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Manual de Matemática para o 12 Anoniualeph12 - Exercicios - Vol1 - v01
Manual de Matemática para o 12 Anoniualeph12 - Exercicios - Vol1 - v01
Matemática A
NIUaleph 12
LIVRO DE EXERCÍCIOS
VOLUME 1
Jaime Carvalho e Silva
Joaquim Pinto
Vladimiro Machado
2012
Título
NiuAleph 12 - Livro de Exercícios para o 12.º ano de Matemática A
Autores
Jaime Carvalho e Silva (Editor)
Joaquim Pinto
Vladimiro Machado
Capa e Design
Elisa Silva
Conceção Técnica
Vítor Teodoro
João Fernandes
Colaboração
António Marques do Amaral, Raul Gonçalves e Sofia Marques
Imagens e fontes
As imagens utilizadas neste manual pertencem ao domínio público ou, nas situações indicadas, aos
respetivos autores, sob as Licenças Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 http://creativecom-
mons.org/licenses/by-sa/3.0/) ou Creative Commons Attribution 3.0 http://creativecommons.org/li-
censes/by/3.0/
As fontes utilizadas neste manual pertencem às famílias Latin Modern e Latin Modern Math, desenvol-
vidas pela GUST http://www.gust.org.pl/projects/e-foundry/lm-math/index_html
ISBN
978-989-97839-1-1
Edição
1.ª edição/versão 1
Data
2012
© Este ficheiro é de distribuição livre mas os direitos permanecem com os respetivos autores. Não é
permitida a impressão deste ficheiro.
Índice geral
Volume 1
(Capítulos 1 a 8)
Exercícios globais de 2.ª oportunidade
Recomendações do GAVE
Testes de tempo limitado
Soluções
Síntese
Volume 2
(Capítulos 9 a 17)
Exercícios globais de 2.ª oportunidade
Recomendações do GAVE
Testes de tempo limitado
Soluções
Síntese
Índice
Introdução 6
Recomendações do GAVE 37
Soluções 89
Síntese 108
0. Introdução
Para quê fazer exercícios?
Como bem chamou a atenção o matemático Ian Stewart, grande investigador matemático da Uni-
versidade de Warwick (Inglaterra) e divulgador da matemática, com mais de 80 livros publicados,
“Os problemas são a força motriz da Matemática”
Então espera-se que os alunos resolvam problemas. Estudar matemática implica resolver problemas.
Uns mais simples poderão ser chamados exercícios, outros mais extensos ou complexos poderão ser
chamados tarefas. Não se preocupem com estas designações que existem mais para organizar as
coisas do que verdadeiramente para classificar os problemas.
Saber quantos exercícios resolver ou que tipo de exercícios resolver é um dos dilemas mais comuns
dos estudantes. São frequentes perguntas como:
“Como faço isso professor? Qual é a fórmula que se usa? Que conta temos que
fazer? O senhor não ensinou isso!“
Não há milagres e na página interior da contracapa deste livro aparecem os conselhos de um gran-
de matemático húngaro George Polya (1888–1985), que se dedicou à reflexão sobre os métodos de
resolução de problemas em todos os níveis de ensino.
Um outro matemático, o australiano Terence Tao, que em 2006 ganhou a medalha Fields (também
chamado o Prémio Nobel da Matemática) descreve assim o seu método de resolver problemas:
“Hoje, comigo, é sempre assim: ‘Vamos tentar esta ideia. Isso leva-me a algum
progresso, ou então não funciona. Agora tentemos aquilo. Oh, há aqui um peque-
no atalho.’ Trabalhamos durante tempo suficiente e, a certa altura, conseguimos
progredir num problema difícil entrando pela porta das traseiras. No final, o que
normalmente acontece é: ‘Olha, resolvi o problema.’ ”
O matemático espanhol Miguel de Guzmán (1936–2004), autor de livros de divulgação como “Aven-
turas Matemáticas” e “Contos com contas”, dava como primeiro conselho o seguinte:
“Antes de fazer tenta entender”
É efetivamente fundamental que se leia com atenção o enunciado do problema e se tente entender
bem o que é dado e o que é pedido. Um minuto perdido na leitura do enunciado pode salvar 30
minutos de resolução inútil porque não se responde realmente ao que é pedido.
O grande matemático português Sebastião e Silva (1914–1972) preocupava-se com a resolução de
problemas sem cuidados na sua escolha. Escreveu:
“É preciso combater o excesso de exercícios que, como um cancro, acaba por des-
6 Introdução
truir o que pode haver de nobre e vital no ensino. É preciso evitar certos exercí-
cios artificiosos ou complicados, especialmente em assuntos simples.(...) É mais
importante refletir sobre o mesmo exercício que tenha interesse, do que resolver
vários exercícios diferentes, que não tenham interesse nenhum.(...) Entre os exer-
cícios que podem ter mais interesse figuram aqueles que se aplicam a situações
reais, concretas.”
Neste livro de exercícios os autores tiveram a preocupação de selecionar cuidadosamente os exercí-
cios pelo seu interesse e não apenas para fazerem número de páginas.
Primeiro aparecem o que chamamos “exercícios de 2ª oportunidade”, ou seja, exercícios que
devem ser feitos apenas depois de resolvidos os exercícios do manual escolar e apenas em caso de
necessidade. Se não conseguiste dominar alguma parte da matéria, se queres refrescar a tua mente
com uma matéria que tens medo de já ter esquecido, se queres testar o teu próprio conhecimento,
pega nestes exercícios, respeitando o grau de dificuldade (se dominas bem os exercícios simples de
determinado capítulo não precisas de fazer mais exercícios fáceis).
Depois aparecem os exercícios de matérias que o GAVE descobriu que são aquelas onde os alunos
têm mais dificuldades e a que chamamos “Recomendações do GAVE”. Esta parte contém algu-
mas tarefas resolvidas que deves tentar resolver por ti; só depois de tentares resolver cada tarefa é
que deves olhar para a respetiva resolução e tentar compreendê-la. Não te esqueças que cada pro-
blema pode ter vários processos igualmente válidos de resolução, como se pode ver bem no caso da
Tarefa 5.
Na terceira parte preparámos “testes de tempo limitado”, de 45m e 90m, com uso de calculadora
e sem uso de calculadora, para conseguires testar a tua capacidade de resolver um certo número de
exercícios dentro de um intervalo temporal fixado previamente. Este é um aspeto que também os
relatórios do GAVE identificam como os alunos tendo dificuldade.
Na pressa da resolução de um problema é comum cometerem-se erros que podem estragar comple-
tamente um problema.
Por exemplo: é preciso usar muitas fórmulas e por vezes trocam-se uns sinais na fórmula ou usa-se
a fórmula ao contrário. Como ter a certeza que a fórmula está correta? Quais os principais cuidados
a ter?
Havendo dúvidas quanto à validade de determinada fórmula, o melhor é testar a fórmula com ca-
sos particulares. Por exemplo, a expressão não pode ser igual à expressão
porque se fizermos , a primeira expressão vale e a segunda vale zero e não podem
assim ser iguais para todos os valores de x e y se nem sequer o são para valores particulares de x e
de y.
Outra estratégia útil é usar a calculadora gráfica ou o computador para traçar um gráfico,
mesmo quando não conseguimos obter valores exatos. Por exemplo, se tivermos dúvidas se o ponto
(1,–1) satisfaz simultaneamente as desigualdades
Introdução 7
poderemos recorrer à calculadora gráfica para obter o gráfico seguinte
e concluir que tal ponto, não estando na região sombreada, não satisfaz simultaneamente as duas
desigualdades dadas. Podemos ter de provar isso analiticamente mas já ficamos a “saber” a resposta
o que ajuda na resolução e permite controlar eventuais erros de cálculo.
Um modo de controlar se duas funções são realmente inversas é usar uma calculadora ou
computador e procurar o gráfico da respetiva composta. Por exemplo, para as funções
obteremos a função identidade. Não “prova” nada, mas permite verificar a nossa ideia (ou detetar
um erro se não obtivermos a função identidade).
Outros conselhos poderiam ser avançados, mas ficarão para o segundo volume.
Ao longo do ano escolar os autores irão disponibilizando na internet, na página
http://niualeph.eu
mais tarefas e desafios e provas globais para tu poderes ir encontrando desafios sempre novos.
Bom trabalho!
8 Introdução
1. Exercícios globais de 2.ª oportunidade
C1
Capítulo 1 – É possível? É provável?
Pratica ↑
1. Quando se fazem previsões sobre um acontecimento, utilizam-se com frequência frases como:
“é quase certo”, “é bastante provável”, “é pouco provável”, “é quase impossível”. Associa
uma destas frases às seguintes previsões sobre o clima na cidade de Faro no dia 15 de Agosto:
1.1 Nevará.
1.2 Choverá.
1.3 A temperatura máxima será superior a 20.
1.4 O céu estará limpo.
1.5 O Sol brilhará mais de 3 horas.
2. Observa a roda da sorte da figura. Considera a experiência: “rodar o ponteiro e anotar o
número que sai”.
2.1 Indica o espaço de resultados.
12 1
2.2 Indica o subconjunto do espaço de resulta- 11 2
dos associado a cada um dos seguintes acon-
tecimentos. 10 3
A: Sair copas
B: Sair valete
Pensa e resolve ↑ ↑
8. Lançamos dois dados não cúbicos de cores diferentes numerados de 1 a 9 e tomamos nota dos
resultados das faces superiores. Dá um exemplo de:
9.1.1 B
9.1.2 A
9.1.3
9.1.4
10. De uma urna que contém duas bolas amarelas e duas bolas roxas, retira-se uma bola ao acaso
e regista-se a cor.
10.1 Qual o espaço de resultados?
10.2 Quais os acontecimentos elementares?
10.3 Considera os seguintes acontecimentos:
Reflete ↑ ↑ ↑
12. Para cada uma das seguintes afirmações, indica quais são verdadeiras e quais são falsas:
12.1 Numa experiência aleatória pode não haver acontecimento certo.
12.2 Numa experiência aleatória pode não haver acontecimento impossível.
12.3 O acontecimento contrário de um acontecimento certo é sempre impossível.
12.4 O acontecimento contrário de um acontecimento elementar é sempre impossível.
12.5 O acontecimento contrário do acontecimento contrário de um acontecimento elementar
é sempre impossível.
12.6 O acontecimento contrário do acontecimento contrário de um acontecimento impossí-
vel é sempre impossível.
13. Num espaço S, considera dois acontecimentos A e B diferentes, e supõe que nenhum deles é
impossível ou certo. Explica quando se poderá ter que é impossível.
Pratica ↑
1. Lançou-se uma moeda de euro ao ar duas vezes seguidas. Uma moeda de euro tem uma face
europeia e uma face nacional. Calcula a probabilidade de obter
duas faces europeias no lançamento.
2. Lançou-se uma moeda de euro ao ar três vezes seguidas. Calcu-
la a probabilidade de obter três faces europeias no lançamento.
3. Lançou-se uma moeda de euro ao ar quatro vezes seguidas.
3.1 Calcula a probabilidade de obter: três faces europeias e uma
nacional no lançamento.
3.2 Pelo menos duas faces europeias.
4. Num saco há 5 bolas vermelhas, 3 azuis e 2 verdes. Retiram-se sucessivamente do saco três
bolas, sem repor nenhuma. Determina:
4.1 A probabilidade de saírem as 3 azuis.
4.2 A probabilidade de saírem 3 bolas da mesma cor.
4.3 A probabilidade de saírem 3 bolas de 3 cores diferentes.
5. Seja S o conjunto de resultados associados a uma certa experiência aleatória. Se A e B são
os acontecimentos apresentados a seguir, determina em cada caso e :
5.1 , ,
5.2 , ,
5.3 , ,
6. Lançou-se ao ar um dado tetraédrico não equilibrado com as faces numeradas de 1 a 4. De-
pois de 1000 lançamentos, obtiveram-se os seguintes valores para as probabilidades de 3 das
faces: P({1}) = 0,6, P({2}) = 0,18 e P({3}) = 0,21. Qual a probabilidade de sair a face com
o número 4?
