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Aula 03

Depois dessa aula devemos:

Saber separar um texto bíblico para a exegese.

Entender o que é uma tradução ou versão Bíblica.

Escolher uma boa tradução para o trabalho


exegético.
I. Escolhendo o texto bíblico
1. Há vários nomes para a passagem do nosso estudo:

Perícope (gr. “Seção”, relacionada com o verbo “cortar”),


Discurso
Unidade do discurso
Texto
Passagem

Chamaremos Mateus 5.13 (incluir 14-16)


de texto ou passagem.
I. Escolhendo o texto bíblico
2. O tamanho do texto para uma exegese, dependendo do
propósito (para a pregação), deve ter entre 5 a 20 versículos.

Observação: O mais importante na escolha do texto não é o


tamanho, mas o sentido completo da passagem.

3. Ao ler um texto busque indicações de começo e fim das


unidades de pensamento e expressão na Bíblia.

Títulos (v. Mt. 5.13-16 “Sal e Luz”);

Negritos no início de um parágrafo;

Marcações lógicas (“portanto”, “em


seguida” v. Mt. 7.28).
I. Escolhendo o texto bíblico
4. Para se certificar do tamanho da passagem, além das marcas
editoriais da tradução bíblica, consulte comentários
bíblicos.

5. CUIDADO: “Um dos erros mais óbvios que devem ser


evitados é escolher uma passagem que comece e termine no
meio de um pensamento ou momento dramático”
(GORMAN, p. 56).

 Ver exemplo: 1 Co. 11.1 que é parte final do capítulo 10.


Qual a melhor
tradução para a
exegese?
II. A Escolha de uma boa tradução
bíblica

1. “Uma tradução ou versão bíblica é uma


forma acadêmica de traduzir as histórias e
pensamentos de pessoas que viveram em
antigas culturas e que falavam línguas do
passado em linguagem moderna, que é
falada por pessoas que vivem em culturas
contemporâneas muito diferentes”
(GORMAN, p. 58 – grifo nosso).
II. A Escolha de uma boa tradução
bíblica
2. Cada tradução é por si mesma uma interpretação. Os
tradutores precisam fazer escolhas ao traduzir uma palavra.

3. Existem dois grupos de traduções bíblicas: as traduções que


priorizam a forma do texto original (equivalência formal) e
as que priorizam a ideia do texto original (equivalência
dinâmica ou funcional).

 Almeida Revista e Corrigida (ARC – Formal)

 Nova Almeida Atualizada (NAA – Dinâmica)


II. A Escolha de uma boa tradução
bíblica
4. Observação: NENHUMA TRADUÇÃO É PERFEITA.

5. Para o propósito da exegese dê preferência as tradução com


equivalência formal.

 Elas permitem ver as ambiguidades no texto bíblico;

 Geralmente apresenta uma palavra-chave recorrente no texto bíblico


original com a mesma palavra traduzida em português.
Aula 03

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