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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS
COORDENAÇÃO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Sumário

1- Definição e objetivos
2- Cargas atuantes
3- Nomenclatura
4- Materiais utilizados
Fôrmas para estruturas de Concreto 5- Projetos
Armado: 5.1- Cimbramento
Fundações, Pilares, Vigas e Lajes 6- Custos
7- Fabricação de Fôrmas na obra
8- Recebimento de fôrmas prontas
9- Montagem das fôrmas
10- Processo de Desforma
11- Seqüência de obra

1- Definição e objetivo 1- Definição e objetivo

Modelar, dar forma a qualquer peça de Permitir a obtenção de superfícies


concreto que se deseja construir, as especificadas;
formas são responsáveis por atender as
Possibilitar o posicionamento de outros
exigências:
elementos nas peças (ex.: elementos de
Garantir a geometria (dimensões e
instalações elétricas e hidráulicas.);
formatos) evitando danos as etapas
subseqüentes; Proteger o concreto novo;
Garantir o posicionamento das peças Evitar a fuga de finos;
estruturais; Limitar a perda de água do concreto
Manter a conformação do concreto fresco.
“fresco”;

1- Definição e objetivo

„ NBR 6118/07 – Projeto e execução de obras O desempenho do sistema


de concreto armado – procedimentos de fôrma exerce forte
– Calculo estrutural influência na qualidade,
– Concreto
– Edificações
prazo e custo
– Estrutura do empreendimento.
– Projeto
– Obra

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1.1Influência da fôrma na
1.2 Patologias:
qualidade da estrutura:

„ O desempenho dos demais subsistemas „ Trincas na estrutura ou na vedação


dependerá diretamente da fôrmas; „ Excesso de sobrecarga devido aos revestimentos e
enchimentos não previstos decorrentes da correção
„ O prumo, nível, alinhamento e esquadro das de estrutura mal moldada.
peças estruturais, que resultam da correta
„ Até mesmo os vazamentos comuns causados pelas
utilização da fôrma, são pré- pré-requisitos patologias nas instalações hidráulicas e das
básicos necessários para todos os demais impermeabilizações podem ter origem no excesso
subsistemas; de mobilidade da estrutura, conseqüência da
„ A fôrma é a única responsável pela utilização incorreta do sistema de fôrma.
geometria dos elementos estruturais.
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1.3 Influência da fôrma no 1.3Influência da fôrma no prazo


prazo de execução da obra: de execução da obra:

„ A execução da estrutura consome, „ O custo da estrutura de


aproximadamente, 50 % do prazo empreendimento predial de porte
total de execução. médio (2 Subsolos,Térreo e 15
„ Por sua vez, a fôrma é responsável por pavimentos tipos) representa algo em
60 % deste, concluindo-
concluindo-se que ela torno de 20 %, e o da fôrma, entre
consome 30 % do prazo total do 25% a 40 % da estrutura, equivalente
empreendimento. a 5% a 8 % do custo total.

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1.3 Influência da fôrma no custo


total da obra:

„ Mal executada, a fôrma pode gerar


altos custos indiretos, tais como o de
correção da estrutura.

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1- Definição e objetivo 1- Definição e objetivo

„ fôrma é um molde provisório que „ sistema de fôrma: conjunto


serve para dar ao concreto fresco a completo dos elementos que o
geometria e textura desejada. compõem, incluindo-
incluindo-se a própria
„ cimbramento:
cimbramento: todos os elementos fôrma, elementos de cimbramento,
cimbramento, de
que servem para sustentá-
sustentá-lo até que escoramento remanescente,
atinja resistência suficiente para auto equipamentos de transporte, de apoio
suportar os esforços que lhe são e de manutenção, etc.
submetidos.
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2- Cargas atuantes 3- Nomenclatura

Peso próprio do concreto;


Altura e velocidade de lançamento;
Vibração;
Temperatura;
Carga menores, como: movimentação de
operários, armaduras, etc.

4- Materiais utilizados: Critérios para a


4- Materiais utilizados escolha:

Madeira serrada; Qualidade,


Chapas de madeira revestida; < custo associado ao tempo de
Aço; execução;
Alumínio; Projeto de Arquitetura;
Plástico; Projeto estrutural.
Papelão.