7. Enuncia uma axiomática para as probabilidades. Prova que quaisquer que sejam os acontec-
imentos A e B, .
8.1
8.2
8.3
8.4
9. Lança-se um dado equilibrado de 8 faces com as faces numeradas de 1 a 8. Considera os
acontecimentos:
Pensa e resolve ↑ ↑
11. Por vezes, é mais fácil determinar a probabilidade do acontecimento contrário ao que é
pedido por envolver uma contagem mais fácil. Aplica este princípio à seguinte situação:
“Lançam-se dois dados cúbicos equilibrados, tendo ambos as faces numeradas de 1 a 6. Qual
a probabilidade de a soma das pintas obtidas ser inferior ou igual a 10”.
12. Seja S o conjunto de resultados (com um número finito de elementos) associado a uma certa
experiência aleatória. Sejam A e B dois acontecimentos, contidos em S, nenhum deles impos-
sível, nem certo. Para cada alínea procura exemplos concretos para S, A e B, se existirem,
de tal modo que não se verifique que:
12.1
12.2
12.3
12.4
Número 1 2 3 4 5 6
Probabilidade 0,1 0,2 0,1 0,15 0,15 ?
Reflete ↑ ↑ ↑
17. O João e a Maria vão jogar aos dados com as seguintes regras:
Feminino
Masculino
B: “É do sexo feminino”
Pratica ↑
1. Uma urna contém cinco bolas brancas e doze pretas, equiprováveis. Ao extrair duas bolas
qual é a probabilidade de que eles sejam da mesma cor?
2. Calcula a probabilidade de a soma das faces de dois dados ser maior que 10 sabendo que no
primeiro dado saiu um seis.
3. Seja S o espaço de resultados associado a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois
acontecimentos tais que P(A) = 43% , P(B) = 77% e P(A ∪ B) = 82% . Usando um diagra-
ma de Venn determina o valor das probabilidades condicionadas:
3.1 P(A | B)
3.2 P(B | A)
4. Seja S o espaço de resultados associado a uma certa experiência aleatória. Sejam A e B dois
1 1 1
acontecimentos tais que P(A) = , P(B) = e P(A | B) = . Usando um diagrama de
4 3 9
Venn determina o valor das probabilidades:
4.1 P(A ∪ B)
4.2 P(B | A)
5. Numa turma de 12.º ano sabe-se que a probabilidade de um aluno ter dúvidas a matemática
é de 55%, de ter dúvidas a português é de 30% e de ter simultaneamente dúvidas a ambas
a disciplinas é de 20%.
Lê “NoticiasFrescas” Lê “TodaAVerdade”
Rapazes 120 80
Raparigas 20 80
7.1 Suponhamos que se selecionou um aluno ao acaso. Qual a probabilidade de ler “Noti-
ciasFrescas” sabendo que é Rapariga?
7.2 Suponhamos que se selecionou um aluno ao acaso. Qual a probabilidade de ser Rapa-
riga sabendo que lê “TodaAVerdade”?
8. Suponhamos que num saco há 3 bolas vermelhas e 2 bolas azuis. Das bolas vermelhas 2 são
redondas e uma triangular. Das bolas azuis 1 é redonda e 1 é triangular. Retira-se ao acaso
uma peça do saco. Qual a probabilidade de ser redonda sabendo que é azul?
9. Lança-se um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, duas vezes consecutivas.
Determina a probabilidade de no primeiro lançamento ter saído a face com o número 1, sa-
bendo que a soma dos números saídos é 4.
10. Lançam-se dois dados.
10.1 Qual a probabilidade de obter uma soma igual a 7?
10.2 Sabendo que a soma é 7, qual é a probabilidade de que em algum dos dados tenha
saído um 3?
11. Numa experiência aleatória os acontecimentos A e B são tais que P(A) = 0,12 e P(B) = 0,90.
Os acontecimentos são independentes?
12. Numa experiência aleatória os acontecimentos A, B e C são tais que P(A) = 1/2 , P(B) = 1/3
e P(C) = 1/4. Os acontecimentos são independentes?
13. O daltonismo está associado a uma alteração genética que é mais frequente nos homens
que nas mulheres. Um estudo feito em larga escala revela que:
14. Numa companhia área a probabilidade de um voo partir dentro do horário previsto é de 83%,
a probabilidade de chegar no horário previsto é de 82% e a probabilidade de que o voo parta
e chegue no horário previsto é de 78%. Calcula:
14.1 A probabilidade do voo chegar no horário previsto tendo saído no horário previsto.
14.2 A probabilidade do voo ter saído no horário sabendo que chegou no horário previsto.
14.3 A probabilidade de não chegar no horário previsto sabendo que não saiu no horário
previsto.
15. Se a probabilidade de nascer um rapaz é de 0,51 e de nascer uma rapariga é de 0,49, deter-
mina a probabilidade de que dois gémeos sejam do mesmo sexo.
16. Na sequência da descoberta na Artilândia de um primeiro caso de uma doença contagiosa
não mortal, o Governo desse país promoveu uma importante campanha de vacinação. Em
consequência 70% dos habitantes foram vacinados. Um estudo feito mais tarde revelou que
5% dos vacinados foram atingidos em diversos graus pela doença, percentagem que se elevou
a 60% nos não vacinados.
16.1 Determina a probabilidade de um indivíduo escolhido ao acaso na população da Arti-
lândia ter sido atingido pela doença.
16.2 Calcula a probabilidade de um indivíduo ter sido vacinado, sabendo que foi atingido
pela doença.
17. Mostra que se dois acontecimentos são independentes então os seus contrários também são
independentes.
Reflete ↑ ↑ ↑
19. O facto de ser surdo é independente de ser do sexo masculino ou feminino, tendo em consi-
deração isso calcula as quatro probabilidades que faltam na tabela seguinte:
Pratica ↑
1 2 3 4 5
Determina
1.1
1.2
1.3
2. Lança-se duas vezes um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6. Seja X o número
de vezes que sai a face 6 nos dois lançamentos. Qual é a distribuição de probabilidades da
variável aleatória X?
3. O gráfico representado é de uma distribuição normal.
y
1,0
μ= 0
0,8 σ=1
0,6
0,4
0,2
x
–4 –2 0 2 4
Esboça no teu caderno e usando as mesmas escalas, uma outra distribuição normal com um
desvio padrão inferior e com uma média superior.
1 2 3 4 5 6
3 4 5
Faz uma distribuição de frequências e calcula a média dos pontos obtidos (analiticamente) e
o desvio-padrão (com a calculadora).
9. O João convidou dois amigos para jogar com ele, o Álvaro e a Marisa. Combinaram que cada
Reflete ↑ ↑ ↑
7 9 11 13
p q p q
Pratica ↑
Pensa e Resolve ↑ ↑
11. Qual seria o modo mais eficaz de aumentar o número de matrículas de automóveis em Por-
tugal: acrescentar um número ou uma letra?
Reflete ↑ ↑ ↑
19. O jogo das sete famílias é constituído por 42 cartas. Neste jogo há 7 conjuntos de cartas cons-
tituídos pelo avô, avó, pai, mãe, filho e filha; cada conjunto constitui uma família. Tiram-se
do baralho de cartas, simultaneamente, 4 cartas. Determina o número da casos em que:
19.1 As 4 cartas tiradas são da mesma família.
19.2 Entre as 4 cartas não há nenhuma carta de uma família dada.
19.3 Entre as 4 cartas há uma carta “avó” de uma família dada.
19.4 Entre as 4 cartas há uma e uma só carta de uma família dada.
19.5 Entre as 4 cartas haja apenas uma carta “pai”.
20. Uma determinada marca de CDs garante que a probabilidade de um deles estar estragado é
de 0,001%. Um cliente compra 50 CDs. Determina a
probabilidade de:
20.1 Um deles estar estragado.
20.2 No máximo um deles estar estragado.
20.3 Pelo menos dois deles estarem estragados.
Pratica ↑
3.1
3.2
Pensa e Resolve ↑ ↑
7. Determina os valores dos coeficientes numéricos dos termos do 7.º e 8.º grau no desenvolvi-
mento de .
Reflete ↑ ↑ ↑
10.1
10.2
Pratica ↑
1. Esboça o gráfico da função definida na reta real por . A partir do gráfico desta
função esboça os gráficos das seguintes funções, indicando para cada caso o domínio, contra-
domínio e zeros:
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
e
2.1 Representa-as graficamente.
4.1
4.2
4.3
5. Escreve cada uma das expressões sob a forma de um produto:
5.1
5.2
5.3
8.1
8.2
8.3
9.1
9.2
9.3
Nome Fórmula
Triazolam
Nitrazepam
Pentobombitone
Methohexitone
Tal como este artigo também refere, uma técnica utilizada para descobrir a antiguidade de
um achado histórico consiste na análise de um objecto (osso, madeira, ...), medindo a quan-
tidade do elemento radioativo carbono 14 que contém. Quando vivos, os animais e plantas
têm uma quantidade constante de carbono 14, que vai diminuindo com o tempo, após a
morte, por efeito da desintegração radioativa. Por quantidade de carbono 14 entende-se a
velocidade de desintegração de átomos de carbono 14 medida em desintegrações por minuto
por grama de carbono (dmg). A quantidade q(t) de carbono 14 encontrada num objecto é
11.1 Admitindo que os corpos encontrados nos túmulos são do séc. I a.C., que quantidade
de carbono 14 deveria ser encontrada em 1995?
11.2 Se o Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial tivesse divulgado que a
quantidade de carbono 14 encontrada era de 11,3 dmg, qual seria a idade das sepul-
turas?
11.3 Imagina que és um investigador do INETI e te pediram um artigo em que fundamen-
tes teoricamente os resultados que divulgaste. Escreve o artigo, com o máximo de 3
páginas A4.
12. Na cidade mongol de Ulam Bator (a capital e a maior cidade da Mongólia) surgiu uma epi-
demia de gripe asiática. A evolução da doença foi dada pela fórmula onde P
representa a percentagem de pessoas doentes e t o tempo em dias.
12.1 Qual era a percentagem da população doente quando se começou o estudo da epide-
mia?
12.2 Quando foi o pior momento da epidemia? Qual era a percentagem de doentes?
12.3 A epidemia considera-se erradicada quando a percentagem de doentes for inferior a
1%. Quando aconteceu isso?
12.4 No 15.º dia, qual é a probabilidade do presidente da câmara estar doente?
Pratica ↑
1. Simplifica o mais possível:
1.3 log 2 3 0
2. Sabendo que log 7 = 0,85 calcula:
2.1 log 7 5
3. As calculadoras científicas e gráficas só têm nas suas teclas o logaritmo natural ou o logarit-
mo decimal. Para calcular logaritmos noutras bases é preciso usar a fórmula de mudança de
base. Usando essa fórmula e uma calculadora calcula:
3.1 log 3 47
9. Considera que a quantidade Q(t) de uma substância radioativa se desintegra de acordo com
a fórmula Q(t) = Q e −kt , onde t está expresso em minutos. Suponhamos que a meia vida, isto
0
é o tempo que a substância leva a ficar reduzida a metade, é de 11 minutos. Mostra que,
ln 2
nestas condições, k = .
11
log 2(x 10 2y z 3 )
10.1
x 3 105
10.2 log 2
y
11. Supõe que x = log p e que y = logq . Escreve as expressões seguintes em termos de x e y:
11.1 log(p 4 3 q )
p
11.2 log
q4
11.3 pq
Faz uma estimativa, sem usar calculadora, do pH da água do mar. Usando uma calcu-
ladora calcula um valor aproximado do pH da água do mar.
12.2 Uma solução de vinagre tem pH igual a 3. Determina a concentração de iões de hidro-
génio nessa solução.
