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Normas para Elaboração e

Instalações de Lojas
Pátio Roraima Shopping

2018

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 1


Prezado LOJISTA,

Estas NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS foi


elaborada com o propósito de padronizar o relacionamento entre os LOJISTAS e/ou
seus prepostos legalmente habilitados e o PÁTIO RORAIMA SHOPPING.

As disposições apresentadas a seguir são exigências básicas para a elaboração dos


projetos e execução das obras da LOJA e visam orientar, esclarecer e dar subsídios
para a instalação da sua LOJA, garantindo a qualidade, eficiência e prazos
pretendidos pelo shopping.

Os LOJISTAS, ao aceitarem o contrato com o SHOPPING, obrigam-se a cumprir


integralmente estas instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao
cumprimento destas, sendo de sua total responsabilidade a não observância do
conteúdo estabelecido nestas instruções.

É muito importante que os Lojistas deem conhecimento a todos os seus prepostos


responsáveis pela elaboração dos projetos e execução das obras de todo o
conteúdo destas Normas.

Estamos à sua disposição, e de seus projetistas, com a equipe do Departamento de


Operações
do Shopping, pelo telefone (95) 3194-3001 e (95) 99122-6954, e-mail
jessika.ataide@patiororaimashopping.com.br, para onde deverão ser
encaminhados os projetos de Arquitetura e Instalações - Estruturas.

Marque um encontro na administração do Shopping. Nossa equipe estará à


disposição para contribuir com o sucesso de sua loja.

Além das instruções contidas neste documento, outras poderão ser comunicadas
através de circulares ou avisos, podendo inclusive através destes alterar algumas
das normas contidas nestas Normas.

Em resumo, as seguintes informações constam deste documento:

• As normas para elaboração e apresentação dos projetos.


• As normas para execução das obras.

Os casos omissos neste documento serão resolvidos pelo Shopping, o qual poderá,
a qualquer tempo, alterar a presente Norma.

Atenciosamente,

PÁTIO RORAIMA SHOPPING

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 2


SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................... 4


CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS........................................................................................................... 4
PROJETOS ..................................................................................................................................................................7
ARQUITETURA ........................................................................................................................................................ 10
ESTRUTURA ............................................................................................................................................................. 16
ELÉTRICA .................................................................................................................................................................. 19
HIDRÁULICA ........................................................................................................................................................... 24
INCÊNDIO ............................................................................................................................................................... 28
SIST. FIXO DE CO² ..............................................................................................Erro! Indicador não definido.
AR CONDOCIONADO ........................................................................................................................................ 45
EXECUÇÃO DE OBRAS ...................................................................................................................................... 52
ANEXOS ................................................................................................................................................................... 62

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DISPOSIÇÕES GERAIS

As etapas descritas abaixo deverão ser rigorosamente seguidas para que seja liberado o início
de obras das Lojas:

• Entrega dos projetos de Arquitetura, Estrutura Metálica (no caso de haver


mezanino na Loja), Ar Condicionado, Instalações Prediais e de Combate à
Incêndio com as respectivas ARTs;
• “Liberação dos Projetos”;
• Assinatura do Termo de Imissão na posse (Anexo 8);
• Assinatura do Termo de Responsabilidade (Anexo 9);
• Cumprimento pelo Lojista das exigências legais e contratuais para permitir o início das
obras;
• Apresentação das Apólices de Seguros (responsabilidade civil e contra incêndio,
com uma cobertura básica mínima de R$ 50.000,00 e Seguro de Risco de
Engenharia contratado pelo valor total da obra da Loja) e ART de execução de
Obra;
• Obtenção da “Liberação para Execução de Obra”;
• Colocação do tapume conforme Anexo 9;
Atender às disposições descritas no item “Execução de Obras” destas Normas.

O Lojista que deixar de cumprir as instruções contidas nestas Normas poderá estar sujeito a
não liberação dos projetos, assim como o embargo das obras de sua Loja.
O reinício das obras somente ocorrerá quando a irregularidade que deu causa ao fato for
definitivamente solucionada.

• Toda e qualquer obra necessária à sua instalação comercial será executada as


expensas do Lojista e sob sua exclusiva responsabilidade.
• Caberão exclusivamente às Lojistas providências necessárias para obtenção do
Alvará de funcionamento da sua Loja junto a Prefeitura Municipal, Certificado de
Aprovação do CBMRR e demais licenças que se façam necessárias.

CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS


Pisos

Laje em concreto armado, com rebaixamento de aproximadamente 7 cm em relação ao piso


acabado do mall.

Junta de Dilatação

Nas Lojas que apresentarem passagem de juntas de dilatação horizontais e/ou verticais, estas
serão entregues pelo Shopping tratadas com juntas plásticas e Neoprene.

Paredes

As paredes divisórias entre LOJAS serão entregues em paredes de gesso acartonado (“dry wall”)
ou blocos de concreto de forma aparente (verificar o tipo de parede na Planta Específica da
loja), sem qualquer tipo de revestimento, com altura até a laje de cobertura (Lojas do P1) ou
até a viga metálica (Lojas do P2).

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Teto

Em laje alveolar aparente entregue sem revestimento ou pintura nas lojas do P1 e P2 e telhado
aparente com isolamento térmico nas lojas do P2. Ocasionalmente poderá haver dutos ou
tubulações do SHOPPING junto ao teto, sendo que nestes casos em hipótese alguma poderão
ser removidos ou relocados e, se necessário, deverão ser previstas aberturas no forro para
acesso a tais dutos e/ou tubulações.

As lojas sob a estrutura de telhado (localizadas no P2, deverão executar estrutura auxiliar apoiada
na laje de piso da loja ou do mezanino para sustentação do forro e instalações conforme a
necessidade de seu projeto de arquitetura interna. O espaço aéreo que poderá ser utilizado por
essas lojas está limitado a uma altura de 6,00 m do piso acabado. (SE HOUVER)

Fachada

A fachada deverá ser executada pelo Lojista no vazio delimitado pelos perfis verticais divisores
de lojas, a cantoneira de piso definidora do limite da loja e rodateto. As lojas da praça de
alimentação terão um detalhe de fachada diferenciado.

Espaço aéreo

O espaço aéreo de algumas lojas poderá, eventualmente, ser utilizado para passagem de dutos
ou tubulações do SHOPPING, bem como por descidas de prumadas junto a pilares e/ou
alvenarias. Não poderá ser atendido qualquer pedido de desvio ou remoção dos mesmos, uma
vez que são indispensáveis ao funcionamento do SHOPPING.

Instalações elétricas

Um ponto de força em 380/220 V, sendo 3 fases + 1 neutro + 1 terra, instalado na loja, em local
indicado na Planta Técnica da loja, com capacidade e seção reta indicada na planta técnica.
Caso a capacidade disponível não for suficiente para a operação da loja, e for necessária a troca
do cabo e de outros componentes do sistema (disjuntor, medidor, etc), o shopping analisará o
pleito e caso seja possível atender a solicitação, será feita a troca do cabo e dos demais
componentes necessários, ficando todos os custos de as built do projeto, mão de obra e
material por conta do lojista.

Instalações Telefônicas e de Internet

O atendimento das lojas será por meio de pares metálicos, disponibilizados no limite da loja,
em caixa metálica, com bornes de conexão, instalada no local indicado na Planta Específica
através de cabo CI, conforme abaixo:

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• Satélites: 05 pares
• Mega-lojas: 10 pares
• Âncoras: 20 pares.

Caso a capacidade disponível não for suficiente para a operação da loja, e for necessária a troca
do cabo e de outros componentes do sistema, o shopping analisará o pleito e caso seja possível
atender a solicitação, será feita a troca do cabo e dos demais componentes necessários, ficando
todos os custos de as built do projeto, mão de obra e material por conta do lojista.

Antenas de TV / FM (quando aplicável).

O shopping disponibiliza infraestrutura para que o lojista instale sua antena (caso necessário)
em local previamente definido denominado Antenas, cabendo ao lojista todo o custo de
encaminhamento de cabo da loja até o referido local.
As lojas que necessitarem deverão solicitar ao SHOPPING autorização para a instalação
mediante apresentação de projeto específico.

Hidráulica (quando aplicável).

As lojas cujas atividades sejam precisem de água, terão um ponto de água fria com diâmetro
e local indicado na Planta Técnica da loja.
A água será medida por hidrômetro instalado na área técnica do shopping e se não for
possível, o lojista deverá instala-lo em local de fácil acesso, no interior da loja.
Caso o diâmetro disponível não for suficiente para a operação da loja, o shopping analisará o
pleito e caso seja possível atender a solicitação, será feita a troca da tubulação e dos demais
componentes necessários, ficando todos os custos de as built do projeto, mão de obra e
material por conta do lojista.

Esgoto / Gordura (quando aplicável).

As lojas terão um ponto de esgoto e/ou gordura com diâmetro e local indicado na Planta Técnica da loja.

Gás GLP (quando aplicável).

As lojas destinadas à alimentação terão disponível um ponto de gás (GLP) conforme indicado em Planta
Técnica da loja. Serão previstas as medições particulares individuais.

Hidrante e Chuveiros Automáticos

Em todas as lojas será disponibilizado um ponto para interligação da rede de chuveiros


automáticos da loja e quando necessário, um ponto de interligação ao sistema de Hidrantes,
em local e diâmetros indicado na Planta Técnica da loja.

Detecção de Incêndio

As lojas terão seu sistema de detecção interligado a Central de Detecção do Shopping.


Para isto será disponibilizada tubulação de ferro galvanizado com guia para que o lojista
enfie o cabo do seu sistema até o entreforro do mall.
A equipe do shopping fará a interligação do cabo do lojista com a Central do Shopping.

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Detecção de gás

Para as lojas de alimentação, o lojista deverá prever em projeto um detector de vazamento de


gás e uma válvula solenoide de bloqueio, que deverão estar interligados permitindo em caso
de vazamento o fechamento da solenoide e interrupção do fluxo de gás.

Ar condicionado / Ventilação mecânica

• Um ponto de alimentação e retorno de água gelada.


• Um ponto de tomada de ar exterior.
• Um ponto de dreno para ligação exclusiva dos condicionadores de ar.

Todos estes pontos serão entregues no limite do salão comercial com a galeria técnica ou com
o “mall”, em local indicado na Planta Técnica da loja.

Exaustão mecânica

Nas lojas de alimentação / restaurantes e lojas com sanitários, serão previstas pelo SHOPPING
as condições necessárias para passagem dos dutos da loja até o meio externo, inclusive a
captação de ar externo, em local indicado na Planta Técnica da loja.PROJETOS

ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos serão analisados, tendo por princípio as regras e instruções estabelecidas nestas
normas, observando aspectos técnicos de segurança, funcionalidade e harmonia com os
padrões dos projetos do SHOPPING.

Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura liberado, implicará em reapresentação do


projeto modificado para nova análise. Consequentemente, os projetos complementares já
entregues deverão ser compatibilizados com o projeto alterado e também reapresentados para
nova análise.

O “Liberado para Execução” do projeto pelo Shopping não significa que este assume qualquer
responsabilidade técnica por sua exatidão ou correção. A equipe técnica do shopping não
confere cálculos de dimensionamento e não verifica o cumprimento de normas técnicas,
regulamentos municipais, estaduais ou federias, a qual caberá aos projetistas contratados pelo
Lojista.

No caso de reforma de lojas, todas as irregularidades existentes devem ser corrigidas de acordo
com as instruções destas Normas.
O Lojista deve projetar e executar todas as obras dentro dos limites das lojas fixados pelas
divisórias de lojas (fundo e lateral) e perfis metálicos de limite de loja.

Se existirem dispositivos e equipamentos do Shopping que passem dentro da loja, o Lojista


deve projetar e executar o acesso (visita) de acordo com a orientação do Shopping.

O Lojista deve conferir no local todas as medidas, diâmetros, localização e bitolas fornecidas
nas plantas, antes de executar os projetos.

Havendo necessidade de alteração das características das instalações e ou da infra-estrutura


entregue pelo shopping ao lojista, o shopping analisará a viabilidade técnica e se houver

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possibilidade o Shopping executará as alterações necessárias sendo que todos os custos,
inclusive de revisão dos projetos do Shopping, serão de responsabilidade do Lojista.

Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas e numeradas nos campos
apropriados nas pranchas, bem como indicado no carimbo-padrão do SHOPPING.

O Lojista receberá alerta via e-mail, sobre as análise do projeto :

• Os projetos que receber “Liberado” ou “Liberado com Ressalvas” não necessitarão de


reapresentação, mas devem cumprir na execução das obras, todas as observações
feitas ao nível de exigência.
• O projeto “Não Liberado” deverá atender integralmente às observações feitas pela
comissão técnica, revisados e reapresentados, no prazo máximo de dez dias corridos
após o recebimento dos comentários.

Os projetos não liberados pela comissão técnica serão devolvidos e considerados não
entregues para efeito do cumprimento dos prazos.

PROJETISTAS

Os profissionais a serem contratados deverão ser tecnicamente capazes e idôneos,


especializados em projetos de instalações comerciais e estarem legalmente habilitados.

O LOJISTA e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o partido
Arquitetônico, layout da LOJA e seleção de materiais de acabamento, uma vez respeitadas essas
Normas, termos contratuais e legislação em vigor (Órgãos Públicos).

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

Os LOJISTAS deverão apresentar os seguintes projetos:

• ARQUITETURA;
• ESTRUTURA (Mezanino, Jirau Técnico e etc.);
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA e TELEFÔNICA;
• INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA (quando houver);
• INSTALAÇÃO DE GÁS (quando houver);
• INSTALAÇÕES PREVENTIVAS E DE COMBATE A INCÊNDIO;
• AR CONDICIONADO e EXAUSTÃO MECÂNICA (esses, quando houver);
• SISTEMA FIXO DE CO2 PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO NOS SISTEMAS DE
EXAUSTÃO DE DUTOS DAS COIFAS COM GERAÇÃO DE GORDURA;
• INSTALAÇÕES ESPECIAIS COMPLEMENTARES (Som, Antena TV e outros, quando houver).

Deverão ser realizados o upload dos projetos, o preenchimento da ficha cadastral com os
dados dos projetistas e do Lojista com nome, endereço, telefone e e-mail.

Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, o SHOPPING fornecerá ao Lojista as
características técnicas de sua loja como: dimensões, área, carga elétrica, etc., bem como
plantas e detalhes elucidativos constantes na Planta Técnica da loja, entregue juntamente com
estas normas.

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Os projetos das lojas deverão ser elaborados por profissionais habilitados, de acordo com as
normas ABNT, Posturas Municipais, normas das concessionárias e conforme as recomendações
desta norma.

A utilização de mezaninos será determinada pelo próprio Lojista, no âmbito das normas
municipais, de suas necessidades e das limitações de utilização do espaço interno da loja
(exemplo: passagem de instalações do SHOPPING).

As pranchas de todos os projetos deverão conter carimbo padrão do SHOPPING, conforme


modelo do Anexo 10, indicando com clareza no carimbo, nome fantasia e n° da loja, referência
do projeto, título e n° do desenho, escala, data, número com índices de modificação e data da
revisão, assinatura do lojista e profissional habilitado pelo CAU (arquitetos) ou pelo CREA
(engenheiros).

Todos os projetos deverão ser apresentados em PDF e em arquivo eletrônico (DWG) e realizar upload no
Sistema de Atendimento ao Lojista – SAL. Os desenhos deverão ser apresentados na escala 1/25. Em lojas
com área superior a 100,00m², os projetos poderão ser apresentados na escala 1/50.

Todos os projetos deverão estar acompanhados de memorial descritivo, com as especificações


detalhadas de materiais utilizados, memórias de cálculo, quadros de carga e demanda e
detalhes executivos específicos que se fizerem necessários.

Será exigida a RRT/ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CAU / CREA) dos projetistas
contratados, quando da apresentação dos projetos ao SHOPPING.

Os projetos deverão ser apresentados com o nível técnico adequado ao padrão do


empreendimento, permitindo fácil análise por parte do Atendimento Técnico ao Lojista.