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4.1Escolha do Sistema de Fôrmas: 4.1 Escolha do Sistema de Fôrmas:

„ Obter o sistema adequado as necessidades BASICAMENTE:


da obra e atender as condições disponíveis;
„ Ter o controle da precisão geométrica dos
elementos da estrutura;
„ Obter racionalização na produtividade e nas REPETITIVIDADE
tarefas de confecção, montagem, desforma
etc.;
„ Preservar a estrutura mesmo em atividades
de desforma.
desforma.
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PORTE DA OBRA 20

4.2 O que considerar na 4- Materiais utilizados: Critérios para a


escolha:
escolha do sistema:
variáveis:
„ Características do projeto estrutural;
$ aluguel de fôrmas metálicas;
„ Prazo de execução; $ fabricação de fôrmas de madeira (considerando no máx. 20
reutilização);
„ Disponibilidade de tecnologias $ cálculo do custo da mão-de-obra – madeira 1 m2/hh –
(equipamentos e materiais); metálica 5 m2/hh;
Equipamentos de transporte;
„ Disponibilidade de mão de obra; Dimensões dos elementos;
Acabamento do concreto;
„ Especificação do acabamento superficial do Formas de lançamento e adensamento;
concreto; Espaço do canteiro;
Perdas no processo;
„ Espaço no canteiro; Disponibilidade no mercado;
Segurança.
„ Custos 21

4- Materiais utilizados: Critérios para a


escolha: Caminho para otimização:

Tradicional

Industrializado
Téchne, jul.-05
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4
Ações sistêmicas de racionalizaç
racionalização
durante a etapa de concepç
concepção

RACIONALIZAÇÃO NA „ Coordenação de Projeto


PRODUÇÃO DE ESTRUTURAS DE „ Compatibilização da estrutura
CONCRETO ARMADO „ com demais subsistemas
„ Coordenação modular
„ Padronização da estruturas

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Compatibilização da estrutura com


demais subsistemas

„ Instalações (embutimentos
(embutimentos,,
passagens, locação de prumadas e
ramais, etc)
„ Vedações (dimensões dos pórticos e
dos elementos estruturais)
„ Revestimentos e Impermeabilização
(dimensões dos elementos estruturais)

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5- Projetos

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Projeto de produção de fôrma. Procedimentos operacionais

„ Projeto de produção „ Procedimento de execução dos serviços


(PES):
„ PES (procedimentos de execução dos – O procedimento de execução de serviço – PES é
a descrição, etapa por etapa, das atividades de
serviços) produção do sistema, de confecção, de
montagem e de desforma.
desforma. Define a seqüência
lógica operacional, pois, faz parte integrante do
„ PIS (procedimento de inspeção dos raciocínio contido no projeto. É o manual de
serviços) utilização do equipamento-
equipamento-fôrma.

„ são ferramentas técnicas de gestão do


processo, sem os quais, o elo entre 47 48

Planejamento / execução fica interrompido.

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Procedimentos operacionais

„ Quando o PES é ignorado, percebe-


percebe-se „ Procedimento de inspeção dos
que a produção se torna caótica, serviços ( PIS )
improdutiva e inverificável durante a – O procedimento de inspeção de serviço –
PIS é a descrição, etapa por etapa, das
sua montagem. Como conseqüência, atividades de inspeção dos serviços.
muitos erros estarão camuflados ou, – As inspeções são relativamente simples e
se descobertos, tolerados face às rápidas, desde que feitas no momento
dificuldades em corrigi-
corrigi-los. correto. Existem dois tipos de inspeção,
uma feita pelo engenheiro e outra, pelo
mestre-
mestre-de-
de-obra.
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„ Recomenda-
Recomenda-se elaborar uma tabela destas
„ As inspeções de preparo são as avaliações e inspeções (check
(check--list),
list), escolhendo-
escolhendo-se os itens mais
julgamentos que fazem necessários no início de importantes e relacionado-
relacionado-os em ordem seqüencial
cada etapa do serviço, cujo objetivo é a tomada de cronológica, complementadas com outras definições,
decisão de autorizar ou não o seu início. Devem ser tais como:
executadas pelo tecnólogo/engenheiro de – atividade a ser inspecionada
obra,
obra, ou na sua impossibilidade, pelo técnico ou – instrumento a ser utilizado para a inspeção.
estagiário sob sua responsabilidade, pois ela
significa o aceite e recebimento dos serviços até – tolerância admitida.
aquele momento. – Visto e data do responsável pela inspeção e
recebimento

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Projeto de produção de fôrma.