13. Determina os domínios das funções definidas pelas expressões seguintes:
13.1 ln(1 − x + 1)
13.2 ln x
x +3
13.3 log 2
x −4
14. É verdade que , para todo o x real positivo? Sim ou Não? Imagina que
alguém não tem a tua opinião. Elabora um texto com argumentação de modo a convencê-lo.
15. Para cada uma das seguintes igualdades, indica se é verdadeira para todos os valores de a e
b reais positivos ou se não é. Justifica devidamente cada afirmação:
15.1
15.2
15.3
15.4
16. Seja x um inteiro natural positivo e seja n o número de algarismos da escrita decimal de x.
16.1 Justifica que .
16.2 Deduz da alínea anterior qual o número de casas decimais de um número como .
17. Resolve as seguintes inequações:
17.1
17.2
17.3
17.4
Recomendações do GAVE 37
Assim, a segunda parte deste Livro de exercícios terá os seguintes capítulos (o capítulo 3 aparece
apenas no segundo volume):
Capítulo 1 – Resolução de problemas da vida real
38 Recomendações do GAVE
C1
Capítulo 1 - Resolução de problemas da vida real
Tr
Tarefas resolvidas
Resolução
Para resolver este problema temos de partir do princípio que o ano tem 365 dias e que a taxa
de nascimentos é constante ao longo do ano, de modo a poder admitir que qualquer dia do
ano é igualmente provável para ser o aniversário de uma pessoa. O que pretendemos é então
calcular a probabilidade de não haver repetições numa amostra de dimensão n obtida por
amostragem com reposição de uma população de dimensão N. Assim no nosso caso n = 20
e N = 365 e o número de casos favoráveis ao acontecimento desejado é dado por eo
número de casos possíveis é . A probabilidade pedida é então, utilizando a regra de
Laplace, igual a
365
A20 A20
365
= = 0,589
A'20
365
36520
Note-se que este problema tem uma solução bastante simples se se raciocinar em termos de
probabilidades condicionadas. Com efeito, a 1.ª pessoa pode fazer anos em qualquer dia e a
Recomendações do GAVE 39
probabilidade é . Dado que a 1.ª pessoa faz anos num determinado dia, a 2.ª pessoa
365
365
tem probabilidade de fazer anos num dia qualquer que não o da 1.ª pessoa. Continuan-
364
365
do até terminar a 20.ª pessoa, temos que a probabilidade pretendida é o produto das proba-
bilidades calculadas.
A probabilidade de numa sala com 20 pessoas haver pelo menos duas pessoas a fazer anos
no mesmo dia é portanto 1 – 0,589 = 0,411.
2. Cartas e envelopes
Uma secretária muito desarrumada tinha 3 cartas para meter em 3 envelopes, mas caiu tudo
ao chão e ela meteu as cartas nos envelopes sem tomar atenção aos nomes. Uma das cartas
era para o Senhor Silva.
2.1 Qual a probabilidade de ele receber a carta que lhe era dirigida?
2.2 Qual é a probabilidade de pelo menos uma pessoa receber a carta que lhe era destina-
da?
Resolução
2.1 Para resolver esta questão é preciso admitir que se as cartas foram colocadas aleatoria-
mente nos envelopes, então a carta para o Senhor Silva tem igual probabilidade de aparecer
num qualquer dos envelopes. Assim a probabilidade de a secretária meter a carta no envelo-
pe certo é precisamente .
2.2 Para sabermos se pelo menos uma pessoa recebeu a carta que lhe era destinada, temos
de considerar os casos em que “uma pessoa recebeu a carta que lhe era destinada” e os casos
em que “duas pessoas receberam a carta que lhes era destinada” e os casos em que “as três
pessoas receberam a carta que lhes era destinada”. Teremos de ter cuidado em subtrair os
40 Recomendações do GAVE
casos em que se verificam simultaneamente duas dessas situações atendendo à propriedade 5
do Manual (volume 1, capítulo 2)
i) casos em que “uma pessoa recebeu a carta que lhe era destinada”:
Considerando por exemplo a carta C1, os casos em que vai parar a S1 são 2! (permutações
dos destinatários C2 e C3). Os casos possíveis são permutações de 3 destinatários, ou seja 3!.
Logo a probabilidade neste caso é
2!
3!
Como para a carta C2 e a carta C3 a situação é idêntica, a soma das probabilidades de “uma
pessoa receber a carta que lhe era destinada” é dada por
2!
3× =1
3!
ii) casos em que que “duas pessoas receberam a carta que lhes era destinada”:
1
3!
Temos
⎛ 3 ⎞
⎜⎝ ⎟
2 ⎠
possibilidades para tomarmos duas das cartas de cada vez. Logo a soma das probabilidades
de “duas pessoas receberem a carta que lhes era destinada” é dada por
⎛ 3 ⎞ 1
⎜⎝ ⎟
2 ⎠ 3!
iii) casos em que que “as três pessoas receberam a carta que lhes era destinada”:
Há apenas uma possibilidade de as três cartas chegarem ao seu destinatário correto que é a
de C1, C2 e C3 chegarem exatamente a S1, S2 e S3 respetivamente. A probabilidade de isso
Recomendações do GAVE 41
acontecer é então
1
3!
iv) conclusão:
A probabilidade pedida será então a soma das probabilidades de “uma pessoa receber a
carta que lhe era destinada” a que temos de subtrair a soma das probabilidades de “duas
pessoas receberam a carta que lhes era destinada” pois estes casos já foram necessariamente
contabilizados antes a que temos de adicionar os casos em que “as três pessoas receberam a
carta que lhes era destinada” pois estes foram subtraídos uma vez a mais.
⎛ ⎞ 1 1 1 1 1
1−⎜ 3 ⎟ + =1− + =
⎝ 2 ⎠ 3! 3! 2 6 3
3. A raspadinha
Numa raspadinha estão em jogo 100 bilhetes, repartidos da seguinte maneira: uma raspadi-
nha tem um prémio de 100 euros, nove raspadinhas têm um prémio de 10 euros e nenhuma
outra raspadinha tem prémio. Cada raspadinha custa 3 euros e os prémios estão distribuídos
ao acaso nas raspadinhas. Seja X a variável aleatória que mede o ganho de cada jogador
(diferença entre o que ganha no prémio e o que gastou a comprar a raspadinha).
3.1 Determina a distribuição de probabilidades da variável aleatória X.
3.2 O jogo é justo para os jogadores ou favorece os organizadores da raspadinha? Justifica
a resposta.
Resolução
3.1 A variável aleatória X só toma três valores diferentes: 97 se o jogador ganhar o prémio de
100 euros, 7 se o jogador ganhar o prémio de 10 euros e –3 se o jogador não ganhar qualquer
prémio. Como os prémios estão distribuídos ao acaso pelas raspadinhas as probabilidades
respetivas são as seguintes:
97 7 –3
42 Recomendações do GAVE
3.2 Para determinar se o jogo é justo ou não temos de calcular o valor esperado ou valor
médio da variável aleatória X só. Temos
Podemos assim concluir que o jogo favorece os organizadores visto que o ganho esperado
de um jogador é negativo. Ou seja, se o jogador jogar muitas vezes ganhará em média –1,1
euros, ou seja, perderá dinheiro.
4. Baile de Finalistas
Numa turma do 12.º ano da Escola Secundária Luís de Albuquerque, a distribuição dos alu-
nos por idade e sexo é a seguinte:
rapazes 6 8
raparigas 5 7
Para formar uma comissão que vai preparar um baile de finalistas, vão ser sorteadas três
rapazes e duas raparigas desta turma.
4.1 Qual é a probabilidade de a comissão ficar constituída apenas por jovens de 16 anos?
Apresenta o resultado na forma de dízima, com quatro casas decimais.
4.2 Admite agora que já estão sorteados quatro dos cinco jovens que vão constituir a co-
Recomendações do GAVE 43
Resolução
4.1 A comissão é constituída por 3 rapazes e 2 raparigas. Ora, temos 12 raparigas. À primei-
ra vista poderá parecer-nos que existem 12 × 11 = 132 maneiras diferentes de escolher, ao
acaso, duas dessas 12 raparigas. Mas, essa suposição está errada.
Admitamos que queremos escolher duas raparigas de entre as seguintes três: {Ana, Beatriz,
Celina}. É fácil concluir que existem apenas três possibilidades: {Ana, Beatriz}, {Ana, Ce-
lina} e {Beatriz, Celina}. Não seis: (Ana, Beatriz), (Beatriz, Ana), (Ana, Celina), (Celina,
Ana), (Beatriz, Celina) e (Celina, Beatriz).
Isto é, como não interessa a ordem dos dois elementos considerados, o valor procurado é
Admitamos agora que pretendemos escolher três rapazes de entre quatro: {Abel, Belmiro,
4 × 3 × 2 = 24: {Abel, Belmiro, Carlos}, {Abel, Belmiro, Daniel}, {Abel, Carlos, Daniel} e
{Belmiro, Carlos, Daniel}. Porque é que divide por 3 × 2?
4.2 Para terminar a constituição da comissão falta apenas escolher uma rapariga, de entre
11 disponíveis: 4 delas com 16 anos e 7 delas com 17 anos. Portanto, a variável aleatória X
pode assumir os valores: 0 e 1.
44 Recomendações do GAVE
Assim:
0 1
4 7
11 11
A professora de História resolveu levar os seus 15 alunos a ver um filme. Como o cinema tem
filas de precisamente 15 cadeiras, comprou uma fila inteira
e distribuiu os bilhetes ao acaso pelos alunos. A Ana, a
Bela e a Carla são muito amigas e gostavam de ficar as três
juntas e numa das pontas da fila. Qual é a probabilidade
de isso acontecer?
Resolução
1.º Processo
O espaço de resultados é o conjunto dos ternos não ordenados. Por exemplo, um dos seus
elementos é o terno {5,7,15}, que corresponde às três amigas receberem os bilhetes 5, 7 e 15
embora não saibamos o lugar exato em que cada uma delas se vai sentar.
Casos possíveis:
Recomendações do GAVE 45
2.º Processo
Vamos pensar nos três bilhetes destinados às três amigas, mas interessando-nos agora a
ordem como elas ocuparão depois esses três lugares. Continuamos a ignorar os outros 12
bilhetes.
O espaço de resultados é o conjunto dos ternos ordenados. Por exemplo, um dos seus elemen-
tos é o terno , ou seja, a Ana fica no lugar 5, a Bela no 7 e a Carla no 15.
Casos favoráveis: Se os bilhetes que elas receberem forem 1, 2 e 3, como a ordem interessa,
há seis maneiras de elas os ocuparem (são as permutações de 3). O mesmo se passa para os
bilhetes 13, 14 e 15. Logo, os casos favoráveis são 2 × P3 = 12 .
3.º Processo
Desta vez vamos considerar todas as maneiras como os 15 alunos se podem sentar nos 15
lugares.
O espaço de resultados é constituído por todas as permutações dos 15 alunos pelas cadeiras.
Casos favoráveis: Se as três amigas ficarem nos lugares 1, 2 e 3, podem permutar entre si, e
os outros 12 alunos também. O mesmo se passa se ficarem nos três últimos lugares. Então os
casos favoráveis são 2 × P3 × P12 .
4.º Processo
Vamos calcular a probabilidade pedida admitindo que os bilhetes vão ser entregues um a um
às três amigas.
A primeira vai receber o seu bilhete. Dos 15 lugares, há 6 que lhe servem (os três primeiros
e os três últimos).
Chegou a vez da segunda. Há 14 bilhetes e a ela só servem os dois lugares que restam na
ponta onde a primeira ficou.
46 Recomendações do GAVE
Finalmente, a terceira, dos 13 bilhetes restantes, tem de receber o único que sobra na ponta
onde estão as amigas.
A não esquecer
Tp
Tarefas Propostas
6. O TOTOLOTO 6/49
O Totoloto surgiu em 1985. Criado pelo Decreto-Lei n.º 382/82 de 15 de Setembro só mais
tarde, através do Decreto-Lei n.º 84/85, de 28 de Março, o Estado concedeu à SCML o direi-
to à sua organização e exploração. O primeiro concurso realizou-se a 30 de Março desse ano.