O SHOPPING solicitará a revisão dos projetos caso venha a ser verificadas situações em
desacordo com as disposições mencionadas acima, ou ainda solicitar os detalhes
complementares que julgar necessários. As revisões e os detalhes complementares solicitados
pelo Shopping, bem como qualquer modificação feita no projeto aprovado após sua
aprovação, deverão ser apresentados em PDF e DWG com a descrição das alterações
incorporadas ao projeto para análise pelo Atendimento Técnico ao Lojista.

Na planta técnica da loja encontram-se as informações relativas à loja, tais como:

• Área e medidas de projeto "no osso";


• Pontos de entrada de instalações, tais como energia, telefone, chuveiros automáticos,
e quando for o caso, água, esgoto, gás e hidrante;
• Diâmetro e posicionamento do ponto de água gelada para o ar condicionado,
(alimentação e retorno) e dreno para ligação do "condicionador de ar";
• Carga térmica prevista, em TR;
• Dimensionamento dos pontos de tomada de ar exterior, exaustão e ventilação (para
as lojas de alimentação), quando for o caso.

As indicações da planta técnica são orientativas, podendo variar de acordo com os projetos
executivos em andamento e com as normas municipais, prevalecendo o executado na obra.
Todas as medidas e interferências deverão ser verificadas no local.

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ARQUITETUR
A

ARQUITETURA

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PROJETO

O projeto de arquitetura deverá mostrar as soluções previstas para o piso, paredes, teto e mobiliário,
contendo:

• Planta baixa da loja totalmente cotada, indicando a disposição do mobiliário (layout), pilares
metálicos de apoio do mezanino, porta de acesso à circulação de serviço (quando for o caso)
de acordo com a planta fornecida pelo SHOPPING, junta de dilatação (caso exista no espaço
interno da loja) e alçapão de visita às instalações acima do forro, caso necessário;
• Planta baixa do mezanino;
• Elevações de todas as paredes internas;
• Dois cortes, transversal e longitudinal, totalmente cotados, passando pelos locais de maior
interesse, para melhor elucidação do projeto (importante: cotar o pé-direito sob e sobre o
mezanino);
• Vista colorida da fachada ou fachadas, quando existir mais de uma, indicando o local do
letreiro;
• Perspectiva externa colorida;
• Detalhe do letreiro nas escalas 1/10 ou 1/20;
• Detalhe das portas na escala 1/10 ou 1/20;
• Indicação e especificações de todos os materiais de acabamento da loja e do mobiliário,
inclusive com definição de cores, nas plantas, cortes, elevações e fachada(s);
• Projeto de iluminação indicando o tipo de luminárias, lâmpadas e disposição das mesmas;
• Detalhes construtivos, em escala adequada, como:
• Arremate junto aos perfis metálicos do SHOPPING na fachada da loja (rodateto, soleira e perfis
divisores de loja);
• Detalhe do tratamento da junta de dilatação, caso exista no interior da loja;
• Detalhes do letreiro, com dimensões e especificação de todos os materiais, cores, dizeres, tipo
de iluminação, com nível de iluminação adequado;
• Local para a máquina de ar condicionado (não poderá ser atirantada à laje de teto);
• Representação da projeção dos dutos de instalações do shopping, se existentes, conforme
indicado na Planta Técnica e/ou verificado no local;
• Outros projetos específicos que venham a ser solicitados;
• RRT (Anotação de Responsabilidade Técnica - CAU) do autor do projeto.

Os materiais e acabamentos deverão ser compatíveis e estar em harmonia com os padrões


do SHOPPING e os objetivos comerciais da loja.

As juntas de dilatação estrutural da edificação devem ser respeitadas e representadas em projeto, sendo
que os acabamentos das lojas (tanto pisos, paredes e forros), quanto os demais elementos construtivos,
deverão ser projetados e executados de modo a manter a funcionalidade das mesmas.

Piso

Não deverá haver qualquer diferença de níveis no piso na área de atendimento ao público da loja, pois
os desníveis são obstáculos inibidores ao acesso de clientes. Os projetos das lojas que tenham
instalações hidrossanitárias deverão considerar a execução de um piso elevado para passagem das
tubulações. Não será permitido o enchimento com entulho, devendo ser utilizado concreto celular para
enchimento. A área sob o piso elevado deverá receber manta impermeabilizante (classe 2, com 3 mm
de espessura, inclusive até a altura de 30 cm nas paredes). A sobrecarga máxima admissível é de 450
kgf/m², compreendendo revestimentos, mobiliário, equipamentos divisórias etc., não sendo admitidas
cargas puntiformes.

A planta de paginação de piso deverá ser apresentada indicando os materiais, as cores e demais detalhes
elucidativos. Os revestimentos devem ser de matérias nobres, não sendo admitidos carpetes ou pisos

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vinílicos. No caso de elevação de vitrines, por exemplo, os enchimentos não poderão ser executados
com entulho, mas sim receber plaqueado, concreto celular, argila expandida, bloco Sical ou outro
material leve, previamente aprovado pelo Shopping de Atendimento ao Lojista.

No caso de recuo da fachada em relação ao alinhamento da loja com o “mall”, será obrigatória a
utilização do mesmo revestimento do piso do “mall”. Em casos de grandes recuos, as propostas serão
avaliadas pela comissão técnica na análise do projeto.
Essa área não pode ser utilizada como área de vendas e/ou exposição de mercadorias.

Paredes

As paredes limítrofes entre lojas cumprem exclusivamente a função de vedação, não podendo ser
alteradas de qualquer forma nem utilizadas para suporte de quaisquer elementos, tais como: estrutura
metálica dos mezaninos, prateleiras, forros, vitrines, revestimentos que necessitem de chumbador ou
qualquer outro elemento que descarregue peso sobre as mesmas.

Nenhuma instalação poderá ser chumbada ou embutida nas paredes do SHOPPING: suas fixações
deverão ser através de braçadeiras com bucha de nylon, tipo S8. Nenhum elemento poderá ser fixado
nas paredes limítrofes do shopping.

As paredes divisórias internas deverão ser executadas com drywall ou bloco de concreto
celular. Não poderão ser construídas paredes internas com bloco de concreto ou tijolo
cerâmico.

As portas da circulação de serviço do SHOPPING, quando houver, não poderão ser removidas.

Forro

Deverão ser respeitadas as condições impostas pela Postura Municipal e Corpo de Bombeiros.

O forro da loja poderá ser fixado à laje através de bucha de nylon, com profundidade máxima de 3 cm,
não podendo danificar qualquer armadura da laje, caso não transmita a laje esforços superiores a 50
kg/m² e, ainda assim, sujeitos a autorização expressa do Shopping de Atendimento ao Lojista. Não está
liberada fixação através de “tiro” na laje.

No caso de existência de equipamentos técnicos instalados acima dos forros falsos, é necessário prever
acesso fácil e seguro, através de plataforma metálica para manutenção e eventual remoção. Prever
alçapão de visita e indicar em projeto.

Os materiais do forro e das instalações dentro do forro deverão ser incombustíveis.

Fachada

Todas as fachadas voltadas para o “mall” deverão respeitar os limites horizontais (rodateto / piso do
“mall”) e verticais (perfis divisores de loja). As lojas da praça de alimentação terão um detalhe de fachada
diferenciado.

Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso da loja, não sendo permitida a
fixação de nenhum elemento estrutural da fachada nos perfis divisores de loja nem no rodateto
delimitador de altura das fachadas.

Os arremates de fachada devem ser feitos contra os elementos construtivos existentes, perfeitamente

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 12


alinhados (considerando os acabamentos e revestimentos dos perfis de fachada) ou seja, limite do piso
das áreas comuns, pilares e perfis divisórios, e rodateto, estando em harmonia com os demais elementos
do SHOPPING, com especificação de materiais nobres, resistentes e duráveis, tais como mármore,
granito, madeira, aço, não sendo aceitos emboço pintado e espelho. Quando julgados de má qualidade,
comprometendo o nível de acabamento desejado, serão impugnados pela comissão técnica e sua
reconstrução será a expensas do Lojista.
Toda a atenção deve ser dada ao alinhamento dos perfis e esquadrias de fachada com os elementos
divisores de lojas.

As portas de acesso às lojas deverão ter no mínimo 1.40 m da largura e 2.10 m de altura, e ter o sentido
de abertura para o interior da loja.

Qualquer trilho que venha a existir para a abertura de porta, deverá ser embutido no contrapiso interno
da loja, com a sua superfície superior coincidindo com o nível do piso acabado, sem ressalto.

As fachadas deverão ter um rodapé mínimo de 10 cm, executado com material incombustível, resistente
a impactos, e imune à água e/ou produtos empregados na limpeza dos pisos das áreas comuns.

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As vitrines deverão prever uma transparência de pelo menos 60% da área de fachada “no osso”,
considerando-se sua altura e largura total, devendo ser iluminadas com lâmpadas halógenas, dicróicas
ou vapor metálico, estas últimas acompanhadas por outro tipo de lâmpada de partida rápida. Em todos
os casos, os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar ofuscamentos.

Os vidros das portas de entrada e das vitrines, mesmo quando encaixilhados, devem ser
obrigatoriamente laminados, incolores, lisos e transparentes, com espessura mínima de 10
mm.
As vitrines não poderão ter nenhum tipo de acesso externo.

Não será permitido o fechamento das vitrines com portas de enrolar, a fim de possibilitar a
visualização da loja e seus produtos quanto do fechamento da mesma.

O uso de porta de enrolar está liberado nas lojas âncoras, megas, lazer, joalherias, bancos, lojas de
alimentação e outra atividade onde for justificada a sua utilização. Quando liberada, a porta de
enrolar deverá ser microperfurada, tipo “transvision”, permitindo a visualização do interior da loja, e
deverá ser pintada na cor Cinza Grafite conforme especificação: cor Urbano – Dulux 00NN 20/000,
marca Coral.

O fechamento das lojas da Praça de Alimentação poderá ser em lona na cor bege, com área
transparente de forma a permitir a visualização do interior das mesmas. A área de transparência
deverá estar a 1,30 m do piso acabado e a 0,50 m das laterais, com altura de 0,80 m.

Os balcões das lojas da praça de alimentação terão como limite o alinhamento da loja com o “mall”,
inclusive a projeção do balcão.

Letreiro

O projeto de fachada deverá mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter apenas o nome fantasia da
loja, não sendo admitido merchandising no letreiro ou em qualquer lugar da loja que possa ser visto do
“mall”. Em caso de modificação do nome fantasia em relação ao contrato, a SHOPPING deverá ser
comunicada previamente, por escrito, para seu assentimento, também por escrito. Os adesivos de
cartões de créditos e outros não deverão estar aplicados nos vidros da fachada para não competir com
a marca da loja.

Os letreiros de identificação da loja devem estar contidos dentro dos limites da fachada ocupando no
máximo 40% (quarenta por cento) da largura da fachada, a 3,00 m acima do piso e não poderá avançar
mais do que 15 (quinze) cm além do limite útil da loja com o “mall”. Só é permitido 1 (um) letreiro por
fachada.
Para os letreiros das lojas da praça de alimentação ver Anexo 2 A.Não estão liberados:

• Letreiros tipo back-light em lona;


• Letreiros do tipo bandeira;
• Utilização de iluminação intermitente e/ou de movimento, bem neon aparente nos letreiros;
• Aplicações em “silk screen”, pintura direta ou adesivos sobre o vidro das vitrines;
• Instalação de luminárias no Mall ou na fachada da Loja para iluminar os letreiros.

No caso da utilização de letreiros em acrílico com iluminação em neon, devem ser tomadas as devidas
precauções em relação à segurança contra incêndios: o neon não deverá ter contato direto com o
acrílico, havendo um espaço mínimo entre eles de 7 cm. No caso de letras soltas, o fundo e as laterais
deverão ser metálicos.

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As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar os padrões de
harmonia e estética previstos para o SHOPPING. O projeto do letreiro deverá ser apresentado em
separado, com planta, corte, vista, detalhes construtivos e especificação de materiais e deverá ser
aprovado pelo órgão municipal competente.

Atendimento a Portadores de Deficiência

Em atendimento a NBR 9050, referente à Acessibilidade, o lojista deverá prever na Loja pelo menos 1
(um) provador com características físicas (largura da porta: 0,80 m e espaço livre: 1,20 m x 0,90 m)
para atender os portadores de deficiência. Quando houver porta de eixo vertical, está deve abrir para
fora.

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ESTRUTURA

ESTRUTURA

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PROJETO

As lojas que apresentarem jirau ou tiverem estruturas especiais, deverão apresentar um


projeto estrutural, contendo:

• Plantas e cortes da estrutura;


• Detalhes de fixação e apoio sobre a laje;
• Memorial de cálculo e indicação de cargas;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

Os mezaninos ou jiraus, quando existirem, deverão obrigatoriamente ser projetados e executados em


estrutura metálica e atender nos seguintes requisitos:

• A área máxima de ocupação e os pés-direitos mínimos sob e sobre o mezanino deverão estar
de acordo com as posturas municipais locais vigentes;
• Acesso ao jirau, ou eventuais planos internos em níveis diferentes, deverão estar interligados
por escadas, com dimensões de espelho e piso que proporcionem conforto e segurança
considerando uma largura mínima de 0,80 m;
• O piso deverá ser de material incombustível, como painel “wall” ou similar, revestido com o
material decorativo desejado, desde que também incombustível;
• As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível, tipo
painel “wall”, gesso ou similar, sendo vedadas alvenarias convencionais;
• Todos os elementos estruturais do mezanino deverão apoiar-se na laje do piso. Não serão
permitidos apoios / engastes nas alvenarias limítrofes, nos pilares e vigas de concreto da
estrutura do shopping ou atirantamentos nas lajes de teto.

A estrutura dos jiraus deverá ser metálica, e apoiada diretamente sobre o piso estrutural da loja.

PAVIMENTO TÉRREO:
Satélites e megalojas
. Sobrecarga total máxima para as plataformas metálicas ou mezaninos (peso próprio + acidental) =
250Kgf/m².
. Carga pontual máxima de pilares no piso = 2,0Tf, distantes no mínimo 2m em qualquer direção, nesta
situação.
. Placas de base com dimensões mínimas de 600 X 600 x 16 mm.
Lojas âncoras
. Sobrecarga total máxima para as plataformas metálicas ou mezaninos (peso próprio + acidental) =
400Kgf/m².
. Carga pontual máxima de pilares no piso = 2,0Tf, distantes no mínimo 2m em qualquer direção, nesta
situação.
. Placas de base com dimensões mínimas de 600 X 600 x 16 mm.
PAVIMENTO SUPERIOR:
Satélites, megalojas e âncoras
. Sobrecarga total máxima para as plataformas metálicas ou mezaninos (peso próprio + acidental) =
250Kgf/m².
. Carga pontual máxima de pilares no piso = 1,5Tf, distantes no mínimo 2m em qualquer direção, nesta
situação.

. Placas de base com dimensões mínimas de 600 X 600 x 16 mm


Os pilares metálicos deverão estar assentes em chapas metálicas com dimensões mínimas de 0,40 m x
0,40 m, com 1/2” de espessura e carga pontual máxima de 1.500 kg, com espaçamento mínimo de 2,00
m entre os pilares. Essas chapas metálicas não poderão ser fixadas com chumbadores, somente com a
utilização de adesivo de base epóxi.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 17


Caso alguma face do jirau fique aberta para a loja, esta mesma deverá estar protegida com guarda
corpo de, no mínimo, 90 cm de altura, a partir do piso acabado do jirau.

As escadas de acesso ao jirau deverão estar de acordo com as normas de projeto do Código de
Obras do Município de Boa Vista quanto à largura, piso, espelho e possuir corrimão.

