e IPI, abate-se em cada operação o
valor incidente na operação imediatamente anterior. A sistemática de
não cumulatividade do ICMS e IPI não é compatível com a tributação
monofásica. O PIS e o COFINS não é compatível com a tributação
monofásica porque o fato gerador ocorre uma única vez na cadeia
produtiva.
Exceções ao princípio da legalidade. Esse é o primeiro princípio
estampado na CF, que veda à União exigir ou aumentar tributo sem lei
que o estabeleça. Toda vez que a constituição for silente, o tributo pode
ser instituído por lei ordinária ou medida provisória, porém existem
tributos que exigem lei complementar, são 4 casos: novos impostos,
impostos sobre grandes fortunas, novas contribuições sociais e os
empréstimos compulsórios. Novos impostos, Impostos sobre Grandes
Fortunas, Novas contribuições sociais e Empréstimos Compulsórios.
Não dá para instituir um tributo por decreto ou portaria. O que pode
acontecer é a variação das alíquotas, o que é diferente de instituir
tributos. A alteração das alíquotas dos tributos, como II, IE, IPI e IOF
pode ser por ato do poder executivo, admitindo-se a portaria ou a
resolução. A CIDE combustível e o ICMS combustível podem ter suas
alíquotas reduzidas ou restabelecidas por ato do poder executivo. A
CIDE combustíveis será por ato do poder executivo, e o ICMS será por
convênio. A fixação das obrigações acessórias, a atualização do valor
monetário da base de cálculo do tributo, e por fim, a alteração do prazo
de pagamento do tributo não precisa de lei.
Serviços provenientes do exterior e lei 116 de 2003. Nos
serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior, o local da prestação será o estabelecimento do
tomador. Se não for possível localizar o estabelecimento do tomador, o
local da prestação será o do estabelecimento do intermediário do
serviço. Na falta de estabelecimento do tomador, o local da prestação
será o do domicílio do tomador. Os serviços provenientes do exterior do
país ou cuja prestação seja iniciada no exterior são exceção à regra
geral de que o local da prestação é o do estabelecimento do prestador
do serviço e estão previstos na lei complementar 116 de 2003.
Crédito tributário na falência.Na falência, a multa tributária
prefere apenas aos créditos subordinados. Na falência a lei poderá
estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos
decorrentes da legislação do trabalho. Enquanto o crédito tributário fora
do âmbito falimentar prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza
ou o tempo de constituição, exceto aos créditos trabalhistas, na falência
a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos
créditos decorrentes da legislação do trabalho.
Exceção à regra geral do estabelecimento prestador. Na
cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporário, também ocorre exceção à regra geral de que o local da
prestação será o do domicílio do prestador do serviço. Nesses casos, o
local da prestação será o da instalação dos andaimes, palcos,
coberturas e outras estruturas, conforme subitem 3.05 da lista anexa à
LC 116 de 2003.
Serviços de restauração, pintura, lavagem e polimento. Mesmo
quando destinados à industrialização ou comercialização, os serviços de
restauração, condicionamento, acondicionamento, pintura,
beneficiamento, lavagem, secagem e tingimento de objetos quaisquer
terão incidência do ISS pela LC 116 de 2003.
Serviços bancários e LC 116.Os serviços relacionados ao setor
bancário e financeiro passaram a sofrer incidência do ISS. Agora, as
atividades relacionadas a operações de câmbio estão presentes na
legislação complementar.
ISS na locação de bens móveis(contratos de franquia). O STF
considera inconstitucional a cobrança do ISS na locação de bens
móveis. O ISS não é devido nos contratos de franquia, pois são
considerados de natureza complexa.
NTFS ou Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. A NTFS, cujo
nome correto é Nota Fiscal Eletrônica do Intermediário/tomador do
Serviço, foi instituída em 2010, e destina-se à declaração de serviços
tomados por pessoas jurídicas e por condomínios edifícios residenciais,
por ocasião da contratação de serviços. A partir de 01/09 de 2011 a
NTFS passou a ser obrigatória para pessoas jurídicas e condomínios.
Obras de engenharia, arquitetura e urbanismo e execção à
regra do estabelecimento prestador. O acompanhamento e
fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo também é exceção à regra geral de que o local da prestação
dos serviços será o do domicílio prestador, pois no caso do
acompanhamento e fiscalização de obras de engenharia, arquitetura ou
urbanismo, o local da prestação do serviço é o local da execução da
obra. O acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
arquitetura e urbanismo está previsto no subitem 7.19 da lista anexa à
LC 116 de 2003. É importante relembrar que o Livro de Serviços
Tomados (Livro de Registro de Notas Fiscais e Prestação de Serviços)
tem a finalidade de registrar os serviços tomados por prestadores de
serviços sujeitos ao ISSQN e, portanto, as obras de engenharia,
arquitetura e urbanismo estarão nele contidas. Deve-se verificar a
legislação de cada Município para verificar a necessidade de elaboração
do livro pela Prefeitura.
Serviços de limpeza e exceção à regra do domicílio prestador.
O serviço de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres
também é exceção à regra geral de que o local da prestação dos
serviços é o do domicílio prestador. Nesses casos o local da prestação
dos serviços é o local da execução da limpeza, manutenção,
conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres, conforme LC 116 de 2003. Os
Serviços de limpeza, por sofrerem incidência do ISS, serão registrados
no Livro de Registro de Notas Fiscais e Prestação de Serviços.
Serviços de limpeza e dragagem de rios- exceção à regra do
domicílio prestador. Os serviços de limpeza e dragagem de rios,
portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres,
previstos no subitem 7.18 da lista anexa à LC 116 de 2003, tambêm são
exceção à regra de que o local da prestação dos serviços é o do
domicílio do prestador, pois nesses casos o local da prestação dos
serviços é o local da limpeza e dragagem, conforme a LC 116 de 2003.
Os Serviços de limpeza e dragagem dos rios devem constar no Livro de
Registro de Serviços, quando ele for exigido pela prefeitura. Grande
parte das prefeituras têm adotado o Padrão de Notas Fiscais e Serviços
Eletrônicos, dispensando o Livro de Registro de Serviços.
Fato gerador nos serviços de locação de uso de ferrovia. Nos
serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos
de qualquer espécie, o fato gerador se considera ocorrido e devido o
imposto em cada Município em cujo território haja extensão. Segundo a
lei do ISS, a lei complementar 116 de 2003, em cada município em cujo
território haja extensão da ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza, o fato gerador se considera ocorrido.
Como não poderia deixar de ser, esse serviço também será registrado
no livro municipal de Registro de Notas Fiscais e Prestação de Serviços.
O Livro de Serviços Tomados ou livro de Registro de Notas Fiscais e
Prestação de Serviços é obrigatório aos optantes do SIMPLES
NACIONAL.
Execução de obras de construção civil. Nos casos de execução
de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras
semelhantes, previstas no subitem 7.02 da lista Anexa à lei
complementar 116 de 2003, o local da prestação do serviços será o
local da execução da obra, sendo exceção à regra geral de que o local
da prestação será o do domicílio prestador. Esse serviço também será
registrado no Livro de Registro de Notas Fiscais e Prestação de
Serviços.
Princípio da anterioridade tributária. Está previsto no art. 150 III,
alíneas b e c da CF. Ele homenageia a segurança jurídica, nos
protegendo contra a tributação que possa ocorrer do dia pra noite.
Existe a anterioridade anual ou de exercício e a anterioridade
nonagesimal. A anterioridade anual é aquela em que havendo uma lei
que crie ou aumente um tributo, ela só vai incidir em primeiro de janeiro
do ano seguinte. A anterioridade nonagesimal é aquela referente ao
prazo de 90 dias. Até 2003 só havia a anterioridade anual no Brasil.
Existem tributos que fogem às duas anterioridade: II, IE, IOF, Imposto
Extraordinário e o Empréstimo Compulsório para calamidade pública e
para Guerra. O IPI, uma vez majorado, será exigido 90 dias depois. As
alterações da base de cálculo fogem à anterioridade nonagesimal. Já o
Princípio da anterioridade para as contribuições da seguridade social
obedece a um período de anterioridade só dela, de 90 dias.
Anistia e fatos criminosos. A anistia não se aplica aos atos
qualificados como crimes ou contravenções. Se um ato for praticado
com dolo pelo sujeito passivo, ou se o sujeito passivo utilizar-se do
artifício da fraude, mesmo que o ato não seja qualificado como crime,
anistia não haverá. Nas infrações resultantes de conluio entre duas ou
mais pessoas não cabe anistia, salvo disposição em contrário. Isso
significa dizer que existem exceções, onde as infrações resultantes de
conluio são abrangidas pela anistia.
Anistia em caráter geral e em caráter limitado. A anistia pode
ser em caráter geral ou limitadamente. A anistia é concedida
limitadamente nas infrações da legislação relativa a determinado tributo.
Nas infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado
montante, também será concedida a anistia, de forma limitada. A anistia
também pode ser concedida de forma limitada a determinada região do
território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares. Pode, também, a anistia, ser concedida limitadamente, sob
condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a
conceder.
Empréstimo compulsório. Está estampado na Constituição, no
art. 148 e no CTN, no art. 15. O art. 15 do CTN não foi recepcionado em
sua inteireza. O inciso III não foi recepcionada. Os dois primeiros foram
encampados pela CF. O empréstimo compulsório só deve ser instituído
pela União e demanda lei complementar. O imposto sobre grandes
fortunas, os empréstimos compulsórios, os impostos residuais e as
residuais contribuições da seguridade social são os impostos que
demandam lei complementar. O empréstimo compulsório é um tributo
autônomo.
O mandado de segurança no direito tributário. O mandado de
segurança, no direito tributário, tem por objetivo proteger o direito líquido
e certo de alguém. Para impetrar o MS não precisa do lançamento do
tributo. Existe, assim, o MS preventivo e o repressivo, sendo que um
cabe antes do lançamento e o outro após o lançamento. Será preventivo
aquele impetrado em qualquer momento antes do lançamento. O
repressivo pode ser impetrado em até 120 dias da data do lançamento.
Existe o mandado de segurança individual e o coletivo.
Prescrição intercorrente: para entender devemos atrair a lei 6.830
de 1980. Ao final de 2018 a prescrição intercorrente sofreu uma
atualização. A lei 6.830 é uma lei ordinária federal, e é uma ação de
iniciativa da fazenda pública, onde o juiz se manifesta em primeiro
momento e dá um primeiro despacho, citando o devedor, para no prazo
de 5 dias, pagar ou garantir o juízo. Se o contribuinte, após a citação,
não paga ou garante o juízo, se não localizados os bens, o processo de
execução fiscal fica suspenso por um ano. Findo esse prazo de 1 ano,
se ainda não forem localizados os bens, o processo será arquivado sem
dar baixa nos autos. Se o processo ficar por um tempo superior a 5
anos, teremos a prescrição intercorrente. Na primeira etapa, os bens
não são localizados e o processo fica suspenso por um período de 1
ano. A segunda etapa se inicia finda a suspensão por um ano. Se o
processo for arquivado e permanecer no arquivo por mais de 5 anos
temos a prescrição intercorrente.
Exceção de pré-executividade e lei 6.830. A Exceção de pré-
executividade passou a ser uma medida alternativa aos embargos à
execução fiscal. A exceção de pré executividade é uma mera petição.
Os embargos dependem de custas processuais e a exceção de pré-
executividade não. Ainda que indiretamente, a exceção de pré-
executividade terminou por ser regulada no CPC. A exceção de pré-
executividade ainda não é a principal defesa do executado. Ela é
admissível relativamente às matérias conhecidas de ofício que não
demandem dilação probatória. É fundamental que não haja necessidade
de dilação probatória.
Os julgados entendem que, por ser a decadência forma de
extinção do crédito tributário, não pode ser reavivado o direito pela
confissão de dívida e pelo parcelamento. A decadência é uma forma de
extinção do crédito tributário e por isso, uma vez extinto o direito, não
pode ser reavivado por qualquer sistemática de lançamento ou
autolançamento, como documento de confissão de dívida, declaração
de débitos, parcelamento ou de outra espécie qualquer.
Repartição de Receitas. Na repartição de receitas nunca existirá
o caso de um ente menor mandar dinheiro para um ente maior.
Divisão do CTN. O CTN é dividido em dois grandes livros, o livro
primeiro e o segundo. No livro segundo existe a parte de legislação
tributária, obrigação tributária, crédito tributário e administração
tributária. Deve-se dar uma atenção especial na prescrição e
decadência. A legislação municipal envolve o SIMPLES NACIONAL.
Hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. Não existe
hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. O STF já considerou
que a muito tempo existia essa hierarquia .Cabe à lei complementar
estabelecer normas gerais em matéria de direito tributário. O conceito de
tributo foi reservado à lei complementar. Apesar disso, o conceito de
tributo está no CTN, art. 3, pois o CTN tem força de lei complementar.
Na falência o crédito tributário não prefere aos créditos
extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos
da lei falimentar. Na verdade o crédito tributário não prefere aos créditos
extraconcursais, nem às importâncias passíveis de restituição, nos
termos da lei falimentar, e nem aos créditos com garantia real, no limite
do valor do bem gravado. A formalização do termo de acordo de
parcelamento implica em confissão irrevogável e irretratável dos débitos.
Além, disso a lei poderá estabelecer limites e condições para a
preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho.
Contribuições sociais e anterioridade tributária. As
contribuições sociais para a seguridade social só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as
houver instituído ou modificado. Inteligência do art. 195 § 6º da CF.
Ação em consignação em pagamento. A ação de consignação
em pagamento é um meio utilizado pelo devedor quando ele se vê
impedido de efetuar o pagamento. O contribuinte busca o judiciário ou
para pagar, ou para não pagar ou para restituir. Se o contribuinte quer
pagar, mas devido a algum obstáculo imposto pela fazenda pública ele
não consegue pagar, ocorre a consignação em pagamento. Se o
contribuinte quer pagar, mas a fazenda pública subordina esse
pagamento a outro tributo ou ao cumprimento de obrigação acessória,
ocorre a ação de consignação em pagamento. Na bitributação ocorre a
consignação em pagamento, item.
Sujeição passiva tributária e domicílio tributário. Se o
contribuinte ou responsável não eleger domicílio tributário, considera-se
como domicílio, quanto às pessoas jurídicas de direito, público qualquer
de suas repartições no território da entidade tributante. Quando o sujeito
passivo for uma pessoa jurídica de direito público, o domicílio será
qualquer das repartições desse ente localizado no território do sujeito
ativo. Quanto à sujeição passiva, o CTN torna claro que as sociedades
comerciais irregulares não deixam de ser sujeitos passivos das
obrigações tributárias.
Convênios e redução de base de cálculo do ICMS. Se
determinado estado celebra convênio com outros estados prevendo a
redução da base de cálculo do ICMS, a ratificação do convênio não é
condição necessária e suficiente para a internalização do benefício de
redução de base de cálculo, pois é necessário, além do Decreto, a
aprovação do benefício fiscal pelo Poder Legislativo Estadual por meio
de lei específica.
IPTU e fixação da base de cálculo. O IPTU possui função fiscal e
é lançado de ofício pelo fisco. A fixação da base de cálculo do IPTU é
exceção à noventena e pode possuir alíquotas variáveis de acordo com
o uso e localização do imóvel.
Princípio da capacidade contributiva. Sempre que possível, os
impostos serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, por isso a graduação de tributos fora da capacidade
econômica fere o princípio da capacidade contributiva. O Princípio da
capacidade contributiva é corolário, decorrência direta do princípio da
igualdade.
Penhora na lei 6.830 de 1980. Sempre é bom lembrar que a
penhora, na lei 6.830 de 1980, pode, excepcionalmente, recair sobre
estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como sobre
plantações ou edifícios em construção.
Empréstimo compulsório e imposto extraordinário. Em caso
de guerra externa ou sua iminência pode ser instituído ou empréstimo
compulsório ou impostos extraordinários. Ambos são de competência da
União e não se submetem ao princípio da anterioridade e nem à
noventena. O empréstimo compulsório dar-se-á por lei complementar e
os impostos extraordinários por lei ordinária. Enquanto o empréstimo
compulsório é restituível, o imposto extraordinário não é restituível.
A decretação da indisponibilidade de bens e direitos pressupõe o
exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis. Primeiro se
buscam os bens penhoráveis, se não forem achados, ocorre a
decretação da indisponibilidade de bens e direitos.
Obrigação tributária principal. A obrigação principal extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente. Ela surge com o fato gerador
e extingue-se com o crédito dela decorrente, tendo por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Súmula 589 e IPTU. Segundo a Súmula 589, é inconstitucional a
fixação de adicional progressivo do IPTU em função do número de
imóveis do contribuinte. O IPTU é o único imposto municipal que pode
ser progressivo, porém essa progressividade não pode ser de acordo
com o número de imóveis do devedor-contribuinte. A súmula 589 do
Supremo Tribunal Federal é de suma importância
Base de cálculo das taxas. A Súmula 595 afirma que: é
inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de
rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural.
Isso acontece porque a taxa não pode ter base de cálculo idêntica à dos
impostos.
Imunidade tributária das instituições de assistência social.A
imunidade tributária conferida a instituições de assistência social
somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se
não houver contribuição dos beneficiários.
Princípio da anterioridade tributária. É o princípio que mais
comporta exceções. Anterioridade mínima é sinônimo de noventena. É
vedado à União instituir tributos no mesmo exercício financeiro em que
foi publicada a lei que o instituiu ou aumentou. O II, IE, o IOF, o IEG e
os Empréstimos compulsórios são as 5 exceções à anterioridade e à
anterioridade mínima. No caso de empréstimo compulsório é só aquele
em caso de guerra e calamidade pública. As contribuições que se
prestam à noventena são aquelas da seguridade social, somente. O
Imposto de renda, o IPTU e o IPVA respeitam a anterioridade anual.
Capacidade tributária ativa. A capacidade ativa de arrecadação
tributária pode ser transferida a título precário a outras pessoas jurídicas
de direito público.
Sujeição passiva tributária. A sujeição passiva das pessoas
físicas e naturais independe de sua idade.
IPTU que incide sobre imóvel situado em área considerada
pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana.O IPTU que
incide sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência
dos melhoramentos elencados no CTN. O CTN adotou o critério
geográfico para configurar a incidência do IPTU. O IPTU é baseado no
critério da localização ou geográfico, já o ITR é pelo critério da
destinação econômica. A zona urbana exige dois dos melhoramentos do
CTN.
Elisão fiscal, evasão fiscal e elusão fiscal.A elisão fiscal é legal,
lícita, não viola nenhum dispositivo legal. Geralmente são medidas
adotadas antes do fato gerador. Por outro lado, evasão fiscal consiste
em práticas ilegais, omissão de informações, adulteração de
documentos. As práticas de evasão fiscal são geralmente realizadas
após a ocorrência do fato gerador. A elusão fiscal é chamada de elisão
ineficaz, sendo uma prática ilegal, que simula um negócio jurídico. Das
três, a únicas que é legal é a elisão fiscal, pois a evasão fiscal e a
elusão fiscal são contra a lei.
Conforme o art. 152, a moratória pode ser concedida em caráter
geral ou em caráter individual. Além de dizer que a moratória pode ser
em caráter individual ou em caráter geral, afirma o parágrafo único do
art. 152 que a lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir. A moratória em caráter
individual será feita por despacho da autoridade administrativa, desde
que autorizada por lei. A moratória em caráter geral pode ser concedida
pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo
a que se refira, ou pela União, quanto a tributos de competência dos
Estados, Distrito Federal ou dos Municípios
Existem exceções ao princípio da anterioridade tributária,
exceções ao princípio da noventena, e impostos que são exceções tanto
à anterioridade quanto à noventena. O Imposto de Renda, as alterações
na base de cálculo do IPTU e as alterações na base de cálculo do IPVA
são exceções somente à noventena. A Cide Combustível, o ICMS
combustível, o IPI e as contribuições à seguridade social são exceções
somente à anterioridade. O CIDE Combustível e o ICMS combustível
são exceções somente no caso de redução e reestabelecimento. O II,
IE, IOF, EC (Guerra e Calamidade) e o IEG são exceções à
anterioridade e à noventena. Dos impostos extrafiscais II,IE,IPI e IOF, o
II, IE e o IOF são exceções à anterioridade e à noventena, o IPI é
exceção somente à anterioridade. O imposto de renda, em 1. de abril de
2020, era devido às pessoas que recebessem proventos tributáveis
superiores a R$28.559,70. O imposto de renda é exceção somente ao
princípio da noventena, devendo observar o princípio da anterioridade.
O IR, as alterações nas bases de cálculo do IPTU e as alterações na
base de cálculo do IPVA são exceções à noventena, mas não são
exceções à legalidade estrita. As exceções à legalidade estrita tributária
são as alterações de alíquotas do II, IE, IPI e IOF, as alterações de
alíquotas da CIDE combustíveis, alterar as alíquotas do ICMS
monofásico sobre combustíveis e a alteração do valor monetária da
base de cálculo de um tributo.
Segundo a lei 6.830 de 1980 o executado oferecerá embargos, no
prazo de 30 dias, contados do depósito, da juntada da prova da fiança
bancária ou da intimação da penhora. Então, 3 serão os marcos para
que o executado ofereça embargos: o depósito, a juntada da prova da
fiança bancária e a intimação da penhora. O prazo dos embargos na
LEF é de 30 dias. Não são admitidos embargos antes da execução. Só
depois de garantida a execução é que os embargos são admissíveis, no
prazo de 30 dias.

Ainda segundo a lei 6.830, não serão admissíveis embargos do


executado antes de garantida a execução e não serão admitidas a
reconvenção, nem a compensação. As exceções serão alegadas
como matéria preliminar, salvo as exceções de suspeição,
incompetência e impedimentos. Frise-se que não serão admitidas
reconvenção e nem compensação, conforme o art. 16 § 3º da lei 6.830
de 1980. As exceções serão alegadas como matéria preliminar e serão
processadas e julgadas com os embargos, salvo as de suspeição,
incompetência e impedimentos.
O termo de inscrição de Dívida Ativa deverá conter: o nome do
devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou
residência de um e de outros. O valor originário da dívida, bem como o
termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos
previstos em lei ou contrato, bem como a origem, a natureza e o
fundamento legal ou contratual da dívida, a data e o número da
inscrição, no Registro da Dívida Ativa, o número do processo
administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor
da dívida, assim como a indicação, se for o caso, de estar a dívida
sujeita atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal
e o termo inicial para o cálculo, tudo isso consta na lei 6.830 de 1980.
Art. 2º § 8º Até a decisão de primeira instância, a Certidão de
Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao
executado a devolução do prazo para embargos.
A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição
cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente. Se o sujeito passivo for
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição e o fato
gerador posterior não se realizar, assegura-se a imediata e preferencial
restituição da quantia paga. A substituição tributária abrange apenas
impostos e contribuições. A substituição tributária do art. 150 § 7º não
envolve as taxas.
§ 3º Não será admitida reconvenção, nem compensação, e
as execções, salvo as de suspeição, incompetência e
impedimentos, serão arguidas como matéria preliminar e
julgadas com os embargos

não será admitida reconvenção e nem


compensação
as exceções serão arguidas como matéiria
preliminar e julgadas com os embargos
as exceções de suspeição e impedimento não
serão arguidas como matéria preliminar
Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda para
impugná-los no prazo de 30 dias. Logo em seguida à impugnação, no
prazo de 30 dias, será designada audiência de instrução e julgamento. A
audiência de instrução e julgamento pode não ocorrer se os embargos
versarem sobre matéria de direito ou, sendo de direito ou de fato, a
prova for exclusivamente documental. Nos casos de não realização da
audiência o juiz proferirá sentença em 30 dias. No caso de não
oferecimento de embargos a Fazenda Pública manifestar-se-á sobre a
garantia da execução.
Concessão de medida liminar em mandado de segurança e
suspensão de exigibilidade do crédito tributário.Conforme o art. 151
do CTN, a concessão de medida liminar em mandado de segurança
suspende a exigibilidade do crédito tributário. Portanto, se uma empresa
impetra mandado de segurança contra ato de fiscal de rendas de um
município objetivando anular auto de infração lavrado contra ela, com
pedido de liminar, o crédito encontra-se com exigibilidade suspensa
enquanto vigorar a decisão
Pagamento de custas na LEF. Na execução fiscal, a Fazenda
Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos, a
prática dos atos judiciais de seu interesse independe de preparo ou de
prévio depósito.
Conteúdo da petição inicial. A petição inicial, conforme o art. 6°
da LEF, conterá o juiz a quem é dirigida, o pedido e o requerimento para
citação. Apenas esses itens constarão da petição inicial
Prazo de impugnação dos embargos à execução fiscal.
Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para
impugná-los no prazo de 30 dias designando, em seguida, audiência de
instrução e julgamento.
Prazo de citação na lei 6.830 de 1980. O art. 8º diz que o
executado será citado para, no prazo de 05 dias, pagar a dívida com
juros e multas de mora e encargos indicados na CDA, ou será citado, no
prazo de 05 dias, para garantir a execução.
Prazo de vencimento do crédito quando a lei tributária não o
fixar. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o
vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento. O sujeito passivo
é notificado do lançamento e, trinta dias depois, ele tem que pagar, pois
o vencimento do crédito dá-se nesse lapso temporal
Formas de extinção do crédito tributário. O pagamento, a
compensação, a transação e a remissão extinguem o crédito tributário.
A remissão, com ss, também extingue o crédito tributário. A conversão
do depósito em renda extingue o crédito tributário, item. A decisão
administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória é
hipótese de extinção de crédito tributário, item. Deve-se prestar bastante
atenção à remissão, à conversão do depósito em renda, à consignação
em pagamento e à decisão administrativa irreformável, assim entendida
a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de
ação anulatória, pois tais hipóteses são de extinção do crédito, e não de
suspensão, e podem gerar certa confusão.
A inscrição em Dívida Ativa consiste no ato de controle
administrativo de legalidade. Como ato de controle administrativo de
legalidade, a inscrição suspenderá a prescrição por 180 dias ou até a
distribuição da execução fiscal. Se a distribuição da execução fiscal
ocorrer antes de findos os 180 dias, a inscrição só suspende a
prescrição até a distribuição da execução fiscal. A inscrição será feita
pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito.
A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada
pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está
condicionada à existência dos melhoramentos elencados no CTN, art.
32 parágrafo primeiro. O CNT adota o critério geográfico para confirmar
a incidência do IPTU. O critério do ITR, previsto no DL 57 de 1966, é o
critério da destinação econômica. A zona urbana é uma área definida
em lei municipal que reúne dois dos seguintes melhoramentos:
abastecimento de água, sistema de esgotos sanitários, meio-fio ou
calçamento com canalização de águas pluviais, rede de iluminação
pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar, escola
primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 quilômetros do
imóvel considerado. Existe uma súmula que diz que o IPTU pode incidir
em área urbanizáveis que não apresente nenhum melhoramento
urbano. As áreas urbanizáveis se equiparam às zonas urbanas por lei
municipal e aprovação pelos órgãos oficiais de loteamento destinados a
habitação, indústria ou comércio.
Prazo de intimação no caso de rejeição dos embargos. Art. 19:
Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no
caso de garantia prestada por terceiro, o devedor será intimado, sob
pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no
prazo de 15 dias: remir o bem, se a garantia for real ou pagar o valor da
dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na CDA.
Embargos à execução fiscal. A execução fiscal, regida pela lei
6.830, possui como principal via de defesa o manejo dos chamados
embargos à execução fiscal, que são uma ação de conhecimento por
meio da qual o sujeito passivo poderá alegar toda matéria de defesa que
entender cabível. Os pressupostos de admissibilidade estão no art. 16
da LEF, e são a garantia integral e a tempestividade. O art. 9. traz as
garantias do depósito do valor integral do bem, a carta de fiança
bancária e a penhora.
Conceitos importantes do Direito Tributário. O Direito tributário
é encontrado no CTN e na Constituição Federal (art. 145 a 162 da CF).
Dentro da Constituição temos os assuntos da competência tributária,
limitações constitucionais ao poder de tributar e a repartição de receitas.
A competência tributária é o poder de criar, de instituir um tributo,
outorgada pela CF. A constituição federal não cria tributo, prova disso é
o IGF. A Constituição distribui competências tributárias. Princípios
Tributários e imunidades tributárias são chamados de limitações
constitucionais ao poder de tributar. As limitações constitucionais
também são chamadas de limitações constitucionais positivas ao poder
de tributar. A doutrina fala que os princípios são limitações positivas ao
poder de tributar. A imunidades são limitações constitucionais negativas
ao poder de tributar. Quando a CF fala que no caso de exportação não
cabe ICMS, ocorre uma imunidade tributária.
O que é isenção. A isenção começa do art. 176 e seguintes do
CTN. Existem dois tipos de posicionamento um, dizendo que é a
dispensa legal de pagamento de tributo devido e o outro dizendo que é a
derrogação legal de incidência fiscal. Mesmo quando considerada uma
derrogação legal de incidência fiscal a isenção é sempre por meio de lei.
Sendo a dispensa legal de pagamento de tributo devido, também, é por
lei. A imunidade faz parte da competência negativa do ente político. A
isenção possui assento infraconstitucional. A isenção pressupõe o poder
de tributar, mas por algum motivo político será concedida a isenção. A
EC 75 de 2013 fala da imunidade musical dos fonogramas. Na isenção o
poder de tributar está na mão do ente político, na imunidade o poder
sequer lhe foi entregue. O STF fala que a isenção é a dispensa de
pagamento de tributo devido em face da ocorrência do seu fato gerador.
Para o STF eu tive o FG, mas eu impedi o lançamento.
Decadência. A decadência é uma forma de extinção do crédito
tributário, sendo assim não pode ser reavivado por qualquer sistemática
de lançamento ou auto lançamento, seja ela via documento de confissão
de dívida, declaração de débitos, parcelamento ou qualquer outra
espécie. Se o crédito já havia sido extinto, não havia mais o que ser
confessado, do ponto de vista jurídico.
Inscrição de dívida ativa antes da decisão de primeira
instância. Afirma o art. 26 da LEF: Se, antes da decisão de primeira
instância, a inscrição de Dívida Ativa for cancelada, a execução fiscal
será extinta.
Dívida Ativa e concurso de credores. A cobrança judicial da
Dívida Ativa não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em
falência, concordata, liquidação, inventário e arrolamento. Os embargos
infringentes serão deduzidos no prazo de 10 dias perante o mesmo
juízo, em petição fundamentada. Ouvido o embargado, no prazo de 10
dias, serão os autos conclusos ao Juiz que, dentro de 20 dias, os
rejeitará ou reformará a sentença.
Exceção de pré-executividade e prova pré-constituída. Não
cabe exceção de pré-executividade em execução fiscal promovida
contra sócio que figura como responsável na Certidão de Dívida Ativa. A
exceção de pré-executividade precisa de prova pré-constituída.
Erros apurados pelo exame da própria declaração. De acordo
com o CTN, para fins de lançamento, os erros apurados pelo exame da
própria declaração serão retificados de ofício. A retificação de ofício dos
erros contidos na declaração por iniciativa do próprio declarante é feita
pela própria autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante só é
admissível antes de notificado o lançamento. No entanto, a retificação
da declaração por iniciativa do próprio declarante só é cabível quando
vise a reduzir ou excluir tributo. O lançamento por declaração é
considerado misto por possuir atos do contribuinte e do fisco. Se o erro
for na declaração, o contribuinte só poderá retificar mediante
comprovação do erro e antes da notificação do lançamento.
Avaliação do Sistema Tributário Nacional. Consta do art. 52
inciso XV da CF, que quem avalia periodicamente a funcionalidade do
Sistema Tributário Nacional é o Senado Federal. É competência
privativa do Senado Federal avaliar periodicamente a funcionalidade do
Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o
desempenho das administrações tributárias dos entes federativos.
Progressividade dos impostos municipais. Afirma a Súmula
656: é inconstitucional a lei que estabeleça alíquotas progressivas para
o Imposto de Transmissão Intervivos de bens Imóveis (ITBI) com base
no valor do imóvel. A cobrança de ITBI é devida no momento do registro
da compra e venda na matrícula do imóvel. Além disso, os contratos de
promessa não constituem fato gerador para incidência do ITBI. O
ITCMD, que é um imposto real, pode ser progressivo, mesmo que esta
progressividade não esteja na CF de 1988.Resumindo: O IPTU poderá
ser progressivo em razão do valor do imóvel. O ISS não será
progressivo e nem o ITBI. Dos impostos municipais, somente o IPTU é
progressivo.
Empréstimo compulsório par investimento público de caráter
urgente e relevante interesse nacional. Se o empréstimo compulsório
for para investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional, previsto no art. 148 inciso II, aplica-se a anterioridade e a
anterioridade nonagesimal.
Produto da arrecadação do imposto de renda retido na fonte
sobre rendimentos pagos pelo Município. Pertencem aos municípios
o produto da arrecadação do imposto de renda retido na fonte sobre
rendimentos pagos, por eles, suas autarquias e fundações públicas. Na
hipótese do produto da arrecadação do imposto de renda retido na fonte
não se encontram as empresas públicas e sociedades de economia
mista.
Fato gerador do ISS e medida provisória. O fato gerador do ISS
deve ser realizado por lei Complementar, e onde há lei complementar
não pode haver medida provisória.
Progressividade do IPTU em razão do imóvel. O IPTU é
progressivo em relação ao valor do imóvel e terá alíquotas diferentes de
acordo com a localização e o uso do imóvel.
É incabível mandado de segurança para convalidar a
compensação tributária realizada pelo contribuinte. Para tornar
válida e aceita a compensação tributária, o mandado de segurança não
será o remédio constitucional adequado. No entanto, o Mandado de
Segurança serve para a declaração do direito à compensação tributária.
Acerca da compensação de créditos, ela não pode ser deferida em ação
cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória.
Lançamento: um ato vinculado. O lançamento é sempre ato
vinculado e obrigatório, declaratório do fato gerador e constitutivo do
crédito tributário que, se não realizado, importa na responsabilidade
funcional do agente público.
Figuras do devedor, fiador e espólio na lei 6.830 de 1980. A
execução fiscal, promovida pela lei 6.830 de 1980 poderá ser promovida
contra o devedor, o fiador, o espólio, a massa, o responsável e os
sucessores a qualquer título. Então, os devedores, fiadores, o espólio, a
massa e o responsável a qualquer título devem estar de prontidão às
normas da LEF, quando citados como devedores. Além disso, o síndico,
o comissário, o liquidante, o inventariante e o administrador respondem
solidariamente, pelo valor dos bens alienados ou dados em garantia,
nos casos de falência, concordata, liquidação, insolvência ou concurso
de credores. Para a LEF a responsabilidade do síndico, comissário,
liquidante, inventariante e administrador é solidária.
Exceções ao princípio da irretroatividade tributária. O princípio
da irretroatividade comporta exceções. A lei tributária que cria ou
aumenta tributos não poderá atingir fatos geradores pretéritos, porém a
irretroatividade comporta atenuações do CTN, no art. 106, sendo duas
as leis produtoras de efeitos jurídicos pretéritos. O primeiro caso é a lei
interpretativa, porém se a lei interpretativa infligir penalidade ela não
retroagirá. A segunda exceção é a lei mais benéfica, ideia retirada do
direito penal, mas esse entendimento não se aplica quando se trata de
alíquotas. Uma lei que traz uma alíquota menor não poderá retroagir e
uma lei de hoje que torna o tributo menor não poderá retroagir, sendo
essa retroação só para o campo das infrações. A condição do artigo
106, inciso II, do CTN, indica que essa possibilidade está condicionada a
que o ato não esteja definitivamente julgado. Enquanto pender o
julgamento daquela questão, aí sim a lei retroagirá. Se já houver
acontecido o trânsito em julgado essa lei não retroage. A lei aplica-se,
em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, não
precisando de ser antes do trânsito em julgado.
Princípio da capacidade contributiva. Todos os tributos
submetem-se ao princípio da capacidade contributiva, ao menos em
relação a um de seus três aspectos (objetivo, subjetivo e proporcional).
Todos os princípios submetem-se à capacidade contributiva,
independentemente de classificação extraída de critérios puramente
econômicos.
Legislação tributária e sua aplicação. Segundo o art. 194 do
CTN a legislação tributária aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou
isenção de caráter pessoal.
Obrigação tributária e suas características. obrigação civil é ex
voluntatis, depende da vontade das partes, enquanto a obrigação
tributária é ex lege. A obrigação tributária depende exclusivamente da
lei. A obrigação tributária tem um sujeito ativo e um sujeito passivo. O
sujeito ativo está tratado no art. 119 do CTN, que diz que o sujeito ativo
é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o
seu cumprimento. A competência é o poder de criar, a capacidade
abrange os poderes de fiscalizar e arrecadar. A competência é
indelegável. O sujeito ativo é detentor da capacidade tributária.
Diferenças entre o ITBI e ITCMD.O ITBI é municipal, já o ITCMD
é estadual. O ITBI é também conhecido como ITIV, imposto sobre a
transmissão inter-vivos onerosa de bens imóveis ou direitos a eles
relativos. O ITBI envolve a transferência de titularidade. Não incide o
ITBI na aquisição da propriedade por usucapião e desapropriação,
formas de aquisição originária da propriedade. O ITCMD é conhecido
como ITCD ou ITD, imposto de transmissão causa mortis ou por doação
de bens móveis ou imóveis e direitos a eles relativos.
Súmulas 113 e Súmula 656 do STF.A súmula 113 do STF afirma
que o ITCMD é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
E a súmula 656 afirma que o ITBI não poderá ter alíquotas progressivas.
O ITBI ou ITIV não incide sobre a propriedade adquirida
por usucapião e desapropriação, formas de aquisição
originária da propriedade.
Súmula 656 - é insconstitucional a lei que estabeleça
alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter
vivos de bens imóveis- ITBI, com base no valor venal do
imóvel.
Súmla 113 do STF: o imposto de transmissão causa mortis
é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.

