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A LEISHMANIOSE VISCERAL E O SEU CONTEXTO DE ZONA RURAL

RESUMO

Este é um artigo de revisão bibliográfica que tem por objetivo discutir a trajetória da categoria

espaço na epidemiologia Leishmaniose Visceral (LV) e a sua relação com a geografia, ressaltando

as relações entre a sociologia rural, a ruralidade brasileira e alguns dos mais recentes estudos de

distribuição espacial de zonas endêmicas de LV no Brasil. Dentro deste desafio, foi utilizado a

busca através das palavras chaves descritoras: sociologia rural, ruralidade, ruralidade brasileira,

geografia médica, epidemiologia e Leishmaniose Visceral.

O trabalho também permite identificar uma nova fase dessa ciência com a aplicação das abordagens

espaciais aos estudos e ações de saúde pública.. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de

dados LILACS, Scielo, MEDLINE, banco de teses da CAPES e livros sobre o tema. Conclui-se que

o ambiente rural vem sofrendo durante décadas com desmatamentos, destruição do solo e das matas

para a agricultura e diversos tipos de agronegócios, aliado a falta de políticas públicas efetivas que

satisfizessem a diversidade da ruralidade brasileira. Conclui-se também que a categoria espaço é um

importante instrumental a ser utilizado nas análises, no planejamento e nas ações de saúde.

Os avanços das cidades para zonas rurais trouxe para estas diversas doenças que se urbanizaram

como a Leishmaniose. Compreender a organização do espaço possibilita uma maior aproximação

dos fatores relacionados ao desenvolvimento das doenças e da sua distribuição entre os diversos

grupos sociais. Certamente o desafio atual para a epidemiologia é desenvolver trabalhos centrados

na perspectiva da valorização do espaço, explorando as potencialidades de métodos inovadores do

ponto de vista das intervenções em saúde pública.


1. INTRODUÇÃO

A sociologia rural constitui o estudo da vida social e suas relações no contexto rural, não

metropolitano. Ela trata das relações sociais rurais e a relação do indivíduo com a terra. A

sociologia rural é uma ciência ou um campo científico ligado à sociologia geral. Ela aplica ao

estudo de seus problemas aliando às técnicas de pesquisa adotadas pelas outras ciências, além das

específicas da sociologia visando a análise sistematizada das relações entre os homens, suas

interações com a coletividade, bem como, as mudanças que atingem o comportamento do individuo.

Na Europa, os princípios da sociologia rural iniciam-se a partir do séc.XVII, porém sua

caracterização como ciência ocorre através de Auguste Comte. Foi com ele que o campo se

configurou em um objeto de estudo, bem como os fenômenos advindo da vivencia no campo, seus

traços culturais ligados às propriedades e o trabalho agrícola. Antes de Auguste Comte, na Europa,

poucas obras tratam das questões rurais, ainda que de maneira geral. Há raras fontes com descrições

concretas relacionadas as características da classe camponesa, dos trabalhadores livres ou dos

dependentes dos senhores (Rios,1979).

Para Garcia(2003), a sociologia rural no Brasil não pode ser discutida sem antes pontuar a distinta

relação com a terra no período colonial, a celebre dualidade entre o senhor de "engenho", ou seja, o

senhor da terra, e o escravo, bem como, a dos seus respectivos descendentes. Pensando, dentro deste

contexto colonial, deve-se refletir sobre como as grandes plantações da época que eram voltadas

para o mercado internacional e o destino social destes proprietários de terra. Nesta sociedade

escravocrata, o legado da subordinação do indivíduo ao senhor acarretada a uma duradoura

dependência pessoal da população rural com relação os grandes proprietários de terra, traços que

marcaram profundamente todas as colônias escravocratas, incluindo, o Brasil. Relembrando que

este fato histórico dos tempos da "casa-grande" referencia-se, nos tempos atuais, aos usineiros e

alguns grandes fazendeiros que recrutam mão-de-obra sob formas de dominação distintas.
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Depois do breve contexto histórico acima relatado, percebe-se que a sociologia, durante muito

tempo, não se permitiu observar o campo em sua integralidade, tão pouco conhecer o individuo que

vive neste campo, com suas próprias essência de saberes. Para Martins 2001, a sociologia rural