Mezaninos com área igual ou superior a 800m² deverão ter a estrutura revestida com tinta retardante a
chama.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 18


ELÉTRICA

ELÉTRICA

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 19


PROJETO

Cada loja deverá apresentar ao SHOPPING o seu projeto elétrico, contendo:

• Planta de piso e forro na escala de 1/25 ou 1/50, com indicação de todas as tubulações,
circuitos e fiações, com pontos de iluminação, pontos de força e posicionamento do quadro;
• Diagrama trifilar indicando a distribuição dos circuitos e quadro de balanceamento por fase;
• Quadro de carga completo com as cargas instaladas por fase e demandas parciais e totais em
kVA.
• Memorial de cálculo descritivo de queda de tensão, nível de iluminamento das vitrines e
letreiros e proteção geral da loja com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• Toda loja deverá prever a instalação de Dispositivo diferencial residual (DDR);
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

As instalações elétricas deverão obedecer às normas NBR 5410 2004, as posturas municipais vigentes e
normas da concessionária local.

Condições de Recebimento da Loja

O Lojista deverá considerar a carga prevista (KVA) para sua loja, indicada na planta técnica. A carga total
instalada (KVA) não poderá exceder os valores previstos para cada loja. O fornecimento de energia
elétrica será individual, cada loja será alimentada com 5 cabos (3F+N+T), na tensão 380/220 Vca.

Alertamos para ausência de tensão 110 V no sistema elétrico do SHOPPING.

Condições do projeto

O projeto deverá prever circuitos independentes de iluminação e de tomadas, não podendo ultrapassar
a carga prevista na planta técnica.

O quadro deverá ser montado em caixa tipo painel, em chapa metálica nº 16 BCG, com porta em chapa
14, grau de proteção IP 55, pintura eletrostática cor cinza RAL 7032 e cor laranja para placa de
montagem, fabricação Taunus, Paschoal Thomeu ou similar, com barramento trifásico de cobre
eletrolítico de capacidade mínima compatível com a carga a ser instalada com um barramento de Terra
e um barramento de Neutro, e placa de acrílico para proteção de contatos diretos.

O quadro de distribuição deverá ser instalado em local de acesso livre, permanentemente visível, no
térreo, com no mínimo 1,00 m² de área livre e com sua aresta superior a 1,80 m do piso acabado.
Os quadros gerais das lojas devem possuir Supressor de Surto (DPS).

Em restaurantes e lojas com cozinhas considerar no mínimo dois quadros, sendo um para iluminação e
tomadas de uso geral e outro para tomadas específicas de equipamentos que também deverão ser
protegidos por DDR.

Deverão ser utilizados quadros e disjuntores no mesmo padrão utilizado no Shopping, ou seja,
mini- disjuntores tipo industrial (norma NBR IEC 60947/2).

A bitola mínima admitida para os cabos de distribuição é #2,5 mm². Os rabichos para ligação de
luminárias deverão ser com cabos 3 x #1,5m2 do tipo AFUMEX para distância até 1.50 metros e sealtube
(sem a capa de PVC) acima desta distância.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 20


Todos os circuitos deverão ser protegidos por DDR, apropriados para circuitos trifásicos + neutro, tensão
nominal 380 Vac, 30 mA, modelo adequado ao painel. Os disjuntores deverão ter identificação do
circuito ao qual pertencem de modo a permitir sua identificação a qualquer momento. Na parte interna
da porta de cada quadro deverá ser fixado um diagrama trifilar plastificado identificando os circuitos e
locais alimentados pelo quadro.

Os alimentadores de energia serão entregues no limite da loja, através de um eletroduto, com bucha
terminal, com uma folga de 2 metros. O Lojista deverá providenciar o prolongamento desses
alimentadores através de eletrodutos até o seu quadro terminal de distribuição e pontos de consumo,
sendo que as emendas serão em caixas, através de conectores apropriados.
Os condutores aplicados em eletrodutos, eletrocalhas e/ou perfilados, deverão ser constituídos de
condutor propriamente dito, em cobre eletrolítico de alta pureza e que deverão atender as
especificações da NBR13248 e NBR 7288 da ABNT, para tensão efetiva de 750 v, 70° C, obedecendo às
identificações em cores abaixo. Indicar em planta as interligações do ponto de fornecimento ao quadro
elétrico, com as dimensões de eletrocalhas, perfilados, eletrodutos e cabos.

Circuitos trifásicos:
• Fase A PRETO
• Fase B VERMELHO
• Fase C BRANCO
• Neutro “N” _AZUL CLARO
• PE (PROTEÇÃO) VERDE
• Retorno (interruptores) AMARELO

Circuitos monofásicos:
• Fase – Iluminação PRETO
• Fase – Tomadas VERMELHO
• Neutro “N” AZUL CLARO
• Retorno (interruptores) BRANCO
• Paralelo (interruptores) _AMARELO
• PE (PROTEÇÃO) __VERDE

O condutor neutro nunca poderá ser conectado ao condutor terra e todas as emendas deverão ser
feitas em caixas de passagem, com fita isolante plástica, Pirelli, 3m ou similar.
Os eletrodutos deverão ser rígidos, galvanizados (quando aparentes), conforme NBR-5624/1988, com
diâmetro mínimo de 20 mm da Apollo, Paschoal Thomeu, Zettone ou similar. Quando embutidos em
pisos ou alvenarias ou no entreforro, poderão ser de PVC rígido, classe a,tipo pesado, conforme NBR-
6150-1980, observando-se o diâmetro mínimo, de fabricação Tigre, Fortilit ou Cardinall.

Em hipótese alguma serão admitidos circuitos em fios aparentes ou tipo duplast, mais comumente
conhecido como "plast chumbo", sendo vedado o uso de mangueiras, eletrodutos corrugados ou de
polietileno.

Os perfilados e eletrocalhas deverão ser metálicos, linha semipesada, lisos, com galvanização
eletrolítica ou de chapa pré-zincada, com tampas e fixação adequadas, de fabricação Mopa, Sisa ou
Marvitec.
Todas as deflexões e terminações deverão ser feitas por caixas de passagem:

• PVC – Embutidos em alvenaria ou drywall;


• Chapas estampadas esmaltadas # 18, quando embutidas;
• Alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 21


Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem / ligação, de interruptores/
tomadas, painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectadas ao condutor de proteção (terra).
Todas as tomadas deverão estar aterradas, e ter 2p+t polarizadas, para utilização em 220 V.

Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias, soquetes, tomadas e interruptores
poderão ser fixados sobre material combustível.

Nas instalações para gás neon os transformadores deverão estar em local arejado, protegidos por tela
metálica, aterrados e com capacitor para correção do fator de potência.

Nenhuma instalação pode ser embutida em paredes limítrofes de loja.

Toda a instalação elétrica deverá ser testada na presença do Shopping (ou Serviço de Atendimento
ao Lojista – SAL). O teste deverá ser conduzido pelo responsável técnico da empresa instaladora
contratada pelo lojista, sendo realizados no mínimo os testes e verificações abaixo:

• Equilíbrio entre as fases com variação menor que 5%;


• Aterramento do quadro elétrico e de todos os circuitos;
• Testar o funcionamento do DDR;
• Identificação de todos os circuitos;
• Fator de potência acima de 0,92.
O instalador deverá enviar ao Departamento de Operações, laudo da realização dos testes e
verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constarão a data da realização dos testes, o
nome e o número do CREA do responsável técnico e o resultado dos testes.
Caso os testes não sejam realizados a loja não será autorizada a inaugurar.

Iluminação

A iluminação deverá ser calculada obedecendo à norma NBR 5413 (NB-57) e os níveis de iluminância
médios recomendados para lojas.

O projeto luminotécnico deverá priorizar o desempenho e o conforto visual proporcionado pelos


aparelhos de iluminação, e sua distribuição adequada, de modo a impedir ofuscamento que resulte em
desconforto visual, quer direto da fonte de luz, quer refletido.

Todas as luminárias deverão ser metálicas, ligadas a terra, não sendo admitidas luminárias de material
combustível.

A escolha do tipo de lâmpada deve avaliar características de performance que atendam os critérios de
quantidade e a qualidade de luz, de uniformidade da iluminação e de reprodução de cores.
Preferencialmente devem ser instaladas lâmpadas de última geração, que produzem iluminação mais
eficiente, com melhores resultados. As vitrines devem ser iluminadas com lâmpadas entre 3.000K e
4.000K. Em todos os casos, os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar ofuscamentos.

Deverão ser previstas lâmpadas com tecnologia LED, preferencialmente, para toda a loja. Em caso de
lâmpadas fluorescentes, os reatores deverão ser alto fator de potência e eletrônicos, não devendo ser
instalados diretamente sobre, ou mesmo próximos, a materiais combustíveis.

Deverão ser instalados em circuitos independentes, sistemas autônomos de iluminação de


emergência, uma a cada 50m², prevendo uma luminária junto à caixa registradora, nas escadas, no

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 22


mezanino e na entrada da loja. Estes sistemas deverão ter acionamento automático, alimentação em
220 v - 60 Hz, autonomia de no mínimo 2 horas e obedecer às Normas NBR 10898 e IT 18/11 do
Corpo de Bombeiros de Boa Visa.

O projeto de instalação elétrica deverá conter a especificação dos modelos das luminárias e lâmpadas
adotadas, bem como detalhes de instalação.

TELEFONE E INTERNET

O projeto de instalação telefônica/dados deverá conter:

• Planta indicando todas as tubulações, com os pontos de telefonia/dados;


• Memorial descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais,
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

As linhas de telefone para uso de cada loja serão ligadas através de tubulação, terminando em caixa de
passagem em chapa de aço pintada equipadas com blocos terminais, instaladas no interior da loja
próxima ao teto (prever visita no forro). A partir deste ponto toda tubulação e fiação de telefone no
interior da loja deverão ser executadas pelo Lojista em estrita obediência as normas da ABNT.

Em nenhum caso serão permitidas fiações aparentes. Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes serão
metálicos, galvanização eletrolítica, com rigidez e acabamento compatível com a situação. Os
eletrodutos embutidos em alvenaria ou contrapiso poderão ser de PVC rígido.

As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galvanizado #18.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 23


HIDRÁULICA

HIDRÁULICA

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 24


INSTALAÇÃO DE ÁGUA

O projeto de instalação de água deverá conter:

• Planta com os pontos da rede hidráulica;


• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema isométrico;
• Memorial de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

As instalações de água deverão obedecer as normas da ABNT NBR 5626/98 (NB-92-água fria), NBR
7198/93 (NB-128-água quente) e as posturas estaduais vigentes (CAER).

O Lojista deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para este fim, no limite da loja, devendo ser
instalado um registro geral neste ponto.

O consumo interno de água de cada loja será medido individualmente através de hidrômetro, instalado
e fornecido pelo SHOPPING na galeria técnica, ou quando for o caso, instalado pelo lojista no interior
da loja, logo após o registro geral, em local de fácil acesso, sem obstruções.

A vazão máxima permitida para consumo será em função das características (área e atividade
comercial) de cada loja.

A rede deverá ser calculada para permitir uma velocidade d’água não superior a 2,0 m/s.

As tubulações deverão ser em PVC soldável (classe 15) da Tigre ou Amanco. Quando for necessária
água quente a tubulação será de cobre (classe A) isolada termicamente com calha de poliuretano.

Nenhuma tubulação poderá ser embutida nas paredes limítrofes da loja.

Os aquecedores deverão ser elétricos, ter válvulas de segurança de pressão e dupla proteção através
de dois termostatos de controle.

Todas as tubulações deverão ser testadas, com acompanhamento do Shopping de Atendimento


Técnico ao Lojista, antes de ligadas à rede principal, com pressão estática de 4,5KGF/CM² durante 1
hora sem apresentar vazamentos.

O instalador deverá enviar ao Shopping de Atendimento ao Lojista, laudo da realização dos testes e
verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constara a data da realização dos testes, o nome
e o número do CREA do responsável técnico e o resultado dos testes.
Caso o teste não seja realizado a loja não será autorizada a abrir.

INSTALAÇÃO DE ESGOTO / GORDURA

O projeto de instalação de esgoto deverá conter:

• Planta com os pontos da rede de esgoto;


• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema isométrico;
• Memorial de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 25


As instalações de esgoto deverão obedecer às normas da ABNT NBR 8160/83 (NB-19) e as posturas
estaduais vigentes (CAER).

As instalações de esgoto primário deverão ser devidamente ventiladas.

Toda a área molhada deverá receber impermeabilização com manta asfáltica de 3mm.
Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua
composição química ou física.

As tubulações de esgoto deverão ser de PVC da série R (Tigre ou Amanco), conforme NBR 8160. Todos
os ralos deverão ser sifonados.

Os tubos para interligações junto aos pontos de fornecimento de esgoto de gordura deverão ser de
diâmetro 75 mm e esgoto sanitário de 100 mm.
Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto com emprego de calor. Recomenda-se o
uso de curvas e/ou joelhos com ângulo máximo de 45°.

Atendendo à Resolução RDC nº 216 da ANVISA (as caixas de gordura não poderão ser instaladas em
áreas aonde há preparo e manipulação de alimentos), o Shopping fornecerá o ponto de esgoto de
gordura derivado das caixas de gordura existentes nas áreas técnicas do Shopping.

Nas lojas de alimentação, os ralos de piso de cozinha deverão estar conectados a tubulação de gordura.

Está previsto para todas as lojas um ponto de dreno para o ar condicionado, independente do sistema
de esgotos, para atender ao sistema de drenagem do condicionador de ar. Não será permitido o despejo
de qualquer tipo de esgoto no dreno.

Todas as tubulações deverão ser testadas, com acompanhamento do Departamento de Arquitetura de


Atendimento ao Lojista, antes de ligadas à rede principal, com pressão estática (tubulação
simplesmente cheia de água) durante 15 minutos sem haver vazamentos.

O instalador deverá enviar ao Shopping laudo da realização dos testes e verificações, em papel timbrado
da instaladora, onde constarão a data da realização dos testes, o nome e o número do CREA do
responsável técnico e o resultado dos testes.
Caso o teste não seja realizado, a loja não será autorizada a abrir.

GÁS

O projeto de instalação de gás deverá conter:

• Planta com os pontos da rede de gás;


• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema isométrico;
• Memorial de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.
• Dimensionamento do diâmetro da tubulação, de acordo com os equipamentos de cocção.

Deverá obedecer aos padrões de segurança e as normas do órgão competente, NBR 15526/2009 e da
concessionária e será executada pelos Lojistas a partir do ponto de entrada, correndo por sua conta
toda a instalação e aprovação.

O gás a ser fornecido será o gás GLP da CEG, o consumo de gás da loja será medido pela através de

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 26


medidor a ser instalado em área técnica do Shopping. O Lojista deverá entrar em contato com a
concessionária, com a antecedência mínima de 30 dias da data prevista para a abertura da loja, para
solicitar a instalação do medidor e ligação definitiva do gás da loja.

Toda tubulação deverá ser envolvida com fita Scotch 3M quando embutida em concreto no piso
e/ou parede interna da Loja ou deverá ser pintada na cor amarela quando aparente. Em hipótese
alguma a tubulação de gás poderá passar por ambiente não ventilado, locais que propiciem
acúmulo de gás ou nas paredes contíguas a estes ambientes, tais como entrelaje, entreforro,
parede de tijolo vazado ou drywall e locais para captação de ar para sistemas de ventilação.

A tubulação de gás deverá ser executada conforme abaixo:


• Aço carbono preto, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580 e 5590, com espessura
mínima correspondente a Schedule 40.
• Tubos de condução de cobre rígido sem costura conforme NBR 13206.
• Tubo de condução de cobre flexível sem costura classes 2 ou 3 conforme NBR 14745.
A vedação das roscas, quando não soldadas, deverá ser efetuada com Araldite Industrial.

As conexões poderão ser em:


• Ferro maleável preto, NBR 6943 e NBR 6925.
• Cobre e ligas de cobre, para acoplamento roscado ou soldado, conforme NBR 11720.
• Conexões de compressão para uso com tubos de cobre, conforme NBR 15277.
• Quando a tubulação for roscada, as conexões deverão ser vedadas com teflon; é proibido o
uso de fibras vegetais ou tinta como vedantes.