Para a LEF a penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte


ordem: dinheiro, títulos da dívida pública, pedras e metais preciosos,
imóveis, navios e aeronaves, veículos, móveis ou semoventes, direitos e
ações. Primeiro penhora-se o dinheiro do devedor, se não for possível
ou for insuficiente, penhoram-se os títulos da dívida pública , bem como
os títulos de crédito. Se for impossível penhorar os títulos da dívida
pública, prossegue-se à penhora ou arresto das pedras e metais
preciosos. Se não for possível ou insuficiente penhorar as pedras e
metais preciosos penhoram-se os imóveis. Se ainda não for o bastante
penhoram-se os navios e aeronaves. Se, mais uma vez, for insuficiente,
procede-se ao arresto dos veículos do devedor. Em penúltimo lugar
penhoram-se os móveis ou semovente, e, por fim, os direitos e ações.
Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento
comercial, industrial ou agrícola, plantações ou edifícios em construção.
Regras sobre o IPTU. Com relação ao IPTU, o contribuinte é
notificado do lançamento do imposto pelo envio do carnê ao seu
endereço. Ainda com relação ao imposto predial e territorial de
propriedade urbana, cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito
passivo do IPTU, e é constitucional a lei do município que reduz o IPTU
sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário. O IPTU, no código
Tributário de Sertânia, é regulado do art. 3° Ao 23°.
Norma antielisiva. O art. 116 do CTN é conhecido como norma
antielisiva e afirma que a autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do FG. Na elusão fiscal ocorre a simulação de
determinado negócio jurídico, com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador. A elusão fiscal é prescricta no art. 116 do
CTN. A elusão fiscal, forma ilícita, é conhecida como elisão ineficaz.
Assim como a elusão, a evasão também é ilícita. Ambas, elusão fiscal e
evasão fiscal, são posteriores ao Fato Gerador,
Emenda de Certidão de Dívida Ativa após a decisão de
primeira instância. Para a LEF até a decisão de primeira instância a
CDA poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a
devolução do prazo para embargos. Não se pode falar em emenda da
CDA após a decisão de primeira instância. Também não se pode falar
em substituição de CDA após a decisão de primeira instância. O marco
divisor é a decisão de primeira instância. É assegurado ao executado a
devolução do prazo para embargos.
Princípio da irretroatividade tributária.O princípio da
irretroatividade homenageia a segurança jurídica. Quando se publica
uma norma criadora de tributo ela terá vigência prospectiva, não
podendo atacar o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. A atenuação da
irretroatividade tributária está prevista no CTN, constituindo exceções
por alguns e de leis produtoras de efeitos jurídicos por outros. O primeiro
caso é a lei interpretativa, porém, se ela interpretar e infligir penalidade,
ela não retroagirá. A segunda exceção é a lei mais benéfica, que deve
retroagir, igualmente como no direito penal.
IPVA com alíquotas diferenciadas. As alíquotas do IPVA,
imposto de competência dos estados e do DF, podem ser diferenciadas
em função do tipo e utilização do veículo. O Art. 155, § 6º da CF, é quem
afirma que as alíquotas do IPVA podem ser diferenciadas em função do
tipo e utilização. Pode-se ter alíquotas de IPVA maiores para
automóveis de luxo (alíquotas diferenciadas em função do tipo), ou
alíquotas diferentes em função da utilização, do uso que se dá ao
veículo.
Delegação da capacidade tributária. Se um ente público delega
a determinada pessoa jurídica de direito público a função de
arrecadação dos tributos, a essa pessoa serão aplicados as garantias e
os privilégios processuais que competem ao ente público cedente. O
que há é a delegação da função de arrecadação, da capacidade
tributária, e não da competência, além disso, a pessoa objeto de
delegação terá os mesmos privilégios da delegante.
Anistia. A exclusão do crédito tributário decorrente de infração à
legislação tributária, concedida em caráter geral ou por despacho da
autoridade administrativa, é chamada de anistia. A anistia tem alcance
necessariamente pretérito, alcançando apenas infrações relativas a
fatos anteriores à lei que concede o benefício. A anistia, quando não
concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da
autoridade administrativa.
Contribuições sociais e importação de produtos estrangeiros.
É correto dizer que as contribuições sociais incidirão na importação de
produtos estrangeiros ou serviços. A incidência das contribuições na
importação de produtos está prevista na CF, Art. 149, § 2º, inciso II.
Empréstimos compulsórios na hipótese de conjuntura que
exija absorção temporária do poder aquisitivo. Os empréstimos
compulsórios, na hipótese de existência de conjuntura que exija
absorção temporária do poder aquisitivo, não foi instituído,
permanecendo somente os empréstimos compulsórios em virtude de
guerra externa ou sua iminência e de calamidade pública, além do
empréstimo compulsório de caráter urgente e de relevante interesse
nacional. O art. 15 inciso III do CTN, que afirma que o empréstimo
compulsório pode ser instituído no caso de conjuntura que exija a
absorção temporária do poder aquisitivo, foi derrogado. Sua instituição
não é permitida, sob pecha de inconstitucionalidade.
Petição inicial na lei 6.830. Segundo a LEF, a petição inicial
indicará apenas o juiz a quem é dirigida, o pedido e o requerimento para
citação. A petição inicial é uma peça simples, é ela quem instaura a
ação, por meio dos pressupostos de admissibilidade, como possibilidade
jurídica do pedido, e deve constar apenas esses três itens: o pedido,
quem é o juiz e o requerimento para citação.
Tratados e convenções em direito tributário. Os tratados e as
convenções revogam ou modificam a legislação tributária interna, e
serão observados pela que lhes sobrevenha.
O juiz suspenderá o curso da execução enquanto não for
localizado o devedor ou encontrado bens sobre os quais possa recair a
penhora. Nesses casos de suspensão da LEF, não ocorrerá o prazo de
prescrição. Decorrido o prazo máximo de 1 ano e mesmo assim não for
localizado o devedor, o juiz mandará arquivar os autos. Pode ser que
da decisão que ordenar o arquivamento tenha decorrido o prazo
prescricional. Nesse caso o juiz poderá, de ofício, reconhecer a
prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
Imposto de transmissão causa mortis. Compete aos Estados e
ao Distrito Federal instituir o ITCMD ou ITCD. O imposto de transmissão
causa mortis e doação tem as seguintes abreviaturas: ITCMD ou ITCD.
Competência dos auditores fiscais para examinar os livros
fiscais. À administração tributária não será oponível norma estadual que
limite o direito de examinar livros e documentos comerciais. É o que
afirma o art. 195 do CTN: não tem aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias,
livros, arquivos, documentos. Um ente da federação não pode limitar a
fiscalização do direito das autoridades fazendárias de examinar livros,
documentos, mercadorias, papéis, em nenhuma hipótese.
Mandado de segurança. O mandado de segurança, no direito
tributário, pode ter cabimento ou não. O mandado de segurança
constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação
tributária. É o que afirma a Súmula 213 do STJ. No entanto, afirma a
súmula 460 do STJ que é incabível mandado de segurança para
convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte.
Retroação da lei tributária. No direito tributário a lei aplica-se a
ato ou fato pretérito, tratando-se de ato não definitivamente julgado,
quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo de sua prática. Se uma lei reduz um tributo ela não
retroage, mas se ela reduz a penalidade (multa), retroage.
Lei complementar e ICMS. Cabe à lei complementar do ICMS
definir seus contribuintes e dispor sobre substituição tributária.
Direito tributário na CF. A parte que trata sobre tributos, na
Constituição Federal, vai do art. 145 ao 162 da CF. Lá temos a
competência tributária, as limitações constitucionais ao poder de tributar
e a repartição de receitas. Competência tributária é o poder de criar, de
instituir um tributo. A competência tributária é outorgada pela
constituição federal. A CF não cria tributos. Ela distribui competência
tributária. Os princípios tributários e as imunidades tributárias são
limitações. Os princípios tributários são chamados de limitações
constitucionais positivas.
O art.175 do CTN afirma que excluem o crédito tributário a isenção
e a anistia. A exclusão do crédito tributário está nos incisos I e II do art.
175 do CTN. A isenção é a exclusão do dever de pagar o tributo. A
anistia corresponde à exclusão do dever de pagar a multa. A anistia e a
isenção são formas de renúncia de receitas. A renúncia de receitas deve
ser feita por lei específica. A lei específica que trata da isenção somente
poderá ter efeitos para o futuro, já a lei que concede anistia terá efeito
retroativo. Isso ocorre porque a anistia é a exclusão de multa, multa esta
já ocorrida.
Contagem de prazos no direito tributário. Afirma o CTN que os
seus prazos serão contínuos, excluindo-se de sua contagem o dia do
início e incluindo o do vencimento. Os prazos presentes em legislação
tributária também serão contínuos e maiores do que aqueles em que se
incluem o dia do começo e exclui o do vencimento.
Afirma o art. 203 do CTN que a omissão dos itens presentes no
art. 202, do termo de inscrição em dívida ativa, são causas de nulidade
da inscrição e do processo de cobrança, mas essa nulidade pode ser
sanada até a decisão de primeira instância. A omissão poderá ser
sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição de
certidão nula. Segundo o CTN não é vedada a divulgação de
informações relativas a representações fiscais para fins penais,
inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública e parcelamento ou
moratória.
Não cumulatividade. Os tributos que devem observar a não
cumulatividade são o IPI e o ICMS. O art. 153 diz que o IPI será não
cumulativo, já o art. 155 diz que o ICMS será não cumulativo. Não
cumulatividade é o direito que o contribuinte tem de compensar em
operações futuras o tributo pelo qual ele já pagou. O sistema adotado é
o de créditos e débitos, na não cumulatividade. A palavra chave é a
compensação. Na entrada da operação eu tenho um crédito, já na saída
eu tenho um débito.
Lei 6.830 de 1980. A lei 6.830 regulamenta a execução de um
título executivo extrajudicial, a CDA. A CDA está prevista como título
executivo extrajudicial, no CPC. No art. 1. afirma-se que a LEF se aplica
para cobrança da dívida ativa da União, dos Estados e do DF, e a ela
aplica-se, subsidiariamente o CPC. No art. 16 a lei 6.830 prevê que é
necessário garantir a execução para opor embargos à execução fiscal.
Adota-se o princípio da especialidade, onde a lei especial derroga a lei
geral, quando há divergência. Os requisitos para concessão de efeito
suspensivo aos embargos de execução fiscal são aplicados
subsidiariamente, na LEF.
Crédito tributário e concurso de credores. Segundo o art. 187,
a cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de
credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata,
inventário ou arrolamento. A cobrança judicial do crédito tributário não
pode submeter-se a concurso de credores, que nada mais é que a
disputa ordenada destes para o recebimento de seus créditos, em
execução judicial dos haveres do devedor comum. Também é acertado
dizer que a cobrança judicial não é sujeita à habilitação em falência,
recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. Afirma
também o CTN que são extraconcursais os créditos tributários
decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de
falência.
Processo de execução fiscal e suas características. O
processo de execução fiscal é fundado no título executivo extrajudicial
denominado CDA. É a lei 6.830 de 1980 que regula a execução fiscal.
Após 60 dias contados da inscrição do débito em dívida ativa, no âmbito
da fazenda nacional, iniciam-se os procedimentos para gerar a petição
inicial. A petição inicial dará início à execução fiscal. Somente débitos
acima de R$20.000 são encaminhados ao Poder Judiciário. Recebida a
petição inicial, o juiz determina a citação do devedor, que tem prazo de 5
dias para pagar o débito ou para nomear bens a penhora. O depositário
pode ser o próprio devedor. Não podem ser penhorados o imóvel que
sirva de residência do devedor e nem os bens impenhoráveis por lei. é
garantida também uma ação autônoma, denominada de embargos de
execução, prevista no art. 16 da lei 6.830 de 1980. A presente auditoria
observa as características do processo de execução fiscal. Como o fato
de somente após 60 dias após a inscrição em Dívida Ativa é que
começam os preparativos para gerar a petição inicial.
Preferência do crédito tributário.Reza o art. 186 que o crédito
tributário prefere a qualquer outro, ressalvados os créditos decorrentes
da legislação do trabalho ou do acidente do trabalho. Então, os créditos
trabalhistas vêm em primeiro lugar, quando comparamos direitos
tributários e direitos laborais.
Quanto à denúncia espontânea, no direito tributário, o simples fato
de iniciar qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização já descaracteriza a denúncia espontânea. Basta que se
inicie o procedimento administrativo. Assim, não se pode dizer que a
denúncia espontânea vai até a conclusão do procedimento
administrativo, pois se a denúncia for feita após o início de qualquer
procedimento administrativo ela não é espontânea. A denominação
“denúncia espontânea” é inapropriada, tecnicamente. Essa
impropriedade ocorre porque ninguém denuncia a si mesmo. Esse
instituto é inspirado na desistência voluntária e no arrependimento
posterior do direito penal. A denúncia espontânea oferece em troca a
garantia de não aplicação de medidas punitivas. Na verdade ninguém
denuncia a si mesmo, mas confessa ilícitos cometidos. A denúncia, com
o consequente benefício da responsabilidade pela infração, será aceita
se a confissão for antes que o fisco tome qualquer providência tendente
a lançar o tributo. Se o contribuinte recebe um pedido de esclarecimento
formulado pela administração tributária, a denúncia não pode ser mais
espontânea, pois o contribuinte já saberá das providências fiscais. O
afastamento da espontaneidade depende da comunicação formal ao
sujeito passivo, ou seja, a denúncia espontânea somente cessa, não é
permitida, com o conhecimento oficial por parte do interessado acerca
da existência de procedimento instaurado relativo à respectivas infração.
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos
a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a
destempo (súmula 360 do STJ). A denúncia espontânea também não foi
prevista para que favoreça o atraso no pagamento de um tributo. A
denúncia espontânea extingue a punibilidade tanto das multas punitivas
(de ofício), quanto das multas classificadas como administrativas
(moratórias, por atraso no pagamento). O instituto da denúncia
espontânea não é aplicado no caso de descumprimento de obrigações
meramente formais (acessórias). A responsabilidade acessória
autônoma, desvinculada do fato gerador, não está albergada pelas
disposições do art. 138 do CTN.
Lançamento e crédito tributário. É com o lançamento que se
constitui o crédito tributário. O art. 142 do CTN afirma que compete
privativamente à autoridade tributária constituir o crédito tributário pelo
lançamento. Segundo o STJ, o crédito tributário não surge com o fato
gerador, mas sim com o lançamento. A atividade administrativa de
lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade
funcional.
Progressividade do ICMD e não progressividade do ITBI.O
ITCMD, imposto estadual, será progressivo, enquanto o ITBI, imposto
municipal, será não será progressivo. A súmula 656 diz que é
inconstitucional a lei que estabeleça alíquotas progressivas para o
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, o ITBI. Já o RE
562.045 da relatoria da Min Cármen Lucia diz que é constitucional a
fixação de alíquota progressiva para o ITD, imposto sobre transmissão
causa mortis e doação.
Ofensa ao princípio da não confiscatoriedade. Se a alíquota
efetiva de um imposto resultar que mais de 50% do seu valor econômico
líquido seja destinado ao Fisco, restará patente a inconstitucionalidade
da exação por ofensa ao princípio da não confiscatoriedade. O STF não
tem uma porcentagem fixa para a configuração do confisco.
A atribuição da responsabilidade tributária solidária ao
administrador da massa falida pelas penalidades tributárias por ela
devidas se restringe às de caráter moratório.
Denúncia espontânea e obrigações assessórias. A doutrina de
Hugo de Brito Machado entende que a denúncia espontânea se aplica
tanto às obrigações principais quanto às assessórias. Assim as
penalidades relativas à obrigação assessórias, referente à escrituração
dos livros fiscais não se aplicam aos contribuintes que tenham sanado,
antes de qualquer procedimento do fisco, as irregularidades das
respectivas obrigações.
Ação de consignação em pagamento e dúvida acerca de qual
ente responsável pelo tributo. A ação de consignação em pagamento
é o veículo adequado para que o contribuinte em dúvida acerca da
titularidade da capacidade tributária ativa exonere-se do dever de
pagamento. Se o contribuinte duvida acerca da legitimidade da
capacidade tributária do fisco ele pode manejar a ação de consignação
em pagamento. Havendo a exigência de mais de um ente e dúvida
acerca da titularidade do crédito tributário, dúvida acerca de que ente é
responsável pelo tributo, é possível o ajuizamento da ação de
consignação em pagamento.
Empréstimos compulsórios que se submetem à anterioridade
tributária. Os empréstimos compulsórios que não se aplicam à
anterioridade são os de calamidade pública e guerra externa ou sua
iminência. Os empréstimos compulsórios de investimento público de
caráter urgente e de relevante interesse nacional submetem-se à
anterioridade tributária. Não esquecer que são exceções tanto à
anterioridade quanto à noventena o II, IE, IOF, os Empréstimos
compulsórios de calamidade pública e guerra externa ou sua iminência,
já citados, e o Imposto Extraordinário de Guerra. Assim, os empréstimos
compulsórios de calamidade pública ou guerra externa e sua iminência
são exceção aos princípios da anterioridade e da noventena, enquanto
os empréstimos compulsórios de caráter urgente e de relevante
interesse nacional submetem-se à anterioridade e à noventena.
Isenção e anistia. A isenção é a dispensa de tributo, e a
anistia é a dispensa de multa. A isenção dá-se por motivos
socioeconômicos ou sociopolíticos, a anistia dá-se por motivo de retirar
a situação de impontualidade do inadimplente da obrigação. A isenção é
ex nunc e a anistia é ex tunc. A isenção não retroage (ex nunc), é dali
pra frente. Já a anistia retroage (ex tunc), é dali para trás.
Alteração das alíquotas do Imposto de importação.O imposto
de importação tem função predominantemente extrafiscal e é lançado
por homologação. Além de ser lançado por homologação (salvo o
incidente de bagagem, lançado por declaração), o II não se sujeita à
anterioridade e nem à noventena. As suas alíquotas são exceções ao
princípio da legalidade, pois as alíquotas do II podem ser alteradas pelo
Executivo por meio de Decreto ou Portaria do Ministro da Fazenda.
Somente quanto à alteração de alíquotas é que o II constitui-se uma
exceção à legalidade tributária.
Imposto de transmissão causa mortis. Acerca do ITCMD, no
tocante a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde tiver
domicílio o doador. Se os bens móveis, títulos e créditos forem
recebidos em decorrência de causa mortis, a competência é do Estado
onde for processado o arrolamento ou inventário. Já se os bens móveis,
títulos e créditos forem decorrentes de doação, a competência é do
Estado onde tiver domicílio o doador.
Impostos lançados por homologação e declaração.O Imposto
de Exportação é lançado por homologação somente em algumas
hipóteses, assim como o II. Também existe a ressalva do incidente
sobre bagagem, lançado por declaração. Na importação podem incidir
três impostos: II, IPI e ICMS. De forma análoga, o IE não se submete à
anterioridade e nem à noventena, e também é exceção à legalidade
estrita, somente no que tange à alteração de alíquotas. Nas hipóteses
em que há incidência de IE com alíquotas diferentes de zero (que são a
minoria dos casos) o imposto é lançado por homologação, nos outros
casos ele é lançado por declaração. Quando a alíquota é igual a zero o
imposto não é lançado por homologação. O Imposto de Renda é
lançado por homologação. O IPI é lançado por homologação. O IPI não
incide nos produtos destinados ao exterior, mas pode ser cobrado junto
do ICMS e II. O IOF também é lançado por homologação. O ITR,
imposto sobre a propriedade territorial rural é lançado por homologação.
Seletividade do IPI e do ICMS. O IPI será seletivo em função da
essencialidade do produto. O ICMS poderá ser seletivo, em função da
essencialidade das mercadorias e dos serviços. Quem afirma que o IPI
será seletivo e que o ICMS poderá ser seletivo é a própria Constituição
Federal, de forma a concretizar o princípio da isonomia no âmbito da
tributação do consumo.
Regras para o imposto estadual ITCMD.Para o ITCMD existem
3 casos que definem a competência: 1. bens imóveis e respectivos
direitos 2. bens móveis, títulos e créditos; 3, casos definidos em lei
complementar. Acerca do ITCMD, no tocante a bens móveis, títulos e
créditos, compete ao Estado onde tiver domicílio o doador. Se os bens
móveis, títulos e créditos forem recebidos em decorrência de causa
mortis, a competência é do Estado onde for processado o arrolamento
ou inventário. Já se os bens móveis, títulos e créditos forem decorrentes
de doação, a competência é do Estado onde tiver domicílio o doador. Já
nos casos de bens imóveis e respectivos direitos, a competência é do
Estado onde se encontra o imóvel. O imposto terá competência para sua
instituição regulada em lei complementar se o doador tiver domicílio ou
residência no exterior ou se o de cujus possuía bens, era residente ou
domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior.

1.No tocante a bens móveis, títulos e créditos decorrentes de


doação, o ITCMD compete ao Estado onde tiver domicílio o doador.
2.No caso de bens imóveis e respectivos direitos, a competência é
do estado onde se encontra o imóvel.
3.Se os bens forem recebidos em decorrência de causa mortis, a
competência é do estado onde for processado o arrolamento ou
inventário. 4. Quem afirma que o IPI será seletivo e que o ICMS
A conexão na rede ethernet não é feita pelas portas USB dos
computadores , mas sim através da porta ethernet da placa de
rede A conexão ethernet é feita com cabo azul de par trançado, conector
RJ 45 e placa de rede. A Ethernet possui 10mbps, já a Fast Ethernet
100mbps. A Gigabit Ethernet opera à 1000Mbps. A entrada do cabo
ethernet é aquele cabo azul (par traçado+RJ 4500)
A Wifi padrão IEEE 802.11 b possui velocidade de transmissão de
11mbps. A IEEE 802.11 b é considerada uma WIfi de bluetooth e opera
à 2,4 GHz de frequência
Telnet foi desenvolvida com as características de uma aplicação
cliente/servidor. A Telnet é para acesso remoto, é um terminal de texto,
não ´-e seguro e é mais usada peloa Microsoft.
Tanto o Ping como o Traceroute são ferramentas utilizadas na
sondagem de redes de computadores.
Upstream é a velocidade máxima de Upload. Downstream é a
velocidade mpaxima de download. A ADSL pode chegar a taxas de
download de 8mbps e o limite máximo de upload é de 1mbps. A ADSL
2+ pode cehgar a taxas de download de 24 mbps e o limite máximo de
upload é de 1Mbps.
O IPv6 é formado por 8 grupos de 4 dígitos. O IPv4 é formado po 4
grupos de 3 dígitos. O IPv4 tem 32 bits. O IPv6 tem 128 bits.
Uma rede de dados fechada (sem acesso à internet), sem fio e restirta a
um único prédio público. A WLAN é sem fio e restrita a um único prédio.
Ela usa ondas de rádio para fazer conexões. A WLAN pode ser de um
apartamento, ou de um prédio
LAN: Local Area Network: uma rede de computadores de extesão
pequena, normalmente dentro de um único prédio. Algus autores
afirmam que ela se estende por, no máximo, 1 km. A recomendação
técnicaé é que esse número não ultrapasse cem computadores. Porém
há autores que afirmam que não existe essa restrição. Uma LAN não é
aquela que permite conectar um número reduzido de computadores. A
quantidade de computadores não define uma LAN.
O Proxy transparente contribui para a anonimiudade deos usuários, pois
armazena localmente páginas ou arquivos recuperados por outros
usuários, objetivando reduzir o volume de tráfego.O proxy transparemte
visa reduzir o volume de tráfego na internet, contribuindo para a
anonimidade dos usuários.
é a camada física, e não a de enlace, que consiste no meio físico por
onde os dados trafegam. Esse meio físico pode ser constituído de fios
de cobre ou metálico. Acamada de enlace faz a ligação entre a camada
fpisica e a de rede, dividindo os dados de entrada em quadros de dados
(frames) . Os protocolos mais usados pela camada de enlace são o ISO,
IEE e ANSI. oS DA CAMADA DE TRANSPORTE SÃO O tcp E udp.
A topologia linear ou de barramento ficará fora do ar caso haja algum
problema de cabo. A topologia em anel ficará fora do ar caso
hajaproblema em um dos computadores. Se houver problema em uma
estação de trabalho é que a topologia em rede fica fora do ar.
Endereços físicos, endereços lógicos (IP), endereços de portas e
endereços específicos são os quatro níveis de endereços usados numa
rede TCP/IP.
Um computador desligado pode ser ligado remotamente, desde que ele
não esteja ligado na tomada, pois permanece ativas algumas funções da
placa mãe.
Os equipamentos de rede são placa de rede, Hub (concentrador),
Bridge(ponte), switch (comutador), route (roteador), acess point (ponto
de acesso) e modem.
O RJ 45 e´- o conector de rede. O RJ 11 é o conector de telefone.
A largura de uma banda tem duas maneiras de medição: largura de
banda em Hertz e largura de banda em bits por segundo (bps). O RJ 45
é o cabo de rede do tipo par trançado. O RJ11 é o cabo de telefonia do
tipo par trançado. O SC é o cabo de fibra ótica e o BNC é o cabo
coaxial.
A tecnologia wireless IEEE 80211.b não se utiliza da placa de
fax/modem. A placa de rede fax/modem é para a antiga internet discada.
Na manutenção de um equipamento computacional é recomendável
acompanar o modelo da arquitetura da rede da camada física em
direção às camadas mais altas. Primeiro a camada física, depois a
verificação da camada de enlace, em seguida a de rede, logo após a
camada de transporte e assim em diante.
O Modelo OSI não é uma tecnologia, não é um conjunto de protocolos e
nem um software. Sua finalidade é pedagógica. O0 Modelo OSI é uma
arquitetura em camadas para redes de computadore. O Modelo OSI é
um modelo de regulamento e não um conjunto de protocolos.
Os meios de trasnmissão guiados são os cabos coaxiais, os cabos
de par trançado e as fibra ópticas. Os meios de transmissao não
guiados são microondas terrestre, microondas por satellite, ondas de
radio e infravermelho.
Os pacotes são unidades menores de informação, que contém um
pedaço de uma mensagem encaposulada. Eles não são unidades
maiores e nem conêm pedaços maiores de mensagem. Eles não alocam
integralmente recursos de transmissão, mas somente os recursos para
envio daquee pacote.
Na topologia de barramento utilizam-se cabos coaxiais. Nesta topologia
todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de
dados. Apenas uma máquina pode escrever no barramento. Enquanto
uma única máquina escreve todas as outras recolhem para si o que foi
transmitido. Quando um dispositivo transmite um sinal (broadcast) toda
a rede fica ocupada. O cabo utlilizado na topologia em barramento é o
coaxial. A topologia em anel também utiliza o cabo coaxial. Porém, a
topologia em estrela utiliza o cabo par trançado RJ 45.
O WEP é um tipo de criptografia para redes sem fio, que se utiliza
de uma chave secreta compartilhada. O WEP é um sistema de
criptografia que adota o padrão IEEE 802.11. O WEP utiliza uma senha
compartilhada secreta para criptografar os dados e funciona de forma
estática. O WEP foi o primeiro protocolo de criptografia lançado nas
redes sem fio. O WEP não é mais utilizado, não é seguro. Já o WPA ou
o WPA2 são bem mais seguros.
O modelo OSI é uma descrição abstrata em camadas para
desenvolvimento de protocolo de redes. A camada de sessão é
responsável por permitir que duas ou mais aplicações em computadores
diferentes possam abrir, usar e fechar uma conexão. A camada de
sessão guarda relatórios de tudo e gerencia a comunicação para que ela
possa ser reiniciada do ponto da última marcação recebida. A camada
física trata da transmissão de bits normais por um canal de
comunicação. A camada de rede é preocupada com o envio das
mensagens fim a fim e opera com endereços de rede, como o IP. A
camada de transporte aceita dados da camada acima dela e os divide
em unidades menores, repassa essas unidades à camada de rede e
garante que todos os fragmentos chegarão à outra extremidade
(presente na camada de rede). A camada de sessão é vista como
responsável por coordenar o fluxo dos dados entre os nós. Na camada
de sessão são implementadas regras para sincronização da trocas de
mensagens e por averiguar quais procedimentos a serem tomados no
caso de falhas. Além de prever o mecanismo de segurança,
autenticação e sincronismo entre as partes, a camada de sessão
oferece gerência de conexão entre aplicações. A camada de
apresentação está relacionada à sintaxe e à semântica das
informações transmitidas. A camada de apresentação analisa a
sintaxe e semântica das informações que passaram pela camada de
aplicação. A camada de aplicação contém uma série de protocolos
comumente necessários aos usuários, como o HTTP e o SMTP, entre
outros.
O documento RFC (request for comments) que descreve o IP é o
RFC 791. O TCP possui documento RFC 793, o HTTP possui RFC
2.616 e o SMTP possui RFC 2.821.
Para se conectar a uma rede corporativa deve-se utilizar um PC
corporativo ou outro dispositivo corporativo. Deve-se utilizar uma VPN
em uma rede não compartilhada. A VPN é uma rede que utiliza
tunelamento e é construída sobre a internet. Além do tunelamento a
VPN utiliza criptografia. Por isso, para conectar-se a uma rede
corporativa deve-se utilizar VPN e não é seguro nesse caso utilizar uma
rede compartilhada. Segundo a cartilha CERT a Virtual Private Network
é o termo usado para se referir à construção de uma rede privada
utilizando redes públicas. O usuário poderá se conectar usando uma
conexão móvel 4G não compartilhada. Existem programas específicos,
como o Junos Pulse, que estabelecem a VPN.
O 5G é o próximo passo evolutivo para a banda larga sem fio. As redes
da 4G, utilizadas em algumas regiões do Brasil, são capazes de
entregar uma velocidade média de conexão de, aproximadamente, 33
Mbps. O 5G entregará velocidades 50 a 100 vezes maiores.
O protocolo NTP é responsável pela funcionalidade denominada
sincronização dos relógios na rede. O protocolo DHCP é o protocolo de
configuração dinâmica de endereços de rede. Serve para atualizar as
configurações de rede.
Nas LANs os dados não são transmitidos criptograficamente, pois
ela é uma rede local que suporta até 250 PCs em um raio de até 1km, é
pequena e de poucas estações e , por isso, não necessita de
criptografia, pois a LAN já é ligada a uma VPN, que já faz esse serviço.
Existe a possibilidade de acesso a terminal, como a Telnet, tanto
pelo SMTP quanto pelo IMAP. O SMTP é o protocolo de envio de e-mail.
O IMAP é o protocolo de recebimento de e-mail. O Telnet é o protocolo
para acesso remoto. O POP é o protocolo somente para recebimento de
e-mail. A ferramenta Telnet foi desenvolvida com as características de
uma aplicação cliente/servidro.
Redes de acesso a borda da ionternet. As redes de acesso
situadas na borda da internet podem ser ISPs npivel, ISPs nível 2 ou
ISPs nível 3. As redes de acesso na borda são as redes mais próximas
dos usuários. ISP é mesmo que provedor. Provedor nível 1: acesso ao
backbones de níveis internacionasi. Provedor de nível 2: provedor
nacional. Provedor de nívcel 3 : mais próximo do usuário.
O FTP permite a troca de arquivos entre computadores, garantindo
download e upload. Utiliza as portas 20 (transferência) e 21(controle).
Esse protocolo difere dos outros por estabelecer duas conexões entre
os nós cliente e servidor. Uma conexão é utilizada para transferência de
dados entre si(Porta TCP 20) e a outra para a troca de informações de
controle (Porta TCP 21).
A topologia de uma rede é a forma como ela é conectada. Uma
rede pode ser classificada em barramento, estrela, anel ou
híbrida(mista). A definição de homogênea ou heterogênea é para
qualificar a plataforma utilizada na rede, se ela usa somente dispositivos
Windows ou somente Linux (homogênea), ou se ela tem dispositivos
executando diferentes sistemas operacionais (heterogênea).
As redes Token Ring utilizam topologia em anel, e as redes
Ethernet usam topologia lógica de barramento. A topologia em anel
pode ser Token Ring (IEE 802.5) ou FDDI. Na figura abaixo as redes
211.200.3.0 e 200.3.2.0 podem ser Tolkien Ring ou FDDI, pois usam a
tipologia em anel (só é ver os círculos)