deslumbrou-se com uma visão de modernidade que se propunha para o campo uma postura de

produção muito focada na produção de imagem industrial. Rapidamente, este estilo de produção

imputou-se ao campesinato um estilo de vida mais comercial, sem se preocupar com a violação dos

distintos modos de vida e visões de mundo campesino. O querer do campesino que diferenciasse do

modo comercial foi ignorado e rotulado de atrasado. Este foi um dos fatores que provocou a

resistência do homem do campo à modernização e, segundo alguns estudos, posteriormente, se

mostrou promotor de uma realidade frustrante pois expulsou o homem campesino para o meio

urbano. Este modo de ver o campo como algo de produção estritamente comercial não era o desejo

de muito campesinos. O apoio de setores público voltados para as tecnologias agrárias não estavam

preparados para escutar o que o homem do campo queria, pois estavam impregnado da imagem de

produção comercial. Esta terra rural de diversos conflitos que vão desde as relações do homem e o

trabalho; homem e sua relação com a terra; homem com relação a terra e sua cultura que tem sido

pouco valorizada estimula a saída do homem do campo para a ocupação da periferia das cidades

(Medeiros,1990) .

O homem rural, frequentemente, ocupa as áreas menos favorecidas das cidades, convivendo com a

ausência de saneamento, moradia inadequada, precariedade da saúde e educação podendo-se

constatar que continuam não sendo visto por nenhum contexto social. Diante deste panorama, a

sociologia rural que tinha elaborados diagnósticos para desmontar a sociedade tradicional, não teve

condições de diagnosticar e solucionar os graves problemas sociais pois não os previu. A sociologia

rural cegou-se diante das questões que decorreriam dos processos sociais estimulados
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involuntariamente, não agindo, ou sugerindo, ou apoiando ou promovendo ações resolutivas e se

viu frustrada. (Martins, 2001)

A partir do séc. XX, muitas lutas por direitos e mobilizações envolvendo a sociedade rural vem se

mostrando distinta conforme o contexto a que se insere e, também, conforme as diversidades das

relações sociais e culturais. As conquistas de direitos e os assentamentos de terras conquistados não

trazem melhoras não trazem melhoras no que concerne a precariedade da saúde no meio rural.

Neste contexto, rural-urbano as doenças do primeiro se propaga com mais afinco no segundo

ambiente e a Leishimaniose Viceral (LV) é uma destas enfermidades.

As leishmanioses são um conjunto de doenças parasitárias causadas por mais de vinte espécies de

tripanossomatídeos do gênero Leishmania, cujo parasita é transmitido por insetos vetores dos

gêneros Lutzomyia e Psichodopygus (Díptera: Psychodidae: Phlebotominae). As leishmanioses

afetam animais silvestres, domésticos (zoonose) e acometem o homem(antroponose) de forma

acidental, o qual também pode ser considerado agente disseminador da doença (Marzochi et al.,

2003). Ela é considerada uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença sistêmica,

caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras

manifestações. A ausência de tratamento ou o diagnóstico tardio pode evoluir para óbito em grande

maioria dos casos.

As leishmanioses, na atualidade, compõe um grupo de doenças negligenciadas no mundo e afetam

especialmente os mais pobres, justamente as que se encontram em situação de pobreza e

vulnerabilidade social, nos países que são considerados em desenvolvimento (WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2010). No mundo, a leishmanioses viceral ocorre, sem sua maioria, na India,

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Bangladesh, Suldão, Suldão do Sul, Etiópia e Brasil. Estima-se que 90 % dos casos registrados nas

Américas ocorrem no Brasil (BARÇANTE, 2015).

No Brasil a principal forma de transmissão do parasita para o homem e outros hospedeiros

mamíferos é através da picada do inseto vetor Lutzomyia longipalpis, também conhecido por

flebótomo (SILVA, 2007).

A Leishmaniose visceral canina e humana, tem se disseminado rapidamente no interior do estado de

Pernambuco (MAIA, 2014). O município de Petrolina, localizado no Vale do Rio São Francisco,

tem se mostrado uma área endêmica da doença, tornando-se essencial obter informações acerca da

distribuição espacial da infecção por Leishmania sp. para o fornecimento de subsídios para o

controle dessa epidemia pela comunidade local.