As apostas múltiplas fazem-se sempre no conjunto 1 dos bilhetes. Podem ser preenchidos 7 a
12 números, assinalando o quadradinho correspondente. No início de 1988 surgiu uma nova
modalidade de aposta múltipla, o 5/44. O apostador escolhe 5 números fixos que combinam
uma vez, com cada um dos restantes.
O bilhete de cinco semanas permite participar em cinco concursos seguidos, com os mesmos
conjuntos de números.
Recomendações do GAVE 47
6.1 A quantas apostas simples corresponde a aposta múltipla de 11 cruzes?
6.2 A quantas apostas simples corresponde a aposta múltipla de 5/44?
6.3 Supõe que fizeste uma aposta múltipla, assinalaste 12 cruzes e acertaste em 3 delas.
Quantos quintos prémios (aposta com 3 números certos) ganhaste?
7. Há N pessoas e cada uma põe o respectivo chapéu numa caixa. Qual a probabilidade de uma
determinada pessoa retirar o próprio chapéu? Qual a probabilidade de que pelo menos uma
pessoa escolha o chapéu correto?
8. Numa raspadinha estão em jogo 200 bilhetes, repartidos da seguinte maneira: duas raspadi-
nhas têm um prémio de 200 euros, 18 raspadinhas têm um prémio de 20 euros e nenhuma
outra raspadinha tem prémio. Cada raspadinha custa 3 euros e os prémios estão distribuídos
ao acaso nas raspadinhas. Seja X a variável aleatória que mede o ganho de cada jogador
(diferença entre o que ganha no prémio e o que gastou a comprar a raspadinha).
8.1 Determina a distribuição de probabilidades da variável aleatória X.
8.2 Sem efetuares qualquer cálculo e olhando para a tarefa 3, parece-te que este jogo é
justo para os jogadores ou favorece os organizadores da raspadinha? Efetua os cálculos
e conclui.
8.3 Que alterações podes efetuar nas regas da raspadinha de modo que o jogo nem favoreça
os jogadores nem os organizadores?
Um disco é largado do topo do aparelho e vai batendo sucessivamente nos pinos do aparelho
até atingir as posições A, B, C, D, E ou F.
48 Recomendações do GAVE
A B C D E F
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
A B C D E F
10. O Nuno inventou o seguinte jogo de apostas, para se entreter com os seus colegas do 12.º
ano: cada aposta consiste em marcar n números de um total formado pela lista: 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, e quer saber quanto deve valer n para assegurar que cada um dos 120
alunos possa fazer uma aposta distinta.
11. Um grupo de 10 amigos quer fazer um campeonato de “Poker”, pelo que decidem organizar
partidas (de quatro) de todas as formas possíveis.
11.1 Quantas partidas são possíveis?
11.2 Se jogarem 10 partidas por semana:
11.2.1 Quanto tempo demorariam a terminar o campeonato?
11.2.2 Quantas partidas jogará cada um ?
12. Cinco pessoas, A, B, C, D e E, devem pronunciar-se num discurso. De quantas maneiras se
podem ordenar as intervenções de cada um, se D não puder falar antes de A?
Recomendações do GAVE 49
13. Determina o número de rectas distintas que podem passar por oito pontos do plano,
13.1 se estão dispostos de maneira que três quaisquer deles não estão alinhados;
13.2 se quatro deles estão alinhados e os outros quatro também;
13.3 se os oito pontos são vértices de um quadrado e os pontos médios dos seus lados.
14. Considera os oito pontos que são vértices de um cubo.
14.1 Quantas rectas distintas determinam?
14.2 E quantos triângulos? Destes, quantos são rectângulos e quantos são equiláteros?
14.3 E quantos quadrados?
14.4 E quantos rectângulos?
14.5 E quantos planos?
15. Pintam-se as quatro faces de um tetraedro regular com duas cores distintas. Quantos tetra-
edros diferentes podemos obter? E se pintarmos com três cores diferentes? E se pintarmos
com quatro?
16. O João tem, no bolso, seis moedas: duas moedas de 1 euro e quatro de 50 cêntimos. O João
retira, simultaneamente e ao acaso, duas moedas do bolso.
16.1 Seja X a quantia, em euros, correspondente às moedas retiradas pelo João. Constrói a
tabela de distribuição de probabilidades da variável X, apresentando as probabilidades
na forma de fração irredutível.
16.2 Depois de ter retirado as duas moedas do bolso, o João informou a sua irmã Inês de
que elas eram iguais. Ela apostou, então, que a quantia retirada era de 2 euros. Qual
é a probabilidade de a Inês ganhar a aposta? Apresenta o resultado sob a forma de
fração irredutível.
−x
⎛ 4⎞
17. A função P(x) = 22500 ⎜ ⎟ definida para x ≥ 0, é usada para determinar o valor de um
⎝ 3⎠
50 Recomendações do GAVE
y
2 B
x
A D C
0 5 10
Podes observar na figura da tarefa 9 o aparelho de Galton, que pode ser utilizado em
concursos.
Os alunos de uma turma do 12.º ano da Escola Secundária de Cima pensam utilizar um
aparelho análogo, mas com 9 linhas, para promover um concurso destinado a angariar finan-
ciamento para ajudar a pagar a viagem de finalistas.
Pensam pedir um pagamento de 3,5 euros por cada aposta, ou seja, por cada disco lançado.
Os jogadores poderão obter um dos prémios cujo valor consta no fundo do aparelho, como
podes observar no esquema imediatamente abaixo:
A B C D E F G H I J
100€ 20€ 10€ 3€ 1€ 1€ 3€ 10€ 20€ 100€
Noutra escola, a Secundária de Baixo, os alunos de outra turma do 12.º ano resolveram pro-
mover outro tipo de concurso para fim análogo ao que se destina o concurso dos seus colegas
de Cima.
Recomendações do GAVE 51
A seguir podes observar uma tabela de distribuição de probabilidades da variável Y: “valor
ganho pelo jogador numa aposta”, relativa ao concurso Baixocentenas.
Y = yi 200 50 0
(
pi = P Y = yi ) 1
1320
1
330
263
264
Responde às seguintes questões, considerando que os custos para além dos resultantes dos
pagamentos dos prémios (aparelho, bilhetes do Baixocentenas, impostos, etc…) são suporta-
dos por patrocinadores externos em troco de publicidade.
19.1 Constrói uma tabela de distribuição de probabilidade relativa ao concurso a realizar na
E. S. de Cima, considerando a variável aleatória X: “valor ganho pelo apostador numa
jogada”.
19.2 Calcula o lucro ou prejuízo esperado pelo apostador em cada aposta no concurso da E.
S. de Cima.
19.3 Explica os valores de probabilidade que constam da tabela de distribuição de probabi-
lidades relativa ao concurso Baixocentenas.
19.4 Se criassem, no Baixocentenas, um 3.º prémio para os apostadores que acertarem os
números mas falharem as letras (3 números + 0 letras), o que seria mais provável a um
apostador: acertar no 1.º prémio ou no 3.º prémio?
19.5 Considerando o concurso Baixocentenas tal como está previsto, com os dois prémios,
calcula o lucro/prejuízo esperado pelo jogador em cada aposta.
19.6 Tendo em consideração os dois concursos, elabora uma redacção em que refiras os se-
guintes aspectos:
52 Recomendações do GAVE
o lucro esperado pelos alunos e o interesse de potenciais jogadores.
(Nota: Se este trabalho te der alguma ideia para aplicares, deves ter muita
atenção ao contexto legal.)
Em
Questões de escolha múltipla
20. A Patrícia tem uma caixa com cinco bombons de igual aspeto exterior, mas só um é que tem
licor. A Patrícia tira, ao acaso, um bombom da caixa, come-o e, se não for o que tem licor,
experimenta outro. Vai procedendo desta forma até encontrar e comer o bombom com licor.
Seja X a variável aleatória «número de bombons sem licor que a Patrícia come». Qual é a
distribuição de probabilidades da variável X?
(A)
0 1 2 3 4
(B)
0 1 2 3 4
(C)
1 2 3 4 5
Recomendações do GAVE 53
(D)
1 2 3 4 5
21. Numa caixa estão três cartões, numerados de 1 a 3. Extraem-se ao acaso, e em simultâneo,
dois cartões da caixa. Seja X : “o maior dos números saídos”. Qual é a distribuição de pro-
babilidades da variável X?
(A)
2 3
(B)
2 3
(C)
1 2 3
(D)
1 2 3
54 Recomendações do GAVE
22. Numa caixa estão bolas brancas e bolas pretas. Extraem-se ao acaso, e em simultâneo, três
bolas da caixa. Seja X o número de bolas brancas extraídas. Sabe-se que a distribuição de
probabilidades da variável aleatória X é:
1 2 3
a a
(A)
(B)
(C)
(D)
23. O João vai lançar seis mil vezes um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, e vai
adicionar os números saídos. De qual dos seguintes valores é de esperar que a soma obtida
pelo João esteja mais próxima?
(A) 20000
(B) 21000
(C) 22000
(D) 23000
Recomendações do GAVE 55
C2
Capítulo 2 - Problemas que envolvem cálculos mais elaborados no
conjunto dos números reais
Tr
Tarefas resolvidas
é um número inteiro.
Resolução
Temos que
56 Recomendações do GAVE
25. Consideremos que temos dois baralhos de 32 cartas. Vamos chamar-lhes baralhos 1 e 2.
25.1 Tira-se ao acaso uma carta em cada um dos baralhos 1 e 2. Consideremos os aconte-
cimentos
Resolução
25.1 Há 32 cartas do baralho 1 e 32 do baralho 2. Como se tira ao acaso uma carta em cada
um dos baralhos 1 e 2, pelo princípio básico da Análise Combinatória, há 32 × 32 = 1024
possibilidades. Há 4 possibilidades de tirar um Ás do primeiro baralho e quatro de tirar um
no segundo baralho. Ou seja, há 4 × 4 = 16 possibilidades de tirar 2 cartas de Ás. A proba-
bilidade do acontecimento A é então
Consideremos agora o acontecimento B “Obter pelo menos um Ás”. Teremos de ver como
obter um Ás, dois Ases, 3 Ases e 4 Ases. Neste caso será mais fácil estudar o acontecimento
contrário de B:
Então
Recomendações do GAVE 57
25.2 Como se misturam as 32 cartas de cada um dos dois baralhos e se tiram sucessivamente
e sem reposição duas cartas ao acaso, há 64 possibilidades diferentes para a primeira carta e
63 possibilidades para a segunda carta. O número de casos possíveis é então 64 × 63 = 4032.
Para o acontecimento A há 8 possibilidades de obter um Ás na primeira carta e 7 possibi-
lidades de obter um Ás na segunda carta; ou seja, há no total 8 × 7 = 56 casos favoráveis
pelo que
Logo
Resolução
( )a
n
k
b
n −k k
58 Recomendações do GAVE
Como k está a variar de 0 a 6 temos então que
Que podemos fazer para termos a certeza de que não nos enganámos nos cálculos? Basta obser-
varmos que a soma dos expoentes de a = 2x e de b = 4y e portanto de x e de y é sempre igual ao
expoente n = 6. Concluindo, vem então
27. Calcula
Resolução
Temos que
100!
C 99 =
100
= 100
99!1!
pois 100! = 100 × 99! Um modo mais simples para calcular este valor é relembrar a proprie-
dade
C k = nC n −k
n
100
C 99 = C 1 = 100
100
Recomendações do GAVE 59
Tp
Tarefas
28. Numa corrida de cavalos, há 18 cavalos a participar. As apostas desportivas normalmente in-
cidem em acertar nos três primeiros lugares à chegada, por ordem ou sem interessar a ordem.
28.1 Qual a probabilidade de acertar nos três primeiros classificados, supondo que a aposta
é totalmente aleatória?
