Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ISBN 978-85-463-0150-8 |2
Ideia
João Pessoa
2016
SUMÁRIO
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica |3
Ilustração da capa:
http://www.istockphoto.com/br/foto/f%C3%ADgado-humano-anatomia-gm531020627-
55038288?st=_p_doenas%20hepticas
ISBN 978-85-463-0150-8
CDU: 616.36
EDITORA
(83) 3222-5986
www.ideiaeditora.com.br
ideiaeditora@uol.com.br
ISBN 978-85-463-0150-8 |4
SUMÁRIO
PREFÁCIO ................................................................................................................................ 6
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
SUMÁRIO
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica |5
9 TRATAMENTO ................................................................................................................. 88
9.1 Tratamento não farmacológico ................................................................................. 88
9.2 Tratamento farmacológico ....................................................................................... 90
9.3 Transplante hepático ................................................................................................ 97
REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 102
ISBN 978-85-463-0150-8 |6
PREFÁCIO
A doença hepática gordurosa não alcoólica tem sido alvo de crescente interesse
Esta obra destina-se a estudantes de medicina e profissionais da área de saúde e tem como
para o avanço no seu entendimento, com foco em temas como fatores de risco,
Os autores
SUMÁRIO
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica |7
1 INTRODUÇÃO
ingestão de álcool, mas a histologia sugeria o contrário, pois todos apresentavam lesões
típicas da doença hepática alcoólica. A série era composta por apenas 20 indivíduos,
entretanto, havia pacientes infectados pelos vírus B e C da hepatite. A doença não tinha
não alcoólica", a qual viria a ser, 30 anos mais tarde, uma das principais causas de doença
hepática.
doença. Todos, exceto um dos pacientes descritos por Ludwig, eram obesos ou com
suspeitando-se, desta forma, de uma relação causal. A segunda observação importante era
de que se tratava de uma doença distinta da hepatite alcoólica: o perfil clínico e biológico
era diferente e de evolução mais lenta, com algumas lesões histológicas mostrarando-se
identificação da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) como uma doença
distinta, frequente e potencialmente grave 3. Talvez o avanço mais importante tenha sido a
ISBN 978-85-463-0150-8 |8
que definem a síndrome metabólica 5. Esta relação é ainda mais reforçada pelos achados
até mesmo em indivíduos sem sobrepeso. Desta forma, a DHGNA pode ser a primeira
/ dia em mulheres, <30 g / dia nos homens), uso de medicação esteatogênica ou mesmo
também evoluir para o carcinoma hepatocelular 14,15. Nos países ocidentais, a prevalência
da DHGNA vem sendo estimada em 10% a 30% da população geral, enquanto a da EHNA
SUMÁRIO
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica |9
apresenta-se em torno de 3,5% 16-18. Foi documentada em 15% dos indivíduos com peso
entre 1988 e 2008, mostraram que a prevalência das principais causas de doença hepática
constante, juntamente com a obesidade 24. Atualmente, essa entidade nosológica tornou-se
a segunda principal causa de transplante hepático nos Estados Unidos, com previsão de
aumento nas próximas duas décadas, superando a infecção crônica pelo vírus da hepatite
2.1 Obesidade
A obesidade é o maior problema de saúde pública nos Estados Unidos, tendo sua
1999 a 2002 revelam que mais de 1/3 da população de adultos americanos apresenta
obesidade (27,6% dos homens e 33,2% das mulheres) e que, dentre as crianças, uma em
cada seis está acima do peso 30. A crescente incidência de obesidade nos dias de hoje é
torno de 57 a 74% e 22 a 58% dos adultos e crianças obesas, respectivamente. Nos Estados
Unidos, em que 25% da população adulta são obesos, a doença ocorre em mais de dois
terços destes indivíduos e em mais de 90% da população que possui obesidade grau III 22.
Um estudo que analisou a prevalência da DHGNA e seus fatores de risco nas Américas,
foram maiores nos Estados Unidos, Belize, Barbados e México 28, 35. Já a esteato-hepatite
obesidade grau III, com 15% a 20% dos pacientes diagnosticados com EHNA 18, 37.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 11
Uma série clínica em pacientes de origem asiática revelou que o índice de massa
corporal (IMC) foi útil na distinção entre EHNA e esteatose simples. Neste estudo, IMC de
28,9 foi sugerido como limiar para a existência de EHNA. Propôs-se que a adiposidade
Uma área de gordura visceral de 158 cm² foi considerada um preditor independente
para a EHNA 40. A Lipo-hipertrofia dorso-cervical também tem sido fortemente associada
à EHNA 41 Com relação à gravidade da doença, uma correlação positiva foi identificada
alto grau de obesidade neste grupo, sendo considerado o grupo étnico com o maior risco,
possuindo uma alta taxa de morbimortalidade relacionada às causas hepáticas 35, 42, 43. Os
visceral do que os brancos da mesma idade, sexo e IMC. Dessa forma, parece haver uma
quando comparado para pacientes caucasianos 45. Em duas séries de pacientes, uma com
obesos. Especula-se que ambos os fatores genéticos e ambientais (por exemplo, os hábitos
população estudada 21. Em outro estudo brasileiro, a prevalência de esteatose hepática foi
estimada em 70% nos adolescentes do sexo masculino e 40% no sexo feminino 48.
respiração durante o sono, devido à obstrução da via aérea. Um estudo realizado por meio
de revisão sistemática e metanálise concluiu ainda que a AOS também está associada a um
risco aumentado de doença hepática gordurosa não alcoólica, esteatose hepática e fibrose.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 13
EHNA em pacientes com AOS grave, sugerindo que a hipóxia intermitente pode
necroinflamação e fibrose nos fígados de animais que já estavam com esteatose, sugerindo
sugere-se que pacientes com AOS devem ser rastreados para a presença e gravidade da
seja, a gordura visceral. Já as mulheres (padrão ginecóide), com menor teor de gordura
ácidos graxos), lipoproteínas e colesterol 38, 44. Assim, a capacidade (ou restrição) dos
pode desempenhar um papel importante nas diferenças observadas 38. Em nível celular, há
japonês demonstrou que o tamanho das partículas de triglicerídeos e colesterol foi maior
nos homens do que nas mulheres com evidências da síndrome metabólica 57.
lipídico aterogênico de menor HDLc e aumento dos níveis de partículas densas de LDLc
nos homens. Distinções de gênero na atividade da lipase hepática têm sido atribuídas à
apesar da maior ocorrência no sexo masculino, segundo alguns estudos 3, 35. Um trabalho
americano incluindo 365 adultos revelou EHNA em 90% dos homens e em 30,8% das
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 15
pediátricos americanos também identificaram que o sexo masculino corre maior risco de
série de 193 pacientes japoneses, a EHNA, comprovada por exame histopatológico, foi
predominante no sexo feminino, na faixa etária acima de 55 anos 61. No Brasil, a média de
idade de pacientes com DHGNA foi 49,8 ± 13,59 anos, sendo que 53,3% eram do sexo
masculino 21.
Por outro lado, existem vários relatos de estudo com diferentes grupos étnicos que
torno de 42% 63. Um estudo americano reportou que 1 em cada 3 adultos americanos e 1
2.5 Diabetes
respectivamente 66. Em um estudo prospectivo de 100 pacientes com diabetes mellitus tipo
2, a incidência de esteatose hepática foi de 49%, confirmando que este é um forte fator de
metabólica e diabetes, entre pacientes com DHGNA 21, 68. A resistência insulínica e a
esteatose hepática em uma grande série de pacientes, mesmo em indivíduos magros, com
tolerância normal à glicose 42, 67, 69. A resistência insulínica e o estresse oxidativo são fatores
76% e 22%, respectivamente 70, 71. A resistência insulínica é o fator que mais contribui com
a DHGNA, motivo pelo qual a prevenção é importante. Já o diabetes mellitus tipo 2 tem se
mostrado como fator de risco independente para hepatopatia crônica em pacientes com
Norte e Caribe são as áreas com a segunda maior prevalência de diabetes: 10,7% da
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 17
possuem a maior população com diabetes, com 23,7 milhões, seguidos pelo México,
nucléicos 73. A formação desses aductos ocorre em taxas elevadas no diabetes mellitus tipo
interação destes produtos com o receptor associado da superfície celular (RASC) tem sido
diabéticos 38.
sendo os níveis baixos de HDLc descritos em 30 a 42% dos casos 69. Cotrim et al 21
Estudos recentes têm apontado que a DHGNA está fortemente associada ao risco
ateroscleróticas nas carótidas e disfunção endotelial. Esta associação tem sido explicada
potencialmente mais associado com a DHGNA progressiva do que como o estado mais
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 19
gordurosa não alcóolica duas vezes mais comum em mulheres pós-menopausadas, nas
homens e hiperandrogenismo no sexo feminino podem levar à esteatose hepática por meio
degradação dos lipídios e oxidação de ácidos graxos, de modo que o hipotireoidismo tem
maior do que nos controles (7,2%, p <0,001). Pela análise multivariada, a prevalência do
hipotireoidismo no grupo com EHNA foi significativamente maior que no grupo controle.
homens e mulheres foi estudada 89. Estes autores observaram associação significante de
experimentais, contudo, são necessárias para a avaliação completa da relação entre essas
entidades nosológicas.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 20
desenvolvem esteatose hepática, e, destes, nem todos evoluem para formas mais
determinados, como polimorfismos nos genes CYP2E1, TNF-α, ou IL-10. Além disso, o
genótipo UCP1 (AG + GG) e os baixos níveis de adiponectina poderiam predispor a uma
Pacientes obesos, com polimorfismo do UCP1 (AG + GG) de pacientes obesos e níveis
baixos de adiponectina, parecem ter alto risco para o agravamento da esteatose hepática 44,
90.
álcool, ácidos graxos livres e cetona, esteve associada à hiperprodução de radicais livres do
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 21
relataram o sinal genético mais forte para a presença de esteatose hepática (o gene
PNPLA3; rs738409). Desde então, duas varreduras adicionais de todo o genoma foram
hepática 99.
Estudos em EHNA até agora têm demonstrado que polimorfismos nos genes do
obesos 104. Além disso,quando ocorrem no receptor tipo 1 da angiotensina II, estão
validarem estes resultados, então, testes deverão ser clinicamente úteis, uma vez que
demonstraram que 31% destes apresentavam mutação no gene HFE, sendo considerados
entanto, estudos posteriores 19, 108 não encontraram associação entre o aumento do ferro e o
grau de fibrose, reduzindo sua importância como fator de risco para EHNA.
controles saudáveis. Os resultados mostraram que os indivíduos com pelo menos uma
de esteatose hepática, e os indivíduos com pelo menos uma cópia do alelo A (GA ou
associado com um risco aumentado para EHNA (OR = 1,34, IC 95% = 1,05-1,40) em
comparação com o haplótipo GT. Portanto, sugere-se, por meio deste estudo, que as
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 23
forma 110, estudos genéticos adicionais ainda são necessários para identificar novos genes
alguns fatores ambientais sobre doenças hepáticas. Exposição ambiental relacionada aos
hepática autoimune 111. Portanto, cada vez mais, a atenção está sendo dada aos efeitos de
2.10 Tabagismo
humanos, o uso crônico do tabaco foi associado ao aumento da fibrose em pacientes com
DHGNA, o que sugere que esse hábito pode acelerar a progressão da doença. Uma análise
(OR=1.63). Esses achados podem indicar uma recomendação formal para a cessação do
resistência insulínica 115. Estes fatores também são conhecidos por desempenhar um papel
com diâmetros aerodinâmicos <2,5 mm pode ser um fator de risco significativo para a
progressão da DHGNA 34, 116. As partículas de diesel eliminadas pelos canos de escape são
potencial de gerar espécies reativas de oxigênio–EROs 117. As EROs são geradas por
reações enzimáticas catalisadas pelo citocromo P-450, ou por uma via não enzimática.
de fígado gorduroso e revelaram que essa exposição pode aumentar o estresse oxidativo,
diabéticos 118.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 25
ambientais sobre doenças do fígado. Por exemplo, relatou-se que os trabalhadores não
tóxico associado à esteato-hepatite 119. Os dados são limitados quanto ao papel potencial
número crescente de estudos sugere que a poluição do ar pode agravar os efeitos adversos
alterações da gordura hepática, são necessários mais estudos sobre os efeitos dos fatores
efeitos nocivos dos poluentes do ar, especialmente no que concerne aos estágios iniciais de
doenças crônicas, reforça ainda mais que a atenção deve ser dada a prevenção dos
2.12 Etilismo
hepatite viral, embora seja comum a associação entre ambas 124. A importância de se
esclarecer a origem não alcoólica da DHGNA decorre do fato de essa doença compartilhar
125, 126. Uma das primeiras dificuldades decorre da caracterização do que é o uso não
homens, como valores de referência para "não alcoolistas" 3, 127. Na Ásia e no Pacífico,
g para mulheres 128. O estabelecimento desse parâmetro é importante, embora não garanta
ingestão de bebida poderia ter um papel relevante na gênese das lesões, em pacientes com
metabólica 129. Nessa perspectiva, um outro estudo concluiu que o consumo de álcool de
até 13 “drinks” por semana está associado com menor estágio de fibrose na DHGNA e que
consumo moderado de álcool já não exibe efeitos patológicos sinérgicos com a obesidade
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 27
em doses moderadas. Isso indica diferenças significativas no limiar de dose para os efeitos
humanos. Estudos recentes sugerem que a infecção com Porphyromonas gingivalis está
que a prevalência da infecção por Porphyromonas gingivalis foi significativamente maior nos
pacientes DHGNA do que nos indivíduos saudáveis. Este resultado sugere que a infecção
por esta bactéria pode estar envolvida no mecanismo inicial da DHGNA, em resposta à
pacientes com DHGNA e controles para identificar o valor preditivo da infecção por P.