„ Definidas todas medidas de confecção de


todos componentes da fôrma e
especificação do cimbramento e escoras
remanescentes.
„ Além disso, todas as informações
operacionais, tais como: seqüência e
detalhes de montagem, de desforma,
desforma, de
descimbramento,
descimbramento, ou seja, as informações
que fizeram parte do raciocínio na sua
elaboração deverão fazer parte deste
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trabalho. 54

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5.1-
5.1- Cimbramento 5.1-
5.1- Cimbramento - Materiais

É uma estrutura de suporte provisória composta por um


conjunto de elementos que apóiam as fôrmas horizontais, Madeira bruta;
Suportando as cargas atuantes e transmitindo-as ao piso
Madeira serrada;
ou pavimento inferior.
Metálicos.
São as escoras, torres ( suporte); longarinas (trama);
acessórios que unem as peças , posicionam e ajustam as
anteriores.

5.1-
5.1- Cimbramento - Tipos 5.1-
5.1- Cimbramento – Escolhas

Projeto de fôrmas;
Projeto estrutural;
Planejamento;
Custo;
Durabilidade;
Movimentação;
Produtividade;
Segurança;
Escoras Torres Flexibilidade;
Metálica Mesa
(pontuais) (contraventa- Voadoras Facilidade de ajustes;
mentos)
Metálica/ Estabilidade;
Madeira
Pé-direito;
Quantidade de elementos.

5.1-
5.1- Cimbramento – Escolhas 5.1-
5.1- Cimbramento – Reescoramento

Características do projeto de fôrmas;


Características do projeto de escoramento;
Projeto estrutural;
Planejamento;
Movimentação do cimbramento;
Tipo de lançamento.

Manual de estruturas de concreto - 2003

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6- Custos

7- Fabricação de Fôrmas na Obra 6- Fabricação de Fôrmas na Obra


1-Condições para início da fabricação
a) A central de forma deve estar montada e com todos os •Galgar todas as peças, cortar e estruturar os painéis de
equipamentos instalados, acordo com o projeto;
b) O projeto de fôrma deve estar todo concluído incluindo: •As superfícies devem ser planas e lisas, sem apresentar
serrilhas;
• planta de locação e eixos de gastalhos,
•Identificação dos painéis com (Gabaritos de letras e
• planta de verificação,
tinta óleo);
• desenhos de fabricação das fôrmas,
• Marcar as posições do cimbramento;
• plantas de reescoramento (escoramentos
remanescentes) • Os topos de chapas devem ser selados com tinta à óleo
ou selante à base de borracha;
• Detalhes de confecção e montagem;
• normas de procedimento e especificação técnicas.

6- Fabricação de Fôrmas na Obra


7- Recebimento de fôrmas prontas

• Corte das peças conforme dimensões do projeto


(± 3mm) • Receber sempre com o mestre de obra e conferir pelo
número de ordem com o romaneio de nota fiscal,
• Estocar painéis em áreas limpas, arejadas e protegidas
da ação do sol e da chuva, com espaço compatível, fora da • Conferir cada peça (Chapas inteiras, longarinas, escoras
área de montagem, de laje, os garfos de fundo de viga, topos dos painéis,
espaçamento dos sarrafos, espessura dos painéis.)
• Deve-se ter no mínimo 02 jogos de fôrmas de fundo de
viga e tiras de reescoramento das lajes respeitando o • A estocagem deve ser feita empilhando-se o material na
tempo correto de desforma. posição horizontal, sobre vigotas de madeira a uma altura
de 15 cm do chão.

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8- Montagem das fôrmas

• O local deve estar limpo e desimpedido;


• Os eixos principais da edificação devem ser transferido
para a laje em execução (ficarem precisos);
• Havendo interferências, criar eixos secundários.
OBS: Os eixos devem ser transferidos pelo mestre e
liberados somente pela equipe técnica

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8- Montagem das fôrmas
Processo de montagem da fôrma de Pilares

• Os eixos e gastalhos devem ser marcados no dia


seguinte à concretagem da laje por encarregados e
carpinteiros;
• Durante a marcação dos gastalhos, deve-se evitar
trânsitos de pessoas estranhas aos serviços em
questão;
• O gastalho deve estar bem fixo, solidarizado
diretamente sobre a laje ou encunhado ( Figura 2);
• Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo a
nata de cimento;
• Verificar se o desmoldante foi aplicado;
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8- Montagem das fôrmas
Conferir o Prumo das
Processo de montagem da fôrma de Pilares
fôrmas de pilares,
Conferir a imobilidade
•Fixar 2 pontaletes-guia bitolados nos gastalhos, sendo do conjunto mão
estes aprumados e travados com mão francesa; francesa e gastalho,
•Este conjunto de gastalho e mão francesa deve estar
em perfeita imobilidade;
•Nivelar as faces montadas, verificando-se a abertura
da base do pilar;
•Posicionar a armadura, conferindo os espaçadores,
para garantir o cobrimento das armaduras.