28.2 Suponhamos que os três cavalos a chegar em primeiro lugar são o 9, o 17 e o 12 por esta
ordem. Qual a probabilidade de acertar nestes três lugares sem interessar a ordem?
29. Usando a fórmula do binómio de Newton calcula o 5.º termo do desenvolvimento de
29.1
29.2
60 Recomendações do GAVE
33. Calcula:
33.1
33.2
33.3
33.4
Em
Questões de escolha múltipla
34. é igual a:
(A)
(B)
(C)
(D)
35. A soma dos três primeiros elementos de uma certa linha do Triângulo de Pascal é 121. Qual
é o terceiro elemento da linha seguinte?
(A) 78
(B) 120
(C) 91
(D) 136
36. Uma certa linha do Triângulo de Pascal tem quinze elementos. Qual é o sexto elemento dessa
linha?
(A)
(B)
(C)
(D)
Recomendações do GAVE 61
37. O quarto número de uma certa linha do Triângulo de Pascal é 19600. A soma dos quatro
primeiros números dessa linha é 20876. Qual é o terceiro número da linha seguinte?
(A) 169247
(B) 175324
(C) 184756
(D) 193628
38. Numa certa linha do Triângulo de Pascal, o segundo elemento é 2009. Quantos elementos
dessa linha são maiores do que um milhão?
(A) 2004
(B) 2005
(C) 2006
(D) 2007
39. O penúltimo número de uma certa linha do Triângulo de Pascal é 10. Qual é o terceiro nú-
mero dessa linha?
(A) 11
(B) 19
(C) 45
(D) 144
40. A soma dos dois últimos elementos de uma certa linha do Triângulo de Pascal é 31. Qual é
o quinto elemento da linha anterior?
(A) 23751
(B) 28416
(C) 31465
(D) 36534
62 Recomendações do GAVE
C4
Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem raciocínios demonstrativos
Tr
Tarefas resolvidas
41.1
41.2
Resolução
41.1 Temos que e são disjuntos, pelo que, pelo 3.º axioma da Probabilidade,
temos que
Assim, supondo que P(B) > 0 e usando a definição de probabilidade condicionada, temos
que
Logo,
c.q.d.
Recomendações do GAVE 63
41.2 Sabemos que . Pela definição de probabilidade
condicionada podemos escrever
Logo, .
c.q.d.
Resolução
Suponhamos então que, em vez da conclusão pretendida, se teria a conclusão contrária, isto
é, que
e isto contradiz o 1.º axioma. Chegámos a um absurdo, pelo que a hipótese feita é falsa e
assim concluímos que .
c.q.d.
64 Recomendações do GAVE
Tp
Tarefas propostas
Recomendações do GAVE 65
C5
Capítulo 5 - Utilizar a calculadora gráfica para resolver problemas
Tr
Tarefas resolvidas
Qual é o número mínimo de pessoas que é preciso ter numa sala para que a probabilidade de
haver pelo menos duas a fazer anos no mesmo dia seja superior a 50%?
Resolução
Intuitivamente parece que terão de existir mais de 150 pessoas na sala para haver 50% de
probabilidades de duas pessoas festejarem o seu aniversário no mesmo dia. Contudo, a Ma-
temática vai mostrar algo de surpreendente.
Para resolver este problema de modo simples temos de partir do princípio que o ano tem 365
dias e que a taxa de nascimentos é constante ao longo do ano, de modo a poder admitir que
qualquer dia do ano é igualmente provável para ser o aniversário de uma pessoa.
Vamos calcular as sucessivas probabilidades de não haver duas pessoas a fazer anos no mes-
mo dia, começando com uma única pessoa na sala e fazendo entrar as outras uma a uma.
Pararemos logo que a probabilidade seja inferior a 0,5.
Se só houver 1 pessoa na sala, ela poderá fazer anos em qualquer um dos 365 dias. A proba-
Entra a segunda pessoa na sala, que tem de fazer anos num dia diferente da primeira. Ser-
vem 364 dos 365 dias e a probabilidade de isso acontecer é . A probabilidade de não
coincidência de aniversários das duas pessoas é então
P(2) = ≈ 0,9973
Entra a terceira pessoa na sala, que tem de fazer anos num dia diferente das duas anteriores.
Servem 363 dos 365 dias e a probabilidade de isso acontecer é . A probabilidade de não
363
365
coincidência dos três aniversários é então
66 Recomendações do GAVE
P(3) = ≈ 0,9918
Para 4 pessoas:
P(4) = ≈ 0,9836
P(n) =
Agora vamos procurar o menor valor de n que faz com que P(n) seja inferior a 0,5. Con-
vém usar a calculadora ou o computador. Colocamos em Y1 a função P(n), em Y2 a função
1 – P(n), que é a probabilidade de haver pelo menos duas pessoas a fazer anos no mesmo
dia, e fazemos uma tabela para os sucessivos valores de n.
Vemos então que bastam 23 pessoas para que a probabilidade de haver duas pessoas a feste-
jar o aniversário no mesmo dia seja superior a 50%. O resultado é surpreendentemente baixo.
Com 30 pessoas, a probabilidade já é superior a 70%, e com 41 pessoas superior 90%. Com
57 chega-se aos 99% e com 70 ultrapassa-se os 99,9%.
Numa cidade surgiu uma epidemia de gripe asiática. Determinou-se que a evolução da do-
ença era dada pela fórmula
Recomendações do GAVE 67
49.2 Quando foi declarada a epidemia, o SNS sossegou a população da cidade informando
que situação não era muito grave, pois tinham sido tomadas todas as medidas reco-
mendadas e a epidemia seria erradicada em menos de uma semana. Numa pequena
composição, comenta o teor das declarações do SNS tendo em conta que
Resolução
Para determinar quando a percentagem de pessoas infetadas foi superior ou igual à existente
no momento da detecção da epidemia temos de resolver a inequação
Temos
P(t) ≥ 32 ⇔ –0,25t 2 + t + 5 ≥ 5
⇔ −t(0,25t − 1) ≥ 0
⇔ t(0,25t − 1) ≤ 0
⇔0≤t ≤4
Assim, entre o momento inicial e o 4.º dia a percentagem de pessoas infetadas foi superior ou
igual à existente no momento da declaração da epidemia. Passaram então 4 × 24 = 96 horas
em que a percentagem de pessoas infetadas foi superior ou igual à existente no momento da
detecção da epidemia.
68 Recomendações do GAVE
representaram-se graficamente as funções
cujos gráficos se indicam a seguir. Criou-se ainda uma tabela de valores para a função
como se mostra na mesma figura:
Sabendo-se que
Recomendações do GAVE 69
Reunindo toda esta informação podemos elaborar o gráfico seguinte
P(%)
70
60
50
40
30
20
10
0
1,39 2,61 6,89
t(dias)
0 2 4 6 8
Do gráfico conclui-se que a epidemia foi erradicada antes de se atingirem 7 dias, pelo que se
veio a confirmar o prognóstico do SNS quanto ao prazo de erradicação da epidemia.
Já quanto à gravidade da situação não sucedeu o mesmo, pois veio a verificar-se que apro-
ximadamente durante 29 horas (2,61 – 1,39 = 1,22 dias, ou seja, 1,22 × 24 = 29,28 horas)
houve mais de 60% da população afetada, pelo que, tendo sido ultrapassado o limiar referi-
do, de acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde, este tipo de epidemia
configura uma situação muito grave.
Claro que este é um modelo matemático geral pelo que não pode dar por si só todas as
indicações sobre as medidas que deveriam ter sido tomadas no terreno, pelo que não há in-
formação que permita avaliar as medidas tomadas.
Tp
Tarefas propostas
Os biólogos, para os seus estudos, realizam culturas de células. As amibas, seres unicelula-
res, reproduzem-se por bipartição, isto é, cada uma divide-se em duas. Cada uma das novas
amibas desenvolve-se, e quando chega ao momento próprio, divide-se novamente em duas, e
assim sucessivamente. O número de amibas irá pois aumentar segundo a lei:
1 − 2 − 4 − 8 − 16 − 32 − 64 − ...... − 2t
Nesta situação, se por hipótese as amibas se bipartissem de hora a hora e se não morressem,
quantas amibas haveria ao fim de 15 horas?
Mas, o tempo que decorre para cada partição não é o mesmo para todas as amibas. Por outro
lado, algumas amibas morrem antes de chegar à fase da bipartição. Para descobrir o número
70 Recomendações do GAVE
de amibas na cultura, é necessário fazer recontagens. Um biólogo contou as amibas que há
em cada momento na sua cultura:
tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
(h)
n.º de
4 6 9 13 20 30 46 68 103 154
amibas
Procura encontrar uma fórmula que te permita obter, com o maior rigor possível, o número
de amibas em cada momento (utiliza a calculadora gráfica e as curvas de regressão, procu-
rando a mais adequada).
51. Considera a função real de variável real, assim definida: t(x) = 1 + log (x 2 − 1).
51.1 Determina o domínio e os zeros da função.
51.2 Justifica que a função não admite função inversa.
51.3 Resolve a condição t(x) < 0.
51.4 Considera as funções, reais de variável real, assim definidas:
Tendo em consideração que t(x) = (f o (g o h))(x) e ainda todo o estudo feito sobre as
funções f, g e h, determina o contradomínio da função t. Explica o teu raciocínio.
51.5 Mostra que a expressão algébrica da correspondência (não função) inversa da função t
é x = ± 1 + 10y − 1 e comprova o conjunto indicado na alínea anterior.
51.6 Caracteriza j −1, função inversa da função t restrita a ]1, + ∞[.
51.7 Verifica na tua calculadora gráfica o representado a seguir:
51.8 Como explicas o observado confrontando-o com as respostas às alíneas 51.3 e 51.4?
51.9 Agora, utiliza um software de traçado de gráficos no computador para verificar a reso-
lução deste exercício.
Recomendações do GAVE 71
52. Utilizando uma calculadora gráfica a Ana descobriu que a equação log(x 2 ) = 2 log 3 tinha
duas soluções, que eram 3 e −3 . De seguida, resolveu algebricamente a equação seguindo os
seguintes passos:
72 Recomendações do GAVE
3. Testes de tempo limitado
T1
Teste 1 – Probabilidades – Escolha múltipla
45 minutos
1. Uma caixa contém 6 bolas azuis e 4 bolas vermelhas. Duas bolas são tiradas da caixa, uma
depois da outra, sem reposição. As ações descritas resultarão em acontecimentos que são
(A) dependentes
(B) independentes
(C) complementares
(A) 8/5
(B) 16/25
(C) 2/5
(D) 1/25
(A)
(B)
(C)
(D)
5. Calcula
(A) 1
(B) 4
(C) 15
(D) 16
B
A
(A)
(B)
(C)
(D)
X2 ~N(μ 2 ,σ 22)
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Calculadora autorizada
1. Na Estância de Férias “Luz do Sol”, a probabilidade de chover em qualquer dos dias do mês
de janeiro é 0,1. A Glória vai passar 3 dias nessa Estância de Férias em janeiro de 2013. Qual
é a probabilidade de que chova pelo menos num desses três dias?
(A) 0,001
(B) 0,271
(C) 0,3
(D) 0,729
(A) 51
(B) 20
(C) 9
(D) 2
(A) 25
(B) 35
(C) 150
(D) 330
Ver paisagens
Ir ao teatro
Subir a uma montanha a pé
Praticar ski
Visitar museus
Praticar golfe
Ir às compras
Antes de serem tabulados os resultados do inquérito foi preciso determinar quantas respostas
diferentes se poderiam obter. Qual o número total de respostas diferentes possíveis?
(A) 28
(B) 128
(C) 5040
(D) 13700
(A)
(B)
(C)
(D)
(A) 9
(B) 10
(C) 36
(D) 45
(A) 16
(B) 68
(C) 490
(D) 684
8. Dada uma curva normal com média 50 e desvio padrão 10, determina o valor de
(A) 0,0415
(B) 0,2333
(C) 0,2707
(D) 0,3075
4. Quantos são os números distintos de 4 algarismos que é possível escrever usando os dígitos
ímpares?