controle, mesmo após ajuste para idade, história de DM e IMC. Este resultado sugere que
a infecção por P. Gingivalis pode ser um fator de risco independente para DHGNA.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 28
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 29
fenótipo humano por completo 135-138. Os modelos genéticos, com deficiência ou resistência
que têm tentado estabelecer a relação entre o fenótipo animal e a doença em humanos 139,
140.
principais modelos de indução de EHNA podem ser classificados em três grandes grupos:
farmacológicos 139.
graxos. A dieta hiperlipídica administrada a ratos Wistar, por um curto período de tempo
ratos Sprague-Dawley com obesidade induzida por gorduras, por três semanas, revelou
Entre eles, podem-se citar a hiperfagia, a redução da atividade lipolítica no tecido adiposo
143, a redução da secreção da leptina 144 ou resistência na ação desse hormônio 145. Animais
animal, um distúrbio no mecanismo anorexigênico, que é sinalizado pela insulina 146, 147.
gordura branca e marrom periféricas. Esses achados não foram relacionados com a
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 31
destacaram a grande variabilidade existente na resposta patogênica entre eles, o que pode
Segundo Araújo 150, o lóbulo hepático hexagonal tem uma veia hepática terminal e
está delimitada pelos espaços portais, em número de 3 a 6 por lóbulo, em cuja matriz
conjuntiva, laxa, está incluída a chamada tríade portal, que compreende as ramificações da
veia porta, da artéria hepática, dos ductos biliares e dos vasos linfáticos.
sistema eferente representado pelos ramos das veias sub-hepáticas. O sangue venoso, rico
Segundo Rappaport (1954), citado por Araújo 150, cada unidade microvascular nutre
um território hepático situado dentro dos espaços intervasculares – o ácino hepático, que,
regionais até ser drenado para a veia hepática terminal, em que se criam diferentes
porta até a veia hepática terminal. Essa visão morfológica e funcional determinou uma
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 33
Zona 1 ou periportal – mais próxima do espaço porta, é a primeira a receber sangue com
alto conteúdo de oxigênio, insulina e glucagon. Tem alta taxa metabólica e é a última a
tornando os hepatócitos mais expostos à hipóxia. Nessa zona, estão muitas das enzimas
fígado normal, tendo como base o componente estrutural e essencial do fígado – a célula
nucléolos. Têm abundante retículo endoplasmático rugoso, em que diversas proteínas são
ácidos biliares. Cada célula hepática tem mais de 2.000 mitocôndrias, que são elementos
P450. Nos complexos de Golgi, ocorre a excreção de proteínas e de lipídios para o sangue.
os peroxissomas, pelo seu conteúdo rico em enzimas, têm a função de oxidar ácidos
graxos, quebrar peróxido de hidrogênio e purinas e formar ácido úrico. Por meio dos seus
destaca a presença de fibras reticulares. Esses canais vasculares não têm paredes próprias,
que são constituídas por uma barreira celular – células endoteliais e células de Kupffer
imunológica.
perissinusoidais ou células armazenadoras de lipídio, além das raras pit cells, componentes
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 35
colágeno e de fibronectina.
de pinocitose. No fígado normal, essa célula desempenha várias funções, como captação,
miofibroblastos. Sob tais condições, essas células são observadas próximo dos hepatócitos
adiposos periféricos, por meio da ação de uma lipase insulina-sensível, e aqueles a partir
interior do próprio fígado 153. Uma vez nos hepatócitos, esses ácidos graxos poderão sofrer
peroxissomas e envolve aβ-oxidação dos ácidos graxos para fornecer energia alternativa, o
que resulta na formação de gás carbônico, água e corpos cetônicos. Em segundo lugar, os
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 36
ácidos graxos poderão ser esterificados para formar triglicérides que, junto com colesterol,
VLDL 153. Essa molécula é formada pela ligação com a apolipoproteína B (apo B), mediada
transfer protein-MTP) 154, 166. Depois de formado, é secretado para a corrente sanguínea.
Porém, na presença de resistência insulínica, será encontrada uma situação inversa, posto
é regulada por uma família de fatores de transcrição designada sterol regulatory element-
entretanto, sabe-se que a Akt, os fatores de transcrição da família forkhead e o PPAR- estão
envolvidos. O fluxo direto de ácidos graxos na veia porta para o fígado modula a
SREBP-1c, que se encontra elevada, em resposta aos altos níveis circulantes de insulina 155.
distintos, têm sido identificadas: PPAR-α, PPAR-β e PPAR-γ, que controlam a expressão
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 37
Além de muitos outros tipos celulares, PPARs são expressos em células dendríticas,
expressos em células epiteliais, que têm uma função essencial na resposta imune da
mucosa. Em consonância com essas observações, muitos estudos têm confirmado uma
inflamatórias e autoimunes.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 38
acúmulo lipídico nos hepatócitos. Essa gordura heterotópica desencadeia graus variáveis
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 39
expressão de citocinas inflamatórias têm sido apontados como fatores causais secundários,
pâncreas, cuja síntese é ativada pelo aumento dos níveis circulantes de glicose e
aminoácidos após as refeições. Este hormônio age em vários tecidos periféricos, incluindo
músculo, fígado e tecido adiposo. Seus efeitos imediatos incluem: aumento da captação de
ácidos graxos e glicogênio, bem como bloqueio da produção hepática de glicose (via
insulina tem efeitos tardios na expressão de genes e síntese proteica, assim como na
155.
insulina, que apresentam atividade tirosina quinase intrínseca. Após a ligação da insulina,
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 40
transmitir o sinal 159. Muitas quinases têm sido implicadas nesse processo, incluindo a
por mitógeno (MAPK) 160, 161. Dessa forma, o sinal é transmitido do receptor ao efetor final,
disso, estudos, nos últimos dez anos, demonstraram que a resistência insulínica age na
periférica afeta, principalmente, grande parte da captação de glicose total 163. No tecido
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 41
adiposo, essa resistência diminui a ação lipogênica da insulina, com consequente liberação
de ácidos graxos não esterificados. Ou seja, a resistência insulínica aumenta a lipólise dos
é o aumento dos níveis séricos de ácidos graxos livres, que são absorvidos pelo fígado 164.
captação hepática dos lipídios. Esse aumento da oferta de ácidos graxos ao fígado
VLDL pode ser inibida com a diminuição da síntese da apolipoproteína B (Apo B) e menor
representa um processo complexo que não está completamente compreendido. Para tanto,
teria sido sugerido que seu desenvolvimento ocorreria num processo de duas etapas. Day
e James 157 propuseram a “teoria dos dois golpes” para explicar as alterações
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 42
citocinas 157. Contudo, o estudo GWAS identificou o gene PNPLA3 como sendo essencial
EHNA indicou que um processo simples de apenas dois golpes seria insuficiente para
explicar essa doença heterogênea. Recentemente, portanto, surgiu a teoria dos “múltiplos
microbiota intestinal resultantes de uma dieta rica em gordura poderiam induzir EHNA e
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 43
proteína lipogênica – SREBP, como seus feitos profibrogênicos diretos por meio da
tem como base a sobrecarga de ferro, a qual gera espécies reativas de oxigênio e
30% dos pacientes portadores de esteatose hepática, níveis elevados de ferritina têm sido
caso, por sua proximidade, o DNA mitocondrial (DNA-mt) é o mais atingido pela
de elétrons na cadeia fosforilativa gera uma quantidade ainda maior de EROs, e estes
e periportal. Além disso, o malondialdeído ativa o fator NFκB (nuclear factor kappa-light-
hidroxinonenal, também considerado potente agente quimiotático para neutrófilos 172, 173.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 45
altamente reativos com os fosfolipídios de membrana 174. Essa via metabólica talvez
O ferro é o mineral “chave” que induz ao estresse oxidativo. Apesar de seu papel na
EHNA não estar totalmente compreendido, os níveis de ferro estão elevados nesta
resultado positivos aos pacientes com doenças hepáticas crônicas. No entanto, um terço
dos pacientes com DHGNA em fase inicial apresentam deficiência de ferro correlacionada
com o sexo feminino, obesidade e diabetes tipo 2. São necessários, portanto, estudos de
acompanhamento a longo prazo para saber se os pacientes obesos com deficiência de ferro
radicais livres de oxigênio. Essa hiperexpressão do CYP2E1 é induzida por álcool, ácidos
Seu acúmulo está associado à obesidade. Por outro lado, o tecido adiposo marrom, rico em
concentra-se mais em crianças, mas pode ser encontrado também no tecido adiposo de
adultos 178, 179. A presença do tecido adiposo marrom em adultos está independentemente
associada a uma menor probabilidade de DHGNA diagnosticada por PET scan 180.
intracelular e são produzidas por uma grande variedade de células no corpo, incluindo as
patologias, tais como artrite, aterosclerose, artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico,
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 47
fibrose. No entanto, elas também são essenciais para a regeneração hepática 182.
e beta (TGF-α e TGF-β), Interleucina-6 (IL-6), IL-8, NFκB e adiponectina. Essas citocinas
são produzidas por linfócitos e células de Kupffer, por meio de mecanismos mediados por
no fígado. Os níveis circulantes da célula Natural Killer (NK) estão reduzidos em ratos
obesos, enquanto, no fígado de pacientes com EHNA, suas concentrações elevam-se. Essas
produção de interferon gama (IFNy), a partir de células estreladas hepáticas, que têm um
150, desempenha papel central na evolução da DHGNA para EHNA 94. Essa denominação
Sintetizada sob a forma inativa, ela se torna tóxica no tecido, induzindo necrose e
citocinas 150, cujos níveis elevados estão associados à obesidade e à resistência insulínica
em modelos animais e humanos 184, 185. Essa citocina apresenta efeito lipogênico e
fibrogênico, mediado por mecanismo parácrino que envolve a ativação das células de
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 48
extracelular 150.
indivíduos magros, e foram correlacionados com a resistência à insulina 187, 188. Além
disso, uma correlação positiva foi demonstrada entre o grau de fibrose hepática e níveis
circulantes de TNF-α em pacientes com EHNA 189. Outro estudo mostrou aumento da
comparação com aqueles com fibrose inexistente ou mínima 190. Mais recentemente, Hui et
sobre os seus polimorfismos 191, 192. Além disso, o tratamento com pentoxifilina (uma
O TGF, sob as formas alfa e beta, são fatores de crescimento produzidos por
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 49
das células estreladas à agressão, predispondo a uma maior deposição de colágeno tipo 1.
Essa citocina também tem sido associada à indução de resistência insulínica, como fator
representar um método útil e não invasivo na diferenciação entre esteatose e EHNA 194.
DHGNA 183. Inicialmente, essa citocina era considerada hepatoprotetora porque reduzia o
dados sobre a produção a produção de IL-6 no fígado de indivíduos com EHNA são
de gordura no fígado esteja elevada. Já a leptina tem efeitos opostos, ativando neutrófilos e
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 50
o sistema imune inato, estando ainda associada à obesidade, podendo contribuir com a
gás solúvel, altamente lipofílico, sintetizado pelas células endoteliais, macrófagos e alguns
ação catalítica da enzima sintase do óxido nítrico, que gera concentrações equimolares de
L-citrulina e NO.
que tem, entre outros efeitos, o relaxamento do músculo liso, provocando, como ações
sintase, a NOS indutível (iNOS) é a que está mais fortemente associada aos mediadores
oxidativo, por meio da reação entre o ânion superóxido e a formação da nitrotirosina, cujo
fortemente, que a agressão oxidativa está implicada na patogênese dessa doença. Estudos
mediada pelo TNF-α e Interferon-. Isso demonstra que citocinas inflamatórias estão
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 51
hepáticos, que é mediada, pelo menos em parte, por meio da regulação positiva de óxido
Evidências atuais têm destacado o papel do óxido nítrico como alvo terapêutico,
alimentados com dieta lipídica 201. O bloqueio da NO sintase, com L-NAME, reduziu a
transporte de glicose 203, assim como a captação de glicose no músculo esquelético 204.
uma série de estímulos inflamatórios, como aqueles produzidos por citocinas pró-
obesidade ligada à resistência à insulina tem sido apoiada por observações de que a
a ação sistêmica da insulina em ratos obesos 206. Mais recentemente, o bloqueio da iNOS,
determinada 198. Além disso, essa enzima foi induzida no músculo esquelético e tecido
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 52
adiposo de pacientes diabéticos tipo 2 208, 209, cuja expressão se correlacionou com a
meio de mecanismo de feedback negativo hipotalâmico 210. Seus níveis estão elevados na
obesidade 185, e seu papel na patogênese da esteatose e da fibrose hepática está sob
metabolismo basal, regula a função das células e a secreção de insulina pancreática e afeta
a geração das células T e a diferenciação de células T1 helper nos gânglios linfáticos 167.
não estabeleceram paralelo com níveis circulantes nos estudos realizados em humanos 212.