O protocolo TCP/IP é confiável, orientado à conexão, e faz uso da


porta 80 do protocolo HTTP (protocolo de comunicação para transferir
hipertextos). Quando se fala em HTTP normalmente se fala na porta
80.
Acess point é um dispositivo usado para a conexão de
computadores em uma rede sem fio. Numa conexão em rede por
bluetooth não se usa o acess point ou hot spot, pois no Bluetooth existe
um protocolo de curto alcance, voltado para a conexão direta entre
aparelhos, o que dispensa registro na ANATEL. Ele caracteriza uma
TAN (Tiny Area Network)
A arquitetura TCP/IP é dividida em 4 camadas: Aplicação,
Transporte, Rede e enlace. O IP está localizado na camada de rede.
Os Browsers permitem utilizar os protocolos HTTP, HTTPS, que
são os protocolos de transferência de hipertextos. Além desses os
Browsers utilizam, obviamente, do FTP, protocolo utilizado na
transferência de arquivos, embora essa transferência seja possível com
o HTTP. No entanto o protocolo SMTP é um protocolo de envio de e-
mails, não suportado pelos navegadores ou Browser. O SMTP é
utilizado no Outlook, Thunderbird, e outras ferramentas de e-mail, mas
não nos Browsers. O protocolo NMTP (Network News Transfer
Protocol), utilizado no compartilhamento de nptícias funciona como um
fedd RSS e não é suportado pelos Browsers. Nele, a cada noticia
postada o usuário recebia um aviso no seu correio eletrônico.Os
Browsers suportam HTTP, HTTPS, FTP, FILE e MAILTO. O NNTP foi
muito usado nos anos novento e, junto com o SMTP, é suportado pelos
programas de clientes de correio.
As camadas do protocolo TCP IP são física/enlace, redes,
transporte e aplicação. O fluxo de pacotes na rede de computadores
ocorre na camada redes do modelo TCP/IP. Não há que se falar em
interferência, propagação, recuperação e perda de dados nas outras
camadas, somente na camada redes. As camadas são Física, Redes,
Transporte e Aplicação. As qualidades ou parâmetros principais de um
fluxo de dados são confiabilidade, retardo, flutuação e largura de banda.
O IDS e o IPS utilizam metodologias similares na identificação dos
ataques, pois ambos analisam o tráfego de rede em busca de regras.
IDS significa intrusion detection system e IPS intrusion prevention
system. Ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou
de conjunto de regras que possibilitem analisar o tráfego de redes. O
IDS monitora atividades de rede e é uma solução passiva. O IPS previne
intrusos e é uma solução ativa. O IPS é um sistema de prevenção de
intrusos, diferenciando-se do IDS por ser ativo. Os sistemas de
prevenção (IPS) são ativos e têm a capacidade de prevenir invasões
com assinaturas reconhecidas. O IDS informa que existe um potencial
ataque e o IPS promove tentativas de parar o ataque. O IPS é
geralmente a geração seguinte do IDS.
A placa mãe, também conhecida como “motherboard” ou
“mainboard”, é responsável pela interconexão de todas as peças que
formam o computador. A CPU está instalada na placa mãe. O HD, a
memória, o teclado, o mouse, a placa de vídeo e todos os dispositivos
precisam estar conectados à placa mãe.
A memória RAM é principal e primária. A memória ROM não é
principal, mas é primária. A memória intermediária é a cache. As
memórias secundárias são fitas, disquetes e HD, CD, DVD, Blue Ray.
cartão de memória, SSD (HD moderno) e pen drive.
Para instalar uma impressora deve-se proceder aos seguintes
comandos: Painel de Controle > Hardware e Sons> Adicionar dispositivo
O registro do Windows é uma espécie de banco de dados onde
são armazenadas as informações sobre todos os programas instalados,
estruturas de diretórios, informações do usuário de driver, e outras. Ele
existe desde as versões do Windows 3.1 x ,mas passou a ser utilizado
como padrão a partir do Windows 95. O registro, numa comparação
grosseira, pode ser entendido como o sangue do Windows, pois todas
as atividades no sistema operacional dependem da sua existência. Um
exemplo bem simples: que é através do registro que o sistema
consegue saber onde os programas estão armazenados e quais
arquivos. Um simples corrompimento do registro do Windows faz o
sistema parar. Se isso ocorrer não será possível encontrar programas,
drivers e configurações. O registro, ou regedit, é um banco de dados do
sistema e não arquivo.
O CD R tem a mesma capacidade do CD RW: 700 MB. Já o DVD-
R tem capacidade de 4.7 GB. A capacidade dos Blue Ray chega a 50
GB. As fitas DAT têm capacidade de 40 GB e os HD externos têm
capacidade de 1 Terabyte.
Os USB 1.0 possuem voltagem de 5v e 480 Mbps, já os USB 2.0
possuem voltagem de 5v e velocidade máxima de 4.8 Gb/s.
Transferência de arquivos. A transferência de arquivos pode ser
por fluxo contínuo ou por blocado. A transferência por fluxo contínuo não
é adequada quando se deseja transferir vários arquivos em uma
mesma conexão de dados e usa caracteres. Na transferência blocado o
arquivo é transferido como uma série de blocos precedidos por um
cabeçalho especial. Nunca se deve confundir transferência por fluxo
contínuo e blocado. Não é o modo de transferência contínua que
transfere em blocos precedidos por um cabeçalho, mas sim a
transferência blocado.
A transferência por fluxo contínuo também é chamada por fluxo. O
arquivo é enviado, por um fluxo contínuo de bytes, ao TCP. A
transferência por fluxo é o modo padrão. Além da transferência por
fluxo, o FTP também se utiliza do modo blocado e do modo por
compressão. No modo blocado, o próprio FTP faz a separação dos
dados em vários blocos e cada bloco é precedido por um cabeçalho
especial. No modo por compressão, os dados são comprimidos, antes
de serem enviados, por meio de algum algoritmo.
O registro do Windows é um banco de dados do Microsoft
Windows. Ele concentra todas as configurações do sistema e os
aplicativos executados nele de modo a tornar a administração das
configurações do sistema mais fácil. As configurações de sistema e
usuários são completamente separadas e complementares. O registro
do Windows (regedit) é um banco de dados, e não arquivo, que
armazena todas as configurações dos aplicativos instalados. As
configurações de sistema e usuários não são competências do
registro do Windows. Os usuários dos aplicativos, para controle do
nível de acesso dos respectivos dados, não constam do registro do
Windows.
O Crawler é um robô usado pelos buscadores para encontrar e
indexar páginas de um site. Ele captura informações das páginas e
cadastra links encontrados. O indexador é a máquina ou o conjunto de
máquinas encarregadas de processar os dados recolhidos pelos robots
ou crawlers. Enquanto o Crawler Spider ou Bot pesquisa a informação
em bilhões de sites, os indexadores colocam-nas em índice por ordem
de relevância/data/tipo de arquivo/preferências.
WHOIS é um mecanismo que registra domínios, IPs e sistemas
autônomos na internet e que serve para identificar o proprietário do site.
WHOIS vem da expressão de língua inglês “quem é” e é alimentado por
companhias de hospedagem, e reúne todas as informações de uma
página ligada a um CNPJ ou CPF. O WHOIS é um protocolo TCP que
objetiva consultar contato e DNS. Tecnicamente, o WHOIS é um
protocolo de controle de transmissão (Transmission Control Protocol ou
TCP).
Um plugin é um programa instalado no navegador que adiciona
recursos que podem ser usados por páginas WEB. Extensão é um
programa feito especialmente pelo navegador para criar ou modificar
alguma funcionalidade. Os browsers Internet Explorer, Firefox e Chrome
já têm plugins de proteção antiphishing nativos, não sendo necessário
implementar proteções. Porém, podem ser necessária a instalação de
extensão, como o Adblock, uma solução simples para evitar
propagandas. Por isso, os browsers não permitem a instalação de
plugins para implementar proteção antiphishing, mas de extensões.
O sistema de arquivos está entre o HD e o Sistema Operacional. O
Sistema FAT é o sistema comum. O NTFS vem do windos NT , da
microsoft. O FAT també, só que é mais amplo. O FAT suporta arquivos
máximos de 4gigabytes (3,89). Já o NTFS suporta arquivos maiores. O
NTFS suporta criptografia, em nível de hardware. No Linux o sistema de
arquivo padrão é o EXT, já no windos é o NTFS. O Ext pode ser Ext 1,
ext 2, ext 3 ou ext 4. Além do Ext o Linux suporta FAT e NTFS.oRÉM O
Ext é próprio do Linux. Existe também o Raizer FS e o Jfs. O Windos
não encherga o Ext, nem o Raizer fs e nem o Jfs.
O modelo Osi possui funfionamento e protocolos do modelo. O
modelo OSI vem do inglês e significa opens sistem interconection. O
modelo OSI surgiu da ISO, que estabelece uma série de normas
técnicas. A camada física é a camada 1, resonsvável pelo cabeamento,
pela comunicação real entre os dois dispositivos. As características
elétricas, como impedância e tensão, estão na camada 1, bem como
característica óticas ou eletromagnéticas. A camada física garante que
um é um e zero é zero. A camada 2 é a de enlace ou link de dados, que
é responsável pela detecção e correção de erros que aconteceram no
nível física. A camada 3 é a camada de rede é é responsável pelo
endereçamento dos dispositivos na rede (protocolos de roteamento). A
camada transporte é a camada 4 e visa detectar e corrigir erros nas
camadas anteriores. A camada 4 é especial porque estabelece uma
comunicação direta fim a fim entre a origem e o destino.A camada de
sessão é a camada 5 e controla a comunicação entre dois processos
que estão em máquinas diferentes. A camada 6 é a cadmada de
apresentação, também chamada de tradução, porque ela quem faz a
conversão dos formatos de caracteres. é responsável pela compressão
e criptografia. A camada 7 é a camada de aplicação, a última, e diz
respeito aos programas que estão no cliente e no servidor (protocolos
de nível alto.
O modelo OSI é o modelo de referência. Na prática da internet
está a pilha TCP/IP. A camada 1 é a camada de rede, e é a junção da
camada 1 e 2 do modelo OSI. A camada 2 do modelo TCP/IP é a
camada internet e tem relação direta com a camada 3 do modelo OSI. A
camada 3 é a de transporte e faz referência à camada 4 do modelo OSI.
A camada 4 do modelo TCP/IP faz referência às camadas 5, 6 e 7 do
modelo OSI e é a camada de aplicação.
Os firewalls podem ser usados para bloquear alguns tipos de
ataques de recusa de serviços e detectar varredura simples de rede.
Apesar disso, não são antivírus.A memória cache é uma memória
temporária e volátil, que tem suas informações perdidas quando o
computador é desligado. Na cache os dados são armazenados
temporariamente, ela é intermediária entre a RAM e a CPU. A cache é
muito rápida e volátil. É uma memória auxiliar que encontra-se dentro da
CPU mas pode estar também fora.
O protocolo utilizado para controlar a comunicação entre o servidor
e o navegador da internet é o HTTP. O Hiper text transfer protocol é um
protocolo de comunicação utilizado para sistemas de informação
hipermídia e é a base de comunicação da World Wide Web.
Siglas utilizadas: LAN é rede local, MAN é rede metropolitana,
WAN são redes de alcance global, WLAN são redes sem fio e PAN é
rede pessoal. As redes WANs cobrem áreas geograficamente dispersas,
podendo abranger grandes áreas, chegando a um país ou até mesmo a
um continente, possuindo uma estrutura de maior custo ou
complexidade.
A Extranet é uma extensão da Intranet e que toma forma a partir
do momento que as organizações passam a possibilitar um acesso
externo às intranets. A VPN é um tipo de acesso que exemplifica uma
extranet, que basicamente é uma rede de comunicação privada sobre
uma rede de comunicação pública.
O número MAC da placa da rede da impressora não é uma opção
de informação para a detecção de impressoras. O nome de
compartilhamento da impressora, o número IP ou nome Host e a porta
da impressora são opções de informação para a detecção de
impressoras. O endereço MAC é a sigla de Media Acess Control e é o
simples endereço de controle de acesso da sua placa de rede, não
servindo para a detecção da impressora.
Quem é responsável por filtrar requisições indesejadas e impedir o
acesso externo é o firewall, e não o servidor VPN. O servidor VPN
permite encriptar conexões. VPN se refere à construção de uma rede
privada utilizando redes públicas. É uma forma de conectar dois
computadores utilizando uma rede pública, a internet. O VPN é de vital
importância e significa “rede privada virtual”.
O SMPT é para transferência de correio. Ele é responsável apenas
pelo envio de email. Utiliza a porta 25, porém, no Brasil, está sendo
substituído pela porta 587, para combater SPAMS.
Imap: 143; Http: 80; Https: 443; SMTP: 25; Pop : 110 FTP: 21 ou
20; DNS: 53. Essas são as portas de alguns dos protocolos mais
utilizados. O SMTP utiliza, por padrão, a porta 25 ou 465, mas pode usar
a porta 587 de forma alternativa. O SMTP significa Simple Mail Transfer
Protocol.
O UDP, protocolo da camada de transporte, fornece um serviço de
entrega sem conexão e rápido, porém não confiável. UDP significa User
Datagram Protocol.
As taxas de transmissão utilizadas no cabo de par trançado são de
10 Mbps, 100 Mbps e 1000 Mbps.
Existem endereços IPs privados, que fazem parte do rol de
endereços reservados especificamente para uso em redes locais. Para
os endereços privados não há que se falar em servidor WEB na internet
pública utilizando esse endereço. Os endereços privados são: classe A
10.0.0.8/8; Classe B 172.16.0.0.12 e classe C 198.168.0.0/16. Os
endereços que usamos com frequência são 192.168.x.x. Os endereços
públicos são geridos por uma entidade reguladora, muitas vezes são
pagos e permitem a identificação precisa de uma página na internet.
Sistemas de Arquivos. O sistema de arquivos faz o link entre o
sistema operacional e o HD. Os principais sistemas de arquivos são o
FAT e o NTFS. O FAT é o mais comum, e o NTFS é da Microsoft. O
FAT suporta arquivos de no máximo 4 GB. Já o NTFS suporta arquivos
maiores que 4 gigas. Se eu comprar um pendrive de 16 gigas e vier na
forma padrão, mesmo que ele venha vazio, por estar formatado no
sistema FAT ele não vai pegar. Só vai pegar se eu formatar para o
formato NTFS. O NTFS permite criptografia. O LINUX reconhece o FAT
e o NTFS. O windows também reconhece o FAT e o NTFS. Existem o
FAT 16 e o 32. Uma das principais vantagens do NTFS é permitir a
criptografia.
A camada de transporte é parte das arquiteturas OSI e TCP/IP.
Nesta camada temos dois protocolos o TCP e o UDP. A camada de
transporte prepara as informações geradas pela camada de aplicação
para enviá-las às camadas inferiores. O UDP pode ter pacotes até 60%
menores que o TCP. O TCP possui 20 bytes para o cabeçalho enquanto
o UDP só possui 8 bytes. O UDP não garante confiabilidade. O TCP é
mais confiável e garante sempre a chegada das informações,
estabelecendo uma conexão com o hospedeiro destino(aperto de mão
de 3 vias).
O bit é a menor unidade de dados que nós temos no PC,
representado pelo número 0 ou 1. O sistema de numeração binário é
representado por bits. Existem vários sistemas decimais, como decimal,
octal, hexadecimal e o binário. O byte é a união de 8 bits. O Pendrive é
mensurado em byte. O valor nominal de armazenamento de um CD é de
700 MB. O KB equivale a 1024 bytes. Não é mil porque os números são
elevados à base 2. O Mega byte é o milhão, podendo ser um milhão de
bytes ou um milhão de bites. O Gigayte vai para bilhão. O Terabyte,
medida de HDs externos,e equivale a 1000 Gigabytes.
Cloud significa nuvem, que representa a internet. A
computação na nuvem não depende de instalação, e é pay per use,
onde o serviço pode ser mensurado. A cloud computing é elástica e
dinâmica.
Arquitetura de Redes. Na arquitetura P2P o computador fazia tudo, era
servidor e cliente ao mesmo tempo. A conexão P2P é antiga, não se
pensava em diferenciar os equipamentos… não existia computador
servidor e cliente, pois um mesmo computador era tudo ao mesmo
tempo. Todos os computadores exerciam o mesmo papel, na peer to
peer. No modelo peer to peer não existia estrutura física, pois não havia
nó central. O modo físico foi implantado no modelo cliente/servidor, que
é o modelo padrão atualmente. Apesar, disso o P2P ainda é útil, como
na comunicação dos torrents. Nos torrents utiliza-se a proposta do Peer
to peer, onde todos exercem o mesmo papel.
O diretório raiz se ramifica até a ponta da linha, que só contém
arquivos. No Linux, /bin é o diretório que possui arquivos binários de
comando essenciais do sistema. /bin vem do inglês binary: arquivos
binários executáveis de comando essencial no sistema.
A pasta/boot lembra inicialização(bootloader;Grub;Kerne). /dev refere-se
a dispositivos de entrada e saída (disco rígido, cd rom, modem). /etc
lembra arquivos de configuração(scripts) e inicialização. As pessoas não
sabem de onde vem o nome etc. A pasta /home equivale à pasta
usuários do Windows. A pasta/lib vem de bibliotecas, e é lá onde ficam
bibliotecas e módulos (drivers). Na pasta /media encontram-se os
pontos de montagem de mídias removíveis. A pasta /mnt aborda a
montagem de dispositivos, sistemas de arquivo e partição. A pasta /root
vem de raiz, é a parte do superusuário. A pasta/sbin vem de
superuserbin e possui arquivos de sistema essenciais que só podem ser
dados pelos superusuários. A pasta /tmp é para arquivos temporários
gerados por alguns utilitários. /etc é o local onde normalmente se
armazenam arquivos de cofiguração global do sistema.
O HUB é burro, pois não lê quadros (pacotes), trabalha sempre em
broadcast e causa lentidão. O SWITCH é inteligente, pois lê quadros,
envia direto (não pratica o broadcast desnecessário e é mais rápido).
Enquanto a finalidade de um HUB ou Switch é interligar máquinas em
uma rede, o Roteador liga duas ou mais redes.
Os antivírus de primeira geração utilizam recursos de verificação
com base em assinatura (como se fosse uma marca ou impressão
digital). Se o código malicioso possuísse a marca, o antivírus barrava o
código. Os antivírus de segunda geração buscam analisar o
comportamento e analisam a probabilidade estatística do código ser
malicioso ou não. Os antivírus de primeira geração eram chamados de
escaneadores simples, os de segunda geração de escaneadores
heurísticos. Os de terceira geração eram antivírus de armadilhas e
atividades. Os de quarta geração são os chamados de proteção total.
Os antivírus possuem 3 formas de detecção de malwares: pelo conteúdo
do arquivo, pelo formato do arquivo ou pela heurística.
O Proxy implementa uma política de controle de comportamento
para determinar que tipo de serviços de internet podem ser acessados
na rede. O uso de servidores Proxys é para monitoramento e filtragem.
um servidor proxy web de filtro de conteúdo fornece controle
administrativo sobre o conteúdo que pode trafegar em ambas as
direções do proxy. No controle de acesso é possível permitir que
determinados usuários tenham ou não acesso a internet através de
restrições aplicadas ao login. No filtro de conteúdo o servidor permite
que determinados sites sejam ou não acessados. Quem implementa
uma política de controle de comportamento para determinados tipos de
serviços na internet, afirmando se eles podem ser acessados ou não, é
o Proxy e não o Firewall.
O evento ou condição que determina quando a carga útil de um
vírus é ativada ou entregue é o mecanismo de ativação. A bomba lógica
é determinada pelo mecanismo de ativação. A carga útil é o que o vírus
faz, além de se espalhar, e o termo mecanismo de infecção corresponde
aos meios pelos quais o vírus se propaga ou espalha.
Mecanismo de infecção: é o meio ou forma pelo qual um vírus se
propaga. O mecanismo de infecção é o que faz o vírus se reproduzir e é
também conhecido como vetor de infecção. O mecanismo de ativação
ou bomba lógica é o evento ou condição que determina quando a carga
útil é ativada ou entregue. A carga útil é o que o vírus faz, além de se
espalhar, e pode envolver algum dano ou carga benigna.
O WINDOWS e o Linux possuem núcleo monolítico. A finalidade
do núcleo é gerenciar os recursos do computador e permitir que outros
programas rodem e usem deste recurso. O BDS Linux, o MS-DOS, o
Windows 95, o Windows 98 e o Windows ME, o Solaris e o Palm OS
possuem núcleos monolíticos, em que um único processo executa
funções principais. A arquitetura monolítica é a mais antiga e mais
comum conhecida. Ela se caracteriza pelo fato de cada componente do
sistema operacional ser contido no núcleo (kernel). Os componentes
podem comunicar-se diretamente com qualquer outro componente, por
meio de chamadas à (função), por isso o núcleo, na arquitetura
monolítica tem acesso irrestrito ao sistema de computador.
A intranet é uma rede privada de computadores, já a extranet é
uma extensão da intranet para usuários externos de uma eempresa,
como stakeholders.
Um firewall é uma combinação de hardware e software. O firewall
isola da internet a rede interna de uma organização. Um firewaal é um
“muro” entre a internet e a rede interna de uma organização que permite
o gerenciamento do fluxo de tráfego e também o gerenciamento dos
recursos da rede.
O comando mv, do linux, só aceita as seguintes variações: mv-
f(forçe): substitui o arquivo de destino sem perguntar. O -i pergunta
antes de subsituir, é o padrão (interactive). O mv -v mostra os arquivos
que estão sendo movidos (verbose) O mv - u mover somente arquivos
antigos, ou novos arquivos (update). O comando mv é para mover um
arquivo ou renomear o arquivo ou diretório.
O Firewall faaz o controle de acessos, mas não protege contra
ameaças interna. Ele filtra pacotes que entram e saem na rede, mas não
protege contra vírus, que são ameaças internas. Os firewalls não
oferecem proteção contra ataques internos maliciosos, como backdoor e
vírus, apesar disso são uma excelente proteção contra ameaças de
rede.
No Windows Explorer é possível remover informações do arquivo,
como o título e o assunto. Porém algumas informações não podem ser
removidas, como data de criação, tamanho, salvo em, impresso em,
tempo total de edição e outros.
Se um usuário do Thuderbird receber um email de pessoa cujo
nome esteja na lista desse usuário, de imediato o endereço de email do
remetente não será mostrado, o que será exibido é o nome. Mas o
usuário pode cicar com o botão direito do mouse sobre o noe do contato
e exibir propriedades para ter acesso ao email.
O Google Chrome armazena até 10 semanas de histórico, por
padrão. A capacidade máxima de armazenar o histórico, no Chrome e
no Firefox, é para até 90 dias. Já a capacidade máxima do IE é de 999
dias.
O PuTTY é um cliente SSH e Telnet, para realizar conexões
remotas utilizando esses protocolos. Ele constrói ‘túneis” encriptados
entre servidores. Pode ser usado para gerir o seu servidor remotamente,
instalar ou desinstalar aplicativos ou reiniciar o windows. O Putty permite
que os usuários acessem um computador com o sistema operacional
Linux a partir de um PC com Windows e também a execução remota de
comandos.
O Recurso mala direta, do Word, encontra-se na guia
correspondência, e não na guia inserir. O mala direta pode ser usado
para criar documentos modelos como cartas, fax, relatórios, memorando
etiquetas e outros.
O GRUB e o LILO são programas para gerenciar inicializaçõs, são
gerenciadores boot. São utilizados quando temos mais de um sistema
operacional e precisamos escolher qual utiliá-lo. O GRUB e o LILO
podem ser acessados via comandos feitos no ambiente de tela preta do
Linux.
Antes o Thunderbird não tinha como imprimir uma lista das
mensagens de uma pasta.A partir da Versão 24.5.0 já é possível.
Ao se clicar com o botão direito do mouse num arquivo do
powerpoint, e depois clicar em mostrar, o arquivo será aberto para uma
visualização rápida. Para fechar a visualização rápida deve-se
pressionar ESC. Se pressionarmos as setas do teclado a apresentação
muda de slide. Se for pressionada a tecla menos a apresentação fecha
também.
Os hijackers são códigos maliciosos que invadem coputadores
para modificar o funcionamento do navegador ou browser. A ideia do
hijacker é forçar o usuário a visitar páginas que ele não quer, gerando
tráfego para determinado site e tambe´m publicidade.
O Linux é case sensitive. Ele diferencia maiúsculas e minúsculas.
Já o Windows não é case sensitive. O Linux tem limite de 255
caracteres para componente e 4.096 caracteres para caminho. O Linux
não precisa de extensão para nada. No Windows temos extensões
.xls, .doc, .txt, etc. O Linux não exige extensão pois pelo cabeçalho ele
já lê a extensão. Mesmo assim os arquivos vêm com extensão, mas ela
é desnecessária.
A função PMT calcula o reembolso de um empréstimo de acordo
com pagamentos constantes e com uma taxa de juros constante. Em
português, corresponde à função PGTO. A sintaxe é PGTO=(taxa, nper,
vp, [vf],[tipo]). O argumento taxa é obrigatório e é a taxa de juros para o
empréstimo. Nper é obrigatório e equivale ao número total de
pagamentos pelo empréstimo.Vp: é obrigatório e é o valor presente, ou
a quantia total equivalente a uma série de pagamentos futuros, também
conhecido como principal.Vf: opcional. O valor futuro éo o saldo que
você deseja obter depois do último pagamento. O Tipo é opcional e
indica o número 0 ou 1 para o vencimento de pagamentos. Somente o
Valor futuro e o tipo são opicionais. A taxa é obrigatório, o Nper é
obrigatório, o Vp é obrigatório. Porém, o Vf e o Tipo são opcionais.
Camada de aplicação. A camada de protocolo 7 é a de aplicação.
São protocolos da camada de aplicação HTTP, RTP, SMTP, FTP, SSH,
Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, BitTORRENTE e
DNS. Esses são os mais famosos. Protocolos como HTTP, SMTP, FTP,
SNMP, POP3, IMAP e DNS são os mais famosos entre os usuários de
sistemas computacionais. A camada 6. é a de apresentação, e possui os
protocolos de XDR e TLS. A camada 5 é a de Sessão e possui o
protocolo NETBIOS. Um dos protocolos mais famosos é o TCP e está
localizado na camada 4, a de transporte. O IP, porém, encontra-se na
camada 3, a camada de rede. O IP (IPv4, IPv6), o IPsec, o ICMP, o
ARP, o RARP e o NAT encontram-se na camada de rede. NetBEUI, o
TCP, o UDP, o SCTP, o DCCP e o RIP encontram-se na camada de
transporte. Os protocolos mais importantes da camada de transporte
são o TCP e UDP. Os protocolos mais importantes da camada de rede
são o IP e o ARP.
XML Paper Specification, anteriormente apelidado de “metro”, é
um importante arquivo desenvolvido pela Microsoft para representar
documentos portáteis. é uma alternativa do PDF.
A navegação inPrivate não mantém salvo o histórico, remove
cookies, senhas e não torna você invisível, remove cookies, senhas e
não torna você invisível. Se você usar o inPrivate no trabalho a empresa
pode lhe monitorar. Além disso o InPrivate permite adicionar sites aos
favoritos e não garante anonimidade na internet. Ela não grava senhas,
páginas em cache, histórico, entradas de formulários. Grava favoritos e
downloads. Não deixa o usuário anônimo na internet, senão poderia
ocorrer crimes cibernéticos. A tecla de atalho, no Firefox, é
Control+Shift+P. Já no Chrome é Control+Shift+N.
No Word a janela estilos e formatação é de grande importância.

Esta é a janela estilos


de formatação do Word.
Como fazer o Google Chrome perguntar onde salvar o
download:1.clicar nos três pontos superiores direito da página, 2. clicar
em configurações e 3.clicar em avançado e por fim, em downloads,
perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer o download.
A tecla Alt+Tab serve para o Windows e para o Linux. Ctrl+Tab
serve para navegar entre abas.
Shift + Esc abre o gerenciador de tarefas do navegador.
Control+Shift+Esc abre o gerenciador de tarefas do Windows.
Nas versões mais recentes do Word é possível converter os
arquivos para os formatos PDF e Xml Paper Specification. O XML é um
formato de arquivo da Microsoft semelhante ao PDF. Para converter
para PDF ou XPS é só ir em arquivo>exportar>criar PDF/XPS.
Na conexão ponto a ponto, um equipamento é conectado ao outro,
tomando esses equipamentos como de mesma finalidade. O modelo
cliente servidor é o mais adequado à nossa realidade, onde há pessoas
diferentes e um nó central, e existe um servidor, que atende a
informação do cliente. O servidor centraliza a informação do cliente.
A tecla F1, tanto no Firefox, como no Internet Explorer ou no
Opera exibem a ajuda. A tecla de atalho control + o, tanto no Firefox,
Explorer ou Opera é para abrir um arquivo.
No Firefox ctrl + page up vai para a próxima aba e ctrl +page down
vai para a aba anterior. No Internet Explorer o recurso é não disponível,
e no Opera a tecla é Alt+page up. O Ctrl+shift+ tab serve para o opera e
o firefox e vão para a aba anterior. A tecla de atalho Ctrl+D, no Firefox e
no Explorer, vão para o favoritos. Já no Opera a tecla de atalho para o
favoritos é Control+T.
Um repetidor regenera um sinal, interliga segmentos da LAN e não
tem nenhum recurso de filtragem. O repetidor opera no nível 1 do
modelo OSI, apenas amplificando os inal que recebe, sem nenhuma
inteligência adicional
O protocolo TELNET não possui criptografia. Porém o SSH possui.
O Telnet é um protocolo de transferência de dados não seguro, os
dados que veicula circulam às claras na rede, de maneira não
codificada. A este protocolo é atribuída a porta 23. O Secure Shell é um
protocolo de rede criptográfico para operação de serviços de rede de
forma segura sobre uma rede insegura, em uma arquitetura cliente-
servidor. A aplicação mais visível do protocolo é para acessar contas
shell do Unix. O SSH foi projetado para substituir o TELNET, que
enviava informações, como senhas, em texto puro, tornando-os
inseguros. Apesar disso, Edward Snowden mostrou que muitas vezes é
possível descriptografar o SSH.
O IMAP permite manter o conjunto de e-mails no computador
remoto ou fazer o download das mensagens para o PC. O POP não
oferece a alternativa de manter as mensagens no servidor remoto, mas
permite o download. O Protocolo POP (Post Office Protocol - Protocolo
de escritório postal) é o protocolo que verifica e transfere a mensagem
do servidor de mensagem para o computador do usuário, as retirando
do servidor e realizando a leitura na máquina do usuário. O IMAP pode
ser mais vantajoso que o POP, pois além de permitir o download das
mensagens, permite que elas sejam mantidas no servidor remoto.
O Padrão Fast Ethernet vai até 100 Mbps. O Padrão de 1000
Mbps é o da Gigabit Ethernet. Em redes de computadores, Fast
Ethernet é um termo para vários padrões da Ethernet que levam o
tráfego de dados à taxa nominal de 100Mbits/s. Já a Ethernet original
possuía faixa de transmissão de 10Mbits/s. O Fast Ethernet (100Mbs) foi
introduzido em 1995 e permaneceu a versão mais rápida de Ethernet
durante três anos, até ser substituída, em 1998, pelo Gigabit ethernet.
Na topologia em anel não existe nó central. O Token não é o
computador central, mas o bastão que circula entre as máquinas da
rede, e quem possui o toquen em determinado momento, é a máquina
que pode enviar e receber dados. A topologia em anel é uma
configuração em desuso e consiste em estações conectadas através de
um circuito fechado, em série. Na topologia em anel existe uma série de
repetidores ligados a um meio físico.

Topologia da rede em anel.


Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em
configuração unidirecional, possuindo protocolos pouco sofisticados.
Como a comunicação só trafega em uma direção, a circular, se uma
máquina falhar, toda a comunicação fica comprometida. Não existe nó
central nesta topologia. Em uma rede anel, cada nó tem sua vez de
enviar informações quando ele está com o Token. Somente o nó que
detém o Token, naquele momento, pode enviar informações.
No Firefox, a tecla F7 ativa o cursor de teclado.
Na caixa de saída ficam mensagens que foram enviadas mas
tiveram problemas e não chegaram. Na pasta rascunhos estão
mensagens que foram escritas, salvas e não enviadas.
Os mais conhecidos Browsers são o TOR, o SAFARI, o OPERA, o
NETSCAPE, o EDGE, o FIREFOX, o CHROME eo INTERNET
EXPLORER.
O FileZilla é um aplicativo de código aberto, para Windos, MAC e
Linux.Ele serve para enviar arquivos para algum servidor por meio do
protocolo FTP.
Criptografar comunicações e autenticar usuários são algumas das
funções dos firewalls. Executar funções anti spoofing, bloquear alguns
tipos de ataques de recusa de serviços, detectar varreduras simples na
rede, recusar tentativas de arruinar protocolos de serviços e criptografar
comunicações, bem como autenticar usuários, são algumas das
funções dos firewalls.
No Windows 7 as versões anteriores são cópias de arquivos e
pastas que o sistema operacional salva automaticamente como parte de
um ponto de restauração. Essas versões são chamadas de cópias de
sombra e podem ser úteis em casos de ransomware. As versões
anteriores são um recurso de proteção do sistema Windows 7. Com ela
ativada, o Windows cria um ponto de restauração uma vez por dia,
mantendo uma cópia de arquivos, pastas e estado do sistema.
Os modos de visualização do Windows Explorer são ícones Extra
Grandes, Ícones Grandes, Ícones médios, ícones pequenos, lista,
detalhes, lado a lado e conteúdo. São, ao todo, 8 modos de exibição. No
modo de exibição ícones Extra grandes, conforme o próprio nome, ao
lado de cada pasta e arquivo é exibido um ícone de tamanho extra-
grande. Os ícones extra-grandes são indicados para deficientes visuais.
No modo de exibição ícones grandes, os ícones não são tão grandes
como os do modo de exibição extra-grande, sendo essa a única
diferença. No modo de exibição ícones médios permite-se que um
número maior de ícones seja exibido na tela, e no modo de exibição
ícones pequenos um número ainda maior de itens é exibido, sendo útil
quando as pastas requerem um número maior de itens. Os modos de
exibição extra grande, grande, ícones médios e pequenos depende do
que o usuário quer experimentar no visual. O modo de exibição lista é
igual ao modo de exibição ícones pequenos, porém nos ícones
pequenos as informações são exibidas em linha, já no modo de exibição
lista a exibição é em colunas.
No Windows Explorer uma forma de ver a propriedade de um
arquivo é utilizando a tecla de atalho Alt+ Enter.
Control + Shift + 1 ícones extra grandes;
Control + Shift +2 ícones grandes;
Control + Shift + 3 ícones médios;
Control+ Shift+ 4 ícones pequenos;
Control+ Shift+5 Icones em lista;
Control+Shift 6 Icones em detalhes
Control+ Shift+ 7 Blocos e
Control +Shift- 8 Conteúdo

Os aplicativos do Windows 10 normalmente armazenam seus


dados na pasta AppData, pasta específica para cada usuário e, por
padrão, fica oculta. Dentro desta pasta a pasta Roaming é usada para
que o Windows leve as configurações do perfil do usuário para outros
computadores, de modo que ele possa manter as suas preferências nos
diferentes computadores que utilizar na rede. Como a pasta AppData
fica oculta, para acessar o caminho C:\Users\[nomedo-
usuário]\AppData\Roaming, a partir do Explorer, digita-se %appdata%;
As macros são gravadas em uma linguagem chamada VBA (Visual
Basic for Application), uma linguagem de programação da microsoft.
Uma macro é uma série de comandos e instruções que você agrupa
como um único comando para realizar tarefas automaticamente. É a
VBA que viabiliza o uso de macros, tarefa que auxilia muito na
programação. A VBA também auxilia muito no dia a dia dos usuários do
WORD.
O ZIP Drive é um dispositivo de armazenamento em desuso, e foi
lançado pela empresa Lomega. A sua principal vantagem era sua
capacidade de armazenamento, se comparado aos disquetes (floppy
disk). Os ZIPs drives armazenavam bem mais que os disquetes. Os
discos de Zip Drive tinham capacidade de armazenamento de 100MB,
250 MB ou 750MB. Já os disquetes armazenavam 1,44 MB (se for o de
3,5 polegadas). Os Zips Drive permitiam leitura e gravação de dados
com taxas de transferências superiores às taxas dos disquetes, também
chamados floppy disks). Os disquetes podiam ser lidos e gravados por
um leitor de disquete também chamado de floppy disk drive (FDD).Os
mais famoso eram os de 3,5 polegadas. Os disquetes de 3½ polegadas
(90 milímetros) foram amplamente utilizados de 1970 até o começo dos
anos 2000. Os disquetes de 3,5 polegadas podem ser utilizados com o
auxílio de leitor de disquete externo/ usb.
O Firewall é uma barreira de proteção, que controla o tráfego de
dados entre seu computador e a Internet, permitindo somente a
recepção e transmissão de dados autorizados. Os firewalls podem
bloquear alguns tipos de ataques e detectar simples varreduras de rede.
Apesar de bloquear certos tipos de ataques e de ser uma barreira de
proteção, o firewall não é antivírus, apenas controla o tráfego.
O windows e Linux são exemplos de sistemas operacionais de
núcleo monolítico, em que um único processo executa as funções
principais. A arquitetura monolítica é a mais comum e conhecida, onde
cada componente do sistema operacional é contido no núcleo (Kernel).
O Proxy implementa uma política de controle de comportamento
para determinar que tipos de serviços de internet podem ser acessados
na rede. Desse modo, ele faz um tipo de filtragem, parecendo com o
firewall.
Os hubs foram substituídos pelos switchs, que são muito mais
rápidos que os hubs e fazem muito mais coisas ao mesmo tempo. Nas
topologias barramento, anel e estrela, para que as rede de computador
funcionem corretamente, é obrigatória a presença do switch, elemento
concentrador que tomou o lugar do hub.
WHOIS é um protocolo que só serve para obter informações de
propriedade de domínio. O WHOIS descobre a propriedade do domínio,
sendo um protocolo de controle de transmissão (Transmission ControL
Protocol TCP). O WHOIS não serve para a consulta direta dos
endereços IPs visitados por uma pessoa a partir das URLs contidas no
seu histórico de navegação, mas somente para apresentar informações
dos proprietários dos domínios.
O @ em informática significa “at”, que significa a preposição “na”,
“no”, em português. O arroba separa o nome do usuário do nome do
provedor. Ao separar o nome do usuário do provedor, o endereço de e-
mail é lido de uma forma mais natural.
A tecla de atalho para ir diretamente ao Desktop é Winkey + D, ou
então Winkey+M.
O programa Ping é uma das diversas ferramentas que são
utilizadas para realizar testes de conectividade em redes de
computadores. O Ping age de forma semelhante a um sonar, sendo
capaz de medir quantos milissegundos (ms) um pacote de informações
leva para ir até um destino e voltar.
Os SSD utilizam memória flash. A memória flash não perde o
conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. Os SSD são não
voláteis, não perdem a informação mesmo na ausência de energia
elétrica. Discos SSD não utilizam registradores, memória cache ou chips
BIOS, somente memória flash. Apesar do nome, a memória flash não
perde conteúdo quando a energia é cortada, o que ocorre com a RAM.
O SETUP vem armazenado na memória ROM. A BIOS é um
software que fica embarcado em um chip de memória ROM. O SETUP
da BIOS é armazenado na memória ROM, programada pelo mesmo
fabricante da placa-mãe.
DDR4 é um padrão de memória RAM e 2.133Mhz é a sua
frequência. A DDR4 é mais interessante que a DDR3 para quem deseja
uma máquina capaz de programas e jogos.A DDR4 é mais eficiente no
quesito energia, do que a memória RAM DD3.
Saber as teclas de atalho é importante. No Google Chrome, a tecla
de atalho Ctrl+N permite abrir uma nova janela. Já a tecla de atalho
Ctrl+T permite abrir uma nova guia. A tecla Ctrl+Shift+T reabre a última
guia/aba fechada. A tecla de atalho Control+9 vai para a última guia a
direita. Control + N abre uma nova janela; já Control+Shift+N abre uma
nova janela no modo de navegação anônima. No Chrome, para ir a um
separador específico digitamos control+1, control+2, control+3...porém,
para ir até a última aba a tecla de atalho é Control+9
Com a utilização de uma Assinatura Digital é possível comprovar
que um determinado documento enviado eletronicamente tem
procedência verdadeira. As assinaturas digitais são o tipo mais
avançado e seguro de assinatura eletrônica. As assinaturas digitais
comprovam a validade do documento como plenamente seguro.
O self-service sob demanda, o amplo acesso à rede, o grupo de
recursos, a rápida elasticidade e os serviços mensuráveis são as cinco
características essenciais da computação na nuvem. O amplo acesso a
serviço de rede afirma que os recursos computacionais estão
disponíveis na net e são acessados via mecanismos padronizados. O
grupo de recursos ou pool de recursos afirma que os recursos são
alocados e realocados conforme a demanda. A rápida elasticidade ou
elasticidade rápida afirma que as funcionalidades devem ser rápidas e
elasticamente providas. A característica de serviços mensuráveis afirma
que os sistemas gerenciais devem monitorar transparentemente o uso
dos recursos. O autoatendimento sob demanda ou self-service sob
demanda afirma que as funcionalidades computacionais são providas
automaticamente sem interação humana com o provedor do serviço
Um estudo de computação em nuvem divide-se basicamente em 4
tipos de nuvem (nuvem pública, nuvem privada, nuvem híbrida e nuvem
comunitária); 3 modelos de serviço (Iaas ou Haas; Paas e Saas) e 5
características essenciais (serviços mensurados; elasticidade rápida;
autosserviço sob demanda; acesso à rede e agrupamento de recursos).
Os modelos de serviço então, são 3 : Iaas(infrastructure as a service);
PaaS(platform as a service) e Saas (software as a service). O Daas é
uma tipo de modalidade específica do Iaas, e é um serviço que fornece
aos funcionários de uma empresa de um ambiente de trabalho em
desktop aplicações, configurações e recursos padronizados pela
empresa. Esse serviço é conhecido como Virtual Desktop, mas não tem
a ver com chats, videoconferências e nem ligações telefônicas. O
funcionário tem a impressão que essa configuração está instalada em
seu desktop, mas a configuração é via rede. Os modelos de
implementação da computação em nuvem são: nuvem de alto
desempenho, nuvem de alta disponibilidade e nuvem de balanceamento
de carga. Então o usuário de um serviço em nuvem deve escolher se a
nuvem será pública, privada, híbrida ou comunitária. Nuvem privada é o
tipo de cloud computing feito a determinados usuários e é também
chamada interna ou corporativa, e oferecem maior segurança e
privacidade por meio de firewalls da empresa e hosting interno. Uma
desvantagem do tipo de nuvem privada ´´e que o departamento de TI é
responsável pelo custo e gerenciamento da nuvem privada.
Existe uma lista de comandos reservado ao sistema e, por isso,
um arquivo não pode possuir o mesmo nome de um dessas listas. A
lista de comandos reservado ao sistema é CON, PRN, AUX, CLOCK$,
NUL, COM0, COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7,
COM8, COM9, LPT0, LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6,
LPT7,LPT8 e LPT9.
O modo con deriva de console e prepara o sistema para entradas
de texto a partir do teclado. Esses comandos somente estão presentes
pois há uma compatibilidade cdas versões modernas com antigos banco
de dados. Apesar dos nomes AUX, PRN, CON, NUL , COM E LPT
serem protegidos ainda existe uma maneira bem desconhecida de criá-
los. O nome COM1 era utilizado pela porta serial do mouse. O LPT1 era
utilizado pela impressora
O SMTP utiliza a porta 25 e não exige autenticação. Já o POP3
(Post Office Protocol 3) utiliza a porta 110 protocolo TCP
e exige autenticação. O POP3 é mais antigo e menos seguro.O HTTPS
utiliza a porta 443.
No Windows 10 o Windows Explorer ganhou o nome de explorador
de arquivos. Porém, no Windows 8 é Windows explorer mesmo.
O HTTPS é uma implementação do protocolo HTTP que utiliza o
protocolo SSL/TSL. O protoclo SSL/TSL utilizado pelo protocolo HTTPS
permite que os dados sejam transmitidos por meio de criptografia e por
certificados digitais. A porta TCP usada no protocolo HTTPS é a 443.
1 Byte com “b” maiúsculo equivale a 8 bits, com b minúsculo. 1
Kilobye (KB) equivale a 210 bytes. 1 Megabyte (MB) equivale a 220 bytes.
1 Gigabyte equivale a 230 bytes . 1 Terabyte equivale a 240 bytes. 1
Petabyte equivale a 250 bytes. Saber converter de bytes para megabytes
ou outras unidade é importante.
O SMTP utiliza por padrão a porta 25. O SMTP é um protocolo
simples, em texto plano, somente de envio, que utiliza por padrão a
Porta TCP 25. Porém o SMTP, além da porta 25, pode usar a porta 465
para conexão criptografada com SSL.
Teclas de atalho do windows explorer. F2 renomeia o item
selcionado; F3 procura um arquivo ou uma pasta no Explorador de
arquivos; F4 exibe a lista da barra de endereçõs do explorer; f5 atualiza
a janela ativa; f6 percorre elementos da tela de uma janela ou área de
trabalho; f10 ativa a barra de menus no aplicativo ativo
A teclade atalho do teclado virtual é windows+control+o. H
Quando um computador é ligado a primeira coisa que acontece é
o carregamento na memória da rotina de partida (bootstrap loader). A
segunda etapa do processo de inicialização envolve mover programas
mais essenciais do disco rígido do computador para a memória RAM.
No entanto a verdadeira primeira etapa é a POST (Power On Self Test),
que testa se os principais componentes físicos ligados à placa-mãe
estão funcionando corretamente
Evolução dos antivírus:
Primeira geração: escaneadores simples; segunda geração:
escaneadores heurísticos; terceira geração: armadilhas de atividade e
quarta geração: proteção total.
Os antivírus modernos têm o princípio da heurística, permitindo
detectar vírus que não constem no seu banco de dados.
Os plugins não implementam nenhum recurso de proteção, são
meras ferramentas ou extensões, não permitindo a implementação de
proteção antiphishing. Um antiphishing não é plugin, mas sim add on.
Primeiro vem o planejamento do processo de elaboração, a definição de
macrodiretrizes e a revisão da estrutura programática, para só depois
virem o estudo, definição e divulgação da proposta setorial, a captação
da proposta setorial e a análise do ajuste da proposta setorial (MTO
2015 pág. 75) A GRU é utilizada para o recolhimento de todas as
receitas, depósitos e devoluções. A ordem bancária é utilizada para se
efetuar pagamentos. A Conta Única é mantida pelo Bacen e o BB
operacionaliza. A operacionalização da conta única é feita por meio de
documentos registrados no SIAFI (ordem bancária, DARF,GRU,
GPS,...).
O princípio da publicidade é diferente do princípio da transparência. O
princípio da transparência orçamentária tem a ver com participação
popular, com a prestação de contas. O princípio da transparência
envolve o princípio da publicidade e o princípio da transparência. O
princípio da publicidade orçamentária tem a ver com publicar a lei.
A função alocativa envolve bens e serviços, bem como investimentos
em infraestrutura. O governo não deve se preocupar exclusivamente da
produção de bens ou serviços, sejam públicos ou privados, pois existe o
investimento em infraestrutura. Dessarte, o investimento em
infraestrutura é uma terceira viga mestra da função alocativa, facilitando
o fornecimento dos bens e serviços, públicos ou privados, a sociedade.
Na função estabilizadora o governo visa estabilizar a inflação, os preços
e os empregos. Um ator imprescindível na função estabilizadora é o
banco central, pois ele é o agente executivo do sistema financeiro
nacional, que tem justamente a função de estabilizar a inflação, os
preços e o emprego.
A função distributiva cuida de transferências, impostos e subsídios. Um
exemplo de transferência de renda é o Bolsa Família e um exemplo de
subsídio aos mais pobres é o programa Minha Casa Minha Vida.
A proposta orçamentária é encaminhada até 31 de agosto, onde passa
a ser analisada, no congresso, por uma função mista. Tudo isso
acontece no exercício anterior ao que ocorre a execução orçamentária e
financeira. A programação do processo orçamentário ocorre em
exercício anterior a sua execução orçamentária e programação
financeira.
A classificação por natureza da receita busca o fato gerador, o
acontecimento real, já a classificação quanto a fonte identifica o destino.
Nas operações de crédito o estado se endivida(é só pensar no seu
cartão de crédito). A classificação por natureza da receita oferece a
menor célula de informação e contém todas as informações necessárias
para alocar recursos orçamentários. Não se pode excogitar,
erroneamente, que a classificação por elementos é a que busca a
menor célula de informações, mas deve se raciocinar que a
classificação que busca a mais reduzida célula de informações é a por
natureza de receita. A classificação da natureza como a que busca a
menor célula de informações bem como as outras classificações da
receita devem estar no estro de todo gestor público.
A análise da Situação Estratégica presente na organização avalia
a necessidade de mudança estratégica. Por meio da necessidade de se
avaliar a mudança estratégica é feito um processo sistemático de
planejamento estratégico, ou seja, para se ter um planejamento
estratégico sólido deve-se avaliar a necessidade de mudança
estratégica. Igualmente, para se obter uma mudança estratégica deve-
se fazer uma análise do ambiente externo e interno para realizar-se
uma análise situacional. A definição do plano estratégico também é
importante pois no plano estratégico são escolhidas alternativas
estratégicas. A última etapa do processo sistemático de planejamento
estratégico é a implantação e avaliação da estratégia. Então na
mudança estratégica deve-se avaliar a necessidade de mudança
estratégica, realizar uma análise situacional e escolher as
alternativas estratégicas.
O processo sistemático de planejamento estratégico envolve:
1) Análise da situação estratégica presente na organização
(avaliar a necessidade de mudança estratégica);
2) análise do ambiente externo e interno (realizar uma análise
situacional)
3) Definição do Plano estratégico (escolher as alternativas
estratégicas)
4) implementação e avaliação da estratégia
A inscrição do crédito em dívida ativa é um fato contábil
permutativo. Por ser permutativa, a inscrição do crédito em dívida ativa
não altera o valor do patrimônio líquido. No órgão ou entidade de origem
ocorre uma VPD, já no órgão ou entidade competente é reconhecida
uma VPA. A variação patrimonial diminutiva do órgão de origem e a
variação patrimonial aumentativa do órgão competente anulam qualquer
alteração no patrimônio líquido administrativo, por isso a dívida ativa
quando na sua inscrição, é permutativa.
A abordagem comportamental surgiu em resposta à visão
reducionista do ser humano. Na visão reducionista predominava o
homo economicus, o qual era reduzido a um mero instrumento
empresarial para fins econômicos. A abordagem comportamental
rompe com a visão reducionista, agora o funcionário é alinhado com os
objetivos organizacionais. A abordagem comportamental marca a mais
forte influência das ciências no comportamento e busca novas soluções
democráticas, humanas e flexíveis. O homem não é mais um apêndice
da organização, não é mais “uma coisa”, e a abordagem reducionista é
escanteada. O homem é um animal social dotado de necessidades,
dotado de um sistema psíquico.
A renúncia de receita é tratada de forma complementar tanto pela
LDO como pela LOA. Isso acontece porque o demonstrativo da
estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado é matéria
atinente à LDO; já a Lei orçamentária será acompanhada de medidas de
compensação de renúncia de receitas e aumento de despesas de
caráter continuado. Quem afirma que a renúncia de receitas é parte
comum da LOA e da LDO é a lei de responsabilidade fiscal.
O ciclo orçamentário é composto das seguintes etapas: elaboração e
planejamento; discussão, estudo e aprovação; execução orçamentária e
financeira e avaliação e controle. O ciclo orçamentário consiste numa
série de fatos que se sucedem. Primeiro vem a elaboração e o
planejamento. Depois da elaboração e planejamento é que vem a
discussão, estudo e aprovação, para só depois, na terceira fase, “por a
mão na massa” . As fases do ciclo orçamentária devem estar no estro
do auditor. O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício
financeiro. Na terceira fase, em seguida à discussão, estudo e
aprovação, vem a execução orçamentária e financeira.
Segundo o movimento de relações humanas a produtividade e a
eficiência são influenciadas pelos grupos informais de trabalho.A escola
das relações humanas não prioriza os grupos formais, mas sim os
informais. Há quem entenda que na escola das relações humanas a
autoridade do gerente se baseia em competências interpessoais e
sociais, e não em competência técnica. Esse entendimento de que a
autoridade do gerente deve se basear em competências e habilidades
interpessoais e sociais, e não em competências técnicas, não é aceito
por a presente obra, pois entendemos que os gerentes têm sim
competências técnicas, pois muitas vezes é alguém que conhece o
negócio. A teoria das relações humanas trata a organização como
grupos humanos, enfatiza as pessoas e grupos sociais e é inspirada em
sistemas de psicologia. Como afirmado a ênfase é nos grupos informais.
O cronograma mensal de desembolso é para melhorar o controle
financeiro e não para melhorar o resultado econômico. No cronograma
de desembolso nao se fala em resultado econômico e deve se ser
realizado pelas espécies de caixa subordindas ao controle de tesouraria.
Os orgaos setoriais e nao a lei de orcamentos consolidarao as propostas
da progrmacao financiera dos orgaos vinculados e a descentralizacao
dos recursos financeiros recebidos.
O Princípio do Orçamento Bruto possui uma íntima e estreita
relação com o Princípio da Universalidade. Se a União arrecada um
tributo que terá sua receita compartilhada com outro ente da federação,
ela deverá incluir no seu orçamento até mesmo a parcela a ser
distribuída. O Princípio do Orçamento Bruto permite que o ente registre
no seu orçamento um tributo que vier, posteriormente, a ser distribuído.
Esse registro um tanto paradoxal também tem a ver com o princípio da
universalidade, pois os dois estão imbricados. Na situação de
transferências constitucionais os dois princípios, o do orçamento bruto e
o da universalidade, podem ser aplicados.
Das escolas de Estratégia preconizadas por Mintzberg, a
formulação da estratégia como um processo analítico refere-se a escola
do posicionamento. A escola do posicionamento envolve o processo
analítico das forças de mercado e estratégias válidas. A escola do
posicionamento apareceu em decorrência da publicação do livro de
Michael Porter Estratégia Competitiva. As escolas prescritivas são as
escolas do design, a escola do planejamento e a escola do
posicionamento. As escolas descritivas são a escola empreendedora, a
escola cognitiva, a escola do aprendizado, a escola do poder, a escola
cultural e a escola ambiental. A escola configurativa é a escola da
configuração. Existem, para Mintzberg escolas prescritivas (3), as
escolas descritivas (6) e escolas configurativas (1), totalizando as 10
escolas da administração.
Suprimento de fundos. Primeiro, será emitida a nota de
empenho, ocorrendo a despesa sob o enfoque orçamentário. Com a
nota de empenho ocorre a despesa orçamentária, que transforma-se em
despesa patrimonial após a liquidação. A despesa sob o enfoque
patrimonial ocorrerá apenas na prestação de contas. Na sua concessão
será uma despesa orçamentária, na prestação de contas será uma
despesa patrimonial. O suprimento de fundos segue toda uma lógica
que não deve ser desrespeitada. Deve-se observar que na liquidação o
enfoque é financeiro. Em um último momento, na prestação de contas, é
que a despesa será patrimonial.
Na escola do design a responsabilidade pela percepção e controle
da concepção estratégica é do executivo principal da organização. Um
exemplo da utilização da escola do design ocorre quando fazemos uma
análise do ambiente a fim de avaliar os pontos fortes e fracos da
situação interna e as ameaças e oportunidades. Na escola do Design a
formação de estratégia é vista como um processo de concepção, mas
um processo de concepção feito pelo executivo principal da
organização, o que é criticado, pois os outros atores deveriam participar.
A escola do Design busca uma adequação entre as capacidades
internas e as possibilidades externas, daí seu principal exemplo é a
análise SWOT.
Termo de Execução descentralizada. Destaque é a
descentralização de créditos entre os diferentes órgãos ou entidades de
um ente da federação. O destaque ocorre no mesmo ente da federação.
A descentralização de créditos de entidades integrantes do orçamento
fiscal ou orçamento da seguridade social ocorre por Termo de Execução
Descentralizada. O TED é um destaque pois é feito no mesmo ente da
federação, só que é entre órgãos ou entidades do orçamento fiscal ou
do orçamento da seguridade social. O termo de execução
descentralizada substituiu o termo de cooperação.
Na escola do planejamento é feito um estudo formal para pensar a
estratégia. A escola do planejamento deriva da escola do design mas é
mais elaborada e complexa. Exemplos de processos formais e
complexos da escola de pensamento são as atividades de controle
desenvolvidas pelo setor de Planejamento de Controle e de Produção.
A escola do posicionamento é vista como um processo analítico,
onde o gestor é o analista. Ser analista é fazer uma análise de fatos
passados e dados estatísticos a fim de planejar o futuro, sendo Michael
Porter o idealizador da escola analítica de posicionamento. A escola de
posicionamento é dita analítica mas somente apoia o processo de
formulação estratégica, não cria estratégias. É analítica no sentido de
que a análise de dados é um processo estático e ordenado, já o
processo de formulação estratégica é extremamente dinâmico.
Dessarte, quando utilizamos as 5 forças competitivas de Porter,
analisando a ameaças de novos entrantes, a ameaça de produtos
substitutos, a rivalidade dos concorrentes, o poder de barganha dos
fornecedores e clientes, estamos fazendo uso da escola analítica de
posicionamento.
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação
de bens e direitos para o financiamento de despesas correntes, com
exceção da receita de capital derivada da alienação de bens destinadas
aos regimes próprios de previdência social, ou aos regimes gerais dos
servidores públicos. Assim, os regimes próprios de previdência dos
servidores públicos e os regimes gerais dos servidores ficam incólumes
e podem ter suas despesas correntes financiadas por receitas de capital
derivadas da alienação de bens e direitos.
A reengenharia busca reduzir a organização ao essencial e
fundamental. Talqualmente, a reengenharia não aproveita o que já está
constituído na organização. Nada do que havia é aproveitado. A
reengenharia impõe uma renovação radical, desconsiderando as
estruturas e procedimentos atuais, e está imbricada com o enxugamento
organizacional. Ou seja, a reengenharia está diretamente vinculada ao
enxugamento ou downsizing, visando a uma reestruturação interna pela
redução de número de colaboradores ou funcionários A reengenharia
não envolve somente práticas, não envolve somente a adoção de novas
e inusitadas práticas, mas também busca reduzir o tanto quanto possível
o número de funcionários.
A departamentalização funcional é um tanto quanto arcaica, pois é
aconselhada para organizações que possuam produtos ou serviços que
permaneçam inalterados por longo prazo. A departamentalização
funcional é mais indicada em casos de estabilidade, de poucas
mudanças e com atividades bastante repetitivas. O foco é na
especialização. É adequada para pequenas e médias empresas e para
empresas estáveis. Na departamentalização funcional existem vários
chefes para cada subordinado. Por causa disso, a departamentalização
dificulta a tomada de decisão e faz com que os líderes tenham menos
poder hierárquico.
A transferência voluntária de recursos é aquela espontânea, que
não decorra de determinação constitucional, legal ou destinada ao
Sistema único de Saúde. Se a transferências de recursos, corrente ou
de capital, não decorre da própria constituição, não decorre da lei ou
não for destinada ao SUS, e se for a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, ela será voluntária, espontânea, não cogente.
Basicamente, para ser não forçosa, a transferência só precisa não ser
destinada ao SUS, não ser cogente constitucionalmente, e não ser
imperiosa por lei.
Acerca do ciclo PDCA, ferramenta utilizada para auxiliar na gestão
de processos organizacionais, considerando as suas 4 fases (plan, do,
check e action), a capacitação dos funcionários está relacionada a fase
do (fazer), pois é nessa fase onde se treina o método de trabalho a ser
empregado, e também é nela em que o método de trabalho é executado
e os dados para verificação do processo são coletados. Toda
capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de cada funcionário ou
colaborador está presente na fase do (fazer) do ciclo PDCA. É imperioso
dizer que a coleta de dados para verificação também é feita na fase
do(fazer).
Já a fase act refere-se a todas as ações de melhoria, uma ação
corretiva para aprimorar tudo o que foi feito. Tudo aquilo que se refere à
execução está na fase do (ação), como a capacitação realizada para a
adoção de um novo sistema informatizado. Já a fase check monitora e
avalia periodicamente os resultados, comparando o resultado obtido
com o objetivo traçado, e vem depois da fase do. Por fim, vem a fase
action com suas ações de melhoria para aperfeiçoar o que foi feito nas
fases Plan Do, e Check.
A Depreciação não precisa de planejamento, é não planejada, pois
não precisa de fixação no orçamento, já que não envolve dispêndio
financeiro. Portanto a depreciação tem impacto patrimonial, mas não
orçamentário, dessarte é não planejada.
A departamentalização matricial é uma combinação de enfoque
que permite coordenar as pessoas de diferentes áreas funcionais. Essa
é uma forte característica da organização matricial: agregar pessoas de
diferentes áreas funcionais alocadas em um só projeto. Ao alocar
pessoas de diferentes áreas numa só atividade ou projeto a organização
matricial torna-se típica de modelos flexíveis. A estrutura matricial tem
ao mesmo tempo uma estrutura vertical com outra horizontal. A
estrutura vertical é a funcional e a horizontal é a por produto ou projeto.
A estrutura vertical funcional é chamada de tradicional, e a horizontal, de
coordenadores de projetos e produtos, é chamada de estrutura
superposta.
A despesa total com pessoal não poderá exceder os seguintes
percentuais da receita corrente líquida: União 50%; Estados 60% e
Municípios 60%. Na União os 50% serão repartidos da seguinte forma:
6% para o Poder Judiciário; 40,9% para o Poder Executivo; 2,5% para o
Poder Legislativo e 0,6% para o Ministério Público da União). No
Estados e DF os 60% serão repartidos da seguinte forma: 49% para o
executivo, 6% para o poder judiciário, 3% para o Poder Legislativo e 2%
para o ministério público dos estados. É interessante notar que seja nos
estados, no DF ou na União, para o Poder Judiciário será 6% do limite.
Assim, suponha que a receita corrente líquida da União foi 100.000.
Nesse caso a despesa total com pessoal não pode exceder 50% dos
R$100.000, que é igual R$ 50.000. Desses R$50.000, 40,9% vai para o
Poder Executivo, que equivale a R$20.450,00. Já 6% vão para o Poder
Judiciário, o que equivale a R$ 3.000,00, 2,5% vão para o Poder
Legislativo o que equivale a R$1.250 e 0,6% vão para o MPU R$300,00
A departamentalização geográfica agrupa as atividades de acordo
com a localidade onde o trabalho será desempenhado, por região
geográfica ou uma área específica de mercado. A departamentalização
por processo tem como foco a sequência do processo. Na
departamentalização por processo o arranjo físico definirá o
agrupamento de pessoas. A departamentalização por processo tem
mais a ver com layout e arranjo físico, bem como com sequência de
processos. A departamentalização por produtos envolve a diferenciação
e o agrupamento de atividades de acordo com as saídas relativas aos
resultados da organização. A departamentalização por projetos tem a
ver com as saídas outputs e não com as entradas (inputs). Já a
departamentalização funcional tem a ver com as funções da
organização. Por exemplo, pode-se ter funções de marketing, funções
de finanças, na departamentalização funcional. A departamentalização
por projetos e a por produtos focam nos resultados, nas saídas, mas
não se confundem.
A cultura organizacional apresenta três níveis: os artefatos, os
valores e os pressupostos básicos. Os artefatos observáveis são a
camada mais visível da cultura, a camada mais superficial. Já os valores
são a camada intermediária, onde nem sempre é possível visualizar
perfeitamente. Os valores estão no meio dos artefatos observáveis e
pressupostos básicos e são as normas, ideologias, filosofias adotadas e
documentadas. Já os pressupostos básicos são a camada mais
profunda e não observável da cultura e representa as crenças
inconscientes, as percepções e os sentimentos. É interessante notar
que as ideologias são valores e não pressupostos básicos,
conjuntamente com as filosofias adotadas. Já as crenças inconscientes
as percepções e os sentimentos são cultura.
Uma das vantagens da estrutura matricial é promover o conflito
construtivo na organização. A estrutura matricial é uma inovação
moderna dos sistemas flexíveis, onde o diálogo e o conflito construtivo,
típico de organizações desburocratizadas e orgânicas, é plenamente
incentivado. Na estrutura matricial ou modelo híbrido não há unidade de
comando e sim duas linhas de comando. O modelo híbrido também
preza pela adaptabilidade, pelas especialidades distintas e pela melhor
comunicação e flexibilidade
Um dos princípios de Deming é eliminar slogans, exortações e
metas para a força de trabalho. Para Deming até os slogans de defeito
zero e exortações de novos níveis de produtividade deveriam ser
extirpados. Eliminar o gerenciamento por objetivos ou a administração
por objetivos também era uma das metas de Deming. O gerenciamento
por números e metas numéricas, também deveriam ser extirpados.
Algumas dessas medidas soaram estranhas, como eliminar a
administração por objetivos, técnica tão importante para as empresas. O
gerenciamento por números e metas numéricas deveriam ser
substituídos por liderança. Remover barreiras que impeçam o
trabalhador de sentir orgulho de seu trabalho e quebrar barreiras entre
os departamentos são plenamente aceitáveis, porém eliminar slogans,
exortações e metas para a força de trabalho soa estranho, pois os
slogans, exortações e metas objetivas podem sim ser úteis nas
empresas modernas. Os slogans de defeito zero que Deming queria
eliminar pode ser útil nas empresas modernas se considerarmos a
administração com outra ótica que não a de Deming. Em síntese a ideia
de ser contra lemas, slogans, metas e avaliações anuais de
desempenho pode não ser bem vinda em uma organização e aceita por
outra.
Empresa dependente é aquela que recebe do ente da federação
recursos financeiros para pagamentos de despesas de pessoal ou de
custeio em geral. A empresa cuja maioria do capital votante pertença,
direta ou indiretamente, a ente da federação é a controlada.
É na fase de execução do PDCA em que se treinam as pessoas
envolvidas para que possa haver comprometimento e para que a
execução seja escorreita e íntegra. Não se pode excogitar,
erroneamente, que é na fase action (agir), em que se deve treinar os
funcionários, como tender-se-ia pensar devido ao nome. A fase action é
uma correção de rota e não uma fase de execução, pois a fase
executiva é justamente a terceira fase, a do (fazer). O PDCA é um
instrumento de organização administrativa extremamente importante
para a administração pública da União, dos Estados, do DF e dos
Municípios.
Na estrutura matricial a unidade de comando não existe, visto que
cada departamento passa a ter uma dupla subordinação, devido ao
caráter híbrido, abrangendo a departamentalização funcional e por
projetos, e cada setor terá duas chefias, a chefia funcional e a chefia por
projetos. A dupla subordinação é justamente uma disfunção da estrutura
matricial. Não é bom para estruturas administrativas a dupla
subordinação ou a dupla chefia, pois ela estagna a organização, dificulta
a comunicação. O ideal é um chefe para cada setor ou departamento.
Porém, a estrutura matricial ainda se mostra bastante vantajosa
dependendo do caso. A dupla subordinação pode levar ao conflito de
interesses e a disputa entre chefes, sendo uma disfunção da
matricialidade. Uma das vantagens dessa estrutura é um ambiente mais
participativo, onde os colaboradores têm mais participação ao tomar
decisões nos níveis mais baixos da hierarquia, bem como a maior
facilidade em controlar os resultados. A maior facilidade em controlar os
resultados vem exatamente da dupla subordinação. As rixas entre
chefes de departamentos, comunicação deficitária e a dificuldade de
adaptação são desvantagens que advêm da dupla chefia funcional e por
projetos.
As organizações funcionais estabelecem linhas diretas de
comunicação, permitindo a melhor supervisão técnica possível. Uma das
características da estrutura funcional é a linha direta de comunicação,
bem como a autoridade funcional ou dividida. A estrutura funcional
descentraliza as decisões e põe ênfase na especialização. Uma grande
diferença da estrutura linear para a estrutura funcional é que a estrutura
linear estabelece linhas formais de comunicação e a estrutura funcional
linhas diretas de comunicação. Linhas diretas de comunicação: as linhas
de baixo comunicam-se diretamente com os gerentes funcionais de cima
(estrutura divisional). Linhas formais de comunicação: as linhas de baixo
precisam de intermediários para se comunicar com os de cima (estrutura
linear).
A estrutura divisional agrega as tarefas segundo o objetivo para o
qual concorrem: produtos, mercado ou clientes. Na estrutura divisional
existem divisões com objetivos diferentes: divisão de produtos, divisão
de mercados e de clientes, por exemplo. Baseia-se na autonomia
divisional com planejamento, coordenação e controle centralizados.
Cada divisão é responsável por um produto ou serviço de acordo com
os objetivos organizacionais: clientes, produtos ou serviços, localização
geográfica, por projetos ou por processos.
Uma das desvantagens da descentralização é favorecer a
dificuldade de comando, dificultando o alinhamento e direcionamento
das ações, pois a descentralização pode provocar uma dispersão da
autoridade e da decisão, ao se distribuir a autoridade/responsabilidade
para os vários níveis hierárquicos. Como teremos mais pessoas
decidindo, fica difícil ter o controle sobre elas. As desvantagens da
descentralização das decisões são a dificuldade de controle e avaliação,
a dificuldade de localizar responsáveis e a tendência ao desperdício e
duplicação. Além disso, a descentralização das decisões acarreta uma
comunicação menos eficiente e uma maior heterogeneidade das
operações. A tendência ao desperdício ocorre porque mais de um grupo
pode trabalhar em cima da mesma decisão, acarretando uma duplicação
de papéis. A comunicação menos eficiente ocorre por causa da grande
quantidade de dispersão de informações, que poderiam ser agregadas e
consolidadas num só canto, para serem melhormente comunicadas aos
demais stakeholders ou participantes.
As etapas da despesa são a fixação, o empenho, a liquidação e o
pagamento. Porém, se ja existe dotação, considera se que a fixacao fa
foi percorrida. Então, até a ordem bancária (que ocorre no pagamento),
necessita se passar somente pelo empenho (nota de empenho,
liquidacao( nota de liquidação)e pagamento (ordem bancária).
Uma das vantagens da departamentalização por produtos é
facilitar a coordenação interdepartamental, uma vez que a preocupação
básica é o produto e as diversas atividades departamentais tornam-se
secundárias. Isso também melhora a qualidade e facilita as inovações.
Uma vez que concentra-se num único produto ou serviço, cada
departamento dá o melhor de si para proporcionar qualidade e inovação
ao mesmo, por isso eles se comunicam mais perfeitamente. Não se
pode excogitar, erroneamente, que por estarem concentrados no seu
produto e só prestarem atenção nele os departamentos tender-se-iam a
não se comunicar entre si, prestando atenção somente a seu respectivo
produto. O fato de facilitar a coordenação interdepartamental faz com
que a departamentalização por produtos ou serviços assemelhe-se a
modelos orgânicos.
Outras despesas correntes: aquisicao de material de consumo,
pagamento de diarias, contribuicoes, subvencos, auxilio alimentacao,
auxilio transporte, despesas com pessoal de carater idenizatorio. Com
excecao deaquisicao de material de consumo, todas as outras depsesas
que fazem parte do grupo outras depsesas correntes tem carater
idenizatorio.
Dotações destinadas a aquisição de imóveis são inversões
financeiras. Item, as dotações que visem a aquisição de bens de capital
já em utilização. Quando o poder público adquire títulos representativos
do capital de empresas também ocorrem inversões financeiras. A
constituição ou aumento do capital de empresas ou entidades que visem
a objetivos comerciais ou financeiros é igualmente uma inversão
financeira. Na constituição ou aumento do capital de entidades ou
empresas constam as operações bancárias de seguros.
O senso de número 3, do Programa 5S é o senso de limpeza,
que trata da limpeza do ambiente, o chamado Seisou ou Seisou Senso
de limpeza. Enquanto o senso de limpeza trata do ambiente de trabalho,
o senso de higiene trata do indivíduo. O senso de higiene ou Saúde,
normalmente é relacionado a eliminação de estresse, praticar a
qualidade de vida e manter as condições físicas ou mentais dos
trabalhadores íntegras. Os dois sensos são imprescindíveis às
organizações modernas.
Nas etapas de Planejamento, organização, direção e controle, a
etapa da direção tem como objetivo dividir tarefas e delegar atividades.
É na etapa da direção em que se dirige e lidera pessoas, por meio da
divisão de tarefas e delegação de atividades. O planejamento define
missão, visão e negócios. A organização organiza e agrupa fatos
administrativos e o controle avalia e compara resultados. A grande
confusão que se pode fazer é na etapa da direção pois ela consiste na
direção de pessoas, não na direção de outros elementos
organizacionais.
Para Likert o Líder Autoritário e Benevolente, apesar de autoritário,
faz algumas consultas à equipe e delega algumas tarefas, continua
autoritário-coercitivo, só que em menor grau. O Sistema Autoritário
Benevolente é autoritário e impositivo, porém mais condescendente e
menos rígido.
São técnicas de controle comportamental recrutamento e seleção,
orientação, desenho de cargos, avaliação de desempenho, treinamento,
estabelecimento de objetivos, formalização, incentivo e bônus,
disciplina, supervisão direta e cultura organizacional. O recrutamento e
seleção identifica pessoas cujos valores e personalidade se amoldam à
empresa, e é uma técnica de controle comportamental. Item, a
orientação, que define os comportamentos aceitáveis e desejáveis e os
comportamentos a serem evitados, é uma técnica de controle
comportamental. Talqualmente, o desenho de cargos, que define as
tarefas que o trabalhador deve executar, bem como os resultados
desejados, é uma técnica de controle comportamental. A avaliação de
desempenho, o treinamento e o estabelecimento de objetivos são
técnicas de controle comportamental. Outrossim, a formalização e o
incentivo de Bônus são técnicas de controle comportamental.
Uma das vantagens da departamentalização por produtos é
promover a descentralização, onde criam-se centros de resultados
específicos muito similar à estrutura divisional. A departamentalização
por produtos gera maior capacidade de inovação e flexibilidade, além de
melhorar a coordenação dos departamentos de cada divisão. Ela fixa
responsabilidade dos departamentos por produtos/serviços. Existe a
departamentalização mista (por produto+funcional). A
departamentalização divisional é uma evolução da por produtos.
No gerenciamento de processos há dois modelos a serem
utilizados: o gerenciamento de rotinas e o de melhorias. O
gerenciamento de rotinas é um método para padronizar os processos. O
gerenciamento de melhoria oferece condições para que a empresa fuja
da padronização. O gerenciamento de rotinas e o de melhoria são faces
da mesma moeda.
A função de direção não é uma atividade operacional, mas sim
estratégica, pois compreende a direção do comportamento das pessoas
para o alcance dos objetivos. A função de organização conduz
necessariamente à criação da estrutura organizacional. A função de
organização é imprescindível à criação da estrutura organizacional, pois
é ela mesma que a cria. Já a função de controle propõe
necessariamente ações corretivas de melhoria, pois nenhum processo é
perfeito.
Segundo Herbert Simon administrar é tomar decisões. Simon
preocupou-se em compreender como as decisões são tomadas, o que
levava as pessoas a tomar dadas decisões. Para Simon, a ênfase era
na cognição dos gestores, na qual o gestor precisa levantar possíveis
soluções ao se deparar com dados problemas, devendo confrontá-las e
decidir da melhor forma.
O processo decisório não acaba pelo simples fato de se ter
decidido algo, existe um acompanhamento a posteriori, pois decisões
não são absolutas e devem ser otimizadas. Foi James March o
administrador que considerava os conhecimentos prévios do gestor e as
suas preferências pessoais. March formulou o modelo da lata de lixo em
que o gestor toma decisões com base em conhecimentos acumulados
de quais alternativas devem ser aplicadas, dando ênfase a
conhecimentos prévios, experiências prévias.
Para Michael Crozier regras e racionalidade são pressupostos
básicos das decisões. Para Crozier as decisões são tomadas de acordo
com regras e capacidade de análise. É preciso respeitar as regras e
normas pois aquilo que ele vai decidir não pode ser decidido unicamente
por ele. Precisa-se observar o contexto, as outras pessoas devem ser
respeitadas.
Victor Vroom criou a teoria da expectativa onde considera-se as
expectativas dos funcionários para atingir um consenso, o que guarda
certa semelhança com Michael Crozier. As decisões deveriam gerar um
consenso, valorizados pela melhoria no sentido do “decision making” ou
consenso do grupo.
Na gestão de processos ocorre uma ênfase na melhoria da forma
pela qual o trabalho é realizado e também a priorização de atividades
sequenciais. Nos processos ocorre o detalhamento de cada etapa a fim
de identificar gaps.
O planejamento estratégico é orgânico ou adaptativo, é orientado
para o futuro, é um processo de construção de consenso, é
compreensivo (envolve toda a organização) e favorece o aprendizado
organizacional. O planejamento estratégico é orgânico ou adaptativo
pois muda conforme a organização. É um processo de construção de
consenso pois todos contribuirão e estarão cientes do que foi
estabelecido no planejamento estratégico. O planejamento estratégico é
compreensivo, pois envolve toda a organização e também favorece o
aprendizado organizacional ao ser difundido por todos os stakeholders.
Para Chiavenato o planejamento estratégico deve interagir com a
visão de futuro, o ambiente externo e os fatores internos da
organização. O tripé estratégico é a visão de futuro (missão, visão,
objetivos e metas); a análise do ambiente interno (forças e fraquezas) e
a análise do ambiente externo (ameaças e oportunidades).
O planejamento estratégico é um processo de construção de
consenso dada a diversidade dos interesses de todos os envolvidos.
As características do planejamento estratégico são cinco
1. É orgânico e adaptativo
2. É orientado para o futuro
3. É um processo de construção de consenso
4. É compreensivo
5. Favorece o aprendizado organizacional