Para conexão aos equipamentos deverá ser utilizado tubo flexível metálico construído de acordo com a
NBR 14177.

Apresentar um registro de esfera junto ao ponto de fornecimento antes da válvula solenoide, em área
de fácil acesso.

Os registros deverão ser esféricos, de bronze forjado ou aço inox de fabricação Deca, Niágara ou similar
de modelo aprovado pela concessionária.

As tubulações, antes de ligadas à rede principal, deverão ser submetidas a ensaios de estanqueidade
de acordo com a NBR 15526/09, com ar ou gás inerte, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de
trabalho ou 0,2 kgf/cm² (a que for maior), durante 1 hora, sem haver queda de pressão.
Deve ser utilizado manômetro de coluna d’água ou de mercúrio durante o teste.

O instalador deverá enviar ao Shopping laudo da realização dos testes e verificações, em papel timbrado
da instaladora, onde constarão a data da realização dos testes, o nome e o número do CREA do
responsável técnico e resultado dos testes acompanhados da ART do responsável pela instalação.

Não será permitida a instalação de recipientes com líquido ou gás inflamável no interior da loja.

Detector de vazamento de gás

O Lojista deverá providenciar instalação de sensor de gás próximo aos registros dos equipamentos, com
altura menor ou igual a 1,80 m em paredes. O circuito dos sensores deverá ser interligado com a válvula
solenoide e central de alarme.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 27


INCÊNDIO
INCÊNDIO

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 28


CHUVEIROS AUTOMÁTICOS, HIDRANTES, EXTINTORES
PORTÁTEIS, DETECTORES E SISTEMA FIXO DE CO2 NOS DUTOS E SAPONIFICANTE NAS
COIFAS.

PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

O projeto de prevenção e combate a incêndio deverá ser apresentado conforme as normas do Corpo
de Bombeiros do Estado de Roraima e ABNT e deverá conter:

• Carimbo padrão do CBMRR;


• Planta e cortes devidamente cotados, com distâncias e diâmetros, do percurso da rede e
pontos de chuveiros automáticos, drenos, válvulas, extintores e rede de hidrantes;
• Detalhamento de suportes de fixação das tubulações, defletores e outros;
• Especificação dos materiais e legenda específica (em memorial ou planta);
• Perspectiva isométrica esquemática;
• Legenda e memória de cálculo;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto;

O shopping é classificado como risco ordinário Grupo C/C3, segundo a NBR 9077 / ABNT 14276 e
segundo o CBMRR, potencial médio de incêndio (MJ/m²).

Trabalho a quente

Para execução de serviços a quente, em conformidade com a NR 34, deverá ser preenchido e entregue
ao Departamento de Operações o formulário padrão de solicitação especial para esta atividade (anexo
10). Os profissionais que empregados nessa atividade deverá portar certificado de conclusão da NR 34.
Segue abaixo os serviços considerados a quente, segundo normas da NR 34:

• Atividades de soldagem
• Goivagem
• Esmerilhamento
• Corte ou outras que possam gerar fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou
chama.

Instalações de chuveiros automáticos

O projeto e execução da rede de splinklers interno de cada loja são de responsabilidade do Lojista e
deverá ser submetido à aprovação do SHOPPING e CBMRR Corpo de Bombeiro do Estado de Roraima,
antes da sua execução.

As instalações de chuveiros automáticos deverão obedecer às normas do CBMRR (corpo de bombeiro


do estado Roraima a NBR 10.897/2006 – ABNT.

A rede de alimentação do SHOPPING se limita a entrada da loja, onde está previsto uma válvula de
esfera instalada no mall, para a interligação com o sistema da loja. O SHOPPING garantirá a pressão e a
vazão necessárias ao funcionamento de todo sistema.

Os tubos deverão ser obrigatoriamente em:

• aço carbono, com ou sem costura, conforme NBR 5580, NBR 5590 e ASTM A135, roscados para

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 29


diâmetros até  2" e soldados para diâmetros superiores;
• aço soldado ou unido com sulco laminado, para pressões até 2,07 MPa e devem ser conforme
NBR 5580- classe leve, NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 - sch 10;
• de cobre (sem costura), conforme NBR 13206.

As roscas deverão ser do tipo bsp (25 kg/cm²). Não será admitida luva para emenda das tubulações.

As conexões deverão ser em ferro maleável (NBR 6943 e NBR 6925) para diâmetros até  2" e em aço
carbono soldável para diâmetros superiores, conforme ANSI B 16.9.

Toda a rede deverá ser pintada com fundo anticorrosivo (zarcão) e em duas demãos de tinta esmalte
vermelha, conforme a NBR 6493.

Indicar em planta e no esquema isométrico um ponto de dreno da rede interna da loja.

A rede deverá ser fixada com braçadeiras do tipo econômico, com vergalhão roscado de 3/8”
galvanizados e chumbador tipo UR 3/8", não sendo aceitos suportes flexíveis. Os suportes deverão ser
instalados entre cada conexão da rede e no máximo a cada 2,00 m.

Deverão ser utilizados chuveiros automáticos com diâmetro de  1/2", do tipo "pendente" ou "up-right",
nas áreas sem forro e com canopla nas áreas de forro falso. Os modelos deverão ser aprovados pela
ABNT, obedecendo as seguintes temperaturas de acionamento:

• De 68°c (bulbo vermelho) para a área de loja, jiraus e mezanino;


• De 79°c (bulbo amarelo) para vitrine fechada;
• De 79° ou 93°c (bulbo verde) para área de cozinha.

Deverá ser previsto um ponto de chuveiros automáticos sobre o "condicionador de ar".

A área máxima para cada ponto de chuveiros automáticos é de 12 m2, devendo haver um ponto para
cada compartimento fechado, independente da área, tais como: provadores, vitrines fechadas,
depósitos, quando a fachada for recuada, no hall de entrada da loja.

Deverão ser observadas as seguintes distâncias para a atuação dos pontos de chuveiros automáticos:

• Máxima entre dois pontos: 4,60 m


• Mínima entre dois pontos: 1,80 m
• Máxima da parede: 2,30 m
• Mínima da parede: 0,60 m
• Máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m

A rede de chuveiros automáticos, antes de interligada a rede do SHOPPING, deverá ser testada de
acordo com a NBR 10897, com uma pressão de 14 Kgf/cm² durante 2 (duas) horas, sem haver queda
de pressão. O teste deverá ser comunicado ao Departamento de Operações do shopping, para
acompanhamento do teste. A abertura da válvula deve ser acompanhada pela brigada de incêndio do
shopping.
Deverá ser utilizado manômetro aferido com no mínimo 150 mm de diâmetro e escala compatível com
pressão de teste.

O instalador deverá enviar ao Departamento de Operações, laudo da realização dos testes de


estanqueidade e verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constarão a datada
realização dos testes, o nome e o número do CREA do responsável técnico e o resultado dos
testes.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 30


Hidrantes

Deverão ser obedecidas as determinações constantes do CBMRR e da NBR 13714.

Nas lojas com mais de 700m² será obrigatório a instalação de hidrante. O sistema de hidrante próprio
será interligado a rede de abastecimento de hidrante do SHOPPING. “Os hidrantes nas lojas poderão
ser simples, com dois lances de mangueira tipo II de 15m, chave storz e esguicho do tipo regulável.

Caso o projeto da loja, com seu mezanino e layout específico, vier a impedir o alcance do hidrante mais
próximo do mal a todas as áreas da loja, o lojista deverá projetar hidrante no interior da loja de forma
que todas as áreas sejam alcançadas pelo hidrante.

Para tanto, nestas lojas, está previsto um ponto de interligação no limite da loja, onde a rede interna,
a ser executada pelo Lojista, deverá ser conectada.

Para cada hidrante deverá ser instalado um acionador manual tipo “quebra vidro” que deverá estar
interligado ao sistema de detecção do shopping.
O hidrante deve ser sinalizado conforme determina o CBMRR.

A rede de hidrante, antes do interligamento ao ponto do SHOPPING, deverá ser testada de acordo
com a NBR 13714, com água a uma pressão de 15 kgf/cm², durante 2 horas, sem haver queda de
pressão, com o acompanhamento da brigada de incêndio do shopping.

O instalador deverá enviar ao Departamento de Operações, laudo da realização dos testes e


verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constarão a datada realização dos testes, o
nome e o número do CREA do responsável técnico e o resultado dos testes.

Extintores

Deverão ser obedecidas as determinações constantes na NBR 12693.


Todas as lojas do SHOPPING deverão possuir quantitativo de extintores de acordo com o
dimensionamento da NBR 12693 (tabela 5). Os extintores deverão atender a classe de combustível
existente. Sendo um de água pressurizada (AP-10l) para o estoque de mercadorias (cada 200 m2 de
piso), e outro de pó químico seco (PQS - 4 kg), localizado junto ao quadro de força. As lojas de
alimentação deverão ser equipadas com extintor de CO2 na cozinha.

Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO e constar nos projetos, sendo
localizados em local de fácil acesso e devidamente sinalizados, e com suporte, conforme as normas do
CBMRR.

A distância máxima percorrida até alcançar um extintor no interior da loja não pode ser maior do que
15m.

Detectores

Deverão ser obedecidas as determinações constantes da NBR 17240.

O SHOPPING será dotado de sistema de detecção de fumaça sendo responsabilidade do Lojista


providenciar projeto e instalação.

Os detectores instalados no interior da loja serão interligados ao sistema de detecção do SHOPPING


através de módulo endereçador, fornecido e instalado pelo SHOPPING, localizado no exterior da Loja.
Caberá ao lojista a execução de tubulação e fiação para interligação de seus detectores ao módulo

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 31


endereçado. O Lojista deverá prever alçapão para futura interligação com o sistema do Shopping.

Os detectores deverão ser do tipo convencional, fabricação Hichiki, modelo ALG - V (detector de fumaça)
e/ou detector térmico ou modelos equivalentes.

Lojas com mais de 700m² deverão prever a instalação de central de detecção própria. Neste caso o
Lojista deverá disponibilizar junto ao módulo endereçador, um sinal de alarme e defeito proveniente de
sua central.
Todas as instalações de detecção de incêndio da loja deverão ser testadas com acompanhamento da
brigada de incêndio, antes de ligadas à rede de detecção do shopping, conforme abaixo:

• Simular a atuação de todos os detectores com aplicação de fumaça ou calor, e verificação


da sinalização na central do shopping;
• Simular defeito e atuação dos detectores na central de detecção da loja e verificar
a sinalização na central do Shopping.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 32


SISTEMA FIXO
DE CO²

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 33


1. Sistema Fixo de Combate a Incêndio no Sistema de Exaustão Mecânica de Cozinha.

1.1 Instalação

O sistema fixo de combate a incêndio deve proteger a coifa, a rede de dutos e caixa lavadora.
O sistema deverá ser automático à base de CO2 e agente úmido saponificante, seguir a NFPA 12, NBR
14.518, NFPA 17A e UL-300.

O sistema deve ser composto por:


• Central de alarme;
• Sensores de temperatura;
• Difusores;
• Válvula Solenoide; Comando Elétrico;
• Garrafa de armazenamento dos agentes de combate; Alarme sonoro;
• Botoeira de acionamento manual.

1.1.1 CENTRAL DE ALARME

O sistema fixo de combate a incêndio deve ser controlado por uma central de automação com baterias
(para que o sistema atue mesmo em falta de energia elétrica) e deve ter laços suficientes para:
Contato para as bobinas solenoides para o fechamento dos dampers do sistema;
Contato para a chave magnética para o desligamento do motor do exaustor e insuflamento;
Monitoramento do detector de gás;
Contato para a válvula solenoide para o fechamento do gás de cozinha;
Monitoramento dos sensores de temperatura (dutos, coifa e caixa lavadora) com acionamento de alarme
sonoro;
Acionamento dos comandos eletromecânico ou eletromagnético dos sistemas de CO2 e saponificante
com os seus respectivos produtos armazenados;
Disponibilizar envio de um contato seco para a central de detecção do Shopping;
Diferenciar e acionar apenas o agente necessário, ou seja, se o sensor de temperatura localizado na coifa
emitir contato para a central, apenas o sistema referente a coifa (saponificante) será acionado, da mesma
forma será para os dutos elemento despoluidor com o emprego do agente extintor CO2;
Em caso de queda de energia, a alimentação deverá ser automaticamente transferida para uma fonte de
alimentação de emergência, (carregador flutuador com sistema de bateria) com a energia normalizada,
devem-se recarregar as baterias automaticamente.

1.1.2 SENSORES DE TEMPERATURA:

(Agente extintor CO2): Devem ser instalados ao longo dos dutos de 3 e 3 metros, e no elemento
despoluidor e regulados acima do ponto fulgor da gordura ou acima da temperatura de operação do
sistema de exaustão.
(Agente extintor Saponácio): Devem ser instalados nos captores(coifa) ao qual o sistema proteger, onde o
seu posicionamento deve seguir as dimensões da coifa e elementos de cocção ao qual a mesma atua.
Instalação de botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo
automático pelo sensor de fogo.
A quantidade requerida de CO2/R-102 deve ser calculada considerando o volume necessário para
inundação do precipitador eletrostático e dutos.
O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na vazão requerida em casa difusor, dentro
dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento de CO2 no interior dos

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 34


tubos.

1.1.3 TUBULAÇÕES E DIFUSORES:


(Agente extintor CO2): devem ser instalados difusores ao longo dos dutos após o damper acima da coifa
e no elemento despoluidor.

A distribuição dos difusores deve ser através de tubulação aço carbono sem costura, preto ou
galvanizado classe SCH 40 – ASTM A 53, com diâmetro mínimo de ½” e conexões classe 300;
(Agente extintor Saponácio): Devem ser instalados difusores ao longo da coifa com a especificação para
cada equipamento de cocção localizado abaixo do captor.
Importante: É PROIBIDO A DISPERÇÃO DE GÁS CO2 NAS COIFAS.

Nota:
Os shoppings que já possuem dispersores de CO2 para área de coifas deverão substitui-los por elemento
saponificante na reforma/ou obra da loja. Até que isto aconteça os funcionários das lojas deverão ser
orientados quanto ao risco de sufocamento caso o sistema seja acionado.

1.1.4 Válvula Solenoide:


O sistema contra incêndio deve possuir uma válvula solenoide de corte de gás sendo localizada na parte
externa da loja ou dentro caso a válvula seja instalada na entrada da tubulação de gás;
A válvula solenoide deve ser normalmente aberta;
A válvula solenoide deve ser acionada pela central do sistema de combate a incêndio seguindo os
seguintes dispositivos: sensores dos dutos, elemento despoluidor, sensores das coifas e detector de gás
natural GLP.

1.1.5 COMANDO ELÉTRICO (VÁLVULA DE ACIONAMENTO DO GÁS CO2):

Deve possuir um dispositivo onde o mesmo possa acionar o sistema mecanicamente sem a necessidade
de energia elétrica.
Deve ser instalado (Válvula + Cilindro) em local de fácil acesso e não deve ter sua passagem obstruída
por qualquer tipo de objeto.

1.1.6 GARRAFA DE ARMAZENAMENTO DOS AGENTES DE COMBATE:

As garrafas devem possuir identificação de carga, recarga e reteste;


As garrafas devem ser fixadas na parede;
As garrafas devem ser apropriadas ao gás que se destinam a armazenar;
A garrafa de CO2 não deve ser instalada em local de difícil acesso devido ao acionamento mecânico do
comando elétrico que fica acoplada a mesma.

1.1.7 ALARME SONORO:

Cada loja deve possuir um alarme que possua potência suficiente para cobrir toda a área da cozinha, se a
loja possuir um mezanino onde o acesso é pela cozinha, deposito ou qualquer outro local onde o alarme
sonoro não possa ser ouvido deve ser instalado um segundo alarme para cobrir o local.