5. A Renata vai vender o seu carro mas antes vai à oficina fazer uma revisão. A probabilidade
de o carro necessitar de uma mudança de óleo é de 0,3 e a probabilidade de o carro necessitar
de um novo filtro de óleo é 0,5. A probabilidade de tanto o óleo como o filtro do óleo preci-
sarem de ser mudados é de 0,225. Se o óleo precisar de ser mudado, qual a probabilidade de
ser preciso novo filtro de óleo?
Calculadora autorizada
1. Queremos formar uma comissão de cinco pessoas, a ser escolhida entre 10 homens e 3 mulhe-
res. Qual a probabilidade de a comissão ser constituída por 3 homens e 2 mulheres?
2. A Renata e o Estevão fizeram uma sondagem na sua escola sobre as preferências televisivas
dos estudantes.
2.1 A Renata pediu a 150 estudantes escolhidos ao acaso que programas é que tinham
visto no dia anterior na televisão. O programa Shortland Street foi visto por 90 es-
tudantes, 50 tinham visto o Ídolos e 30 tinham visto ambos. Qual a probabilidade de
que um estudante escolhido ao acaso não tenha visto o Shortland Street nem o Ídolos?
2.2 O Estevão fez uma sondagem a um outro grupo de estudantes igualmente escolhidos
ao acaso sobre que tipos de programas tinham visto no fim de semana anterior. Ele
descobriu que 2/3 tinham visto desporto e que 4/9 tinham visto um filme. Se 4/5 deles
tinham visto pelo menos um programa de desporto ou filme, qual a probabilidade de
um estudante escolhido ao acaso ter visto tanto um programa de desporto como um
filme?
3. A Renata e o Estevão são ambos membros da direção da Associação de Estudantes que tem
um total de 10 membros. Quando a direção da Associação de Estudantes foi apresentada
à escola durante uma assembleia, sentou-se no palco formando uma única fila. Os lugares
foram atribuídos ao acaso. Qual a probabilidade de a Renata ficar sentada na extremidade
esquerda da fila e o Estevão ficar sentado na extremidade direita da fila?
4. Os estudantes de uma Escola Básica foram inquiridos sobre os seus almoços na escola. No dia
do inquérito, 63% dos estudantes levaram para a escola o seu almoço, enquanto que o resto
comprou o seu almoço, seja na escola seja em lojas próximas. Dos estudantes que foram para
a escola com almoço trazido de casa, 84% dos seus almoços incluía fruta; apenas 47% dos
lanches comprados incluía fruta.
4.1 Calcula a probabilidade de um estudante escolhido ao acaso dentre os inquiridos ter
um almoço contendo fruta.
4.2 Suponhamos que um estudante escolhido ao acaso dentre os que responderam ao in-
quérito tinha um almoço contendo fruta. Calcula a probabilidade de esse estudante ter
comprado o almoço.
Suponhamos que um aluno que respondeu ao inquérito do ano anterior foi escolhido ao
acaso. Determina a probabilidade de o estudante ter um almoço comprado contendo
fruta, sabendo que se descobriu que tinha sumo no seu almoço.
5. O Henrique às vezes vai para escola de carro e das outras vezes vai de autocarro. O Henrique
às vezes leva o almoço de casa para a escola e outras
vezes compra-o na escola. Num dia qualquer, a pro-
babilidade do Henrique ir de carro para a escola é
0,24 e a probabilidade de comprar o seu almoço é
0,32. A probabilidade do Henrique ir de carro para a
escola e comprar o seu almoço 0,0864.
5.1 Os acontecimentos “Henrique vai de carro para
a escola” e “Henrique compra o seu almoço”
são independentes? Justifica.
5.2 Sempre que ele não tem de pagar o autocarro
ou lhe dão dinheiro para almoçar, o Henrique
coloca algum dinheiro no seu mealheiro.
- Ele coloca 1 euro no seu mealheiro em cada dia em vai de carro para a escola e não
compra o seu almoço.
- Ele coloca 50 cêntimos no seu mealheiro em cada dia em vai de autocarro para a
escola e compra o seu almoço.
- Ele não coloca dinheiro no seu mealheiro em cada dia em vai de autocarro para a
escola e não compra o seu almoço.
Calcula o valor esperado de dinheiro que o Henrique coloca no seu mealheiro numa
semana de aulas de 5 dias. Supõe que o modo como o Henrique vai para a escola num
dia não influencia o transporte noutro dia qualquer, e que o mesmo acontece com o
almoço.
M A T E M A T I C A
Regras do jogo:
- Se não sair uma carta M recoloca essa carta na caixa e recomeça o jogo. Escolhe uma carta
M na segunda tentativa e ganhas o jogo! Se não sair uma carta dessas na segunda tentativa
perdes o jogo!
6.1 Se for escolhida uma carta da caixa, qual a probabilidade de que seja uma carta M?
6.2 Qual a probabilidade de ganhar este jogo?
7. Um jogo consiste em lançar dois dados regulares. O resultado é a soma dos valores obtidos
nos dois dados. O prémio é dado de acordo com as seguintes regras:
t 0 15 50 100
Calculadora autorizada
I Parte
1. Uma comissão numa escola consiste inclui 1 subdiretor, 2 professores e 3 estudantes. O nú-
mero de comissões diferentes que podem ser formadas com 2 subdiretores, 5 professores e 9
estudantes é
(A) 20 160
(B) 8 008
(C) 1680
(D) 90
2. Num baralho comum de 52 cartas, quantas mãos diferentes de 4 cartas existem que conte-
nham no máximo uma carta de copas?
(A) 91 403
3. O David tira uma carta ao acaso de um baralho contendo 12 cartas vermelhas, 10 cartas
amarelas, 5 cartas azuis, e 8 cartas verdes. Qual é a probabilidade de que selecione uma carta
azul ou uma carta vermelha?
(A) 5/35
(B) 12/35
(C) 17/35
(D) 18/35
Escolhendo uma funcionária ao acaso e sabendo que ela tem calçado maior que 36,0, a pro-
babilidade de ela calçar 38,0 é
(A) 1/3
(B) 1/5
(C) 2/5
(D) 5/7
(E) 5/14
5. A probabilidade de a Lisa ganhar um jogo é . Nenhum jogo termina num empate. Se ela
(A)
(B)
(C)
(D)
1 1
1 2 1
1
1 3 3 1
1
1 4 6 4 1
1 3
1 5 10 10 5 1 1 4
1 6 15 20 15 6 1 1 5 ?
1 6 15
O coeficiente de no1desenvolvimento
7 21 35do binómio
35 21 7 1 é igual a
1 7 21 35
1 8 28 56 70 56 28 8 1
(A) 1080 1 ? 28 56
1 9 36 84 126 126 84 36 9 1 1 9 36 84 126
(B) 540
1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1 1 10 45 120 210 2
(C) –10
(D) –540
(E) –1080
(A) 21
(B) 35
(C) 84
(D) 140
II Parte
“Numa certa cidade, durante toda a vida de cada pessoa a probabilidade de ter diabetes é
0,1 e a probabilidade de ter cancro é 0,05. Qual a probabilidade de uma pessoa ter ou cancro
ou ter diabetes durante toda a sua vida?”
Suponhamos que C é o acontecimento “ter cancro” e D é “ter diabetes”. Cada um dos estu-
dantes propôs uma solução diferente:
12. É mais provável obter pelo menos um 6 lançando quatro vezes um dado cúbico equilibrado
ou obter pelo menos um 12 lançando vinte e quatro vezes dois dados?
2.3.4
C1
3.
Capítulo 1 – É possível? É provável?
3.1
Pratica ↑
3.2 : sair o valete de copas
1.
: sair o 10 de copas
1.1 “é quase impossível”
1.2 “é pouco provável” : acontecimento impossível
2.1 4.
4.1 M: ter sexo masculino ; F: ter sexo
2.2 feminino
2.2.1
( )( )(
⎧ M,M,M , M,M,F M,F,M , M,F,F
⎪
S =⎨
)( ),⎫⎪⎬
2.2.2 ( )( )(
⎪ F,M,M , F,M,F , F,F,M , F,F,F
⎩ )( ) ⎪
⎭
2.2.3 4.2 7 Ocorrências
2.2.7
2.2.8
2.3
2.3.1
Soluções 89
⎧(L,L,L);(L,L,V ,L);(L,V ,L,L);(L,V ,V ,V );⎫
⎪ ⎪
A S = ⎨(L,L,V ,V ,L);(L,V ,V ,L,L);(L,V ,L,V ,L); ⎬
(M,M,M) (F,F,F) ⎪(L,L,V ,V ,V );(L,V ,L,V ,V );(L,V ,V ,L,V ) ⎪
⎪⎩ ⎪⎭
(M,M,F)
7. A: “sair face par”.
(M,F,M)
(F,M,M)
⎪ { }{ }{ }{ }{ }
⎧ 1,1 , 1, 3 , 1, 5 , 1,7 , 1, 9 , ⎫
⎪
(F,M,F) ⎪
{ }{ }{ }{ }{ } ⎪
A = ⎨ 3, 5 , 3,7 , 3, 9 , 5, 5 , 5,7 , ⎬
{ }{ }{ }{ }
⎪ ⎪
(F,F,M) ⎪ 5, 9 , 7,7 , 7, 9 , 9, 9 ⎪
⎩ ⎭
S Pensa e Resolve ↑ ↑
5. 8.
5.1 Utilizando uma tabela de dupla en- 8.1 A: sair a face com o número um
trada: 8.2 B: sair um número natural inferior
a dez
⎧
⎪ {1,1}, {1,2}, {1, 3}, {1, 4}, {1, 5}, {1, 6}, ⎫⎪ 8.3 C: sair o número dez
⎪
⎪
S=⎨
{2,2}, {2, 3}, {2, 4}, {2, 5}, {2, 6}, {3, 3}, ⎪⎪⎬ 9.
⎪ {3, 4}, {3, 5}, {3, 6}, {4, 4}, {4, 5}, {4, 6},⎪⎪
{5, 5}, {5, 6}, {6, 6}
⎪
⎪ ⎪ 9.1
⎩ ⎭
5.2 9.2
{ } { } { } { } { },⎫⎪⎬
⎧ 5,1 , 5,2 , 5, 3 , 5, 4 , 5, 5
⎪
9.3
⎨
{ } { } { } { } ⎪⎭
⎪ 5, 6 , 5,7 , 5, 8 , 5, 9
⎩
9.4
10. Considerem-se os acontecimentos,
5.3
X: sai bola amarela
⎪{ }{ }{ }{ }{ }{ }
⎧ 8,1 , 8,2 , 8, 3 , 8, 4 , 8, 5 , 8, 6 ,⎫
⎪ Y: sai bola roxa
⎪
{ }{ }{ }{ }{ }{ }
⎨ 8,7 , 8, 8 , 8, 9 , 9,1 , 9,2 , 9, 3
⎪
,⎬
{ }{ }{ }{ }{ }
⎪ ⎪ 10.1
⎪ 9, 4 , 9, 5 , 9, 6 , 9,7 , 9, 9 ⎪
⎩ ⎭
10.2
6. L: vence a equipa de Lamego
10.3
V: vence a equipa de Viseu.
10.3.1
90 Soluções
.]
A B A
10.3.2 Acontecimento certo:
Acontecimento impossível:
S S
11. A: sair face par
S, , , de S
onde
Na hipótese de , temos
, logo não é um acontecimento
impossível.
12.1 Falso. Basta considerar o aconte- Concluímos assim que para que
cimento formado por todos os ele- ser impossível, os conjuntos tem
mentos do espaço amostral. de ser disjuntos, ou seja não tem elemen-
tos em comum, .
12.2 Falso. Basta considerarmos um
acontecimento coincidente com o
conjunto vazio.