Segundo Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira, quadro de


competências ilustra o nível de autoridade e de responsabilidade dos
titulares dos cargos que compõem a estrutura da empresa. O quadro de
competências visa obter maior agilidade, uniformidade e segurança no
processo de tomada de decisões. O quadro de competências está no
manual de organização e estabelece o nível de alçada ou de titularidade
dos cargos que compõe a estrutura organizacional da empresa. Os
manuais de organização consistem considerações gerais, ficha de
funções, quadro de competências, comitês, relação de titulares e
organograma.
O empowerment não compreende a ausência de gestores formais
designados. Os integrantes da equipe se tornam independentes, mas
requerem a orientação para a tomada de decisão e realização de seus
trabalhos. O gestor passa a atuar como orientador de trabalho, ele não
some. Esse empowerment é típico do líder liberal.
As teorias sobre liderança apresentadas por autores humanistas
podem ser de três tipos ou grupos: traços de personalidade, estilos de
liderança e situacionais. Dos três grupos, o primeiro, que defende que a
liderança advém de traços da personalidade já está desacreditado. O
segundo grupo é o de estilos de liderança (autocrático, democrático e
liberal), já o terceiro grupo é o da liderança contigencial (situacional). O
terceiro grupo, em que o líder depende da situação, é amplamente
aceito por muitas empresas e teóricos. A liderança situacional mostra-se
bastante útil pois inúmeras são as situações que toda e qualquer
empresa enfrenta. O segundo grupo, o dos estilos de liderança também
é amplamente difundido, pois dependendo do contexto e do caráter da
organização (mais mecanicista ou mais orgânica), a liderança pode ser
autocrática, democrática ou liberal.
A teoria onde uma pessoa acredita ser capaz de fazer algo com
sucesso, em que o colaborador sente-se apto, inteligente e competente,
chama-se auto-eficácia.
As pessoas com necessidade de realização, nos termos propostos
pela teoria das necessidades adquiridas, tendem a trabalhar sozinhas.
As necessidades de realização estão relacionadas com questões
pessoais, o que o indivíduo gosta, são necessidades que não serão
alcançadas em equipe e sim pela própria pessoa, por isso tais
stakeholders tendem a trabalhar sozinhos.
A liderança transformacional é o processo de construção do
comprometimento organizacional através do empowerment. Na
liderança transformacional os empregados são estimulados a pensar
além de seus interesses em prol dos interesses da organização. Já o
líder transacional foca na autoridade burocrática, na realização da tarefa
e nas recompensas e punições. Os líderes transacionais negociam a
troca de recompensas por esforços, intervém apenas quando os
padrões não são alcançados, tomam atitudes corretivas necessárias
quanto a desvios de regras, abdicam da responsabilidade, evitam a
tomada de decisões. Em apertada síntese, os líderes transacionais
utilizam autoridade burocrática, focam na realização da tarefa e fazem
uso de recompensas e punições.
A liderança situacional transacional foi proposta por Edward
Holland e sugeriu que a liderança era melhormente entendida como a
ocorrência de transações mutuamente gratificantes. Para Holland e sua
liderança situacional, liderança era a soma dos vetores líderes,
seguidores e situação. A liderança transacional está baseada numa
troca de recompensas por esforços e desempenhos. Sinteticamente,
Edward Hollander criou o modelo transacional onde havia transações
mutuamente gratificantes e baseada nos vetores líderes, seguidores e
situações, sendo baseado na troca material ou econômica.
A organização é a segunda função do processo organizacional,
mas também pode ter o sentido de uma unidade ou entidade social. Ou
seja, a organização pode ter o sentido de alocar recursos, distribuir,
empregar, atribuir ou delegar recursos (segunda função do PODC), e
pode ter o sentido de organização como empresa.
Os estudiosos que mais impactaram a liderança organizacional
foram os de Ohio e de Michigan. Os estudiosos de Michigan afirmavam
que os líderes podem ser voltados para tarefas e para pessoas. Os
estudos da Universidade de Ohio concluíram que os líderes com
estrutura de iniciação alta e consideração pelos subordinados alta
estavam associados a um melhor desempenho e a uma maior
satisfação. Tais estudiosos identificaram duas dimensões distintas do
comportamento do líder, a estrutura de iniciação e a estrutura de
consideração. A estrutura de iniciação (Ohio) corresponde ao líder
orientado para a tarefa (Michigan). A estrutura de consideração (Ohio )
corresponde ao líder orientado para pessoas(Michigan).
Os estágios da receita são previsão, lançamento, arrecadação e
recolhimento. Os estágios da despesa são fixação, empenho, liquidação
e pagamento. Quando o auditor analisa o comportamento da receita
deve, inevitavelmente, sob pena de falhar severamente, analisar a
previsão, o lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Outrossim,
quando analisa a despesa deve analisar suas 4 fases: fixação,
empenho, liquidação e pagamento.
A departamentalização facilita a coordenação e o controle. Item, a
departamentalização reduz os conflitos internos. Igualmente, a
departamentalização facilita o enquadramento, agrupando os indivíduos
conforme um critério. As vantagens da departamentalização são uma
maior especialização, uma maior redução de custos, uma redução do
tempo de produção. A departamentalização ajuda no planejamento,
primeira etapa do PODC, e tmabém no controle. As desvantagens são a
competição entre os departamentos, a perda da visão do todo e a
resistência a mudanças. A departamentalização, por dividir a empresa
em compartimentos, faz com que se perca a noção do todo, olhando-se
para cada setor e departamento. Tem festas que ocorrem em cada
departamento, por exemplo. A competição interdepartamental promove
a resistênica a mudanças. O domínio e a especialização em torno de um
só assunto e departamento impede a resistênica a mudanças.
Relações industriais: aconteceu de 1900 a 1950. Se tinha a visão
do homem econômico. Se ele recebia mais ele era mais produtivo. Não
se consideravam as questões pessoais. No homem econômico o
comportamento é totalmente previsível e controlável. Preocupava-se
com a parte legal, burocrática. O foco, de 1900 a 1950, era na tarefa.
Essa era chamava-se relações industriais.
Com o crescimento das ciênicas sociais, eles começaram a
perceber que o homem não é moldado ao dinheiro, entrando a visão do
homem social (1950 a 1990). O grupo interfere mais no indivíduo que a
empresa. Surgiram as teorias motivacionais e de liderança. Na visão do
homem social existem várias categorias de liderança e começa a se
perceber a liderança. O chefe dá lugar ao líder. A crítica do homem
social é que ela não tomava em consideração a individualidade, as
características de cada indivíduo.
Gestão de pessoas: de 1990 até os dias de hoje não se fala em
recursos humanos, as pessoas são seres humanos, surge o homem
complexo. Foi na gestão de pessoas moderna que surgiu o homem
complexo, abandonando a visão simplista e reducionista das relações
industriais. O homem complexo surge na complexidade de estudos e
teorias da gestão de pessoas, antiga gestão de RH. A estratégia
motivacional não é só dinheiro, não é só bom chefe. Na visão do homem
complexo além das pessoas serem seres humanos, a gestão de
pessoas começou a perceber que as pessoas são parceiras e
ativadores inteligentes. A gestão de pessoas possui como etapa a
gestão por competências, que é a capacidade de fazer algo bem feito,
agregando valor social ao indivíduo e valor econômico para a empresa.
A gestão por competências nada mais é do que planejar, organizar,
dirigir e controlar. Competência nada mais é do que a capacidade de
fazer algo particularmente bem feito, agregando valor social ao indivíduo
e também valor econômico para a empresa. Com isso a gestão por
competência tem tudo a ver com o homem complexo.
A estrutura matricial é formada por uma funcional mais uma de
projetos. Além da estrutura de projetos posso usar a estrutura de
processo, de cliente e geográfica. Já a mista é a que combina a linear
com a funcional. A funcional pode ser a junção de uma estrutura
funcional com uma estrutura de projetos, de uma estrutura funcional
com uma de processos, de uma funcional com uma de estrutura de
clientes ou de uma estrutura funcional com a geográfica. A estrutura
matricial não se confunde com a mista, que é a linear mais a funcional.
Na estrutura matricial há uma ação integrada para satisfazer objetivos
empresariais.
Na estrutura divisional a empresa tem várias divisões, várias áreas
de atuação, é só pensar em grandes empresas que fala-se em estrutura
divisional. Para cada divisão eu tenho departamentos que atendem à
divisão, sendo muito utilizada quando se têm produtos diferentes em
lugares diferentes, e com atividades diferentes. Na estrutura divisional
temos uma duplicação de esforços, pois a mesma atividade pode ser
feita por duas ou mais divisões. As divisões são autônomas ou semi
autônomas, a comunicação é péssima entre as divisões, mas a
comunicação interdepartamental e intradepartamental é boa.
Entre as desvantagens da departamentalização estão a
competição desleal entre os departamentos, a perda da visão do todo e
a resistência às mudanças. A perda da visão do todo decorre da
vivência exclusiva no departamento e a resistência a mudanças ocorre
pelas incertezas que elas trazem. Tanto a competição desleal entre os
departamentos, quanto a perda da visão do todo e a resistência à
mudança são desvantagens de todo tipo de departamentalização.
A departamentalização funcional tem como uma das suas
desvantagens a responsabilidade parcial onde cada departamento
acaba se preocupando apenas com sua função, tendendo a perda da
visão da empresa como um todo e ao individualismo. A perda da visão
do todo, deve-se frisar, é uma desvantagem de toda a
departamentalização, porém na departamentalização funcional a
vivência exclusiva no departamento, que acarreta a perda da visão do
todo, é acentuada. A reduzida cooperação entre os departamentos, o
individualismo,é presente em toda a departamentalização, mas na
funcional é acentuada.
São 7 os tipos de departamentalização: por função; por produto ou
serviço; territorial ou geográfico; por cliente; por processo; por projeto e
matricial. Os princípios da departamentalização são o do maior uso, o do
maior interesse, o da separação e do controle e o da supressão da
concorrência.
Na departamentalização funcional colocam-se em um órgão todas
as funções ligadas a finanças, noutro todas aquelas relacionadas com o
marketing, produção, recursos humanos e assim por diante. A
departamentalização mantém o poder e o prestígio das funções
principais (financeira, produção, marketing e RH). A
departamentalização funcional, através do princípio da especialização, é
bastante eficiente. Um ponto importante é que essa
departamentalização facilita a centralização, pois permite maior rigor no
controle das funções pela alta administração. Como ela cria eficiência
através da especialização, consequentemente permite maior segurança
de tarefas e relacionamento com os colegas. Como a
departamentalização funcional facilita a centralização, permitindo maior
rigor no controle das funções pela alta administração, a
responsabilidade pelo desempenho total fica somente na cúpula.
Na departamentalização funcional cada gerente fiscaliza apenas
uma função estreita criando o que se chama responsabilidade parcial,
onde o gerente fica bitolado a uma só função, o que faz com que a
responsabilidade pelo desempenho total seja concentrada no alto
escalão. Por facilitar a centralização e não a descentralização, a
departamentalização não é flexível como deveria, dificultando a
coordenação geral e não favorecendo o controle geral.
A departamentalização funcional facilita a coordenação dentro da
função, porém dificulta a coordenação geral. Além disso, a coordenação
entre as funções se torna mais difícil à medida que a empresa aumenta.
Na departamentalização por produto ou serviço o administrador no
cargo de chefia de cada departamento é responsável pelo seu produto
ou serviço. Uma vez que a preocupação básica é o produto, a
coordenação interdepartamental é facilitada. Os vários departamentos
começam a dialogar entre si para conseguir a excelência na produção
do produto. Além de melhorar a comunicação interdepartamental, a
concentração num produto ou serviço permite melhorias na qualidade e
facilidade de inovações. Item, as tomadas de decisões são
independentes pois cada departamento tratará dum produto, devendo
decidir de forma independente. Outrossim, a flexibilidade é a palavra da
vez quando se fala em departamentalização por produtos.
A departamentalização por produtos facilita a coordenação
interdepartamental, uma vez que a preocupação básica de todos é o
produto. Já a departamentalização funcional dificulta a coordenação
entre as funções e também a coordenação geral e facilita a coordenação
dentro da função. Enquanto a departamentalização por produtos ou
serviços permite melhorias na qualidade e facilidade de inovações, a
departamentalização funcional dificulta a expansão da empresa, a
descentralização e traz inflexibilidades.
A departamentalização por produtos ou serviços permite
flexibilidades e a administração torna-se mais ampla, gerando
oportunidade de promoção de funcionários. Já na departamentalização
por função o treinamento de gerentes para assumir posição no topo é
limitado, a expansão da empresa é dificultosa, existe dificuldade de
descentralização e traz inflexibilidade.
Apesar da administração permitir oportunidades de promoções, na
departamentalização por produtos ou serviços ocorre a redução nas
oportunidades de carreira, sendo a experiência limitada em uma única
linha de produção, causando limitação no mercado de trabalho.
Existe a desvantagem, na departamentalização por produtos ou
serviços, da demora no reconhecimento de melhorias, modificações ou
eliminações de produtos ou serviços, pois cada departamento é
responsável por seus próprios produtos ou serviços.
Eficiência, Eficácia e Efetividade. A eficiência está relacionada à
otimização de recursos, fazer corretamente. A eficiência está
relacionada com os meios, os processos, com regras e normas. A
eficácia é alcançar objetivos ou metas, está relacionado a fazer o que
deve ser feito. Fazer o que deve ser feito é diferente de fazer
corretamente. Temos o conceito de efetividade na instituição pública e
na instituição privada. Para a instituição privada é quando eu sou
eficiente e eficaz, já na instituição pública ela tem a ver com o impacto,
com a qualidade do produto ou serviço para sociedade. Se for escolher
entre eficiência e eficácia, a eficácia supera a eficiência, sendo esta
última desejável.
Planejamento: vai definir os objetivos, metas e estratégias. Definir
metas, definir objetivos e definir estratégias é programar. O
planejamento analisa a situação, fazendo um diagnóstico. Para analisar
uma situação eu utilizo a análise SWOT. Também posso usar as 5
forças competitivas de Porter (Poder do consumidor, Poder do
fornecedor, concorrentes atuais e novos concorrentes e produtos ou
serviços substitutos). No planejamento eu estabeleço estratégias,
podendo utilizar Porter (Liderança em custo, diferenciação e enfoque,
foco ou nicho), Stevenson (matriz SWOT, que é diferente da análise de
SWOT: estratégias de sobrevivência, manutenção, crescimento e
desenvolvimento). Na Matriz SWOT de Stevenson temos estratégias de
sobrevivência (ameaças e pontos fracos),manutenção (ameaças e
pontos fortes), crescimento (oportunidades e pontos fracos) e
desenvolvimento (oportunidades e pontos fortes). A Matriz SWOT é um
desdobramento da análise SWOT. Ainda tem o Ansoff, com sua matriz,
onde há penetração de mercado, desenvolvimento de mercado,
desenvolvimento de produto e diversificação. No planejamento eu
também implemento e avalio resultados, além de definir a missão, visão
e valores. Analisar a situação, definir objetivos e metas, estabelecer
estratégias, definir a missão, visão e valores, implementar e avaliar são
fases do planejamento. Se a ferramenta analisa a empresa como um
todo ela é típica do planejamento estratégico.
As abordagens do planejamento são: planejamento conservador
(ambiente estável, manutenção da situação atual); planejamento
otimizante (é ideal para ambientes dinâmicos e é voltado para a
adaptabilidade ou inovação) e planejamento adaptativo (é ideal para
ambientes altamente dinâmicos, para contingências e múltiplos
cenários).
Existem o planejamento estratégico, o tático e o operacional,
porém as abordagens do planejamento são as três supracitadas:
planejamento conservador, planejamento otimizante e planejamento
adaptativo.
A árvore de decisões não está na fase de diagnóstico. A árvore de
decisões faz parte da fase de desenvolvimento de alternativas. Na fase
de desenvolvimento ou escolha de alternativas encontra-se a árvore de
decisões, a ponderação de critérios e a análise do ponto do equilíbrio.
Primeiro identifica-se o problema (fase de identificação do problema),
depois realiza-se seu diagnóstico (fase de diagnóstico), em seguida há a
geração de alternativas e, por fim, ocorre a escolha de alternativas. Na
fase de geração de alternativas encontra-se o brainstorming, o
brainwriting e o Método de Delineamento de Problemas
Organizacionais. O brainstorming é traduzido como uma tempestade de
ideias, um processo de reunião para que se tenham ideias importantes,
propícias e criativas, sendo este método encontrado na fase de geração
de alternativas. Na primeira fase, a fase de identificação de problemas
encontra-se o Diagrama de Ishikawa e o Princípio de Pareto. Na
próxima fase, a do diagnóstico, encontra-se o Diagrama de Ishikawa, o
Princípio de Pareto e a Matriz GUT.
Matriz de Responsabilidade: Responsible,accountable, consulted,
informed RACI): para cada demanda deve existir pelo menos um R e um
A; não deve existir mais de uma autoridade A para uma mesma
atividade; algumas atividades não precisam de C nem I, pois podem ser
apenas processo internos, que não necessariamente precisam de
pessoas a serem consultadas ou pessoas a serem informadas.
Deming via com bons olhos a ideia do fornecedor único. A
empresa, para Deming, não deveria ter vários fornecedores, mas um Só.
Na matriz RACI não deve existir mais de uma autoridade para uma
atividade. Algumas tarefas não precisam de ter pessoas a serem
consultadas nem informadas, pois constituem apenas processos
internos. Para cada demanda deve existir pelo menos uma autoridade
(A). É comum ver novas funções e adaptações da matriz RACI original.
Cada atividade pode ter mais de um Responsible e mais de um
Informed. Accountable é o gerente do projeto, o responsável por validar
e aceitar a entrega. Já o Responsible é o grupo de pessoas responsável
pela execução, desenvolvimento e conclusão da atividade. O
Responsible é aquele que põe a mão na massa. O Accountable é a
autoridade que aprovará o trabalho do Responsible. Dessarte, na Matriz
de Responsabilidade um importante ponto é que não pode existir mais
de um Accountable para uma mesma atividade e para toda atividade
deve existir pelo menos um Responsible e um Accountable.
A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do
exercício depende do Decreto 93.872 de 1986. A inscrição de despesas
como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação
pelo ordenador de despesas. Sinteticamente, pelo Decreto 93.872 de
1986, se a despesa inscrita for restos a pagar processados no
encerramento do exercício de emissão da Nota de Empenho, vai
depender das condições do Decreto 93.872. Já se for uma inscrição de
restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo
ordenador de despesas.
A ISO 9000 não confere um “selo de qualidade”, nem consiste
numa premiação dada à organização, mas atesta que a organização
implantou a forma adequada do Sistema de Qualidade Total.
Conformidade com a ISO 9000 é um mínimo de qualidade que a
organização deve ter, por isso não consiste num prêmio e nem confere
um “selo de qualidade” como premiação. A certificação ISO 9000 não
garante qualidade. Isso acontece porque a satisfação do cliente está
atrelada à qualidade, e mesmo que a empresa adote todos os pontos da
ISO 9000, ela pode não atender um cliente.
A Dívida Ativa não Tributária são os empréstimos compulsórios,
contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou
natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços públicos,
indenizações, reposições, restituições, e outras. Já a Dívida Ativa
Tributária é o Crédito da Fazenda Pública que provém dos tributos e das
multas (tributárias). As multas não tributárias estão de fora. Os foros,
laudêmios, aluguéis e taxas de ocupação são receitas originárias. O
mesmo acontece com as custas processuais e os preços de serviços
públicos. As indenizações, reposições, restituições e outras tambêm são
receitas originárias, pois o Estado aufere renda com seu próprio
patrimônio, o que não acontece nas receitas derivadas, formada
basicamente pelos tributos e multas tributárias. Os créditos da Fazenda
Pública, tributários ou não, serão escriturados como receita no exercício
em que forem arrecadados, e não naqueles em que forem inscritos.
Primeiro ocorre a inscrição e depois a arrecadação, onde a Dívida Ativa
é escriturada como receita.
Os mapas estratégicos possibilitam a visualização de causa e
efeito entre as estratégias e os objetivos da organização. A relação
causa e efeito presente nos mapas estratégicos não se confunde com a
espinha de peixe de Ishikawa. A aplicação do BSC contempla os mapas
estratégicos, que servem para visualizar as relações de causa e efeito
entre os objetivos das organizações e as perspectivas do BSC.
Na negociação distributiva haverá um lado vencedor e outro
perdedor. A estratégia de negociação distributiva é baseada no ganha-
perde. Porém a estratégia de negociação integrativa baseia-se no ganha
ganha, onde ou todos ganham, ou todos perdem. A gestão de conflitos
estrutural vem antes do conflito; a gestão de conflitos processual ocorre
ao longo do conflito.
A estrutura Divisional é inspirada em Alfred Sloan, cujo principal
exemplo é a aplicação da estrutura divisional na General Motors nos
anos 1950. Uma das características da estrutura Divisional é a
autonomia de unidades qualificadas como centros de resultado, que
apuram lucros ou prejuízos autonomamente. A estrutura Divisional foi
implantada inicialmente por Alfred Sloan na General Motors com a lógica
de descentralização de autonomia operacional às divisões.
A classificação institucional da despesa reflete a estrutura de
alocação de créditos orçamentários, sendo estruturada em órgão
orçamentário e unidade orçamenária. A classificação funcional divide as
dotações em funções e subfunções. A intstitucional não segrega em
funções, somente, mas em funções e subfunções, buscando responde à
pergunta "em que área”? Unidade administrativa representa o segmento
da administração direta na qual a administração direta não consegue
recursos. Já a Unidade orçamentária é o agrupamento de serviços a que
serão consignadas dotações próprias.
O BPM é diferente do ERP, pois o Enterprise Resource Planning
considera o processo restrito à execução do sistema, e o Business
Process Management pode ser adaptado pelas próprias áreas de
gestão. O ERP é um Software para aplicação do BPM, conjunto de
práticas focadas na melhoria contínua dos processos de uma empresa.
Para o BPM o processo não se restringe à execução do sistema, mas
pode ser alterado, adaptado, melhorado e monitorado em tempo real. O
BPM não é uma metodologia, mas um guia de melhores práticas,
portanto não possui caráter normativo. Por não se restringir à execução
no sistema ele não aceita o conceito de processos trazidos pelos ERPs
ou SIGs.
A LDO contém o Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos
Fiscais, além do Anexo Específico. Não existe Anexo de Riscos
Orçamentários e sim Anexo de Riscos fiscais. Também pode-se dizer
que a LOA viabiliza as ações planejadas no PPA e transformam-na em
realidade.
A gestão por processo s é o gerenciamento da organização
com base em seus processos de forma integrada, partindo do todo para
o particular, onde não se olha a organização como áreas ou
departamentos estanques, mas sim pela ótica da interligação entre
todas as partes. O olhar é sistêmico e a estrutura é departamentalizada,
na chamada gestão por processos.
Cadeia de valor é a descrição dos componentes básicos da
operação e dos relacionamentos entre eles demonstrando como a
organização almeja seus objetivos. A cadeia de valor permite uma visão
macro do negócio. Para Michael Porter a cadeia de valor pode ser
entendida como a descrição (geralmente gráfica) dos componentes
básicos da operação e dos relacionamentos entre esses componentes,
permitindo uma visão sistêmica da organização. A cadeia de valor
envolve ambientes externos e internos.
O líder transacional é o líder liberal (laissez faire), baseado nas
recompensas. Já o líder transformacional envolve carisma, inspiração,
estímulo intelectual e liderança. É escorreito associar a palavra
transformacional com transformação.
O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento; além de ser um
reforço da dotação orçamentária, ele se incorpora na dotação a que
deva reforçar. Já os créditos especiais e extraordinários conservam sua
especificidade, separadamente. Falou em incorporação ao orçamento,
falou em crédito suplementar. Não é acertado dizer que o crédito inicial
é aquele constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de
investimento das empresas estatais dependentes. No orçamento de
investimento encontram-se as estatais dependentes e não dependentes.
É escorreito dizer que crédito inicial é aquele aprovado pela LOA,
constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social ou de
investimento das empresas estatais (dependentes ou não).
Um Sistema de Informações Gerenciais deve ser definido a partir
do ser nível institucional. Os sistemas de informações gerenciais são top
down, pois é a maioridade da informática empresarial, seu alto escalão.
O planejamento estratégico é sinônimo de nível institucional, o
planejamento tático é sinônimo de nível gerencial. Não se pode
excogitar, erroneamente, que o planejamento estratégico é nível
gerencial, pois ele é tão somente um nível institucional. O planejamento
estratégico é formado pelos altos executivos (nível estratégico), o
planejamento tático é o nível intermediário (nível gerencial) e o
operacional é o chão de fábrica.
São exceções ao princípio da especificação os PETs Programas
Especiais de Trabalho e a Reserva de Contingência. Portanto os
Programas Especiais de Trabalho poderão ter ações inespecíficas e
globais. Outro apontamento importante é que os precatórios judiciais
não pagos integram a dívida consolidada. A Dívida Pública se divide em
duas: mobiliária e consolidada. Dívida Consolidada e Dívida Fundada
são iguais. A Dívida Mobiliária é basicamente a representada por títulos
emitidos pela União.
A teoria da multiplicidade de identidades pessoais não dá
coerência aos comportamentos humanos, quanto aos aspectos de
cognição e motivação.
Na tomada de decisões existem os modelos descritivos e
prescritivos. O modelo prescritivo explica, dá instruções, mostra o que
fazer. O modelo descritivo somente fala, descreve um caminho de
decisão. O Método do Caminho Crítico CPM é prescritivo, já o PERT é
probabilístico, e não prescritivo. Quem mostra o caminho ideal é o
prescritivo, pois prescreve, dá instrução.
Os indicadores de desempenho são restritos pois medem apenas
o passado, porém auxiliam a avaliação das estratégias implementadas.
Os indicadores de desempenho permitem analisar os resultados de
forma mais direcionada. Os dados apontados nos indicadores de
desempenho são relativos a atividades passadas: as metas foram
alcançadas? ; o emprego dos recursos foi eficaz? ; quais falhas
ocorreram em cada etapa de um projeto?.
Excelência é o nível máximo de qualidade aceito pelo cliente-
cidadão. A excelência nos serviços públicos é uma premissa associada
à gestão de qualidade, que se admite como nível mínimo de qualidade
aceito pelo cliente. A excelência é a busca pela máxima qualidade,
considerando o contexto organizacional. Excelência é o melhor que se
pode fazer. O padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo
de atuação.
Os oito passos para o compliance são: ser da alta direção para
toda a empresa, gestão independente e capacitada, código de ética e
políticas, conhecer e gerenciar os riscos de compliance, fomentar a
cultura, conhecer com quem você trabalha, mapear a aderência e
identificar o descumprimento de regras e tratamento das denúncia.
No processo decisório tomar decisões baseadas em fatores
intelectuais é bem diferente de tomar decisões baseadas em fatores
sociais. O processo decisório pode ser influenciado pela ancoragem,
que é atribuir um peso desproporcional à primeira impressão. É a
tendência de ancorar o julgamento. Existe também a perpetuação do
status quo, que é o medo de mudança.
As competências de liderança, no BSC, estão dentro da
perspectiva aprendizado e crescimento. Dentro da perspectiva do
aprendizado e crescimento estão a satisfação, a gestão de pessoas, a
liderança e outros. A perspectiva de processos internos refere-se às
atividades afins da organização, aos procedimentos essenciais. A
perspectiva do Aprendizado e Crescimento trabalha toda a parte
referente a RH, como a liderança. Os Processo Internos trabalham a
produtividade, a qualidade e a gestão de operações. A Aprendizagem e
crescimento trabalha a gestão de pessoas, a cultura, o clima e a
liderança.
A Teoria Neoclássica surge com Peter Drucker. Já Elton Mayo dá
início a teoria das relações humanas, a partir da experiência de
Hawthorne.
O MCASP, na página 45, considera a Exploração de Recursos
Naturais e a receita de valores mobiliários subitens da Receita
Patrimonial. Assim: Categoria Econômica: 1. Receitas Correntes;
Origem: 1.3 Receita Patrimonial; espécie: 1.3.2 Valores Mobiliários e
1.3.4 Exploração de Recursos Naturais. Outro apontamento é que o
Anexo de Riscos Fiscais conterá a reserva de contigência, cuja forma de
utilização e montante, com base na receita corrente líquida, será
estabelecida na LDO.
Em Maslow as necessidades sociais são aquelas de manter
relações humanas com harmonia. As necessidades de estima, por sua
vez, se dividem em reconhecimento das nossas capacidades por nós
mesmos e reconhecimento pelo outro das nossas capacidade. As
necessidades de auto-realização são a de aproveitar todo o potencial
próprio, ser aquilo que se pode ser , fazer o que se gosta. Enquanto a
auto realização envolve educação, autodesenvolvimento e crescimento
profissional, a de estima envolve a aprovação da família e o
reconhecimento da comunidade. As sociais são as necessidades de ter
amigos de participar de agrupamentos sociais.
Se um fornecedor foi contratado para entregar um produto em
certa data, mas devido a infortúnios, só consegue entregar no próximo
exercício financeiro, sendo o empenho cancelado na data em que a
mercadoria ia chegar e não chegou, nesse caso ocorre uma despesa de
exercício anterior. O setor público, vendo que a mercadoria não chegou,
no mesmo dia cancela o empenho da despesa (a despesa não foi
processado na época própria), só que no próximo exercício descobre-se
que havia ocorrido falhas documentais, falhas de comunicação, que
fizeram o produto não chegar. Como não foram liquidados, os
empenhos foram cancelados. Na verdade quando o produto não é
entregue até o final do ano, o governo pode cancelar o empenho da
despesa ou prorrogar o empenho para o ano seguinte. Somente fala-se
em DEA quando o governo cancela ou anula o empenho; quando o
governo prorroga o empenho para o ano seguinte fala-se em restos a
pagar. Outro apontamento de orçamento importante é que o empenho
da despesa não poderá exceder o limite do créditos concedidos. Essa
regra não tem exceção. Mesmo em caso de calamidade pública, guerra
externa ou sua iminência, o empenho da despesa não poderá exceder o
limite dos créditos concedidos. Nunca haverá uma despesa sem prévio
empenho. Ponto importante: não serão admitidas emendas para alterar
a dotação solicitada para despesa de custeio. Se já existe uma
solicitação de dotação para despesa de custeio ela será inalterável por
meio de emenda, exceto quando for provada que a proposta era inexata,
imprecisa. Não se pode também conceder dotação superior aos
quantitativos fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão
de auxílios e subvenções. Os auxílios e subvenções já previamente
fixados em resolução do Poder Legislativo, não podem ser majorados
por meio de emendas.
Por volta de 1960 Joan Woodward, socióloga inglesa, classificou a
empresa em três grupos: produção em massa ou mecanizada, produção
em processo ou automatizada e produção unitária ou oficina. Segundo
Joan Woodward quanto maior a previsibilidade dos resultados, menores
os níveis hierárquicos utilizados no formato organizacional. Na produção
em massa ou mecanizada os níveis hierárquicos serão menores quanto
mais previsíveis forem os resultados. Diz-se que se é mecanizada então
terá uma cadeia de comando maior, porém se a previsibilidade for
maior, menor será a cadeia de comando.A socióloga inglesa Joan
Woodward inspirou Idalberto Chiavenato, que também afirma que
quanto maior a previsibilidade dos resultados, menores os níveis
hierárquicos utilizados no formato organizacional.
O BSC não prejudica o espírito de equipe e a motivação, não se
pode excogitar, erroneamente, que a ênfase excessiva do BSC em
indicadores de desempenho prejudica o espírito de equipe. Em estudo
de caso aplicado a Petrobrás, um dos benefícios da implantação do
BSC foi promover consenso entre os executivos e comprometimento de
metas. O objetivo do BSC é fazer que as operações de uma
organização estejam a par da visão estratégica.
A liquidação da despesa terá por base o contrato, ajuste ou acordo
respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de
material ou da prestação efetiva do serviço. Além disso a liquidação tem
por fim apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância
exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância. Ponto importante
refere-se ao quadro de cotas trimestrais da despesa. O quadro de cotas
trimestrais da despesa é aprovado pelo Poder Executivo. Ele pode
ocorrer imediatamente após a promulgação da LOA e cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar o quadro de cotas trimestrais da
despesa.
Na entrevista estruturada o entrevistador possui uma diretriz a
seguir. Entretanto, a conversa pode não seguir uma só direção. Pode-se
alterar a ordem das perguntas ou modificar a própria pergunta. ana A
entrevista não estruturada, difre da estruturada por não ter um roteiro
estabelecido.Aentrevista semiestruturada transita entre a entrevista
estrutural pode-se adaptar a entrevista ao longo do processo.
Na psquisa Survey busca-se a obtenção de nformaçoes
quantitativas e é mais indicada para responder questões que expressem
opinião, com perguntas do tipo “o quê”, quando”, onde e como. Qunando
se quer descubrir costumes, características e opiniões em
determinadopúblico-alvo.
A entrevista não estruturada, difre da estruturada por não ter um
roteiro estabelecido.Aentrevista semiestruturada transita entre a
estruturada e a não estruturada, onde mantém-se o foco sem deixar a
espontaneidade.
Na escola das relações humanas os aspectos psicológicos e
sociol[ogicos eram importantes, originando o homem social. A
abordagem das relações humanas advém principalmente da Teoria das
Relações Humanas de Elton Mayo. A ênfase nas tarefas (teoria
científica) e na estrutura (teoira lássica) é substituída pela ènfase nas
pessoas. A teoria das relações humanas preza pela organização
informal.
Líder não é aquele que possui habilidade potencial de influenciar o
outro, mas aquele que influencia de fato. Alguém que tem o mero
potencial nem sempre será um líder.
A carta de controle é a ferramenta de qualidade que acompanha
as variações de qualidade entre as faixas de tolerância superior e
inferior e a linha média. A carta de controle foi cunhada por Walter
Shewhart, que almejava mostra a variação de um processo.
No princípio de Pareto 20% DAS CAUSAS GERAM 80% DOS
PROBLEMAS, APONTANDO QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES
DE UM DETERMINADO PROBLEMA OU PROCESSO. O Diagrama de
Ishikawa é também conhecido como diagrama de causa e efeito, 6m ou
espinha de peixe.
As decisões que envolvam toda a empresa são chamadas de
estratégicas ou institucionais. Decisões que envolvam departamentos
internos são táticas, administrativas ou funcionais. As decisões que
envolvam a execução das atividades e tarefas cotidianos são ditas
operacionais. As decisões estratégicas estão no nível institucional, as
táticas no nível gerencial ou departamental e as operacioais no nível de
supervisão.
Tecnologias de uso fácil, manutenção de autoridade centralizada,
tecnologias de produção de uso fácil e alto nível de padronização são
características da liderança de custos, que é uma das estratégicas