Em pacientes com lipodistrofia grave, com injeção de leptina, reverte a doença hepática
adiposo 185, 214. Age estimulando a secreção de citocinas anti-inflamatórias, como a IL-10,
por exemplo, que bloqueia a ativação do NFκB e inibe a liberação do TNF-α, IL-6 182.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 53
No fígado, atua por meio da ativação da proteína quinase ativada por mitógeno
para a DHGNA 48, 167, 215, 216. Além disso, a perda de peso é um indutor da síntese de
216.
análise, com 698 controles e 1545 pacientes com DHGNA, descobriu que os níveis de
adiponectina no soro são baixos na DHGNA e muito menores na EHNA 216. Como a
fígado, a proporção de adiponectina para leptina pode ser um ótimo marcador para
indivíduos com EHNA. No entanto, têm sido contrariados os resultados que indicam a
adiponectina como uma resposta compensatória, de modo que a função destes novos
167.
EHNA têm sido pouco investigados e podem ser promissores no tratamento da doença 214.
A resistina é uma citocina secretada pelo tecido adiposo e pelos macrófagos, que
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 55
Elevada na EHNA,
Resistina Pró-inflamatória
possivelmente associada à fibrose;
Elevada na EHNA,
TNF-α Pró-inflamatória
correlaciona-se com a fibrose
controversos 167.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 56
pode contribuir para a lesão hepática inflamatória. Estes estudos fornecem evidências de
disso, uma investigação recente demonstrou que a endotoxemia portal leve, induzida pela
infusão de doses baixas de LPS pela via intraportal, intensificou as alterações inflamatórias
da esteatose hepática induzida por dieta rica em frutose, causando também baixo grau de
proporcionando uma forte evidência para apoiar o papel causal de endotoxemia portal no
duas a três vezes. Evidenciou-se que a microbiana intestinal de ratos diabéticos pode ser
225, 226.
que, ao se ligar aos receptores TOLL like, fosforilam várias quinases, que induzem à
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 57
inúmeras, incluindo, TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-12, IL-18, resultando numa potente resposta
várias hepatopatias: hepatite viral crônica, fibrose, cirrose hepática e doença hepática
gordurosa não alcoólica 228. Os lipopolissacarídeos ligam-se ao receptor TOLL like tipo 4,
Estudos recentes têm indicado que a superativação da via da JNK (c-Jun N-terminal
dos 3 membros da superfamília da MAPK (cinase de proteína ativada por mitogénio), que
diferenciação celular T. Este aspecto imunológico tem recebido merecido destaque 231.
Outros dados indicam que o stress oxidativo aumentado está associado à ativação
diabéticos, mas resistentes à insulina, têm demonstrado envolvimento das proteínas da via
da JNK, revelando que este pode ser um elo entre a obesidade, resitência insulínica e
inflamação 233.
armazenados sob a forma de triglicéridos, vários outros metabólitos lípidicos, tais como
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 59
Dados mais recentes indicam que o acúmulo de triglicerídeos não é prejudicial aos
lipotoxicidade. Estudos têm demonstrado que ácidos graxos saturados, bem como
EHNA. O PNLP3 codifica uma proteína de 481 aminoácidos, cuja função ainda não foi
diacilglicerol e monoacilglicerol 235. O alelo de risco para este gene foi correlacionado com
um risco global de EHNA, embora não tanto com a obesidade ou a obesidade associada à
primários. Assim, este gene pode funcionar como um alvo a jusante da SREBP-1c, que
tecido adiposo, apresentam níveis e composição de triglicéridos hepáticos alterados 167, 236,
237.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 60
Portanto, esse alelo de risco deve ser o "primeiro golpe" a induzir o acúmulo de
genótipo rs738409 L/G podem progredir para esteatose simples, bem como para EHNA,
provavelmente sob as mesmas condições metabólicas. Este alelo resulta na variante I148M
da proteína PNPLA3. Uma meta-análise revelou que esta variante está associada com
167, 238.
HDL. Pacientes obesos com EHNA exibem a mesma distribuição do genotípica que
pacientes não obesos, ao passo que os genes relacionados com a inflamação são regulados
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 61
principal causa primária de doença hepática crônica e a principal etiologia para CHC. As
progressivamente ao longo dos últimos anos, tendo uma meta-análise concluído, que há
um nexo de causalidade entre DHGNA e CHC 240,241. O risco de CHC em pacientes com
EHNA e cirrose criptogênica encontra-se na faixa entre 2,4% ao longo de 7 anos e 12,8%
em 3 anos 18, 19. Curiosamente, relatos de casos também têm aparecido na identificação de
CHC e EHNA antes do início da cirrose, o que levanta a dúvida se a cirrose deve estar
presente para dar origem ao CHC 20-22. No entanto, ainda não existem estudos
inata, intestino e tecido adiposo. Como resultado, o receptor farnesóide X (FXR) tornou-se
CHC, mas uma relação causal ainda não foi estabelecida. Além disso, o próprio estado
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 63
7 PAPEL DO BAÇO
de Kupffer, que contribui para a sua patogenia. É de notar que o sistema retículo-
bom método para refletir a atividade de células de Kupffer. Um estudo com pacientes com
proporção da captação do coloide entre o lobo direito e o esquerdo do fígado foi alterada
em todos estes pacientes. O desvio da captação para o baço foi observado em 55% dos
mostrou-se inferior a 1,0. O volume do baço foi 73.0 ± 24.4cm2 (variando de 21.1 a 106.1) e
de 141.2 ± 54.1 cm3 (variando de 44.1 a 267.3), em pacientes com doença hepática
gordurosa 245.
sistêmicos da inflamação. Com base nisso, autores estudaram um método não invasivo
que poderia predizer a presença de EHNA e ajudar a decidir sobre a indicação da biópsia
hepática. Usando histologia como padrão ouro para diagnosticar a DHGNA, 43 pacientes
com EHNA e 40 com esteatose hepática foram consecutivamente estudados, tendo sido os
diâmetro longitudinal do baço, bem como níveis significativamente mais elevados de IL-6
diâmetro longitudinal que melhor discriminou pacientes com EHNA daqueles com
EHNA daqueles com esteatose, mas diferiu quando comparados com os controles. Níveis
associados com a presença de esteatose 246. Outra confirmação destes achados vem de
outro estudo que destacou o alargamento do baço como possível característica distinta de
etiologia da aterosclerose 250. Estudos anteriores mostraram que indivíduos obesos são
diabetes mellitus do que os não obesos, devido ao fato de estes terem uma maior
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 65
respostas imunes em indivíduos obesos e não obesos, mas sabe-se que a obesidade
8 DIAGNÓSTICO DA DHGNA
relatos quanto a queixas de fadiga, mal-estar, dor ou desconforto abdominal ou, ainda, a
No Brasil, um estudo multicêntrico avaliou 1280 pacientes com DHGNA, dos quais
85% eram assintomáticos. O sexo masculino foi levemente predominante (53%), e a idade
colesterol, triglicérides, insulina e glicose. Cerca de 30% a 50% dos pacientes com EHNA
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 67
sensibilidade insulínica geralmente tem sido avaliada por meio do índice HOMA-IR,
total e de suas frações. Diabetes e resistência insulínica são aferidos pela glicemia e pela
da fosfatase alcalina e da gama glutamil transferase 1, 17, 125, 257. Na quase totalidade dos
contribuir para o desenvolvimento da DHGNA, uma vez que o ácido úrico pode agir
frequentemente, são os únicos sinais da doença. O achado mais comum é a elevação dos
níveis das aminotransferases 12, geralmente de uma a quatro vezes o limite superior da
normalidade 158. No entanto, pacientes com a doença podem apresentar níveis normais de
AST) 1, 125, 260, 261, níveis de AST podem, ocasionalmente, ser superiores aos de ALT,
especialmente na presença de cirrose 262. Nos pacientes com níveis elevados de ALT, a
elevação é, geralmente, persistente, embora o valor exato possa variar. Menos comumente,
entanto, tem pouca sensibilidade para DHGNA. A maioria dos pacientes com esteatose
hepática, mesmo em grupos com obesidade mórbida com mais de 50% do fígado
substituída por gordura, tem ALT normal, e os que possuem ALT elevada têm a patologia
mais avançada quando comparados com pacientes com ALT normal. Em um estudo com
pacientes selecionados para biópsia hepática por esteatose grave à ultrassonografia, com
níveis de ALT normal, 59% tinham EHNA, e 24%, fibrose estágio 2-4 253.
A relação AST/ALT >1 pode indicar doença mais severa e pode ser útil para
proporção AST/ALT quase nunca é > 2 256, 259. A relação AST/ALT também pode
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 69
níveis de GGT podem estar elevados, mas existem poucas informações sobre a frequência
e o grau de elevação. O nível de fosfatase alcalina (FA) também pode ser variável e atinge
A fosfatase alcalina pode estar aumentada até duas vezes o limite do normal 158. A
GGT também pode estar elevada, mas os níveis de bilirrubinas e albumina mantêm-se
dentro dos padrões de normalidade 124. Dixon; Bhatha e O'brien 263 reportaram a elevação
hepatocelular é associado à fibrose, mas não se correlaciona com mutações do gene HFE
253.
falta de validação tornam difícil aplicar uniformemente estes métodos como substitutos
de inflamação ou agressão hepática, presentes na EHNA 253. Com exceção para os casos de
hepática. A deposição de gordura no tecido hepático pode ser focal ou difusa. Esta última
é classificada em graus I, II e III, de acordo com a intensidade do sinal ecogênico, que varia
parede da vesícula biliar, da veia porta e da veia hepática, correlacionando-os com escore
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 71
esteatose hepática e da fibrose. Assim, elas podem ser alternativas adequadas à biópsia
A precisão do diagnóstico por meio da RNM foi validada por Idilman et al66 e Bannas et al
aplicação em todas as subpopulações também foi validada por diversos estudos que
de deposição de ferro) e fatores técnicos (força do campo magnético) não têm qualquer
DHGNA 264.
tecido. Tem sido estudada como preditor válido para diagnosticar a presença de fibrose na
grupo de análises de dados recentes demonstrou que este método tem uma alta precisão
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 72
no diagnóstico para identificar fibrose avançada. Embora não seja um requisito para o
diagnóstico, a presença de fibrose pode ajudar a identificar pacientes com EHNA, pois
quase 40% dos pacientes com EHNA irão progredir para estágios avançados de fibrose em
menos de 3 anos. Por estas razões, tem sido sugerido que a biópsia do fígado deve ser
realizada em todos os pacientes com DHGNA para identificar pacientes com EHNA mais
cedo no curso da doença, de modo que intervenções terapêuticas possam ser adotadas
Experiência com hepatite viral crônica sugere que os melhores resultados para o
clínico/bioquímico com elastografia 269-271. Nos pacientes com doença hepática, graus de
esteatose podem atenuar a propagação da onda elástica, mas não a sua velocidade, que é
parâmetro usado para medir a rigidez do parênquima. Correlação positiva entre a medida
casos de esteatose severa, radiologicamente evidentes, uma vez que representariam risco
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 73
padrão-ouro no diagnóstico, com a qual todos os ensaios clínicos e algoritmos devem ser
ter doença hepática mais avançada, ou que apresentem elevações persistentes das enzimas
não determina a etiologia, uma vez que não há marcadores morfológicos que definam,
mostra que a DHGNA constitui uma condição espectral e está nos extremos desse espectro
de lesões, como a esteatose pura e a esteato-hepatite, que representa um polo com maior
Ludwig et al 1, além de outros autores 125, 260, 262 descreveram essa entidade
nosológica, com base nos mesmos critérios da hepatite alcoólica, destacando-se esteatose
associada pode ser intermitente ou ter um papel secundário na evolução para cirrose. A
que ele está totalmente ausente, mas que é difícil seu reconhecimento histológico na
Em adição, uma visão mais espectral da EHNA 125, 157, 277 tem sido relatada, com
semelhante ao que se propõe para a doença alcoólica do fígado. Assim, pacientes com
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 75
e até cirrose. O grupo de Cleveland 277 sugeriu a designação de DHGNA para englobar
todo o espectro lesional e classificou-a em quatro categorias, salientando que os graus III e
e inflamação; Tipo III – esteatose e balonização; Tipo IV – Tipo III (esteatose e balonização)
espectrais. Indivíduos enquadrados nos tipos III e IV evoluíram para cirrose, e sua morte
8.5 Esteatose
Pode estar presente em diversas doenças hepáticas, no entanto, constitui uma lesão
presença em 100% dos casos, embora não haja um consenso sobre qual a quantidade
da ß-oxidação mitocondrial dos lipídios, como indica o segundo golpe da patogenia. Sua
presença precisa ser bem mais avaliada, quanto ao potencial significado como marcador
de progressão para fibrose, tal qual descrito no alcoolismo. Quanto à localização, nos
grandes e pequenos vacúolos, pode ser encontrado. Esse aspecto misto representou o
topografias: zona 3, zona 1, panacinar e azonal. A presença de esteatose na zona 3 tem sido
da esteatose não pode ser definida numa dessas categorias ou quando a arquitetura
hepática está distorcida por fibrose e regeneração 274. A presença de esteatose hepática na
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 77
ser suficiente para o diagnóstico definitivo de EHNA 274. Os graus de esteatose moderada
não existe associação clara entre balonização e a presença de corpúsculos de Mallory com a
8.6 Inflamação
moderado, raramente intenso, com predomínio na zona 3; é composto por uma mistura de
hepatite foi observada em estudo experimental 285, no qual foi relatada correlação positiva
interleucina-6 e fator de necrose tumoral, de modo a ativar ainda mais as células estreladas
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 79
46. Alguns dos fatores que podem contribuir para a balonização são acúmulo de gordura
a outras proteínas alteradas. Pode ser identificado por métodos imunoistoquímicos, com
achado frequente nos casos de doença alcoólica, porém a sua frequência em DHGNA
8.9 Fibrose
iniciação da fibrose e que estes eventos estão ligados à inflamação, ao estresse oxidativo e
288.