O atual contexto dos sistemas de saúde tem levado a uma crescente demanda por informações que

permitam a avaliação dos serviços de saúde e o gerenciamento de recursos públicos. Nessa

perspectiva, a utilização de técnicas de análise espacial por meio do geoprocessamento de dados

georreferenciados tem despertado muito interesse ao setor de saúde, uma vez que permite ter uma

visão abrangente da saúde dos indivíduos no contexto social, histórico, político, cultural e ambiental

em que estão inseridos (RIBEIRO, 2015). Neste contexto, a ruralidade ganha um espaço

georeferenciado em que outros contextos como os socioculturais podem ser incluídos nos

gerenciamentos e avaliações dos serviços de saúde inseridos nos espaços rurais.

Segundo Barcelos e Bastos (1996), a tecnologia do geoprocessamento está presente em diferentes

áreas do conhecimento, o que lhe confere um caráter essencialmente transdisciplinar. Na área de

saúde, o geoprocessamento tem sido classicamente aplicado no campo da epidemiologia, em


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investigações que procuram associar a distribuição de doenças e agravos em coletividades humanas,

possibilitando a melhoria na eficiência do uso de recursos públicos, uma vez que se permite cruzar

dados sobre número de casos e localização das pessoas, para determinar como organizar o

atendimento das mesmas, auxiliando no processo de planejamento e tomada de decisões.

A expansão geográfica e o crescente número dos casos de Leishmaniose Visceral, nos municípios,

tanto na zona rural, quanto na zona urbana, determinaram o aumento da demanda de programas

para controle da doença, o que leva a necessidade de análises ágeis e confiáveis de dados gerados

pelo geoprocessamento.

Segundo Chappuis e cols.(2015), as cinco principais estratégias para eliminação da Leishmaniose

Visceral consistem em: i) diagnóstico precoce e tratamento dos casos; ii) manejo do vetor; iii)

detecção de casos ativos e passivos; iv) mobilização social e, v) pesquisas científicas na área.

O Desenvolvimento de trabalhos considerando os Processos de Inovação Sócio Tecnológicas tem

justificado a realização de vários estudo, pois a contribuição com dados locais para promoção de

políticas públicas pode favorecer a prevenção da leishmaniose.

Os casos destacados no geoprocessamento vem sido visto com relevância nas pesquisas pois

trabalha com o conhecimento do perfil epidemiológico, sua distribuição espacial, e suas implicações

sociais, no intuito de proporcionar a prevenção da doença, levando o tema, leishmaniose visceral

canina e humana, para apreciação da comunidade rural.

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1.2. OBJETIVOS

Este trabalho de revisão bibliográfica, conciliando a sociologia rural com a distribuição espacial da

LV, tem-se como objetivo discutir a trajetória da categoria espaço rural na epidemiologia de LV e a

sua relação com a geografia, ressaltando as implicações da organização social do espaço para a

saúde da população e sua aplicação no cotidiano dos serviços de saúde;

1.2. METODOLOGIA

Considerando este trabalho como uma revisão bibliográfica, realizou-se uma pesquisa bibliográfica

nas bases de dados LILACS, Scielo, MEDLINE, banco de teses da CAPES e livros sobre sociologia

rural, ruralidade, ruralidade brasileira, geografia médica, epidemiologia e Leishmaniose Visceral.

Os artigos que compuseram esta revisão bibliográfica, basearam-se na análise espacial, definida

como técnica que busca descrever os padrões existentes nos dados espaciais e estabelecer, de forma

quantitativa, os relacionamentos entre as diferentes variáveis sociais e geográficas.

O espaço geográfico é uma categoria de síntese que abriga a dimensão simbólica das relações

sociais, na qual se expressam os fatores relacionados com o desenvolvimento das doenças e da sua

distribuição entre os diversos grupos sociais, tanto na zona rural, quanto na zona urbana. O espaço é

construído socialmente e constitui, portanto, uma possibilidade de estratificar a população segundo

a condição de vida. A unidade espaço/população tem, então, a possibilidade de ser uma unidade em

que operam os processos determinantes (condição de vida), expressam-se os problemas de saúde e

desenvolvem-se as ações de saúde e bem estar. Nos artigos estudados, os resultados apontados pelo

estudo do geoprocessamento se mostraram ferramentas muito úteis na identificação das áreas

endêmicas onde deve-se aplicar as práticas extensionistas. Nestas áreas devem ser realizadas

palestras educativas, distribuição de informativos, cartilhas e visitas domiciliares onde a


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comunidade será informada dos riscos, tipos de transmissão, tratamento e prevenção, como parte do

trabalho de extensionismo rural.