genéricas de Porter. Na liderança em custo a empresa buscar ser a
mais eficiente na produção. Na estratégia de diferenciação a empresa
almeja produtos únicos com característica únicas na percepçao de seus
clientes, e na estratégia do foco ou enfoque a empresa foca
seusesforços num pequeno mercado. Essa é a estratégia de nicho.
Na fase do não só se educa e treina, mas também se coletam
dados. A check verifica resultados e a action atua corretivamente. A
atividade de executar tarefas, incluída aí a coleta de dados, está na fase
do.
A departamentalização funcional facilita a comunicação
intradepartamental (dentro do departamento), mas dificulta a
comunicação interdepartamental (entre departamentos). A
departamentalização funcional tem a desventura de reduzir a
cooperação entre departamentos, pois dá ênfase nas especialidades.
Um sinônimo de burocracia é organização formal moderna, Apesar
do nome, as organizações formais modernas são estruturas
burocráticas. As principais características das organizações formais são
a divisão do trabalho, a especialização, a hierarquia, a distribuição de
autoridade e o racionalismo.
A motivação que depende do esforço despendido pelo empregado
para atingir uma meta ou resultado é a teoria da expectativa ou da
expectância de Victor Vroom. É uma das teorias mais aceitas de
motivação.
O tipo de departamentalização que se baseia em tarefas
interdependentes é a funcional. A departamentalização funcional é
orientada para objetivos únicos como estratégia. A funcional se baseia
em unidade interdependenes com base na especialização.
Mapas estratégicos são ferramentas que auxiliam na comunicação
das estratégias gerenciadas pelo BSC (Balanced Scorecard). O mapa
estratégico resume graficamente a missão, visão, os objetivos e
valores.O modelo original é de Kaplan e Norton.
A liderança transacional baseia-se na recompena contigente, na
gestão por excepção ativa, na gestão por excepção passiva e na
liderança laissez-faire. A liderança transacional é ultrapassada mas
merece ser estudada. Na liderança laissez-faire (não liderança) o líder
praticamente se abstém, se neutraliza na tentativa de influenciar os
subordinados. Por isso mesmo a liderança laissez-faire é chamada de
não liderança. Na gestão por excepção passiva o líder aguarda que os
problemas ocorram, ele não se precave de antemão, só depois que os
problemas ocorrem ele toma decisões. Na recompensa contigente o
líder explica ao liderado como ele será recompensado por seus esforços
e atitudes. Na gestão por excepção ativa o líder adota ações corretivas
somente depois que os lliderados não alcancem os padrões. Por isso a
gestão por excepção ativa e passiva é bem presente na liderança
transacional e não na tansformacional.
Na gestão de conflitos existem a estratégia da evitação, da
acomodação, da competição, do compromisso e da colaboração.A
estratégia que privilegia a satisfação das necessidades do outro e não
os seus próprios interesses é a da acomodação. Na estratégia da
evitação eu perco e outro perde, na da acomodação eu perco e outro
ganha, na da competição eu ganho e outro perde, na da colaboração
ambos ganham e na estratégia do compromisso há um acordo entre as
partes. Quando eu perco chama-se de não assertivo, quando eu ganho
chama-se de assertivo. Quando o outro perde chama-se de não
cooperativo, quando o outro ganha chama-se cooperativo.
Na teoria da Equidade de Stacy Adams a motivação depende do
equilíbrio entre o que se dá e o que se recebe. A teoria da equidade é
chamada de teoria do equilíbrio ou da comparação social e tem por base
a crença de que as recompensas devem ser proporcionais e iguais para
todos. Essa teoria afirma que as pessoas são motivadas a alcançar uma
condição de igualdade social.
A função coordenação não aparece na administração científica,
apenas na teoria clássica de Fayol (Planejar organizar, comandar,
coordenar e controlar). A função coordenar não libera as ações a serem
executadas, ela liga, une e harmoniza.
O equilíbrio organizacional tem a ver com o que é oferecido pela
organização. Ocorre quando as contribuições oferecidas pelos
participantes são equivalentes às recompensas recebidas pelas
empresas.
Estruturas altas e alongadas são próprios do desenho mecanicista,
que possui amplitude de controle menor e cadeia de comando maior.
Estruturas baixas, achatadas, são próprias dos desenhos orgânicos,
com amplitude maior e cadeia de controle menor. Em apertada síntese,
em estruturas baixas e achatadas, a amplitude de controle é maior e a
cadeia de comando é menor. Já nas estruturas longas, alongadas, a
amplitude é menor e a cadeia de comando é maior. No desenho
orgânico a estrutura é baixa pois prima-se pelo downsizing, pelo
achatamento. Já no desenho mecanicista as estruturas são altas e
alongadas pelo maior número de chefias, pelo maior número de
departamentos, pois não se procurava o acachapamento.
Os conflitos podem ser emocionais e substantivos. Os emocionais
são relacionados a aspectos emocionais e afetivos, já os substantivos
são relacionados à tarefa. Um conflito é substantivo quando existe
algum desentendimento sobre algo concreto, como recursos escassos,
objetivos antagônicos. Um exemplo de conflito substantivo é a
divergência de ideias. O conflito é necessário até certo ponto na
organização pois apoiam as metas da empresa e produzem criatividade
(Conflitos funcionais). O conflito disfuncional, pelo contrário, é aquele
que interfere no desempenho, sendo prejudicial à organização. Ele
acontece quando o nível de conflitos é muito baixo, gerando
acomodação, ou muito alto, gerando perda de tempo e esforço da
equipe.
Os passos para se formarem grupos de pessoas são formação,
tormenta, normalização, desempenho e interrupção. A interrupção é o
último passo para a formação de grupos somente quando houver. A
formação (forming) é o estágio inicial, caracterizado por uma grande
dose de incerteza. O segundo passo é a tormenta ou atrito (storming).
Na fase do atrito os indivíduos já reconhecem o grupo mas demonstram
resistência em relação aos limites da individualidade. O terceiro passo é
a normatização ou normação (norming), onde começa a haver coesão
no comportamento do grupo. Na penúltima fase (desempenho ou
perform umance), o grupo está coeso e a sua energia é analisada nas
tarefas. Na última fase, a da interrupção (adjourning/transferring) como
grupo será dissolvido podem surgir sentimentos conflitantes dentro do
grupo.
O auditor deve excogitar, acertadamente, que o código da
classificação institucional compõe-se de 5 dígitos, sendo os dois
primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade
orçamentária. A classificação institucional é aquela que representa a
estrutura orgânica administrativa como correspondente a 2 níveis: órgão
e unidade orçamentária. A classificação institucional é a mais antiga. Por
exemplo, o MEC é o órgão orçamentário (02) dígitos e a autarquia é a
unidade orçamentária(03 dígitos). Assim, uma autarquia federal
subordinada ao MEC é considerada uma unidade orçamentária com 03
dígitos. A classificação institucional deve estar no estro de todo auditor.
TGA. Teoria Geral da Administração Matriz GUT: a matriz GUT analisa
a gravidade, urgência ou tendência de algum fenômeno administrativo.
Na gravidade (G), analisa-se a intensidade ou impacto que o problema
pode causar. Dos três indicadores da matriz GUT esse é o mais
importante, pois mesmo que ele não tenha urgência elevada (U), nem
tendência alta (T), se ele tiver gravidade (G) o fenômeno deve ser
tratado com profunda relevância, pois se ele não for solucionado ele terá
intensidade e impacto bastante relevantes. Um problema grave pode
fazer com que uma empresa pública ou privada entre em falência. A
urgência é analisada pela pressão do tempo que existe para solucionar
dado fenômeno administrativo. A urgência (U) leva em consideração o
prazo para se resolver determinado problema e responde à pergunta
“isso pode esperar”?. Se algum prazo é definido por lei ele é
considerado urgente. A tendência é a probabilidade do fenômeno se
tornar maior com o passar do tempo. Na tendência busca-se responder
à pergunta “se eu não resolver isso hoje, o problema vai piorar aos
poucos bruscamente?”. A matriz GUT estabelece um cálculo onde se
multiplicam os indicadores de gravidade, urgência e tendência, e depois
se listam os problemas do maior para o menor, tomando por base o
resultado obtido na pontuação. O custo da não adoção de ação ou
ações corretivas a um problema identificado e o tempo que levará para
implementar essa ação corretiva são fatores considerados no uso dessa
ferramenta. A matriz GUT também é conhecida como Matriz de
Prioridade e serve para tomar decisões complexas em face de vários
problemas. Na matriz GUT as ações são estabelecidas na ordem
decrescente dos resultados finais obtidos. Na matriz GUT os problemas
são estabelecidos dos mais graves (maior pontuação) para os menos
graves(menor pontuação). O custo da não adoção de uma ação
corretiva é um aspecto considerado no impacto (fator gravidade), porém
o tempo necessário para implementar essa ação corretiva seria o prazo
(urgência). A gravidade tem relação com a intensidade dos danos de
um problema; a urgência tem relação com a temporalidade da
eclosão dos danos causados por um problema e a tendência tem
relação com o desenvolvimento de um problema na ausência de
ação. Então a gravidade tem relação com a intensidade, a profundidade
dos danos que o problema pode causar se não se atuar sobre ele; a
urgência tem a ver com o tempo para a eclosão dos danos ou resultados
indesejáveis se não se atuar sobre o problema e a tendência tem a ver
com o desenvolvimento que o problema terá na ausência de ação.
Na estrutura linha-staff, as atividades fim da organização são
consideradas como de linha, e o resto das atividades é considerada
como staff. As atividades de linha estão diretamente ligadas ao objetivo
básico da organização, já as de staff são ligadas indiretamente a eles.
Todos os órgãos que executam atividades fim da organização são de
linha, todas as demais atividades que não sejam as atividades fim são
staff.
Para as estruturas funcionais especialização é a palavra chave.
Ela permite economias de escala e simplifica a coordenação, está
orientada para metas internas e o foco não é o cliente. Especialização,
divisão do trabalho, comunicação direta e subordinação múltipla estão
presentes na funcional.
Os Estados e Municípios encaminharão suas contas ao Poder
Executivo nos seguintes prazos: os municípios até 30 de abril e os
estados até 31 de maio. Inteligência do art. 51 da lei de
responsabilidade fiscal, no seu parágrafo primeiro. Esses prazos devem
estar na mente do auditor.
A estrutura organizacional não está diretamente ligada à cultura
organizacional, mas à estratégia organizacional. A estrutura
organizacional envolve aspectos físicos, humanos, financeiros, jurídicos,
administrativos e econômicos. A estrutura organizacional causa impacto
na cultura organizacional, mas não está diretamente ligada a ela.
Outsourcing é a terceirização utilizada pelas empresas, onde uma
empresa privada ou governamental transmite a outra suas atividades
meio, proporcionando mais disponibilidade de recursos para a atividade-
fim.
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio,
crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral. Esse
trecho da LRF é muito usado em direito tributário. Isso acontece porque
direito financeiro e tributário estão imbricados. Além da anistia,
remissão, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não
geral, deve-se excogitar que a alteração de alíquota ou modificação de
base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições também é considerada renúncia de receitas.
Segundo os mandamentos da qualidade total de Deming a
empresa não deve aceitar erros. Os mandamentos são total satisfação
do cliente, gerência participativa, desenvolvimento dos recursos
humanos, constância de propósitos, aperfeiçoamento contínuo, gerência
de processos, delegação, disseminação de informações, garantia da
qualidade e não aceitação de erros. Não se deve cair no paralogismo de
que a não aceitação de erros nada tem a ver com Deming, pois nos
seus mandamentos da qualidade total, que não devem ser confundidos
com os seus 14 princípios, Encontra-se a não aceitação de erros.
A reserva de dotação orçamentária para um fim específico
representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário
disponível e suficiente para atender à despesa objeto do contrato. O
empenho é o primeiro estágio da despesa e consiste na reserva de
dotação orçamentária para um fim específico. O empenho é assinado
pelo ordenador de despesa e pelo gestor financeiro. Já o empenho da
despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o
estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição. A reserva de dotação orçamentária para um fim específico
representando a garantia ao credor de que existe crédito, o empenho
como reserva de dotação orçamentária para um fim específico, a
assinatura do empenho pelo ordenador de despesas e pelo gestor
financeiro, devem estar no estro de todo auditor público.
Modelos de estilo decisório: o modelo que envolve alta tolerância a
incertezas e forma de pensamento racional é o analítico; O modelo que
envolve alta tolerância a incertezas e forma de pensamento intuitivo é o
conceitual; o que envolve baixa tolerância a incertezas e forma de
pensamento racional é o diretivo; o modelo que envolve baixa tolerância
a incertezas e forma de pensamento intuitivo é o comportamental. Se a
forma de pensamento for a racional pode ser analítico ou diretivo; se a
forma de pensamento for intuitiva pode ser conceitual ou
comportamental. Se houver alta tolerância a incerteza pode ser
conceitual ou analítico. Já se houver baixa tolerância a incerteza pode
ser diretivo ou comportamental.
As receitas do Governo Federal podem ser primárias ou não-
primárias (financeiras). As receitas primárias são predominantemente
receitas correntes. Como receitas correntes, elas podem ser tributos,
contribuições sociais, concessões, dividendos recebidos pela União,
cota-parte das compensações financeiras, doações e convênios. O
Resultado Primário é a diferença entre as receitas primárias e despesas
primárias. As receitas primárias, podendo ser tributos, contribuições
sociais, concessões, dividendos recebidos pela União, doações e
convênios, tambêm devem estar na mente do auditor. Existem receitas
de capital primárias como as decorrentes de alienação de bens e
transferências de capital. Porém as receitas primárias são
predominantemente receitas correntes, com exceção dos juros.
A reserva de dotação orçamentária para um fim específico
representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário
disponível e suficiente para atender à despesa objeto do contrato. O
empenho é o primeiro estágio da despesa e consiste na reserva de
dotação orçamentária para um fim específico. O empenho é assinado
pelo ordenador de despesa e pelo gestor financeiro. Já o empenho da
despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o
estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição. A reserva de dotação orçamentária para um fim específico,
representando a garantia ao credor de que existe crédito, o empenho
como reserva de dotação orçamentária para um fim específico, a
assinatura do empenho pelo ordenador de despesas e pelo gestor
financeiro, devem estar no estro de todo auditor público.
Os princípios que constam no artigo segundo da lei 4.320 são unidade,
universalidade e anualidade. A Lei do Orçamento conterá a
discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do governo. Vede que a
anualidade está contida no artigo segundo.
Segundo Chiavenato as principais variáveis estruturais de um
grupo são liderança formal, papéis, desempenho de papel, normas,
status do grupo, tamanho, composição e grau de coesão.Os papéis
delimitam quem fará o que no grupo; a liderança formal é aquela
registrada, diferentemente da informal. A liderança formal tem a ver com
a autoridade formal. O desempenho de papel tem a ver com o que e
como cada papel será desempenhado e a melhor forma de o fazer. As
normas são aquelas cogentes na empresa que influenciam o grupo. A
norma é uma importantíssima variável estrutural do grupo.O status do
grupo é uma variável estrutural do grupo que informa o grau de
importância do grupo, já o tamanho implica em como o grupo trabalhará
de acordo com seu tamanho.
O princípio da unidade orçamentária afirma que cada ente terá um
só orçamento, cada ente terá seu próprio orçamento. Pelo princípio da
universalidade o orçamento deverá conter todas as receitas e despesas
referentes ao ente público. Pelo princípio da anualidade o orçamento
deve ser elaborado para um período de um ano. Na verdade o princípio
da anualidade se confunde com o exercício financeiro. Existia, na
constituição de 1946 a anualidade tributária. Porém, hoje não se pode
falar de anualidade tributária, mas sim de anualidade orçamentária. O
princípio da anualidade tributária exigia que além da anterioridade
tributária a necessidade de autorização orçamentária. Vede leitor como
as matérias estão imbricadas. Hoje não mais existe a anualidade
tributária, mas permanece a anualidade orçamentária onde o orçamento
deve ser elaborado para o período de um ano. O princípio da
publicidade também é um princípio orçamentário. Reconhecido também
no direito administrativo, o princípio da publicidade também entra em
cena no direito financeiro. A impessoalidade, doutro lado, configura um
princípio balizador do direito administrativo, e não do orçamento público.
As operações desconsideradas pela lei orçamentária anual são as
operações de crédito por antecipação de receita, as emissões de papel
moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro.
As leis de orçamento não consideram tais operações, por isso são extra
orçamentárias. As receitas extra orçamentárias também devem estar no
estro de todo gestor confiável.
Quem orientará a elaboração da LOA é a LDO. A LDO tem não só
a finalidade importantíssima de orientar a elaboração da LOA, mas
também de orientar a execução do orçamento. O modus operandi de
cada peça orçamentária será orientado, norteado pela LDO.
A lei de responsabilidade fiscal disporá sobre operações de
câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do DF
e dos Municípios.
São vedados a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo
ou despesa, exceto se forem destinados para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino, para
realização de atividades de administração tributária e a prestação de
garantia às operações de crédito por antecipação de receita. É permitida
a destinação vinculada de impostos, como o IPTU, para prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta.
Os controles burocráticos baseiam-se em normas e regulamentos
bastante rígidos e adotam a estrutura funcional, com grande número de
cargos de chefias. A estrutura funcional deu origem a matricial. A
estrutura funcional é muito utilizada em organizações com altas
exigências técnicas. Quanto mais técnica a organização mais ela
precisará de fazer uso da estrutura funcional. A estrutura funcional
promove o aperfeiçoamento, facilita a especialização nos escalões
hierárquicos superiores, facilita o trabalho em equipe e a formação de
equipes, possui boa coordenação intradepartamental, a direção e o
controle é feita pela cúpula, dá maior flexibilidade, valoriza os
especialistas e promove o uso eficiente dos recursos e economia de
escala.
O Quadro de Recursos e de aplicação de capital abrange no
mínimo um triênio, é aprovado por decreto do executivo e conterá
receitas e despesas de capital. O Quadro de Recursos de Capital
conterá receitas e despesas de capital e será reajustado anualmente,
acrescentando previsões de mais um ano. A cada bimestre, será
efetuada a limitação de empenho e movimentação financeira, ao se
verificar que a execução da despesa comprometerá o resultado
primário. O resultado primário é importante pois ele indicará se vai haver
limitação de empenho e movimentação financeira. Observar que a
limitação de empenho e movimentação financeira nada tem a ver com o
contigenciamento das cotações e o bloqueio de disponibilidade
financeira.
Assunção de obrigações com fornecedores para pagamento a
posteriori de bens ou serviços e crime de ordenação de operação
de crédito sem autorização legislativa. Equiparam-se à operações de
crédito e estão vedadas a assunção de obrigações, sem autorização
orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens
ou serviços. Não pode o ente público receber mercadorias ou produtos,
antecipadamente, diferindo o pagamento, sem que isso não esteja
previsto na LOA. Se não estiver prevista na LOA a assunção de
obrigações com fornecedores para pagamento no futuro será
equiparada a uma operação de crédito vedada pelo poder público.
Deve-se ter em mente também que ordenar operação de crédito sem
prévia autorização legislativa é crime contras as finanças públicas (lei
10.028), punido com reclusão, de 1 a 2 anos.
O recebimento antecipado de valores de empresas em que o ente
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito
a voto equipara se a operações de crédito, porém são vetadas.
O recebimento antecipado de valores de empresas em que o
poder público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital
social com direito a voto equipara se a operações de crédito vedadas.
No entanto, o recebimento antecipado de valores de empresas em que o
poder público detenha a maioria do capital social com direito a voto que
envolva lucros e dividendos é permitido. A contrariu sensu o
recebimento antecipado de valores de empresas em que o poder público
não detém a maioria do capital social com direito a voto é permitido, o
que pode gerar margem a ilicitudes. Não pode o ente público captar
recursos tributários antecipadamente, sem que o fato gerador tenha
ocorrido. Se isso acontecer, se o ente público não esperar o fato gerador
para cobrar um tributo, a operação é vedada e será equiparada a uma
operação de crédito.
A assunção direta de compromisso ou confissão de dívida com
fornecedores mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito é
terminantemente vedada. Se for utilizado emissão, aceite ou aval na
assunção direta de compromisso, o que ocorrerá será uma operação de
crédito por equiparação. No entanto, a proibição de assunção direta de
compromisso mediante aceite, emissão ou aval de título de crédito não
se aplica às estatais dependentes.
Pedaladas fiscais. O recebimento antecipado de valores de
empresa em que o ente público detenha a maioria do capital social com
direito a voto, salvo lucros e dividendos, foi o impedimento na qual Dilma
Rousseff tropeçou.
Pagamento de benefícios previdenciários e despesa
extraorçamentária. As saídas compensatórias no ativo e passivo
financeiro são despesas extra orçamentárias. O pagamento de restos a
pagar é considerada despesa extra-orçamentárias. O pagamento de
restos a pagar é despesa extra-orçamentária mas o de despesa de
exercícios anteriores não é. Item, a devolução de recursos de terceiros,
que são as cauções ou depósitos, são despesas extra-orçamentárias.
Item o recolhimento de consignações e retenções, juntamente com o
pagamento de AROs são despesas extra-orçamentárias. Por fim, o
pagamento de salário família, salário maternidade e auxílio natalidade
considera-se despesas extra orçamentárias. Ou seja, o pagamento de
benefícios previdenciários são despesas extra orçamentárias.
Controle interno na lei 4.320. Na lei 4320, o controle interno é
feito pelo poder executivo, já o controle externo será feito pelo poder
legislativo. Isso está acertado nos arts. 75 e 76 da lei 4.320, que estão
no capítulo II do controle interno.
Créditos que podem ser autorizados na LOA. O único crédito
que pode ser previamente autorizado na LOA é o suplementar. Os
créditos podem ser suplementares, especiais e extraordinários. O único
que pode ser autorizado na LOA é o suplementar. Os créditos especiais
e extraordinários não podem ser autorizados na LOA, mas em lei
específica.
O orçamento programa preocupa-se com os custos dos
programas, a fim de garantir o atingimento de objetivos e metas. Para
garantir a alocação de recursos que visam atingir objetivos e metas o
orçamento programa se utiliza de indicadores de medição de resultados.
É errado excogitar que o orçamento programa não se preocupa com os
custos dos programas, pensando equivocadamente que quem se
preocupa com custos é só o orçamento tradicional. Conclui-se que o
orçamento programa também se preocupa com custos, mas custos do
programa. O orçamento tradicional tinha como ênfase o objeto de gasto
e tinha como foco avaliar a honestidade dos agentes. A avaliação do
comportamento dos agentes na legalidade e no cumprimento do
orçamento era foco do orçamento tradicional. Mais tarde, na auditoria de
compliance, o foco de coibir todo e qualquer tipo de desvio, avaliando o
comportamento dos agentes e a legalidade no cumprimento do
orçamento, será transferido do orçamento tradicional para o compliance.
Quem tinha como foco o resultado do gasto ou o objeto do gasto era o
orçamento tradicional. Conforme visto alhures, antes da lei 4.320 de
1964, a chamada lei do Orçamento Programa, havia o Decreto 4.536 de
1922, o Código de contabilidade pública da União. No Código de
Contabilidade Pública da União predominava a legalidade no
cumprimento do orçamento, o empirismo, onde o orçamento é tratado
como peça política. A diferença é que antes predominavam, no
orçamento tradicional, o empirismo e o descompromisso com a
continuidade das obras públicas, e hoje predomina a vinculação entre
orçamento e planejamento e, além disso, também há a avaliação do
comportamento dos agentes e a legalidade no cumprimento do
orçamento, que advieram do orçamento tradicional presentes na
auditoria de compliance, realizada paralelamente ao orçamento
programa.
Momento de ocorrência do suprimento de fundos. O
suprimento de fundos será após a liquidação do empenho, pois a
entrega do numerário ao suprido será mediante definição de limite de
utilização no Cartão do Pagamento do Governo Federal, após a
liquidação de empenho. O art. 68 afirma que o suprimento de fundos ou
regime de adiantamento consiste na entrega de numerário a servidor,
sempre precedido de empenho. Conclui-se que o suprimento de fundos
ocorre após o empenho e após a liquidação. Além disso, não será feito o
suprimento de fundos a servidor responsável por dois suprimentos de
fundos, cujo prazo para prestação de contas ainda não venceu. No
suprimento de fundos, a sua concessão se dá sob enfoque
orçamentário. Também não será concedido suprimento de fundo a
responsável por suprimento que ainda não prestou contas de sua
aplicação. A restituição do dinheiro concedido por suprimento de fundos
será por meio de anulação da despesa, se a restituição ocorrer no
mesmo exercício financeiro da concessão ou será receita orçamentária
se a restituição ocorrer após o fim do exercício.
Outras despesas correntes. As outras despesas correntes são
aquelas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias,
contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além
de outras despesas da categoria econômica “Despesa
Corrente”.Tambêm os juros, as multas, as indenizações, o recebimento
de dívida ativa, as restituições e a alienação de bens apreendidos são
outras despesas correntes.
Diárias na Lei de Responsabilidade Fiscal. As diárias são
indenizações. A LRF , no cálculo da Despesa Total com pessoal só,
considera os vencimentos, as vantagens(fixas ou variáveis), os
subsídios, proventos de aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo
ente à previdência.
Período de aplicação da LDO. A LOA define as prioridades
contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano, já a
LDO define as metas e prioridades para o ano seguinte. Definir Metas e
Prioridades para o exercício seguinte, orientar a elaboração da LOA,
dispor sobre alterações na legislação tributária e estabelecer a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Sintetizando,
a LDO não é para o ano corrente, mas para o seguinte.
É escorreito dizer que a LOA conterá todas as receitas e despesas
prevista do ano civil, pois a lei 4.320 de 1964 considera o exercício
financeiro (ano civil). O exercício social é o ano civil, o que diferencia
muito da lei das S.A.
Despesas previstas e princípio da universalidade.O princípio
da universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem
ser previstas na LOA. Apesar disso, a despesa é fixada e não prevista.
Já a receita é sempre prevista. Só no princípio da universalidade a
despesa é prevista. A consequência legal da inclusão de uma despesa
no orçamento público é diferente da consequência legal da inclusão de
uma receita no orçamento.
Conceito de excesso de arrecadação. Entende-se por excesso
de arrecadação, considerando a lei 4.320 de 1964, o saldo positivo das
diferenças entre a arrecadação prevista e a realizada. O saldo positivo
das diferenças entre a arrecadação prevista e a realizada é computado
mês a mês. Além de ser computado a cada mês (mês a mês), o saldo
resultante da diferença entre o previsto e o realizado considerará a
tendência do exercício.
Operação especial. Operação Especial é aquela que não
contribui para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento de um
serviço: ressarcimentos, indenizações e restituições. Projetos são
operações limitadas no tempo (construções de prédios) e atividades são
instrumentos usados para alcançar o objetivo de um programa (atenção
à saúde bucal).
Receitas de transferências voluntárias e receitas de
arrecadação próprias. As receitas de transferências voluntárias são
classificadas quanto a origem em transferências correntes ou
transferências de capital. As receitas de transferências voluntárias não
são oriundas de operações de crédito, podendo ser de transferências
correntes ou transferências de capital a depender do caso. Já as
receitas de arrecadação próprias são os tributos, contribuições sociais,
serviços, indústrial e agropecuárias. As receitas de transferências
constitucionais podem ser transferências correntes ou de capital.
Autorização para abrir crédito suplementar e permissão do
Executivo. A autorização para abrir créditos suplementares até
determinada importância, constante da LOA, é outorgada ao Poder
Executivo, somente.
Exigência da ARO de ocorrer a partir do 10° dia do exercício.
A regra de que a ARO somente realizar-se-á a partir do décimo dia do
início do exercício é uma exigência e não autorização. Dizer que a
autorização para realizar operações de crédito por antecipação de
receita ocorrerá a partir do décimo dia do início do exercício está errado.
Previsão de receita e entradas compensatórias. Devem ser
excluídas da previsão das receitas entradas do tipo compensatórias,
como por exemplo, retenções e consignações. Como visto alhures, não
se consideram na previsão da receita as emissões de papel-moeda, as
operações de crédito por antecipação de receita e outras entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiro.
Função alocativa. A função alocativa diz que o não
funcionamento de mercado faz com que o governo defina o tipo, a
qualidade e a contribuição de cada consumidor. O estado pode definir o
tipo, a qualidade e a contribuição do servidor na alocação de bens
públicos, pois como o próprio governo é quem oferta o serviço, ele
define seus parâmetros.
Função estabilizadora e função alocativa. A função
estabilizadora não atuará diretamente no mercado. Não pode a função
estabilizadora fazer com que o mercado flutue de maneira rápida e
ríspida, mas somente que o governo procura manter a economia em
condições adequadas, controlando a inflação, gerando empregos, mas
não atuando diretamente no funcionamento do mercado. Na função
distributiva a ideia é de que haja contribuição para sustentar a economia
e por isso não pode o estado isentar os indivíduos de impostos. Na
função alocativa o governo atua onde o setor privado não pode atuar ou
não tem interesse de atuar. Entra o estado como empresa determinando
a produção de bens públicos, fazendo as vezes das empresas privadas.
A função distributiva tem a ideia de que haja uma perfeita distribuição de
renda, por isso não pode o estado tributar mais os impostos diretos para
que isso ocorra. Os impostos diretos, como o IR, não podem ser
majorados para que a função distributiva seja efetivada.
Princípio da unidade e princípio da totalidade orçamentária.O
princípio da unidade afirma que todas as receitas e despesas devem
estar contidas numa só lei orçamentária. O princípio da unidade está no
art. 2° da lei 4.320 de 1964. Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é,
deve existir apenas um orçamento. No princípio da Totalidade há
coexistência de múltiplos orçamentos que devem ser consolidados. O
princípio da unidade, em que todas as despesas e receitas devem estar
contidas numa só lei tem a ver com o princípio da totalidade.
Além do crédito suplementar já autorizado na LOA pode-se
autorizar novo crédito suplementar, com autorização legislativa havendo
recursos disponíveis (uma lei de crédito adicional suplementar será
editada, integrando-se a LOA). Crédito suplementar é para reforçar
dotação já existente. Geralmente a LOA prevê um limite máximo de
crédito adicional pré-aprovado. Se esse montante for insuficiente pode
uma lei autorizar novo crédito suplementar. Se na LOA, por exemplo,
existe autorização de abertura de créditos adicionais até o limite de 25%
do orçamento, mas ocorre uma autorização para nova suplementação
de crédito, alegando que os 25% de limite de crédito adicional é
insuficiente, a autorização concedida pelo Poder Legislativo para nova
suplementação de crédito é válida e eficaz. Deve-se obter autorização
do Poder Legislativo por meio de Projeto de Lei de sua iniciativa para
nova suplementação de crédito.
Lei 4.320 de 1964. Despesas de Custeio: Pessoal Civil, Pessoal
Militar, Material de Consumo, Serviços de Terceiros e Encargos
Diversos. Transferências Correntes: Subvenções sociais, Subvenções
Econômicas, Inativos, Pensionistas, Salário Família e Abono Familiar,
Juros da Dívida Pública, Contribuições de Previdência Social Diversas e
Transferências Correntes. A compra de um imóvel pela prefeitura para a
instalação de um órgão é considerada inversão financeira, se não
houver aumento de capital. A amortização da dívida será despesa de
capital e os juros e encargos da dívida são despesas correntes.
Classificação dos orçamentos quanto à forma de elaboração,
quanto à forma de alocação de recursos e quanto à
competência.Existem orçamentos tradicionais e orçamentos modernos.
Quanto à forma de elaboração os orçamentos podem ser tradicionais ou
modernos. Os orçamentos modernos são o orçamento programa e o
orçamento de desempenho. Os tradicionais são o incremental e o
tradicional, os demais são modernos. Quanto à forma de alocação de
recursos o orçamento pode ser incremental ou base zero. Quanto à
competência o orçamento pode ser executivo, legislativo e misto.
LDO e reserva de contingência. A LDO estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, de acordo
com a CF. A LDO não contém reserva de contingência, somente vai
regular a forma de utilização e montante da reserva de contingência.
Somente a forma de utilização, como a reserva de contingência será
utilizada é que é estabelecida pela LDO. Quem contém a reserva de
contingência é a LOA. Cada ente possuirá seu próprio plano plurianual:
os municípios possuem seu próprio plano plurianual e a União tem um
plano plurianual distinto.
Divergências quanto à quem faz a integração do planejamento
e orçamento. Há quem entenda, baseado no art. 165 da CF, que a
integração entre planejamento e orçamento é feita pelo PPA. Porém, o
entendimento majoritário é que quem faz a integração entre
planejamento e orçamento, nos termos do Art. 165 da CF de 1988 é a
LDO.
Apresentação, montante e forma de utilização da reserva de
contingência. A apresentação, o montante e a forma de utilização da
reserva de contingência são conteúdos tanto da LOA como da LDO. A
apresentação pertence a LOA e a forma de utilização e montante
pertence a LDO.
Anexo de metas fiscais. O anexo de metas fiscais estabelecerá
metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos a receitas,
despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública. As
metas anuais estabelecidas em valores correntes e constantes, relativos
a receitas, despesas, serão para o exercício a que se referirem e para
os dois seguintes. A lei de diretrizes orçamentárias pode estabelecer
regras no caso de execução provisória de orçamento não aprovado.
Suponha que um projeto, embora apreciado e apresentado, tenha sido
rejeitado. Nesse caso, a LDO pode estabelecer regras no caso de
execução provisória de orçamento não aprovado. Somente a LOA pode
ser rejeitada, pois o PPA e a LDO não podem ser preteridos.
1.A LDO pode estabelecer regras no caso de orçamento não aprovado. Se um
projeto de LOA, embora apresentado, tenha sido rejeitado, a LDO entrará em
ação estabelecendo as regras. 2.A apresentação da reserva de contingência
está na LOA, já a forma de utilização e o montante da reserva de contingência
estão na LDO.