Posicionar a armadura, conferindo os espaçadores, para garantir


o cobrimento das armaduras.

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Prumo - cunhas de
madeira
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Sistema de aço + madeira

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Sistema de aço + madeira Sistema de aço + madeira

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Sistema de plástico
estruturado

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8- Montagem das fôrmas
Processo de montagem da fôrma de Pilares

• Pilares com mais de 2,50 m de altura, prever uma


janela de inspeção para limpeza antes da concretagem;

• Nas laterais (bordas dos painéis), podem ser usados


sargentos, ou sanduíches de madeiras travados por
tensores ou agulhas.

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Posicionar as mangueiras e os aramis, e fechar a outra face,


travando todas as laterais com tensores e castanhas, ou por meio
de agulhas (barras roscadas).

8- Montagem das fôrmas


Processo de montagem da fôrma de Vigas

• Passar desmoldantes nas fôrmas de viga


(reaproveitamento);

• Lançar os fundos de viga a partir das cabeças dos


pilares, apoiando diretamente em alguns garfos dos
vãos;

•O encaixe dos fundos de viga entre pilares deve ser


perfeito, a presença de folgas indica que os pilares não
estão no prumo, sendo necessário corrigi-los antes da
continuação dos trabalhos;
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8- Montagem das fôrmas
Processo de montagem da fôrma de Vigas

•Verificar o nivelamento dos fundos da viga,


passando uma linha de nylon a 1 m do fundo da viga
entre 2 pilares;

•Nivelar os fundos das vigas de madeira com cunhas


de madeira aplicadas nas bases dos garfos;

•Verificar a locação dos topos das fôrmas de pilares


com uma tolerância de +ou- 2mm bem com as
dimensões internas das fôrmas.

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8- Montagem das fôrmas
Processo de montagem da fôrma das lajes

• Pregar sarrafos-guia na lateral dos garfos a um


distância à altura da longarina;

• Posicionar as longarinas devidamente escoradas de


acordo com o previsto no projeto;

• O uso de escoras telescópicas facilitam


posteriormente o nivelamento da laje;

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8- Montagem das fôrmas 8- Montagem das fôrmas


Processo de montagem da fôrma das lajes Processo de montagem da fôrma das lajes

• Nivelar os panos de laje e verificar a contraflecha;


• Lançar o assoalho da laje do andar superior sobre
as longarinas, segundo a identificação do projeto, e •Travar as laterais de vigas com cunhas;
fazer uma verificação do nivelamento;
•É preciso assegurar a sua largura das vigas pregando-
• Pode-se pintar a posição das paredes no assoalho se sarrafos nas bordas superiores;
da laje afim de se facilitar o trabalho e evitar erros
na locação de tubulações e gabaritos de furação; • Verificar sempre o esquadro da laje, através de
medidas diagonais;
• Para facilitar a desforma, deve-se pregar uma alça
de corda na primeira chapa do assoalho a ser • Passar desmoldantes (Reutilização);
desformada;
•Fixar na fôrma de laje os gabaritos de furação
elétrica e hidráulica.

8- Montagem das fôrmas


Processo de montagem da fôrma das lajes

• Transferir o eixo da obra para o andar superior para


realização de conferências;

• Conferir a posição dos topos dos pilares. Em seguida


passar duas linhas de náilon unindo as cabeças dos dois
pilares, faceando-as com a parte superior das laterais da
fôrma da viga. Verificar o alinhamento das laterais;

• Pregar o assoalho nas laterais das fôrmas das vigas;


OBS: Este encontro deve ser perfeito, ou seja sem
folga;

• Pregar o restante do assoalho nas longarinas;

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Utilização de Escoras Telescópios, propicia
facilidade durante o nivelamento da laje