1.1.8 Botoeira de Acionamento Direto:
A botoeira deve ser localizada na cozinha em um local de fácil acesso preferencialmente próximo as
coifas, porém, não junto ou na rota de fuga da cozinha.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 35


1.1.9 FLUXOGRAMA DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA:

DESLIGAMEN DESLIGAMENTO
DAMPERS TO DO MOTOR
DA EXAUSTÃO DO MOTOR DO
INSULFLAMENTO

COMANDO DISPERÇÃO
SENSOR ELÉTRICO DO AGENTE
EXTINTOR
CENTRAL
DETECTOR CENTRAL DE
DE GÁS ALARME DO
SHOPPING

BOTOEIRA

ALARME VÁLVULA
SONORO SOLENOIDE
DO GÁS

O sensor ou botoeira envia um sinal para a central;


A central emite pulsos elétricos acionando os dampers, chave magnética (desligando o motor da
exaustão + insuflamento), alarme sonoro, válvula solenoide do gás (fechando a passagem de gás) e
emitindo um contato seco aberto o módulo de monitoramento de zona para contato com a central de
alarme do Shopping;
Depois de 30 segundos de alarme a central envia um contato seco para a central de alarme do shopping
e um pulso para o comando elétrico dispersando o agente extintor nos dutos / elemento despoluidor ou
coifas ou ainda na coifa, dutos e elemento despoluidor dependendo da intensidade do sinistro; Em caso
de vazamento de GÁS na loja(detectado pelo detector de gás), a Central de detecção e alarme do
sistema, deverá soar o alarme, fechar a válvula solenoide do gás e enviar um aviso para o shopping de
vazamento de gás, através de um modulo codificador e endereços instalado na fachada da loja, com as
respectivas conexões para interligação do sistema da loja com o shopping, nesse caso o sistema não
poderá disparar o acionamento do sistema (dispersão de CO2 ou Saponificante), fechar os dampers,
desligar a exaustão / ventilação, ela deverá apenas fazer o fechamento da válvula solenoide da tubulação
de gás.

Segurança pessoal:
Devem ser previstos meios para rápido abandono dos ambientes protegidos com sistema fixo de CO2. O
ambiente deve conter placa com os seguintes dizeres:
“Atenção! - Ambiente protegido com CO2. Ao alarme, abandone o recinto”.
O sistema deve ser temporizado de modo há disparar 30 segundos após a detecção do incêndio pela
central a fim de dar tempo necessário para dispersão das pessoas do local da cozinha antes da dispersão
do gás CO2.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 36


Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 37
Considerações finais:

Se o sensor de temperatura for acionado independente de sua localidade seja na coifa, dutos ou
elemento despoluidor o sistema deve seguir o seguinte protocolo: acionamento do alarme sonoro, envio
do contato seco para a central de alarme do shopping, fechamento dos dampers, desligamento dos
motores da exaustão, fechamento da válvula solenoide da tubulação de gás e disparo do agente extintor
da localidade do sensor;
O elemento do agente extintor deve ser dispersado de acordo com a localização do sensor:
(dutos/elemento despoluidor = CO2 / coifas = agente úmido saponificante);
O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 nos equipamentos inundados deve ser de 60
segundos. O tempo máximo de descarga para atingir a concentração de projeto deve ser de 60
segundos;
O dimensionamento do volume do cilindro de CO2 e das tubulações, respectivamente, deve ser feito
com base conceito de inundação total conforme a NBR 12.232 e na vazão requerida em cada difusor,
dentro dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento de CO2 no
interior dos tubos;
O dimensionamento do volume do cilindro e das tubulações respectivamente, deverá seguir as
recomendações do fabricante mediante a produtos “pré-engenheirados” assim como a NFPA 17A e UL-
300.
O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa especializada, devendo o projeto ser
apresentado para avaliação do shopping juntamente com a ART do autor do projeto.

2. SISTEMA DE EXAUTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA DE COZINHA

2.1 Instalação:
Os sistemas de exaustão devem ser classificados quanto ao equipamento de cocção utilizado. Onde
podem ser classificados como leve, moderados, severos e combustível sólido. De acordo com essa
classificação deve ser instado o sistema de exaustão apropriado.
Abaixo, os elementos do sistema de exaustão e ventilação mecânica e suas especificações de instalação:

2.1.1 ELEMENTO DESPOLUIDOR:

O elemento despoluidor adotado pelo shopping deverá ser do tipo coifa auto lavadora de ar silencioso,
localizado entre as coifas e o ventilador de exaustão. Os lavadores de ar deverão ter eficiência mínima de
90%. Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável, AISI 304, soldadas, devendo empregar bitolas #20
(espessura igual a 0,94 mm), no mínimo. Como alternativa à lavadores de gases ou filtros eletrostáticos,
poderão ser usadas coifas lavadoras com requisitos conforme especificação abaixo:
• Câmara de condensação contínua dos vapores integrada à coifa;
• Drenagem automática dos condensadores, aproveitando a imiscibilidade e baixa densidade das
substâncias graxas evaporadas proveniente da cocção;
• Dosagem automática de detergente;
• Lavagem contínua da câmara de condensação e tubulação da água de recirculação;
• Drenagem automática da água de recirculação, com limpeza da tubulação de esgoto.

A instalação de filtro de carvão ativado não poderá ser substituta do elemento despoluidor sendo
permitido apenas como um complemento do sistema.

2.1.2 PORTAS DE INSPEÇÃO:

Devem ser instaladas a cada 1,5m e preferencialmente perto dos acidentes como curvas e subida de
prumadas, devem medir 0,30 x 0,60 m e caso os dutos sejam menores adaptar para o mais próximo da
medida original. Devem ser instaladas fora do fluxo com colarinho de 0,10cm soldados no duto e

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 38


flangeados na outra ponta. As portas devem ser fixadas com parafusos e porcas do tipo volante. - NBR
14518 Item-5.2.3.1

2.1.3 REDE DE DUTOS DE EXAUSTÃO:

• Para Exaustão com particulados de Gordura:

Os dutos deverão ser em chapa de aço preta, bitola #16 - NBR 14518 5.2.2.1, sendo sua execução
totalmente soldada. Deverão ser previstas, para os dutos horizontais, portas de visita para limpeza a cada
1.50m flangeadas e aparafusadas. Para os dutos verticais, deverão ser deixados pontos de dreno na parte
inferior da prumada. Deverão ser termicamente isolados com duas camadas sobrepostas de manta de
fibra cerâmica com 38mm de espessura cada e de 128 kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da
Morganite ou CER-WOOL da Premier ou de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura cada e de
128 Kg/m3 de densidade da Carborundum ou de manta agulhada de lã de basalto de 40 mm de
espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da Termolana, revestidas com filme de alumínio. Os dutos em
área de cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da loja, deverão possuir recapeamento em
chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre isolamento térmico para proteção mecânica do mesmo. Nos
dutos de saída de cada coifa, deverão ser instalados "dampers" corta-fogo de acionamento automático e
manual.

• Para exaustão sem geração de gordura:

Nos sistemas que atendam exclusivamente a equipamentos que liberem somente calor e/ou vapor
d’água será permitida a utilização de dutos de chapa de aço galvanizada, nas espessuras previstas na
NBR 16401 da ABNT, com juntas flangeadas ou com chavetas do mesmo material do duto.
As coifas serão em chapa de aço inoxidável, soldadas, bitola #20 no mínimo. Deverão ser providas de
filtros inerciais, também em aço inoxidável, com espessura mínima de 25mm e ponto de drenagem nas
duas extremidades com tampo. Se as coifas atenderem a equipamentos que liberem exclusivamente
calor e/ou vapor d’água, será permitida a utilização de chapa de aço galvanizada, com espessura mínima
de 0,90mm, na sua construção e terão a isenção de filtros inerciais.

O isolamento térmico terá 2" de espessura em manta de lã de vidro com filme aderido. Em áreas de
cozinha/preparo, deverão possuir recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre o
isolamento.

Para exaustão sem particulados de gordura, ficam dispensados a instalação de precipitador eletrostático,
damper corta-fogo e sistema de extinção de incêndio.

• Dutos fornos a lenha com braseiro:

Todos os dutos de exaustão, desde o ponto de conexão às coifas, até o ponto de descarga, deverão ser
executados em chapa de aço preta com espessura mínima de 1,50mm, ou chapa de aço inoxidável com
espessura mínima de 1,25mm, ou concreto, fibrocimento e alvenaria revestidos com tijolo refratário
internamente. No caso em que dutos metálicos atravessem áreas condominiais, estes deverão ser
termicamente isolados com material incombustível específico para altas temperaturas (oitocentos graus
Celsius).

Nos sistemas que atendam equipamentos que utilizam combustíveis sólidos (carvão ou lenha) como
fonte térmica, os dutos não poderão ser de chapa galvanizada.

No caso de braseiros e fornos a lenha é obrigatório o emprego de eliminadores de gordura.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 39


Nas cozinhas que utilizam equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sólidos (carvão ou
lenha) como fonte térmica, em qualquer tipo de economia, será obrigatório o dispositivo exigido neste
artigo.

NOTAS:
Os demais itens apontados anteriormente para a fabricação e/ou instalação de todos os equipamentos,
tais como coifa, duto, damper, exaustor e todos os itens necessários para um sistema de exaustão,
também serão obrigatórios para este sistema, entretanto, de forma individual, ou seja:
O sistema que atenda a liberação de “LENHA, CARVÃO OU BRASEIRO” requer uma instalação única e
independente de todos os demais sistemas existentes, para a sua aprovação e o seu bom funcionamento.

2.1.4 FILTROS INERCIAS:


As coifas deverão ser providas de filtros metálicos ou filtros inerciais, tipo “Fleming Gard”;
Dispositivo obrigatório de remoção de gordura que atua através da mudança de direção do fluxo
efluente da cocção, favorecendo, desse modo, a retenção por impactação e separação das frações mais
pesadas dos vapores de gordura.
Importante: Devem ser instalados com inclinação de 45º e é vedado o uso de filtros de tela ou qualquer
outro material que atue de forma acumulativa. NBR 14518 Item-5.4.2.1 a 5.4.2.3

2.1.5 SISTEMA DE INSULFAMENTO

A função do sistema é repor em 90% o ar retirados pela exaustão permitindo manter uma troca de 10%
do ar mantendo a pressão negativa. Evitando com isso que o sistema de exaustão que tem vazão elevada
retire o ar condicionado gerado pela loja e pelo Shopping. Deverá ter uma vazão de ar igual à exaurida
fornecendo aproximadamente 20% da vazão do fan-coil (a área de cozinha ficará em depressão em
relação à área condicionada da loja). Deverá possuir filtros na captação do ar.

2.1.6 EXAUSTOR

O exaustor deverá ser Centrífugo, de Simples Aspiração do tipo Limit-load não sendo permitido outro
tipo ou modelo de qualquer espécie e sua capacidade deve ser capaz de produzir uma vazão e
velocidade adequada na entrada da coifa. Deverá possuir porta de inspeção na voluta e dreno na
extremidade inferior da coluna.

2.1.7 INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO

Deverão ser previstos intertravamento elétrico entre os diversos equipamentos do sistema de exaustão
da loja de modo que:
Ocorra o desligamento da exaustão e da ventilação caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado.
Os dampers corta-fogo sejam fechados caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado.
O ventilador para captação de ar exterior, precipitador eletrostático e ventilador de exaustão só operem
simultaneamente.

Toda a instalação seja desligada caso o precipitador eletrostático seja desativado por falha.

Obs: O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo, deverão ainda possuir dispositivos que
permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade de energia elétrica ou outra fonte
de energia para acionamento destes dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da
válvula de injeção de CO2 / Saponificante).
Nota: O Lojista deverá providenciar junto ao instalador da loja, todo o balanceamento dos sistemas que
atendem a loja (ar condicionado e exaustão mecânica), de modo a garantir a operação dos mesmos
dentro dos parâmetros previstos em projeto.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 40




2.1.8- DAMPERS CORTA – FOGO:

Deverão ser do tipo elétrico com acionamento por bobina solenoide e deverá ter a possibilidade do seu
acionamento ser de forma mecânica / manual.
Não será aceito damper do tipo plug fusível exceto para exaustão de retirada de calor (sem particulados
de gordura).

2.1.9 PROJETO:

• Deverá constar do projeto:


• Previsão de vazão de ar, nunca inferior a 60 renovações horárias do volume da cozinha;
• Ponto de drenagem na parte inferior dos dutos verticais;
• Dimensão dos dutos para condução dos vapores;
• A velocidade mínima do ar deverá ser de 10 m/s, de modo a permitir o arraste de gordura no
fluxo do ar.
• As velocidades máximas deverão ser compatíveis com o nível de ruído e perde de pressão
razoável. Recomenda-se a velocidade máxima de 14 m/s.
• Todos os sistemas de exaustão deverão ser providos de injeção de ar exterior, para a reposição
do ar exaurido, através da instalação do ventilador de insuflamento com a devida filtragem do ar
(mínima G-4).
• Não deverá ser feita a tomada de ar para os sistemas de exaustão de coifas. Cozinhas, depósitos,
etc, utilizando-se o ar do Mall, ou o ar condicionado da própria loja, evitando-se com esta
medida, o aumento do consumo de energia do conjunto.
• Admite-se, para efeito de controle de odores, que o sistema de exaustão tome uma parcela de
ar proveniente de ambientes condicionados, para manter as áreas ventiladas em ligeira
depressão, em relação aos mesmos (valor menor ou igual ao ar exterior do fan-coil)
• Para lojas cuja operação passam a provocar odores (Pet Shop, Farmácias de Manipulação e
Estética) será fornecido um ponto (duto) de exaustão no limite do shell. A locatária deverá
complementar a instalação (dutos, grelhas) de tal maneira que a loja permaneça com pressão
negativa em relação ao mall.
• Posicionamento adequado para o elemento filtrante e demais equipamentos, com acesso fácil
para manutenção e eventual remoção.
• Posicionamento das coifas.
• Posicionamento dos dampers corta-fogo no duto de saída de cada coifa.
• Rede de dutos com corte indicando o caminhamento até sua descarga através do shaft.
• Detalhes da descarga do duto de exaustão no meio externo (ver detalhe em anexo).
Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do sistema de exaustão
mecânica (ver ELÉTRICA E TELEFONIA).
• Indicação de ralo de gordura próximo ao elemento despoluidor.
• Localização dos painéis de força, tensão 220V ou 380V trifásico, 60 Hz.
• Esquema elétrico para intertravamento com o sistema de injeção de ar exterior correspondente,
de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do mesmo.
• ART do autor do projeto.
• Memorial de cálculo e descritivo do projeto citando listagem de material assim como elementos
de cocção ao qual o sistema atua.

NOTAS:
1) O sistema deverá promover exaustão a uma taxa de 60 renovações por hora, no mínimo.
2) Os cálculos para as vazões das coifas deverão estar de acordo com as descrições do “Industrial
Ventilation” (seção 5, pág. 108 e 109) e NBR 14518 da ABNT.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 41


2.1.10 CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA:
Se o sistema for classificado como combustível sólido o mesmo deverá ter um sistema de exaustão
independente não podendo ser divido com outros equipamentos de cocção. Da mesma forma se aplica
para o sistema de combate a incêndio.

Importante: O sistema de exaustão é classificado pelo equipamento de cocção a ser utilizado na loja e
não pela atividade que a mesma atuará.
Abaixo quadro explicativo do sistema de exaustão quanto a sua atividade e necessidade de instalação:

Requisitos Básicos dos Sistemas de Exaustão

Tipo I Tipo II Tipo III


COMBUSTÍVEL
LEVE MODERADOS SEVEROS
SÓLIDO
Banho Maria Fogões Charbroiler Forno a Lenha

Chapa de Churrasqueira
Caldeirão Fritadeiras
Grelhados a Carvão
Forno Elétrico Churrasqueira
Bifeteira
/ Elétrica
Gás
Churrasqueira a
Estufas Frigideira
Gás
Forno Fornos
Combinados
de
Micoondas
Cafeteiras Galeteria
Lava-louças Chapa Quente
Tostadeiras Sanduicheira
Leiteira
Cozedor e
Massas

NOTA: Se existir no mesmo captor diferentes equipamentos considerar o caso mais crítico.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 42


Classificação dos Equipamentos de Cocção

Dutos em aço carbono com espessura


mínima de 1,50mm ou aço inoxidável com
1,25mm, soldados ou flangeados.
Captores com filtros.
Tipo I Requer damper corta-fogo.
Requer sistema fixo de extinção de Incêndio.