Indicadores.A fonte dos indicadores corresponde ao órgão


responsável pelo registro e não às receitas. Os indicadores são
conjuntos de parâmetros que permitem acompanhar a evolução de um
programa . A fonte nada tem a ver com as receitas.
Detalhamento dos fluxos de entrada de recursos. O
detalhamento dos fluxos de entrada de recursos e pagamentos é
consubstanciado, após a aprovação da LOA, na programação
financeira, que compreende um conjunto de atividades objetivando
ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos
financeiros. Se fala da programação e cronograma de desembolso
porque são fluxos de recursos, representando uma perspectiva
financeira.
Restos a pagar e dívida flutuante. Os Restos a Pagar integram a
dívida flutuante e não a dívida fundada ou consolidada. Além dos restos
a pagar constam os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os
débitos de tesouraria. Dívida flutuante é aquela inferior a 12 meses, não
se confundindo com a dívida fundada ou consolidada que é aquela
superior a 12 meses. A Dívida flutuante compreende, conforme o art. 92
da lei 4.320 de 1964 : os Restos a pagar, excluídos os serviços da
dívida; os Serviços da Dívida a Pagar, os depósitos e os débitos de
tesouraria
A identificação por meio do plano orçamentário detalha o
localizador de determinado gasto para efeito de acompanhamento físico
e financeiro. O plano orçamentário é de máxima importância, sem ele
não se alcança a excelência, definida como o máximo que se pode
oferecer à sociedade. O plano orçamentário permite o acompanhamento
físico e financeiro por meio do detalhamento de determinado gasto e da
localização do dispêndio. No MTO de 2019, pág. 37, o Plano
orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter
gerencial(não constante da LOA), que tem a finalidade de permitir que,
tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e
financeiro de execução ocorram num nível mais detalhado do que o
subtítulo/localizador do gasto. O plano orçamentário é obrigatório em
ações orçamentárias que necessitem de um acompanhamento intensivo
e é de caráter gerencial, não constando na LOA, sendo opcional na
maioria dos casos.
Despesas com pessoal do Distrito Federal e com pessoal dos
Estados do Amapá e Roraima. As despesas com pessoal do Distrito
Federal e as despesas com pessoal dos Estados do Amapá e Roraima,
custeadas com recursos transferidos pela União, não serão computadas
para aferir se a despesa total com pessoal não excedeu o percentual de
50% da receita corrente líquida, no caso da União.
Classificação da Despesa: C.G.MM.EE.DD. Categoria
Econômica: com 1 dígito; Grupo de Natureza da Despesa: com 1 dígito,
Modalidade de aplicação: com 2 dígitos; Desdobramento facultativo da
despesa com dois dígitos.
Correlação entre o princípio da totalidade e o princípio
da unidade. O princípio da totalidade deriva do princípio da unidade. Na
totalidade todas as receitas previstas e despesas fixadas devem integrar
um único documento legal, e no da unidade o orçamento deve ser uno,
deve existir apenas um orçamento e não mais de um para cada ente da
federação. Muitas vezes o princípio da totalidade é sinônimo do princípio
da unidade.
Princípio da descentralização. Segundo o princípio da
descentralização, a execução das ações orçamentárias deve ocorrer o
mais próximo possível dos seus beneficiários, devendo existir
proximidade entre o cidadão, beneficiário da ação, e a unidade
administrativa que a executa.
Duas exceções ao princípio da exclusividade. As exceções ao
princípio da exclusividade são somente a abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita (ARO).
Princípio da programação e programas plurianuais.Pelo
princípio da programação a ação administrativa do Poder Público deve
obedecer a programas gerais, setoriais e regionais de duração
plurianual.
Função encargos especiais contida na LOA.A função Encargos
especiais integra o orçamento e não o plano plurianual. A função
encargos especiais é aquela que abrange despesas que não possuem
bens ou serviços associados. Por não serem associadas a bens ou
serviços gerados no processo produtivo corrente, representam uma
agregação neutra. As funções encargos especiais são relacionadas a
ações do tipo operações e constam apenas na lei orçamentária anual;
são funções operacionais, não constando no plano plurianual, o nível
estratégico orçamentário. As despesas decorrentes de ações judiciais
são exemplos perfeitos de operações especiais, na medida que as
ações judiciais não geram um produto ou serviço.
Ligação entre a aprovação da LOA e a aprovação do PPA. A
LOA só é feita sobre a supervisão do PPA e da LDO. Porém, a
aprovação da LOA não está condicionada à aprovação do PPA. Pode
ser que uma LOA seja aprovada e o PPA não seja aprovado. Os dois
projetos são enviados até a mesma data, e não faz sentido condicionar
a aprovação da LOA à do PPA.
Prestação de contas do Poder Executivo. Conforme o art. 82 da
lei 4.320 o Poder Executivo prestará contas ao Poder Legislativo
anualmente, nos prazos estabelecidos nas constituições ou leis
orgânicas dos municípios

1.Pode ser que a LOA seja aprovada e o PPA não, pois a aprovação de
um não depende da aprovação do outro. 2. A função encargos
especiais integra a LOA e não o Plano Plurianual. São funções
operacionais. 3. O Poder Executivo prestará contas anualmente ao
Poder Legislativo.
A lei orçamentária anual é uma lei ordinária. Toda lei ordinária é
cogente, como regra. Porém, a LOA não é imperativa, é uma faculdade.
Por isso, o orçamento é uma lei especial. Ser lei especial implica ser lei
formal (não coercitiva), apenas autorizativa de gastos.
Art. 42 da lei 13.408.Se a programação de uma empresa consta
no Orçamento Fiscal ou no Orçamento da Seguridade Social, ela não
integrará a programação do orçamento de investimento. Inteligência da
lei 13.408 (LDO) no seu artigo 42.
Programas de duração continuada e PPA. Nunca deve-se
esquecer que no art. 165 §1°, consta que no PPA devem estar
abrangidos todos os programas de duração continuada. Além disso,
quem cuida das diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal é o PPA.
Plano plurianual e Lei de responsabilidade fiscal.No que diz
respeito aos atos formais de planejamento, a LRF obriga a elaborar o
Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei
Orçamentária Anual (LOA).No entanto, o PPA aparece em alguns
dispositivos da LRF, como, por exemplo: A lei orçamentária não
consignará dotação para investimento com duração superior a um
exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei
que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1° do art. 167 da
Constituição (art. 5°, § 5°, da LRF). Assim, no que se refere à
elaboração do PPA, o planejamento governamental também foi afetado
pela aprovação da LRF, mesmo com o veto do principal artigo.

LRF e Dívida consolidada líquida. É o Senado Federal quem


estabelece os limites para a dívida consolidada líquida. Realmente, a
LRF estabelece limites para gastos com pessoal, mas não diz nada
sobre percentual da dívida consolidada líquida, pelo contrário, ela
transfere para o Senado essa competência. O limite de endividamento
da dívida pública consolidada líquida é de 1,2 vezes a receita corrente
liquida para Município, e 2 vezes para os Estados, mas isso não está
disposto na LRF e sim na Resolução do Senado Federal nº 40 e 43.
Princípios da LRF. São princípios expressos o planejamento,
transparência, controle e responsabilização. Esses são os alicerces da
responsabilidade fiscal.
PPA e despesas de caráter continuado. É o PPA que olha para
as despesas de caráter continuado, não a LDO. Isso está prescrito no
art. 165 § 1º da CF, que diz: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder
Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual;II - as diretrizes
orçamentárias; III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
Art. 4º - A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do
art. 165 da Constituição e:

III - definirá limites e condições para a expansão das despesas


obrigatórias de caráter continuado referidas no art. 17."

Razões do veto

Contradição dos limites e expansões das despesas obrigatórias de


caráter continuado. O art. 17 do projeto de lei complementar já
estabelece as regras para a expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado. Por outro lado, se as despesas já foram legalmente
definidas como sendo "obrigatórias", não há que se estabelecer limites e
condições para a sua expansão. Portanto, em face da contradição que
apresenta a redação do dispositivo em questão, sugere-se oposição de
veto a ele, por contrariar o interesse público. O dispositivo legal que
define limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado é a LRF, em seu artigo 17. Se determinado ente
da Federação precisar estipular um limite para a expansão das
despesas obrigatórias de caráter continuado, então a matéria deverá ser
incluída no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes orçamentárias.
Classificação por esfera orçamentária. Na LOA, devem-se
discriminar os programas temáticos por esfera orçamentária. A
classificação por esfera orçamentária deve estar discriminada na LOA. A
classificação por esfera orçamentária se divide em orçamento fiscal, da
seguridade social e de investimento e, por isso mesmo, deve ser
discriminada na LOA.
Defensoria Pública e LRF. A Defensoria Pública Estadual e
Federal possui autonomia funcional e administrativa e iniciativa de
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos apenas na LDO.
Isso ocorre porque essa inclusão como órgão de autonomia
orçamentário-financeira ocorreu após a edição da LRF. Assim, as
Defensorias Públicas não possuem limites com despesas com pessoal
expressos na LRF, sendo facultativo, por exemplo, preencher os
demonstrativos do RGF, previsto na LRF, que destacam as Despesas
Total com Pessoal. Para os demais entes, existem obrigatoriedades e
sanções, como a de deixar de divulgar o RGF ou de enviar o RGF ao
Poder Legislativo, que é punida com multa de 30% dos vencimentos
anuais do agente que deixou de enviar o RGF no prazo. No entanto, a
lei 10.208 é silente quanto ao RREO.
Programas governamentais e Lei orçamentária anual. Mesmo
em caráter de urgência, não é permitido iniciar programas que não
estejam incertos na LOA. Todo programa, sem exceção, tem que estar
na LOA. Porém, é permitido iniciar despesas imprevisíveis não inseridas
na LOA.
Processo orçamentário e orçamento misto.O PPA e a LDO
começam na iniciativa do Poder Executivo, logo em seguida o
Legislativo aprova para, por fim, o Executivo sancionar. Isso chama-se
orçamento misto: executivo elabora, legislativo vota e aprova, executivo
executa e legislativo controla.
Se a LDO autoriza a contratação de uma operação de crédito com
instituição financeira estrangeira, com a finalidade de equilibrar as
necessidades de gasto (função precipuamente da LDO), a LDO não
estará tratando de matéria alheia às suas finalidades, pois a contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, é uma
exceção ao princípio da exclusividade. A princípio a LDO não versa
sobre operações de crédito, mas há a exceção no princípio
constitucional da exclusividade.
Iniciativa é o atributo que declara a entrega de bens e serviços à
sociedade, consoante a lei 12.593 de 2012. As iniciativas resultam de
coordenação de ações governamentais decorrentes ou não do
orçamento. A iniciativa é quem declara a entrega de bens à sociedade
decorrentes de ações institucionais e normativas, bem como a
pactuação de entes federados.
Duração ou escopo do Orçamento programa. O orçamento-
programa é de escopo anual. Apesar do nome orçamento-programa,
não se pode excogitar, erroneamente, que o orçamento programa tenha
escopo plurianual. O orçamento-programa quantifica-se como meta e
representa o objetivo da ação pública, porém é de escopo anual.
Segundo o decreto-lei 200 de 1967, no seu art. 16, em cada ano será
elaborado um orçamento programa, que pormenorizará a etapa do
programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte.
Orçamento como peça econômica. O orçamento não se
restringe a um documento de caráter contábil. De acordo com técnicas
orçamentárias modernas amplamente referendadas o orçamento não é
mais um documento contábil e administrativo, passando a ser uma peça
econômica. Os financiamentos estão representados nas origens dos
recursos, e os investimentos nas aplicações de recursos (despesas).
Princípio do equilíbrio e regra de ouro.O princípio do equilíbrio
proíbe que sejam feitas operações de crédito para pagar despesas
correntes, mas operações de crédito para investimentos é possível. O
princípio do equilíbrio tem a ver com a regra de ouro. Se o ente contratar
operação de crédito para pagar despesa corrente, ferirá o princípio do
equilíbrio. Mas se ele contrata operação de crédito para pagar um
investimento não há que se falar em ofensa ao princípio do equilíbrio.
No prazo de 90 dias após o encerramento de cada semestre, o
BACEN apresentará avaliação do cumprimento dos objetivos e metas
das políticas monetária, creditícia e cambial. Porém, os prazos do Poder
Executivo para demonstrar a avaliação do cumprimento das metas
fiscais de cada quadrimestre é até o final dos meses de maio, setembro
e fevereiro.Metade do percentual destinado ao orçamento impositivo
deverá ser necessariamente destinado às ações e serviços públicos de
saúde. Educação não.
Porcentagem do Orçamento impositivo. O orçamento impositivo
corresponderá a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) calculados
sobre a receita corrente Líquida prevista no projeto de lei orçamentária
anual.
No novo regime fiscal as emendas individuais terão como limite o
valor de execução obrigatória do ano anterior corrigido pelo IPCA
apurado para o referido ano
Emendas de bancada e orçamento impositivo. As emendas de
bancada apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual não se
submetem às regras do orçamento impositivo, pois o orçamento
impositivo refere-se apenas as emendas individuais.
Restos a pagar e orçamento impositivo. Os restos a pagar
poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução
financeira relativa ao orçamento impositivo, no limite de até 50% do
valor aplicado. (0,6% da receita corrente líquida)
Exceções ao orçamento impositivo. Mesmo com sua natureza
imperativa,a Emenda Constitucional prevê exceção à execução do
orçamento impositivo. O orçamento impositivo corresponderá a 1,2%
(um inteiro e dois décimos por cento) calculados sobre a receita corrente
líquida prevista no projeto de lei orçamentária anual.

Tal orçamento preocupa-se com os custos dos programas, a fim de


garantir que a alocação de recursos atinja os objetivos e as metas. Para
tanto, utiliza indicadores para medir os resultados

teve seus princípios delineados pelo Decreto-Lei no 200/67 como


ferramenta para definição das ações homogêneas do governo
(FCC/2016
Tal orçamento preocupa-se com o resultado do gastonao se preocupa,
isto é, o que o governo faz é mais importante do que o que o governo
compra. Assim, o foco é o resultado de cada programa como medida da
realização governamental.
a LOA define as metas do ano corrente e a LDO define as metas para o
ano seguinte.

"A LOA define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão


ser atingidas naquele ano e todas as ações do Poder Executivo.
Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento."
(Fonte: http://transparencia.al.gov.br/portal/orçamento)

"Com base no PPA, que estabelece o plano para o período de 4 anos, e


na LDO, que define as metas e prioridade para o ano seguinte, é
elaborada a Lei
O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
Em relação ao orçamento público no Brasil, de acordo com Portaria da
STN - Secretaria Tesouro Nacional, o instrumento de organização da
ação governamental que visa a concretização dos objetivos pretendidos
pela administração, sendo mensurado pelos seus indicadores,
denomina-se programa governamental.

§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:


I - o orçamento fiscal
II - o orçamento de investimento
III - o orçamento da seguridade social,

§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, (orçamento fiscal e de


investimento) deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional

ou seja, não é o orçamento da seguridade social que visa reduzir


desigualdades, mas o orçamento de investimento.

Fundos de incentivos fiscais e LOA.A LDO vem excluindo os


fundos de incentivos fiscais da LOA. Esses fundos passarão a ser
apenas informações complementares ao projeto de LOA. Já em 2009, a
LDO, em seu art. 6., afirmava que os fundos de incentivos fiscais
passariam gradativamente, a serem meras informações
complementares ao projeto de LOA. Existe, no Brasil, a ideia de
incentivos fiscais regionais, principalmente nas regiões da Amazônia e
Nordeste. Foi essa ideia de incentivo que criou a zona Franca de
Manaus. Os impostos que sofrem redução com a política de incentivos
fiscais são o IRPJ, a CSLL, o ICMS, o IPTU e o ISS. Os incentivos
fiscais sociais são aqueles aplicados às empresas do lucro real. Deve-se
ter em mente que os fundos para tais incentivos só constam da LOA
como informações complementares.
Modelo para instituição, organização, metodologia e conteúdo
do PPA. A lei que institui o PPA deve estabelecer, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal, para as despesas de capital e outras delas decorrentes.
Contudo, não existe um modelo legalmente instituído para organização,
metodologia e conteúdo dos PPAs.
Receitas destinadas à seguridade social e orçamento da
União. Segundo a CF, as receitas destinadas à seguridade social, se
forem dos Estados, Distrito Federal e Municípios, não integrarão o
orçamento da União, mas sim seus próprios orçamentos. O Congresso
Nacional aprovou o orçamento público para 2020 com o valor de 3,6
trilhões de reais.
Importância do Anexo de metas fiscais para a análise
econômica.O Anexo de Metas fiscais é uma projeção da economia.
Essa projeção da economia objetiva impedir o crescimento da dívida
pública. O Anexo de Metas Fiscais é de suma importância para impedir
a aviltância da dívida pública. O anexo ainda mostra como o governo se
comportou no último exercício em relação às metas do resultado
primário. Apesar do Anexo de Metas Fiscais ser elaborado com base no
exercício de referência e nos dois anteriores, ele traz a Memória de
cálculo dos 3 exercícios anteriores. O mês em referência considera-se
um exercício anterior, por isso ele é trienal. Ele também indica as metas
para os dois exercícios seguintes. Assim, ele deve incluir metas fiscais
para os três exercícios subsequentes ao do ano em que foi aprovada.
Se uma LDO foi aprovada em um ano (2020), deverá incluir metas
fiscais para o exercício a que se referir (2020) e para os dois seguintes
(2021 e 2022).
Anexo de MEtas Fiscais e situação financeira dos regimes
gerais e próprios dos servidores públicos. O Anexo de Metas Fiscais
também é útil para a avaliação da situação financeira e atuarial dos
regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele também é para os três
exercícios subsequentes ao do ano em que foi aprovado. Além da
avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de
previdência social e próprio dos servidores públicos, o anexo de metas
fiscais também contém a avaliação financeira e atuarial dos demais
fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.
No processo de elaboração orçamentária a meta de resultado
fiscal deve constar no Anexo de Metas Fiscais da LDO e tem por fim
garantir a redução gradual da relação dívida pública e produto interno
bruto. Além de almejar garantir a redução gradual da dívida pública e do
produto interno bruto, considera-se o montante necessário para a
recondução do endividamento público aos limites estabelecidos em
resolução do Senado Federal. O Anexo de Metas Fiscais também
conterá a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter
continuado.
Vigência da LDO.A LDO possui vigência de 18 meses (1 ano e
um pouquinho…), vigorando por mais de um exercício financeiro,
traçando metas para serem executadas pela LOA no exercício seguinte.
Emendas ao projeto de LOA. Quem dá continuidade ao plano de
governo é o PPA e não a LOA. Assim, as emendas ao projeto de LOA
ou aos projetos de lei que modifiquem a LOA precisam da total
compatibilidade com o PPA e a LDO. Sem essa compatibilidade, a LOA
não é aprovada.
Competência concorrente na iniciativa do projeto de LOA.N ão
existe competência concorrente entre o executivo e o legislativo quanto
à iniciativa do projeto de lei orçamentária, pois leis de iniciativa do poder
executivo estabelecerão o PPA, a LDO e a LOA. As leis são sempre de
iniciativa do executivo, sem exceção.
Funções da LDO.A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),
harmonizada com o Plano Plurianual, compreenderá as metas e
prioridades da Administração Pública Municipal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, e orientará a
elaboração da lei orçamentária anual.
Programas finalísticos e programas de gestão de políticas
públicas. Programas de gestão de políticas públicas são diferentes de
programas finalísticos. Os programas finalísticos são programas que
resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade. Os
programas de gestão de políticas públicas abrangem as ações
relacionadas à formulação, coordenação, supervisão e avaliação de
políticas públicas.
De acordo com a Teoria dos dois fatores, os fatores higiênicos e
motivacionais são independentes e não vinculados entre si. Os fatores
motivadores ou intrínsecos têm relação com o trabalho em si e os
fatores de higiene têm relação com o ambiente. Os motivacionais ou
satisfacientes têm relação com o conteúdo desafiante do cargo, e os
insatisfacientes têm relação com o ambiente de trabalho, salário,
beneficicios, supervisão.
A comunicação por meio de rede ou em roda ou estrela
proporciona uma grande ênfase no líder, no gestor central. A
comunicação em rede é a mais rápida na influenciação de equipe. Nela
há um elo central na comunicação, onde o participante central pode
enviar e receber mensagens de todos os outros, mas esses não podem
se comunicar entre si, daí ela é centrada no líder gestor central.
A organização formal é conduzida pelas práticas estabelecidas
pela empresa, pelas especificações e padrões para atingir objetivos e
que podem ser modificados pela empresa. A formal tem um caráter
lógico em demasia.
A departamentalização por produto facilita a inovação nas linhas de
produtos e serviços. Um bom exemplo é o caso da empresa GE General
Eletric, que fabrica desde turbinas de avião a lâmpadas e outros
utensílios. A organização se dá em unidade independentes.
A departamentalização funcional é o critério mais utilizado na
administração, na qual se juntam todas as pessoas que executam as
mesmas tarefas em um só departamento. Os departamentos são
agrupados em Marketing, Finanças, Recursos Humanos, etc. Possui
como desvantagem a falta de coordenação entre os departamentos e é
indicada para ambientes estáveis. Seu ponto forte é o agrupamento de
especialistas ao mesmo tempo.
Na estrutura funcional existem linhas diretas de comunicação.Na
estrutura linear existem linhas formais de comunicação. A estrutura
funcional baseia-se em autoridade funcional ou dividida, linhas diretas
de comunicação, descentralização das decisões e ênfase na
especialização.
Há entendimento de que o organograma e o fluxograma definem a
estrutura organizacional para poder zelar pelas habilidades e pelos
desempenhos individuais do grupo. O organograma na verdade é o
gráfico que representa a estrutura formal e o fluxograma representa a
sequência de atividades dos processos. Segundo tal entendimento zelar
pelas habilidades e pelo desempenho dos grupos seriam finalidades do
organograma.
A estrutura linear baseia-se em autoridade linear ou única, linhas
formais de comunicação, centralização das decisões e aspecto
piramidal. A estrutura linear é inspirada em organizações militares e
centralizadas.
Falou em alocação temporária de recursos lembrar de
departamentalização de projetos. A departamentalização por processo é
algo contínuo e repetitivo, já a departamentalização por projeto é algo
que se findará e envolve a alocação temporária de recursos. Quando a
tecnologia sofre mudanças e altera o processo, a departamentalização
por processos encontra um ponto de inflexão. A departamentalização
por processos é intensamente ligada à tecnologia e ao produto/serviço
produzido por meio do processo.
Uma desvantagem da departamentalização geográfica é a
duplicidade de esforços e recursos. Por isso, a departamentalização
geográfica pode provocar maiores investimentos, por que há duplicidade
de pessoas, instalações e equipamentos. Além disso, os sistemas
internos precisam ser organizados de diferentes maneiras, conforme os
diferentes segmentos territoriais. Portanto, a complexidade e a
duplicação de recursos são verdadeiros entraves na
departamentalização geográfica. As palavras chave na
departamentalização funcional são especialização no trabalho e maior
estabilidade e segurança.A estrutura funcional lida melhor em ambientes
seguros e com pouca mudança.
A autoridade é alocada em pessoas que foram convidadas para
assumir cargos de chefia e sua relação de comando ocorre por meio de
hierarquia verticalizada. A cadeia de comando está baseada na
autoridade e unidade de comando.
O modelo de organização orientado para projetos envolve o
atendimento especializado e criação de soluções inovadoras. Apesar da
departamentalização funcional focar na especialização, a por projetos
também foca no atendimento especializado. Além disso, a por projetos
baseia-se na inovação.
Quando os departamentos se responsabilizam integralmente pelos
serviços prestados temos a estrutura da departamentalização divisional.
Os departamentos são autossuficientes, na divisional, além disso,
devido à independência existente entre os departamentos, eles passam
a se responsabilizar integralmente pelos serviços prestados. A
independência gera duplicidade de esforços, mas faz com que os
departamentos se responsabilizem integralmente pelos serviçoes
prestados.
Uma das principais caracterísiticas da departamentalização
funcional é ter tarefas interdependentes.Tarefas interdependentes é
bastante diferente de tarefas independentes. Na departamentalização
funcional as tarefas são interdependentes. Apesar de a comunicação
interdepartamental ser deficitária, na departamentalização funcional
temos tarefas interdependentes. A boa comunicação intradepartamental
é que leva à melhor comunicação de tarefas, às tarefas
interdependentes.
A departamentalização matricial possui dualidade de comando.
Enquanto a funcional possui unidade de comando. Isso acontece porque
a departamentalização matricial é a fusão da estrutura funcional e da
estrutura divisional.
Os principais elementos da estrutura organizacional são
hierarquia, departamentalização, cadeia de comando centralização e
descentralização, amplitude de controle, autoridade e responsabilidade,
comunicação e sistema de coordenação.
Do topo para a base temos presidência, diretoria, gerência, chefia
e supervisão. Em uma departamentalização funcional os supervisores
são subordinados a uma chefia. As chefias subordinam-se aos gerentes,
os gerentes aos diretores e, por fim os diretores à presidência.
Toda e qualquer estrutura organizacional deve levar em
consideração a especialização do trabalho, a cadeia de comando, a
amplitude de controle, centralização ou descentralização, formalização e
departamentalização.
As desvantagens da departamentalização funcional incluem
respostas lentas às mudanças externa,s reponsabilidade parcial pro
problemas e visão limitada dos objetiuvos organizacionais. O estímulo à
visão limitada, na abordagem funcional, decorre do fato que as pessoas
só olham para o seu departamento e sua respectiva função, deixando de
olhjar os objetivos organizacionais como um todo.
▪ Potencializa as vantagens decorrentes da estrutura funcional e
da estrutura divisional.