nódulos 277, 283. A cirrose hepática pode ser encontrada em 10% a 30% dos pacientes, como
obliterativa da veia central não tem sido descrita na DHGNA. A patogênese da fibrose
perissinusoidal tem sido atribuída à ativação das células estreladas dos espaços de Disse, e
apontam que a esteato-hepatite com fibrose pode progredir para cirrose ou carcinoma
baloniforme, corpos hialinos e/ou fibrose indicam que já passaram pelo fenômeno do
274. Entretanto, em uma coorte de pacientes com DHGNA, submetidos à cirurgia bariátrica,
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 81
Estudos sugerem que a sobrecarga hepática de ferro poderia estar relacionada com
maior potencial evolutivo de fibrose, razão por que se devem adicionar técnicas específicas
mononucleares);
Estádio 4: cirrose.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 83
mortalidade relacionada à doença hepática, com taxa de risco ajustada de 5.68 291.
rara. Embora alguns casos de EHNA pareçam progredir para cirrose, os dados a respeito
dessa progressão são limitados 158. Entretanto, estudos apontaram que a incidência é
Balonização hepatocelular
Lipogranulomas pequenos
Achados comumente presentes
Corpúsculos acidofílicos
Megamitocôndria
ensaios clínicos que envolvem DHGNA e EHNA. As lesões histológicas necessárias para o
reflexo desse fato, o escore NAS foi capaz de discriminar entre esteatose hepática e esteato-
hepatite 293.
Figura 1: esteatose panacinar severa (A) e moderada (B); afluxo celular inflamatório misto
(macrofágico e granulocítico), em zona 2 (seta - imagem C) e em zona 1 do ácino hepático,
destacando-se a presença de corpúsculo acidófilo (seta – imagem D); lipogranuloma associado à
esteatose (seta – imagem E); colapso da trama de reticulina (seta), em área necroinflamatória
parenquimatosa, nas proximidades da veia hepática terminal (seta – imagem F). Hematoxilina-
eosina: X25 (A); X100 (B); X400 (C-E); método de Gordon & Sweet, X400 (F).
A B
C D
E F
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 85
Métodos não invasivos têm sido propostos para avaliar o dinâmico processo de
fibrose hepática. Dentre estes métodos podemos citar os marcadores séricos e exames de
da matriz extracelular, dos quais incluem, o ácido hialurônico, colágeno tipo VI, laminina,
estruturais do fígado. Estes marcadores pode se agrupados na forma de índices, dos quais
os mais conhecidos são o Fibrotest, APRI, FibroMeter®, HepaScore®, FIB4® entre outros.
discutido por Snover 289. Esse autor defende o uso de métodos moleculares na prática
clínica, para realizar diagnóstico diferencial e, na pesquisa, para estudo de novos alvos
terapêuticos biológicos.
elevação dos níveis de adiponectina sérica após perda ponderal, sem encontrar alteração
sérica dessa citocina. Asano et al 297, estudando camundongos knockout para adiponectina e
balonização, focos de necrose e fibrose pericelular foram vistos nos espécimes hepáticos.
suprimir o TNF-α e a fibrose hepática. Liu et al 298 também demonstram associação inversa
indicando que essa citocina está envolvida na EHNA e na hepatite alcoólica. Com
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 87
citocina.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 88
9 TRATAMENTO
Ressalte-se que, embora uma série de agentes farmacológicos tenha sido testada, o
tratamento atual da DHGNA consiste no controle dos fatores de risco, com foco principal
nas mudanças de hábitos de vida, perda de peso e exercícios regulares 300-302. Estratégias
aumento da atividade física, a perda gradual de peso e a cirurgia bariátrica (em casos
resultados atestam que a terapia comportamental é definitivamente útil, até mais do que
randomizados e controlados que avaliem a resposta histológica ainda são necessários 304,
305.
realizado 3 a 4 vezes por semana, com um gasto de cerca de 400 calorias em cada tempo,
parece adequado para aumentar a melhoria nos perfis metabólicos de pacientes com
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 89
EHNA. Parece que, entre os pacientes com DHGNA, até mesmo pequenos incrementos de
exercício físico regular podem melhorar enzimas hepáticas. Contudo, apesar do papel
bem estabelecida, com o seu lugar e importância na DHGNA ainda requerendo apoio
resistência insulínica hepática 303, 306. O aumento da atividade física demonstrou claros
a 10% do peso corporal 307. Já foi demonstrado que o treinamento físico preveniu a
instalação da esteatose hepática induzida por dieta hiperlipídica em ratos 308. Parece ser
necessária uma perda de pelo menos 3 a 5% do peso corporal para melhorar a esteatose,
porém uma perda de peso superior (até 10%) pode ser necessária para melhorar a
visceral e dos níveis de VLDL têm sido observadas em indivíduos que praticam atividades
obesidade mórbida (IMC ≥ 40) associados à doença hepática, quando houver falha no
tratamento conservador 253. Em estudo de revisão, Kaser; Ebenbichler e Tilg 303 sugeriram
que, após a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica, a esteatose melhorou
reforçam a ideia de que esse tipo de intervenção representa uma das abordagens
mostraram piora da fibrose. Ambas as revisões sistemáticas mostraram melhora nos testes
de função hepática e certos fatores de risco para a síndrome metabólica. No entanto, o fato
de alguns estudos mostrarem piora da fibrose hepática não pode ser esquecido. São
necessários mais estudos prospectivos a longo prazo e bem concebidos para abordar estas
inflamatória hepática.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 91
a outro grupo para o qual se adotou apenas dieta alimentar. Seguimento clínico foi
não se constatou uma resposta terapêutica sustentada significativa, o que pôs em questão
com placebo ou com intervenções do estilo de vida. Por essas razões, não tem sido
recomendada como terapia inicial, exceto em casos selecionados 10, 101, 300.
tratamento com glitazonas em pacientes não diabéticos 314. A pioglitazona pode ser
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 92
utilizada para tratar esteato-hepatite em doentes com EHNA comprovada por biópsia. No
entanto, deve-se notar que a maioria dos doentes que participaram dos estudos clínicos
que investigaram a pioglitazona para EHNA eram não diabéticos e que a segurança e a
da medicação. No entanto, deve ter-se cuidado com o uso de TZDs devido aos conhecidos
Observou-se que a vitamina E (tocoferol α), administrada numa dose diária de 800
comprovada por biópsia e, por isso, deve ser considerada como uma primeira linha de
87, 315.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 93
antioxidante, bem como suas propriedades sobre a disfunção endotelial eóxido nítrico
(ARGO et al., 2008). Estudos em animais sugerem que seus efeitos sobre o óxido nítrico
glicose. A ezetimiba foi avaliada em dois ensaios não controlados e em dois ensaios
300.
foram utilizados ratos submetidos à dieta deficiente em colina, que induz EHNA 318. Nesse
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 94
modelo, ambos os compostos elevaram os níveis de RNAm hepático de enzimas que estão
dos níveis de citocinas inflamatórias, como TGF-β1, IL-6, IL-1β, proteína ativadora de
cascata inflamatória.
e em ratos alimentados com dieta rica em frutose, nos quais ocorreu evidente melhora dos
EHNA nos animais tratados com bezafibrato fundamenta-se no efeito positivo sobre os
promove a captação dos ácidos graxos pelos adipócitos, que se tornam maduros e os
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 95
retêm. Consequentemente, o influxo de ácidos graxos ao fígado é reduzido 324. Com base
em ação fisiopatológica similar, Risérus et al. (2005) utilizaram outro agonista PPAR-γ, a
inibição da esteatose hepática, após os tratamentos preconizados por esses autores, está
atividade da DHGNA 148. A melhora da esteatose tem sido atribuída à regulação positiva
dos receptores PPAR-α sobre a beta-oxidação mitocondrial dos ácidos graxos, concorrendo
captação dos ácidos graxos para os adipócitos, induzindo sua diferenciação, aumentando
com base nas suas propriedades antioxidantes, é insuficiente para inibir a progressão
dessa doença, razão por que é preciso associá-la com outros agentes terapêuticos. Estudo
metformina foram superiores ao placebo na redução sustentada dos níveis séricos de ALT,
confirmada por biópsia, revelou que o uso de pentoxifilina por um ano foi bem tolerado e
obesos ob/ob. Os dados sugeriram potencial terapêutico para o doador de óxido nítrico na
EHNA 331.
melhorar o estado histológico. Portanto, são considerados como outra possível indicação
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 97
ativação das células estreladas. Losartan, valsartan e telmisartam são os fármacos mais
lipídios e homeostase de glicose, bem como genes que afetam a regulação de respostas
melhora dos marcadores da DHGNA. Além disso, estes estudos terão de abordar as
uma nova era para a DHGNA 215, considerando-se que tais perspectivas parecem
DHGNA, o CHC pode surgir no fígado não cirrótico, estando associado à presença da
morte 338.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 99
chegar a ser duas vezes mais elevada do que na da população geral 339. Os fatores de maior
de tabagismo índice de massa corporal >30 kg/m2, diabetes, índice de massa corporal do
A história natural da DHGNA não está bem definida, com base em estudos
muitos anos ou décadas, mas o prognóstico é diferente nos diversos espectros da doença
133. Os pacientes com esteatose parecem ter um prognóstico mais favorável. Estudo de
coorte realizado com 109 pacientes obesos mórbidos, acompanhados por quase 17 anos,
dos pacientes morreram, mas a curva de sobrevivência da população em geral caiu dentro
do intervalo de confiança de 95% da curva de sobrevida dos pacientes com esteatose leve.
Nesse estudo, o paciente que desenvolveu cirrose foi o único que morreu de causas
relacionadas com o fígado. Por outro lado, pacientes com cirrose por consequência da
a 26% dos pacientes morreram dentro de 4 a 10 anos de seguimento, com a maioria das
Powelle et al relataram estudo com 13 pacientes com EHNA que foram submetidos
biópsia após uma companhamento médio de 4,3 anos. Obesidade e IMC foram os únicos
fatores associados à tal progressão, na qual pelo menos metade (45%) da sua população
era de pacientes obesos (definida pelo IMC> 30 kg/m2 e caucasianos 345. Telie et al 257
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 101
paciente desenvolveu fibrose, e nenhum caso evoluiu para esteato-hepatite. HUI et al 343
médio de 6,1 anos (3,8 a 8,0 anos), tendo sido submetidos a uma segunda biópsia hepática.
Nove pacientes (53%) apresentavam doença progressiva, com piora do escore de fibrose.
para a fase final da doença hepática. Um passo inicial no tratamento é o controle das
transplante hepático.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 102
REFERÊNCIAS
1. Ludwig J, Viggiano TR, McGill DB, Oh BJ. Nonalcoholic steatohepatitis: Mayo Clinic
experiences with a hitherto unnamed disease. Mayo Clin Proc. julho de
1980;55(7):434–8.
4. Sanyal AJ, Campbell-Sargent C, Mirshahi F, Rizzo WB, Contos MJ, Sterling RK, et al.
Nonalcoholic steatohepatitis: association of insulin resistance and mitochondrial
abnormalities. Gastroenterology. abril de 2001;120(5):1183–92.
6. Dixon JB, Bhathal PS, O’Brien PE. Nonalcoholic fatty liver disease: predictors of
nonalcoholic steatohepatitis and liver fibrosis in the severely obese.
Gastroenterology. julho de 2001;121(1):91–100.
8. Grundy SM, Brewer HB, Cleeman JI, Smith SC, Lenfant C, National Heart, Lung, and
Blood Institute, et al. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart,
Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific
issues related to definition. Arterioscler Thromb Vasc Biol. fevereiro de
2004;24(2):e13-18.