Duto em aço de acordo com a NBR 6401,


chavetado, soldado ou flangeado.

Tipo II Captores sem filtros.


Requer damper corta-fogo
Dispensa sistema fixo de extinção de
incêndio.
Dutos em aço carbono com espessura
mínima de 1,50mm ou aço inoxidável com
1,25mm, soldados ou flangeados.
O sistema deve ser exclusivo e não pode
ser compartilhado.
Tipo III Captores com filtros.
Requer damper corta-fogo.
Requer sistema fixo de extinção de
incêndio.

Os Sistemas de Exaustão que atenderem simultaneamente a


Nota: equipamentos geradores e não geradores de vapores de óleo
e/ou partículas de gordura serão classificados como do Tipo I.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 43


-2.2 MANUTENÇÃO:

Todos os sistemas de exaustão devem possuir manutenção preventiva e limpeza periódica de acordo
com a produção, por empresa especializada e registrada no CREA fornecimento de ART manutenção do
serviço realizado. (Cadastrada no GEM e CREA).

2.2.1 PERIODICIDADE:
A manutenção preventiva/ limpeza deve ser realizada no mínimo de 30 em 30 dias ou em menor período
de acordo com o acumulo de gordura nos dutos e elementos do sistema de exaustão mecânica não
excedendo 3mm de camada de gordura. Para operações com Char Broiler e combustível sólido a
periodicidade deverá ser de 15 em 15 dias.
Todas as manutenções deverão atender os pré-requisitos estabelecidos pela NBR 14.518.

2.2.2 ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO:


A limpeza deve ser realizada nas coifas, filtros inerciais, dutos e elementos despoluidor. É importante uma
atenção especial nas curvas pois são os pontos de maior acumulo de gordura. É necessário a lubrificação
de rolamentos e mancais do sistema se necessário a troca dos mesmos.

2.2.3 ELEMENTO DESPOLUIDOR:


É necessária a verificação na coifa auto lavadora quanto a eficiência dos equipamentos e a sua filtragem.
Coifas lavadoras: é necessário a limpeza do filtro do dreno diariamente, manter o sempre ativo o
dispensador do agente emulsionante, manter ativos todos os bicos de dispersão de água e executar
periodicamente a limpeza da bacia de armazenamento de água.

2.2.4 VAZAMENTOS:
Deve-se verificar vazamentos ao longo do sistema e sanar os mesmos.

2.2.5 REGRAS GERAIS DE MANUTENÇÃO


Não é permitido objetos de qualquer espécie na casa de máquinas de exaustão e acima dos dutos;
Deve-se manter os isolamentos térmicos sempre em bom estado de conservação;
Observar sempre o rendimento do sistema, quanto a vazão e eficiência e geração de odores.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 44


AR
CONDICIONADO

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 45


Projeto de Ar Condicionado e Ventilação

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser analisados e aprovados pelo Shopping:

Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os materiais:

• Planta baixa das instalações de ar condicionado do salão (dutos de insuflamento, tomada e duto
de ar exterior, tubulações de água gelada, fan-coils, controles e diagramas de força).
• Planta baixa das instalações de ar condicionado do mezanino (dutos de insuflamento, tomada e
duto de ar exterior, tubulações de água gelada, fan-coils, controles e diagramas de força).
• Cortes das casas de máquinas com instalações.
• Cortes das instalações de ar condicionado.
• Detalhes dos suportes de fixação e sustentação.
• Detalhes das condições de acesso ao fan-coil para manutenção, limpeza e retirada de filtros.

Memorial Descritivo

• Descrição dos sistemas;


• Resumo das cargas térmicas (memória de cálculo); Folha de seleção da serpentina do
condicionador de ar; Especificações dos equipamentos e controles;
• Folha de dados do sistema e equipamento;
• Especificações dos materiais e serviços;

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA do autor do projeto.

Observações Gerais

Normas

Devem ser obedecidas as normas NBR- 6401/80 da ABNT e, em casos omissos, as normas da American
Society of Heating , Refrigerating and Air Conditioning Engineers (ASHRAE), bem como portaria nº. 3.523,
de 28/08/98, do Ministério da Saúde.

Previsões do Shopping
A carga térmica máxima (TR), prevista, está definida para cada loja no Contrato de Locação.

Necessidades maiores deverão ser solicitadas com antecedência ao Shopping que avaliará a
disponibilidade do sistema de ar condicionado do Shopping. Se for viável atender à solicitação, e forem
necessárias alterações na rede para atender ao projeto da loja, estas serão executadas pelo Shopping por
conta do Lojista.

Carga Térmica

Premissas a serem consideradas no cálculo da carga térmica:

Condições externas:

Temperatura ar verão, bulbo seco ......... 36,2 °C


Temperatura ar verão, bulbo úmido ....... 26,5 °C

Condições internas nas lojas:

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 46


Temperatura ar verão, bulbo seco ......... 24 ºC  1 ºC
Umidade relativa do ar....................... 55 %  5 %

Corredor:
temperatura ar verão, bulbo seco ......... 24 ºC

Área total condicionada: área da Loja + 50 % para mezanino, se existir.


Taxa de ocupação máxima
5,0 m2/pessoa (exceto para restaurante, quando se deve considerar 1,5 m2/pessoa).

Taxa de iluminação e equipamentos máxima


Preferencialmente usar a carga definida no projeto de instalações elétricas da loja. Na falta desta
informação considerar 60 W/m2.]

Taxa de Ar Externo máxima


27 m³/h/m

Condicionador de Ar (Fan-coil)

Os Condicionadores de Ar deverão:

• Ser de fabricantes renomados no mercado nacional (Carrier, Coldex, Hitachi, York ou Trane,
Bryant).
• Ser confeccionado com gabinete em chapa de aço galvanizada e pintado com tinta de
acabamento. Possuir um ou dois ventiladores centrífugos de dupla aspiração.
• Possuir serpentina para circulação de água gelada de no mínimo 8 (oito) filas (rows), Os fancoil
serão alimentados pelo sistema de geração de água gelada que deverá trabalhar com um
diferencial de temperatura de 8,3°C com água entrando na serpentina do condicionador de ar a
5,5º C e saindo a 13,9º C
• O lojista deverá apresentar folha de seleção da serpentina emitida por software do fabricante do
fan-coil. Considerar diferencial de pressão nas redes de alimentação e retorno de água gelada =
0,5 kg/cm².
• Possuir filtros de ar, descartáveis, classe G3, instalados conforme instruções do fabricante.
O motor do fan-coil deverão ser monofásicos (para as lojas do P2), classe B, com tensão de 220V, 60Hz.

Casa de Máquinas

• O fan-coil deve ser instalado em sala exclusiva, localizada no mezanino da loja, com fácil acesso
para inspeção e manutenção.
• Não sendo viável a solução, o projeto da instalação do fan-coil deverá prever: Plataforma de
manutenção com largura mínima de 60 cm.
• Abertura para acesso à plataforma com dimensão mínima de 1m x 1m.
• Caixa de mistura equipada com dampers de retorno e de ar externo, sendo este último para
interligação com o respectivo duto.

Em qualquer dos casos são indispensáveis:


• Ponto de luz;
• Suportes isoladores de vibração (isoamortecedores). Espaço suficiente para manutenção e
limpeza do fan-coil.

Controles

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 47


O sistema de controle do ar condicionado será composto de duas válvulas (válvula de controle e válvula
de balanceamento) e sensores de temperatura, os quais devem ser fornecidos e instalados pelo lojista no
interior da loja.

A válvula de controle de água gelada deve ser de 2 vias, com bitola e coeficiente de vazão (CV)
apropriada para a carga térmica e vazão de água gelada prevista para a loja. A válvula de 2 vias deve ser
motorizada, do tipo “ação proporcional” ou “On/Off”, dependendo da capacidade prevista para o fan-
coil, e controlados por sensor de temperatura ambiente, ligado ao atuador da válvula.

A válvula de balanceamento deve ser automática, na bitola adequada à vazão de água gelada de projeto,
e de fabricação Tour & Andersson.
O sensor de temperatura será fornecido e instalado pelo Lojista no local que melhor lhe convier
(recomenda-se junto ao condicionador).

Dutos
Os dutos de distribuição de ar deverão ser executados de acordo com a NBR 6401/80. Deverão ser em
chapa galvanizada e, quando isolados, utilizar manta de lã de vidro 16kg/m2, sem aglutinante
combustível e espessura mínima de 25 mm, recoberta com papel aluminizado tipo Kraft. É vedado o uso
de poliestireno expandido (isopor® ou similar). Dutos com área da secção transversal superior a 0,25m²
não podem ser fixados com fitas perfuradas.

Rede Hidráulica
As instalações hidráulicas deverão ser executadas com tubos galvanizados, SCH-40, sem costura, ou DIN
2440, isolados termicamente com espuma de borracha elastomérica ref. Armaflex- AF®, fab. Armacell,
com as seguintes espessuras:

Para tubos com diâmetro de até 25 mm, o isolamento deve ter espessura da parede de 19 mm. Para
diâmetros entre 32 mm e 125 mm deve ter espessura de parede de 32 mm e para tubos acima de 125
mm de diâmetro o isolamento deve ser feito com duas camadas de manta com 32 mm cada.

Próximo ao condicionador de ar e em local de fácil acesso deverá ser instalados duas válvulas gaveta, de
haste ascendente, Classe 150 psi, ref. NIÁGARA dois pontos para termômetro equipados com poço de 63
mm para inserção de sensores de temperatura, filtro Y na entrada de água e válvula de balanceamento
T&A.

A tubulação de água gelada do condicionador deverá ser instalada seguindo a seguinte configuração:

Entrada do Condicionador:

• Válvula de Bloqueio – Esfera (corpo de latão forjado para 10 BAR) até 2”, gaveta (corpo em aço
carbono fundido, classe 150) até 3”.
• Filtro Y – Corpo em aço fundido e filtro de aço inox AISI 304.
• Válvula de balanceamento automático – Fabricante Tour & Andersson tipo STAD ou STADA,
ajustadas de fábrica para a vazão de água projetada e aprovada pelo shopping.
• Poço para termômetro.
• Termômetro do tipo “capela”.
• Conexão para manômetro.
• Manômetro.
• Amortecedor de vibração.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 48


Saída do condicionador:

• Amortecedor de vibração.
• Válvula de duas vias motorizada, com atuador proporcional ou on/off.
• Válvula de bloqueio - Esfera (corpo de latão forjado para 10 BAR) até 2”, gaveta (corpo em aço
carbono fundido, classe 150) até 3”.
• Poço para termômetro.
• Termômetro tipo “capela”.
• Conexão para manômetro.
• Manômetro.
• Conexão para medidor de vazão.

Quadro Elétrico do Fan-coil

O Quadro Elétrico do Condicionador de Ar (QECA) deverá ser dotado de disjuntor ou fusível Diazed,
chave magnética, relê de sobrecarga, relé de falta de fase, botoeiras liga/desliga tipo “push-bottom”.
Motores com potência até 5CV poderão ser acionados diretamente. Acima desta potência deverá ser
instalado soft starter.

Este quadro deverá ser equipado com um contator auxiliar, energizado apenas quando o fan-coil estiver
ligado, ou contatos auxiliares do contator principal, que obrigará o fechamento da válvula de duas vias
quando o equipamento estiver desligado, impedindo a recirculação de água gelada na serpentina.

Nas lojas que possuam sistema de exaustão, este deve ser eletricamente intertravado com o sistema de
ar condicionado, de modo a impedir a operação de apenas um dos sistemas.

Ar Exterior
É fornecido pelo Shopping um ponto de tomada de ar exterior, no limite das lojas. Eventualmente
poderão existir mais de um ponto de tomada de ar exterior, cabendo ao Lojista interliga- dos de forma a
obter a vazão necessária ao seu projeto de ar condicionado.
Para as lojas de alimentação e restaurantes o lojista deverá captar ar exterior diretamente no meio
externo mediante conexão com o sistema previamente disponibilizado pelo shopping ou, em situações
onde esse sistema não exista previamente deverá estudar em conjunto com o shopping a melhor solução
técnica, ficando certo desde já a responsabilidade de instalação do novo sistema será do lojista. A
estanqueidade em torno do duto a ser instalado pelo lojista é de responsabilidade do mesmo.

Dreno
Todas as lojas possuem um ponto de dreno de ar condicionado. Não será permitido o despejo de
qualquer tipo de esgoto (primário ou secundário) neste dreno, mas somente o dreno de água de
condensação do ar condicionado.

O Lojista deverá prever a interligação do dreno da bandeja da água de condensação das válvulas de
controle e da bandeja da água de condensação do fan-coil ao ponto de dreno de ar condicionado
fornecido pelo Shopping no interior da loja.

Testes
Cabe ao instalador responsável o balanceamento e regulagem final da instalação interna da loja, que
deve fornecer oficialmente as medições mínimas:

Capacidade da máquina (TR). Vazão de ar.


Temperatura do ambiente. Temperatura de insuflamento. Temperatura de retorno.
Correntes nas fases R, S e T (se for o caso).

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 49


Teste de pressão da rede hidráulica: 14 kg/cm² durante 2 horas.

O lojista ou seu preposto deverá comunicar com antecedência mínima de 48h, a realização dos testes
nas instalações, para que o shopping possa se planejar para acompanhá-los.

Caso os testes não sejam acompanhados pela Fiscalização não serão considerados válidos e a loja não
será liberada para inauguração.

Reforma de Lojas.

Em caso de reforma da loja, na qual não se altere o sistema de ar condicionado, deve ser apresentado
Parecer Técnico, acompanhado de ART, cujas recomendações deverão ser atendidas durante a reforma.

Manutenção. O Lojista deve contratar empresa especializada para fazer a manutenção de seu fan-coil.
Para lojas com condicionadores de ar acima de 5TR, o lojista deverá obedecer a Portaria 3523 do
Ministério da Saúde, mantendo no estabelecimento PMOC do seu sistema de ar condicionado, deixando
os respectivos relatórios à disposição do Shopping.

Projeto de Exaustão Mecânica de Sanitários

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues para análise e aprovação do Shopping:
Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os materiais.
Planta baixa das instalações de exaustão incluindo dutos de exaustão, dutos de insuflamento de ar
exterior, coifas, ventiladores de insuflamento e exaustão;
Cortes necessários para o perfeito entendimento das instalações;
Detalhes da(s) casa(s) de máquinas para equipamentos, definindo as condições de acesso, manutenção e
retirada de filtros;
Esquema das ligações elétricas de força, comando e supervisão e detalhes do quadro de comando;
Detalhes dos suportes de fixação;

Memorial Descritivo

Memória de cálculo, abrangendo todo seu dimensionamento;


Memorial de descrição do sistema,destacando as bases de cálculo de vazões de ar, folhas de dados de
seleção de equipamentos;
Folhas de dados do sistema e equipamentos; Especificações dos equipamentos e controles;
Especificações dos materiais e serviços, incluindo marcas e modelos;
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA do autor do projeto

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 50


Observações Gerais

Normas. Deve ser obedecida a norma da ABNT, e, em casos omissos, as normas internacionais da
ASHRAE.

Dutos. Os dutos para exaustão e insuflamento de sanitários devem ser executados com chapa
galvanizada, e isolados com lã de vidro caso passem por áreas condicionadas.

Exaustores. Ventilador(es) Centrífugo, de simples aspiração, com rotor de pás curvadas, inclinadas para
frente, para o sistema de exaustão com visita de acesso à voluta para limpeza e manutenção.

Todo equipamento dotado de motores e/ou partes móveis, deverá ser equipado com sistema que evite a
transmissão de vibrações para a estrutura do Shopping, especialmente os ventiladores.