C2
12.3 Verdadeira.
Capítulo 2 – Probabilidades
13. Se é impossível então .
Soluções 91
3. A: sair número par
3.2
8.3 Considerando os acontecimentos da
alínea anterior, verifica-se que
4.
.
4.1
8.4 Considerem-se os acontecimentos
4.3
{ } { }
A = 1, 5 ; A = 2, 3, 4, 6 ;
B = {1,2, 3, 6} ,B = {4, 5} ;
5. P(A) ≥ P(B)
5.1
9. {
A ∩ B = 1,2, 3, 4, 6, 8 ;}
5.2 P((A ∩ B) ∪ (A ∩ B)) = 1
5.3 10.
6. 0, 01 11
10.1
7. − 12
92 Soluções
A: sair um número par 14.2
14.2.2
3 1
P(A) = = ; 14.2.3
6 2
3 1 15. Consideremos, por exemplo, os conjuntos
P(B) = = ;
6 3
P(A) = P(B) { } {
A = 1,2, 3 e B = 4, 5, 6 }
12.2 Considerem-se os acontecimentos A e B são acontecimentos incompatíveis
{ } { }
A = 1,2, 3, 6 ;A = 4, 5 ;
20.
B = {1, 5} ;B = {2, 3, 4, 6} ;
20.1
A: É um estudante de Ciências,
Matemática e Informática – CMA
14. Considere-se o acontecimento
14.1
Soluções 93
B: É do sexo feminino
3.2
4.
4.2
5.
D: É do sexo masculino e não es-
tuda Ciências, Matemática e Infor- 5.1
mática – CMA
5.2
5.5
C3
Capítulo 3 – Probabilidade condicionada 5.6
Pratica ↑ 6.
1. 6.1 14
6.2 6
2.
6.3 14
3. 6.4 16
6.5 7
3.1
7.
94 Soluções
16.1
7.1
16.2
7.2 17. −
18. −
8. Reflete ↑ ↑ ↑
19.
Surdo Não surdo
9. Masculino 0,0021 0,5289
Feminino 0,0019 0,4671
10.
20. Não.
10.1
21.
22. Sim.
10.2
23. −
13.
13.1 15,3%
Pratica ↑
13.2 1,1% 1.
Soluções 95
11. O valor obtido para a pontuação de cada
y
resposta certa é 5.856, pelo que arredon-
1,0
dado às unidades, cada resposta certa
0,8
deve valor 6 pontos.
μ= 1
0,6
σ = 0,5
C5
0,4
x Pratica ↑
–4 –2 0 2 4
1. 6760000
4. Média = 3,45 e Desvio Padrão = 1,69
2. 1470000
5.
3. 2600
5.1 0,95221
4. 21; 42
5.2 0,999571
5. 120
5.3 0,5
6. 120
Pensa e Resolve ↑ ↑
7. 6
6. 8. 720
9. 4294967296
7. é uma proposição 10.
verdadeira, dado que a distribuição nor-
mal é centrada relativamente à média. 10.1 44352
Como o 3 está mais afastado do 5 do que
o 6 e como queremos saber qual a área, 10.2
abaixo da curva, que é maior. Então a
área para é maior do que a área
para . Pensa e Resolve ↑ ↑
8.
11. uma letra
8.1 Média = 3
12.
8.2 Desvio Padrão = 3,6
12.1 8,7 × 10−27
9. P = 0,3456
12.2 0,000009
Reflete ↑ ↑ ↑
13. 907200
10. 14. 20160
10.1 15. 5040
10.2 16. 6
96 Soluções
17. 720
C6
18. 24
Capítulo 6 – Triângulo de Pascal e Binó-
Reflete ↑ ↑ ↑ mio de Newton
19. Pratica ↑
19.1 105
1.
19.2 58905
1 5 10 10 5 1
19.3 10660
1 6 15 20 15 6 1
19.4 42840
2. 10; 20; 8; 56; 126; 36; 120; 45
19.5 45815
3.
20.
20.1 0,0476 3.1
20.2 0,9988 3.2
20.3 0,00119
4.
21.
Pensa e Resolve ↑ ↑
25.
26.
Reflete ↑ ↑ ↑
27. 10.
10.1
Soluções 97
T
y
h(x) = 1 x 100
3
5
1.2 60
10.2
x 40 y
f (x) = 2x
–6 –4 –2 2y 4 = 26x
f (x) 20 8
11. –5 0 t
4 6
12. Não tem solução. 0 10 20 30 40 50 60 70
2 4 h(x) = f (x 1) = 2x 1
g(x) = f ( x) = 2 x
x 2
x –6 –4 –2 C7 2 4 6
–2
x
Capítulo 7 – Função
–4 exponencial –6 –4 –2 2 4 6
Pratica ↑
1.3
1.
y y
f (x) = 2x
y
5 f (x) = 2 10
x
10
4g(x) = y
2 8
x x
100 y
8 8N(t) = A
3 97 6
f (x)y= 2x
6
h(x) = 1 x 3
6
2 4 4
x
00 x
4 100
5
4 1 4 =A
T(t) 2 2 k(x) = |f (x)| = |2x | = 2x = f (x)
P(t) = A2 x
2
84 g(x) = f ( x) = 2 x
0 2 x x x
x
0 5 10 15 20 25 30x – 6 – 6 – 4 – 4 – 2 – 2 –0 2 2 2 4 4 6
x –6 –4 –2 2 4 6
–6 –4 –2 0 2 4 x
6 –4
–6 –4 –2 2 4 6 –5
1.4 A
= 2x 1.1
y
f (x) = 2x y y
8
f (x) = 2x
y 8
f (x) = 2 x 8
6 L(x) = 2f (x) = 2 2 x
f (x) = 2x
4 6 6
1 h(x)1 = f (xx 1) = 2x 1
4 M(x) = =2 y
= y
f (x) 2x 2 4 24 h(x) = f (x 1) = 2x 1
f (x) = 2x g(x) = x
8
g(x) = f ( x) = 2 8
x
2
x 2 2
x –6 –4 y –2 6 2 4 6 6
– 2 x= A(1,15)
M(t) x
x x
4 –6 –4 –2 2 4 6 4 y
8
–4 –6 –6–4 –4–2 –2 2 42 4 4 6 6
5
6 2
2
x
4
100 x 10
4 N(t) = A x =A
N(t)
–6 –4 –2 2 4 976 3 97
–6 –4 –2 2 4 6
2 x 2
x P(t) = A2 x 100 x
T(t) = A 100
1 T(t) = A
30 0 x 84
P(t) = A2 x
84
0 g(x) =
5 10 y 15 20 25 30 0
x) = 2x 2 T
x
y 8 0 5 10 15 20 25
h(x) = 1 x 100 y
3
h(x) = 1 x 3
6 80 T(t) = 20 + 60e 0,11t
98 5 Soluções
4 60 5
y x 40
2
y
f (x) = 2x y
8 1.5 A 4.3
8
6 1 1 5.
L(x) = 2f (x) = 2 2 y (x)
f (x) =f 2x = 2
x x
M(x) = =y 2 y 6
y
x
=
1)==2x 2x f1 (x) = 2 8
x
f (x) h(x)
2x = f (xf (x) g(x) =2 x
4
8 5.1 4 8
4 6
2
6 5.2 2
2
6 = f (x
4 h(x) 1) = 2x 1
x
4 = f ( x) = 2
g(x) x
x
–6 –4 –2 2 4 6 x 2 4
–6 –4 –2 2 4 6
x –6 –4 –2 2 4 6
–2 2 5.3 2 x
–4 –6 –4 –2 2 4 6
x
x
y
–6 –4 2 =2 2 4 6 Pensa e Resolve y
– 6 ↑– ↑
f–(x)
4 –2 2 4 6
x
8
8
2. A 6 6. L(x) = 2f (x) = 2 2 x
f (x) = 2x
6
2.1 4 h(x) = f (x 1) = 2x 1
T
y 4
h(x) = 1 x 100
3
2 y
g(x) = 2 2
x
5 8 x
y x
–6 –4 –2 2 4 6 60 h(x) = 1 x3
6
6.1 –6 –4 –2 2 4 6
x 40
4 5
–6 –4 y– 2 2 4 6 20
–5 2 y
5 0 M(t) = A(1,15)x t
x
x 0 10 8 20 30 40 50 60 70
4 x –6 –4 –2 2 4 6
6
–6 –4 –2 2 4 6 6.2 80� –5
3 x 6
100 x
T(t) = A 6.3 Aproximadamente
T 3,7 minutos 100
2 84 4 N(t) = A
y
h(x) = 1 x 3
6.4 Nos primeiros100dois minutos 97
1
2 80 T(t) = 20 + 60e 0,11t
0 5 x 6.5 No
P(t)instante
= A2 x inicial T(t)
60
0 5 10 15 20 25 30 6.6 A 0
temperatura tende a igualar a
x temperatura0 40 5
ambiente, 10 que 15é de 20 25 30
–6 y –4 –2 2 4 6 20�. O gráficoy20dá-nos
f (x)a= informação
2x
5 –5 de que a reta
10 0
de equação
y t
M(t) = A(1,15)x é assíntota do gráfico de T, o que
4
8 8 0afirmámos.
10
y 20 30 40 50 60 70
x
100 confirma o que
N(t) = A
3 97 6 5
0
x
2.2
2 {9, 94, 0, 0,74}
6
x 100
x
7.
4 4
100
4 N(t) = A
100 8. N(t) = A
1 T(t) = A 2 3
4
84
97 k(x) = |f (x)| = |2x | = 2x = f (x) 97
3.
P(t) = A2 x
8.1 x 0
0 2 x 2 x
x 100 x
4. P(t) = A20
x
5 10 15 20 25 30
T(t) =A 8.2 – 6 0 – 4 –2 0
100
12 4 T(t) = A
30 0 x 84
P(t) = A2 x
84
4.1 0 5 10 15 20 25 30 8.3 +∞ 0
0 5 10 15 20 25
4.2 y y
f (x) = 2x
5 10
Soluções 99
x
4 x
8
00 100
N(t) = A
7 3 97 6
–4 –
8
8h(x) =
2 4 5 f (x 1) = 2x 1
6
9.2 g(x) = 6f ( x) = 2 x
x
x
4 6
x
100 2 100
–6 4– 4 –2 2
N(t) A N(t) = A
44 6
=
–2 97 3 4 97
9.3 x
2 –4 2 –6 –4 –2 2 2 24 6
x
P(t) = A2 x 100 x
T(t) = A 100
Reflete
0
↑↑↑ x x
84 1 T(t) = A
P(t) = A2 x
84 x
0 –56 4
–10 –152 20 2
25 4
30 6
10. –6 – 40 –2 2 4 6 x
0 5 10 15 20 25 30
10.1 ; ;
10.3 0 t em minutos
0 50 100 150 200 250
y
M(t) = A(1,15)x 1 hora 1 hora 1 hora 1 hora
8 y
5
6 A concentração máxima nunca ul-
trapassará 8mg/l.
4
x x
100 100
4 N(t) = A N(t) = A
97 3 97
Se considerarmos a sucessão das
2 2
( ) ao fim de 1, 2, 3,
x
100
quantidades qn
x
P(t) = A2 x
T(t) = A 100
1 T(t) = A
n horas
P(t) =terão
0 x 84
A2 x q = 4 × 0, 5 84
0 5 10 15 20 25 30 1
0
0 5 10 15 20 25 30
100 Soluções
(
q2 = 4 × 0, 52 + 0, 5 ) 15.1 3,5
15.2 1,79
(
q3 = 4 × 0, 53 + 0, 52 + 0, 5 ) 16.
(
qn = 4 × 0, 5n + 0, 5n − 1 + ... + 0, 5 ) 16.1
20.1 ;
C7
Capítulo 8 – Função logarítmica 20.2 x ∈]2, 68, +∞[
21. −
Pratica ↑
22.
13. 23.