10. Chalasani N, Younossi Z, Lavine JE, Diehl AM, Brunt EM, Cusi K, et al. The
diagnosis and management of non-alcoholic fatty liver disease: practice Guideline by
the American Association for the Study of Liver Diseases, American College of
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 103
11. Clark JM, Diehl AM. Nonalcoholic fatty liver disease: an underrecognized cause of
cryptogenic cirrhosis. JAMA. 11 de junho de 2003;289(22):3000–4.
12. Clark JM, Brancati FL, Diehl AM. The prevalence and etiology of elevated
aminotransferase levels in the United States. Am J Gastroenterol. maio de
2003;98(5):960–7.
14. Farrell GC. The liver and the waistline: Fifty years of growth. J Gastroenterol
Hepatol. outubro de 2009;24 Suppl 3:S105-118.
15. Farrell GC, Larter CZ. Nonalcoholic fatty liver disease: from steatosis to cirrhosis.
Hepatol Baltim Md. fevereiro de 2006;43(2 Suppl 1):S99–112.
17. Vernon G, Baranova A, Younossi ZM. Systematic review: the epidemiology and
natural history of non-alcoholic fatty liver disease and non-alcoholic steatohepatitis
in adults. Aliment Pharmacol Ther. agosto de 2011;34(3):274–85.
18. Cobbold AJJFL, Anste FHQM, Simon D. Taylor-Robinson. The importance of fatty
liver disease in clinical practice. Proceedings of the Nutrition Society. 2010;69:518–27.
19. Clark JM. The epidemiology of nonalcoholic fatty liver disease in adults. J Clin
Gastroenterol. março de 2006;40 Suppl 1:S5-10.
20. Neuschwander-Tetri BA. Fatty liver and the metabolic syndrome. Curr Opin
Gastroenterol. março de 2007;23(2):193–8.
21. Cotrim HP, Parise ER, Oliveira CPMS, Leite N, Martinelli A, Galizzi J, et al.
Nonalcoholic fatty liver disease in Brazil. Clinical and histological profile. Ann
Hepatol. março de 2011;10(1):33–7.
22. Lazo M, Clark JM. The epidemiology of nonalcoholic fatty liver disease: a global
perspective. Semin Liver Dis. novembro de 2008;28(4):339–50.
23. Ratziu V, Voiculescu M, Poynard T. Touching some firm ground in the epidemiology
of NASH. J Hepatol. 1o de janeiro de 2012;56(1):23–5.
24. Younossi ZM, Stepanova M, Afendy M, Fang Y, Younossi Y, Mir H, et al. Changes in
the prevalence of the most common causes of chronic liver diseases in the United
States from 1988 to 2008. Clin Gastroenterol Hepatol Off Clin Pract J Am
Gastroenterol Assoc. junho de 2011;9(6):524–530.
25. Hanouneh IA, Zein NN. Metabolic syndrome and liver transplantation. Minerva
Gastroenterol Dietol. setembro de 2010;56(3):297–304.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 104
26. Townsend SA, Newsome PN. Non-alcoholic fatty liver disease in 2016. Br Med Bull.
setembro de 2016;119(1):143–56.
27. Wong RJ, Aguilar M, Cheung R, Perumpail RB, Harrison SA, Younossi ZM, et al.
Nonalcoholic steatohepatitis is the second leading etiology of liver disease among
adults awaiting liver transplantation in the United States. Gastroenterology. março
de 2015;148(3):547–55.
28. Pais R, Ratziu V. [Epidemiology and natural history of nonalcoholic fatty liver
disease]. Rev Prat. dezembro de 2012;62(10):1416–8.
29. Pais R, Barritt AS, Calmus Y, Scatton O, Runge T, Lebray P, et al. NAFLD and liver
transplantation: Current burden and expected challenges. J Hepatol. 30 de julho de
2016;
30. Baskin ML, Ard J, Franklin F, Allison DB. Prevalence of obesity in the United States.
Obes Rev Off J Int Assoc Study Obes. fevereiro de 2005;6(1):5–7.
31. Finelli C, Tarantino G. What is the role of adiponectin in obesity related non-
alcoholic fatty liver disease? World J Gastroenterol. 14 de fevereiro de 2013;19(6):802–
12.
34. Tarantino G, Capone D, Finelli C. Exposure to ambient air particulate matter and
non-alcoholic fatty liver disease. World J Gastroenterol WJG. 7 de julho de
2013;19(25):3951–6.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 105
39. Singh DK, Sakhuja P, Malhotra V, Gondal R, Sarin SK. Independent predictors of
steatohepatitis and fibrosis in Asian Indian patients with non-alcoholic
steatohepatitis. Dig Dis Sci. julho de 2008;53(7):1967–76.
40. Finelli C, Tarantino G. Is visceral fat reduction necessary to favour metabolic changes
in the liver? J Gastrointest Liver Dis JGLD. junho de 2012;21(2):205–8.
41. Cheung O, Kapoor A, Puri P, Sistrun S, Luketic VA, Sargeant CC, et al. The impact of
fat distribution on the severity of nonalcoholic fatty liver disease and metabolic
syndrome. Hepatol Baltim Md. outubro de 2007;46(4):1091–100.
42. Browning JD. New imaging techniques for non-alcoholic steatohepatitis. Clin Liver
Dis. novembro de 2009;13(4):607–19.
43. Padilha P de C, Rocha HF da, Alves N, Peres WAF. Prevalence of nonalcoholic fatty
liver disease in obese children and adolescents: a systematic review. Rev Paul
Pediatr. dezembro de 2010;28(4):387–93.
44. Finelli C, Tarantino G. Have guidelines addressing physical activity been established
in nonalcoholic fatty liver disease? World J Gastroenterol WJG. 14 de dezembro de
2012;18(46):6790–800.
45. Giday SA, Ashiny Z, Naab T, Smoot D, Banks A. Frequency of nonalcoholic fatty
liver disease and degree of hepatic steatosis in African-American patients. J Natl Med
Assoc. outubro de 2006;98(10):1613–5.
47. Solga SF, Clark JM, Alkhuraishi AR, Torbenson M, Tabesh A, Schweitzer M, et al.
Race and comorbid factors predict nonalcoholic fatty liver disease histopathology in
severely obese patients. Surg Obes Relat Dis Off J Am Soc Bariatr Surg. fevereiro de
2005;1(1):6–11.
48. Dâmaso AR, Tock L, Tufik S, Prado WL, Stella SG, Fisberg M, et al. Multidisciplinary
treatment reduces visceral adiposity tissue, leptin, ghrelin and the prevalence of non-
alcoholic fat liver disease (NAFLD) in obese adolescents. Rev Bras Med Esporte.
outubro de 2006;12(5):263–7.
51. Tarantino G, Citro V, Finelli C. What non-alcoholic fatty liver disease has got to do
with obstructive sleep apnoea syndrome and viceversa? J Gastrointest Liver Dis
JGLD. setembro de 2014;23(3):291–9.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 106
59. Arun J, Clements RH, Lazenby AJ, Leeth RR, Abrams GA. The prevalence of
nonalcoholic steatohepatitis is greater in morbidly obese men compared to women.
Obes Surg. outubro de 2006;16(10):1351–8.
60. Lavine JE, Schwimmer JB. Nonalcoholic fatty liver disease in the pediatric
population. Clin Liver Dis. agosto de 2004;8(3):549–558, viii–ix.
62. Penninx BWJH, Nicklas BJ, Newman AB, Harris TB, Goodpaster BH, Satterfield S, et
al. Metabolic syndrome and physical decline in older persons: results from the
Health, Aging And Body Composition Study. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. janeiro
de 2009;64(1):96–102.
63. Ford ES, Giles WH, Dietz WH. Prevalence of the metabolic syndrome among US
adults: findings from the third National Health and Nutrition Examination Survey.
JAMA. 16 de janeiro de 2002;287(3):356–9.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 107
64. Browning JD, Szczepaniak LS, Dobbins R, Nuremberg P, Horton JD, Cohen JC, et al.
Prevalence of hepatic steatosis in an urban population in the United States: impact of
ethnicity. Hepatol Baltim Md. dezembro de 2004;40(6):1387–95.
65. Chiang C-H, Huang C-C, Chan W-L, Chen J-W, Leu H-B. The severity of non-
alcoholic fatty liver disease correlates with high sensitivity C-reactive protein value
and is independently associated with increased cardiovascular risk in healthy
population. Clin Biochem. dezembro de 2010;43(18):1399–404.
68. Ferreira VSG, Pernambuco RB, Lopes EP, Morais CN, Rodrigues MC, Arruda MJ, et
al. Frequency and risk factors associated with non-alcoholic fatty liver disease in
patients with type 2 diabetes mellitus. Arq Bras Endocrinol Amp Metabol. junho de
2010;54(4):362–8.
70. Beymer C, Kowdley KV, Larson A, Edmonson P, Dellinger EP, Flum DR. Prevalence
and predictors of asymptomatic liver disease in patients undergoing gastric bypass
surgery. Arch Surg Chic Ill 1960. novembro de 2003;138(11):1240–4.
72. Younossi ZM, Gramlich T, Matteoni CA, Boparai N, McCullough AJ. Nonalcoholic
fatty liver disease in patients with type 2 diabetes. Clin Gastroenterol Hepatol Off
Clin Pract J Am Gastroenterol Assoc. março de 2004;2(3):262–5.
73. Monnier VM. Intervention against the Maillard reaction in vivo. Arch Biochem
Biophys. 1o de novembro de 2003;419(1):1–15.
79. Sinn DH, Kang D, Chang Y, Ryu S, Gu S, Kim H, et al. Non-alcoholic fatty liver
disease and progression of coronary artery calcium score: a retrospective cohort
study. Gut. 6 de setembro de 2016;
80. Ryoo J-H, Suh YJ, Shin HC, Cho YK, Choi J-M, Park SK. Clinical association between
non-alcoholic fatty liver disease and the development of hypertension. J
Gastroenterol Hepatol. novembro de 2014;29(11):1926–31.
81. Hsiao P-J, Kuo K-K, Shin S-J, Yang Y-H, Lin W-Y, Yang J-F, et al. Significant
correlations between severe fatty liver and risk factors for metabolic syndrome. J
Gastroenterol Hepatol. dezembro de 2007;22(12):2118–23.
84. Baranova A, Tran TP, Birerdinc A, Younossi ZM. Systematic review: association of
polycystic ovary syndrome with metabolic syndrome and non-alcoholic fatty liver
disease. Aliment Pharmacol Ther. abril de 2011;33(7):801–14.
85. Zhu X, Cheng S. New insights into regulation of lipid metabolism by thyroid
hormone. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. outubro de 2010;17(5):408–13.
87. Hagymási K, Reismann P, Rácz K, Tulassay Z. [Role of the endocrine system in the
pathogenesis of non-alcoholic fatty liver disease]. Orv Hetil. 29 de novembro de
2009;150(48):2173–81.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 109
89. Hassan MM, Kaseb A, Li D, Patt YZ, Vauthey J-N, Thomas MB, et al. Association
between hypothyroidism and hepatocellular carcinoma: a case-control study in the
United States. Hepatol Baltim Md. maio de 2009;49(5):1563–70.
90. Labruna G, Pasanisi F, Nardelli C, Tarantino G, Vitale DF, Bracale R, et al. UCP1 -
3826 AG+GG genotypes, adiponectin, and leptin/adiponectin ratio in severe obesity.
J Endocrinol Invest. junho de 2009;32(6):525–9.
91. Weltman MD, Farrell GC, Liddle C. Increased hepatocyte CYP2E1 expression in a rat
nutritional model of hepatic steatosis with inflammation. Gastroenterology.
dezembro de 1996;111(6):1645–53.
93. Chitturi S, Farrell G, Frost L, Kriketos A, Lin R, Fung C, et al. Serum leptin in NASH
correlates with hepatic steatosis but not fibrosis: a manifestation of lipotoxicity?
Hepatol Baltim Md. agosto de 2002;36(2):403–9.
95. Povel CM, Boer JMA, Reiling E, Feskens EJM. Genetic variants and the metabolic
syndrome: a systematic review. Obes Rev Off J Int Assoc Study Obes. novembro de
2011;12(11):952–67.
96. Wilfred de Alwis NM, Day CP. Genetics of alcoholic liver disease and nonalcoholic
fatty liver disease. Semin Liver Dis. fevereiro de 2007;27(1):44–54.
97. Romeo S, Kozlitina J, Xing C, Pertsemlidis A, Cox D, Pennacchio LA, et al. Genetic
variation in PNPLA3 confers susceptibility to nonalcoholic fatty liver disease. Nat
Genet. dezembro de 2008;40(12):1461–5.
98. Hernaez R. Genetic factors associated with the presence and progression of
nonalcoholic fatty liver disease: a narrative review. Gastroenterol Hepatol. janeiro de
2012;35(1):32–41.
99. Ravi Kanth VV, Sasikala M, Sharma M, Rao PN, Reddy DN. Genetics of non-
alcoholic fatty liver disease: From susceptibility and nutrient interactions to
management. World J Hepatol. 18 de julho de 2016;8(20):827–37.