9- Processo de Desforma
FÔRMA METÁLICA
• Verificar o tempo adequado de cura do concreto para
desforma das peças;

• A desforma começa pelos pilares, soltando os


tensores;

• Observar se os painéis estão sendo desformados com


auxílio de desformador;

• Manusear as peças com cuidado para não danificar as


fôrmas;

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9- Processo de Desforma „Montagem e desmoldagem:


desmoldagem: prazos,
critérios e patologias decorrentes.
• Checar a instalação de cordas, redes ou cavaletes, para
evitar eventuais impactos; „ Desmoldagem ou, simplesmente a desforma é a
primeira atividade pós concretagem,
concretagem, entendendo-
entendendo-a
• Posicionar as reescoras das vigas, caso não seja como a retirada da fôrma, sem descimbrá-
descimbrá-la.
la.
possível, retirar as escoras do 1/3 central do vão,
posicionar as reescoras, e só então proceder à retirada „ Recomenda-
Recomenda-se, mínimo de 60 horas para início
das escoras e ao reescoramento 1/3 das extremidades; desta atividade, não se esquecendo da necessidade
da continuidade do processo de cura do concreto,
• Posicionar o reescoramento nas tiras do assoalho da mantendo-
mantendo-o úmido pelo prazo estabelecido pela
laje, retirando as escoras e logarinas. Em vigas e lajes especificação pertinente e, também da proteção
em balanço, efetuar a desforma da borda livre em com madeira nos trechos vulneráveis ao choque
direção ao apoio; mecânico.
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• Assegurar a limpeza dos painéis logo após a desforma.

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Montagem e desmoldagem:
desmoldagem:
Montagem e desmoldagem:
desmoldagem: prazos,
prazos, critérios e patologias
critérios e patologias decorrentes.
decorrentes.
„ O descimbramento é operação de retirada dos „ Estas, a partir deste momento, tem a
elementos portantes da fôrma, e
conseqüentemente da estrutura. função de continuar sustentando a
„ Para possibilitar a reutilização das escoras nas estrutura e absorver ou repassar a seu
etapas seguintes são retirados prematuramente,
porém, no prazo nunca menor que 72 horas apoio todas as cargas incidente até a
com confirmação da conformidade de sua cura total, mantendo-
mantendo-a dentro de
resistência aos 3 dias do concreto.
concreto.
condições previstas, toleráveis de
„ Ao retirá-
retirá-los, passamos os esforços atuantes às
escoras remanescentes já distribuídas. deformações.

181 182

9- Processo de Desforma 12 Seqüência de obra (fotos de


uma obra da cidade de São Paulo)

OBS.: O tempo mínimo de desforma deve ser


especificado no projeto e dependerá do concreto e de
sua cura . Para concretos usuais com cura úmida, pode-se Execução de canteiro de obra;
ter:
Montagem de stand de vendas;
Î Painéis laterais de vigas: 40 horas, seguido do Locação;
reescoramento;
Fundações;
Î Assoalho de lajes: 65 horas seguido do rescoramento. Execução de fôrmas;
Concretagem.

Montagem do stand de vendas Limpeza do terreno da obra (Máquinas)

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Stand de vendas devidamente apto para receber
Início dos serviços
clientes

Início dos serviços de Locação


Após a obra
locada, inicia-
se os
serviços de
fundações

O que se apresenta em desconformidade?


Execução de nivelamento do terreno de acordo
com o projeto.

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Execução das fôrmas de fundação Execução das fôrmas de fundação

Execução das fôrmas dos pilares do térreo

Lembrete:

Durante a execução das fôrmas das fundações, deve-se


ter cuidados, com os demais projetos tais como:
Esgoto,
Pluviais
Deve-se avaliar, suas interligações

Concretagem da laje de cobertura do térreo Execução das fôrmas das Vigas (Fundo de viga sobre
Todos os pilares apresentam proteções em suas cabeça dos pilares)
ferragens

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Concretagem da laje 3 Pav. Início da montagem das bandejas de proteção
Com relação à segurança, pode-se considerar que a obra
se apresenta dentro da norma NR18?

Bandeja de proteção superior Referências Bibliográficas

SOUZA, R. de. Qualidade aquisição materiais e


execução. Ed. Pini, 1996, São Paulo, SP

Manual Estruturas de Concreto Armado. ABCP –


Comunidade da Construção, 2003.

Revista Téchne, julho 2005.

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