Intertravamento Elétrico. Os motores dos ventiladores dos sistemas de ventilação mecânica e do


condicionador de ar deverão ser intertravados eletricamente com o Sistema de Combate a Incêndio
CO2- damper(s) corta-fogo.

Quadro Elétrico de Ventilação Mecânica.


O Quadro Elétrico de Ventilação Mecânica (QEVM) deverá ser dotado de disjuntor trifásico, chave
magnética, relê de sobrecarga, relé de falta de fase, botoeiras liga/desliga tipo “push-bottom”.

Insuflamento. As instalações de exaustão devem sempre prever o suprimento de 90% da vazão de ar


exaurido com ar exterior filtrado.

Reforma de Lojas.
Em caso de reforma da loja, na qual não se altere o sistema de exaustão, deve ser apresentado Parecer
Técnico, acompanhado de ART, cujas recomendações deverão ser atendidas durante a reforma.
Manutenção.
O Lojista deve contratar empresa credenciada para fazer a manutenção de seu sistema de exaustão,
deixando os respectivos relatórios à disposição do Shopping.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 51


EXECUÇÃO DE OBRAS

EXECUÇÃO
DE OBRAS

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 52


Normas para Execução de Obras

Conceitos Gerais

Como durante as obras de novos Lojistas ou reformas o Shopping continua em pleno funcionamento, é
muito importante que os profissionais envolvidos na execução dos diversos serviços estejam conscientes
das obrigações abaixo:

• Proteger as pessoas (clientes, Lojistas e funcionários).


• Proteger o patrimônio (do Shopping, dos demais Lojistas e dos clientes).
• Proteger o negócio dos demais Lojistas e do Shopping – significa tomar medidas para que as
vendas não diminuam, reduzindo o impacto negativo das obras no conforto (inclusive conforto
visual), comodidade e bem estar dos clientes. Os problemas mais comuns, que devem ser
evitados, são o barulho, poeira, cheiro, água e danos a mercadorias.

Autorização para Início de Obras

O primeiro passo do Lojista é entrar em contato com o Departamento de Operações Shopping, e marcar
um encontro na administração do Shopping.

Neste encontro serão fornecidas informações primordiais para o bom desenvolvimento dos projetos e
obras, e dúvidas poderão ser esclarecidas.

É muito importante que o Lojista tenha todos os serviços contratados sob a coordenação de um único
profissional, que será o interlocutor e preposto do Lojista junto ao Shopping, indicando-o antes do início
das obras.

Para se obter a Autorização para Início de Obras os seguintes documentos, impreterivelmente, deverão
ter sido entregues ao Shopping:

1. Contrato de locação devidamente assinado e entregue à administração do shopping;

2. Cadastro para Obras em Lojas, com assinatura e carimbo do Lojista ou seu representante legal, com as
seguintes informações:
• Nome, endereço, telefones e email da pessoa responsável pela loja que representará o Lojista no
relacionamento com o Shopping.
• Nome, número do CREA, endereço, telefone e email do Responsável Técnico pela execução da
obra (PREO), legalmente habilitado.
• Nome, telefone e email do arquiteto da obra.

Apólice de seguro de Responsabilidade Civil contra terceiros com importância segurada mínima de R$
50.000 (Para lojas satélites) e R$ 500.000 (Para lojas de alimentação), e apólice de Incêndio, com
cobertura compatível com os riscos da obra.

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA, em nome do Responsável Técnico da Obra, para
a execução das obras.

Os diversos serviços da obra só serão liberados após a ART e a “Liberação para Execução” dos projetos
de acordo com a seguinte tabela:

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 53


Projetos Liberados para
Serviços Descrição da ART
Execução pelo Shopping

Demolições Execução de demolições -

Obras Civis Execução de obras civis Projeto de Arquitetura

Execução de estrutura do
Estrutura do Mezanino Projeto Estrutural do Mezanino
mezanino
Execução das instalações Projetos de Instalações Elétricas,
Instalações Elétricas, Telefônicas,
elétricas, telefônicas, hidro- Telefônicas, Hidráulicas, Esgoto
Hidráulicas, Esgoto e Gás
sanitárias e gás e Gás
Execução das instalações de
Instalações de Proteção contra Projetos de Incêndio (SPK,
proteção contra Incêndio
Incêndio (Sprinklers, hidrantes e Hidrantes, Extintores e
(Sprinklers, hidrantes e
detecção) Detecção)
detecção)
Execução das instalações de Ar
Instalações de Ar Condicionado, Projeto de Ar Condicionado e
Condicionado, Ventilação e
Ventilação e Exaustão Ventilação, de Exaustão
Exaustão
Instalações de Extinção de Execução das instalações de
Projeto de CO2
Incêndio por CO2 Extinção de Incêndio por CO2

Caso uma ART englobe vários destes serviços estes devem vir descriminados no corpo da mesma. Caso
contrário, não será considerado suficiente e a execução do serviço não será liberado.

Licenciamento das Obras

A “Liberação para Execução” dos projetos pelo Shopping não constitui responsabilidade em relação à
solidez, eficiência, conformidade com as normas aplicáveis, conferência de dimensionamento ou bom
funcionamento das instalações, e não exclui a necessidade de atendimento às exigências Municipais,
Estaduais, Federais e das Concessionárias de Serviços Públicos.

A análise dos projetos pelo Shopping limita-se a avaliar a conformidade com as instalações e
infraestrutura, disponibilizada pelo Shopping para a Loja. O Lojista será responsável pela execução dos
projetos e as aprovações que se fizerem necessárias perante aos órgãos competentes, e pelas obras que
executar ou que forem executadas por qualquer um de seus fornecedores ou prepostos, sendo de sua
responsabilidade, inclusive, demolir obras não aprovadas pelos órgãos competentes, quando notificado
ou intimado a fazê-lo.

Tapume Padrão

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 54


O lojista deverá arcar com os custos dos tapumes executados para fechamento da obra de instalação ou
de reforma do espaço comercial.

Deverá ser instalado o tapume no modelo em painéis tipo EUCATEX com miolo celular, revestido de
chapa melamínica na cor branca, estruturado em perfis de aço com pintura epóxi na cor branca,
conforme dimensões descritas.

O tapume será montado a 50 cm da linha da fachada. Não podem ser depositados materiais no espaço
entre o tapume e a vitrine.

Deverá ser instalado um tapete tipo PLURIGOMA com as dimensões do tapume, para proteção do piso
no espaço entre o tapume e a vitrine

Não é permitido afixar cartazes, placas ou adesivos no tapume.

A retirada do tapume é feita após a vistoria final das obras e somente após autorização do Shopping. Tal
autorização deve ser solicitada, via SAL (Sistema de Atendimento ao Lojista), pelo Lojista, no mínimo 48
(quarenta e oito) horas de antecedência.
Durante a fase de obras, é obrigatório que uma cópia da chave da porta do tapume seja entregue ao
Shopping

Acesso e Circulação do Pessoal da Obra

• O responsável técnico pela execução (PREO) da obra deve enviar para o Departamento de
Operações do Shopping, autorização para entrada do pessoal da obra nas áreas internas do
Shopping, com antecedência de 48 horas antes do início dos serviços via SAL (Sistema de
Atendimento ao Lojista).

• A autorização deverá ser renovada a cada 30 dias, prazo a partir do qual ela perderá a validade.

• O Shopping não autorizará a entrada de pessoal para execução de serviços que não estejam
liberados pelo Shopping por falta de ART ou projeto “Liberado para Execução”.

• O Shopping, por medida de segurança poderá proceder a revista geral ou seletiva em qualquer
pessoa que desejar entrar e sair do shopping para trabalhar nas lojas, podendo, a seu critério,
abrir malas, pastas, caixas ou sacos.

• Não será permitida a entrada, locomoção e execução de qualquer trabalho, na área interna do
Shopping, de empregados seminus, descalços, usando tamancos, chinelos ou sandálias.

• Os funcionários das empreiteiras dos Lojistas devem utilizar os sanitários indicados pelos
seguranças, ou seja, não poderão freqüentar os banheiros de clientes localizados nos pavimentos
1º e 2°.
• O Lojista ou seu preposto deverá providenciar barreira de contenção com tapete, capacho, pano
de chão ou similar, e mantê-la úmida para aumentar sua eficiência, para ser colocada na entrada
da loja, junto à porta do tapume pelo lado interno da loja, para limpeza dos sapatos e evitar o
transporte de sujeira para o mall.

• Entrada e Saída de Materiais / Estacionamento

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 55


• É permitida somente no horário das 22h30min às 9:30h, na portaria de serviço da área de docas.

• O Lojista será o único responsável pelo recebimento, vigia e transporte dos materiais e
equipamentos, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou responsável
devidamente autorizado.

• Os veículos que procederem à carga e descarga fora da área destinada a este fim (docas) estarão
sujeitos ao pagamento do estacionamento conforme tabela em vigor.

• Os veículos de entrega permanecerão no local de descarga apenas o tempo estritamente


necessário, não sendo permitido o estacionamento de qualquer veículo nestes locais.

• Circulação e Depósito de Materiais

• Todos os materiais, máquinas e ferramentas, devem ser depositados no interior da loja, sendo
sua guarda de exclusiva responsabilidade do Lojista e seus prepostos.

• A armazenagem dos materiais no interior das lojas deve ser feita de modo a evitar sobrecarga
superior a 250 Kg/m² na laje do piso.

Agregados, materiais para concretos, argamassas, revestimentos e outros materiais que possam danificar
os acabamentos das áreas comuns do Shopping, tais como areia, pedra, gesso entre outros, não poderão
ser transportados soltos ou a granel, mas somente ensacados.

As argamassas utilizadas na obra deverão ser do tipo pré-fabricadas, entregue em sacos fechados.
O transporte de materiais, no interior das dependências do Shopping, que não se fizer manualmente,
somente poderá ser feito por carros de mão com rodas de borracha (pneu com câmara) de propriedade
do Lojista e/ou preposto. O carro de mão deve andar sempre sobre forração de lona plástica executada
pelo Lojista, que deve ser retirada ao final do transporte.

Todo transporte de entulho só poderá ocorrer nos horários em que o Shopping estiver fechado ao
público, das 22:30h às 00:00h e das 6:00h às 7:30h.

Os condutores dos carros de mão deverão ter ciência dos riscos e danos que porventura possam causar.
Quaisquer danos causados às partes comuns no transporte de materiais serão corrigidos pelo Lojista e,
na sua inadimplência, pelo Shopping às custas do Lojista.

O Shopping deve ser comunicado com 48 horas de antecedência, para conhecimento e autorização,
sobre o transporte de equipamentos ou materiais que ultrapassem a peso de 300 Kgf.

Será de responsabilidade exclusiva do Lojista todo e qualquer dano causado ao Shopping ou a terceiros
durante o transporte de materiais, equipamentos ou circulação de operários nas dependências do
shopping.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 56


Água e Energia para Obra

A carga elétrica disponível para a execução das obras está limitada pelo disjuntor existente no Centro de
Medição que alimenta a loja. A tensão é 380/220 trifásico + neutro + terra.

O Lojista deverá instalar dentro da loja um quadro elétrico de chapa metálica com disjuntor tripolar de
proteção e IDR, devidamente aterrado, para proteger a instalação elétrica provisória de iluminação e força
(gambiarras)

Alertamos para o alto risco que as provisórias de obra mal executadas podem ocasionar, especialmente
às pessoas que trabalham na obra, pois a tensão da energia é 380V entre fases e 220V entre fase e
neutro ou terra. Assim, o Lojista deve manter todas as emendas permanentemente isoladas, instalar
interruptores ou disjuntores para as lâmpadas, e utilizar condutores nas bitolas adequadas às cargas
utilizadas. Lembrem-se que a proteção das pessoas é prioridade no Shopping.

O Shopping disponibilizará um ponto para coleta de água, para execução da obra, próximo ao banheiro
mais próximo, no mesmo andar da loja. É terminante proibida a retirada de água de hidrantes, rede de
SPK e rede da água gelada, assim como é proibido utilizar os banheiros públicos do shopping para este
fim.

O lojista deverá providenciar recipiente de plástico com medidas suficientes, para ser instalado
permanentemente abaixo da torneira de água provisória, afim de evitar inundação da laje, e infiltração
para os pavimentos inferiores.

Execução dos Serviços

Horário de trabalho: todos os serviços que provoquem barulho, estampidos (tiros de pistola), vibrações,
poeira, cheiro ou de que qualquer outra forma prejudique o bem estar de clientes e outros lojistas,
devem ser executados durante o horário em que o Shopping estiver fechado ao público.

Os serviços de solda também devem ser executados neste mesmo horário.

A obra que não obedecer ao item anterior será paralisada e poderá ter sua energia cortada, a critério do
Shopping.

Todas as obras devem ser executadas dentro da loja, independente do horário, sendo terminantemente
proibido o uso de áreas comuns (corredor comercial, pátios externos, galerias de serviço) para esse fim.

O preparo das massas, concretos, argamassas somente pode ser feito dentro do espaço de cada loja,
dentro de “masseira” apropriada, pois as lajes não são impermeabilizadas. Todos os danos a terceiros,

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 57


inclusive por água de massas, serão de responsabilidade dos Lojistas em cuja obra originou a causa dos
danos.

Para utilização de máquinas de solda e maçaricos é necessário que o Shopping seja comunicado com 48
horas de antecedência, para que, após avaliação das condições técnicas, a capacidade de carga da
entrada de energia possa ser ampliada e a equipe de segurança (brigada de incêndio) seja programada
para acompanhar os serviços.

Nenhuma peça estrutural (viga, pilar ou laje) ou instalação de qualquer tipo do Shopping pode ser
alterada pelo Lojista, sob pena de multa a critério do Shopping.

O Shopping em nenhuma hipótese está obrigado a fornecer máquinas, equipamentos, materiais e bens
de serviços às obras dos Lojistas.

As obras deverão ser executadas em conformidade com os projetos e especificações submetidos ao


Shopping e por ele “liberados para execução”.

O lojista deverá providenciar um quadro de energia provisório com DR, não serão permitidas
“gambiarras” elétricas.

Durante toda a duração da obra, o lojista deverá proteger o piso do mall, entre o tapume e o começo da
loja, com um plástico preto (tipo “lona terreiro”) ou carpete;

O interior da loja funcionará como vestiário de seus empregados, não se admitindo qualquer espécie de
alojamento ou dormitório.

Os serviços que interfiram na instalação do SHOPPING (fechamento do registro do sprinkler, ou de água


gelada, ligação de energia elétrica), só poderão ser efetuados pelo Shopping, e devem ser solicitados
com 48 horas de antecedência via SAL (Sistema de Atendimento ao Lojista).

Antes do fechamento do forro, especialmente se em gesso, o Lojista deverá solicitar ao Shopping, vistoria
das instalações já executadas para o Departamento de Operações, via SAL (Sistema de Atendimento ao
Lojista).

Entulhos

Todo entulho e lixo produzido no interior da loja deverão ser ensacados e retirados pelo Lojista. O
Shopping não disponibilizará local para depósito de entulho fora do espaço da própria loja.
O entulho ensacado deve ser depositado no piso da loja de forma distribuída respeitando-se a
sobrecarga máxima de 400 kg/m².

O entulho só poderá circular ensacado e em carrinhos de mão com roda de pneu com câmera, durante o
período entre 22:30h e 7:30h.

Fiscalização

O Shopping mantém uma equipe de profissionais para fiscalizar a execução das obras das lojas. Qualquer
membro da equipe de fiscalização tem livre acesso ao interior de qualquer loja em execução, para
verificar o andamento dos serviços ou a qualidade dos mesmos, antes e após a inauguração da loja.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 58


A falta de objeção, por parte da fiscalização, a qualquer alteração dos serviços em relação aos projetos,
não significa a aprovação desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a
inauguração da loja.

O Shopping pode exigir a substituição de empreiteiras contratadas pelo Lojista, bem como de qualquer
operário a seu serviço, que sejam considerados tecnicamente inidôneos ou inconvenientes, sem que isto
implique em responsabilidade quanto aos atrasos que possam advir destas providências.