100. Guo J, Loke J, Zheng F, Hong F, Yea S, Fukata M, et al. Functional linkage of
cirrhosis-predictive single nucleotide polymorphisms of Toll-like receptor 4 to
hepatic stellate cell responses. Hepatol Baltim Md. março de 2009;49(3):960–8.
102. Sermasathanasawadi R, Kato N, Muroyama R, Dharel N, Shao R-X, Chang J-H, et al.
Association of interferon regulatory factor-7 gene polymorphism with liver cirrhosis
in chronic hepatitis C patients. Liver Int Off J Int Assoc Study Liver. julho de
2008;28(6):798–806.
104. Dixon JB, Bhathal PS, Jonsson JR, Dixon AF, Powell EE, O’Brien PE. Pro-fibrotic
polymorphisms predictive of advanced liver fibrosis in the severely obese. J Hepatol.
dezembro de 2003;39(6):967–71.
107. George DK, Goldwurm S, MacDonald GA, Cowley LL, Walker NI, Ward PJ, et al.
Increased hepatic iron concentration in nonalcoholic steatohepatitis is associated
with increased fibrosis. Gastroenterology. fevereiro de 1998;114(2):311–8.
108. Younossi ZM, Gramlich T, Bacon BR, Matteoni CA, Boparai N, O’Neill R, et al.
Hepatic iron and nonalcoholic fatty liver disease. Hepatol Baltim Md. outubro de
1999;30(4):847–50.
109. Peng X-E, Wu Y-L, Lu Q-Q, Hu Z-J, Lin X. Two genetic variants in FABP1 and
susceptibility to non-alcohol fatty liver disease in a Chinese population. Gene. 25 de
maio de 2012;500(1):54–8.
110. Tryndyak VP, Han T, Fuscoe JC, Ross SA, Beland FA, Pogribny IP. Status of hepatic
DNA methylome predetermines and modulates the severity of non-alcoholic fatty
liver injury in mice. BMC Genomics. 2016;17:298.
111. Stanca CM, Babar J, Singal V, Ozdenerol E, Odin JA. Pathogenic role of
environmental toxins in immune-mediated liver diseases. J Immunotoxicol. janeiro
de 2008;5(1):59–68.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 111
113. Zein CO, Unalp A, Colvin R, Liu Y-C, McCullough AJ. Nonalcoholic Steatohepatitis
Clinical Research Network. Smoking and severity of hepatic fibrosis in nonalcoholic
fatty liver disease. ResearchGate. 1o de setembro de 2010;54(4):753–9.
115. Akha O D www kowsarpub com / M, Fakheri H, Abdi R, Mahdavi MR. Evaluation
of the Correlation between Non-Alcoholic Fatty Liver Disease and Insulin Resistance.
Eval Correl Non-Alcohol Fat Liver Dis Insul Resist. 12:282–6.
117. Hiura TS, Li N, Kaplan R, Horwitz M, Seagrave JC, Nel AE. The role of a
mitochondrial pathway in the induction of apoptosis by chemicals extracted from
diesel exhaust particles. J Immunol Baltim Md 1950. 1o de setembro de
2000;165(5):2703–11.
120. Chen J-C, Schwartz J. Metabolic syndrome and inflammatory responses to long-term
particulate air pollutants. Environ Health Perspect. maio de 2008;116(5):612–7.
121. O’Neill MS, Veves A, Zanobetti A, Sarnat JA, Gold DR, Economides PA, et al.
Diabetes enhances vulnerability to particulate air pollution-associated impairment in
vascular reactivity and endothelial function. Circulation. 7 de junho de
2005;111(22):2913–20.
122. O’Neill MS, Veves A, Sarnat JA, Zanobetti A, Gold DR, Economides PA, et al. Air
pollution and inflammation in type 2 diabetes: a mechanism for susceptibility. Occup
Environ Med. junho de 2007;64(6):373–9.
123. Kelishadi R, Poursafa P. Obesity and air pollution: global risk factors for pediatric
non-alcoholic fatty liver disease. Hepat Mon. outubro de 2011;11(10):794–802.
124. Bayard M, Holt J, Boroughs E. Nonalcoholic fatty liver disease. Am Fam Physician. 1o
de junho de 2006;73(11):1961–8.
125. Diehl AM, Goodman Z, Ishak KG. Alcohollike liver disease in nonalcoholics. A
clinical and histologic comparison with alcohol-induced liver injury.
Gastroenterology. outubro de 1988;95(4):1056–62.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 112
126. Scaglioni F, Ciccia S, Marino M, Bedogni G, Bellentani S. ASH and NASH. Dig Dis
Basel Switz. 2011;29(2):202–10.
127. Loria P, Adinolfi LE, Bellentani S, Bugianesi E, Grieco A, Fargion S, et al. Practice
guidelines for the diagnosis and management of nonalcoholic fatty liver disease. A
decalogue from the Italian Association for the Study of the Liver (AISF) Expert
Committee. Dig Liver Dis Off J Ital Soc Gastroenterol Ital Assoc Study Liver. abril de
2010;42(4):272–82.
128. Farrell GC, Chitturi S, Lau GKK, Sollano JD, Asia-Pacific Working Party on NAFLD.
Guidelines for the assessment and management of non-alcoholic fatty liver disease in
the Asia-Pacific region: executive summary. J Gastroenterol Hepatol. junho de
2007;22(6):775–7.
129. Alkerwi A ’a, Boutsen M, Vaillant M, Barre J, Lair M-L, Albert A, et al. Alcohol
consumption and the prevalence of metabolic syndrome: a meta-analysis of
observational studies. Atherosclerosis. junho de 2009;204(2):624–35.
131. Mahli A, Hellerbrand C. Alcohol and Obesity: A Dangerous Association for Fatty
Liver Disease. Dig Dis Basel Switz. 2016;34 Suppl 1:32–9.
134. Raman M, Allard J. Non alcoholic fatty liver disease: a clinical approach and review.
Can J Gastroenterol J Can Gastroenterol. maio de 2006;20(5):345–9.
135. Carmiel-Haggai M, Cederbaum AI, Nieto N. A high-fat diet leads to the progression
of non-alcoholic fatty liver disease in obese rats. FASEB J Off Publ Fed Am Soc Exp
Biol. janeiro de 2005;19(1):136–8.
136. Koteish A, Diehl AM. Animal models of steatosis. Semin Liver Dis. 2001;21(1):89–104.
137. Sahai A, Malladi P, Pan X, Paul R, Melin-Aldana H, Green RM, et al. Obese and
diabetic db/db mice develop marked liver fibrosis in a model of nonalcoholic
steatohepatitis: role of short-form leptin receptors and osteopontin. Am J Physiol
Gastrointest Liver Physiol. novembro de 2004;287(5):G1035-1043.
138. Nanji AA. Animal models of nonalcoholic fatty liver disease and steatohepatitis. Clin
Liver Dis. agosto de 2004;8(3):559–574, ix.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 113
139. Anstee QM, Goldin RD. Mouse models in non-alcoholic fatty liver disease and
steatohepatitis research. Int J Exp Pathol. fevereiro de 2006;87(1):1–16.
140. Hebbard L, George J. Animal models of nonalcoholic fatty liver disease. Nat Rev
Gastroenterol Hepatol. janeiro de 2011;8(1):35–44.
141. Ciapaite J, van den Broek NM, Te Brinke H, Nicolay K, Jeneson JA, Houten SM, et al.
Differential effects of short- and long-term high-fat diet feeding on hepatic fatty acid
metabolism in rats. Biochim Biophys Acta. agosto de 2011;1811(7–8):441–51.
142. Lieber CS, Leo MA, Mak KM, Xu Y, Cao Q, Ren C, et al. Model of nonalcoholic
steatohepatitis. Am J Clin Nutr. março de 2004;79(3):502–9.
143. Lladó I, Rodríguez-Cuenca S, Pujol E, Monjo M, Estrany ME, Roca P, et al. Gender
Effects on Adrenergic Receptor Expression and Lipolysis in White Adipose Tissue of
Rats. Obes Res. 1o de abril de 2002;10(4):296–305.
144. Ainslie DA, Proietto J, Fam BC, Thorburn AW. Short-term, high-fat diets lower
circulating leptin concentrations in rats. Am J Clin Nutr. 2000;71(2):438–42.
145. Frederich RC, Hamann A, Anderson S, Löllmann B, Lowell BB, Flier JS. Leptin levels
reflect body lipid content in mice: evidence for diet-induced resistance to leptin
action. Nat Med. dezembro de 1995;1(12):1311–4.
146. De Souza CT, Araujo EP, Bordin S, Ashimine R, Zollner RL, Boschero AC, et al.
Consumption of a fat-rich diet activates a proinflammatory response and induces
insulin resistance in the hypothalamus. Endocrinology. outubro de
2005;146(10):4192–9.
147. Velloso LA, Araújo EP, de Souza CT. Diet-induced inflammation of the
hypothalamus in obesity. Neuroimmunomodulation. 2008;15(3):189–93.
151. Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia Básica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
152. Bioulac-Sage P, Balabaud C. Sinusoids in Human Liver: Health and Disease. 1ªEd.
Netherlends: The Kupffer Cell Foundation, 1988.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 114
153. Parise ER, Oliveira AC de. Insulin resistance in chronic hepatitits C. Arq
Gastroenterol. junho de 2007;44(2):178–84.
154. Adams LA, Angulo P, Lindor KD. Nonalcoholic fatty liver disease. Can Med Assoc J.
29 de março de 2005;172(7):899–905.
155. Zecchin HG, Carvalheira JBC, Saad MJA. Mecanismos moleculares de resitência à
insulina na síndrome metabólica. Rev Soc Cardiol Estado São Paulo. agosto de
2004;14(4):574–89.
157. Day CP, James OF. Steatohepatitis: a tale of two “hits”? Gastroenterology. abril de
1998;114(4):842–5.
159. Pessin JE, Saltiel AR. Signaling pathways in insulin action: molecular targets of
insulin resistance. J Clin Invest. 15 de janeiro de 2000;106(2):165–9.
160. Boucher J, Kleinridders A, Kahn CR. Insulin receptor signaling in normal and
insulin-resistant states. Cold Spring Harb Perspect Biol. 1o de janeiro de 2014;6(1).
161. Saltiel AR, Kahn CR. Insulin signalling and the regulation of glucose and lipid
metabolism. Nature. 13 de dezembro de 2001;414(6865):799–806.
162. Abraham MA, Filippi BM, Kang GM, Kim M-S, Lam TKT. Insulin action in the
hypothalamus and dorsal vagal complex. Exp Physiol. setembro de 2014;99(9):1104–
9.
165. Reddy JK, Rao MS. Lipid metabolism and liver inflammation. II. Fatty liver disease
and fatty acid oxidation. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol. maio de
2006;290(5):G852-858.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 115
168. Yoshimoto S, Loo TM, Atarashi K, Kanda H, Sato S, Oyadomari S, et al. Obesity-
induced gut microbial metabolite promotes liver cancer through senescence
secretome. Nature. 4 de julho de 2013;499(7456):97–101.
172. Letteron P, Fromenty B, Terris B, Degott C, Pessayre D. Acute and chronic hepatic
steatosis lead to in vivo lipid peroxidation in mice. J Hepatol. fevereiro de
1996;24(2):200–8.
173. Hui JM, Hodge A, Farrell GC, Kench JG, Kriketos A, George J. Beyond insulin
resistance in NASH: TNF-alpha or adiponectin? Hepatol Baltim Md. julho de
2004;40(1):46–54.
175. Bonkovsky HL, Jawaid Q, Tortorelli K, LeClair P, Cobb J, Lambrecht RW, et al. Non-
alcoholic steatohepatitis and iron: increased prevalence of mutations of the HFE gene
in non-alcoholic steatohepatitis. J Hepatol. setembro de 1999;31(3):421–9.
176. Siddique A, Nelson JE, Aouizerat B, Yeh MM, Kowdley KV, NASH Clinical Research
Network. Iron deficiency in patients with nonalcoholic Fatty liver disease is
associated with obesity, female gender, and low serum hepcidin. Clin Gastroenterol
Hepatol Off Clin Pract J Am Gastroenterol Assoc. julho de 2014;12(7):1170–8.
177. Nelson JE, Wilson L, Brunt EM, Yeh MM, Kleiner DE, Unalp-Arida A, et al.
Relationship between the pattern of hepatic iron deposition and histological severity
in nonalcoholic fatty liver disease. Hepatol Baltim Md. fevereiro de 2011;53(2):448–57.
178. Cypess AM, Kahn CR. The role and importance of brown adipose tissue in energy
homeostasis. Curr Opin Pediatr. agosto de 2010;22(4):478–84.
179. Cypess AM, Lehman S, Williams G, Tal I, Rodman D, Goldfine AB, et al.
Identification and Importance of Brown Adipose Tissue in Adult Humans. N Engl J
Med. 9 de abril de 2009;360(15):1509–17.