13.1 23
23.1
13.2
13.3 0
14. 23.2
14.1 4,25
23.3
14.2 14,25
24.
15.
24.1 Estimativa: 8 ; Valor aproximado:
Soluções 101
7,96
29.3
24.2
25.
29.4
25.1
25.2
25.3
2 – Recomendações do GAVE
Reflete ↑ ↑ ↑
C1
26. Não! Capítulo 1 – Resolução de problemas da
27.1 Falso!
6.
Com e vamos obter 6.1 462
a igualdade numérica falsa:
log(2) 6.2 44
log 2(10) = ⇔ 3, 32 = 0, 30
log(10) 6.3 84
102 Soluções
9. 16.2
9.1 1
9.2 5 17.
22 500 euros.
Tem de ser pelo menos n = 3 para haver
17.1
10.
pelo menos 120 apostas distintas pois ⎜ 12 ⎟ = 66 Aproximadamente 14 614 euros.
⎛ ⎞
17.2
⎝ 2 ⎠
e ⎜ 12 ⎟ = 220
⎛ ⎞
⎝ 3 ⎠ 17.3 25%
18.
11.
18.1 f(x) = ln x se 1 ≤ x ≤ 6 e f(x) = ln
210
(–x + 12) se x < 6 ≤ 11
11.1
21 semanas
f(6) = ln 6 ≈ 1,79
11.2.1
18.2
11.2.2 21 partidas
19.
12. 60 19.1
13.
96,5 18,5 6,5 –0,5 –2,5 –2,5
13.1 28
14.1 28 84 36 9 1
2 9
2 9
2 9
29
14.2 56; 48; 8.
19.2 O valor esperado é positivo (favorá-
14.3 8 vel ao jogador) e aproximadamente igual a
0,55
14.4 12
19.3 A probabilidade de acertar em 3
14.5 24 números e 2 letras é de 1 em
15. 6; 12; 24 19.4 Seria igual pois havendo apenas 4
16. letras, acertar em 2 letras ou acertar em
zero letras tem igual número de possibilida-
16.1 des.
Soluções 103
19.6 Um exemplo de composição é: ma poderia não dar mais de 100 euros a cada
um ((0,5 – 0,303) × 10000 = 1970). Será que o
“Tendo em consideração que há lucro esperado trabalho e as privações para levar um concurso
para o apostador no concurso da Escola Secun- destes á frente compensarão?
dária Sidónio Pais, conforme o trabalho feito na
resposta à questão 2, tal significa que, em mé- Poderíamos proceder a alterações de modo a tor-
dia, de cada vez que um jogador lança um disco nar o jogo lucrativo para os alunos da Escola
não será angariado qualquer financiamento para Secundária Sidónio Pais, e para tentar aumentar
a viagem de finalistas como ainda haverá lugar o lucro da escola de Baixo.
a prejuízo. No concurso da Escola Secundária
Relativamente à Escola Secundária Costa Lobo
Costa Lobo, o valor esperado para o apostador é
poderia ser feito um aumento ligeiro do valor
inferior ao valor que tem de pagar pela aposta, o
das apostas, mas de modo a não afastar os po-
que origina que em média, por cada aposta, ha-
tenciais apostadores, ou então diminuir o valor
verá lucro para os alunos. Assim, é obviamente
do prémio, mas aí talvez diminua mais o inte-
melhor, na perspectiva dos alunos, o concurso a
resse dos apostadores, mais do que o provocado
realizar na Escola Secundária Costa Lobo, o Bai-
por um ligeiro aumento no valor da aposta. Po-
xocentenas. É aliás o único que pode permitir o
deria também fazer-se campanhas publicitárias
cumprimento do objectivo para o que foi criado,
de modo a aumentar o interesse no jogo. Se se
financiar, pelo menos em parte, a viagem de fi-
aumentar o valor da aposta para 0,75€, o lucro
nalistas. No entanto, é também muito arriscado,
esperado por aposta será já de cerca de 0,447 €
uma vez que os alunos poderão não garantir o
(0,75 – 0,303), o que daria já 4470 € ao fim de
pagamento dos prémios.
10000 apostas, ou então bastariam pouco mais
Sabe-se, pela lei dos grandes números, que a de 4000 apostas (1970 : 0,447 ≈ 4407) para dar
frequência relativa dos acertos nas chaves pre- sensivelmente o mesmo lucro que daria com os
miadas estabilizará à volta do valor de proba- 0,50€ por aposta ao fim das 10000 apostas.
bilidade, utilizado para calcular o valor espera-
Relativamente ao concurso da Escola Secundária
do, se se realizar um número muito elevado de
Sidónio Pais, bastaria aumentar a aposta para
experiências, pelo que é perfeitamente possível
um valor superior ao valor esperado para o apos-
haver, por exemplo, 5 ou 6 apostadores a obter
tador, ou seja, 4 €, por exemplo. No entanto
o 1º prémio nas duas primeiras semanas, o que
cada aposta não daria para 1 cêntimo de lucro
obrigará os alunos a terem um plafond de mais
(4 – 0,3997 = 0,003), o que faria com que demo-
de 1000 euros para fazer face aos custos, e pior
rasse mais do que o possível para atingir os ob-
será se nas duas semanas seguintes houver mais
jectivos e, ainda por cima, baixar os valores dos
três ou quatro vencedores.
prémios tornaria o jogo ainda menos apetecível.
Por outro lado, em termos práticos há um pro- Se a aposta fosse superior a 4 euros, conside-
blema difícil, ou mesmo impossível, de ultrapas- ro que começaria a ser improvável a adesão de
sar. Para se chegar com segurança ao lucro pode apostadores, e mesmo a 4 euros não sei se não
ser necessário fazer tantas experiências que não seria igualmente difícil. Mais vale adoptarem o
chegarão as apostas feitas na escola, mesmo que concurso dos seus colegas da Escola Secundária
se prolongue o concurso por um ano inteiro, o Costa Lobo, ou é melhor prepararem-se para um
que se justifica mais uma vez por causa da lei ano penoso e infrutífero.”
dos grandes números. E mesmo que esse lucro
20. A
venha a ocorrer, e considerando um pouco arti-
ficialmente que não haverá grandes desvios en- 21. B
tre os valores de probabilidade e as frequências
relativas, seriam necessárias 10000 apostas para 22. C
se obter um lucro a rondar os 2000 euros, o que 23. A
para uma viagem para todos os alunos da tur-
104 Soluções
40. A
C2
Capítulo 2 - Problemas que envolvem cál-
culos mais elaborados no conjunto dos nú-
C4
meros reais
Capítulo 4 - Exercícios que pressupõem ra-
ciocínios demonstrativos
28.
43. –
28.1
44. –
45. –
28.2 46. –
47. –
29.
29.1 C5
50. –
30. 1,030 377 509 393 765 625
51. –
31. 52. A condição dada tem domínio
mas a condição tem apenas por
32. p=4
domínio + e não o domínio da equação que
33. pretendia resolver, pelo que a primeira equiva-
lência não é válida. Daí não ter determinado a
33.1 28
solução negativa.
33.2 84
3 – Testes de tempo limitado
33.3 1
33.4 2013 T1
34. B Teste 1 – Probabilidades – Escolha múl-
35. B
tipla
36. A 1. A
37. C 2. B
38. C 3. A
39. D 4. B
Soluções 105
5. C 2.
6. C 2.1 4/15
7. B 2.2 14/45
8. D 3. 1/90
4.
T2 4.1 0,7031
T3 6.
Teste 3 – Probabilidades – Itens de res- 6.1 1/5
posta aberta
6.2 9/25
1. 5/18 7.
2. 2/5 7.1 Porque existem 7 possibilidades de
saída de uma soma de 9 ou 10 (6
3. n=7
+ 3, 5 + 4, 4 + 5, 3 + 6, 6 + 4, 5
4. 120 + 5, 4 + 6) num total de 36 resul-
tados possíveis no lançamento dos
5. 0,45 dois dados.
7.2
T4 t 0 15 50 100
Teste 4 – Probabilidades – Itens de res-
posta aberta
1. 360/1287 7.3
106 Soluções
7.4 E(X) = aproximadamente 11. n = 7
12. É mais provável obter pelo menos um 6
lançando quatro vezes um dado..
igual a 22,6 euros.
8.
8.1 0,4452
8.2 O Rafael não tem razão pois os
valores 1,3 e 1,7 são simétricos em
relação à média prevista e sabemos
que 0,95 é a probabilidade, de acor-
do com a lei normal, de os valores se
encontrarem entre 1,5 – 2 × 0,125
e 1,5 + 2 × 0,125 que são valores
muito próximos dos estudados pelo
Rafael.
8.3 0,02275
8.4 145 ou 146 ovelhas
T5
Teste 5 – Probabilidades
1. C
2. D
3. C
4. D
5. C
6. D
7. E
8. C
9. 1,5
10.
10.1 O Frederico.
10.2 A solução do João não está correta
porque ele calculou a probabilidade
de C e D e não de C ou D. A solu-
ção da Amélia não afasta a hipótese
de C e D ocorrerem em simultâneo.
Soluções 107
Síntese
Um resumo do essencial
108 Síntese
Axiomática da Probabilidade
As noções primitivas são: espaço de resultados; acontecimento. Considere-se um espaço
de resultados S, finito, e um conjunto W de acontecimentos (isto é, subconjuntos de S) que
satisfaçam as seguintes condições:
te
Síntese 109
Uma distribuição de probabilidades da variável aleatória discreta X ou função massa de
probabilidade de X é um número finito de valores distintos x1, x2 ,..., xN da variável aleatória
X e um correspondente número de probabilidades
b) p1 + p2 + ... + pN = 1
Modelo Binomial
À variável X que representa o número de sucessos em n observações (provas) independentes
umas das outras, em que em cada observação só se podem obter dois resultados possíveis,
sucesso ou insucesso, chama-se variável aleatória com distribuição Binomial de parâmetros n
e p. O seu valor é
para k = 0,1,2,…, n, onde N(n,k) representa o número de vezes em que temos k sucessos e n – k
insucessos. Tem-se .
Modelo Normal
As principais características da curva do modelo normal são:
a) É simétrica relativamente ao valor médio µ da variável, assumindo aí o valor máximo;
b) Quanto maior for o desvio padrão σ mais achatada é a curva;
c) A área compreendida entre a curva e o eixo dos XX é igual a 1;
P(µ − σ ≤ X ≤ µ + σ ) = 0,683
P(µ − 2σ ≤ X ≤ µ + 2σ ) = 0,954
P(µ − 3σ ≤ X ≤ µ + 3σ ) = 0,997
110 Síntese
Arranjos Simples: Dado um conjunto de n elementos o números de arranjos simples (sem
repetição) de p desses elementos é igual ao produto dos p números naturais consecutivos, por
ordem decrescente, a partir de n. Temos:
Fórmulas: 0! = 1, ,
, , , , , ,
, ,
Síntese 111
Propriedades da função logarítmica de base a superior a um:
Uma função logarítmica de base superior a um cresce para infinito mais lentamente do que
qualquer potência do seu argumento:
Quando a base for igual a 10, o logaritmo chama-se logaritmo decimal e designa-se apenas
por log, quando a base for o número de Euler e, designa-se por logaritmo natural e escreve-
-se simplesmente ln.
112 Síntese
Jaime Carvalho e Silva
Professor Associado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ci-
ências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Licenciado e Doutorado
em Matemática pela Universidade de Coimbra, estudou na Universidade
de Paris 6. Foi professor visitante na Arizona State University (EUA) e
é Secretário-Geral da Comissão Internacional de Instrução Matemática
(2009-2012).
Vladimiro Machado
Professor de Matemática do Ensino Básico e Secundário há 30 anos, licen-
ciado em Matemática, ramo de formação Educacional, pelo Departamen-
to de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Obra em 2 volumes
Mestre em Ensino da Matemática pelo Departamento de Matemática da
(Não é permitida a venda em separado)
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Edição dE autor