3. JUSTIFICATIVA

Em busca da prática da Extensão Rural e Desenvolvimento, assim como fomentar o

desenvolvimento de trabalhos considerando os Processos de Inovação Sócio Tecnológicas e Ação

Extensionista, justificando a realização deste trabalho, pois o mesmo poderá contribuir com dados

locais para promoção de políticas públicas que favoreçam a prevenção da leishmaniose no espaço

rural.

A relevância desta pesquisa está na demonstração da importância do conhecimento do perfil

epidemiológico, sua distribuição espacial na zona rural, e suas implicações sociais, que vise

incentivar a mudança da conduta humana, no intuito de proporcionar a prevenção da doença,

levando o tema, leishmaniose visceral canina e humana, para apreciação da comunidade rural cuja a

identificação de casos da doença tenha se destacado nos estudos de geoprocessamento.

3. APLICAÇÕES DA ANÁLISE DE DADOS ESPACIAIS NA SAÚDE PÚBLICA

Um número cada vez maior de estudos tem empregado os Sistemas de Informações

Geográficas (SIG) e Sensoriamento Remoto (SR) para estimar a distribuição da

esquistossomose e desenvolver modelos de risco baseado na associação entre a infecção e as

variáveis ambientais. Porém, menor ênfase tem sido dada à aplicação prática dos modelos no

contexto das atividades de controle de grande escala (Brooker 2007).

Existem inúmeras informações recolhidas de dados de SR, descrevendo fatores bióticos e alguns

abióticos (Beck et al. 2000). A aplicação das técnicas de SIG e SR para o mapeamento de risco de

doenças parasitárias, incluindo a leishmaniose, tem sido feito ao longo dos últimos 15 anos
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(Raso et al. 2005). Essas técnicas se tornaram ferramentas importantes para a concepção e

implementação de programas de controle, possibilitando indicar uma melhor distribuição

de recursos que permita um direcionamento mais adequado para o controle da doença.

Considera-se nos trabalhos consultados que mapeamento das doenças é fundamental para a sua

vigilância, enfatizando que conhecimento sobre o padrão geográfico pode fornecer informações

sobre etiologia e fisiopatologia. Ressalte-se que as técnicas de geoprocessamento possibilitaram o

mapeamento das condições de vida, das desigualdades sociais, das áreas de vulnerabilidade, porém

muitas vezes essas situações ultrapassam a capacidade de governabilidade do setor de saúde,

necessitando de políticas públicas (sociais, econômicas e ambientais).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo demonstrou que a concepção de espaço transcendeu uma abordagem limitada aos

aspectos físicos e naturais para configurar-se em uma totalidade que engloba as dimensões

econômica, cultural e social. A concepção de espaço necessitou acompanhar o dinamismo do

processo saúde-doença das populações. Com isso se estabeleceu entre a epidemiologia e a geografia

uma interlocução sobre a determinação social do processo de saúde-doença.

Em trabalhos consultados, citados e referenciados neste artigo, cujo o objetivo foi analisar a

distribuição dos casos da LV, observou-se que o processo histórico da zona rural brasileira, mostrou

que houve desmatamento de grandes áreas para a agricultura e agropecuária criando assim, locais

propícios à expansão da doença.

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O estudo do geoprocessamento nos artigos pesquisados possibilitou visualizar os principais

locais com maior endemicidade da LV onde os fatores ambientais estão diretamente

correlacionado.

O estudo socioeconômico nos trabalhos consultados, demostrou que existe grande índice de

pobreza nas zonas endêmicas, sendo um fator importante para a baixa qualidade de vida da

população, além da desigualdade na distribuição do acesso aos estabelecimentos de saúde.

Contudo, a importância do geoprocessamento na área de saúde é de grande valor no estudo de

distribuição espacial das doenças.

Esta ferramenta possibilita visualizar de forma mais dinâmica a real situação expansão da LV

e essencial para o planejamento territorial em saúde no enfrentamento da endemia.

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