180. Yilmaz Y, Ones T, Purnak T, Ozguven S, Kurt R, Atug O, et al. Association between
the presence of brown adipose tissue and non-alcoholic fatty liver disease in adult
humans. Aliment Pharmacol Ther. agosto de 2011;34(3):318–23.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 116
181. Tracey KJ, Cerami A. Tumor necrosis factor, other cytokines and disease. Annu Rev
Cell Biol. 1993;9:317–43.
183. Scalera A, Di Minno MND, Tarantino G. What does irritable bowel syndrome share
with non-alcoholic fatty liver disease? World J Gastroenterol. 7 de setembro de
2013;19(33):5402–20.
186. Tomita K, Tamiya G, Ando S, Ohsumi K, Chiyo T, Mizutani A, et al. Tumour necrosis
factor alpha signalling through activation of Kupffer cells plays an essential role in
liver fibrosis of non-alcoholic steatohepatitis in mice. Gut. março de 2006;55(3):415–
24.
188. Hotamisligil GS, Arner P, Caro JF, Atkinson RL, Spiegelman BM. Increased adipose
tissue expression of tumor necrosis factor-alpha in human obesity and insulin
resistance. J Clin Invest. maio de 1995;95(5):2409–15.
189. Lesmana CRA, Hasan I, Budihusodo U, Gani RA, Krisnuhoni E, Akbar N, et al.
Diagnostic value of a group of biochemical markers of liver fibrosis in patients with
non-alcoholic steatohepatitis. J Dig Dis. agosto de 2009;10(3):201–6.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 117
193. Lee Y-M, Sutedja DS, Wai C-T, Dan Y-Y, Aung M-O, Zhou L, et al. A randomized
controlled pilot study of Pentoxifylline in patients with non-alcoholic steatohepatitis
(NASH). Hepatol Int. junho de 2008;2(2):196–201.
197. Ha S-K, Chae C. Inducible nitric oxide distribution in the fatty liver of a mouse with
high fat diet-induced obesity. Exp Anim. 2010;59(5):595–604.
198. Fujimoto M, Shimizu N, Kunii K, Martyn JAJ, Ueki K, Kaneki M. A role for iNOS in
fasting hyperglycemia and impaired insulin signaling in the liver of obese diabetic
mice. Diabetes. maio de 2005;54(5):1340–8.
199. Souza MRA. Quimioprofilaxia da doença hepática gordurosa não alcoólica com
panax ginseng CA Meyer, camellia sinensis (L.) Kuntze e bezafibrato. Análise do
perfil bioquímico, histológico e imunoistoquímico por tissue microarray. (Tese de
Doutorado). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba; 2012.
203. Kapur S, Bédard S, Marcotte B, Côté CH, Marette A. Expression of nitric oxide
synthase in skeletal muscle: a novel role for nitric oxide as a modulator of insulin
action. Diabetes. novembro de 1997;46(11):1691–700.
204. Higaki Y, Hirshman MF, Fujii N, Goodyear LJ. Nitric oxide increases glucose uptake
through a mechanism that is distinct from the insulin and contraction pathways in
rat skeletal muscle. Diabetes. fevereiro de 2001;50(2):241–7.
207. Noronha BT, Li J-M, Wheatcroft SB, Shah AM, Kearney MT. Inducible nitric oxide
synthase has divergent effects on vascular and metabolic function in obesity.
Diabetes. abril de 2005;54(4):1082–9.
209. Torres SH, De Sanctis JB, de L Briceño M, Hernández N, Finol HJ. Inflammation and
nitric oxide production in skeletal muscle of type 2 diabetic patients. J Endocrinol.
junho de 2004;181(3):419–27.
211. Uygun A, Kadayifci A, Yesilova Z, Erdil A, Yaman H, Saka M, et al. Serum leptin
levels in patients with nonalcoholic steatohepatitis. Am J Gastroenterol. dezembro de
2000;95(12):3584–9.
212. Marra F, Bertolani C. Adipokines in liver diseases. Hepatol Baltim Md. setembro de
2009;50(3):957–69.
215. Polyzos SA, Kountouras J, Zavos C, Tsiaousi E. The role of adiponectin in the
pathogenesis and treatment of non-alcoholic fatty liver disease. Diabetes Obes Metab.
maio de 2010;12(5):365–83.
216. Polyzos SA, Toulis KA, Goulis DG, Zavos C, Kountouras J. Serum total adiponectin
in nonalcoholic fatty liver disease: a systematic review and meta-analysis.
Metabolism. março de 2011;60(3):313–26.
217. Ix JH, Sharma K. Mechanisms linking obesity, chronic kidney disease, and fatty liver
disease: the roles of fetuin-A, adiponectin, and AMPK. J Am Soc Nephrol JASN.
março de 2010;21(3):406–12.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 119
220. Singla P, Bardoloi A, Parkash AA. Metabolic effects of obesity: A review. World J
Diabetes. 15 de julho de 2010;1(3):76–88.
221. Wigg AJ, Roberts-Thomson IC, Dymock RB, McCarthy PJ, Grose RH, Cummins AG.
The role of small intestinal bacterial overgrowth, intestinal permeability,
endotoxaemia, and tumour necrosis factor alpha in the pathogenesis of non-alcoholic
steatohepatitis. Gut. fevereiro de 2001;48(2):206–11.
222. Lichtman SN, Keku J, Schwab JH, Sartor RB. Hepatic injury associated with small
bowel bacterial overgrowth in rats is prevented by metronidazole and tetracycline.
Gastroenterology. fevereiro de 1991;100(2):513–9.
224. Hsieh P-S. Inflammatory change of fatty liver induced by intraportal low-dose
lipopolysaccharide infusion deteriorates pancreatic insulin secretion in fructose-
induced insulin-resistant rats. Liver Int Off J Int Assoc Study Liver. setembro de
2008;28(8):1167–75.
225. Cani PD, Possemiers S, Van de Wiele T, Guiot Y, Everard A, Rottier O, et al. Changes
in gut microbiota control inflammation in obese mice through a mechanism
involving GLP-2-driven improvement of gut permeability. Gut. agosto de
2009;58(8):1091–103.
226. Cani PD, Amar J, Iglesias MA, Poggi M, Knauf C, Bastelica D, et al. Metabolic
endotoxemia initiates obesity and insulin resistance. Diabetes. julho de
2007;56(7):1761–72.
227. Takeda K, Akira S. Toll-like receptors in innate immunity. Int Immunol. janeiro de
2005;17(1):1–14.
228. Csak T, Ganz M, Pespisa J, Kodys K, Dolganiuc A, Szabo G. Fatty acid and endotoxin
activate inflammasomes in mouse hepatocytes that release danger signals to
stimulate immune cells. Hepatol Baltim Md. julho de 2011;54(1):133–44.
229. Mencin A, Kluwe J, Schwabe RF. Toll-like receptors as targets in chronic liver
diseases. Gut. maio de 2009;58(5):704–20.
230. Czaja MJ. Jnk regulation of hepatic manifestations of the metabolic syndrome. Trends
Endocrinol Metab TEM. dezembro de 2010;21(12):707–13.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 120
231. Tarantino G, Caputi A. JNKs, insulin resistance and inflammation: A possible link
between NAFLD and coronary artery disease. World J Gastroenterol. 7 de setembro
de 2011;17(33):3785–94.
232. Wang Y, Ausman LM, Russell RM, Greenberg AS, Wang X-D. Increased apoptosis in
high-fat diet-induced nonalcoholic steatohepatitis in rats is associated with c-Jun
NH2-terminal kinase activation and elevated proapoptotic Bax. J Nutr. outubro de
2008;138(10):1866–71.
233. Boden G, Duan X, Homko C, Molina EJ, Song W, Perez O, et al. Increase in
Endoplasmic Reticulum Stress–Related Proteins and Genes in Adipose Tissue of
Obese, Insulin-Resistant Individuals. Diabetes. setembro de 2008;57(9):2438–44.
235. Caligiuri A, Gentilini A, Marra F. Molecular Pathogenesis of NASH. Int J Mol Sci. 20
de setembro de 2016;17(9).
236. Li JZ, Huang Y, Karaman R, Ivanova PT, Brown HA, Roddy T, et al. Chronic
overexpression of PNPLA3I148M in mouse liver causes hepatic steatosis. J Clin
Invest. novembro de 2012;122(11):4130–44.
238. Singal AG, Manjunath H, Yopp AC, Beg MS, Marrero JA, Gopal P, et al. The effect of
PNPLA3 on fibrosis progression and development of hepatocellular carcinoma: a
meta-analysis. Am J Gastroenterol. março de 2014;109(3):325–34.
239. Sookoian S, Pirola CJ. Meta-analysis of the influence of I148M variant of patatin-like
phospholipase domain containing 3 gene (PNPLA3) on the susceptibility and
histological severity of nonalcoholic fatty liver disease. Hepatol Baltim Md. junho de
2011;53(6):1883–94.
240. White DL, Kanwal F, El-Serag HB. Association between nonalcoholic fatty liver
disease and risk for hepatocellular cancer, based on systematic review. Clin
Gastroenterol Hepatol Off Clin Pract J Am Gastroenterol Assoc. dezembro de
2012;10(12):1342–1359.e2.
241. Ascha MS, Hanouneh IA, Lopez R, Tamimi TA-R, Feldstein AF, Zein NN. The
incidence and risk factors of hepatocellular carcinoma in patients with nonalcoholic
steatohepatitis. Hepatol Baltim Md. junho de 2010;51(6):1972–8.
242. Bhala N, Angulo P, van der Poorten D, Lee E, Hui JM, Saracco G, et al. The natural
history of nonalcoholic fatty liver disease with advanced fibrosis or cirrhosis: an
international collaborative study. Hepatol Baltim Md. outubro de 2011;54(4):1208–16.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 121
243. Lade A, Noon LA, Friedman SL. Contributions of metabolic dysregulation and
inflammation to nonalcoholic steatohepatitis, hepatic fibrosis, and cancer. Curr Opin
Oncol. janeiro de 2014;26(1):100–7.
244. Tsushima Y, Endo K. Spleen enlargement in patients with nonalcoholic fatty liver:
correlation between degree of fatty infiltration in liver and size of spleen. Dig Dis Sci.
janeiro de 2000;45(1):196–200.
247. Gundersen HJ, Bendtsen TF, Korbo L, Marcussen N, Møller A, Nielsen K, et al. Some
new, simple and efficient stereological methods and their use in pathological
research and diagnosis. APMIS Acta Pathol Microbiol Immunol Scand. maio de
1988;96(5):379–94.
250. Akan AA, Sengül N, Simşek S, Demirer S. The effects of splenectomy and splenic
autotransplantation on plasma lipid levels. J Investig Surg Off J Acad Surg Res.
dezembro de 2008;21(6):369–72.
251. Nieman DC, Henson DA, Gusewitch G, Warren BJ, Dotson RC, Butterworth DE, et
al. Physical activity and immune function in elderly women. Med Sci Sports Exerc.
julho de 1993;25(7):823–31.
252. Amarapurka DN, Amarapurkar AD, Patel ND, Agal S, Baigal R, Gupte P, et al.
Nonalcoholic steatohepatitis (NASH) with diabetes: predictors of liver fibrosis. Ann
Hepatol. março de 2006;5(1):30–3.
253. Lebovics E, Rubin J. Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD): why you should
care, when you should worry, what you should do. Diabetes Metab Res Rev. julho de
2011;27(5):419–24.
254. Matthews DR, Hosker JP, Rudenski AS, Naylor BA, Treacher DF, Turner RC.
Homeostasis model assessment: insulin resistance and beta-cell function from fasting
plasma glucose and insulin concentrations in man. Diabetologia. julho de
1985;28(7):412–9.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 122
255. Salgado ALF de A, Carvalho L de, Oliveira AC, Santos VN dos, Vieira JG, Parise ER.
Insulin resistance index (HOMA-IR) in the differentiation of patients with non-
alcoholic fatty liver disease and healthy individuals. Arq Gastroenterol. junho de
2010;47(2):165–9.
256. Singh DK, Rastogi A, Sakhuja P, Gondal R, Sarin SK. Comparison of clinical,
biochemical and histological features of alcoholic steatohepatitis and non-alcoholic
steatohepatitis in Asian Indian patients. Indian J Pathol Microbiol. setembro de
2010;53(3):408–13.
257. Teli MR, Day CP, Burt AD, Bennett MK, James OF. Determinants of progression to
cirrhosis or fibrosis in pure alcoholic fatty liver. Lancet Lond Engl. 14 de outubro de
1995;346(8981):987–90.
258. Lee JW, Cho YK, Ryan M, Kim H, Lee SW, Chang E, et al. Serum uric Acid as a
predictor for the development of nonalcoholic Fatty liver disease in apparently
healthy subjects: a 5-year retrospective cohort study. Gut Liver. setembro de
2010;4(3):378–83.
259. Sorbi D, Boynton J, Lindor KD. The ratio of aspartate aminotransferase to alanine
aminotransferase: potential value in differentiating nonalcoholic steatohepatitis from
alcoholic liver disease. Am J Gastroenterol. abril de 1999;94(4):1018–22.