▪ Pode reduzir a multiplicação de recursos e, com isso, melhorar a


eficiência.

▪ Permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização ao


ambiente mutável.

▪ Facilita a cooperação interdisciplinar entre departamentos.


▪ Promove o conflito construtivo entre os membros
A estrutura organizacional abrange uma série de elementos que
devem ser levados em consideração para que a empresa seja bem
organizada. Um destes elementos é a centralização e a
descentralização de comando. Sabe-se que a descentralização favorece
a dificuldade de comando, dificultando também o alinhamento e o
direcionamento das ações.
de Maio de 2019 às 16:13
B) A descentralização promove a distribuição de
autoridade/responsabilidade para os níveis hierárquicos mais baixos.
Assim, como teremos mais pessoas decidindo, ficará mais difícil ter o
controle sobre elas. Dessarte, com mais pessoas com poder decisório,
há uma tendência a falta de padronização, o que dificulta o alinhamento
e o direcionamento das ações.
O PLANO DE NEGÓCIO ESTÁ PARA O NÍVEL ESTRATÉGICO e
o plano de ação está para o nível operacional. O plano de ação é mais
detalhado, minucioso, no curto prazo. Já o plano de negócio é elaborado
de maneira global, genérica, visualizando a empresa como um todo. O
sumário executivo é uma seção pequena do plano de negócios que
deve ter uma ou duas páginas, sendo uma pequena introdução, o
sumário executivo não explica detalhadamente os planos de ação. O
sumário executivo é uma seção pequena do plano de negócios, e não
do plano de ação, não é detalhado e objetiva convencer o leitor da
viabilidade do negócio.
Etapas do Planejamento estratégico: 1. definição dos objetivos
empresarias; 2; análise ambiental interna 3. análise ambiental externa,
4. formulação das alternativas estratégicas, 5. elaboração do plano
estratégico 6.Implementação por meio dos planos táticos e planos
operacionais e 7. Feedback e controle
As estruturações de estratégia mais modernas concentram-se em
inovação, minimização de custo e imitação. Essas são as três vigas
mestras da nova estruturação da estratégia: a estratégia de inovação
busca mudanças únicas e significativas. A estratégia de minimização de
custos controla os preços dos produtos e os custos de marketing e
inovação. A estratégia de imitação mescla as estratégias de inovação e
a estratégia de minimização. As três dimensões da estratégia como
sendo de inovação, de minimização de custos e de imitação foram
cunhadas por Robbins.
Numa empresa os subsistemas principais são o técnico de
produção e o mercadológico. Os subsistemas complementares são o
contábil, financeiro e de recursos humanos. Os subsistemas de apoio
são a informática, organização e métodos e os jurídicos. A classificação
na qual os subsistmas principais são o técnico de produção e o
mercadológico é dada por Djalma de Oliveira no livro Sistemas,
Organizações e Métodos.
O Balanced Scorecard foi concebido de forma Agnóstica, não
considerando outras ferramentas e metodologias. Agnóstico significa,
para o BSC e nesse caso, construir algo de maneira livre e desimpedida.
Os próprios autores Kaplan e Norton é quem afirma que o BSC é
agnóstico em relação às várias abordagens da estratégia.
Em um contexto semelhante ao da Administração científica, pois
foram gerados na mesma época, a Teoria Clássica da Administração,
cunhada por Fayol buscava a melhoria da eficiência com foco nas
estruturas organizacionais. Fayol é considerado o pai da teoria
administrativa e foi pioneiro acerca das teorias fisiologistas. As 6
funções eram a técnica, a comercial, a financeira, a de segurança, a
contábil e a administrativa. Também se pode dizer que Fayol buscou o
máximo de eficiência por meio da racionalização do trabalho. No
entanto, há aqueles que não considerem que a racionalização do
trabalho estava nos formulados de Fayol, mas o certo é que a máxima
eficiência por meio da racionalização do trabalho estava lá, ao menos
implicitamente. Na escola de sistemas, os sistemas abertos interagem
com o ambiente e sofrem influência deste, e não os fechados.
São vantagens da estrutura matricial: melhorar a flexibilidade,
melhorar o aproveitamento de equipe, diminuir a ansiedade de
desmobilização existente nas equipes projetizadas e maior
representatividade de todas as áreas da organização. Porém, as que se
destacam, na estrutura matricial, são a grande flexibilidade e a melhoria
do trabalho em equipe.
As decisões programadas são impessoais e evitam que os
gerentes se desgastem com problemas já resolvidos. Um dos objetivos
do processo decisório é procurar sempre o maior número possível de
decisões programadas.
O brainstormig não serve para dar o diagnóstico da situação atual
do negócio, pois outras técnicas servem para o diagnóstico da situação
atual do negócio, como a modelagem dos processos no modelo AS IS,
segundo o CBOK. Apesar disso, há entendimento de que o
brainstorming serve para o diagnóstico da situação atual do negócio.
Esse entendimento não é acertado, pois o brainstomring é utilizado no
desenvolvimento de alternativas. É na fase de desenvolvimento de
alternativas que está presente o brainwritting, item. Porém há quem
entenda que o brainstorming e o brainwriting podem estar nas fases de
identificação do problema, de diagnóstico do problema, de
desenvolvimento de alternativas ou nas outras fases do processo
decisório.
A teoria da contingência enfoca a organização de dentro para fora,
colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no
comportamento das organizações. Na teoria da contingência tudo é
relativo, tudo depende. A teoria da contingência analisa primeiro o
ambiente interno, com suas forças e fraquezas, para num segundo
momento, analisar o ambiente externo, com suas oportunidades e
ameaças. Porém, com o tempo, o enfoque tornou-se
predominantemente extroverso, mais voltado para fora do que para
dentro. Segundo Idalberto Chiavenato a teoria da contingência não seria
mais de dentro para fora, mas de fora para dentro.
De acordo com Gitman, as principais atividades do gerente
financeiro são fazer análise e planejamento financeiro, tomar decisões
de investimento e tomar decisões de financiamento. O gestor financeiro
não provê dados para mensurar a performance da empresa, por
exemplo.
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns que se
reúnem por afinidade. A equipe também é um conjunto de pessoas com
objetivos comuns, mas atuam no cumprimento de metas específicas. O
propósito do grupo de trabalho é o mesmo da organização, enquanto a
equipe tem um propósito específico.
A descentralização tem maior custo, já na centralização os custos
são menores. Também na descentralização os esforços são duplicados,
enquanto na centralização não existem esforços duplicados. As
vantagens da centralização, segundo Chiavenato são o controle de
problemas facilitado, menores custos e novas tecnologias de TI que
possibilitam informações mais rápidas.
O setor de gestão de pessoas não realiza processos centrais ou
finalísticos, mas processos de apoio, processos de suporte ou
processos meio.
O modelo de liderança proposto por Fiedler leva a conclusão que
as lideranças orientadas para as tarefas são eficazes em situações boas
ou ruins. Fiedler destaca dois tipos de lideranças os orientados para
relacionamento e os orientados para tarefas. Para Fiedler o
desempenho da equipe não depende só do estilo de liderança adotado.
Já em situações intermediárias, o líder focado no relacionamento era
mais eficaz
Existem indicadores de processo, de produto e de impacto. Os
indicadores de processo medem a eficiência, os indicadores de produto
medem a eficácia e os indicadores de impacto mensuram a efetividade.
A modelagem de processos orientada à função é diferente da
orientada à atividade. A modelagem de processos orientada à atividade
tende a definir um processo de negócio como uma ordenação específica
de atividades. A modelagem de processo orientada à função refere-se a
um papel a ser desempenhado e uma responsabilidade em particular
num conjunto de atividades.
Na gestão por processos toda a gestão da organização é
estruturada em função dos processos. A gestão por processo gera uma
organização horizontalizada, a qual dá maior autonomia aos
funcionários. Consequentemente, a gestão por processos outorga
empowerment (maior grau de autonomia).
Os processos de negócio são ligados à essência do
funcionamento da organização. Já os processos gerenciais são as
ações dos gerentes que visam dar suporte aos processos de negócio.
Os processos de negócio são também chamados de finalísticos ou
primários. Os processos gerenciais são divididos em processos de
suporte, secundários ou de apoio e processos de gestão.
Em uma equipe de trabalho é a coletividade que conta. O alcance
não é medido pela soma do alcance das metas individuais de seus
membros. Devido à sinergia, a soma do alcance das metas individuais
não mede o alcance de resultados de uma equipe.
Aqui, diferentemente da administrafção financeira e orçamentária,
o planejamento estratégico é de longo prazo, o tático é de médio prazo,
e o planejamento operacional é de curto prazo. Lá, o PPA a LDO e a
LOA não se classifica usando essa lógica, pois o PPA é, para muitos ,
de médio prazo.
Os papéis de decisão dos gerentes da organização são de
empreendedor (entrepeneur), controlador de distúrbios, administrador de
recursos e negociador. Os papéis de informação são monitor,
disseminador e porta-voz. Os papéis impessoais são símbolo, líder e
ligação.
A eficiência e a integração de esforços, com a criação de níveis de
autoridade(hierarquia) e unidades funcionais(departamentalização) são
conquistadas mediante divisão do trabalho. Se você divide o trabalho
você departamentaliza, hierarquiza e integra esforços. Isso consta no
livro Comportamento organizacional: O Comportamento humano no
trabalho.
Os tipos de audição são a audição marginal, a audição seletiva e a
audição ativa. Na audição ativa o vendedor escuta o cliente procura
entender suas necessidades e interesses, usa técnicas como
parafrasear o que o cliente disse e oferece soluções de acordo com o
interesse do cliente. Na audição seletiva o vendedor escuta um pouco o
cliente mas seleciona aquilo que lhe interessa, muitas vezes
contrariando as reais necessidades do cliente. Na audição marginal o
vendedor é mais interessado em falar do que em ouvir o cliente.
Uma das principais contribuições para a gestão da qualidade foi a
criação dos departamentos de controle de qualidade. A era da qualidade
iniciou com a produção em massa e teve seu auge durante a segunda
guerra mundial. Os departamentos de controle de qualidade
controlavam com precisão a qualidade dos milhões de itens fabricados
para o esforço bélico. Foi Feigenbaum o pai do controle da qualidade
total, que se destacou na abordagem da qualidade total, quem afirmou
que toda empresa necessita de um departamento de controle de
qualidade.
A extinção e a punição são possibilidades previstas pela Teoria de
Skinner para reforçar um comportamento. No entanto, a Teoria do
Reforço não apresenta a extinção e a punição como a melhor forma.
Existem o reforço positivo, o reforço negativo, a extinção e a punição.
A departamentalização por produtos ou serviços é temporária, ela
não garante o emprego de profissionais especializados em tempo de
crise. Uma das suas desvantagens é enfatizar a coordenação em
detrimento da especialização. Encontram-se profissionais
especializados na departamentalização funcional.
São três as estratégias competitivas de Porter: liderança em custo,
diferenciação e enfoque ou foco.Na liderança no custo total o tema
central de toda esta estratégia é reduzir o custo. Na diferenciação, o
tema é criar aspectos do produto que sejam considerados únicos pelos
clientes. No enfoque ou foco busca-se atender às necessidades
específicas de um público alvo.
A abordagem clássica é normativa e prescritiva. A abordagem
burocrática, por sua vez, é descritiva e explicativa. A teoria da
burocracia, a teoria estruturalista, a teoria comportamental, a teoria dos
sistemas e a teoria contingencial são explicativas e descritivas. Por outro
lado, a abordagem clássica, a abordagem de relações humanas e a
teoria neoclássica são prescritivas e normativas. A teoria burocrática,
apesar de se assemelhar à abordagem clássica, à abordagem das
relações humanas e à teoria neoclássica, em vez de ser prescritiva e
normativa, é descritiva e explicativa. A abordagem clássica enfatiza as
tarefas e a estrutura, é prescritiva e normativa e aborda o homem
econômico. A Teoria das relações humanas enfatiza as pessoas e o
homem social, além de ser prescritiva e normativa. A Teoria Neoclássica
foca nas tarefas, estruturas e pessoas e é prescritiva e normativa,
baseada no homem organizacional. A Teoria burocrática também
enfatiza o homem organizacional, mas a diferença é que foca na
estrutura e é explicativa e descritiva. A teoria estruturalista foca na
estrutura, nas pessoas e no ambiente e é explicativa e descritiva, além
de enfatizar o homem organizacional. A teoria comportamental abordava
as pessoas e o ambiente e era explicativa e descritiva, enfatizando o
homem administrativo. A Teoria dos Sistemas enfatiza o homem
funcional e focava nos sistemas e ambiente, além de ser explicativa e
descritiva. A Teoria contingencial focava no ambiente, na tecnologia e
nas pessoas, era explicativa e descritiva e enfatizava o homem
complexo.
A teoria da burocracia é realmente voltada para a estrutura.
Apesar disso, não busca meios científicos para o trabalho rotineiro, não
é calcada na metodologia científica e, por isso, é classificada como
explicativa e descritiva. As abordagens explicativas ou descritivas são
aquelas que buscam explicar a administração, os administradores, as
organizações e os processos. As abordagens normativas ou prescritivas
são aquelas que buscam oferecer respostas para os problemas
organizacionais.
Tratamento justo e igualitário são alicerces de Fayol, assim, por
mais contraditório que seja, benevolência e justiça fazem parte da teoria.
Diz-se contraditoriamente pois o tratamento é voltado para a eficiência,
com energia e rigor, e não para o bem estar dos funcionários. Apesar
disso, os primados do tratamento justo e equidade foram desenhados
por Fayol.
Os níveis de detalhamento dos processos, do maior para o menor
são: macroprocessos, processos, subprocessos, atividade e tarefas.
Portanto, na gestão de processos a menor divisão de trabalho é a tarefa
e a maior são os macroprocessos. Os macroprocessos são mais
abrangentes, os processos são de média e alta complexidade, os
subprocessos são de média complexidade, as atividades são um
conjunto de tarefas e as tarefas representam o menor nível de
complexidade do processo.
A ISO 9000 apenas garante que a empresa segue determinados
padrões de gerenciamento de seus processo. Seguir padrões de
gerenciamento não quer dizer que a qualidade do processo está
validada, pois os requisitos específicos podem não gerar qualidade do
produto final e também por que qualidade envolve atender as
expectativas dos clientes.
Dentre os 14 Princípios de Deming constam a constância de
propósito, instituir treinamento no local de trabalho, instituir liderança e
instituir um forte programa de educação e auto-aprimoramento. Todos
os 14 princípios de Deming têm um único objetivo: fazer o possível para
que as pessoas trabalhem com alegria.
Walter Shewhart instituiu o ciclo PDCA (ou de Deming) e o
Gráfico de Controle (carta de controle). Deming instituiu os 14 princípios.
Juran instituiu a trilogia da qualidade (planejamento, controle de
qualidade e aperfeiçoamento), Feigenbaum instituiu os custos da
qualidade (custo de prevenção, de avaliação, das falhas internas e das
falhas externas). Crosby instituiu o defeito Zero. Ishikawa instituiu os
CQC (círculos de controle de qualidade) e o Diagrama de causa e efeito
(espinha de peixe).
Existe uma diferença entre autocontrole e orientação estratégica
para resultados. No autocontrole, o controle deve proporcionar
confiabilidade, boa comunicação e participação entre as pessoas
envolvidas. Na orientação estratégica para resultados, o controle deve
apoiar planos estratégicos e focalizar atividades essenciais que fazem a
real diferença para a organização. Essas são algumas das
características do processo de controle. Na orientação rápida para
exceções o controle deve indicar os desvios rapidamente, através de
uma visão abrangente onde as variações estão ocorrendo. Na
compreensão o controle deve apoiar o processo de tomada de decisões
ao apresentar dados em termos legíveis e compreensíveis.
A missão de uma organização responde à pergunta: o que eu
sou? o que eu faço? por que eu faço o que faço? Já a visão faz a
pergunta: aonde eu quero chegar?
É na perspectiva de aprendizagem e crescimento que se
encontram o capital humano, o capital da informação e o capital
organizacional. O capital humano envolve as habilidades, talentos e
conhecimentos dos empregados. O capital da informação envolve o
banco de dados, os sistemas de informação, as redes e a infraestrutura
tecnológica. O capital organizacional envolve cultura, liderança,
alinhamento dos empregados, trabalho em equipe e gestão do
conhecimento.
Na análise SWOT a identificação de forças não consitui estratégia.
Os aspectos ambientais internos são simples pontos positivos e não
uma estratégia para influenciar positivamente o alcance de resultados.
Item, as fraquezas constituem meras constatações de pontos negativos,
e não são uma estratégia para o alcance de resultados.
Os princípios da divisão do trabalho, unidade de direção e unidade
de comando, não se confundem. Na divisão do trabalho, a
especialização dos funcionários, desde os de mais alto calão aos mais
baixos, favorece a eficiência e o aumento a produtividade. A Unidade de
direção é o princípio do controle único com a aplicação de um plano
para os grupos de atividades. Na unidade de comando um empregado
deve receber ordens de apenas um supervisor.
A manutenção centrada em confiabilidade é uma metodologia que
visa preservar as funções de um sistema (RCM- Reliability Centred
Maintenance). O PDCA, o diagrama de pareto, a metodologia 5W2h, o
ishikawa sequencial, o diagrama de causa e efeito, o diagrama dos
porquês e o brainstorming são partes integrantes da manutenção do tipo
centrada na confiabilidade.
A metodologia IDEF é composta de funções, informações,
dinâmico e fluxo de trabalho. IDEF 0 modelo de funções; IDEF 1 modelo
de informações (dados), IDEF 2 modelo dinâmico (comportamento) e
IDEF3 modelo de fluxo de trabalho(workflow).
Nem sempre os colaboradores formularão as estratégias, pois a
estratégia dependerá do tipo de liderança estabelecido. É só lembrar
dos tipos de liderança (autocrático, democrático e liberal) e concluir que
é somente o liberal que dá total liberdade de decisões aos
colaboradores.No entanto geralmente as estratégias são formuladas
pelos líderes e compartilhadas com os colaboradores.
Para que ocorra benchmarking a empresa não precisa ser do
mesmo ramo de negócios, nem ser seu concorrente. No Benchmarking
funcional não há necessidade de comparar-se com o concorrente direto.
A qualidade total é dividida em 4 eras: a era da inspeção, a era do
controle estatístico, a era da garantia da qualidade e a era da gestão da
qualidade total. A era da garantia da qualidade focava na prevenção,
existia um trabalho proativo, voltado para a prevenção de defeitos. Na
era do controle estatístico a ênfase era na localização do defeito. A era
da inspeção evitava que produtos defeituosos fossem entregues aos
clientes. A última era, a da gestão da qualidade total, focava na
prevenção do defeito, sendo que toda a empresa é responsável pela
qualidade.
O modelo racional de tomada de decisões considera todas as
informações possíveis sobre um assunto antes da tomada de decisão; o
modelo da racionalidade limitada(modelo Carnegie) considera que não
há uma única decisão que seja melhor que todas, mas um conjunto de
decisões que são boas segundo alguns critérios; o modelo intuitivo se
baseia em experiências vividas.
Entende-se que a liderança democrática resulta em atitudes mais
positivas dos colaboradores, mas ela não possui melhor desempenho
organizacional se comparada à liderança autocrática. A liderança
autocrática produz mais resultados, as decisões são tomadas
unicamente pelo líder e são mais rápidas. Já a liderança democrática é
ineficaz em comparação com a autocrática. Item a liderança liberal. No
entanto, deve-se mencionar que a liderança autocrática é mais eficaz
somente no curto prazo.
Michael Porter propõe três tipos de estratégias genéricas:
liderança, custo total, diferenciação ou enfoque. As estratégias de
enfoque visam a uma vantagem de custo (enfoque no custo) ou uma
diferenciação (enfoque na diferenciação). A estratégia de enfoque pode
ser acrescida à diferenciação ou à estratégia de liderança em custo. O
enfoque ou foco tem a ver com nichos mercadológicos.
Ainda que determinado ato ímprobo tenha ocorrido no primeiro
mandato, a prescrição contra agente político reeleito inicia-se somente
com o fim do segundo mandato.Detentor de mandato, cargo em
comissão e função de confiança: 5 ANOS DO TÉRMINO DO
MANDATO. em caso de reeleição, o prazo de prescrição somente se
inicia a partir do término do segundo mandato.
Lei 8.666 de 1993. Dentro da lei temos a parte de licitações e a
parte de contratos. A lei 8.666 regulamenta a exigência de licitar. A CF
traz uma regra geral que é o dever de licitar. O dever de licitar tem uma
relação muito íntima com o princípio da indisponibilidade do interesse
público. A regra é o dever de licitar, que submete os entes da
administração direta dos três poderes, à administração pública indireta
(autarquia, empresa pública, fundação pública e sociedade de economia
mista). Também os fundos especiais e entidades controladas direta ou
indiretamente pelo poder público. A exceção é a contratação direta, sem
licitação, prevista em lei. As empresas públicas e sociedades de
economia mista são regidas pela lei 13.303 de 2016. Para as empresas
públicas e sociedades de economia mista aplica-se a lei 8.666 de 1993
de forma subsidiária. Para as empresas públicas e sociedades de
economia mista a regra geral ainda é a licitação.
Licitação deserta e licitação fracassada. Licitação deserta é
quando não acudirem interessados à licitação. Já a licitação fracassada
é quando todos os licitantes de determinada licitação forem inabilitados
ou desclassificados. A licitação deserta está prevista no art. 24 da lei
8.666 de 1993. Já a licitação fracassada está no art. 48 da lei 8.666 de
1993.
Regras da caracterização do objeto das compras públicas.
Segundo o art. 14 da lei 8.666 de 1993, nenhuma compra será feita sem
a adequada caracterização de seu objeto e sem a indicação dos
recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do
ato.
artigo 29 para os efeitos desta lei complementar são datadas as
seguintes definições dívida pública consolidada ou fundada é o
montante total apurado sem duplicidade das obrigações financeiras do
ente da federação a dívida pública consolidada é também chamada de
dívida pública fundada e o montante total apurado sem duplicidade das
obrigações financeiras do ente da federação essas obrigações são
assumidas em virtude de leis contratos convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito para amortização em prazo superior
a 12 meses dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por
títulos emitidos pela união inclusive os do banco central do Brasil
estados e municípios quando se fala em dívida pública mobiliária deve
se lembrar da dívida pública representada por títulos emitidos pela união
inclusive os do banco central do Brasil estados e municípios operação
de crédito para lei de responsabilidade fiscal é o compromisso financeiro
assumido em razão de moto também é abertura de crédito emissão e
aceite de título aquisição financiada de bens recebimento antecipado de
valores provenientes da venda a termo de bens e serviços
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas inclusive
com o uso de derivativos financeiros já a concessão de garantia é o
compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da federação ou entidade a ele vinculada
Publicação das compras feitas pela administração pública. A
cada 30 dias deverá ser dada publicidade em órgão de divulgação oficial
ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as
compras feitas pela Administração Direta ou Indireta. Segundo o art. 16
da lei 8.666, será dada publicidade, mensalmente, em órgão de
divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, a
relação de todas as compras feitas pela administração.
Projeto Executivo. O Projeto executivo representa o conjunto dos
elementos necessários e suficientes à execução completa da obra pela
administração pública. O conjunto de elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra devem estar conforme a ABNT
- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Alienação de bens dominicais. O Código Civil afirma que
os únicos bens que podem ser alienados são os dominicais, na forma da
lei. A venda de imóveis depende de autorização legislativa. A alienação
de bens imóveis dominicais dispensa a licitação na modalidade
concorrência. Ela somente requer autorização legislativa, prévia
avaliação do bem e interesse público devidamente justificado. Assim, a
venda de bens imóveis depende de autorização legislativa para órgãos
da administração, de avaliação prévia, mas não de licitação na
modalidade de concorrência, pois a licitação é dispensada. Parte-se da
premissa do art. 101 do código civil, que apenas os bens dominicais
podem ser alienados.
Etapa da execução das obras e serviços. O projeto executivo
poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras
e serviços, desde que autorizado pela administração. A sequência de
uma licitação geralmente é 1. projeto básico; 2. projeto executivo; 3.
execução das obras e serviços. O projeto executivo será desenvolvido
conjuntamente com a execução das obras e serviços, nos casos
permitidos, desde que autorizado pela administração. A sequência de
projeto básico, projeto executivo e execução das obras e serviços
devem estar no estro do auditor público, conjuntamente com a ideia de
que o projeto executivo pode ser desenvolvido paralelamente à última
etapa, a execução das obras e serviços.
Tomada de preços. Tomada de preços é a modalidade de
licitação entre interessados devidamente cadastrado ou que atenderem
a todas as condições cadastrais até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas.
Prazo de validade dos registros cadastrais. Os registros
cadastrais usados para efeito de habilitação, dos órgãos e entidades da
Administração Pública que realizem frequentemente licitações, são
válidos por no máximo 1 ano.
Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,
das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, deverão ser
publicados com antecedência, no mínimo por uma vez, no local da
repartição interessada.
Certidão de Dívida Ativa, termo de inscrição e presunção
relativa de liquidez e certeza. A Certidão de Dívida Ativa conterá os
mesmos elementos do Termo de inscrição e será autenticada pela
autoridade competente. Segundo o art. 3° da lei 6.830, a Dívida Ativa
regularmente inscrita goza da presunção relativa de certeza e liquidez.
A suspensão prevista no § 3º do art. 2º só se aplica ao crédito de
natureza não tributária, uma vez que a CF exige lei complementar para
disciplinar sobre suspensão da prescrição do crédito tributário, e a lei
6.830 de 1980 é uma lei ordinária. No âmbito do STJ a LEF não poderia
estipular causa de suspensão do prazo prescricional não prevista no
CTN, por isso a previsão só se aplica às execuções fiscais da dívida
ativa de natureza não tributária. Então, a suspensão por 180 dias da
prescrição é somente para débitos não tributários. Para débitos
tributários, seguir o art. 174 do CTN.
Aplicação subsidiária do CPC na lei 6.830. A aplicação do
Código de Processo Civil é feita de forma subsidiária na Lei de
Execuções Fiscais, na ausência de dispositivo processual da lei.
Dívida Ativa não Tributária.A dívida ativa tributária é aquela
decorrente da cobrança de tributos, assim o crédito decorrente de não
pagamento de IPTU será inscrito em Dívida Ativa. Os créditos que não
decorram da cobrança de tributos, como créditos rurais cedidos à União,
serão inscritos na Dívida Ativa como não tributários. Exemplos de Dívida
Ativa Não Tributária são as provenientes de empréstimos compulsórios,
contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou
natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços públicos,
indenizações, reposições, restituições, créditos decorrentes de sub-
rogação de hipoteca, fiança, aval ou de outra garantia. Esse texto está
ultrapassado quando considera os empréstimos compulsórios e as
contribuições estabelecidas em lei, contrariando a nova definição de
natureza tributária. O laudêmio não possui natureza monetária, porém é
igualmente inscrito em dívida ativa.
O art. 202, inciso II do CTN exige que seja indicada a quantia
devida e a forma de calcular os juros de mora. A lei 6.830 afirma que a
Dívida Ativa abrange atualização monetária, juros e multa de mora.
A execução fiscal poderá ser promovida contra o devedor, o fiador,
o espólio, a massa, o responsável (nos termos da lei, por dívidas,
tributária ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito
privado) e os sucessores a qualquer título.
Petição inicial de uma ação de execução fiscal. A petição
inicial, na Lei de Execução Fiscal, indicará o juiz a quem é dirigida, o
pedido e o requerimento para a citação. A petição inicial será instruída
com a CDA, que dela fará parte integrante. A petição inicial e a CDA
poderão constituir um único documento, preparado inclusive por meio
eletrônico. A produção de provas pela Fazenda Pública independe de
requerimento na petição inicial. O valor da causa será o da dívida
constante da certidão, com os encargos legais.
Segundo o art. 2º. § 4º, a Dívida Ativa da União será apurada e
inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. Já segundo o § 5º, o
Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter o nome do devedor,
dos corresponsáveis e , sempre que conhecido, o domícilio ou
residência de um e de outros; o valor originário da dívida, bem como o
termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e a origem, a
natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida; a indicação, se
for o caso, de estar a dívida sujeita a atualização monetária, bem como
o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo, a data e o
número da inscrição no Registro de Dívida Ativa e o número do
processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado
o valor da dívida. Segundo o § 6º, a Certidão de Dívida Ativa conterá os
mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela
autoridade competente. Já segundo o § 7º, o termo de inscrição e a
Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por
processo, anual, mecânico ou eletrônico.
Que pode ser réu na LEF. Segundo o art. 4° da lei 6.830 de 1980,
a execução fiscal poderá ser promovida contra: o devedor, o fiador, o
espólio, a massa ou o responsável, nos termos da lei, por dívidas,
tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito
privado e os sucessores a qualquer título.
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 dias, pagar a dívida com os juros e
multa de mora e encardos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas
as seguintes normas:
I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a
requerr por outra forma;
II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do
executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à
agência postal
III - se o aviso de recepção nõ retornar no prazo de 15 (quinze ) dias da entrega da carta à ag
ência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial,
gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30(trinta) dias, e conterá, apenas, a
indicação da exequente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da
dívia, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativo, o prazo e o endereço da sede do
Juízo.
Embargos à execução fiscal. A execução fiscal é um
procedimento de cobrança regido pela lei 6.830 de 1980. A principal via
de defesa contida nela é o manejo de embargos à execução fiscal pelo
sujeito passivo. Os embargos de execução fiscal são uma ação de
conhecimento por meio da qual o sujeito passivo maneja toda e
qualquer matéria de defesa cabível. Os pressupostos de admissibilidade
constam do art. 16 da LEF, e são a garantia integral do crédito, e a
tempestividade. O art. 9° da LEF nos traz as formas de garantia, que
são o depósito do valor integral do bem, a apresentação de uma carta
de fiança bancária ou ainda a penhora de tantos bens quantos forem
suficientes para o adimplemento daquele crédito. Essas são as formas
de garantia trazidas originalmente pela lei 6.830 de 1980. Todavia existe
o seguro-garantia, incluído em 2014, e é uma forma menos onerosa.
Nas execuções cíveis ele já vem sendo executado a algum tempo é uma
forma muito menos onerosa para o sujeito passivo. O STJ entendeu que
não seria possível essa forma de garantia, em 2013, pois não havia
previsão na LEF e se tratava de um procedimento específico. Todavia, a
lei 13.043 de 2014 incluiu o seguro garantia no rol de garantias do art. 9
da LEF. O seguro garantia é melhor que o depósito, pois não vai
impactar o fluxo de caixa do sujeito passivo, é melhor do que a carta de
fiança porque se sujeita a taxas menores, e também não reduz o limite
de crédito. O seguro garantia é ainda melhor que a penhora porque não
irá prender nenhum bem do sujeito passivo. A tempestividade é de 30
dias, cuja contagem depende da forma de garantia.
Simples Nacional ou Super Simples. A nossa Constituição
Federal sempre se preocupou com as micro e pequenas empresas. A
simplificação de obrigações tributárias, administrativas ou creditícias era
a meta da CF de 1988. Não constitui ofensa à igualdade conceder
tratamento diferenciado a micro e pequenas empresas. Os desiguais
devem ser tratados desigualmente na medida de sua desigualdade. A
EC 42 de 2003 outorgou à lei complementar a reserva de tratamento
diferenciado e favorecido às micro e pequenas empresas. A Lei
complementar 123 de 2006 sofreu muitas mudanças em 2011, 2014 e
2016. O sistema unificado de arrecadação também sofreu mudanças em
2019, com o advento da lei complementar 167 de 24 de abril de 2019. O
Simples Nacional é o estatuto das micro empresas e empresas de
pequeno porte. O simples é uma opção pelo contribuinte, o
enquadramento das empresas pode ser diferenciado por estados, o
recolhimento é unificado e centralizado (documento único de
arrecadação federal - DAS). A arrecadação, a fiscalização e a cobrança
poderão ser compartilhadas pelos entes federados.
Microempreendedor individual. O MEI (microempreendedor
individual) é aquele que tem Receita Bruta anual de até R$ 81.000,00. É
considerada Microempresa (ME) a que tem receita bruta anual de até
R$360.000,00. Já Empresa de pequeno porte é aquela que tem receita
bruta anual superior a R$360.000 e inferior a R$4.800.000,00. Existem
vários outros requisitos para uma pessoa se tornar MEI, como não ter
sócio em outra empresa. Dentre esses requisitos está o de auferir
receita bruta anual máxima de R$81.000,00. Foi a lei complementar 155
de 2006 que alterou o valor da receita bruta anual do MEI.
Facultatividade do Simples Nacional. O regime único de
arrecadação será opcional pelo contribuinte. O SIMPLES NACIONAL é
facultativo. Além disso, poderão ser estabelecidas condições de
enquadramento diferenciadas por Estado. O recolhimento será unificado
e centralizado e a distribuição da parcela de recursos será imediata. No
Simples Nacional, a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão
ser compartillhados pelo ente federado.
Vedação Plena. Não pode se beneficiar do SIMPLES NACIONAL
uma pessoa jurídica que participe do capital de outra pessoa jurídica. A
pessoa jurídica de cujo capital participe outra pessoa jurídica também
não pode ser beneficiária do SIMPLES NACIONAL. Essa é uma
vedação plena. A vedação plena é o impedimento total de participar do
regime diferenciado e favorecido do SIMPLES NACIONAL .
Simples Nacional e imposto único. O SIMPLES NACIONAL é
um regime único de arrecadação de diversos tributos e não se confunde
com o imposto único.
A transferência eletrônica de rquivos por fluxo contínui é diferente da transferência blocado.
Na blocado o arquivo é transferido como uma série de blocos preceidos por um cabeçalho especial.
Na transferência por fluxo contínuo usam-se carácteres e ela não é indicada quando se deseja
transferir vários arquivos em uma mesma conexção.
A PAN é uma redepessoal. A LAN é uma rede local. A MAN é uma rde metropolitana e a
WLAN é uma rece de calcance mundial, global. PAN (Personal Area Network), Lan(local area
network), MAN (Metropolitan area network) e WAN (wide area network)
Acerca do ciclo ortNos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,
respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas
Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar, respectivente, nas
constituições estaduais e nas leis orgânicas.
Alienação de bens imóveis da Administração Pública e
licitação. Para que o índice de convergência e consistência seja
melhorado, o poder público municipal deve estar ciente de que para a
alienação de bens imóveis da administração ocorrer deve ser utilizada a
modalidade de concorrência. A regra geral, na alienação de bens
imóveis pelo poder público é a concorrência, exceto os bens imóveis
adquiridos por dação em pagamento ou procedimentos judiciais. Nesses
dois casos utiliza-se o leilão.

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