A fiscalização do Shopping não exclui a responsabilidade do Lojista pelo emprego de materiais e técnicas
inadequadas, uma vez que se destina apenas a fiscalizar os trabalhos e fazer cumprir os dispositivos
constantes nesta Norma.

O Shopping pode suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de acidente, o não
cumprimento do projeto aprovado, o não atendimento às posturas municipais ou o descumprimento das
instruções constantes nesta Norma, sem que isto implique em responsabilidade quanto aos atrasos que
possam advir destas providências.

A suspensão dos trabalhos não exime os Lojistas das obrigações e penalidades previstas no contrato de
locação referentes a prazos e multas.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Shopping, nos assuntos que concernem à sua autoridade.

Responsabilidades

Os Lojistas são responsáveis por todos os danos e prejuízos causados por si ou seus prepostos às lojas de
terceiros e a quaisquer partes do Shopping, correndo por sua conta o integral custeio das despesas
necessárias aos consertos ou reparações, os quais serão executados pelo Lojista ou, na sua inadimplência,
pelo Shopping para posterior reembolso pelo Lojista.

Os Lojistas são responsáveis por cumprir e fazer cumprir, por parte de seus prepostos, empreiteiros e
operários, todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à segurança de trabalho, e são
responsáveis pelos danos oriundos dos descumprimentos desta Norma.

O Shopping mantém vigilante, no corredor comercial, para a segurança de pessoas e patrimonial nas
áreas comuns. A vigilância de cada loja é de responsabilidade exclusiva do Lojista.

É de responsabilidade do LOJISTA a obtenção do alvará de funcionamento de sua LOJA, assim como o


licenciamento de seu letreiro.

A não observância de qualquer dos procedimentos descritos nestas normas ensejará a cobrança de
multas contratuais referidas nas NORMAS GERAIS COMPLEMENTARES DO CONTRATO DE LOCAÇÃO.

Deveres e Obrigações do Lojista

Incumbe ao Lojista cumprir e impor a seus empregados e a terceiros contratados a observância dos
seguintes deveres e obrigações:
Cumprir prontamente as ordens de serviços recebidas do Shopping, bem como as regulamentações
decorrentes dos regimentos, instruções, circulares, avisos e demais disposições normativas aplicáveis no
que couber ao Lojista, expedidas pelo Shopping.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 59


Contribuir para que no local de trabalho, e em toda a obra, seja mantido o respeito, higiene, moralidade,
ordem e segurança.

Apresentar-se no local de trabalho em trajes adequados e em boas condições de higiene, sendo


obrigatório o uso de calçados fechados e capacetes.

Não retirar de seu lugar próprio, sem a competente autorização, qualquer objeto ou material das áreas
comuns do Shopping.

Não permitir a apresentação de funcionários em estado de embriaguez, e também a ingestão de bebidas


alcoólicas ou a utilização de qualquer substância tóxica, bem como a prática de jogos de azar nas
dependências do Shopping ou das próprias lojas.

Afastar, imediatamente, qualquer funcionário cuja permanência na obra seja considerada inconveniente
pelo Shopping.

Retirar do canteiro de obras todos os materiais rejeitados pela fiscalização.

Cumprir as obrigações trabalhistas com todos os funcionários, incluindo recolhimento de todos os


encargos sociais.

Segurança do Trabalho

Todo empregado cujo serviço exigir proteção especial, deve receber e utilizar os EPI - Equipamento de
Proteção Individual, fornecido pelo Lojista.

É terminantemente proibido o uso de fogareiros, estufas e equipamentos e/ou botijões a gás dentro do
prédio, sendo permitido somente o uso de equipamentos que utilizam eletricidade ou oxigênio e
acetileno.

Durante todo o período de execução das obras de instalação das lojas, é obrigatória a existência de 01
(um) extintor de CO2 de 6 kg e 1 (um) extintor de água pressurizada de 10 l, para cada loja, e um
conjunto adicional de extintores para lojas com área acima de 200 m².

Alerta-se a todos os Lojistas e instaladores para os riscos de incêndio em geral e, em especial, na ocasião
de soldas, maçaricos e aplicação de colas para fórmicas, carpetes e outros. Estes serviços somente serão
permitidos após autorização prévia do Departamento de Operações do Shopping, por escrito.

Após esta autorização o Shopping disponibilizará a permanência de uma equipe da Brigada de Incêndio
do Shopping para acompanhar os serviços.

As recomendações feitas pela Fiscalização do Shopping, sobre as questões de segurança, arrumação,


ruído e limpeza, devem ser, obrigatoriamente, acatadas de imediato pelo Lojista.

Todos os acidentes devem ser informados ao Shopping, imediatamente, sem que isto implique em
partilhar da sua responsabilidade, que é única e exclusivamente do Lojista.

Quando ocorrer acidente com funcionário do Lojista, o acidentado será acompanhado por um
representante do mesmo, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis.
O Lojista deve cumprir as leis, normas e portarias que regulam a Segurança do Trabalho, além das
contidas nas presentes instruções.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 60


É proibido o transporte ou consumo de bebidas alcoólicas no interior das lojas, sendo prontamente
afastado o infrator, ou ainda pessoas em estado de embriagues.
É proibido o porte e uso de armas de fogo ou armas brancas por funcionários dos Lojistas, mesmo que
possuam autorização legal para tal.

Testes de Instalações

Por questões de segurança do Shopping ou para diminuir o risco de infiltrações futuras, todas as
instalações hidro-sanitárias, de gás, de sprinklers, de detecção, hidráulica do sistema de ar condicionado
devem ser testadas pelo Lojista, na presença da Fiscalização do Shopping, na conclusão de cada serviço,
durante a execução das obras, mediante a solicitação via SAL (Sistema e Atendimento ao Lojista) do
Responsável Técnico pela Obra.

O lojista deverá comunicar ao shopping com antecedência mínima de 48h a realização do teste.

Caso os testes não sejam acompanhados pela Fiscalização não serão considerados válidos e a loja não
será liberada para inauguração.

A rede de sprinklers, hidrantes, água gelada (ar condicionado), água fria ou quente deve ser submetida a
uma pressão interna de 4 Kgf/cm2 de água por 24 horas, sem que aconteça queda de pressão.

A rede de esgoto deve ser totalmente preenchida de água sem que aconteçam vazamentos em 24 horas.

As tubulações de gás devem ser submetidas a uma pressão interna de ar (utilizar compressor de ar) de 6
Kgf/cm2, por 48 horas, sem que aconteça queda de pressão.

Nas instalações elétricas serão medidas as correntes por fase com toda a carga da loja acionada, para
avaliação da carga instalada e balanceamento de fases.

O sistema de detecção de incêndio será testado para avaliar a sinalização de defeito (retirada de
detector) e sinalização de fogo na central de detecção da loja e do Shopping.

Liberação da Loja para Inauguração

Dependerá de vistoria final por parte do Departamento de Operações do Shopping a autorização para
retirada de tapume e a liberação da loja para inauguração, devendo a mesma ser solicitada pelo Lojista,
via SAL (Sistema de Atendimento ao Lojista).

Considerações Finais

Sempre que, por motivo de ordem técnica insuperável, ou determinação das autoridades competentes,
das concessionárias de serviços públicos, for necessário introduzir modificações na edificação, e / ou no
interior da loja, inclusive as de estrutura, elétrica, hidráulica, ar condicionado, esgoto, telefonia, etc., será
lícito ao Shopping, antes e depois da inauguração da loja, promover tais modificações
independentemente da anuência dos Lojistas.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 61


ANEXOS

ANEXOS

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 62


ANEXO 01 – DETALHE DO TAPUME – ANTES DA INAUGURAÇÃO

PLACA PADRÃO

NOTA:

Execução do tapume com chapas de OSB 220 cm (altura) x 122 cm (largura) e 1 cm de espessura, pintura
cor palha.
Não utilizar madeirit.
Estruturar internamente com sarrafo de 3” x 3”.
Fixar placa conforme padrão acima: 100 cm x 30 cm.

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 63


ANEXO 02 – DETALHE DE FRENTE DE LOJA

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 64


ANEXO 02 A – DETALHE DE FRENTE DE LOJA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 65


ANEXO 3 – ENTREGA DOS PROJETOS PARA ANÁLISE

Campinas, de de 20 .

Ao Shopping de Atendimento Ao

Lojista Ref.: Entrega De Projetos

Para Análise

Loja N° Nome Fantasia

Prezados Senhores,
, (nome do
proprietário) Lojista da
Loja acima citada, vem pela presente apresentar a V.Sas, para análise, 03 (três) vias

de plantas referentes ao projeto de

, acompanhadas da respectiva RRT/ART.

O responsável técnico pelo acompanhamento da aprovação do projeto junto a Vsa. é o Sr(a).


,CAU/CREA

e-mail telefone

Declaramos expressamente que nos responsabilizamos pela aprovação de todos os projetos


junto à prefeitura, órgãos públicos e concessionárias, quando necessária ou, em hipótese de
serem feitas quaisquer exigências, pelos órgãos citados anteriormente as mesmas serão
acatadas imediatamente por nós, ficando V.Sas sem nenhuma responsabilidade ou encargo.
Sem mais para o momento, Atenciosamente,

Carimbo da loja e assinatura(s) do(s) representante(s) legal(ais)

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 66


ANEXO 4 – FICHA CADASTRAL

(A) DADOS DA LOJA


LOJA Nº:
NOME
FANTASIA:
RAZÃO SOCIAL:

(B)

(C) DADOS DO PROPRIETÁRIO DA LOJA


NOME:
ENDEREÇO:
TEL. COM:
TEL. CELULAR:

E-MAIL:

(D) DADOS DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA LOJA


NOME:
ENDEREÇO:
CREA Nº:
TEL. COM:
TEL. CELULAR:

E-MAIL
EMPRESA:

(E) DADOS DO ARQUITETO RESPONSÁVEL PELO PROJETO


NOME:
ENDEREÇO:
CREA Nº:
TEL. COM:
TEL. CELULAR:

E-MAIL
EMPRESA:

(F) DADOS DO ENCARREGADO DA OBRA


NOME:
TEL. CELULAR:

ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

DATA: / /

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 67


ANEXO 5 – RELAÇÃO DE PESSOAL PARA ACESSO AO SHOPPING PARA
OBRAS DOS LOJISTAS

RIO DE JANEIRIO, de de 20 . AO DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES


AT.: SEGURANÇA

LOJA: , Nº: , NÍVEL: .

PREZADOS SENHORES,

VIMOS POR MEIO DESTA, ENCAMINHAR RELAÇÃO DE NOMES, IDENTIDADE E FUNÇÕES DO PESSOAL
QUE PRESTARÁ SERVIÇO NA OBRA DA LOJA.

Nome completo Função /Cargo Identidade Órgão


Expedidor

Sem mais para o momento,

Atenciosamente,

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 68


Nome e assinatura do responsável da obra

ANEXO 6 – TESTE DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

RIO DE JANEIRO, de de 20__ .

Ao Departamento de Operações

LOJA: _, Nº: , Pavimento:

Prezados senhores,

Vimos, por meio desta, solicitar a presença da FISCALIZAÇÃO DO SHOPPING para acompanhamento
do teste da(s) instalação(ões) abaixo indicada a ser(em) realizado(s) no dia / / , em conformidade
com o prescrito nestas Normas.

Elétrica (equilíbrio entre fases, aterramento, teste DR, identificação circuitos e fator
potência); Água fria e esgoto (tubulação simplesmente cheia de água, durante 15
minutos);
Gás (com ar ou gás inerte, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de trabalho ou 0,2 kgf/cm²
(o que for maior), durante 1 hora, sem haver queda de pressão);
Chuveiros automáticos (14 kgf/cm2 – período de 24
horas); Hidrante (14 kgf/cm2 – período de 24 horas);
Detecção de incêndio (teste de sinalização de fogo, avaria e sinalização na central);
Detecção do CO2 (teste de inter-travamentos, detector, damper e sinalização na
central); Teste no sistema de ar condicionado;
Teste no sistema de exaustão mecânica.

O responsável pelo teste será o SR .

Sem mais para o momento,

Atenciosamente,

Nome e assinatura do responsável da obra

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 69


ANEXO 7 – SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL

RIO DE JANEIRO, de de 20 .

AO Departamento de Operações

At.: Atendimento ao Lojista

LOJA: , Nº: , Pavimento:

Prezados Senhores,

Vimos, por meio desta, comunicar a V.Sas. Que as obras estarão concluídas no dia

de
de 20 .

Desta forma, solicitamos a execução da vistoria final da obra para retirada do tapume, autorização para
inauguração e início das atividades comerciais.

Atenciosamente,

Nome e Assinatura do Lojista

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 70


ANEXO 8 - TERMO DE IMISSÃO NA POSSE

Ref.: Entrega de “shell” - Início das obras de instalação comercial

Nº LOJA:

Pelo presente, declaro(amos) ter sido imitido(s) na posse da loja



do shopping____________________, nas condições
contratualmente ajustadas, após ter verificado “in loco” as medidas e posicionamento

dos pontos de instalações prediais da mesma, obrigando-me(nos) a obedecer às


normas estabelecidas pelo shopping para elaboração de projeto e execução de obras

de instalação/decoração da loja.

RIO DE JANEIRO, de de 20 .

Locatário e/ou seu representante


legal
(nome legível e assinatura)

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 71


ANEXO 9 – TERMO DE RESPONSABILIDADE

Na qualidade de Locatário da Loja Nº do Shopping XXXX


, declaro(amos) para todos os fins de direito, que sou (somos) responsável(is) por todas as
obrigações assumidas no INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE LOCAÇÃO DE
ESPAÇO(S) COMERCIAL(AIS) DO SHOPPING XXXX E OUTRAS
AVENÇAS, notadamente:
a) Assumir toda e qualquer responsabilidade decorrente da Legislação Trabalhista e
Previdenciária, não apenas de nossos empregados, como também de toda mão de obra de
qualquer natureza que porventura venha(mos) a contratar ou utilizar, inclusive de
subempreiteiros.
b) Inexistência de vínculo trabalhista ou subordinação hierárquica entre nossos empregados,
prepostos, contratados e subcontratados, e os Locadores, a Administradora e os Construtores
do Shopping..
c) Ser de nossa exclusiva responsabilidade providenciar a identificação dos operários que
trabalharão nas nossas obras e eventuais visitantes, através de crachá padronizado, devendo
os mesmos portá-los à vista para fácil identificação e permissão de entrada e permanência nas
dependências do shopping.
d) Responder por quaisquer danos causados por nossos empregados, prepostos, contratados
e subcontratados a bens ou a terceiros, bem como por qualquer transgressão a determinações
legais.
e) Cumprir e fazer com que nossos prepostos, contratados, subcontratados e visitantes
cumpram as leis, normas, regulamentos e portarias relativas à segurança do trabalho,
notadamente o uso de EPI (equipamentos de proteção individual), sendo obrigatório o uso de
roupas e calçados adequados no interior da obra, não sendo admitidas pessoas descalças,
usando chinelos, tênis ou sandálias. A circulação de prepostos, contratados, subcontratados e
visitantes da Locatária está restrita às dependências da loja e aos acessos até esta.
f) Responsabilizo-me por todos e quaisquer tributos, encargos e contribuições de qualquer
natureza, de competência da União, dos Estados e dos Municípios, que incidam sobre as obras
de minha loja.
g) Responsabilizo-me pela guarda de equipamentos utilizados na obra da loja, no interior da
obra do Shopping, devendo os mesmos ser registrados na portaria de acesso, bem como sua
baixa solicitada quando retirados da obra.
h) Responsabilizo-me pelo atendimento/cumprimento as exigências contidas na Portaria
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, em específico suas Normas Regulamentadoras.

RIO DE JANEIRO, de de 20 .

Locatário e/ou seu representante legal


(nome legível e assinatura)

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 72


ANEXO 10 – CARIMBO PADRÃO

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 73


Anexo 11 – PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE

Normas para Elaboração e Instalação de Lojas 74

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