260. Powell EE, Cooksley WG, Hanson R, Searle J, Halliday JW, Powell LW. The natural
history of nonalcoholic steatohepatitis: a follow-up study of forty-two patients for up
to 21 years. Hepatol Baltim Md. janeiro de 1990;11(1):74–80.
262. Bacon BR, Farahvash MJ, Janney CG, Neuschwander-Tetri BA. Nonalcoholic
steatohepatitis: an expanded clinical entity. Gastroenterology. outubro de
1994;107(4):1103–9.
263. Dixon JB, Bhathal PS, O’Brien PE. Weight loss and non-alcoholic fatty liver disease:
falls in gamma-glutamyl transferase concentrations are associated with histologic
improvement. Obes Surg. outubro de 2006;16(10):1278–86.
264. Dulai PS, Sirlin CB, Loomba R. MRI and MRE for non-invasive quantitative
assessment of hepatic steatosis and fibrosis in NAFLD and NASH: Clinical trials to
clinical practice. J Hepatol. novembro de 2016;65(5):1006–16.
265. Liang R-J, Wang H-H, Lee W-J, Liew P-L, Lin J-T, Wu M-S. Diagnostic value of
ultrasonographic examination for nonalcoholic steatohepatitis in morbidly obese
patients undergoing laparoscopic bariatric surgery. Obes Surg. janeiro de
2007;17(1):45–56.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 123
266. Saadeh S, Younossi ZM, Remer EM, Gramlich T, Ong JP, Hurley M, et al. The utility
of radiological imaging in nonalcoholic fatty liver disease. Gastroenterology.
setembro de 2002;123(3):745–50.
267. Idilman IS, Aniktar H, Idilman R, Kabacam G, Savas B, Elhan A, et al. Hepatic
steatosis: quantification by proton density fat fraction with MR imaging versus liver
biopsy. Radiology. junho de 2013;267(3):767–75.
269. Nobili V, Vizzutti F, Arena U, Abraldes JG, Marra F, Pietrobattista A, et al. Accuracy
and reproducibility of transient elastography for the diagnosis of fibrosis in pediatric
nonalcoholic steatohepatitis. Hepatol Baltim Md. agosto de 2008;48(2):442–8.
270. Wong VW-S, Vergniol J, Wong GL-H, Foucher J, Chan HL-Y, Le Bail B, et al.
Diagnosis of fibrosis and cirrhosis using liver stiffness measurement in nonalcoholic
fatty liver disease. Hepatol Baltim Md. fevereiro de 2010;51(2):454–62.
273. Vuppalanchi R, Cummings OW, Saxena R, Ulbright TM, Martis N, Jones DR, et al.
Relationship among histologic, radiologic, and biochemical assessments of hepatic
steatosis: a study of human liver samples. J Clin Gastroenterol. fevereiro de
2007;41(2):206–10.
274. Chalasani N, Wilson L, Kleiner DE, Cummings OW, Brunt EM, Unalp A, et al.
Relationship of steatosis grade and zonal location to histological features of
steatohepatitis in adult patients with non-alcoholic fatty liver disease. J Hepatol.
maio de 2008;48(5):829–34.
275. Brunt EM, Tiniakos DG. Histopathology of nonalcoholic fatty liver disease. World J
Gastroenterol WJG. 14 de novembro de 2010;16(42):5286–96.
276. Collantes R, Ong JP, Younossi ZM. Nonalcoholic fatty liver disease and the epidemic
of obesity. Cleve Clin J Med. agosto de 2004;71(8):657–64.
277. Matteoni CA, Younossi ZM, Gramlich T, Boparai N, Liu YC, McCullough AJ.
Nonalcoholic fatty liver disease: a spectrum of clinical and pathological severity.
Gastroenterology. junho de 1999;116(6):1413–9.
278. Brunt EM, Ramrakhiani S, Cordes BG, Neuschwander-Tetri BA, Janney CG, Bacon
BR, et al. Concurrence of histologic features of steatohepatitis with other forms of
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 124
chronic liver disease. Mod Pathol Off J U S Can Acad Pathol Inc. janeiro de
2003;16(1):49–56.
279. Kleiner DE PE, Behling CB JE, Brunt EM JB. Comparison of adult and pediatric
NAFLD— confirmation of a second pattern of progressive fatty liver disease in
children. Hepatology. 2006;44:259A–260A.
280. Brunt EM. Nonalcoholic steatohepatitis. Semin Liver Dis. fevereiro de 2004;24(1):3–
20.
282. Brunt EM, Kleiner DE, Wilson LA, Belt P, Neuschwander-Tetri BA, NASH Clinical
Research Network (CRN). Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) activity score
and the histopathologic diagnosis in NAFLD: distinct clinicopathologic meanings.
Hepatol Baltim Md. março de 2011;53(3):810–20.
283. Brunt EM, Janney CG, Di Bisceglie AM, Neuschwander-Tetri BA, Bacon BR.
Nonalcoholic steatohepatitis: a proposal for grading and staging the histological
lesions. Am J Gastroenterol. setembro de 1999;94(9):2467–74.
285. Souza MRA. Profilaxia da doença hepática gordurosa não alcoólica com Panax
ginseng CA Meyer, Camellia sinensis (L.) Kuntze e bezafibrato. Análise do perfil
bioquímico, histológico e imunistoquímico. (Tese de Doutorado). João Pessoa:
Universidade Federal da Paraíba; 2012.
290. Abrams GA, Kunde SS, Lazenby AJ, Clements RH. Portal fibrosis and hepatic
steatosis in morbidly obese subjects: A spectrum of nonalcoholic fatty liver disease.
Hepatol Baltim Md. agosto de 2004;40(2):475–83.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 125
292. Brunt EM. Histopathology of Non-Alcoholic Fatty Liver Disease. Clin Liver Dis. 1o de
novembro de 2009;13(4):533–44.
293. Kleiner DE, Brunt EM, Van Natta M, Behling C, Contos MJ, Cummings OW, et al.
Design and validation of a histological scoring system for nonalcoholic fatty liver
disease. Hepatol Baltim Md. junho de 2005;41(6):1313–21.
296. Moschen AR, Molnar C, Wolf AM, Weiss H, Graziadei I, Kaser S, et al. Effects of
weight loss induced by bariatric surgery on hepatic adipocytokine expression. J
Hepatol. outubro de 2009;51(4):765–77.
298. Liu S, Wu H-J, Zhang Z-Q, Chen Q, Liu B, Wu J-P, et al. The ameliorating effect of
rosiglitazone on experimental nonalcoholic steatohepatitis is associated with
regulating adiponectin receptor expression in rats. Eur J Pharmacol. 10 de janeiro de
2011;650(1):384–9.
301. Mishra P, Younossi ZM. Current treatment strategies for non-alcoholic fatty liver
disease (NAFLD). Curr Drug Discov Technol. agosto de 2007;4(2):133–40.
304. Bellentani S, Dalle Grave R, Suppini A, Marchesini G, Fatty Liver Italian Network.
Behavior therapy for nonalcoholic fatty liver disease: The need for a
multidisciplinary approach. Hepatol Baltim Md. fevereiro de 2008;47(2):746–54.
305. Ferolla SM, Silva LC, Ferrari M de LA, da Cunha AS, Martins FDS, Couto CA, et al.
Dietary approach in the treatment of nonalcoholic fatty liver disease. World J
Hepatol. 28 de outubro de 2015;7(24):2522–34.
306. Huang MA, Greenson JK, Chao C, Anderson L, Peterman D, Jacobson J, et al. One-
year intense nutritional counseling results in histological improvement in patients
with non-alcoholic steatohepatitis: a pilot study. Am J Gastroenterol. maio de
2005;100(5):1072–81.
307. Johnson NA, George J. Fitness versus fatness: moving beyond weight loss in
nonalcoholic fatty liver disease. Hepatol Baltim Md. julho de 2010;52(1):370–81.
308. Gauthier M-S, Couturier K, Latour J-G, Lavoie J-M. Concurrent exercise prevents
high-fat-diet-induced macrovesicular hepatic steatosis. J Appl Physiol Bethesda Md
1985. junho de 2003;94(6):2127–34.
309. Thoma C, Day CP, Trenell MI. Lifestyle interventions for the treatment of non-
alcoholic fatty liver disease in adults: a systematic review. J Hepatol. janeiro de
2012;56(1):255–66.
312. Uygun A, Kadayifci A, Isik AT, Ozgurtas T, Deveci S, Tuzun A, et al. Metformin in
the treatment of patients with non-alcoholic steatohepatitis. Aliment Pharmacol Ther.
1o de março de 2004;19(5):537–44.
315. Horlander JC JC, Kwo PY, Cummings OW, Koukoulis G. Atorvastatin for the
treatment of NASH. Gastroenterology. 1o de abril de 2001;120(5):A544.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 127
316. Argo CK, Loria P, Caldwell SH, Lonardo A. Statins in liver disease: a molehill, an
iceberg, or neither? Hepatol Baltim Md. agosto de 2008;48(2):662–9.
320. Fatani S, Itua I, Clark P, Wong C, Naderali EK. The effects of diet-induced obesity on
hepatocyte insulin signaling pathways and induction of non-alcoholic liver damage.
Int J Gen Med. 15 de março de 2011;4:211–9.
323. Wu Z, Xie Y, Morrison RF, Bucher NL, Farmer SR. PPARgamma induces the insulin-
dependent glucose transporter GLUT4 in the absence of C/EBPalpha during the
conversion of 3T3 fibroblasts into adipocytes. J Clin Invest. 1o de janeiro de
1998;101(1):22–32.
325. Risérus U, Tan GD, Fielding BA, Neville MJ, Currie J, Savage DB, et al. Rosiglitazone
Increases Indexes of Stearoyl-CoA Desaturase Activity in Humans. Diabetes. 1o de
maio de 2005;54(5):1379–84.
327. Raso GM, Esposito E, Iacono A, Pacilio M, Cuzzocrea S, Canani RB, et al.
Comparative therapeutic effects of metformin and vitamin E in a model of non-
alcoholic steatohepatitis in the young rat. Eur J Pharmacol. 14 de fevereiro de
2009;604(1–3):125–31.
I S B N 9 7 8 - 8 5 - 4 6 3 - 0 1 5 0 - 8 | 128
328. Lavine JE, Schwimmer JB, Van Natta ML, Molleston JP, Murray KF, Rosenthal P, et
al. Effect of vitamin E or metformin for treatment of nonalcoholic fatty liver disease
in children and adolescents: the TONIC randomized controlled trial. JAMA. 27 de
abril de 2011;305(16):1659–68.
329. Sanyal AJ, Chalasani N, Kowdley KV, McCullough A, Diehl AM, Bass NM, et al.
Pioglitazone, Vitamin E, or Placebo for Nonalcoholic Steatohepatitis. N Engl J Med. 6
de maio de 2010;362(18):1675–85.
330. Zein CO, Yerian LM, Gogate P, Lopez R, Kirwan J, Feldstein AE, et al. Pentoxifylline
Improves Nonalcoholic Steatohepatitis: A Randomized Placebo-Controlled Trial.
Hepatol Baltim Md. novembro de 2011;54(5):1610–9.
331. de Oliveira CPMS, de Lima VMR, Simplicio FI, Soriano FG, de Mello ES, de Souza
HP, et al. Prevention and reversion of nonalcoholic steatohepatitis in OB/OB mice by
S-nitroso-N-acetylcysteine treatment. J Am Coll Nutr. abril de 2008;27(2):299–305.
332. Iacono A, Raso GM, Canani RB, Calignano A, Meli R. Probiotics as an emerging
therapeutic strategy to treat NAFLD: focus on molecular and biochemical
mechanisms. J Nutr Biochem. agosto de 2011;22(8):699–711.
338. Streba LAM, Vere CC, Rogoveanu I, Streba CT. Nonalcoholic fatty liver disease,
metabolic risk factors, and hepatocellular carcinoma: An open question. World J
Gastroenterol WJG. 14 de abril de 2015;21(14):4103–10.
339. Laish I, Braun M, Mor E, Sulkes J, Harif Y, Ben Ari Z. Metabolic syndrome in liver
transplant recipients: prevalence, risk factors, and association with cardiovascular
events. Liver Transplant Off Publ Am Assoc Study Liver Dis Int Liver Transplant
Soc. janeiro de 2011;17(1):15–22.
SUMÁRIO
D o e n ç a H e p á t i c a G o r d u r o s a N ã o A l c o ó l i c a | 129
343. Hui AY, Wong VW-S, Chan HL-Y, Liew C-T, Chan JL-Y, Chan FK-L, et al.
Histological progression of non-alcoholic fatty liver disease in Chinese patients.
Aliment Pharmacol Ther. 15 de fevereiro de 2005;21(4):407–13.
344. Sanyal AJ, Banas C, Sargeant C, Luketic VA, Sterling RK, Stravitz RT, et al.
Similarities and differences in outcomes of cirrhosis due to nonalcoholic
steatohepatitis and hepatitis C. Hepatol Baltim Md. abril de 2006;43(4):682–9.
SUMÁRIO